segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Teoria do Caos




Antes de compreender o que é a Teoria do Caos, é necessário que sejam discutidos dois termos: determinístico e estocástico.

Determinístico está ligado à Determinismo. Segundo Gomes (2011):
“Em epistemologia designa a teoria segundo a qual tudo está determinado, isto é, submetido a condições necessárias e suficientes, elas próprias também determinadas. Uma relação é determinada quando existe uma ligação necessária entre uma causa e o seu efeito; neste sentido, o determinismo é uma generalização do princípio da causalidade, que liga cada acontecimento a um outro (é esta causalidade que o cientista pretende conhecer estabelecendo leis).”
Esta Teoria serviu de edificação para as mais variadas imersões do homem no processo de construção de seu conhecimento durante muitos séculos (mais precisamente, até meados do século XX). Física, Matemática, Geografia, etc. Todas carregavam em suas teorias o cerne do determinismo. Em suma, o “o comportamento determinístico é governado por uma lei exata e não passível de infração” (STEWART, 1991).
O Termo Estocástico significa aleatório. É o oposto do comportamento determinístico. Sem leis e irregular, governado pelas condições do acaso.
Diante destes dois termos, a Teoria do Caos pode ser entendida como “comportamento sem lei inteiramente governado pela lei” (STEWART, 1991).
Fundamentado em várias teorias anteriores ao século XX sobre o assunto, Edward Lorenz, um meteorologista do MIT, no início dos anos 1960, usando um computador primitivo e um conjunto simples de equações que visavam modelagem atmosférica, esboçou os contornos de um dos primeiros reconhecidos atratores caóticos.
Para estender a sua simulação para um futuro mais distante, Lorenz fez pequenos ajustes no cálculo, iniciando-o do meio do caminho com algumas casas decimais a menos. No entanto, o resultado foi completamente diferente do primeiro. O clima passou a se comportar de maneira distinta. Esta foi uma das primeiras demonstrações claras de dependência sensível das condições iniciais. Lorenz mostrou igualmente importante que isso ocorreu em um simples, mas um modelo fisicamente relevante. Esta conclusão o leva à um artigo de 1963 onde Lorenz explica que uma borboleta batendo suas asas em Pequim pode afetar o clima milhares de quilômetros de distância de alguns dias mais tarde. Esta sensibilidade é agora chamado o “efeito borboleta“.
Desde condições meteorológicas até o desenvolvimento da bolsa de valores ou análise de apólices de seguros, a Teoria do Caos tem aplicação direta e, à medida que as décadas passam, novas aplicações surgem para esta elegante teoria.
Para conhecer mais alguns detalhes acerca da Teoria do Caos leia:

Bibliografia:
STEWART, I. Será que Deus joga dados? A nova matemática do Caos. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 1991.

MLODINOV, L. O andar do bêbado. Como o acaso determina as nossas vidas. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 2009




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