Sociologia da Educação ***Resumo Apostila***
UNICID 2010
RESUMOS SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
AULA 1 - SOCIOLOGIA E A EDUCAÇÃO Carlos Adriano
A
sociologia é uma ciência que tem como proposta pensar sobre o homem e a
sua interação, produzir conhecimento para pensar o processo social e
como funciona esse processo social, Essa construção da sociedade.
Sociedade
que se faz o tempo todo, que se modifica sem parar. Também surgiu da
necessidade de se explicar os problemas sociais, as culturas existentes e
as “diferenças”.
Existem
várias teorias que são utilizadas para tornar a sociedade melhor. De
que forma como educadores podemos contribuir para educação, a educação
está dentro da sociedade como um todo. Para que as teorias vão servir?
Como essas teorias nos ajudariam, os teóricos servirão para dar
embasamento, para pensar na realidade atual, como responder certos
problemas que estão acontecendo.
A
proposta do curso da disciplina é a interação, a troca. A teoria não
serve de nada sendo apenas teoria, ela vai deixar de ser teoria quando
nós implementar ela na nossa prática que é construída o tempo todo, no
dia a dia, a partir da ação de cada um de nós, na prática pedagógica, No
convívio social, tudo isso e construído e reconstruído o tempo todo.
A
proposta é trabalhar alguns problemas educacionais brasileiros e como
será feita essa discussão em outra ótica como um novo olhar. Ex:
A democratização das escolas brasileira, todos tem acesso da mesma
maneira? Com a mesma qualidade? Não! Por quê? A gente para e pensa
porque não é da mesma forma, se questiona do porque é diferente?
Devemos
ver esse problema luz, embasado em determinadas teorias, mas além das
teorias deve haver discussões sobre os textos, as matérias que todos
estão vendo.
· O papel da sociologia na realidade educacional brasileira.
· A discussão da realidade dos problemas que afetam a educação.
Outro
ponto importante é entender como a sociologia passa a fazer parte da
realidade da educação brasileira, do currículo, dos cursos, tendo em
vista sempre a democratização do ensino e da sociedade. Durante
as aulas será visto como se deu o processo de construção da sociologia
como ciência fundamental para se pensar em educação hoje, esse processo
foi se construindo a partir de alguns autores como:
· Augusto Comte
· Émile Durkheim
· Kall Max
· Ma Weber
Esses autores trazem alguns conceitos como: poder, status, mobilidade, interação e outros mais.
A
sociologia nasce enquanto ciência como uma tentativa de explicar as
mudanças sociais, num momento de grandes mudanças sociais, marcado pela
Revolução Industrial, Revolução Francesa e a Formação dos Estados
Nacionais, a chamada Modernidade.
**********
AULA 02 - SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Elizabeth
A
Sociologia da educação é uma ciência produtora de conhecimentos
específicos que levam a discussão da democratização e do papel do
ensino, promovendo uma reflexão sobre a sociedade e seus problemas
relacionados à educação. Seu papel é investigar a escola enquanto
instituição social, analisando os processos sociais envolvidos, todas as
mudanças ocorridas em nossa sociedade, trouxeram mudanças para a
educação.
As teorias sociológicas fornecem alguns conceitos que servirão de embasamento teórico também para a sociologia da educação. [...]
sociologia é uma disciplina potencialmente humanista porquanto pode
aumentar a área de escolha que os homens têm sobre suas ações. Ela lhes
permite localizar as fontes a que devem recorrer se quiserem mudar as
coisas, e os meios necessários, dando ao homem, dessa forma, uma base
científica potencial para ação, reforçando-o, em vez de constrangê-lo
numa camisa de força do determinismo. (COULSON; RIDDELL, 1979, p. 123).
