terça-feira, 27 de maio de 2014

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UMA REFLEXÃO SOBRE AS PRÁTICAS INFANTILIZADORAS UTILIZADAS NA EJA




Autor 

RESUMO
O texto aborda sobre as práticas infantilizadoras utilizadas na Educação de jovens e adultos, O autor inicia fazendo uma trajetória da EJA no Brasil prossegue falando sobre a andragogia, e busca fazer uma reflexão de com estas práticas estão inseridas na Educação de jovens. Procura também mostrar a influência das praticas infantilizadoras na evasão dos alunos desta modalidade de ensino, e a necessidade de uma nova concepção de ensino aprendizagem para estes alunos.

PALAVRAS CHAVES:
EJA. Práticas infantilizadoras. Andragogia

Introdução

A linguagem utilizada na EJA tem que estar contextualizada e adequada ao jovem e ao adulto. Baseado nesta afirmação e em uma abordagem teórica sobre o assunto que o artigo fundamenta a discussão sobre como esta infantilização ocorre e quais as suas conseqüências e reflexos no ensino aprendizagem do educando da EJA.
Porque utilizar os mesmos métodos e práticas utilizadas no ensino e aprendizagem das crianças com os jovens e adultos? Esta pergunta foi a mola propulsora do presente trabalho.
A educação de jovens e adultos é de grande importância para aqueles a quem faltaram oportunidades, estimulo, tempo, e não puderam estudar no ensino regular, porém devido à forma que muitas vezes é praticada, esta modalidade de educação, faz com que educandos acabem sendo desestimulados e terminem por abandonar os estudos. O fato de eu ter sido aluna da EJA e ter vivenciado o outro lado da questão me ensejou estar fazendo uma abordagem sobre o assunto, pois sempre me causou estranheza a forma com eram ministrados os conteúdos, e o total desprezo aos conhecimentos prévios dos alunos.
Este trabalho é uma revisão bibliográfica e foi elaborado através de pesquisas em artigos científicos, livros, revistas e na Internet. Foi feita também uma pesquisa documental na legislação que regulamenta a EJA no Brasil.
É de grande importância que os profissionais que trabalham nesta modalidade de ensino se apropriem da necessária mudança nas práticas educativas direcionadas aos jovens e adultos. Espero estar dando uma contribuição com este artigo para que este objetivo seja alcançado.
São poucos os trabalhos científicos que tratam da questão das praticas infantilizadoras na EJA. A pretensão deste artigo é estimular mais investigações a respeito do assunto, e também servir de fonte de referência para futuras pesquisas.
Uma mudança nas práticas educativas da EJA fará com que os alunos se sintam mais dispostos a concluir os estudos, o que lhes dará mais chances no mercado de trabalho e mais possibilidades crescimento pessoal.
Oliveira fala sobre a adequação do trabalho a especificidade dos alunos:

Quando Paulo Freire, em Pernambuco, e Moacir de Góes, no Rio Grande do Norte, começaram a desenvolver seus trabalhos de alfabetização, fundamentados em métodos e objetivos que buscavam adequar o trabalho à especificidade dos alunos, começou a emergir a consciência de que alfabetizar adultos requeria o desenvolvimento de um trabalho diferente daquele destinado às crianças nas escolas regulares.

Com base nas ponderações feitas por Oliveira e, Naiff e Naiff entendemos que o trato infantilizado é um dos motivos da evasão nas turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e parte da concepção de que se deve dar ao estudante, jovem ou adulto, o que ele não teve quando criança. Por causa disso, é preciso também mudar a abordagem e, muitas vezes, o conteúdo. Trabalhar com material didático infantil sem levar em conta as expectativas de aprendizagem e os conhecimentos prévios é uma prática não condizente com o adulto.
Inserida nesse contexto, a escola muitas vezes encontra dificuldades para compreender as particularidades desse público, no qual os motivos que os levam à evasão, ainda no início da juventude, e as motivações que envolvem sua volta à sala de aula são informações preciosas para quem lida com a questão. Deixá-las escapar leva à inadequação do serviço oferecido e a um processo de exclusão que, infelizmente, não será o primeiro na vida de muitos desses alunos, 
A EJA tem de ser encarada como um atendimento específico, que pede um currículo voltado para esta especificidade, contextualizado com a realidade do educando. Só assim os alunos aprendem o que estão fazendo de forma consciente.
Antes de falarmos sobre as práticas infantilizadoras na EJA é necessário falar sobre o que é a EJA e a quem ela se destina e fazermos um breve relato sobre sua historia no Brasil.
Entende-se por Educação de Jovens e Adultos a modalidade integrante da educação básica destinada ao atendimento de alunos que não tiveram, na idade própria, acesso ou continuidade de estudo no ensino fundamental e médio. A denominação "educação de jovens e adultos" substitui o termo ensino supletivo da Lei n.º 5.692/71 e atualmente, no Brasil, compreende o processo de alfabetização, cursos ou exames supletivos nas etapas fundamental e média. Nos documentos legais pertinentes, a EJA é considerada mais do que um direito: é a chave para o século XXI, por ser conseqüência do exercício da cidadania e condição para a participação plena na sociedade, incluindo aí a qualificação e a requalificação profissional.
A constituição Federal brasileira nos artigos 37 e 38 falam para quem se destina, qual são as responsabilidades dos sistemas de ensino, do poder público com relação à Educação de Jovens e Adultos :
Art. 37 - A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e trabalho, mediante cursos e exames.
§ 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si. 
Art. 38 - Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular. 
§ 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão: 
I. no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos;
II. no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos. 
§ 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames.

