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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Sociologia da Educação ***Resumo Apostila***


Sociologia da Educação ***Resumo Apostila***

UNICID 2010
RESUMOS SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

AULA 1 - SOCIOLOGIA E A EDUCAÇÃO                                                                              Carlos Adriano
A sociologia é uma ciência que tem como proposta pensar sobre o homem e a sua interação, produzir conhecimento para pensar o processo social e como funciona esse processo social, Essa construção da sociedade.
Sociedade que se faz o tempo todo, que se modifica sem parar. Também surgiu da necessidade de se explicar os problemas sociais, as culturas existentes e as “diferenças”.
Existem várias teorias que são utilizadas para tornar a sociedade melhor. De que forma como educadores podemos contribuir para educação, a educação está dentro da sociedade como um todo. Para que as teorias vão servir? Como essas teorias nos ajudariam, os teóricos servirão para dar embasamento, para pensar na realidade atual, como responder certos problemas que estão acontecendo.
A proposta do curso da disciplina é a interação, a troca. A teoria não serve de nada sendo apenas teoria, ela vai deixar de ser teoria quando nós implementar ela na nossa prática que é construída o tempo todo, no dia a dia, a partir da ação de cada um de nós, na prática pedagógica, No convívio social, tudo isso e construído e reconstruído o tempo todo.
A proposta é trabalhar alguns problemas educacionais brasileiros e como será feita essa discussão em outra ótica como um novo olhar.  Ex: A democratização das escolas brasileira, todos tem acesso da mesma maneira? Com a mesma qualidade? Não! Por quê? A gente para e pensa porque não é da mesma forma, se questiona do porque é diferente?
Devemos ver esse problema luz, embasado em determinadas teorias, mas além das teorias deve haver discussões sobre os textos, as matérias que todos estão vendo.
·         O papel da sociologia na realidade educacional brasileira.
·         A discussão da realidade dos problemas que afetam a educação.
 Outro ponto importante é entender como a sociologia passa a fazer parte da realidade da educação brasileira, do currículo, dos cursos, tendo em vista sempre a democratização do ensino e da sociedade.  Durante as aulas será visto como se deu o processo de construção da sociologia como ciência fundamental para se pensar em educação hoje, esse processo foi se construindo a partir de alguns autores como:
·         Augusto Comte
·         Émile Durkheim
·         Kall Max
·         Ma Weber
Esses autores trazem alguns conceitos como: poder, status, mobilidade, interação e outros mais.
A sociologia nasce enquanto ciência como uma tentativa de explicar as mudanças sociais, num momento de grandes mudanças sociais, marcado pela Revolução Industrial, Revolução Francesa e a Formação dos Estados Nacionais, a chamada Modernidade.

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AULA 02 - SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO                                                                                  Elizabeth

A Sociologia da educação é uma ciência produtora de conhecimentos específicos que levam a discussão da democratização e do papel do ensino, promovendo uma reflexão sobre a sociedade e seus problemas relacionados à educação. Seu papel é investigar a escola enquanto instituição social, analisando os processos sociais envolvidos, todas as mudanças ocorridas em nossa sociedade, trouxeram mudanças para a educação.  
As teorias sociológicas fornecem alguns conceitos que servirão de embasamento teórico também para a sociologia da educação. [...] sociologia é uma disciplina potencialmente humanista porquanto pode aumentar a área de escolha que os homens têm sobre suas ações. Ela lhes permite localizar as fontes a que devem recorrer se quiserem mudar as coisas, e os meios necessários, dando ao homem, dessa forma, uma base científica potencial para ação, reforçando-o, em vez de constrangê-lo numa camisa de força do determinismo. (COULSON; RIDDELL, 1979, p. 123).

OS PRIMEIROS GRANDES SOCIÓLOGOS: A EDUCAÇÃO COMO TEMA E OBJETO DE ESTUDO
Entende-se educação como um caminho para propiciar o pleno desenvolvimento da personalidade, das aptidões e das potencialidades, tendo como fim último o exercício pleno da cidadania. De acordo com Tedesco (2004, p. 34), educação [...] é mais do que apenas a transmissão de conhecimentos e a aquisição de competências valorizadas no mercado. Envolve valores, forja o caráter, oferece orientações, cria um horizonte de sentidos compartilhados, em suma, introduz as pessoas numa ordem moral. Por isso mesmo, também deve dar conta das transformações que experimenta o contexto cultural imediato em que se desenvolvem as tarefas formativas, ou seja, o contexto de sentidos e significados que permite que os sistemas educacionais funcionem como meio de transmissão e integração culturais.
De acordo com Lakatos (1979, p. 23), a sociologia da educação “examina o campo, a estrutura e o funcionamento da escola como instituição social e analisa os processos sociológicos envolvidos na instituição educacional”.

AUGUSTE COMTE:

Foi Auguste Comte (1798-1857) quem deu o primeiro passo e a quem é atribuído o uso, pela primeira vez, da palavra sociologia. É de Comte também a preocupação de dotar a sociologia de um método, preferencialmente alguma coisa bem parecida com os métodos usados pelas ciências naturais, para que não restassem dúvidas sobre o fato de ser ela uma ciência – a física social, como ele a definia inicialmente. Acreditava ser necessário que fossem elaboradas leis do desenvolvimento social, isto é, leis que deveriam ser seguidas para que a vida em sociedade fosse possível. Essa maneira de ver a sociedade (como alguma coisa passível de ser controlada apenas por normas, regras e leis) e a sociologia (como a ciência que se encarregaria de fornecer os instrumentos para isso), se dá no contexto do Positivismo. Comte priorizou a noção de consenso, que se apoiaria em idéias e crenças comuns, se não a todos, ao menos à maioria da sociedade, e na supremacia do todo sobre as partes.
ÈMILE DURKHEIM

Durkheim analisou as estruturas e instituições sociais, bem como as relações entre o indivíduo e a sociedade, analisando as novas relações de poder que se configuravam na Europa da sua época. Via a educação como um processo contínuo e como um caminho em direção à ordem e à estabilidade, conforme determinados valores éticos fossem passados. Dizia também que a sociedade é mais do que a soma de seus membros e que, portanto, deveriam ser analisadas suas interações e o sistema que daí se originaria. Enfatiza em sua obra que o comportamento dos grupos sociais não pode ser reduzido ao comportamento dos indivíduos que fazem parte desse grupo. Parte da noção de fato social, isto é, a maneira de pensar, agir e sentir de um grupo social, entendendo a sociedade como um conjunto de fatos sociais que só poderiam ser estudados se fossem tratados como coisas. Caracterizou o fato social como sendo comum a todos os membros da sociedade ou à sua maioria (princípio da generalidade); externo ao indivíduo, isto é, que existe independentemente da sua vontade (princípio da exterioridade); coercitivo, uma vez que acaba por pressionar os indivíduos para que sigam o comportamento esperado, estabelecido como sendo o padrão (princípio da coercitividade). Daí a possibilidade concreta que Durkheim percebeu de se poder tratar o fato social como “coisa”. Distingue dois tipos de sociedades, pautadas no que chamou de solidariedade mecânica e solidariedade orgânica, dependendo da intensidade dos laços que unem os indivíduos. Para ele, [...] as sociedades antigas apresentavam a divisão do trabalho fundamentada na solidariedade mecânica. Nesta, cada indivíduo conseguia realizar um conjunto de atividades [...] onde havia um  pequeno  número  de  habitantes  e  certa  semelhança  de  funções  [...]  permitindo  a  um indivíduo ou  a outro executar tais ou  quais tarefas  devido à aproximação entre elas.  (VIEIRA, 1996, p. 53). A sociologia da educação para Durkheim, seria um esforço [...] no sentido de refletir sobre os processos da ação educativa no intento de conhecê-los, explicá-los e exprimir a sua natureza, o que deve ser acompanhado pela observação histórica do seu processo evolutivo [...] e, tendo por base o conhecimento científico da sociedade e da educação, é possível encontrar caminhos para a tomada de decisões ou as reformas sociais. (TURA, 2002, p. 39)
Karl Marx (1818-1883) vê a sociedade como um todo composto de várias partes, como a economia, a política e as idéias (a cultura). Mas, para ele, a economia seria a base de toda a organização social e as explicações para os fenômenos sociais viriam do aprofundamento da análise econômica. Marx pensou de forma crítica sobre o Estado, que de alguma forma legitimaria a apropriação por uma minoria dos meios  de produção, com o objetivo de explorar a força de trabalho do proletariado, classe que para Marx seria a classe revolucionária. Mas, para tanto, a classe operária deveria conhecer a si mesma em termos teóricos, ao mesmo tempo em que implementaria uma prática social que seria reflexo dessas escolhas conscientes. Parte da premissa de que é em torno da produção  que  a  sociedade  se organiza, sendo o homem o sujeito de sua própria história, a partir do trabalho e das atividades criativas que desenvolve. É pelo trabalho, segundo Marx, que o homem se constrói e é em torno da produção que toda a sociedade se organiza as condições de trabalho são determinantes. Entretanto, para que a transformação se realize, a partir da atuação do proletariado, é preciso que a prática seja orientada pela teoria. Daí a importância da sociologia para Marx.
De acordo com Costa (2005, p. 125), [...] Para Marx, a sociedade é constituída de relações de conflito e é de sua dinâmica que surge a mudança social. Fenômenos como luta, contradição, revolução e exploração são constituintes dos diversos momentos históricos e não disfunções sociais. A noção de classe social é fundamental na análise que Marx faz dos problemas oriundos, a seu ver, da nova ordem instaurada pelo capitalismo, pautada, segundo ele, na exploração da força de trabalho (classe dominante – a burguesia – sobre classe dominada – o proletariado). Para ele, a mudança social estaria relacionada com a luta de classes e os estudos sociológicos deveriam ter como objetivo a transformação social, que só aconteceria a partir da destruição do capitalismo e sua substituição pelo socialismo.
O materialismo-dialético propõe exatamente que sempre se procure perceber que de um embate, de um conflito, sempre surge alguma coisa nova e diferente daquelas que o originaram.  A maneira como as forças produtivas e as relações de trabalho estão organizadas é o que mostraria como a sociedade se estrutura, uma vez que as forças produtivas compõem o que ele chamou de condições materiais de existência, constituindo-se nas mais importantes formas de relações humanas.
Diante de tudo isso, não é difícil imaginar como Marx via o processo educativo. Não acreditava na idéia de que a educação poderia ser a atividade que seria capaz de promover por si mesma a transformação que a sociedade necessitaria, segundo seu ponto de vista, [...] a atividade do educador era par te do sistema e, portanto, não podia encaminhar a superação efetiva do modo de produção entendido como um todo. O educador não deveria nunca ser visto como um sujeito capaz de se sobrepor à sua sociedade e capaz de encaminhar a revolução e a criação de um novo sistema. A atividade do educador tem seus limites, porém, é atividade humana, é práxis. É intervenção subjetiva na dinâmica pela qual a sociedade existe se transformando. Contribui, portanto, em certa medida, para o fazer-se da história.
(KONDER, 2002, p. 19-20)
Max Weber (1864-1920) irá analisar a sociedade de seu tempo, quando o capitalismo se consolida como modo de produção, e travará um diálogo profundo com a obra de Marx, de quem discordará em muitos pontos. Partia do princípio de que, para entender a sociedade, era preciso entender a ação do homem, tentando compreender, explicar e interpretar o social em análises não valorativas, sempre considerando seu caráter dinâmico. Afasta-se de Marx ao explicar a sociedade a partir das relações estabelecidas pelos homens no capitalismo, e não apenas a partir da economia. Para ele, há vários grupos sociais em sociedades diferentes, com culturas diferentes e que devem ser consideradas, inclusive na ação educativa. Não nega a luta de classes, mas não enxerga aí todas as causas e/ou possibilidades de mudanças sociais.
Sua sociologia compreensiva tem como premissa básica que para entender a sociedade capitalista em seus sistemas sociais e intelectuais, seria necessário compreender a ação do homem em interação.
Pautado no recurso metodológico do tipo ideal, preocupava-se com o estudo da ação social e da interação, vista por ele como o processo básico de constituição do ser social, da cultura e da própria sociedade, sempre partindo de uma base teórico-metodológica consistente. É o pioneiro nos estudos empíricos na sociologia. Base da interação social, a comunicação é um aspecto fundamental do pensamento weberiano e exigiria a compreensão das partes envolvidas. Na medida em que há uma aceitação das semelhanças e diferenças entre os indivíduos, e uma certa padronização na forma de pensar e de agir a partir de valores e padrões que foram interiorizados, tem-se o equilíbrio social, objetivo maior a ser alcançado na vida social.
Assim, o importante para Weber é entender como e por meio de que tipo de relações sociais se mantém o modelo de sociedade e de que maneira os processos de dominação estruturariam a vida social. Considera que os valores cultivados pelo indivíduo dizem respeito ao seu lugar ideal na sociedade, à sua posição, e não apenas ao fato de ser ou não possuidor dos meios de produção.
Mas, talvez, a maior contribuição de Weber esteja no fato de que ele, por meio de suas  análises  da  escola,  trouxe  para  a  sociologia  da educação novos temas para serem discutidos, muitos deles ainda bastante atuais, especialmente aqueles ligados com a questão da dominação e reprodução social.
E  mesmo  não  produzindo  uma  teoria  sociológica  da  educação,  em muito contribui para a percepção do papel e da função da educação – os sistemas escolares  e  a  ordem burocrática  e das  diferentes formas  de  acesso à educação; enfim o processo educativo, sua estrutura, funcionamento e ideologia.