OS PRIMEIROS GRANDES SOCIÓLOGOS: A EDUCAÇÃO COMO TEMA E OBJETO DE ESTUDO
Entende-se
educação como um caminho para propiciar o pleno desenvolvimento da
personalidade, das aptidões e das potencialidades, tendo como fim último
o exercício pleno da cidadania. De acordo com Tedesco (2004, p. 34),
educação [...] é mais do que apenas a transmissão de conhecimentos e a
aquisição de competências valorizadas no mercado. Envolve valores, forja
o caráter, oferece orientações, cria um horizonte de sentidos
compartilhados, em suma, introduz as pessoas numa ordem moral. Por isso
mesmo, também deve dar conta das transformações que experimenta o
contexto cultural imediato em que se desenvolvem as tarefas formativas,
ou seja, o contexto de sentidos e significados que permite que os
sistemas educacionais funcionem como meio de transmissão e integração
culturais.
De
acordo com Lakatos (1979, p. 23), a sociologia da educação “examina o
campo, a estrutura e o funcionamento da escola como instituição social e
analisa os processos sociológicos envolvidos na instituição
educacional”.
AUGUSTE COMTE:
Foi Auguste Comte (1798-1857)
quem deu o primeiro passo e a quem é atribuído o uso, pela primeira
vez, da palavra sociologia. É de Comte também a preocupação de dotar a
sociologia de um método, preferencialmente alguma coisa bem parecida com
os métodos usados pelas ciências naturais, para que não restassem
dúvidas sobre o fato de ser ela uma ciência – a física social, como ele a
definia inicialmente. Acreditava ser necessário que fossem elaboradas
leis do desenvolvimento social, isto é, leis que deveriam ser seguidas
para que a vida em sociedade fosse possível. Essa maneira de ver a
sociedade (como alguma coisa passível de ser controlada apenas por
normas, regras e leis) e a sociologia (como a ciência que se
encarregaria de fornecer os instrumentos para isso), se dá no contexto
do Positivismo. Comte priorizou a noção de consenso, que se apoiaria em
idéias e crenças comuns, se não a todos, ao menos à maioria da
sociedade, e na supremacia do todo sobre as partes.
ÈMILE DURKHEIM
Durkheim
analisou as estruturas e instituições sociais, bem como as relações
entre o indivíduo e a sociedade, analisando as novas relações de poder
que se configuravam na Europa da sua época. Via a educação como um
processo contínuo e como um caminho em direção à ordem e à estabilidade,
conforme determinados valores éticos fossem passados. Dizia também que a
sociedade é mais do que a soma de seus membros e que, portanto,
deveriam ser analisadas suas interações e o sistema que daí se
originaria. Enfatiza em sua obra que o comportamento dos grupos sociais
não pode ser reduzido ao comportamento dos indivíduos que fazem parte
desse grupo. Parte da noção de fato social,
isto é, a maneira de pensar, agir e sentir de um grupo social,
entendendo a sociedade como um conjunto de fatos sociais que só poderiam
ser estudados se fossem tratados como coisas. Caracterizou o fato social como sendo comum a todos os membros da sociedade ou à sua maioria (princípio da generalidade); externo ao indivíduo, isto é, que existe independentemente da sua vontade (princípio da exterioridade); coercitivo,
uma vez que acaba por pressionar os indivíduos para que sigam o
comportamento esperado, estabelecido como sendo o padrão (princípio da coercitividade). Daí
a possibilidade concreta que Durkheim percebeu de se poder tratar o
fato social como “coisa”. Distingue dois tipos de sociedades, pautadas
no que chamou de solidariedade mecânica e solidariedade orgânica, dependendo
da intensidade dos laços que unem os indivíduos. Para ele, [...] as
sociedades antigas apresentavam a divisão do trabalho fundamentada na
solidariedade mecânica. Nesta, cada indivíduo conseguia realizar um
conjunto de atividades [...] onde havia um pequeno número de habitantes e certa semelhança de funções [...] permitindo a um indivíduo ou a outro executar tais ou quais tarefas devido à aproximação entre elas. (VIEIRA,
1996, p. 53). A sociologia da educação para Durkheim, seria um esforço
[...] no sentido de refletir sobre os processos da ação educativa no
intento de conhecê-los, explicá-los e exprimir a sua natureza, o que
deve ser acompanhado pela observação histórica do seu processo evolutivo
[...] e, tendo por base o conhecimento científico da sociedade e da
