sábado, 9 de dezembro de 2023

História da Filosofia: Uma Síntese Sérgio Biagi Gregório


SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Considerações Iniciais. 3. Filosofia Antiga: 3.1. Pré-Socráticos; . 3.2. Período Clássico ou Grego Romano. 4. Filosofia Medieval. 5. Filosofia Moderna. 6. Filosofia Contemporânea. 7. Conclusão. 8. Bibliografia Consultada.

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é sintetizar a história da filosofia, salientando os aspectos relevantes em cada um de seus períodos: filosofia antiga, filosofia medieval, filosofia moderna e filosofia contemporânea.

2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A filosofia difere da ciência, porque necessita da história. Nenhum filósofo começa do zero, mas acrescenta ao que o filósofo precedente já descobriu. Pode-se dizer que a história da filosofia é a soma das contribuições que cada filósofo deu ao quebra-cabeça que é a experiência humana. Vem um filósofo e dá uma solução, e todos aclamam como a melhor; tempo mais tarde, vem outro e dá outra solução para o mesmo problema, e assim sucede no tempo.

3. FILOSOFIA ANTIGA

3.1. PRÉ-SOCRÁTICOS

Essência: descobrir, com base na razão e não na mitologia, o princípio único (o arché, grego) existente em todos os seres físicos.

Representantes: Tales de Mileto (623-546 a.C.), Anaximandro de Mileto (610-547 a.C.), Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C.), Pitágoras de Samos (570-490 a.C.), Heráclito de Éfeso (?), Parmênides de Eléia (510-470 a.C.), Zenão de Eléia (488-430 a.C.), Empédocles de Agrigento (490-430 a.C.) e Demócrito de Abdera (460-370 a.C.)

Anotações

Para Tales de Mileto, considerado o pai da filosofia, a substância primordial era a água; para Anaximandro de Mileto, o apeíron, termo grego que significa o indeterminado, o infinito; para Anaxímenes de Mileto, que tentou uma possível conciliação entre Tales e Anaximandro, o ar; para Pitágoras de Samos, o número, e assim por diante.




3.2. PERÍODO CLÁSSICO OU GREGO ROMANO

Essência: interesse no homem e nas suas relações em sociedade, com predominância das questões metafísicas e morais.

Representantes: Protágoras de Abdera (480-410 a.C.), Górgias de Leontini (487-380 a.C.), Sócrates de Atenas (469-399 a.C.) Platão de Atenas (427-347 a.C.), Aristóteles de Estagira (384-322 a.C.), Zenão de Cítio (336-263 a.C.) e Epicuro (342-271 a.C.).

Anotações

Passada a fase cosmogônica, os filósofos deste período começaram a se interessar pelo próprio ser humano e suas relações na sociedade. Essa nova fase denominou-se sofista.

Etimologicamente, o termo sofista significa sábio. Entretanto, com o decorrer do tempo, ganhou o sentido de impostor, devido, sobretudo, às críticas de Platão.

Os sofistas eram professores ambulantes que, por determinado preço, vendiam ensinamentos práticos de Filosofia. A função deles não era o estabelecimento de uma verdade única, mas o poder da argumentação. Por isso, ensinavam aos seus alunos os conhecimentos úteis para o sucesso dos negócios públicos e privados, utilizando o jogo de raciocínios e arte de convencer os seus oponentes, driblando as teses dos adversários.

1) PROTÁGORAS DE ABDERA

É considerado o mais importantes dos sofistas, ensinava que o homem é "a medida de todas as coisas".

2) SÓCRATES DE ATENAS

É considerado o marco divisório da história da Filosofia grega. Ele era também considerado um sofista, pois o seu estilo de vida muito se assemelhava ao dos sofistas profissionais. Saía de casa cedo e ia às praças públicas discutir com os jovens sobre toda a gama de conhecimentos. A diferença entre ele e os sofistas é que não o fazia pelo recebimento de dinheiro, mas pelo prazer de levar as pessoas a pensarem pela própria cabeça.

Para atingir tal finalidade, criou o seu próprio método que, depois, foi denominado de maiêutica e ironia. Na ironia, confundia o saber que as pessoas tinham sobre um determinado assunto; na maiêutica, levava-os a uma nova visão do problema, aprofundando-o sempre, sem, contudo, chegar a uma conclusão definitiva.

3) PLATÃO DE ATENAS

Discípulo de Sócrates, concebeu a teoria das idéias, em que procura explicar como se desenvolve o conhecimento. Segundo ele, o conhecimento se desenvolve pela passagem do mundo das sombras para o mundo verdadeiro, ou seja, o mundo das essências. Para atingir tal conhecimento, Platão propõe o método da dialética, que consiste na contraposição de uma opinião com a crítica que dela podemos fazer, no sentido de aprimorar o conhecimento.

4) ARISTÓTELES DE ESTAGIRA

Discípulo de Platão, é considerado o pai da lógica, ferramenta básica do raciocínio. Segundo ele, a finalidade primordial das ciências seria desvendar a constituição essencial dos seres, procurando defini-la em termos reais. Conforme Aristóteles, o movimento e a transitoriedade ou mudança das coisas se resume na passagem da potência ao ato. Exemplo: uma semente é potencialmente uma árvore, pois a plantando, podemos com o tempo vê-la crescer e frutificar.


4. FILOSOFIA MEDIEVAL

Essência: conciliar fé com razão.

Representantes: São Justino (165 d.C.), Tertuliano (nasc. 155 d.C.), Santo Agostinho (354-430), Santo Anselmo (1033-1109), Pedro Abelardo (1079-1142), Santo Tomás de Aquino (1221-1274), John Duns Scot (1270-1308) e Guilherme Ockham (1229-1350),

Anotações

Na Idade Média não existia uma Filosofia, mas correntes de opiniões, doutrinas e teorias, denominadas de Escolástica. Santo Tomás de Aquino e Santo Agostinho são seus principais representantes. Buscava-se conciliar fé com razão. O método utilizado é o da disputa: baseando-se no silogismo aristotélico, partiam de uma intuição primária e, através da controvérsia, caminhavam até às últimas conseqüências do tema proposto. A finalidade era o desenvolvimento do raciocínio lógico.

1) SANTO AGOSTINHO

Santo Agostinho (354-430), influenciado por Platão, é o pensador que mais se destaca nesse período.

Deixou formulado indicando o caminho para a sua solução - o problema das relações entre a Razão e Fé, que será o problema fundamental da escolástica medieval. Ao mesmo tempo demonstra claramente sua vocação filosófica na medida em que, ao lado da fé na revelação, deseja ardentemente penetrar e compreender com a razão o conteúdo da mesma. Entretanto, defronta-se com um primeiro obstáculo no caminho da verdade: a dúvida cética, largamente explorada pelos acadêmicos. Como a superação dessa dúvida é condição fundamental para o estabelecimento de bases sólidas para o conhecimento racional, Santo Agostinho, antecipando o cogito cartesiano, apelará para as evidências primeiras do sujeito que existe, vive, pensa e duvida.