No Plano Nacional de Educação, temos como um dos objetivos e prioridades da EJA : 
Garantia de ensino fundamental a todos os que não tiveram acesso na idade própria ou que não o concluíram. A erradicação do analfabetismo faz parte dessa prioridade, considerando-se a alfabetização de jovens e adultos como ponto de partida e intrínseca desse nível de ensino. A alfabetização dessa população é entendida no sentido amplo de domínio dos instrumentos básico da cultura letrada, das operações matemáticas elementares, da evolução histórica da sociedade humana, da diversidade do espaço físico e político mundial da constituição brasileira. Envolve, ainda, a formação do cidadão responsável e consciente de seus direitos. 

A educação de adultos no Brasil teve início durante a colonização com a vinda dos jesuítas para o país, sendo praticada com fins religiosos, as praticas catequizadoras e instrucionais eram empregadas em adultos e jovens, tanto nos nativos como nos colonizadores, a diferença se constituía nos objetivos para cada grupo social, com a expulsão dos jesuítas houve a desorganização deste ensino.
Na época do império a educação básica e foi ofertada a todos teoricamente, pois na verdade apenas alguns podiam se beneficiar da educação.
Em 25 de agosto de 1945, a Educação de adultos se torna oficial com a aprovação do Decretonº 19.513. A partir desta data são lançados novos projetos e campanhas visando à alfabetização de jovens e adultos que no período regular não tiveram acesso a educação. Entre eles podemos citar: A Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos-CEAA (1947); o Movimento de Educação de Base ? MEB,
sistema radio educativo que teve a sua criação efetivada na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB) em 1961,sendo este movimento apoiado pelo governo Federal.Tiveram também os Centros Populares de Cultura CPC em 1963 entre outros. A maioria das campanhas e movimentos tinha como objetivo o atendimento aos moradores das regiões menos favorecidas econômica e socialmente e promover a conscientização e integração desta população por meio da alfabetização fazendo uso do sistema Paulo Freire.
Entre os anos de 1964 e 1985 com período do regime militar os movimentos de alfabetização foram reprimidos e foi movida uma perseguição aos seus integrantes pelos aparelhos govenamentais.
Em 1967 o governo autorizou a criação do Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), sendo esta denominação mudada em 1985 para Fundação Educar. A Fundação Educar tem como objetivo principal a erradicação total do analfabetismo no Brasil.
A década de 80 foi marcada pela difusão das pesquisas sobre língua escrita com reflexos positivos na alfabetização de adultos. 
Em 1988, foi promulgada a Constituição, que ampliou o dever do Estado para com a EJA, garantindo o ensino fundamental obrigatório e gratuito para todos.
Na década de 80 os fóruns de EJA começaram a se formar em todo o país.
Em 1996, ocorreu uma intensa mobilização incentivada pelo MEC e pela UNESCO, como forma de preparação para a V CONFITEA. O MEC instituiu, então, uma Comissão Nacional de EJA, para incrementar essa mobilização.
Em 1999, ocorreu o 1º ENEJA, no Rio de Janeiro, onde participaram os Fóruns do Rio, de Minas, do Espírito Santo, do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Este primeiro encontro de EJA incentivou outros encontros cada vez com uma participação de um maior numero de fóruns. Em 2006, o VIII ENEJA, em Recife, Pernambuco, com a participação de 26 Fóruns.