educação, é possível encontrar caminhos para a tomada de decisões ou as
reformas sociais. (TURA, 2002, p. 39)
Karl Marx (1818-1883)
vê a sociedade como um todo composto de várias partes, como a economia,
a política e as idéias (a cultura). Mas, para ele, a economia seria a
base de toda a organização social e as explicações para os fenômenos
sociais viriam do aprofundamento da análise econômica. Marx pensou de
forma crítica sobre o Estado, que de alguma forma legitimaria a
apropriação por uma minoria dos meios de
produção, com o objetivo de explorar a força de trabalho do
proletariado, classe que para Marx seria a classe revolucionária. Mas,
para tanto, a classe operária deveria conhecer a si mesma em termos
teóricos, ao mesmo tempo em que implementaria uma prática social que
seria reflexo dessas escolhas conscientes. Parte da premissa de que é em
torno da produção que a sociedade se
organiza, sendo o homem o sujeito de sua própria história, a partir do
trabalho e das atividades criativas que desenvolve. É pelo trabalho,
segundo Marx, que o homem se constrói e é em torno da produção que toda a
sociedade se organiza as condições de trabalho são determinantes.
Entretanto, para que a transformação se realize, a partir da atuação do
proletariado, é preciso que a prática seja orientada pela teoria. Daí a
importância da sociologia para Marx.
De acordo com Costa (2005, p. 125), [...] Para Marx, a sociedade é constituída de relações de conflito
e é de sua dinâmica que surge a mudança social. Fenômenos como luta,
contradição, revolução e exploração são constituintes dos diversos
momentos históricos e não disfunções sociais. A noção de classe
social é fundamental na análise que Marx faz dos problemas oriundos, a
seu ver, da nova ordem instaurada pelo capitalismo, pautada, segundo
ele, na exploração da força de trabalho (classe dominante – a burguesia – sobre classe dominada – o proletariado).
Para ele, a mudança social estaria relacionada com a luta de classes e
os estudos sociológicos deveriam ter como objetivo a transformação
social, que só aconteceria a partir da destruição do capitalismo e sua
substituição pelo socialismo.
O materialismo-dialético
propõe exatamente que sempre se procure perceber que de um embate, de
um conflito, sempre surge alguma coisa nova e diferente daquelas que o
originaram. A maneira como as
forças produtivas e as relações de trabalho estão organizadas é o que
mostraria como a sociedade se estrutura, uma vez que as forças
produtivas compõem o que ele chamou de condições materiais de
existência, constituindo-se nas mais importantes formas de relações
humanas.
Diante
de tudo isso, não é difícil imaginar como Marx via o processo
educativo. Não acreditava na idéia de que a educação poderia ser a
atividade que seria capaz de promover por si mesma a transformação que a
sociedade necessitaria, segundo seu ponto de vista, [...]
a atividade do educador era par te do sistema e, portanto, não podia
encaminhar a superação efetiva do modo de produção entendido como um
todo. O educador não deveria nunca ser visto como um sujeito capaz de se
sobrepor à sua sociedade e capaz de encaminhar a revolução e a criação
de um novo sistema. A atividade do educador tem seus limites, porém, é
atividade humana, é práxis. É intervenção subjetiva na dinâmica pela
qual a sociedade existe se transformando. Contribui, portanto, em certa
medida, para o fazer-se da história.
(KONDER, 2002, p. 19-20)
Max Weber
(1864-1920) irá analisar a sociedade de seu tempo, quando o capitalismo
se consolida como modo de produção, e travará um diálogo profundo com a
obra de Marx, de quem discordará em muitos pontos. Partia do princípio
de que, para entender a sociedade, era preciso entender a ação do homem,
tentando compreender, explicar e interpretar o social em análises não
valorativas, sempre considerando seu caráter dinâmico. Afasta-se de Marx
ao explicar a sociedade a partir das relações estabelecidas pelos
homens no capitalismo, e não apenas a partir da economia. Para ele, há
vários grupos sociais em sociedades diferentes, com culturas diferentes e
que devem ser consideradas, inclusive na ação educativa. Não nega a
luta de classes, mas não enxerga aí todas as causas e/ou possibilidades
de mudanças sociais.