Em relação ao platonismo, o posicionamento de Santo Agostinho não é meramente passivo, pois o reinterpreta para conciliá-lo com os dogmas do cristianismo, convencido de que a verdade entrevista por Platão é a mesma que se manifesta plenamente na revelação cristã. Assim, apresenta uma nova versão da teoria das idéias, modificando-a em sentido cristão, para explicar a criação do mundo.

Deus cria as coisas a partir de modelos imutáveis e eternos, que são as idéias divinas. Essas idéias ou razões não existem em um mundo à parte, como afirmava Platão, mas na própria mente ou sabedoria divina, conforme o testemunho da Bíblia. (Rezende, 1996, p. 77 e 78).

2) SANTO TOMÁS DE AQUINO

Santo Tomás de Aquino (1221-1274), influenciado por Aristóteles, é o pensador que mais se destaca na Escolástica.

Santo Tomás representa o apogeu da escolástica medieval na medida em que conseguiu estabelecer o perfeito equilíbrio nas relações entre a Fé e a Razão, a teologia e a filosofia, distinguindo-as mas não as separando necessariamente. Ambas, com efeito, podem tratar do mesmo objeto: Deus, por exemplo. Contudo, a filosofia utiliza as luzes da razão natural, ao passo que a teologia se vale das luzes da razão divina manifestada na revelação.

Há distinção, mas não oposição entre as verdades da razão e as da revelação, pois a razão humana é uma expressão imperfeita da razão divina, estando-lhe subordinada. Por isso o conteúdo das verdades reveladas pode estar acima da capacidade da razão natural, mas nunca pode ser contrário a ela. (Rezende, 1996, p. 81).





5. FILOSOFIA MODERNA

Essência: desenvolvimento da mentalidade racionalista, cujos princípios opunham-se à autoridade secular da Igreja.

Representantes: Giordano Bruno (1548-1600), Galileu Galilei (1564-1642), Francis Bacon (1561-1626), René Descartes (1596-1650), John Locke (1632-1704), Montesquieu (1689-1755), Voltaire (1694-1778), Diderot (1713-1784), d’Alembert (1717-1783), Rousseau (1712-1778) e Adam Smith (1723-1790), George Berkeley (1685-1753), David Hume (1711-1776), Immanuel Kant (1724-1804)

Anotações

A idade moderna é caracterizada pelo desenvolvimento do método científico. Até então, o conhecimento era dogmático. A partir do século XVI, transforma-se em conhecimento teórico-experimental, ou seja, toda a teoria deve passar pela experiência, no sentido de se aceitar ou rejeitar a hipótese levantada. Tomemos como exemplo o metal. Conhecimento dogmático: o calor dilata o metal; conhecimento teórico-experimental: colocando-se o metal no fogo, ele se dilatará; contudo, somente a experiência (observando o aumento de calor) é que poderemos dizer até que grau de temperatura ele se dilata ou se derrete.

1) CARTESIANISMO

René Descartes (1596-1650) surge num período em que, devido à invenção da imprensa, o volume de informações torna o mundo incerto e confuso. O termo cartesianismo vem dele e significa não só o método pelo qual buscava os conhecimentos, como também os seus seguidores. As soluções propostas pelos pensadores da Escolástica, por Francis Bacon e por Montaigne não resolviam o problema íntimo do indivíduo. Descartes rompe esse quadro, faz tábua rasa e propõe o seu método.

As regras do seu método são publicadas no livro intitulado Discurso do Método, em 1637, considerado pelos críticos como uma autobiografia espiritual do autor.

Suas quatro célebres regras são:

1) Só admitir como verdadeiro o que parece evidente, evitar a precipitação assim como a prevenção;

2) Dividir o problema em tantas partes quantas as possíveis (é o que se chama regra de análise);

3) Recompor a totalidade subindo como que por degraus (regra da síntese);

4) Rever o todo para se Ter a certeza de que não se esqueceu de nada e que, portanto, não há erro.

Essas regras auxiliam-nos a adquirir a certeza da verdade. Parte da dúvida metódica e dos princípios incondicionais da matemática. Suas teses influenciaram a maioria dos pensadores filosóficos posteriores.

2) ILUMINISMO

O iluminismo é também conhecido como a Filosofia das luzes – movimento filosófico do séc. XIX que se caracterizava pela confiança no progresso e na razão, pelo desafio à tradição e à autoridade e pelo incentivo à liberdade de pensamento.

Alguns pensadores iluministas:

Montesquieu (1689-1755) defendeu em sua obra, O Espírito das Leis, a separação dos poderes do Estado em Legislativo, Executivo e Judiciário, como forma de evitar abusos dos governantes e de proteger as liberdades individuais.

Voltaire (1694-1778) destacou-se pelas críticas que fazia ao clero católico, à intolerância religiosa e à prepotência dos poderosos. É famoso pela seguinte frase: "Posso não concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las".

Diderot (1713-1784) e d’Alembert (1717-1783) foram os principais organizadores de uma enciclopédia de 33 volumes. Esta enciclopédia exerceu grande influência sobre o pensamento político burguês, pois defendia, em linhas gerais, o racionalismo, a independência do Estado em relação à Igreja e a confiança no progresso humano através das realizações científicas e tecnológicas.

Rousseau (1712-1778) em sua obra, O Contrato Social, defende a tese de que o soberano deveria conduzir o Estado segundo a vontade geral de seu povo, sempre tendo em vista o atendimento ao bem comum.

Adam Smith (1723-1790) é o principal representante do liberalismo econômico. Em seu Ensaio sobre a Riqueza das Nações criticou a política mercantilista, baseada na intervenção do Estado na vida econômica. Segundo ele, tudo deveria ser feito sem a intervenção do governo, guiado apenas pela "mão invisível", em que cada qual buscando o seu interesse próprio propiciaria a sobrevivência de todos.

3) IMMANUEL KANT

O horizonte histórico vivenciado por Kant é marcado pela independência americana e a Revolução Francesa. Sua filosofia está na confluência do racionalismo, do empirismo inglês (Hume) e da ciência físico-matemática de Newton. À Hegel, acrescentam-se o idealismo e criticismo kantiano.

A base da filosofia de Kant (1724-1804) está na teoria do conhecimento. Deseja saber, mas sem erro. Para tanto, elabora-a na relação entre os juízos sintéticos "a priori" e os juízos sintéticos "a posteriori". Aos primeiros, chama-os puros, que caberia à matemática desvendá-los; aos segundos, de fenômenos, influenciados pela percepção sensorial. Nesse sentido, o idealismo e o criticismo kantiano nada mais são do que seus próprios esforços para aproximar o fenômeno à "coisa em si".

6. FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA

Essencial: agrupamento da influência do materialismo, da filosofia de vida, da fenomenologia, do empirismo lógico e da filosofia da existência. 

Representantes: Augusto Comte (1798-1857), Karl Marx (1818-1883), Soren Aabye Kierkegaard (1813-1855), William James (1842-1910), Edmund Husserl (1859-1938), Alfred Whitehead (1861-1947), Bertrand Russel (1872-1970), Martin Heidegger (1889-1976) e Jean-Paul Sartre (1905-1980).