AS TEORIAS SOCIOLÓGICAS E A EDUCAÇÃO

Para Gramsci, por exemplo, a cultura seria o espaço no qual se travaria a luta de classes e, portanto, seria por meio de uma revolução cultural que se poderia mudar a estrutura da sociedade.  Destaca, então, o papel fundamental que a escola e os intelectuais exerceriam nesse processo, estratégias para que o sucesso pudesse ser alcançado.  Essa escola, que chamou de única  (e unitária do ponto de vista do conhecimento) seria freqüentada tanto por operários quanto por intelectuais, todos recebendo uma formação profissional e a cultura clássica. Esse processo resultaria na formação do intelectual orgânico, comprometido com sua classe social e com um saber (erudito e técnico-profissional). Acreditava que somente dessa maneira  não se teria  mais a separação entre trabalho intelectual e trabalho material, possibilitando que esse intelectual fosse promotor da mobilização política que levaria à revolução cultural que, por sua vez, transformaria a sociedade.
Althusser identificava-se bastante com o marxismo, sendo, portanto, crítico do capitalismo e engajado com as questões do seu tempo e do seu país, especialmente o maio de 19684. Concorda, mas vai além de Marx ao discutir o conflito e fazer uma conexão entre a educação e o que chamou de aparelhos ideológicos de Estado, certos dispositivos que quando acionados tendem a manter as classes dominantes no poder. As instituições escolares seriam um desses aparelhos e funcionariam como aparelhos de reprodução e alienação, meios através dos quais o Estado exerceria o controle da sociedade, sem utilizar a violência e/ou a repressão, gerando e mantendo a reprodução social e submetendo o indivíduo à ideologia dessa classe dominante. A escola seria, então, o aparelho ideológico mais expressivo, até em função do tempo em que permanece “exposto” à sua influência. Quando esse processo não atinge seu objetivo, isto é, controlar os indivíduos, “modelando-os” para a vida em sociedade, entraria em ação.  Um dos aparelhos repressivos do Estado é a polícia, feita, entre outras coisas, para conter qualquer manifestação de descontentamento e/ou resistência ao sistema. Na sua disciplina ou na sua prática pedagógica, já notou idéias e/ou atitudes preconceituosas? Como você lida com essas situações? Pense nisso!

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AULA 3  -   A SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL                                                    ELIZABETH

“A educação não está deslocada de seu contexto social”
Vamos  ver como se deu a institucionalização da disciplina (que foi dentro do processo do positivismo), como passou a fazer parte do currículo e por quê?
Em primeiro lugar aparecem os problemas educacionais, procurando soluções.
No início do século xx se inicia a caminhada da disciplina dentro das instituições educacionais, mas alguns problemas continuam até hoje, mas foram tratados desde o início, e de varias maneiras conforme o contexto histórico.
O positivismo[1] encara todos os fatos como coisas, passíveis de serem analisados. A sociologia enquanto disciplina vai aparecer num contexto de inquietação social.
Dentro das transformações que a sociedade passa são momentos de mudanças sociais que o mundo do trabalho vai acontecer.
 A uma distancia entre sociólogo e educadores, porque não é objeto dos sociólogos a educação, não buscava esse tema como objeto de estudo.
Na década de 50 e 60 momentos de industrialização, as grandes cidades sofrem transformações. 
Nessa mesma década já se tem uma bagagem, mas nada voltado para os problemas da educação, tudo dentro da idéia de que o Brasil tinha de evoluir, se desenvolver.
 A formação dos primeiros sociólogos dos anos de 1950 e 1960 vai ser muito importante, mas vai discutir muito pouco sobre temas como; repetência, evasão escolar. Nesse período vão ser discutidas as diferenças regionais, o Brasil tinha muitas particularidades conforme as regiões, e isso tinha de ser resolvido. Com isso surgem as superintendências regionais( Sudan, Sudene, Sudeco), que tinha a idéia de planejamento ( investigar regiões)
Educação e desenvolvimento caminham juntos principalmente a partir de 1960.
A educação agora é vista como um tema e não mais como objeto
Os primeiros sociólogos dessa época vão pensar educação como algo que seja acesso a toda educação, como facilitar o acesso a educação.
O tema que não fugiu  da educação era o analfabetismo, pois a preocupação principal ainda era muito pautado na economia.
Surge o Mobral, momento em que os militares na década de 64 tentam resolver esses problemas, mas o objetivo era apenas pra ensinar a ler e escrever, não tinha interesse de preparar o cidadão era apenas para instrumento para trabalho.
Uma nova preocupação do processo educativo só vai surgir na década de 70, vão começar a fazer relação entre nível de renda e reprovação escolar, ou seja, alguma coisa esta errada e não é o aluno, isso é revolucionário dentro da sociologia da educação.
Assim o tema evasão escolar, etc., vão passar a ser um tema efetivo, e vai dentro dessa perspectiva, vai dar um novo tratamento nesse questionamento.
Sociólogos vão ter preocupação com a democratização do estudo.
Dois franceses Bourdieu e Althusse- idéia de que a educação é um espelho da sociedade, se a sociedade é uma forma de inclusão a educação será também. Naquele momento era inquietante pensar em educação dessa maneira.
É um contexto que vai se transformando devagar até chegar em 1985- momento importante, período de abertura política, processo de redemocratização do pais.
A sociologia adquire corpo, não aceitar mais que a evasão escolar não  fosse tema que devessem ser tratados pelos governantes, etc.
  



EDUCAÇÃO E FAMÍLIA – AULA 04                                                                                           Liliane


Educação à educação é o conjunto de normas pedagógicas tendentes ao desenvolvimento geral do corpo e do espírito, que produzem instrução, polidez, cortesia. (definição de dicionário Priberam da Língua Portuguesa

Família à a definição de família no mesmo dicionário mencionado acima é muito mais complexa, mas em todas as menções, há a palavra “conjunto” ou “grupo”

É exatamente essa diferença que propõe o texto. Enquanto se define EDUCAÇÂO de uma maneira fácil, a definição de FAMÍLIA é subjetiva, pois apesar de haver sempre uma relação entre pessoas, não se pode definir um estereótipo, uma vez que com o passar do tempo, a composição da família vem mudando. Não é mais somente pai, mãe e filhos, mas pode haver pai, avó, tia e filhos; filhos e avós; mãe, avô e filhos, enfim, há muitas variantes nessa composição contemporânea.
Inclusive, um dos dados que muito chama a atenção é o aumento do número de famílias que chefiadas por mulheres.
A família é uma instituição social fundamental e suas características influenciam em todas as demais instâncias da vida social.
Assim, podemos ver que o processo de socialização nunca termina e em cada momento da vida, o indivíduo recebe influência maior ou menor de um determinado agente desse processo. Sem que se perceba claramente, nesse processo, há sempre alguém que ensina e alguém que aprende e esta é a essência da SOCIALIZAÇÃO; por meio desta, o homem se faz ser social.
É com a família que se tem a chamada SOCIALIZAÇÃO PRIMÁRIA, quando o indivíduo assimila valores, normas e expectativas de seu grupo social.
Mais tarde, a escola e outras instituições e/ou grupos de relacionamento dividem essa tarefa com a família, o que é conhecido pela sociologia como SOCIALIZAÇÃO SECUNDÁRIA.
É muito considerável lembrar-se da importância da família e da escola para a concretude da vida social e sua organização.
Na história da família vemos que seu OBJETIVO, inicialmente, era satisfazer as necessidades básicas do grupo social, mas aos poucos, assumiu outras funções, como apoio à velhice, proteção da integridade física e moral do grupo, transmitir conhecimento e práticas acumulados pelo grupo aos mais jovens, ensinar, principalmente, normas, regras e valores que garantem a manutenção da sociedade.
A família CONSTITUI-SE de idéias, comportamentos e relações entre as pessoas. ORGANIZA-SE em torno de objetivos comuns que visam aos interesses do grupo, os quais mudam com o tempo.
Com o passar do tempo, a família conquistou uma coesão, a partir de uma rígida disciplina que respeitava a hierarquia etária e de sexo (normalmente o pai). Assim, estruturou-se, garantindo a sobrevivência e procriação do grupo, além de consumo, proteção. Atividades religiosas e culturais etc.
Podemos dizer que, a partir desse complexo de funções, construiu-se o ideal de família, hoje designada como “família tradicional”.

Após a Revolução Industrial, dá-se uma nova organização de família, consolidando-se como lugar da afetividade, aumentando a privacidade com os novos espaços das casas, divididas em cômodos privativos. Daí dá-se a nova organização de família, acima citada, e uma revisão de suas funções.
Os historiadores conceituam família como FAMÍLIA NUCLEAR e FAMÍLIA EXTENSA.
* FAMÍLA NUCLEAR à é a família tradicional, constituída por pai-mãe-filho, geralmente, duas gerações.
* FAMÍLIA EXTENSA à é a família constituída pelos mesmos elementos da família nuclear, acrescida de agregados de vários tipos, como avós, primos, empregados e outros.
Há muito tempo, a família nuclear tem sido o padrão ocidental encontrado.
Antigamente, as famílias eram compostas por mais de duas gerações. Após a Revolução Industrial, o que predominou foram os modelos NUCLEARES PATRIARCAL, que agrupava, apenas, duas gerações num mesmo domicílio – pais e filhos, sob a chefia do homem / pai.
Com a consolidação do capitalismo, houveram muitas mudanças na sociedade que se refletiram em todos os setores da vida social. A família passa a ver alteradas algumas de suas funções; deixa de ser uma unidade de produção. A grande mudança leva a família e ser uma família conjugal, afirmando a vida doméstica, o que faz surgir uma disciplina na vida da família.
A EDUCAÇÃO deixa de ser uma atribuição exclusiva da família e passa a ser atribuição, também, das escolas e outros agentes, de socializar seus membros.

