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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Sociologia da Educação


Sociologia da Educação

Professor Heber

Aula dia 10/05

. Pré-História =4 milhões a.C. até 4 mil a.C. (advento da escrita)

. 476 d.C. (idade média) 453 (possível genese do capitalismo) = teocentrismo

. 1453 d.C. História Moderna (antropocentrismo)

. 1789 revolução francesa (história moderna) liderada pela burguesia que almejava poder politico (importancia no caráter politico)

. século XVI ou XVII revolução industrial (importancia no caráter economico)

A sociedade moderna a partir dessas transformações fica plural (homogenia) e deixa de ser heterogenea.

A Sociologia (da Educação, surgida no séc. XIX) explica as transformações sociais e os seus transformadores (fatores que influenciaram tais transformações)

Fundadores da sociologia (antiga fisica social):

Augusto Comte (positivista)

Emilé Durkheim (diorkaimi) positivista francês que viveu num período de grandes transformações sociais (1858-1917) – de 1914 a 1918 primeira guerra mundial - 1917 revolução russa –escreveu As regras do método sociológico; O suicidio; A divisão do trabalho social. Durkheim trabalhava com a teoria do chamado fato socialfato social é geral, ação global, e não sobre um cidadão somente. Quem se desvincula desse todo sofre punições (punição legal: saiu dos parametros e há egras pré estabelecidas) ou punição expontanea (punição pela própria sociedade). Para o positivismo a sociedade era como um mecanismo vivo. Exercer de maneira coersiva sua parte na sociedade. Fato social normal (tudo funciona normalmente inclusive a punição, quando necessária para depois voltar ao normal) controla o individuo, ou patológico (quando a sociedade perde o controle sobre o individuo (segundo o autor essa situação é algo excepcional e transitória). O eu individual: características pessoais; o eu social: cumpridor de suas funções na sociedade, sendo que o eu social vem primeiro. O suicidio segundo Durkheim é um fator externo: o suicidio egoista não se sente representado; suícidio altruísta (acontece geralmente em sociedades menos estruturadas socialmente) é aquele feito por quem não quer dar mais trabalho, se sente um peso para sociedade, um mátir; suícidio anomico é quando a sociedade se desestrutura, fica anemica, sem regras, o sujeito. Segundo o autor a educação é um elemento de socialização da criança, estados fisicos, intelectuais e morais reclamados pela sociedade, juntar o eu individual com o eu social. A sala de aula é como se fosse uma folha em branco ondeo professor escreve o que a sociedade quer. O meio moral onde o individuo pertence a esse e deve assim ser educado. A educação assim serve de mecanismo de legitimação das diferenças sociais. (o individuo age sobre influencia de uma coersão exterior: agir de determinadas formas impostas e não agir como agente transformador, manifestações individuais). O

Positivismo: a ordem e estabilidade social (organicista), falava sobre a socialização do individuo sem interferir numa vida própria externa (leis estabelecidas, mecanismos independentes de nossa ação). Buscava o consenso.

Os positivistas criaram o Darwinismo social: que é o estudo da evolução social (maiores e menores estágios de desenvolvimento social) a divisão social do trabalho mede esses níveis. Os paises europeus usaram essa teoria como argumento para invasão da África e da Ásia.

Maior divisão= mais desenvolvido / Menor divisão= menos divisão

O positivismo acentuava e reforçava a idéia do capitalismo.

O Marxismo (Karl Marx) afirmava que a transformação social era necessária através da dominação para depois transformar essa situação. Somente por essa tomada de consciencia pelo individuo pode ser feita essa transformação.

Max Weber – 1864 a 1920, sociólogo alemão (corrente compreensiva individualista, uma sociologia individualista), entendia a sociedade como ação social, a ação que o individuo imprime na sociedade, ação individual orientada pelo outro e dotado de sentido (exemplo do ciclista). As ações sociais: ação racional com relação a fins (exemplo da ponte); ação social racional com relação a valores, ligada a valores como: vingança, ética, principios (exemplo do marido traído); ação social afetiva ou emocional, impulso, exemplo do amor do marido pela esposa; ação social tradicional, tradições de familia, tradições regionais, culturais. Escreveu A ética protestante e o espírito capitalismo, estudo da influencia protestante na consolidação do capitalismo, que pregava uma contradição aos valores católicos quanto ao acumulo de riquezas (ética, trabalho), exemplo das colonizações espanholas/portuguesas e inglesas. A idéia de burocracia foi criada por Weber, atividades normais = deveres formais, o individuo que assume uma posição dentro de uma estrutura burocratica precisa de especializar=se; organização hierárquica dos cargos; cargos = subsistemas abertos, o funcionamento do sistema burocrático independe das falhas ou individualização; eficiencia da burocracia: exemplo das organizações militares, religiosas, educacionais; despersonalização: onde somos números e funções, a burocratização da sociedade e a consequente despersonalização. A preocupaçãodo sociólogo em seu estudo foi que a medida que alguns que ocupam o topo se perpetuam e garantam a manutenção desse sistema burocrático, o mesmo passa a ser um mecanismo dessa despersonalização. Dominação legítima (uns tem mais poderes e outros tem menos poderes): dominação legal, delegada; dominação tradicional: exercida pela familia, etc.; dominação carismática: simpátia, oratória, inteligencia. Weber e a educação: para vencer esse mundo burocratzado o professor deve despertar o carisma sobre o aluno para que esse desenvolva habilidades pessoais. Entender o aluno a partir de suas particulariedades, não como um todo, agindo socialmente. A racionalização (salas cheias, conteúdismo, contenção de gastos) impede esse pensamento weberiano. Preparar o aluno para uma conduta de vida -Pedagogia do cultismo – sistema adotado na antiguidade de carater humanista. Conhecimento especializado (pedagogia do treinamento) formação de profissionais.