As práticas infantilizadoras na EJA

Durante a EJA eu pude observar o quanto era constrangedora a linguagem utilizada pelos professores à colocação de palavras no diminutivo, a maneira como se dirigiam aos alunos com se os mesmos fossem ainda crianças, os mesmos procedimentos utilizados na educação infantil eram utilizados com os adultos. Em Di Pierro o que eu observei na EJA este sintetizado na seguinte afirmação 
(...) o paradigma compensatório acabou por enclausurar a escola para jovens e adultos nas rígidas referências curriculares, metodológicas, de tempo e espaço da escola de crianças e adolescentes, interpondo obstáculos à flexibilização da organização escolar necessária ao atendimento das especificidades desse grupo sociocultural.
Na EJA apesar de haver uma quantidade considerável de bons materiais didáticos para um trabalho com perspectivas baseadas na andragogia ainda são utilizados materiais adequados à educação infantil, não apropriado a educação de 
Jovens e adultos.
Outra prática relacionada à educação infantil e desconsiderar a autonomia do aluno adulto dando ao mesmo um tratamento como se o aluno fosse incapaz de ter idéias próprias e não dando chances de questionar os conteúdos nem se pronunciar a respeito dos métodos adotados na sala de aula, com relação a esta prática Oliveira , fala que: 
Esse é, possivelmente, um dos principais problemas que se apresentam ao trabalho na EJA. Não importando a idade dos alunos, a organização dos conteúdos a serem trabalhados e os modos privilegiados de abordagem dos mesmos seguem as propostas desenvolvidas para as crianças do ensino regular. 
São muitos os problemas gerados pela linguagem utilizada pelos educadores e com a infantilização de pessoas que mesmo não tendo freqüentado a escola no tempo regular tiveram vivencias e experiências acumuladas ao longo da vida e uma grande riqueza de saberes que não podem e nem devem ser ignorados. O uso de palavras no diminutivo e uma das praticas inaceitáveis na EJA, que e bastante utilizada
O hábito do dever de casa que é utilizado no ensino com crianças como estratégia de fixação das matérias, na EJA não condiz com a realidade dos educandos desta modalidade, principalmente quando há uma cobrança excessiva de tais tarefas. Estas cobranças fazem com que os alunos deixem de ir à aula por não ter podido cumprir a tarefa e ficam constrangidos em ser chamada a atenção pelo professor. Com relação a esta prática concordamos com Oliveira quando ela diz:
(...) Porém, me pergunto qual é a possibilidade real que tem um adulto, sem hábitos de lidar com atividades organizadas do modo como o são as escolares e que, na maior parte das vezes, trabalha o dia inteiro, de fazer sozinho o dever de casa. Mais ainda, pergunto-me qual é a função do dever de casa nessas circunstâncias, considerando o fato de que a criação da disciplina no estudo, importante como formação geral das crianças, não se aplica a este público e que a própria idéia de fixação de conteúdos pressupõe uma concepção de aprendizagem inadequada aos objetivos da escolarização de jovens e adultos?

Para um melhor entendimento de com a EJA deve ser efetivada falaremos sobre a andragogia. A palavra andragogia vem do grego, andro=adulto e gogia =estudo.
A andragogia e um instrumento de grande importância na educação de jovens e adultos possibilitando um ensino aprendizagem contextualizado a faixa etária dos educandos desta modalidade.
A história da andragogia tem cerca de cinqüenta anos, durante este tempo foram desenvolvidos trabalhos e pesquisas com o intuito de se compreender sobre a aprendizagem dos adultos e as especificidades relacionadas a esta aprendizagem.
A partir de mil novecentos e cinqüenta algumas idéias começaram a se forma por parte de alguns educadores sobre quais eram as condições favoráveis a facilitar a aprendizagem dos adultos. 
A andragogia se contrapõe ao conceito de pedagogia no sentido que a pedagogia é a ciência que ensina a criança a aprender.
A andragogia tem como base os pressupostos seguintes: A necessidade do saber, onde os adultos têm necessidade de saber por que precisam aprender algo para disporem a aprender. Auto conceito, o aluno se sente autônomo e capaz de tomar suas próprias decisões e se ressente quando alguém o trata como se fosse incapaz. O Papel das Experiências dos Aprendizes, o acumulo de suas múltiplas experiências que têm várias influencias nos seus estudos. Orientação para Aprendizagem centrada na vida. Motivação, motivos mais internos que externos crescimento e desenvolvimento.
Porém muitos educadores a EJA ainda não se apropriaram da importância do modelo andragógico na educação de jovens e adultos e ainda seguem as praticas pedagógicas, práticas inadequadas ao educando adulto. Em relação a estas praticas de ensino 

CHOTGUIS diz que:

O modelo pedagógico, aplicado também ao aprendiz adulto, persistiu através dos tempos chegando até o século presente e foi a base da organização do nosso atual sistema educacional. Esse modelo confere ao professor responsabilidade total para tomar todas as decisões a respeito do que vai ser aprendido, como será aprendido, quando será aprendido e se foi aprendido. É um modelo centrado no professor, deixando ao aprendiz somente o papel submisso de seguir as instruções do professor. 
Com base nas considerações acima o que tem sido desenvolvido nas praticas da EJA tem sido o caminho inverso da andragogia, o professor insiste nas praticas infantilizadoras desrespeitando as vivencias e experiências dos alunos estas prática tais como, utilização de cartilhas, conteúdos descontextualizados da realidade do aluno, desconsideração a seus saberes e a sua maturidade.
Quando os livros didáticos são os mesmos utilizados com as crianças e quando os textos trabalhados em sala de aula não estão contextualizados ao aluno da EJA que já vem trazendo experiências e conhecimentos substanciais, o que acaba ocorrendo é que estes alunos que estão retornando a escola e já passaram por muitas decepções, ao terem os seus conhecimentos desvalorizados acabam se sentindo desestimulados. E nesta perspectiva que o material pedagógico precisa ter um conteúdo apropriado, as aulas precisam corresponder às expectativas do sujeito respeitando e valorizando as experiências que os alunos trazem para o contexto escolar. 
Com a efetivação de um trabalho diferenciado do trabalho realizado com a clientela infantil,um trabalho desenvolvido levando em consideração a bagagem dos estudantes,propondo discussões em sala de aula através de filmes,leituras de textos contextualizados a realidade dos alunos e as questões políticas,sociais e econômicas atuais ,utilizando outros recursos que colaborem para a construção do conhecimento formal,enfim fazendo uso de uma abordagem dinâmica e permitindo uma participação dos aluno e uma interação entre eles possibilitara uma maior eficiência da EJA. É com esta visão a respeito da EJA que Vichessi e Diniz afirmam que:
O processo de alfabetização das turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) está ancorado em práticas indispensáveis de leitura e escrita que também são desenvolvidas com as crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental. Isso não quer dizer que o professor vá trabalhar lançando mão dos mesmos materiais e estratégias com públicos tão distintos. Não faz sentido. Esse é, inclusive, um dos motivos que levam os mais velhos a fracassar e abandonar a escola 

CONCLUSÃO

Com base no material pesquisado cheguei às seguintes conclusões a respeito das práticas infantilizadoras utilizadas na EJA. Estas práticas estão associadas à linguagem utilizada com os adultos e que não condizem com a sua condição adulta, materiais didáticos inadequados, conteúdos contextualizados ao mundo infantil e a própria atitude do educador em relação ao educando.
A EJA esta perpassada por práticas infantilizadoras que ignoram os conhecimentos as experiências e as vivencias que estes alunos trazem consigo. Faz-se necessário que uma concepção andragógica esteja presente no ensino aprendizagem dos alunos da EJA.
É preciso também uma maior ênfase a EJA nos cursos de pedagogia.
Adultos e crianças tem necessidades e anseios diferentes e também diferentes devem ser as praticas de ensino dirigido a estes dois grupos distintos.
Os métodos de ensino aprendizagem, os procedimentos é os materiais didáticos tem que estar contextualizados com a realidade dos educandos desta modalidade de ensino.
As práticas infantilizadoras são motivas de evasão dos adultos.
È preciso considerar as vivencias e experiências que os alunos da EJA trazem para o contexto escolar.
Quando o material didático e o conteúdo da aula não atende as expectativas do educando ele acaba se desinteressando,
As abordagens na EJA são feitas dentro de uma visão compensatória e direcionadas por praticas pedagógicas que se contrapõem as práticas andragógicas 



REFERÊNCIAS:

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 21. ed. São Paulo: Saraiva,
1999.


CHOTGUIS, José, Andragogia: arte e ciência na aprendizagem de adultos. Coordenação de Integração de Políticas de Educação a distância. UFPR. S/D. p.1



DI PIERRO, M. C. Notas sobre a redefinição da identidade e das políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos no Brasil. Educação e Sociedade, São Paulo, v. 26, n. 92, p. 1115-1139, especial out. 2005. 

Ministério da Educação e Cultura. Plano Nacional de Educação: proposta do
Executivo ao Congresso Nacional. Brasília: MEC/Inep, 1998.



NAIFF, Luciene Alves Miguez and NAIFF, Denis Giovani Monteiro. Educação de jovens e adultos em uma análise psicossocial: representações e práticas sociais. Psicol. Soc. [online]. 2008, vol.20, n.3, pp. 402-407

OLIVEIRA, Inês Barbosa de .Reflexões acerca da organização curricular e das práticas pedagógicas na EJA.Educ.rev.,2007.n°29,p.92


VICHESSI, Beatriz e DINIZ, Melissa. Prática adequada aos adultos. Revista escola. 2009 ed. Abril






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