EDUCAÇÃO E FAMÍLIA NO BRASIL

No Brasil, segundo alguns estudiosos como Gilberto Freyre, há a predominância da família patriarcal, desde o Brasil-Colônia, no Império e até a atualidade.
Mas há estudiosos que discordam, dizendo que, particularmente São Paulo, assim como em outras regiões do Brasil (como a região Sul), havia muito mais famílias nos moldes da “família nuclear”.
*Família Patriarcal à é aquela em que há mais de duas gerações convivendo juntas e respeita-se uma hierarquia etária e de sexo (o pai).
*Família Nuclear à Pai-mãe-filho. Duas gerações convivem juntas, apenas.
As transformações verificadas nos dias atuais denotam que há diferença no modelo familiar apresentado por Gilberto Freyre em “Casa-Grande e Senzala”, que afirma que o modelo da família brasileira é o patriarcal.
Outros estudiosos questionam tal afirmação uma vez que em SP e outros Estados do Brasil, como mencionado acima, o modelo mais encontrado é o da “família nuclear”.
Assim, essas transformações apontam para mudanças não só na estrutura familiar, mas também para novos valores e atitudes que tornam a família mais democrática, e em que, também, a figura paterna não é tão imperativa e autoritária como antes.
AULA 4 – EDUCAÇÃO E FAMÍLIA                                                                                   Elizabeth

Educação e  família é um agente de socialização que tem como objetivo principal a transformação do homem biológico em um ser social.
Esse processo nasce quando o bebê nasce à família vai desenvolver um papel importante.
Socialização é tomar uma pessoa capaz de viver em sociedade.
Família é uma idéia, é um modo de ordenar a vida social. Os homens se organizam de várias formas e uma delas é chamada de organização familiar.
As transformações da família vem acontecendo há muito tempo. A idéia que se tem de família não é o mesmo dos anos passados.
O objetivo inicial a família era para suprir a necessidade básica do grupo. Exemplo; econômica, e em outra parte garantir uma velhice tranqüila.
Família não é concreta. È uma idéia, comportamento e relações entre as pessoas. Essa família vem se transformando mostrando um perfil diferencial, principalmente no Brasil.
Hoje existe uma forma de família nova, exemplo; o quanto cresce o numero de famílias chefiadas por mulheres. Esse fato traz conseqüências em vários aspectos no âmbito familiar.
A família pode começar a ter nova funções, que antes era apenas de transmitir regras, etc. Ela vai acompanhando a sociedade e se conciliando ao longo do tempo.
Antes tinha uma mistura da população entre o local de trabalho e moradia. A partir da Revolução Industrial muda, a família vai querer seu canto, separar ambiente de trabalho e casa, ou seja, o público separa do privado.. Isso muda a noção de família
Sendo assim a família passa a ser uma lugar de privacidade e  efetividade. Dando a idéia de “lar”.
O conceito de família seria um grupo de pessoas ligadas por laços de casamento e/ ou efetivos, por consangüinidade ou adoção, constituindo um único lar... Onde seus membros interagem uns com os outros, através de seus papéis de pai, mãe, marido, esposa, filho e filha, e relacionam-se com os demais grupos da sociedade.
Com esse avanço da privacidade vai aparecer nova forma de organização que vai chamar família nuclear que vai se contrapuser com a família extensa.
Família nuclear- pai, mãe e filhos.
Família extensa- crescida de agregados, agregando outros níveis de parentesco.
O modelo ocidental é a família nuclear. A família de agregados tende a desaparecer, pois não tem como todas as pessoas se instalarem juntos, principalmente por questão de espaço.
Sempre a uma figura central no núcleo familiar que pode ser a mãe (matriliniar) e o pai (patriliniar).  O núcleo patriliniar, é o mais comum no caso brasileiro. E foi se consagrando como modelo. (diz Gilberto Freyre.
A sociedade brasileira passa por muitas transformações e de certa forma refletem e espelham no que acontecem no mundo inteiro. Com as mudanças ocorridas vão se refletir também na educação, a família vai dividir com a escola o processo de socialização.
No começo do século XX começa a divisão do papel com a escola, vai passar a determinar de que maneira a educação vai ser vista. Onde dessa forma cria a crise de identidade de família.
Dentro da idéia de Gilberto Freyre ao longo do tempo, com as mudanças essa família se torna mais aberta para distorções, e é difícil encontrar uma família onde aceita o que o outro fala ou pensa.
  
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AULA 5- CONCEPÇÕES DE INFÂNCIA E JUVENTUDE                                                           Elizabeth

  
O século XXI trouxe a continuidade da discussão sobre a família, a criança, a  adolescência e a juventude, e por extensão da educação e do papel da escola no processo de socialização e controle social.
As famílias antigamente viviam em ora grandes espaços, ora em casas pequenas cheia de gente, não encontravam sentimentos de amor conjugal, amor filial ou a valorização dos laços efetivos entre seus membros. Isso refletia na maneira de ver a criança, que praticamente não existia, não era vista.
Quando se tem uma nova configuração de espaço das casas, com áreas como sala de jantar e o quarto, se criam condições necessárias para o sentimento de aconchego e domesticidade que antes não existiam.
A partir daí, o modelo predominante nas sociedades ocidentais até hoje é o  progresso da domesticidade e o surgimento da família conjugal.
Infância é uma concepção ou representação que os adultos fazem sobre os primeiros anos de vida do homem.
Arries em seu trabalho trata da descoberta da infância na Renascença  e do surgimento de sentimento da infância. Ele concluiu que o sentimento de infância só foi expressivo no final do século XVII. A infância era vista como um período muito curto, durando apenas enquanto a criança era frágil. A criança aprendia as coisas na prática, vendo os adultos fazer.
No final do século XVII houve uma mudança, inicio da escolarização, quando a escola substitui o aprendizado como meio de educação. Surgem os colégios, onde as crianças são mandadas, sendo separadas das famílias.. A família começou a se organizar e viver em torno da criança e suas necessidades, (traços de família ocidental do sec. XIX e XX.
Para Arries a juventude é a idade do século XVII, a infância sendo XIX e a adolescência XX. A criança deixa de ser brinquedo sexual dos adultos, percebendo a inocência da criança, e preservando-as.. Passa assim a ter cuidado com a higiene e a saúde das crianças.
Compreender o desenvolvimento físico e psicológico da criança passa a ser quase que uma exigência para a escola e o professor.
O traço marcante da infância é a “falta”, onde tudo deve ser ensinado. O processo de socialização alem da família será a escola.
Com um sistema de ensino rigoroso os colégios assumem uma estrutura que se aproxima com a atual, ou seja, a duração da infância equivale à duração da escolaridade, que chega ao fim do século XVIII.
Os colégios passam a ser a moderna expressão de como se deve tratar uma criança; Ao seu lado se tem os chamados manuais de boas maneiras, ou de civilidade.
Rousseal contribuiu para a discussão de concepção de infância e  o surgimento de colégio. Ele defende ardemente a pureza infantil e o sentimento com um verdadeiro instrumento do conhecimento e o mundo inteiro é que deve ser  buscado e não o mundo da razão, sempre com o objetivo de transformar a criança em um adulto bom. Para ele a criança aprende por meio do exemplo, ,por palavras e por práticas observadas por adultos, daí a  necessidade dos pais se preocuparem com as normas de civilidade e boas maneiras dos filhos, que são preparados pra viver em sociedade e ser civilizados.
No século XIX surge à proteção a infância, da criança e do adolescente, surge instituições para cuidar disso e a educação aparece como um fator estruturante na sociedade.
A infância deve ser entendida como um tempo social, construído historicamente de acordo com suas condições materiais e culturais que caracterizam determinado tempo e espaço


AULA 5- CONCEPÇÕES DE INFÂNCIA E JUVENTUDE                                                              Liliane

Ao longo do tempo, o desenvolvimento do conceito de família sofreu várias modificações. Esse conceito tem relação com a sociedade e sua estrutura econômica e política.
Na idade média as famílias eram mais populosas, compostas por mais de duas gerações, e viviam em casas de pequeno espaço e com muita gente, sem qualquer privacidade. Em ambientes assim, a criança não “era vista”, e crescia sem encontrar afeto, amor conjugal, filial ou qualquer valorização dos laços afetivos.
Reformulada a configuração espacial das casas, surgem condições apropriadas para o desenvolvimento de sentimentos como aconchego e domesticidade, antes não conhecidos.
Com a privacidade, surge uma família conjugal, nuclear e doméstica, predominante nas sociedades ocidentais até hoje.
Segundo Philippe Ariès, em seu trabalho sobre a descoberta da infância na Renascença, e do surgimento de “sentimento de infância”, conclui que este sentimento era desconhecido na Idade Média e que essa fase de infância era o tempo de preparação moral do indivíduo.
O autor define “sentimento de infância” falando em paparicação (como sendo um sentimento superficial ligado à criança em seus primeiros anos de vida, quando é “engraçadinha”), e a percepção da inocência e fraqueza da infância.
Ele ainda destaca que a infância era vista como um período muito curto, durando apenas o tempo em que a criança era mais frágil. Logo se misturava aos adultos e aprendia as coisas na prática, ajudando-os.

A mudança veio no final de século XVII, com a escolarização, quando a escola substituiu a aprendizagem como meio de educação, surgindo os colégios, para onde as crianças eram mandadas, separando-se da família.
A família começou a se organizar e viver em torno da criança e de suas necessidades e em torno da profissão, traço da sociedade ocidental que se estende até o século XX.
Já a idéia de adolescência e juventude é mais recente, e as mudanças podem ser observadas na forma como as crianças e jovens se vestiam e quais os jogos e brincadeiras eram mais comuns. E uma das mudanças mais consideráveis relaciona-se com a maneira como as crianças e jovens eram tratados pelos adultos, no que tange à sexualidade. Os adultos, percebendo a inocência infantil, procuram não mais fazê-los de “brinquedos”, mas procuram sim preservar tal inocência e poupá-los das “sujeiras da vida”, assumindo, também, maiores cuidados com a higiene a saúde das crianças.
O surgimento das escolas e as visões da infância:
Como já mencionado, surgem os colégios a partir da idéia de que a criança precisava de formação, uma vez que nascia totalmente despreparada para viver em sociedade.
A infância é marcada pela dependência para viver, pela falta de valores, regras e limites. A criança precisa aprender tudo, ser ensinada. A partir daqui, não só na família ocorrerá esse processo de socialização. Na escola será o melhor local, impondo hierarquia autoritária, com um regime disciplinar muito severo.
Na análise de Áries sobre o surgimento dos colégios, vemos que no séc. XIII os colégios eram asilos para os estudantes pobres, não se ensinava nos colégios. A partir do séc. XV, os colégios tornaram-se institutos de ensino, com respeito à hierarquia autoritária, com ensino no local. Essa evolução da instituição escolar está ligada a uma evolução paralela do sentimento das idades e da infância.
Com o passar do tempo, as tendências vão mudando e moldando a educação, dando o tom do avanço do processo de escolarização.
Também, uma nova percepção das idades gera a separação das classes por idade. O sistema disciplinar fica cada vez mais rígido, e a duração da infância equivale à duração escolar, que no fim do séc. XVIII chega a 4 ou 5 anos.
Os colégios passam a ser modelo de como tratar as crianças, com manual de boas maneiras ou de civilidade, em âmbito mundial, de modo a haver uma universalização dos códigos ocidentais de conduta, que passaram a ser sinônimo de refinamento e o padrão a ser seguido por aqueles que almejavam ascender socialmente.
Jean-Jacques Rousseau em muito contribuiu para a discussão das concepções de infância e o surgimento dos colégios.
Os humanistas do séc. XVI rejeitavam a alternativa escolar. Achavam uma violência a imposição de educação formal. Criam no caráter incompleto da criança e na agressão à sua natureza pura com a imposição da educação formal.

Rousseau destaca a primazia do sentimento sobre a razão, tem como pressuposto básico a crença na bondade natural do homem e atribui à civilização a responsabilidade pela origem do mal. Diante disso, para ele, a civilização é vista como a grande responsável pela degeneração da natureza humana e sua substituição pela cultura intelectual.
Podemos ver que, para Rousseau, o processo educativo é visto como algo negativo, no sentido do que não deve ser feito. Somente quando a criança está maior, com mais consciência de que interage com outras pessoas, é que se torna capaz de ser educada formalmente. Crê que a educação seja um processo contínuo, que se prolonga pela vida inteira.
No séc. XIX, a premissa básica é a proteção da infância, da criança e do adolescente, inclusive, com o surgimento de instituições para cuidar disso e a educação é vista como um fator estruturante para a sociedade. Os cuidados com a infância passam a ser um traço das sociedades e do Estado moderno, e a escola como um lugar privilegiado para se colocar em prática essa concepção de criança e infância.
Percebemos que houve grandes mudanças na maneira de ver, pensar, compreender, tratar, analisar e explicar cada etapa da vida de um indivíduo.
Todo o avanço tecnológico, a globalização, as novas funções da família fizeram repensar qual seria o tempo de duração de cada uma dessas fases da vida do homem.
Por fim, a infância deve ser entendida como um tempo social, construído historicamente, de acordo com as condições materiais e culturais que caracterizam determinado tempo e espaço. Assim, é possível haver diferentes concepções de criança, infância e juventude.
Percebe-se que surgem instituições que são consideradas adequadas para o aprendizado da criança, formando-a para o convívio social.
Com o decorrer do tempo ocorreram muitas mudanças, tanto no conceito, quanto na formação na família, o que acabou por definir novas maneiras de se perceber a criança e a infância, dando origem a uma área específica dentro da sociologia para tratar destes temas específicos: a sociologia da infância.