Anotações

1) O POSITIVISMO DE COMTE

Sociologia é a ciência da sociedade. Vem de societas (sociedade) e logos (estudo, ciência). É a ciência que estuda as estruturas sociais e as leis de seu desenvolvimento. Implica na análise do "fato social". O fato social são todas as formas de associações e as maneiras de agir, sentir e pensar, padronizadas e socialmente sancionadas.

Auguste Comte (1798-1857) criou, em 1839, o vocábulo "Sociologia". Seu objetivo era emprestar ao conhecimento da sociedade um caráter "positivo", desviando-o das concepções teológicas e metafísicas. Utiliza os métodos das ciências naturais e constrói comparativamente os fundamentos da Sociologia. Estabelece, assim, as leis invariáveis para a sociedade, da mesma forma que a física ou química. Mostra o que é a sociedade (ciência) e não o que deve ser (filosofia).

2) O MATERIALISMO DIALÉTICO E HISTÓRICO

Materialismo - Em filosofia, é a concepção de mundo onde a matéria é o motor do universo e a idéia sua conseqüência. Materialismo histórico - doutrina do marxismo, que afirma que o modo de produção da vida material condiciona o conjunto de todos os processos da vida social, política e espiritual.

O materialismo histórico pode ser resumido da seguinte forma: numa sociedade escravagista, os escravos rebelando-se contra os senhores, convertê-la-ia em sociedade feudalista; no Feudalismo, os vassalos insurgindo-se contra os senhores feudais, torná-la-ia uma sociedade capitalista; no Capitalismo, os proletariados lutando contra os empresários, tranformá-la-ia em sociedade comunista. O Comunismo seria uma sociedade igualitária onde não haveria a exploração do homem pelo homem.

O comunismo, para Marx, seria a sociedade perfeita, a síntese final do processo de evolução dialética dos povos. Mesmo imbuído de boas intenções cometeu vários equívocos: não previu a divisão da propriedade corrigindo acumulação das riquezas, as novas tecnologias que aumentam a produtividade da mão de obra e a força sindical que melhora os salários. Em termos práticos, o comunismo foi implantado na Rússia e China, países pré-capitalistas: fato histórico que nega a suplantação do capitalismo.

3) EXISTENCIALISMO

Existencialismo - Aplica-se esse nome às idéias filosóficas de Heidegger, Kierkegaard, Sartre e outros. Caracteriza-se pela negação do abstracionismo racional de Hegel. Para Kierkegaard, por exemplo, um sistema lógico de idéias não alcança a existência, o individual. Faz abstração deste, tem por objetivo as essências, os possíveis, e não o existente, o indivíduo, que não se explica, não se deduz, nem se demonstra.

A base do existencialismo está na discussão do possível. Para Sartre: "A existência precede a essência". É a tese da impossibilidade do possível. Ele retoma a fórmula de Lequier: "Fazer e, ao faze, fazer-se". É a expressão metafísica da crença na liberdade absoluta segundo a qual o ser vivo e pensante faz a si mesmo tanto quanto lho permitem certas determinações já tomadas. Além do exposto, Abbagnano acrescenta o grupo da necessidade do possível e o grupo da possibilidade do possível.

4) FENOMENOLOGIA

Fenomenologia é definida como "um estado puramente descritivo dos fatos vividos de pensamento e de conhecimento". Hegel, na sua obra Fenomenologia do Espírito (1807), expõe que o progresso da consciência se realiza de forma dialética até atingir o saber absoluto; Kant, por outro lado, separa os juízos "a priori" (essências) e os juízos "a posteriori". Somente em Husserl, a fenomenologia toma o sentido corrente e específico: "o fenômeno constitui, pois, a manifestação do que é, aparência real e não aparência ilusória".

A fenomenologia, portanto, para Husserl e seus seguidores, significa uma redução do "eu transcendental". Nela, supõe-se que os dados da consciência relativos aos fenômenos, não podem estar separados da essência. O grande desafio do ser humano é captar a essência que está embutida na existência. Neste mister, cabe-nos renunciar aos dogmas a aos preconceitos, tala qual fizeram Descartes, Hume e outros.

7. CONCLUSÃO

Este olhar sintético sobre a história da filosofia possibilitou-nos a tomada de consciência sobre a contribuição de cada um dos filósofos citados. Em cada época, a contribuição é individual e pode entrar em contradição com a dos outros que o precederam, mas a essência da filosofia continua sempre a mesma: na Antiguidade o conhecimento de si mesmo; na Idade Média, a conversão agostiniana; na Idade Moderna, o cogito cartesiano.

8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

COTRIM, G. Fundamentos da Filosofia para uma Geração Consciente. Elementos da História do Pensamento Ocidental. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 1990.

FROST JR., S. E. Ensinamentos Básicos dos Grandes Filósofos. São Paulo: Cultrix, ____

REZENDE, A. (Org.). Curso de Filosofia: para Professores e Alunos dos Cursos de Segundo Grau e de Graduação. 6. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1996.

fonte; http://www.ceismael.com.br/filosofia/sintese-historia-filosofia.htm

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Dialética: A dialética é, propriamente falando, a arte de discutir. A arte do diálogo...

Dialética

Sérgio Biagi Gregório

SUMÁRIO1. Introdução. 2. Conceito. 3. Histórico. 4. Platão e Hegel: 4.1. A Dialética Platônica; 4.2. A Dialética Hegeliana; 4.3. Platão Versus Hegel. 5. A Elaboração do Pensamento: 5.1. As Perguntas do Filósofo; 5.2. Explicar É Desdobrar; 5.3. Postura Científica. 6. O Diálogo: 6.1. Crítica e Oposição; 6.2. A verdadeira Dialética Inclui a Tolerância; 6.3. Uns Complementam os Outros. 7. Conclusão. 8. Bibliografia Consultada.

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste estudo é refletir sobre a arte de discutir no sentido de melhorar a nossa compreensão do mundo e de nós mesmos.

2. CONCEITO



A dialética é, propriamente falando, a arte de discutir. A arte do diálogo. Como, porém, não discutimos só com os outros, mas também conosco próprios, ela acaba sendo considerada o método filosófico por excelência. Entre os gregos, chamava-se ainda dialética à arte de separar, distinguir as coisas em gêneros e espécies, classificar idéias para poder discuti-las melhor (cf. Platão, Sofística, 253c)

Com o passar do tempo o termo evolui para um sentido mais preciso, designando "uma discussão de algum modo institucionalizada, organizando-se habitualmente em presença de um público que acompanha o debate – como uma espécie de concurso entre dois interlocutores que defendem duas teses contraditórias. A dialética eleva-se, então, ao nível de uma arte, arte de triunfar sobre o adversário, de refutar as suas afirmações ou de o convencer" (Blanché, 1985).

3. HISTÓRICO

O primeiro sentido da dialética pode ser encontrado em Zeno de Eléia, com os argumentos dialogados, para afirmar a doutrina parmediciana da mobilidade do Ser e das idéias, contra a doutrina do movimento e das experiências sensíveis, assinalada desde os jônios.