Sua
sociologia compreensiva tem como premissa básica que para entender a
sociedade capitalista em seus sistemas sociais e intelectuais, seria
necessário compreender a ação do homem em interação.
Pautado
no recurso metodológico do tipo ideal, preocupava-se com o estudo da
ação social e da interação, vista por ele como o processo básico de
constituição do ser social, da cultura e da própria sociedade, sempre
partindo de uma base teórico-metodológica consistente. É o pioneiro nos
estudos empíricos na sociologia. Base da interação social, a comunicação
é um aspecto fundamental do pensamento weberiano e exigiria a
compreensão das partes envolvidas. Na medida em que há uma aceitação das
semelhanças e diferenças entre os indivíduos, e uma certa padronização
na forma de pensar e de agir a partir de valores e padrões que foram
interiorizados, tem-se o equilíbrio social, objetivo maior a ser
alcançado na vida social.
Assim,
o importante para Weber é entender como e por meio de que tipo de
relações sociais se mantém o modelo de sociedade e de que maneira os
processos de dominação estruturariam a vida social. Considera que os
valores cultivados pelo indivíduo dizem respeito ao seu lugar ideal na
sociedade, à sua posição, e não apenas ao fato de ser ou não possuidor
dos meios de produção.
Mas, talvez, a maior contribuição de Weber esteja no fato de que ele, por meio de suas análises da escola, trouxe para a sociologia da
educação novos temas para serem discutidos, muitos deles ainda bastante
atuais, especialmente aqueles ligados com a questão da dominação e
reprodução social.
E mesmo não produzindo uma teoria sociológica da educação, em muito contribui para a percepção do papel e da função da educação – os sistemas escolares e a ordem burocrática e das diferentes formas de acesso à educação; enfim o processo educativo, sua estrutura, funcionamento e ideologia.
AS TEORIAS SOCIOLÓGICAS E A EDUCAÇÃO
Para Gramsci,
por exemplo, a cultura seria o espaço no qual se travaria a luta de
classes e, portanto, seria por meio de uma revolução cultural que se
poderia mudar a estrutura da sociedade. Destaca,
então, o papel fundamental que a escola e os intelectuais exerceriam
nesse processo, estratégias para que o sucesso pudesse ser alcançado. Essa escola, que chamou de única (e
unitária do ponto de vista do conhecimento) seria freqüentada tanto por
operários quanto por intelectuais, todos recebendo uma formação
profissional e a cultura clássica. Esse processo resultaria na formação
do intelectual orgânico, comprometido com sua classe social e com um
saber (erudito e técnico-profissional). Acreditava que somente dessa
maneira não se teria mais
a separação entre trabalho intelectual e trabalho material,
possibilitando que esse intelectual fosse promotor da mobilização
política que levaria à revolução cultural que, por sua vez,
transformaria a sociedade.
Já Althusser
identificava-se bastante com o marxismo, sendo, portanto, crítico do
capitalismo e engajado com as questões do seu tempo e do seu país,
especialmente o maio de 19684. Concorda, mas vai além de Marx ao
discutir o conflito e fazer uma conexão entre a educação e o que chamou
de aparelhos ideológicos de Estado, certos dispositivos que quando
acionados tendem a manter as classes dominantes no poder. As
instituições escolares seriam um desses aparelhos e funcionariam como
aparelhos de reprodução e alienação, meios através dos quais o Estado
exerceria o controle da sociedade, sem utilizar a violência e/ou a
repressão, gerando e mantendo a reprodução social e submetendo o
indivíduo à ideologia dessa classe dominante. A escola seria, então, o
aparelho ideológico mais expressivo, até em função do tempo em que
permanece “exposto” à sua influência. Quando esse processo não atinge
seu objetivo, isto é, controlar os indivíduos, “modelando-os” para a vida em sociedade, entraria em ação. Um
dos aparelhos repressivos do Estado é a polícia, feita, entre outras
coisas, para conter qualquer manifestação de descontentamento e/ou
resistência ao sistema. Na sua disciplina ou na sua prática pedagógica,
já notou idéias e/ou atitudes preconceituosas? Como você lida com essas
situações? Pense nisso!