AULA 6 - A ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO SOCIAL                                                             Maria Lima

ESCOLA = AGENTE DE SOCIALIZAÇÃO, dentro desta socialização a escola foi modificada e analisada.
COMO SE MODIFICOU?
Não houve outra alternativa, a não ser modificar a forma como a escola trabalha e estabelece seus vínculos e relações com os seus clientes diretos e indiretos para que a instituição não apenas sobreviva, mas também para que ela se revigore e demonstre estar preparada para os desafios do novo milênio que começou há pouco.
A reformulação/reestruturação das escolas pede, portanto, a atualização de suas práticas, projetos pedagógicos, estruturas de funcionamento, materiais e equipamentos, planejamentos, currículos e, diga-se de passagem, até mesmo da postura assumida pelos profissionais que atuam nas escolas.
Num primeiro momento, por exemplo, é de essencial importância compreender os novos tempos e como as pessoas com as quais lidamos se modificaram em função do contexto atual. Globalização, novas tecnologias, integração de mercados, políticas públicas, questão ambiental, regionalismos, educação permanente, acirrada competição nos mercados internacionais e outras temáticas não podem passar despercebidas pela escola.
Discutir as idéias e produzir um roteiro é etapas importantes do processo de criação.
Globalização, novas tecnologias, integração de mercados, políticas públicas, questão ambiental, regionalismos, educação permanente, acirrada competição nos mercados internacionais e outras temáticas não podem passar despercebidas pela escola.
Sabemos da intensa, acelerada, vívida e, por vezes, dolorosa metamorfose pela qual passa o mundo. Assistimos televisão, nos plugamos na rede mundial de computadores, lemos jornais e revistas... Estamos atualizados quanto à informação, mas que uso fazemos de tudo aquilo que ficamos sabendo?
Por exemplo, uma das constatações de pesquisadores dos mais diversos países, inclusive do Brasil, refere-se ao fato de que as novas gerações de habitantes do planeta são eminentemente visuais.
ESCOLA = Objeto de socialização junto com a família vai ensinar os valores culturais, institucionais que são passados de geração para geração, a partir do século XVII inicia-se o processo de aprendizagem forma (Escola), Ex. Escola adota métodos, escolhe currículo, cria um regimento, normas, regras e um sistema de avaliação.

PROCESSO DE INDIVIDUALISMO
O individualismo reflete o estilo de vida urbano. Esse processo vai ter início com o crescimento da cultura urbana, as pessoas deixaram suas casas para irem para a cidade grande. O individualismo nas culturas se torna cada vez mais importante para entender o funcionamento do mundo contemporâneo; por este motivo cada vez mais antropólogos contemporâneos têm tomado essa perspectiva como estudo das sociedades, já que é uma das formas de retratar mais adequadamente a complexidade das relações atuais. Pois, como diz Velho, a sociedade moderno-contemporânea é cheia de heterogeneidade e variedade de experiências e costumes. Perspectiva de “Individualismo e Cultura”.
Falando de um crescente individualismo na sociedade contemporânea, cabe, aqui, fazer uma ressalva e distinguir os significados dos termos individualismo e individualidade no contexto geral, para que não haja confusões. Segundo o dicionário Aurélio, o termo individualidade serve para caracterizar o que constitui o indivíduo; o caráter especial ou particularidade que distingue uma pessoa ou coisa; e pode significar, no sentido figurado, personalidade.
O individualismo, por sua vez, se trata da existência individual, do sentimento ou conduta egocêntrica. Cabe aqui também completar a seqüência de termos que estão inseridos neste contexto, começando por aquele que é raiz e dá origem aos outros termos, trata-se da noção de indivíduo. Indivíduo significa indiviso; o exemplar de uma espécie qualquer, orgânica ou inorgânica, que constitui uma unidade distinta; a pessoa humana considerada em suas características particulares, criatura; pessoa qualquer; sujeito, cidadão. O termo individual é relativo a indivíduo; peculiar a, ou executado por uma só pessoa. Individualizar é o caráter de tornar (-se) individual.

QUESTÕES DO PÚBLICO[2] E DO PRIVADO
A tendência é o espaço público decrescente diante da família. A tendência e o poder público de crescer em prol da família formalizada.
O individualismo leva a essa privacidade. A formação da personalidade do indivíduo esta sendo priorizada, é a escola voltada para a formação do individuo e esta formação só cresce.

ESTÉTICA DA APARÊNCIA
As pessoas julgam pela aparência, e não pelo que elas são.

PRIVADO
O privado é ela mesmo sem ser personagem sem máscara.
E o que é o Público?
PÚBLICO[3]
Elementos fortes da cultura urbana, vida diferente enquanto eram rurais, transformação importante para o mundo.
Atualmente, percebe-se uma alteração nas relações sociais no campo acerca do papel da educação escolar, na gestação de um novo projeto de modernização uma construção histórica que foi adquirindo vários sentidos até fixar-se no século XIX, como uma nação-Estado. São novos valores que se vêem o mundo com novos desafios (professor). Envolve, ainda, a idéia de um corpo político e social que se estabelece, a partir de um centro de poder, que congrega os seus habitantes – cidadãos – em torno de alguns mesmos valores em função da desintegração das redes de comunidades existentes anteriormente, vêem-se obrigados a criar um outro sistema de integração que lhes garanta o mesmo sentimento de pertencimento de antes. Nesse sentido, a nação também pode ser vista como um espaço de socialização. Como um “pequeno mundo” onde os indivíduos são educados a partir de certas regras de comportamento que expressam as formas de pensar, sentir e agir desse “mundo” a que pertencem. Necessário salientar que a nação-Estado, ao pretender legitimar uma dada construção social da realidade consolida-se, pelo menos, em dois níveis: a) através da criação de um corpo político-burocrático que, paulatinamente, materializa um projeto nacional, que é tecido em função da correlação de forças entre as frações e os grupos sociais dominantes, e entre esses e o Estado; b) por meio de um pensamento social elaborado pelas elites intelectuais, que fabricam diferentes versões a respeito da identidade nacional, o que implica afirmar que esses dois níveis de análise não se opõem, mas apenas procuram entender como a nação forja o seu destino.

A SOCIEDADE MUNDO
Inovações tecnológicas e reflexões na sociedade, novos ritmos de trabalho, novos relacionamentos.
MARGARETH RAGO
O processo de racionalização da sociedade, as formas de ver a sociedade com a forma racional. Mas das formas pelas quais a sociedade moderna procura "corrigir" aqueles que se "desviam".
A educação, portanto, também passa pela prática, pelo trabalho e, assim, é, enfim, uma “racionalização de métodos e de operações”. Vai mudar não só o padrão de referencia no qual se espelha, forma de ver o mundo urbano, que quebra a produção, educação e racionalização tem a ver com progresso. A racionalização também seria capaz de tornar a escola produtiva e eficiente.
FORMAS DE SOCIABILIDADE
São formas em que as pessoas se interagem umas com as outras.
Ex.: restaurantes, espaços de lazer e sociabilidade, o indivíduo opta pelo que ele quer.
E quais são esses valores?
A cultura moral e social impõe esses valores.
FALTA DE VALORES
Não é possível!
A sociedade não existe sem a base, a inversão de valores preocupa os educadores e esta falta de valores é típica e moral.
VALORES ÉTICOS E MORAIS
Esses valores éticos e morais são cobrados o tempo todo, porém, não se pode perder de vista. O que é melhor ou pior, tudo é relativo.
SOLIDARIEDADE
Aparece no século 17,18 e19 como valor a ser respeitado e mantido, porque, garante à base ética e moral, a contrariedade se contrapõe.
Ética 
REGRAS 
COSTUMES 
VIRTUDES 
HÁBITOS
A Ética seria produto das Leis erigidas pelos costumes e das virtudes e hábitos gerados pelo caráter individual dos indivíduos. Existem, pois, condicionantes internos (caráter) e externos (costumes) que determinam a conduta do indivíduo Todavia, a boa conduta poderia ser também determinada pela educação:
Fornece as regras e ensinamentos morais aos indivíduos;
Orienta os juízos e decisões dos homens no seio da comunidade;
Transmite valores acerca do bem e do mal, do justo e do injusto;
Constitui-se como elemento fundamental para a construção da sociabilidade;
A educação estaria, por conseguinte, na base do esforço para fazer do indivíduo um homem bom e do sujeito, um cidadão exemplar.
 A formação moral dos indivíduos serve também de auxílio à formação do cidadão em sua dimensão política. Hoje, podemos dizer que há uma distinção entre ética e moral.

A ESCOLA COMO ORGANIZAÇÃO
A escola como organização tem um recurso teórico interessante é uma organização complexa que tem aspecto importante que é os objetivos comuns.
CONCEITO DE CULTURA = Pode ser colocado na escala que pode ser vista como cultura homem consciente, autônomo intelectual fortalecendo o pensamento crítico.
O ALUNO PRECISA DE LIBERDADE PARA APRENDER
E respeitar a individualidade é fundamental, a escola não pode ser uma máquina, porque lida com o ser humano.
A partir desta perspectiva se vê a escola como mudança, uma flexibilidade, a cultura e simbólica fazendo à diferença, no processo no meio é uma instituição de mudanças e mesmo assim têm conflitos, esses conflitos devem ser vistos como algo a se acrescentar.
TIPO PARTICULAR DE PROFISSIONAL
O professor é o profissional diferente porque lidamos com formação e nos da um caráter.  A escola precisa ser reavaliada o tempo todo, para acompanhar as modificações da sociedade.
O PROFESSOR NA ATUALIDADE
Anos atrás havia falta de valores, hoje se tenta passar para o aluno valores, no respeito independentes de sua religião, classe social, valores à diferença. Se excluirmos esses valores a escola perde seus valores de aprendizado e empreendimento cultural, moral.
O professor é um mediador de conhecimentos, e a função do professor é mediar, gerar, possibilidades para nossos alunos crescerem.

AULA 07 - A ESCOLA E O CONTROLE SOCIAL
Controle social é um conjunto heterogêneo de recursos materiais e simbólicos disponíveis em uma sociedade para assegurar que o individuo se comportem de maneira previsível e de acordo com regras e preceitos vigentes.. Esse controle social é importante na educação pra ver como a escola enquanto instituição funciona.
A sociedade precisa de normas e regras para convivências com os indivíduos, onde essas regras vão ser construídas da partir do momento que determinados valores passam a ser importantes para a organização daquela sociedade ou grupo social.
Para que isso funcione foi criado um mecanismo de controle. O controle social é uma relação de “poder”, pois nem todos podem exercer esse controle. Entra o controle social no momento em que cada individuo deve desempenhar seu papel para o funcionamento perfeito da sociedade.. Existem instituições encarregadas pra exercer esses controles.
Padrões de comportamento surge a partir do momento em que os valores vão ser obrigatórios, e que são aceitos pela sociedade ou não.
O comportamento seria um conjunto de atitudes e reações que tem o individuo em face e em relação ao seu meio social. O indivíduos pode não aceitar certos padrões impostos, que é o que se chama de comportamento desviante.. Esses padrões sociais de comportamento são construídos socialmente.
Através do controle social é que a sociedade vai ter seus vários agentes de socialização, e a escola é um deles que vai gerar mecanismo a adotar aquele comportamento com modelo aceito..
Um dos mecanismo mais utilizados pela sociedade é a persuasão e a coerção e uma das maneira mais utilizadas para exercer essa persuasão e coerção são os meios de comunicação de massa.
O controle social pode ser negativo, positivo, formal, informal, interno e externo.
Alguns teóricos trabalhou mais a questão da transformação social, sendo eles: Karl Marx, Pierre Bourdieu, Michael Foucault, Segundo Freud.

AULA 8 – A ESCOLA E O DESVIO SOCIAL                                                                   Débora Araújo

Definição:
Desvio social ou comportamento desviante define-se aquele cujo comportamento não correspondeu ao esperado pelo grupo social.
Fatores facilitadores do desvio social:

·        Falha no processo de socialização
·        Sanções fracas
·        Não compreensão das normas sociais
·        Execução injusta ou corrupta da lei
Devemos observar que o fato de existir um conjunto de punições e sanções não é suficiente para garantir que não haja desvios de comportamento na sociedade. Seria interessante se os códigos de postura instituíssem recompensas para os casos de conformidade, o que deveria ser vir de motivação para os indivíduos, mas não seria suficiente, uma vez que se observa que a maioria das pessoas que apresentam desvio de comportamento, tem como objetivo romper com a ordem preestabelecida. Esse rompimento pode estar relacionada com o desejo de mudança ou até mesmo a transformação da sociedade em que vive.
Nem todos os comportamentos que desafiam a ordem estabelecida, podem ser definidos como desvio social. Para se caracterizar desvio, é preciso que o indivíduo apresente um comportamento que infrinja alguma norma ou regra aceita pelo seu grupo social.
As teorias sociológicas do desvio podem ser agrupadas em três correntes:
·        Regulação Social – Considera a oposição entre os desejos e as pulsões individuais e as regras impostas pela sociedade;
·        Contradição Social – De acordo com essa teoria, a motivação para o desvio é um produto social, não aceita a idéia de que essa motivação estaria inscrita na natureza humana;
·        Cultural – Onde pode haver conflito entre o que o indivíduo interioriza como sendo as normas do seu grupo e as normas legais dominantes da sociedade.