Sócrates inaugura uma nova dialética, que compreende duas partes: a ironia e a maiêutica. Na ironia ou refutação da pseudociência, Sócrates procurava confundir o interlocutor acerca do conhecimento que este tinha das coisas. Posteriormente, fazia-o penetrar em novas idéias. Dizia que seu método consistia em parir idéias, à semelhança de sua mãe, que paria crianças.

Para Platão, a dialética é o movimento do espírito que marcha para a verdade, movimento cujo símbolo ele deu na célebre alegoria da caverna.

Na classificação de Aristóteles, "a dialética pertence às ciências poéticas e não à lógica".

Para os estóicos, faz parte da lógica: "ciência do verdadeiro e do falso ou nem de um nem de outro".

Na Idade Média, a dialética constitui com a gramática e a retórica, o Trivium.

O Renascimento depreciou a dialética.

O sentido depreciativo permanece em Kant: lógica das aparências, reguladora das idéias que não podem ser explanadas por via científica.

Foi primeiro com Hegel, depois com Marx e Engels, que a dialética apareceu com função essencial na teoria do conhecimento.

Para o marxismo, a filosofia consiste em reconstruir, com a dialética da razão, a dialética da realidade. (Soares, 1952)

4. PLATÃO E HEGEL

Em termos filosóficos, a comparação desses dois grandes pensadores da humanidade dá-nos a dimensão do seja a dialética.

4.1. A DIALÉTICA PLATÔNICA

Platão, discípulo de Sócrates, desenvolve as suas idéias através do mito. O mito da caverna ou da reminiscência das idéias dá embasamento à sua dialética. Nesta alegoria, Platão coloca alguns homens voltados para o fundo da caverna, de modo que só vêem suas próprias sombras. Depois, aponta para um deles (chamando-o de filósofo), que se vira e vai ao encontro da luz, que é o símbolo do conhecimento, da idéia. Esta simbologia mostra que o indivíduo deve resistir à sugestão do sensível, para buscar as puras relações inteligíveis (leis ou idéias) que se mantêm invariáveis através da variabilidade do sensível. É essa a dialética ascendente. A dialética descendente consiste em descer dos princípios, ou idéias, encontradas pela dialética ascendente, para a intelecção dos fenômenos particulares. (Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira)

4.2. A DIALÉTICA HEGELIANA

O ponto central da filosofia de Hegel (1770-1831) encontra-se na dialética da idéia. Herda, para a construção de sua teoria, os pensamentos de Heráclito, Aristóteles, Descartes, Kant, Espinosa, Fichte e Schelling. Parte da Tese - Ser, pura potencialidade, o qual deve se manifestar na realidade através da Antítese - Não-Ser. Na contradição entre tese e antítese surge a Síntese - Vir-a-Ser. Esse raciocínio é aplicado tanto à aquisição de conhecimento quanto à explicação dos processos históricos e políticos. Para ele, a verdadeira ciência do pensamento coincide com a ciência do ser.

4.3. PLATÃO VERSUS HEGEL

Enquanto Platão nos fazia desviar os olhos do mundo das sombras para concentrá-los na contemplação do invisível, Hegel nos ensinava a suportar a morte, a separação. Dizia: "o espírito só conquista a sua verdade encontrando a si próprio e na dilaceração absoluta". "Para Platão, quando o homem compreende que o mundo das sombras não é ou é falso, procura desviar-se deste mundo e colocar-se na via certa, orientar seus olhos para a visão da idéia; ao passo que em Hegel não se trata simplesmente de substituir um desvio pela via certa, e sim de suportar o desvio, porque só então se alcança aquele ‘certo’ em toda a sua plenitude". (Bornheim, 1977)

5. A ELABORAÇÃO DO PENSAMENTO

5.1. AS PERGUNTAS DO FILÓSOFO

O filósofo, para se dizer filósofo, tem que se valer da pergunta. Toda pergunta exige uma resposta. E a própria resposta dá origem a uma nova pergunta. Mas a pergunta do filósofo não é qualquer pergunta. É uma pergunta que visa à descoberta da verdade. Por isso, não se contenta com os pré-conceitos. Ele busca o conceito, retirando o verniz que esconde a realidade das coisas. Se perder este ímpeto, esta condição ou esta postura deixará de ser filósofo, para se apassivar aos acontecimentos. Nesse sentido, ele não deve querer saber muito, estar a par de tudo o que acontece, mas adquirir o poder de se concentrar num dado problema e tirar dele todo o conhecimento que for possível.

5.2. EXPLICAR É DESDOBRAR

Plica em latim significa dobra. Ex-plicare significa desdobrar, ou seja, abrir as dobras. Toda explicação nada mais é do que o desdobramento de alguma coisa; é o encadeamento das idéias no discurso falado ou escrito. A árvore veio da semente; muitos animais vieram do ovo. Disto resulta que na semente ou no ovo está contido todo o desenvolver daquela espécie de árvore ou de animal. Dar uma explicação das coisas é reconstituir todo esse processo de desdobramento. Nesse mister, uma explicação mais profunda, denominada filosófica, exige uma explicação desde o começo: explicatio ab ovo (explicação desde o primeiro ovo). (Cirne-Lima, 1997)

5.3. POSTURA CIENTÍFICA

O cientista, acostumado a elaborar o seu pensamento através de hipóteses, provas e conclusões, está sempre fortalecendo o argumento fraco, a fim de descobrir e formular uma nova teoria em sua ciência particular. Utiliza-se da contra-indução, que é o processo de rejeitar aquilo que já foi provado. Nesse sentido, destaca aqueles pontos em que não houve adequação exata entre a realidade e a teoria. Estuda-os com o devido cuidado, a fim de chegar ao verdadeiro conhecimento que os fatos revelam.

defesa das causas perdidas é outra postura que auxilia o poder de argumentação do cientista. Empenhando-se denodadamente na perquirição dos fatos adversos, ele consegue penetrar no âmago da pureza científica.

6. O DIÁLOGO

Toda  a vida do homem é um diálogo  ininterrupto.  Organicamente, somos  frutos do diálogo biológico dos nossos pais terrestres.  Ninguém  consegue aprender sem o diálogo com os outros. E, mesmo calados, estamos dialogando conosco mesmos.

6.1. CRÍTICA E OPOSIÇÃO

O verdadeiro diálogo inclui crítica e oposição. São os  elementos diversos e contraditórios que deverão convergir para uma síntese. Note-se o diálogo numa reunião, em que as pessoas pensam de forma diferente.  A função do coordenador é ouvir atentamente cada  uma delas, para depois tomar a sua decisão. Esta decisão engloba  uma síntese  do  discutido e do não discutido, ou seja,  daquilo  que ficou dito nas entrelinhas dos discursos.

6.2. A VERDADEIRA DIALÉTICA INCLUI A TOLERÂNCIA

A dialética tem um pressuposto fundamental: a tolerância. É por ela que nos exercitamos a ouvir a fala do nosso próximo. Somos tão limitados, que sempre julgamos ter razão. Esforçando-nos em ouvir o outro, vamos educando os nossos ouvidos para a contradição, pois sempre que há uma dicção, há, em contrapartida, a contradição. Lembremo-nos da famosa frase de Voltaire: "Não concordo com nada do que você diz, mas defenderei o seu direito de dizê-lo até o fim".