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AULA 3 - A SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL ELIZABETH
“A educação não está deslocada de seu contexto social”
Vamos
ver como se deu a institucionalização da disciplina (que foi dentro do
processo do positivismo), como passou a fazer parte do currículo e por
quê?
Em primeiro lugar aparecem os problemas educacionais, procurando soluções.
No
início do século xx se inicia a caminhada da disciplina dentro das
instituições educacionais, mas alguns problemas continuam até hoje, mas
foram tratados desde o início, e de varias maneiras conforme o contexto
histórico.
O positivismo[1]
encara todos os fatos como coisas, passíveis de serem analisados. A
sociologia enquanto disciplina vai aparecer num contexto de inquietação
social.
Dentro das transformações que a sociedade passa são momentos de mudanças sociais que o mundo do trabalho vai acontecer.
A
uma distancia entre sociólogo e educadores, porque não é objeto dos
sociólogos a educação, não buscava esse tema como objeto de estudo.
Na década de 50 e 60 momentos de industrialização, as grandes cidades sofrem transformações.
Nessa
mesma década já se tem uma bagagem, mas nada voltado para os problemas
da educação, tudo dentro da idéia de que o Brasil tinha de evoluir, se
desenvolver.
A
formação dos primeiros sociólogos dos anos de 1950 e 1960 vai ser muito
importante, mas vai discutir muito pouco sobre temas como; repetência,
evasão escolar. Nesse período vão ser discutidas as diferenças
regionais, o Brasil tinha muitas particularidades conforme as regiões, e
isso tinha de ser resolvido. Com isso surgem as superintendências
regionais( Sudan, Sudene, Sudeco), que tinha a idéia de planejamento (
investigar regiões)
Educação e desenvolvimento caminham juntos principalmente a partir de 1960.
A educação agora é vista como um tema e não mais como objeto
Os
primeiros sociólogos dessa época vão pensar educação como algo que seja
acesso a toda educação, como facilitar o acesso a educação.
O tema que não fugiu da educação era o analfabetismo, pois a preocupação principal ainda era muito pautado na economia.
Surge
o Mobral, momento em que os militares na década de 64 tentam resolver
esses problemas, mas o objetivo era apenas pra ensinar a ler e escrever,
não tinha interesse de preparar o cidadão era apenas para instrumento
para trabalho.
Uma
nova preocupação do processo educativo só vai surgir na década de 70,
vão começar a fazer relação entre nível de renda e reprovação escolar,
ou seja, alguma coisa esta errada e não é o aluno, isso é revolucionário
dentro da sociologia da educação.
Assim
o tema evasão escolar, etc., vão passar a ser um tema efetivo, e vai
dentro dessa perspectiva, vai dar um novo tratamento nesse
questionamento.
Sociólogos vão ter preocupação com a democratização do estudo.
Dois franceses Bourdieu e Althusse-
idéia de que a educação é um espelho da sociedade, se a sociedade é uma
forma de inclusão a educação será também. Naquele momento era
inquietante pensar em educação dessa maneira.
É
um contexto que vai se transformando devagar até chegar em 1985-
momento importante, período de abertura política, processo de
redemocratização do pais.
A
sociologia adquire corpo, não aceitar mais que a evasão escolar não
fosse tema que devessem ser tratados pelos governantes, etc.