Comportamento Desviante:
A idéia de comportamento desviante deve ser analisada a partir dos valores da própria sociedade que estabeleceu o padrão a ser seguido. O que é considerado desvio social para um grupo, pode não ser para o outro. E só é considerado desvio quando for não majoritariamente aceito pela sociedade.
Em todas as sociedades são criados grupos de regras a ser seguidas, e são criados mecanismos de controle para garantir que assim aconteça, e sanções para o caso de rompimento. Quem não aceita a imposição das normas e adota um comportamento de transgressão, passa a ser marginalizado pela sociedade. Mas deve-se lembrar que pode tratar-se de um indivíduo que está tentando mudar, transformar a sociedade em que vive. E em alguns casos, basta apenas orientá-lo para que deixe de apresentar o comportamento indesejado. É preciso tomar cuidado para não olhar para todo e qualquer comportamento desviante, como algo ruim ou negativo, pode perfeitamente ser o prenúncio de alguma coisa nova, e que se mostrará melhor para o grupo.

QUAIS OS DOIS PRINCIPAIS AGENTES DE SOCIALIZAÇÃO?

A FAMILIA E A ESCOLA

O PAPEL DA ESCOLA
Exercer a reeducação, realizar uma ação corretiva, e transmitir ás gerações mais novas, a noção do que é e do que não é socialmente aceitável. Daí pode-se retomar a idéia da escola como sendo uma instituição de controle social.
CONFORMIDADE / CONFORMISMO
Conformidade: é agir de acordo com as normas estabelecidas pelo meio social, ou o regimento escola, por exemplo.
Conformismo: Aceitação de todas as regras, sem questioná-las. Isso gera a alienação e pode levar ao imobilismo. (pessoa que não age, não pensa sobre o mundo que o cerca)

Na vida escolar, deve-se recorrer ao regimento para deixar claro aos alunos, desde o primeiro dia, qual é o padrão de comportamento esperado, sob pena de vir a sofrer com as conseqüências de um eventual comportamento inadequado.

CONSIDERANDO QUE O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO  É IMPORTANTE NA INTERNALIZAÇÃO DOS PADRÕES ACEITÁVEIS DE COMPORTAMENTO DE UM GRUPO, PODE-SE IMAGINAR QUE ESSAS MUDANÇAS DE ALGUMA MANEIRA TENHAM GERADO DIFICULDADES, AFETANDO O GRAU DE CONFORMIDADE DESSE GRUPO. QUANDO A FAMILIA ENFRAQUECEU COMO AGENTE PRINCIPAL DE SOCIALIZAÇÃO, FOI INEVITÁVEL QUE O CONTROLE SOCIAL PASSASSE TAMBÉM A SER EXERCIDO PELA ESCOLA, ABRINDO ESPAÇO PARA O SURGIMENTO DE NOVAS NECESSIDADES SOCIAIS, NOVOS VALORES, NOVAS NORMAS, NOVAS IDEOLOGIAS E NOVOS PADRÕES.
MUITOS JOVENS TORNAM-SE SERES ANTISSOCIAIS DESAFIADORES DA ESCOLA E DA SOCIEDADE. MAS NÃO HÁ DÚVIDAS DE QUE OCORREM MUDANÇAS NA VIDA DESSES JOVENS, QUANDO SÃO ACOLHIDOS PELA ESCOLA, E SUAS NECESSIDADES MAIS PREMENTES SÃO ATENDIDAS. QUANDO ELES PERCEBEM QUE ESTÃO SENDO VISTOS E OUVIDOS, OS COMPORTAMENTOS DESVIANTES TENDEM A DESAPARECER DANDO LUGAR A ATITUDES PRODUTIVAS E TRANSFORMADORAS

A ESCOLA PRECISA DESENVOLVER HABILIDADES DIVERSAS EM SEUS ALUNOS, PARA QUE ELES TENHAM MAIS CONDIÇÕES DE SOCIALIZAR-SE NO GRUPO E NA SOCIEDADE.

 AULA 09 - MUDANÇA SOCIAL                                                                                                  Mirian
Transformação social, mudanças, o dinamismo do social-significa que só o homem tem a possibilidade de mudar o meio que vive, necessidades, ambientes, etc.
Características das mudanças sociais
1-mudanças sociais temporários
2-mudanças sociais permanentes
3-mudanças sociais coletivas
Mudanças sociais alteram a estrutura social, as mudanças sociais mudam história do grupo ou de toda a humanidade, as mudanças sociais reforçam o papel de sujeito da historia do homem, nos somos os agentes da nossa historia, as mudanças sociais são localizadas e mapeadas no tempo,significa conduzir de adequar rupturas mudanças.
Causas das mudanças sociais originam de fatores tanto externos tantos internos.
Fator externo ligado transformar num todo ou num grupo.
Fator interno ligado a anseios a não aceitação, se rebelam,. transforma
Fator determinante vai ver quatro deles.
Fatores determinantes geográficos, impostas pela natureza onde o grupo vivia, condições geográficas, local onde vivia, que gera mudanças.
Fatores determinantes biológicos, historia da humanidade como acontece acompanha através da historia.
Fatores determinantes sociais, grandes revoluções, guerras.
Fatores determinantes culturais, movimentos culturais geram o tipo de sociedade outra forma de organização social.
Perceber qual a fonte dessas mudanças, da onde vem o extremo inicial para acontecer o impacto na vida social, tentar perceber gual a direções vão essas mudanças num todo, se ela pode ser controlada, freada ou acelerada se necessário através da mudança social e de sua ação sobre a educação, tem pessoas mais capacitadas para criticas social e para a promoção de outras mudanças.
Conflitos ter um aspecto de transformar uma mudança benéfica.
Fatores determinantes-promotor de mudanças sociais podem ser conflitos, garantir à estabilidade a sociedade.
Significa momento de ordem pode ser fraquejada ou questionada mais não necessariamente mudada, pode ser uma troca de idéias, a mudança é benéfica quase sem aspecto de não corresponder os interesses, gerar conflitos.
Sociedade moderna aberto a mudanças, qualquer o temor perde o ponto de equilíbrio gera o conflito para já trazer harmonia ou resgatar a estabilidade.
Como fica a educação nesse processo –aceção pedagógica e a mudança social a educação deve ser analisadas dentro de um contesto,se mudar o contesto então se mexe na educação.
A formação dos alunos críticos mais desenvolvidos, prepara para a vida social, agentes promotor da mudança social.
Educação e escola - difundem novos valores, novas aliados padrões de comportamentos, altera funções.
O homem é o sujeito da mudança da sua própria historia tem o potencial de transformar a educação, objetivo transformar o cidadão critico e conciente,-forma de fazer isso -a busca do auto conhecimento,colaborar com os problemas na sala de aula o desenvolvimento deles,formação,cultura, não só consumismo,construir a cidadania,mudanças sociais voltada para o bem da coletividade como um todo ,a mudança social significa evolução social,avanços ou adaptações  como devemos reagir com as mudanças.





AULA 10 - ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL                                                                 Raquel Maschetti

 Quando se fala em estratificação social se está falando da diferenciação de formas hierarquicas de indivíduos e grupos em posições (status), estamentos ou classes.  
A estratificação social pode ser feita através de:
a) Castas compostas de um número muito grande de grupos hereditários. Os papéis das pessoas na sociedade são determinados por sua ascendência (posição que os pais ocupavam na sociedade). Esse é um modelo de estratificação que não apresenta nenhuma possibilidade de mudança de posição social, por isso é chamado de fechado, pois a pessoa que pertence a uma casta só se pode casar com um membro da mesma casta. Ex. na Índia a estrutura de castas tem natureza religiosa.
b) Estamentos: constituem uma forma de estratificação social com camadas sociais mais fechadas do que as das classes sociais e mais abertas do que as das castas, motivo pelo qual é chamada semi-aberta, ela na verdade é estática não muda, se você fazia parte da burguesia morreria burguês. Os Estamentos são reconhecidos por lei e geralmente ligados ao conceito de honra, ou seja, o prestigio é o que determina a posição da pessoa na sociedade. Ex.: a sociedade medieval.
c) Classes: constituem uma forma de estratificação social onde a diferenciação entre os indivíduos é feito de acordo com o poder aquisitivo. Não há desigualdade de Direito, pois a lei prevê que todos são iguais, independente de sua condição de nascimento, mas há desigualdade de fato, como é facilmente perceptível por todos. Ex.: as sociedades Capitalistas.
-- Resumindo uns mandam  e outros obedecem –

Formas de estratificação social
A estratificação social indica a existência de diferenças, de desigualdades entre pessoas de uma determinada sociedade. Ela indica a existência de grupos de pessoas que ocupam posições diferentes.
São três os principais tipo de estratificação social:
Estratificação econômica: baseada na posse de bens materiais, fazendo com que haja pessoas ricas, pobres e em situação intermediária;
Estratificação política: baseada na situação de mando na sociedade (grupos que têm e grupos que não têm poder);
Estratificação profissional: baseada nos diferentes graus de importância atribuídos a cada profissional pela sociedade. Por exemplo, em nossa sociedade valorizamos muito mais a profissão de médico do que a profissão de pedreiro.
Os sistemas sociais mais conhecidos quando se fala em estratificação são a escravidão, as castas e os Estados, que se constitui na divisão da população por meio da lei, e a estratificação baseada nas diferenças de classes sociais



AULA 11 – MOBILIDADE SOCIAL


Mobilidade social - movimento que o individuo ou grupo faz na escala social (sistema de estratificação), troca de posição na estrutura social. A sociologia ao analisar identifica que o individuo pode mudar a sua posição de forma ascendente ou descendente, tendo uma mudança no seu status social ao longo da vida
Ao contrario de outros sistemas de estratificação social, a sociedade capitalista possibilita alterações na posição social de um individuo ou grupo, porém alguns obstáculos podem dificultar ou impedir esse movimento um obstáculo pode ser a dificuldade de acesso a educação.
Na era moderna os valores liberais transformaram o conceito de mobilidade social com fins políticos em nações democráticas.
O espaço social é constituído pelo homem biológico que se transforma em homem social, criando a natureza humanizada. A distância e a posição social ocupada na organização social ajudam a medir se há ou não possibilidade de mobilidade social.
As coordenadas sociais ajudam no processo de identificação da posição social e apontam as possíveis mudanças. Como no caso das relações de parentesco, da raça, etnia, nacionalidade, posição econômica, ocupação, partido político, sexo, idade, religião e educação, são fatores importante e devem ser levados em conta por que cada um pode ajudar ou atrapalhar o processo de mobilidade social que ocorre se o individuo enriquece ou empobrece.

Tipos de mobilidade social

A mobilidade social é algo dinâmico, pode ser muito bom conforme o tipo de mobilidade. Quando a situação econômica ou social permite maiores condições para que a mobilidade social aconteça, quando é verticalmente ascendente a sociedade ganha e são diminuídas as desigualdades sociais.
Mobilidade vertical ascendente: o individuo sobe na escala social ou classe social (enriquece)
Mobilidade vertical descendente: queda de posição na escala social ou classe social. (empobrece)
Mobilidade horizontal: mudanças de posição dentro da sua classe social.
Intergeracional: os filhos ocupam melhor ou pior posição que seus pais
Intrageracional: posições ocupadas pelo individuo ao longo de sua vida
Nas sociedades antigas as possibilidades de mobilidade social eram escassas e limitadas. Por exemplo, quando alguém se tornava feiticeiro em sua tribo, ascendia socialmente e ganhava prestigio e respeito. Nos dias atuais as sociedades industrializadas e urbanas são mais heterogenias.
Quanto mais aberta à democracia, mais facilidade de ascensão social oferece, isso não impede que as oportunidades sejam desiguais, principalmente ao se tratar de mobilidade vertical ascendente.
Quem já nasce numa posição social privilegiada tem facilidade ascender; o individuo da classe dominante social, política e economicamente tem acesso a educação formal e plena e exerce o poder local por conta de riqueza, educação e prestigio social.
A revolução técnico - cientifica gerou a necessidade de novas profissões para atender as inovações tecnológicas, agora é preciso de trabalho qualificado de nível médio e nível superior, favorecendo a mobilidade social vertical. Na medida em que o individuo se especializa aumenta suas chances de ascensão social, mudando sua posição na estrutura social.
O Estado pode colaborar com o processo de mobilidade social por meio da ampliação das políticas publicas voltada para área social ou por medidas econômicas. Nas historia do Brasil houve momentos que para se equilibrar a economia foram criados planos econômicos para mudar a economia do país e trazer benefícios para população, porem na maioria das vezes houve o empobrecimento da população gerando uma mobilidade descendente.
Quando chega a crise no país acontece uma queda de ritmo da mobilidade sócia, o que agrava a estratificação e dificulta a mobilidade o que pode comprometer a ascensão de uma geração inteira. O resultado é o aumento de desigualdade social, quanto mais baixo na pirâmide social mais dificuldade de ascender verticalmente e assim as desigualdades se mantém. Há os casos em que a mobilidade social ocorre no interior de um grupo ou uma sociedade, mas o que acontece é que poucos sobem muito e muitos sobem poucos, agravando ainda mais as disparidades sociais então os ricos ficam mais ricos e os pobres perdem mais poder aquisitivo.