6.3. UNS COMPLEMENTAM OS OUTROS

Ninguém é uma ilha. A civilização obriga-nos a nos relacionarmos uns com os outros. Por isso, a Lei de Sociedade prescreve que cada indivíduo deve complementar o seu próximo: ao forte cabe o amparo do fraco; ao inteligente, a instrução do ignorante; ao rico, o auxílio do pobre. Todos viemos a este mundo para desempenhar uma missão, grande ou pequena, mas que pesa na soma geral. O desprezo que os grandes sentem para com os pequenos é muito mais um reflexo do orgulho e da ignorância, pois estão sempre os utilizando para os serviços grosseiros, no sentido de manter a ordem da vida social.

7. CONCLUSÃO

Estejamos abertos ao debate, seja de que tipo for. Se soubermos tirar proveito das discussões, não haverá um único momento em que não possamos acrescentar valores morais ao nosso patrimônio espiritual, enriquecendo-o ainda mais.

8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BLANCHÉ, R. História da Lógica de Aristóteles a Bertrand Russel. Lisboa: Edições 70, 1985)

CIRNE-LIMA, C. Dialética para Principiantes. 2.ed., Porto Alegre: Edipucrs, 1979

GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA. Lisboa/Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia, [s.d. p.]

SOARES, Órris. Dicionário de Filosofia. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Saúde, INL, 1952.

São Paulo, junho de 2004



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Os Hasidim: os judeus que compraram Nova York. Vamos revelar seus segredos.


Hasidim ou judeus hassídicos é um ramo do judaísmo. As pessoas começaram a falar muito sobre isso após o lançamento da série de TV Unorthodox. Esses não são exatamente os judeus que estamos acostumados a imaginar. Vivendo em Nova York, a cidade mais moderna e progressista do mundo, e mais frequentemente no Brooklyn, os hassidim mantiveram seu modo de vida e suas tradições únicas. Regras muito rígidas e forte isolamento do mundo exterior fizeram dos judeus hassídicos uma das comunidades mais fechadas e incomuns do mundo moderno. 

Pouco se sabe sobre eles, exceto por lendas e contos. Esse material é exclusivo, pois os hassidim quase nunca se comunicam com o mundo exterior, mas nesse vídeo eles dão entrevistas sobre seu modo de vida. Você conhecerá duas comunidades hassídicas do Brooklyn: Satmar e Chabad-Lubavitch (Williamsburg). E saberá como uma comunidade que levava uma vida isolada conseguiu basicamente possuir uma grande parte de Nova York - a maioria dos imóveis no Brooklyn pertence aos hassidim.

Hoje é dia do sagrado jejum de Sri Utpanna Ekadasi dia 08 de dezembro de 2023




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sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Hoje é dia do jejum sagrado de Utpanna Ekadasi dia 08/12/2023 sexta-feira.

História do Utpanna Ekadashi – ISKCON Bahia

A História do Utpanna Ekadashi

Suta Gosvami disse: “Oh, sábios Brahmanas! Há muito tempo, o Senhor KRSNA, a Suprema Personalidade de Deus, explicou as glórias auspiciosas de Sri Ekadashi e as regras e regulamentos que devem ser observados neste dia sagrado de jejum”. “Oh, melhor dos Brahmanas”! Quem ouve sobre as origens e glórias desses dias sagrados de jejum vão diretamente para a morada do Senhor KRSNA depois de desfrutar de diferentes tipos de felicidade neste mundo material. “Arjuna, filho de Partha, perguntou ao Senhor: “Oh, Janardana”! Quais são os benefícios piedosos de se observar jejum completo ou apenas comer o jantar, ou apenas comer no meio dia de Ekadashi e quais são os regulamentos para observar vários dias de Ekadashi? Por favor, narrar tudo isso para mim. A Suprema Personalidade de Deus respondeu: “Oh, Arjuna”! No começo do inverno, o Ekadashi que ocorre durante a quinzena escura (fase minguante da Lua) do mês de Margasirsa (novembro-dezembro), um novato deve começar sua prática. de observar o jejum de Ekadashi. Em Dashami, um dia antes de Ekadashi, ele deve limpar os dentes com cuidado. Então, durante a oitava parte de Dashami, quando o sol estiver próximo do pôr do sol, ele deverá jantar. Na manhã seguinte, o devoto deve votar de acordo com as regras e regulamentos da observação do jejum. Ao meio-dia, ele deve tomar banho adequadamente em um rio, lago ou um pequeno lago. Um banho em um rio é mais purificador do que tomar banho em um lago, e tomar banho em um pequeno lago é menos purificador. Se nenhum rio, lago ou pequeno lago estiver acessível, ele deve tomar um banho simples. O devoto deve cantar essas orações constantemente, incluindo os nomes da Mãe Terra: &ldquo ;Oh, Asvakranthe, Oh, Rathakranthe, Oh, Vishnukranthe, Oh, Vasundhare, Oh, Mrttike, Oh, Mãe Terra”! “Por favor, elimine todos os pecados que acumulei ao longo da minha vida passado, até que eu possa entrar na morada sagrada do Senhor Supremo”. Enquanto canta, o devoto deve espalhar lama em seu corpo. Durante o dia do jejum, o devoto não deve falar com aqueles que caíram em seus deveres religiosos, comedores de cães, ladrões ou hipócritas. Ele também deve evitar conversar com os ofensores, com aqueles que insultam a literatura védica, com os ofensores dos semideuses ou brahmanas; ou com qualquer outra pessoa perversa, como as que fazem sexo com mulheres proibidas.