Referências bibliográficas: Sociologia da Educação - Alberto Tosi Rodrigues

Sociologia: introdução à ciencia da sociedade - Cristina Costa

Educação e liberdade em Max Weber – Alonso Bezerra de Carvalho

Pierre Bourdiex – O poder simbólico – Contrafogos 1 e 2 – As coisas ditas – Econômia das trocas simbólicas – Bourdiex e a educação Maria Alice Nogueira

Editora Martin Claret

Aula 17/05

Karl Marx – autor de O manifesto do partido comunista. Para ele o que o individuo pensa é o que ele tem. O sujeito pensa segundo a classe social, a sociedade em que está inserido.

Concepção materialista, econômicista.

Não é o todo que influência sobre ele e sim aquele grupo com o qual ele convive.

Meios de produção – uma classe, grandes capitalistas.

Forças de trabalho – (outra classe) vende seu trabalho para os grandes trabalhos.

Para Marx o socialismo era um estágio para chegar ao comunismo.

Socialismo – é a transição do regime socialista, para Marx isso só se faz com a luta de classes, pepararia para o regime comunista. Mas ainda com a presença do estado.

Comunismo – da palavra comum, seria o fim da história, uma sociedade sem estado com igualdade de classes, o paraíso.

Alienação – segundo Marx o sujeito está alienado quando não tem consciência da importância social do trabalho, pois o saber do trabalho está apropriado ao patrão (proprietário) como um todo.

Conceito de Mais valia – o excedente do trabalho do cidadão é apropriado ao patrão.

Materialismo histórico – as forças produtivas - homem, matária-prima; relações de produção: organizações de cooperativa, servidão, regime capitalista - fazem parte do mesmo estágio de produção- a relação entre forças produtivas e relação de produção é entendido por Marx como modo de produção.

Infra-estrutura e super-estrutura: infra (a base como máquinas, o homem, as ferramentas) a super (as idéias, as leis, a organização politica, os valores, sociais, econômicas, filosófica). Para Marx uma influência a outra, porque a infra (força de trabalho) dá a base para concretização das correntes filosóficas, econômicas, etc., do outro lado, a super dita as regras com a visão do patrão (meios de produção), existe aí uma mão dupla.

Louis Althusser – filósofo marxista – o estado é formado segundo as suas ações , práticas , e tem uma participação ideológica.

Aparelhos ideológios do estado – (seria a super-estrutura) impregna a função ideológica, regula ideológicamente.

Aparelhos repressivos do estado – (seria a infra-estrutura) funcionam na base , reprimem a subversão.

Marx e a educação - Entendia a educação na sociedade capitalista como uma forma de reprodução dasdesigualdades. Poque ela serve pra disseminar a ideologia da classe dominante. A escola é uma instituição a serviço do estado (super-estrutura). O estado, por sua vez, serve a classe dominante. O modelo correto seria não de preparar o individuo para uma determinada função, atividades, mas sim unir trabalho-educação, para conhecer todo o processo de produção . receber ensino-intelectual humanístico (que o leve a reflexão); conhecimento do ensino físico (receber aulas de saúde, alimentação, treinamento militar); ensino profissionalizante (desalienar, conhecendo o todo).

Pierre Bourdiex – filósofo francês, sociólogo contemporâneo – de dominação

idéia de campo – espaço social inigualitario, onde há regras, hierarquia, disputa. O capital é o conhecimento, a simpatia, a beleza, energia, reconhecimento, enfim, que possibilite sua ação dentro desse campo. Podemos participar de vários tipos de campo. Relação entre os que do todo. Não há como conseguir esse capital dentro do campo se não houver relações. As pessoas que estão no topo são chamAdas de produtores e as que estão em posições intermediárias e inferiores consumidores.

idéia de habitus – interorizar o exterior e exteriorizar o interior.

Violência simbólica –é a imposição de valores,etc, pelos produtores aos consumidores quando é reconhecida pelos consumidores.

A educação e Bourdiex – a educação é uma reprodutora de desigualdades pois os mecânismos de avaliação das escolas só acentuam as diferenças de capitais.

Arbítrio cultural – a escola é arbitrária do ponto-de-vista cultural pois cobra modelo coletivo, impõe uma cultura como modelo, a cultura dominante (violência simbólica).

Pedagogia racional – foi uma tentativa de Bourdiex que tentava solucionar os desníveis de capital existentes na sala de aula. Elaborando ações para que as pessoas que tivessem pouco capital atingissem um capital que pudesse fosse similar ao individuo que tivessem um maior capital. Mas logo desiste pois exige ações coletivas e não só do professor, da escola.

Segundo o autor, devemos entender o aluno com toda sua bagagem cultural.

Anechris@uol.com.br

msn Eri_christante@hotmail.com

eleusapradela@bol.com.br

heberricsil@hotmail.com

hricsilva13@yahoo.com.br


Fonte: http://search.4shared.com/network/search.jsp?sortType=1&sortOrder=1&sortmode=2&searchName=sociologia+da+educa%C3%A7%C3%A3o&searchmode=2&searchName=sociologia+da+educa%C3%A7%C3%A3o&searchDescription=&searchExtention=&sizeCriteria=atleast&sizevalue=10&start=10

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