Educação como fator de mobilidade social.

A sociedade contemporânea tem características relacionadas às novas formas assumidas pelo trabalho a alta competitividade e exigência de qualificação da mão de obra faz com que a educação se ajude a alcançar uma formação diferenciada e atualizada. A educação é uma despertar de talentos que podem contribuir para as atividades econômicas do país e para a mobilidade social.
Não se questiona mais a educação ao se influenciada pelo aspecto econômico da sociedade, individuo terá um tipo de educação de acordo com a posição que ocupa na sociedade.
Na sociedade capitalista industrial urbana, a educação pode funcionar como via de ascensão social. Por meio da educação e boa formação escolar é possível mudar de posição na escala social (vertical ascendente), a posse de um diploma e conhecimento faz com que o individuo alcance outras posições no sistema de estratificação. As famílias mais pobres vêm na educação a oportunidade que seus filhos têm de “subir na vida”.
Marx: a educação não seria agente de transformação social coletiva, aconteceria apenas para alguns indivíduos e não para a classe trabalhadora e a estrutural social não seria alterada a partir do sistema educacional.

Um aspecto importante é que à medida que a competitividade aumenta a sociedade cobra de seus governos uma ação efetiva por uma educação de qualidade. A possibilidade de mobilidade ascendente fez com que a educação se tornasse uma reivindicação social.
Para se haver maior possibilidade de ascensão social para mais indivíduos é preciso haver boas escolas com ensino de qualidade voltado ao interesse do cidadão.
Quando há um crescimento econômico a escola vira alvo de políticas publicas voltas para a capacitação de mão de obra que o mercado exige,

A mobilidade social é um retrato da sociedade e de sua estrutura.
Pierre Bourdieu chamou atenção: as educação pode se constituir num mecanismo de reprodução social, manter e legitimar as desigualdades sociais inviabilizando a mobilidade social, a camada dominante impõe a cultura internalizando e desvalorizando valores da classe dominada, o que chamou de violência simbólica.
O sistema educacional prioriza o capital cultural de uma classe e acaba reforçando que existem marcas de distinção, ou seja, formas pelas quais os indivíduos se destacam dos demais, os indivíduos se diferem dos outros pelos gostos, atitudes e hábitos em geral hierarquizando os indivíduos.
Conclui-se que a mobilidade social é um conceito dinâmico e que deve ser analisado e compreendido a partir das informações recolhidas dentro da sociedade que é investigada, mas essa analise não pode prestar-se a ser mais um elemento de discriminação social.
No que diz respeito à educação, o grande risco é ver o sistema educacional transformando-se em mais uma forma de classificar e excluir pessoas, o que acaba perdendo sua função que é exatamente de incluir e socializar.


AULA 12 - EDUCAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS                                                        Tati Maia

Pode-se afirmar que, na década de 50 e início dos anos 60, a atmosfera a impregnar a cultura brasileira contagiou também a educação. Temas polêmicos, como mobilidade e exclusão social, eram recorrentes na agenda política de grupos integrantes de movimentos sociais, os quais avaliavam a precária situação de oferta da educação a partir de uma ótica predominantemente social.

Movimento social é um tipo de ação social voltada para uma causa ou um tema especial, quase sempre com o objetivo de promover algum tipo de mudança social.
Os Movimentos sociais estão relacionados, de forma muito estrita, a vários problemas sociais, que se constituem em temas de estudo da sociologia, que busca não só analisa-los mas, sobretudo, colaborar no sentido de buscar caminhos que levem á sua solução. Assim como a própria sociologia, os movimentos sociais surgem na segunda metade do século XIX na Europa.
Os autores clássicos da sociologia particularmente Durkheim e Marx viam assim esse momento e suas implicações para a nova Ciência.
-Max Weber viu nos movimentos sociais o fator propulsor da modernização .
-Emile Durkheim essa categoria denotaria a transição de formas de solidariedade simples, onde os indivíduos diferem pouco entre si pois partilham dos mesmos sentimentos e valores.
-Marx considerava que os movimentos sociais serviriam para designar a organização racional da classe trabalhadora em sindicatos e partidos empenhados na transformação das relações capitalistas d produção.
E é exatamente o desejo de cooperar ou exigir soluções para esses problemas que leva também as pessoas a participarem dessas ações.
Enfim,baseiam-se num idealismo que motiva seus membros e os mantém unidos em torno de um mesmo propósito
E próprio do capitalismo a existência dos proprietários dos meios de produção(os burgueses -classe dominante) e aqueles que só tem a sua força de trabalho para vender (O proletariado – classe dominada).
Marx achava que somente a revolução promovida pelo proletariado poderia acabar com o capitalismo e estabelecer o socialismo , base do que deveria ser uma sociedade igualitária.Movimentos sociais urbanos podem ser vistos como sistemas de praticas sociais que procuram dar uma resposta a questões como falta de moradia,saúde,educação ,etc.
Há por vezes objetivos ligados ao desejo de mudanças em relação ao equilíbrio de forças entre classes , entre a sociedade civil e o poder constituído,O Estado.
Existem também os movimentos conservadores , que não desejam mudanças , pelo contrário, seu objetivo é se contrapor a qualquer iniciativa de transformação social.
Um exemplo é a União Democrática Ruralista que se posiciona firmemente contra a reforma agrária no Brasil , desejo que vai contra o maior objetivo do Movimento dos trabalhadores Sem-Terra(MST) que deseja a Reforma Agrária.
Este e outros movimentos na verdade lutam pela preservação da ordem estabelecida.
Dentre as varias abordagens sobre movimentos sociais tem-se a que os percebe como uma ação que acontece dentro da luta de classes,com o objetivo de manter ou conseguir o controle da sociedade .Mas nem sempre um movimento social é um movimento de classes sociais, uma vez que ele pode estar ligado  a causas que independem de posição do individuo ou do grupo na estrutura social, como é o caso dos movimentos ambientalistas  , que tem objetivos muito mais amplos do que os interesses que comumente estão em jogo na luta da classes.
O que se pode notar é que os movimentos sociais são ,em sua maioria, atos de protesto.
Pode-se definir movimento social como sendo uma ação coletiva de caráter contestador, no âmbito das relações  sociais, com o objetivo de transformação ou a preservação da ordem estabelecida na sociedade.
A sociedade industrial ,marcada pela lógica da industria e da produção, perde algumas das suas características com a chamada pos-modernidade . Nessa nova sociedade chamada pós-industrial, também a informação e o conhecimento  passam a ser elementos importantes da produção.
Como se pode perceber, trata-se de uma mudança substancial no caráter dos moviemtnos sociais, que passam a ser mais localizados,ligados a interesses comunitários que busquem a resolução de suas reivindicação junto ás instituições no âmbito das decisões políticas.
Os movimentos sociais são multifacetários e sofrem mudanças em sua forma de organização,mobilização e relacionamento com as instituições que compõem a sociedade global.
A urbanização é um dos fatores determinantes de muitos problemas sociais, especialmente aqueles relacionados com a falta de infraestrutura  das cidades.
Outros problemas estão ligados ás conseqüências daqueles apontados anteriormente, como os choques decorrentes do confronto entre várias culturas diferentes, a desagregação familiar que pode acompanhar a migração,a dificuldade de viver em cidades grandes,a falta de apoio governamental etc. O resultado final dessa equação é sempre o mesmo: DESIGUALDADE e INJUSTIÇA SOCIAL.

AS FORMAS DE LUTA E AÇÃO COLETIVA

Os movimentos sociais tiveram uma trajetória, particularmente na America Latina e seus períodos foram os seguintes: de meados do século XX aos anos 1970

·             anos 1970
·             anos1980
·             anos 1990

A primeira fase é marcada pelas lutas de classes e pelos paradigmas marxista funcionalista.Os processos sociais eram analisados como processos de mudanças
Global tomando como referencia o desenvolvimento e a independência pela 1º corrente e a modernização pela 2º.
O segundo momento traz novas contribuições da determinação econômica à multiplicidade de fatores,da ênfase da sociedade política para a atenção na sociedade civil,das lutas de classe para os movimentos sociais.Portanto, as determinações econômicas cedem lugar à multiplicidade de fatores , o economicismo e o politicismo ao olhar na ação da sociedade civil.
Nessa segunda fase surge também a discussão em torno da reprodução, a questão das lutas e reivindicações em torno dos bens e equipamentos de consumo coletivo e as interpretações em termos de lutas históricas nacional-populares.
Os anos 1980 caracterizaram-se por estudos mais intensivos de grupos específicos organizados , os cientistas sociais buscam na cultura popular os aspectos políticos
Positivos da sua espontaneidade ,autenticidade e comunitarismo.
Essas mudanças acabaram gerando discussão em torno do próprio conceito de movimento social, alguns autores viam toda essa ação social com caráter reivindicativo ou de protesto como sendo movimento social não importando o alcance  político ou cultural dos seus objetivos.Outros só consideram como sendo movimento social aquelas ações que atuam na produção da sociedade ou seguem orientações globais e que buscam a mudança na própria sociedade.
A fase final,que começa no inicio dos anos 1990 , traz a perspectiva dos chamados novos movimentos sociais,ao mesmo tempo ,um questionamento em torno de um possível processo de desmobilização ,imobilismo ou ate mesmo antimovimento.Conforme Scherer-Warren as mudanças verificadas tanto na realidade dos países latino-americanos quanto de outros lugares do mundo ,sobretudo nos países socialistas , explicam por que as modificações históricas conduzem ao repensar das teorias.
Alguns atores preconizam a adoção da categoria movimentos sociais rompendo com a idéia de que a identidade dos atores é determinada apenas pela estrutura social e propondo que os estudos dos novos movimentos sociais considerem que a dimensão política da transformação da sociedade está presente em toda pratica social não mias restringindo à atuação da classe operaria dos sindicatos ou partidos políticos.
O que realmente deve nortear a discussão em torno dos movimentos sociais é procurar compreender os elementos culturais que compõe seu ideário e caracterizam as formas de mediação entre os movimentos.
No quadro desenhado pela desigualdade e injustiça social ,surgem os movimentos sociais como forma de luta ou resistência.Independentemente da discussão  teórica em torno do conceito de movimento social , o que se deve observar é que esse tipo de ação social não está necessariamente vinculada a formas de luta,mas pode ser também uma forma de chamar atenção para um fato e dar sinais de que não se esquecerá dele.
      O feminismo .o movimento Hippie,o movimento gay, o movimento de tradição das família,eles tem em comum o fato de terem ido buscar na ação coletiva a solução para os seus problemas e lutar por eles de forma organizada ,seja para preservar ou para transformar a sociedade.
      O tema movimento social pode ser explosivo , porque na maioria das vezes se estará tratando de questões no mínimo mal resolvidas,de algum problema que permanece sem solução ou do que não foi tratado como deveria ter sido.