(1) Ou que são conhecidas como pílulas ou que roubam em templos. Caso você fale ou veja essas pessoas no dia de Ekadashi, terá que se purificar olhando diretamente para o sol. Então o devoto deve adorar respeitosamente Lord Govinda com comida de primeira classe, flores e assim por diante em sua casa, ele deve adorar o Senhor oferecendo uma lamparina em pura consciência e amor devocional. Ele também deve se abster de dormir durante o dia e deve se abster completamente do sexo. Jejuando de toda a comida e água, você deve alegremente cantar as glórias do Senhor e tocar instrumentos musicais a noite toda para o seu prazer, em plena consciência depois de ficar acordado a noite toda. O adorador deve dar caridade a brahmanas qualificados e oferecer suas humildes reverências antes que implorem perdão por suas ofensas. Aqueles que s&atil de;o sérios em seu serviço devocional devem considerar os Ekadashis que ocorrem durante a quinzena escura (fase minguante da Lua) como sendo tão bom quanto aquele que ocorrem durante a quinzena brilhante (fase ascendente da Lua). “Oh, rei, você nunca deve discriminar esses dois tipos de Ekadashis. Por favor, ouça enquanto eu descrevo os resultados obtidos por alguém observando Ekadashi dessa maneira.” Nem o mérito que se recebe por tomar um banho no local sagrado de peregrinação conhecido como Sankhoddhara, onde o Senhor matou o demônio Sankhasura, nem o mérito que se recebe ao olhar diretamente de perto para o Senhor Gadhadara, é igual a dezesseis (1 / 16) do mérito que se obtém pelo jejum em Ekadashi. Dizem que, ao dar caridade uma segunda-feira quando a lua está cheia, obtém-se 100.000 vezes o resultado da caridade comum. Oh, vencedor da riqueza, quem d& aacute; caridade no dia de Sankranti (solstício) obtém 400 mil vezes o resultado comum. Jejuando simplesmente em Ekadashi, obtêm-se todos esses resultados piedosos, tanto quanto os resultados obtido em Kurukshetra durante o eclipse solar ou lunar. A alma leal que observa um jejum completo em Ekadashi recebe 100 vezes mais méritos do que aquela que executa um Asvameddha-jañya (sacrifício de cavalo). Quem observa perfeitamente um jejum simples de Ekadashi, obtém o mesmo mérito de quem alimenta milhares de mendigos todos os dias durante 60 mil anos. E uma pessoa que observa corretamente Ekadashi apenas uma vez, ganha dez vezes mais mérito daquela pessoa que deu 1000 vacas em caridade a um brahmana versado nos Vedas. Uma pessoa que alimenta um brahmachari alcança dez méritos mais do que quem alimenta dez bons brahmanas em sua própria casa. Porém, mil vezes mais mérito, obtido pela al imentação de um brahmachari, é conseguido doando terras a um brahmana carente e respeitável e mil vezes mais que isso se obtendo dando uma menina virgem em casamento a um jovem bem-educado e um homem responsável. Dez vezes mais meritório que isso, é educar as crianças corretamente para o bem espiritual, sem esperar nenhuma recompensa em troca. No entanto, dez vezes melhor que isso, é dar grãos de comida para os famintos. Realmente, dar caridade aos necessitados é o melhor de todos e nunca houve ou nunca haverá uma caridade melhor do que essa.


(2) “Oh, filho de Kunti! Todos os semideuses e ancestrais no céu se sentem satisfeitos quando alguém dá comida em caridade. Mas o mérito que se obtém ao observar um jejum completo de Ekadashi não pode ser medido”. “Oh, Arjuna! O melhor de todos os Kurus, o poderoso efeito desse mérito é inconcebível até para os semideuses, e metade desse mérito é obtida por quem apenas janta em Ekadashi. Portanto, deve-se observar o jejum no dia de Lord Hari, seja comendo apenas uma vez, ao meio-dia, evitando grãos e feijões ou comendo apenas uma vez à noite, evitando grãos e feijões, ou jejuando completamente sem comer qualquer coisa”. O processo de permanecer em locais de peregrinação, dar caridade e fazer sacrifícios de fogo, só pode ser demonstrado enquanto E kadashi não chega. Portanto, quem teme as misérias da existência material deve observar Ekadashi. Em Ekadashi não se deve beber água de uma concha, lagoa, poço ou lagoa, não deve matar entidades vivas como peixes, porcos ou insetos e não deve comer nenhum tipo de grãos ou feijão. “Desta forma, eu descrevi, ó Arjuna! o melhor de todos os métodos de jejum, porque você me consultou.” Arjuna então perguntou: “Oh, Senhor! Segundo você, milhares de sacrifícios védicos não são iguais a nenhum Ekadashi. Como isso pode ser? Como Ekadashi se tornou o mais meritório de todos os dias? O Senhor Sri KRSNA disse: “Vou lhe dizer porque Ekadashi é o mais purificador de todos os dias”. Uma vez no Satya Yuga viveu um demônio surpreendente e muito terrível chamado Mura. Sempre com muita fome, ele assustava todos os semideuses, até o próprio Indra, o Rei do Céu, Vivashvan, o deus do sol, Agni, o deus do fogo e os oito Vasus.

(3) Senhor Brahma; Vayu, o deus do vento. Com seu terrível poder, ele liderou todos eles sob seu poder e controle. Lord Indra, se aproximou de Lord Shiva, e disse: “Todos nós caímos de nossos planetas e agora somos incapazes, confusos e estamos pedindo ajuda na Terra. Oh Senhor, como podemos encontrar alívio para essa aflição? Qual será o nosso destino como semideuses? O Senhor Shiva disse: “Oh, melhor dos Semideuses”! Vá para o lugar onde reside o Senhor Vishnu (transportado por Garuda). Ele é o Senhor Jagannatha, o Senhor do Universo, o mestre de todos os semideuses, ele é consagrado. em proteger todas as almas que lhe foram dadas”. O Senhor KRSNA continuou: Oh, Arjuna! Conquistador de riquezas, depois que o Senhor Indra ouviu essas palavras do Senhor Shiva, ele se mudou com todos os semideuses para o lugar onde o Senh or Jagannatha, o Senhor do Universo e protetor de todas as Almas, estava descansando. Vendo o Senhor dormindo na água, os semideuses apertaram as mãos e liderados por Indra recitaram as seguintes orações: “Oh, Suprema Personalidade de Deus! Todas as reverências para você. Oh Senhor dos senhores! Oh, você que é louvado pelos semideuses! Oh, inimigo de todos os demônios! Oh, Senhor com olhos de lótus! Oh, Madhusudana (assassino do demônio Madhu), por favor, proteja-nos. “Você é o criador de tudo, você é mãe e pai de todos os universos”. Você é o criador, o mantenedor e o destruidor de tudo. Você é o supremo ajudante de todos os semideuses e somente você pode trazer a paz. Você é não é apenas a terra, o céu e o benfeitor universal. Você é Shiva, Brahma e também Vishnu, o ma ntenedor dos três mundos. Você é o deus do sol, da lua e do fogo. Você é a manteiga clarificada, a oblação, o fogo sagrado, os sacerdotes, os mantras, os rituais, o canto silencioso da japa. Você é o próprio sacrifício, seu patrocinador e desfrutador de seus resultados, a Suprema Personalidade de Deus. Nada nesses três mundos, móveis ou imóveis, pode existir independentemente de você. Ó Senhor Supremo, Senhor de todos os senhores! Você é o protetor daqueles que se refugiam em você. Oh, supremo místico! Oh, refúgio dos medrosos! Por favor, salve-nos e proteja-nos. Nós, os semideuses, fomos derrotados por demônios e, portanto, caímos da realeza celestial. Despojado de nossas posições, ó Senhor do Universo! Agora estamos vagando neste planeta Terra. O Senhor KRSNA continuou: “Tendo ouvido o Senho r Indra e os outros semideuses dizerem essas palavras, Sri Vishnu, a Suprema Personalidade de Deus, disse”: “Que demônio tem tanto poder para derrotar todos os semideuses”? Qual é o seu nome? Que tipo de poder ele tem? Onde ele mora? E onde ele conseguiu esse poder? Diga-me tudo, Oh Indra, não tema. Lorde Indra disse: “Oh, Suprema Personalidade de Deus, Senhor dos Senhores”! Oh, você que pode tranquilizar o medo de devotos puros. Oh, você que é tão gentil com seus servos fiéis. Era uma vez um poderoso demônio da dinastia Brahma, cujo nome era Nadijangha. Ele era extraordinariamente um demônio poderoso, dedicado a destruir os semideuses e tinha um filho chamado Mura. A Grande Capital de Mura é Chandravati. Dessa base, o terrível, mau e poderoso Mura conquistou o mundo em geral e colocou os semideuses sob seu controle, arrastando-os para fora de seu reino Celestial. Ele assumiu os papéis de Indra, o rei do céu; Agni, o deus do fogo; Yama, o deus da morte; Vayu, o deus do vento; Isa, senhor Shiva; Sama, o deus da lua; Nairrti, o Senhor de todas as direções; Pasi ou Varuna, o deus da água. Ele começou a emanar luz de seu corpo e assumiu o papel do deus do sol e tornou-se o mesmo à noite. É impossível para os semideuses derrotá-lo. Oh Senhor Vishnu, aniquile esse demônio e faça os semideuses vitoriosos. Ao ouvir essas palavras de Indra, Lorde Jagannatha ficou muito zangado e disse: “Oh, semideuses poderosos”! Todos juntos agora devem ir à capital de Mura, Chandravati, com Lorde Hari liderando-os dessa maneira. Quando Mura viu os semideuses, a escolta demoníaca começou a rugir muito alto na companhia de milhares e milhares de demônios, que estavam brilhantemente segurando suas armas polidas. Os poderosos demônios armad os feriram os semideuses que escaparam do campo de batalha e escaparam nas dez direções. Vendo Lord Hrsikesha, o mestre dos sentidos que apareceu no campo de batalha, os demônios furiosos correm em sua direção com várias armas nas mãos. Eles atacaram o Senhor, que possui uma espada, disco e maça, ele imediatamente penetrou em todos os seus membros com suas flechas afiadas e venenosas. Dessa maneira, centenas de demônios morreram nas mãos do Senhor. Finalmente, o principal demônio Mura chegou e começou a brigar com o Senhor. Mura usou seu poder místico para tornar inútil qualquer arma lançada pela Suprema Personalidade de Deus. E realmente, o demônio sentiu armas como flores quando o venceram. Quando o Senhor não conseguiu derrotar o demônio com seus vários tipos de armas já lançadas, ele começou a lutar com suas próprias mãos, tão fortes quanto sua poderosa maça de ferro. O Senhor lutou com Mura por cerca de mil anos celestes e depois aparentemente cansados partiu para Badarikasarama. Ali Senhor Yogesvara, o maior de todos os iogues, o Senhor do universo entrou em uma caverna muito bonita chamada Himavati para descansar. Oh, Dhannajaya, conquistador de riquezas! Aquela caverna tinha 96 milhas de diâmetro e havia apenas uma entrada. Fui lá para não brigar e também para dormir.

(4) Não há dúvida sobre isso, ó filho de Pandu! Pela grande batalha, eu me senti muito cansado. O demônio me seguindo pela caverna e me vendo dormir começou a pensar: “Hoje eu vou matar esse assassino de todos os demônios, Hari.” Enquanto a mente perversa de Mura fazia seus planos, uma jovem mulher com uma pele brilhante se manifestou em meu corpo. Oh, filho de Pandu, Mura viu que ela estava equipada com várias armas brilhantes e estava pronta para lutar. Mura se preparou e depois brigou com ela. Mas o demônio ficou muito surpreso porque a mulher lutou incessantemente. O rei dos demônios então disse: Quem criou essa mulher furiosa que está lutando com tanta força quanto um raio caindo sobre mim? Depois de dizer isso, o demônio continuou lutando com a mulher. De repente, aquela deusa brilhante quebrou todas as ar mas de Mura e em um momento a privação de seu carro alegórico. Ele correu ao redor dela para atacá-la com as próprias mãos, mas quando ela o viu se aproximando, ela furiosamente contou-lhe a cabeça. Então, o demônio caiu no chão e foi para a morada de Yamaraja. O restante dos inimigos temerosos e incapazes do Senhor entrou na região subterrânea de Patala. Então, a Suprema Personalidade de Deus acordou e viu o demônio morto diante dEle, também a donzela prostrando diante dEle com as palmas das mãos juntas e com o rosto expressando espanto. O Senhor do Universo disse: “Quem matou esse demônio feroz? Ele derrotou facilmente todos os semideuses, Gandharvas e até o próprio Senhor Indra na frente de seus companheiros, os Maruts, e também derrotaram os Nagas (cobras), os governantes dos planetas inferiores. Ele também me bateu, me faze ndo esconder cansado e com medo nesta caverna. Quem é que me protegeu misericordiosamente depois que eu corri do campo de batalha e fui dormir nesta caverna”? O Semideus disse: “Fui eu quem matou esse demônio depois de aparecer do seu corpo transcendental”. Realmente, Oh, Lorde Hari, quando ele viu você dormindo, ele queria matar você. Compreendendo a intenção desse demônio, matei o patife do mal e, assim, libertei todos os semideuses do medo. Eu sou seu grande Maha Shakti, seu poder interior que acende o medo nos corações dos inimigos. Eu matei esse terrível demônio universal para proteger os três mundos. Por favor, me diga por que você está surpreso ao ver que esse demônio foi morto? Oh Senhor! A Suprema Personalidade de Deus disse: “Oh, imaculado, estou muito satisfeito por ver que você foi quem matou aquele rei dos demônios”. Dessa ma neira, você fez os semideuses felizes, prósperos e cheios de alegria. Porque você deu prazer a todos os semideuses nestes três mundos, estou muito satisfeito com você. Peça qualquer bênção que você quiser, eu darei o que você deseja, sem qualquer dúvida. Embora isso seja muito raro entre os semideuses. A deusa disse: Oh, Senhor, se você está satisfeito comigo e deseja me dar uma bênção, então me dê o poder de liberar os grandes pecados daquela pessoa que jejua neste dia. Desejo que metade do crédito piedoso obtido por quem jejua aumente do que come apenas uma vez à noite (abstenção de grãos e feijões) e metade desse crédito piedoso seja obtida por quem come apenas ao meio-dia. Também aquele que observa estritamente um jejum completo no dia da minha aparição, com o controle dos sentidos , pode ir para a morada do Senhor Vishnu por um bilhão de Kalpas.

(5) Depois de ter desfrutado de todos os tipos de prazeres neste mundo Esta é a bênção que desejo obter por sua misericórdia, ó meu senhor Janardana! Oh Senhor! Se uma pessoa observar um jejum completo ou comer sozinha à noite ou comer apenas ao meio-dia, por favor, dê-lhe uma atitude religiosa, riqueza e libertação definitiva. A Suprema Personalidade de Deus disse: “Oh, Senhora auspiciosa”! O que você implorou é muito bom. Todos os meus devotos neste mundo certamente jejuarão no seu dia e assim eles se tornarão famosos nos três mundos e finalmente virão e ficarão comigo na minha morada. Porque você, meu poder transcendental, apareceu no décimo primeiro dia da Quarta Lua minguante, deixe-me chamá-la de Ekadashi. Se uma pessoa jejua em Ekadashi, ela queimará todo s os seus pecados e eu conferirei a ele minha morada transcendental. Estes são os dias do crescente e quarto minguante da Lua que são os mais queridos para Mim: Tritiya (terceiro dia), Ashtami (oitavo dia), Navami (nono dia), Chaturdashi (décimo quarto dia) e especialmente Ekadashi (décimo primeiro dia).