ALGUNS TIPOS DE MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO

Ao longo da historia se pode ver o quanto as ações coletivas podem e quase sempre são muito mais eficientes do que a ação individual.Na maioria das vezes exprimem um forte sentimento de insatisfação que resulta na organização de pessoas que me outro momento talvez nunca se colocassem umas ao lado das outras.
Na luta por direitos sociais básicos ou propondo temas ligados às questões culturais e políticas,de modo geral , os movimentos sociais,ao longo da sua existência sofreram a influencia da diferentes ideologias e invariavelmente serviram como meio para que vários grupos oprimidos ou excluídos construíssem um espaço de exercício da cidadania.
Pode-se dizer que os movimentos sociais não são necessariamente um produto da ação educativa,muito embora possa encontrar no meio educacional um terreno fértil para sua consolidação ou desenvolvimento. A escola seria então a encarregada,desde o séc.XVIII,de formar cidadãos com a nova ordem política,as exigências do capitalismo e das industrias.
No Brasil ou em qualquer outra sociedade , o sistema educacional está inserido no contexto do sistema global capitalista,que atualmente se encontra em crise e isso exige um projeto educacional voltado para a emancipação humana,até o caminho para a resolução da crise. Antes de tudo questionando a sociedade , o individuo e seu envolvimento com as demandas dessa sociedade e sobretudo questionando a educação em seus múltiplos aspectos,estrutura física,capital,projeto político-pedagógico ,etc.
O que queremos é a emancipação da educação como principio educativo e a formação de um sujeito da emancipação como objetivo.A escola pode contribuir para o despertar nos jovens pela participação política como forma de mudar a realidade.
A superação da desigualdade pede a formulação de um projeto emancipatório que pretenda construir uma nova sociedade que vá além do valor , do dinheiro, da mercadoria do Estado e da política.E isso pode acontecer de forma organizada, por meio dos movimentos sociais ,referencialmente sem violência.
Mas um dos fatores que dever  ser sempre considerado quando se fala em movimento social é tentar perceber se tem uma ideologia que orienta a sua ação.Quando a resposta é negativa,é provável que se esteja tratando de uma manifestação popular momentânea ,um protesto contra alguma coisa muito especifica e quase sempre emergencial.
Sem uma ideologia comum é muito difícil que um movimento social se mantenha.
Quase todo movimento social tem seus membros efetivos,aqueles que realmente se engajam na luta,seja formal ou informalmente  ,e também os chamados simpatizantes,que são aquelas pessoas que eventualmente apóiam o grupo mas não atuam concretamente.
Porem nem todo os movimentos sociais estão voltados para a transformação  ou para a mudança. Há vários movimentos conservadores , isto é, que desejam que tudo continue como está. E quando se fala em educação e mobilização  tem-se que lidar com o fato de ser a própria escola ,muitas vezes, uma das instituições mais resistentes a mudanças,sobretudo em suas estruturas.
A educação se integra aos movimentos sociais,primeiramente porque não é mais possível pensar a sociedade sem essa chamada terceira via que ´q exatamente a sociedade civil organizada de alguma forma.Em segundo lugar, mesmo que muitas vezes não surjam da educação sistemática, acabam se refletindo ou se expressando na escola, na forma de debates, seminários e outras manifestações.

AULA 13 – EDUCAÇÃO E O ESTADO                                                                      Raquel Maschetti

ESTADO: É uma nação politicamente organizada. É constituído, portanto, pelo povo, território e governo. Engloba todas as pessoas dentro de um território delimitado - governo e governados. Seu surgimento marcou a história da humanidade (As comunidades mais desenvolvidas passaram a dominar as outras, formaram grupos através da agricultura que mais tarde tornou-se o “Estado”.

Toda dominação se inicia pela força, mas se perpetua pela cultura, quando os valores que foram expostos se internalizam e passam a fazer parte da identidade do grupo social (cultura). Uma das características essenciais do estado é exatamente o poder, ou melhor, o poder de coerção.
ESTADO – PODER[4]/AUTORIDADE – SOCIEDADE = AGENTE DE CONTROLE SOCIAL
A legitimação do poder se fundamenta no reconhecimento e na obediência de quem é dominado ou se deixa dominar, por quem ou pelo quê detém o poder. No estado às pessoas que exercem o poder constituem o governo. Governo não é sinônimo de estado, o estado é a nação com um governo, pois uma nação pode existir sem governo. Nação não é a mesma coisa que estado. É anterior ao Estado.
Como se organiza o estado no Brasil: Ele se organiza em Três poderes, executivo, legislativo judiciário, e seu sistema de governo e presidencialista. A constituição federal é a lei máxima que rege o país, embora cada estado tenha a sua constituição estadual que se submete à federal, cada estado tem seus municípios com um governo próprio que se submetem ao estado e ao governo federal.

O CONCEITO DE ESTADO E SUAS FUNÇÕES
A soberania de um Estado é a sua capacidade de decidir em última instância, ou seja, de ter a sua decisão respeitada, independentemente da aprovação de outros Estados ou organismos internacionais. Só o estado tem autoridade em seu território – Monopólio. Já a autonomia é a liberdade de tomar as suas próprias decisões. Note que autonomia não implica, necessariamente, soberania.
Quando falamos em soberania Nacional, trata-se do direito exclusivo de uma autoridade a um território, sobre indivíduos, sendo um atributo de governo ou de uma agencia de controle político ou por um indivíduo. Ex. Rei.

ESTADO E EDUCAÇÃO NO BRASIL
Uma das características mais marcantes da sociedade atual é seu alto grau de racionalização, isto é, cada vez mais organizado, em função do aproveitamento de tempo.
A educação não fica fora dessa tendência e nem escapa dessa racionalização. Decide-se tudo, antecipadamente. Mas é possível se perguntar como se pode garantir o sucesso de um esquema assim quando se está tratando de seres humanos e de um processo tão especial quanto o processo educativo.
Sendo a educação um dos agentes de socialização dos indivíduos, ao planejar cada etapa do processo, não se estaria retirando dele sua principal característica que é o dinamismo, o qual possibilita os rearranjos necessários ao longo do caminho? Essa é uma questão a ser considerada , quando se pensa o papel do Estado na educação, em especial no que se refere ao planejamento e às políticas publicas voltadas a área da educação.

AULA 14- EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO                                                        Raquel Maschetti

O desenvolvimento está ligado ao capitalismo, o desenvolvimento econômico diz respeito ao processo sistemático de acumulação de capital e a incorporação do processo técnico ao trabalho, que resulta no aumento de salários e dos padrões de bem estar da sociedade.
As chamadas leis de mercado impulsionam e retroalimentam[5] o processo de desenvolvimento ou, em caso de crise no sistema. Pode provocar uma retração. Isso não significa exatamente que o desenvolvimento, regrida uma vez que o processo de acumulação de capitais e o processo técnico não param. Para se manter competitivo, um país não pode apresentar taxas de crescimento econômico muito inferior ao de outros concorrentes no mercado internacional.
O que se vê no Brasil e em vários lugares do mundo é, que a desigualdade nem sempre impede o crescimento econômico, mas sempre compromete o desenvolvimento social.
“Quando poderosos oprimem e subjugam outros grupos, privilégios estão sendo mantidos, num círculo vicioso de desigualdade social”.
- Não podemos confundir crescimento econômico desenvolvimento social.
Implicações do desenvolvimento: interdependência entre o processo educativo e o desenvolvimento social de um país
Nenhum país cresce economicamente sem investir em educação.
Sabe-se que a educação sozinha não é nem pode vir a ser promotora do desenvolvimento, mas é imprescindível que cada um, educador ou não cumpra seu papel na busca de uma sociedade mais justa.  
Mudanças sociais podem ser: conservadora[6], progressista[7], reacionária[8]
O conservadorismo é a tendência sociopolítica que se opõe às mudanças previsíveis nos processos sociais evolutivos (econômicas, políticas, nos costumes); porque considera a situação presente satisfatória. Difere da atitude anancástica de reagir neuroticamente às mudanças. O conservador defende as estruturas vigentes no Estado e em outras instituições, rejeitando mudanças, mesmo de forma (reforma), quanto mais as transformações nos seus fundamentos que abrangem todo o sistema (revolução).
O reacionarismo é o móvel ideológico que impulsiona as condutas de retorno a situações políticas ultrapassadas pelo progresso. Pretende restabelecer regras e instituições desaparecidas como necessidade do progresso social. Costuma se originar no anseio por privilégios econômicos, sociais e políticos ameaçados ou perdidos pela evolução sociopolítica. No plano filosófico, corresponde ao pessimismo e no plano cultural, à condenação da técnica, ao anticientificismo, à antimedicina e ao endeusamento da vida primitiva e natural.
Progressismo é a tendência que presume o curso da história como processo evolutivo previsível e que sustenta posições compatíveis com as etapas que se pode presumir aparecerão no futuro. Em sentido particular, o termo se confunde com o de defensor da justiça social ou de melhorismo político social (como o desenvolvimentismo). Mas pode ser usado para significar o ponto de uma trajetória em relação a um objetivo a ser atingido por um móvel político ou individual qualquer.
Estas três posturas políticas são evolucionistas. Pressupõem que algumas mudanças representam uma tendência para fazer progredir, conservar ou retroagir a marcha do sistema social. Em sentido mais restrito, indicam o que traz melhoria, piora ou estabilidade em um processo ou desenvolvimento.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
X
DESENVOLVIMENTO SOCIAL


O que se vê no Brasil e em vários lugares do mundo, é que a desigualdade nem sempre impede o crescimento econômico, mas sempre compromete o desenvolvimento social.
Os índices de IDH comprovam isso, no relatório de desenvolvimento humano da ONU, divulgado em 2007, o Brasil ocupa a 70 na posição numa lista de 170 paises, enquanto que deverá ficar na posição no ranking das maiores economias do mundo elaborado pelo banco mundial que avalia 146 países.
AS DESIGUALDADES SOCIAIS E OS SUBDESENVOLVIMENTOS
O que se pode perceber é que a esfera da sociedade mais sofrida com problemas relacionados à educação, à desigualdade e à exclusão é de crianças provenientes dos setores mais pobres da sociedade brasileira. Moram geralmente em condições miseráveis, seja em áreas rurais, ou em áreas urbanas. Nestas últimas, são moradoras de favelas onde vivem um cotidiano de violência e marginalização ou ainda nas ruas, sem as mínimas condições de vida. Elementos como esses desencadeiam o que se chama de marginalização cultural e que resulta nas alarmantes taxas de repetência e de evasão na educação básica.
Sem acesso à educação escolarizada e vivendo na sociedade como um “marginal cultural”, dificilmente se terá acesso aos direitos mínimos de cidadania.
Essa realidade brasileira é ainda mais cruel com aqueles de origem africana, negros ou mestiços, que encontram maiores dificuldades para ingressar no sistema formal de ensino e para concluir os anos de ensino obrigatório estabelecido por lei. Além de se configurar historicamente como um dos fatores que distanciaram as populações de origem africana do exercício da cidadania, a questão étnica ainda acaba sendo considerada, muitas vezes, como um fator de diferenciação entre os rendimentos salariais dos cidadãos.

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AULA 15 - EDUCAÇÃO E COTIDIANO NO BRASIL                                         Lucimara cambraia 


Ainda nos dias de hoje no Brasil existe alto índice de analfabetismo, um dos aspectos favoráveis para que isto ainda aconteça em nosso pais é a inclusão econômica e concentração de renda, diferenças raciais e sociais e diversidade cultural.
O espírito crítico provoca mudanças na situação do analfabetismo e surgiu o analfabetismo funcional que para o IBGE bastava a conclusão das quatro primeira serie do ensino fundamental.
Sociedade com baixa qualidade educativa e sem nenhum domínio na tecnologia de informática o conformismo superou nesta época.

COMO LIDAR COM O PRECONCEITO NO BRASIL

É impossível encarar realidade no Brasil sem pensar em preconceito racial, econômico e social. Adotando uma atitude diferente na educação
E começando a mudar os professores trazem para sala de aula estes assuntos, provendo grandes debates sobre:
·                   Descriminação racial (os negros)
·                   Descriminação de gênero (mulheres, homens, idosos)
·                   Estigma de ser ou não diferentes
·                   Concentração de rendas (diferença entre ricos e pobres)

O DIFÍCIL COTIDIANO DOS MENOS IGUAIS.
Os negros com século de escravidão participaram por muito tempo na grande concentração de renda dos patrões.
Chegando a liberdade não mudou muito, saíram das senzalas para povoar as favelas das grandes cidades da época. Em nenhum momento naquele contexto, se perguntou o que eles iriam fazer sem acessos a empregos, moradias e educação e saúde básicas.
Sem estes amparos muitos deles caíram na marginalidade 
Na tentativa de corrigir este erro histórico surgem políticas afirmativas que buscam criar acesso a educação, saúde e trabalhos, mostrando que nem sempre pobres e marginalizados seriam assim para sempre.

CONCEITO DE DEMOCRACIA RACIAL
É a percepção do outro, aquele que faz a diferença

MULTICULTURALISMO
É varias culturas heterogêneas todas com seu valor, constituída historicamente que faz sentido a população e suas diversidades culturais.