(6) O mérito que se tem pelo jejum em Ekadashi é maior do que observar outro tipo de jejum ou ir a um local de peregrinação e é maior do que dar caridade aos brahmanas. Eu digo enfaticamente que isso é verdade. Tendo assim dado sua bênção à deusa, a Suprema Personalidade de Deus desapareceu repentinamente. A partir desse momento, o dia de Ekadashi se tornou o mais meritório e famoso de todo o universo. Oh, Arjuna! Se uma pessoa observar estritamente o Ekadashi, eu matarei todos os seus inimigos e lhe darei o maior destino. Na verdade, se uma pessoa observa esse grande Ekadashi e jejua de alguma das maneiras prescritas.

(7) Afasto todos os obstáculos do seu progresso espiritual e concedo-lhe a perfeição da vida. Dessa maneira, ó filho de Parta! Descrevi a origem de Ekadashi. Este dia remove todos os pecados eternamente e é verdadeiramente o dia mais meritório para destruir todos os tipos de pecados, e isso apareceu para beneficiar qualquer pessoa no universo, conferindo todas as variedades de perfeição. Não se deve discriminar entre os Ekadashis da lua crescente e minguante, ambos devem ser observados. Oh, Partha! E eles não devem ser diferenciados entre Maha Dvadashi.

(8) Quem jejua em Ekadashi deve saber que não há diferença entre esses dois Ekadashis, porque eles são os mesmos Tithi. Quem jejuar seguindo as regras e regulamentos alcançará a morada de Lord Vishnu, que é transportado por Garuda. Eles são gloriosos, pois passam o tempo todo estudando as glórias de Ekadashi. É preciso fazer o voto de não comer nada em Ekadashi; comer apenas no dia seguinte tem o mesmo mérito como se ele tivesse feito o sacrifício de cavalo. Não há dúvida sobre isso. Em Dvadashi, um dia depois de Ekadashi, deve-se orar: “Oh, Pundarikaksa! Oh, Senhor, aquele de olhos de lótus! Agora eu posso comer, por favor, proteja-me.” Depois de dizer isso, o fiel devoto deve oferecer algumas flores e água aos pés de lótus do Senhor e convidar o Senhor a comer can tando o mantra das oito sílabas três vezes. (Om namo narayanaya).

(9) Se o devoto deseja obter o fruto do seu jejum, deve beber água do vaso santificado em que ofereceu água aos pés de lótus do Senhor. Em Dvadashi, deve-se evitar dormir durante o dia, comer na casa de outro, comer mais de uma vez, fazer sexo, comer mel, comer em uma placa de metal, comer urad-dal e esfregar óleo no corpo. O devoto deve desistir dessas oito coisas em Dvadashi. Se ele quiser falar com um pária neste dia, ele deve se purificar, comendo uma folha de Tulasi ou fruta Amalaki. Oh, o melhor dos reis! Desde o meio-dia de Ekadashi até o amanhecer em Dvadashi, deve-se tomar banho, adorar ao Senhor e executar atividades devocionais, incluindo dar caridade e fazer sacrifícios de fogo. Se o devoto encontrar circunstâncias que tornam difícil fazer isso e não pode quebrar o jejum de Ekadashi corretamente em Dvadashi, ele pode quebr&aac ute;-lo apenas bebendo água e, portanto, não haverá culpa se ele comer novamente depois disso. Um devoto do Senhor Vishnu que ouve dia e noite esses temas auspiciosos, relativos ao Senhor, da boca de outro devoto será elevado ao planeta do Senhor e residirá lá por 10 milhões de Kalpas.

(10) E quem ouvir uma oração sobre as glórias de Ekadashi ainda estará livre das reações de seus pecados, como matar um brahmana. Não há dúvida sobre isso. Por toda a eternidade, não haverá método melhor para adorar o Senhor Vishnu do que observar um jejum de Ekadashi.

* Assim, termina a narração das glórias de Margasirsa KRSNA-Ekadashi ou Utpanna Ekadashi, de Bhavisya Uttara Purana.

* Notas

1 – Na civilização védica, é proibido fazer sexo com a filha, mãe, irmã, cunhada e nenhuma outra mulher que seja parente.

2 – O Mahabharata declara:
Annandau Jaladas Caiva
Atura ca cikitsaha
Trividam svargan ayati
Yajena Bharata wine
Oh, Bharata! Quem dá grãos em caridade, dá água, remédios ou ajuda médica aos necessitados vai para o céu, sem fazer nenhum tipo de sacrifício.

3 – Amara-Kosa dá os nomes dos oito Vasus como os seguintes: Dhara, Dhruva, Soma, Atha, Anila, Anala, Pratyusa e Prabhava.

4 – É claro que não há medo do Senhor Supremo, que fugiu da luta ou o cansaço. Seu cansaço é parte de seu hobby, no qual Ekadashi-Devi apareceu.

5 – Uma Kalpa, ou 12 horas do Senhor Brahma, dura 4.320.000.000 de anos. Até o Senhor KRSNA diz no Bhagavad-Gita (8.21): “Quem vem à minha morada nunca volta ao mundo material”. Entende-se que, para um bilhão de Kalpas, o devoto reside na morada do Senhor Vishnu. Ele poderia realizar serviço devocional e, assim, tornar-se qualificado para permanecer ali eternamente.

6 – Alguns dos muitos dias de jejum do calendário védico são os seguintes: Tritiya: existe um Tritiya no qual se deve jejuar. Este dia ocorre durante a parte brilhante do mês de Vaisakha (abril a maio). Neste dia, é preciso adorar o Supremo Brahman e tomar banho no oceano. Ashtami: Estes dias de jejum incluem KRSNA-Janmashtami, Radhashtami e Gopashtami, é preciso jejuar até meia-noite, meio-dia e até o pôr do sol, respectivamente. Navami: Hoje em dia incluem Rama Navami e Aksasya Navami. Chaturdashi: Esses jejuns incluem Nrsimha Chaturdashi, Ananta Chaturdashi e Shiva Chaturdashi. Ekadashi: Entre todos esses tipos de jejum, Ekadashi é o mais amado pelo KRSNA. Aquele que não consegue observar todos esses dias de jejum pode obter o mérito de cada um deles observando Ekadashi uma vez.

7 – As três maneiras recomendadas de observar o jejum em Ekadashi são: Jejuar completamente, comer apenas à noite ou comer apenas uma vez durante o dia. Se alguém comer, deve abster-se de grãos e feijões.

8 – Às vezes, devido a variações astronômicas, Ekadashi pode ser observado no dia seguinte, em Dvadashi. Este Maha-Dvadashi é considerado mais auspicioso.

9 – Os mantras das oito sílabas são: Om namo narayanaya.

10 – Ver nota cinco.

11 – Quem matar um brahmana e depois ouvir as glórias de Utpanna Ekadashi será libertado das reações desse pecado. No entanto, não se deve pensar intencionalmente que se pode matar um brahmana e, simplesmente, ao ouvir esse Ekadashi, ficar impune. Tal intenção é conhecida como um tipo de pecado muito abominável.



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