Na tentativa de tornar o processo educativo mais significativos para os educados o governo federal elaborou os PCNs parâmetros curriculares nacionais que passaram a ser referências de qualidade em termos curriculares para o ensino fundamental e médio do país.

Objetivos :
·                   O ensino deve ser com conteúdos didáticos revisto e orientado a partir destes PCNs, e garantir que crianças e jovens tenham acesso aos conhecimentos necessários para integração na sociedade moderna como cidadão consciente, responsáveis e participantes. Na busca de um ensino de qualidade.
·                   Construir um projeto político-pedagógico orientando os professores.
·                   Os PCNs contemplam a discussão sobre pluralidade cultural, multiculturalismo e éticas.  
“A verdadeira razão de estarmos lutando é consciência de sermos parceiros”
Bons estudos


AULA 16            PROBLEMA DE EDUCAÇÃO NO BRASIL

Os problemas ligados a área da educação quanto os problemas sociais como um todo compromete toda a estabilidade social. Para analisar, apontar soluções e implementar a política pública para resolver a gente tem que entender.
A violência urbana nada mais é que o exemplo de uma situação que pode abalar a sociedade e sobre tudo a educação e promover mudanças não tão boas.     
Os problemas nos acompanham há muito tempo desde a época da Colonização Portuguesa, muitos traços vêm dessa época com a ocupação territorial onde algumas regiões sofrem com o subdesenvolvimento até hoje, como o nordeste que acabou ficando atrasado no seu desenvolvimento.
Na colonização sofremos e fomos vítimas por séculos, mas alguma região ainda é assim quem detém o poder político também detém o poder econômico e ele defende o poder econômico e da sua classe e o restante da população fica excluído um exemplo disso são clientismo, nepotismo, corrupção, burocracia ao lado da concentração de terras dos grandes proprietários de terras. A conseqüência disso é o êxodo rural que é migração da zona rural para a cidade por falta de trabalho, pois essas pessoas eram pequenos proprietários isso causa um colapso, pois a cidade não comporta esse estufamento e isso acaba engrossando a periferia.
O que isso tem a ver na educação: a criança não permanece na escola.
A cidadania no Brasil é incompleta, algumas pessoas têm mais que outras que não tem acesso aos serviços básicos, sem acesso a educação, saúde, moradia que é exercício pleno de cidadania.
Como analisar estas questões? Procurando estabelecer relações de causa e efeito entre os fenômenos sociais, essa analise vai servir para implementação de política publica se quisermos buscar soluções.
Temos que buscar a causa do fracasso escolar, a repetência, a evasão.
O fracasso escolar na vida de uma criança
A reprovação faz com essa criança se sinta culpada, uma fracassada até se acha “burra” sendo que sabemos que essa repetência envolve a todos, não só a criança, envolve a escola, a metodologia, a forma que o professor ensinou a forma que a família orientou essa criança. O desempenho escolar tem muito a ver com a renda familiar.
Precisamos tirar essa responsabilidade da criança, o fracasso escolar é uma responsabilidade de um todo. Um dos mitos do fracasso escola é o nível de inteligência do educando, ele não pode pensar que não tem capacidade de continuar na escola e isso é chamado estiguima da burrice.
Precisamos ver a real causa e analisar a responsabilidade da família e as condições sociais que favorecem mais ou menos o desempenho escolar do aluno.
Capital Cultural: a formação escolar de todos os membros da família, os livros que essa família leu, os filmes, a forma de lazer que ela adota tudo isso também influencia no aprendizado dessa criança.
A família pode não perceber a importância da escola e tiram seus filhos da escola para trabalhar  
Nosso papel quanto educador é pensar e criar soluções que possa trazer essa criança para a escola e manter elas na escola e conscientizar essa família do processo educativo. Proporcionar uma escola mais atraente, mais próxima da realidade dessa criança.
Pierre Bourdieu ele é o pai desse conceito capital cultural e da hereditariedade genética
Bourdieu parte da idéia que a diferentes maneiras de cada família perceber a escola, como ela é vista pelos pais, como eles a entende, como deve ser a vida de seus filhos fora da escola, isto é o conceito social.
ESCOLA estratégia de manutenção ou de ascensão social.
Quando se discute o fracasso escolar nota-se que o investimento da família no processo de educação é proporcional a importância que dá a educação. Mas os resultados não aparece imediatamente e isso as vezes afasta essa família, essa criança da escola.Os fatores familiares são muito importante.
Os mais afetado nesta frustração são os jovens, eles adotam a indisciplina como forma de protesto. Essa indisciplina é o achar que não esta pronto para o mundo.
O Professor precisa conhecer os seus alunos, procurar saber a forma como eles vive pra saber atender suas expectativas. A relação professor- aluno é muito mais que uma transmissão de conhecimento.
Nas praticas pedagógicas vigentes a uma preocupação excessiva com aspectos formais do ensino e muito pouco com a vida do aluno e disso pode depender o fracasso e o sucesso desse aluno.
Ele aluno tem muitas formas de buscar o conhecimento mais a relação humanitária ele só vai ter com o professor. A vontade de aprender do aluno é propiciada pelo professor a questão econômica não pode ser empecilho para esse aluno não receber informação. A educação não pode ser privilégios de alguns

17 - A PROFISSÃO DO PROFESSOR                                                   AMANDA
Na pesquiza da sociologia da educação temos o professor como objeto de estudo uma profissão (PARADOXAL), resumindo na qual se tem opinião que é ao contrário a opinião comum.
É um profissional com baixos salários q aos poucos vem perdendo prestigio, atualmente vem se tentando resgatar essa profissão onde o descaso é muito grande em relação a educação.O Professor é muito pouco valorizado por consequencia do descaso do poder público.
Dentro da escola o professor exerce um tipo d epoder e tem capacidade de influenciar a vida dos seus alunos, tendo dentro da sala de aula um troca de experiência entre professor e aluno, essa interação tem q ser valorizada, o professor junto com seu aluno traz na maioria das vezes na sua bagagem um conhecimento onde essa troca de informações é essêncial. Temos sempre q estar preparados para lidar com certos embates, pois nem sempre a formação nos da condições para desempenhar nosso papel com mais eficiência.É uma carreira que precisa ter desprendimento como tbém potencial, o professor precisa ser criativo nas suas aulas se for se apegar a seguir um modelo padrão , sera um problema para seu aluno, por isso q bato na tecla da interação entre aluno e professor, na criatividade em q o professor vai ter q ter para  preparar essas aulas, usando de todas a sua habilidades e conhecimentos para poder ter a tenção dos seus alunos. Lembrando sempre." O professor que marca a vida de um aluno".É uma profissão composto por vários outros saberes e o valor da experiência tem q ser valorizado cada vez mais. Seria importante para o porfessor buscar se aprefeiçoar com essa nova tecnologia q surge nesse mundo moderno. Relatando aqui que faltam porfessores e a tendência é se ter menos professores  devidos as condições de trabalho, mal remuneração, falta de tempo para se reciclar, se aprimorar etc...
O Oficio do professor tem sido repensado porque é portador de alguma cultura.
Para:Durkhein: a educação era como um fato social como outro qualquer partindo disso pode ser analisado.
Karl Marx: pensava na transformação, revolução da sociedade, via o educador como uma parte da sociedade mas tbém como resultado de todo sistema.
Max Weber:A educação pra ele poderia gerar a desigualdade social.
As funções da escola e da educação é socializar ou mudar a sociedade como um todo, pois a prática pedagógica tem q ser adequada a esses novos tempos.

AULA 18 - PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

      Essa tele aula é como uma recapitulação das aulas anteriores, começando a destacar os aspectos da cultura e diversidade que foi passado em um pequeno trecho de um filme chamado “7 anos no Tibete”, o filme retrata as diferenças culturais e o choque que pode haver nessas diferenças, mas se as pessoas se permitirem conviver com essas diferenças pode haver uma troca muito boa e nos enriquecer como seres humanos, dessa forma relembramos que existe diferentes e várias culturas para diferentes e várias sociedades, todas ela com seus respectivos valor e com sua contribuição a dar. Temos que repensar nessas perspectivas da educação, num país pautado e marcado pelas diferenças e desigualdades, pelas diversidades culturais, regionais.
      A diferença que existe no outro só nos enriquece, e que a cultura é composta de vários elementos uma coisa muito complexa. O principal elemento que compõe a cultura de um povo é: a linguagem, valores, normas, crenças, conquistas em termos tecnológicos, esses são alguns dos elementos que foi trabalhado ao longo do curso.
      Cada um com a sua importância não só dentro da harmonia social, mas da mudança desses elementos e que podem ser mudados na hora que a gente implementa uma mudança deve em pro social, essas mudanças deve ser entendida sempre a luz dos propósitos valores gestados dentro daquele grupo e não de parâmetros de fora, não cabe a nós nem a ninguém analisar a cultura a partir dos nossos valores para não cair no ETNOCENTRISMO, que é a extrema valorização da nossa própria cultura, normas, regras e valores, eles não servem para vagar alguma coisa que é diferente de nós, cada cultura tem elementos e características q        eu é importante, que valorizam a diferença das demais.
      Utilizar valores ou esquemas pré concebidos gera pré-conceitos que podem não corresponder a realidade e que em um último momento vai gerar preconceito, isso foi mostrado durante o curso, uma das funções mais importantes do professor dentro do processo educativo e desmistificar, acabar, combater os preconceitos, considerando as diversidades culturais, fazer com que os nossos alunos entendam que a diversidade cultural enriquece a convivência e não serve para julgar e nem analisar o diferente de nós.
      Reconhecer, compreender, preservar a diversidade não significa aceitar a desigualdade. Aqui temos o eixo do nosso curso para trabalharmos a educação, precisamos trabalhar o ser humano a formação global desse ser humano.
 Temos que mostrar aos nossos alunos que as diferenças culturais são naturais, que o ser humano são diferentes sim e todos tem o seu valor, alguns grupos como os negros apesar de serem maioria (quantitativo) são consideradas minoria na hora de exercerem sua cidadania de forma completa, vivem o seu dia a dia com a discriminação e com o pré-conceito.
      O pré-conceito deve ser uma das maiores preocupação de qualquer educador, devemos ter a idéia do MULTICULTURALISMO, isso é fundamental e devemos passar para as crianças e jovens que multiculturalismos é a marca do mundo, deve ser algo novo que deve ser partilhado, se permitir, conhecer esse novo significado, pensar no diferente, pensar em nós, porque compreender uma nação é importantíssimo para compreender a si mesmo, porque sempre que reconhecemos o outro, reforçamos nossa própria identidade tanto como individuo quanto como ser social.
      Eu sei quem eu sou a partir do momento que eu sei quem eu sou, eu saberei quem eu não sou. Dessa forma eu valorizo a minha própria identidade quanto o reconhecimento do outro.
       Uma característica da socialização é a possibilidade das trocas culturais, no momento em que a gente não possamos valorizar e criar condições para que elas se enfatizem inclusive em sala de aula, a gente ta perdendo de vista esse aspecto fantástico e característico do MULTICULTURALISMO.




[1] Possibilidade da sociologia investigar os fatos sociais, analisando o contexto desta época, a sociedade estaria organizada segundo leis positivistas e seria analisada apartir   à partir de métodos e técnicas empregadas nas chamadas ciências “objetivas”
[2] PÚBLICO. Conjunto de indivíduos em que: a) é praticamente igual o número de pessoas que expressam e recebem opiniões; b) a organização da comunicação pública permite uma resposta imediata e efetiva a uma opinião publicamente expressa; c) a opinião, formada através dessa discussão, encontra possibilidades de transformar-se em ação efetiva, mesmo contra o sistema de autoridade vigente, se necessário; d) a instituição de autoridade não tem penetração: o público é, portanto, mais ou menos autônomo nas suas ações.
[3]
[4] A sociologia define poder, geralmente, como a habilidade de impor a sua vontade sobre os outros, mesmo se estes resistirem de alguma maneira. Existem, dentro do contexto sociológico, diversos tipos de poder: o poder social, o poder econômico, o poder militar, o poder político, entre outros. Foram importantes para o desenvolvimento da atual concepção de poder os trabalhos de Michel Foucault, Max Weber,Pierre Bourdieu

[5] Retroalimentam significa retroalimentar, ou seja, alimentar de volta, devolver a uma fonte qualquer que emite um estímulo parte do resultado desse estímulo. Isso serve para manter o sistema em funcionamento.
[6] quer que tudo fique como esta.  
[7]  quer avanço
[8] : que se opõe as inovações

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