EDUCAÇÃO E FAMÍLIA – AULA 04 Liliane
Educação à
educação é o conjunto de normas pedagógicas tendentes ao
desenvolvimento geral do corpo e do espírito, que produzem instrução,
polidez, cortesia. (definição de dicionário Priberam da Língua
Portuguesa
Família à
a definição de família no mesmo dicionário mencionado acima é muito
mais complexa, mas em todas as menções, há a palavra “conjunto” ou
“grupo”
É exatamente essa diferença que propõe o texto. Enquanto se define EDUCAÇÂO de uma maneira fácil, a definição de FAMÍLIA
é subjetiva, pois apesar de haver sempre uma relação entre pessoas, não
se pode definir um estereótipo, uma vez que com o passar do tempo, a
composição da família vem mudando. Não é mais somente pai, mãe e filhos,
mas pode haver pai, avó, tia e filhos; filhos e avós; mãe, avô e
filhos, enfim, há muitas variantes nessa composição contemporânea.
Inclusive, um dos dados que muito chama a atenção é o aumento do número de famílias que chefiadas por mulheres.
A família é uma instituição social fundamental e suas características influenciam em todas as demais instâncias da vida social.
Assim,
podemos ver que o processo de socialização nunca termina e em cada
momento da vida, o indivíduo recebe influência maior ou menor de um
determinado agente desse processo. Sem que se perceba claramente, nesse
processo, há sempre alguém que ensina e alguém que aprende e esta é a
essência da SOCIALIZAÇÃO; por meio desta, o homem se faz ser social.
É com a família que se tem a chamada SOCIALIZAÇÃO PRIMÁRIA, quando o indivíduo assimila valores, normas e expectativas de seu grupo social.
Mais tarde, a escola e outras instituições e/ou grupos de relacionamento dividem essa tarefa com a família, o que é conhecido pela sociologia como SOCIALIZAÇÃO SECUNDÁRIA.
É muito considerável lembrar-se da importância da família e da escola para a concretude da vida social e sua organização.
Na história da família vemos que seu OBJETIVO,
inicialmente, era satisfazer as necessidades básicas do grupo social,
mas aos poucos, assumiu outras funções, como apoio à velhice, proteção
da integridade física e moral do grupo, transmitir conhecimento e
práticas acumulados pelo grupo aos mais jovens, ensinar, principalmente,
normas, regras e valores que garantem a manutenção da sociedade.
A família CONSTITUI-SE de idéias, comportamentos e relações entre as pessoas. ORGANIZA-SE em torno de objetivos comuns que visam aos interesses do grupo, os quais mudam com o tempo.
Com
o passar do tempo, a família conquistou uma coesão, a partir de uma
rígida disciplina que respeitava a hierarquia etária e de sexo
(normalmente o pai). Assim, estruturou-se, garantindo a sobrevivência e
procriação do grupo, além de consumo, proteção. Atividades religiosas e
culturais etc.
Podemos
dizer que, a partir desse complexo de funções, construiu-se o ideal de
família, hoje designada como “família tradicional”.
Após
a Revolução Industrial, dá-se uma nova organização de família,
consolidando-se como lugar da afetividade, aumentando a privacidade com
os novos espaços das casas, divididas em cômodos privativos. Daí dá-se a
nova organização de família, acima citada, e uma revisão de suas
funções.
Os historiadores conceituam família como FAMÍLIA NUCLEAR e FAMÍLIA EXTENSA.
* FAMÍLA NUCLEAR à é a família tradicional, constituída por pai-mãe-filho, geralmente, duas gerações.
* FAMÍLIA EXTENSA à
é a família constituída pelos mesmos elementos da família nuclear,
acrescida de agregados de vários tipos, como avós, primos, empregados e
outros.
Há muito tempo, a família nuclear tem sido o padrão ocidental encontrado.
Antigamente,
as famílias eram compostas por mais de duas gerações. Após a Revolução
Industrial, o que predominou foram os modelos NUCLEARES PATRIARCAL, que agrupava, apenas, duas gerações num mesmo domicílio – pais e filhos, sob a chefia do homem / pai.
Com
a consolidação do capitalismo, houveram muitas mudanças na sociedade
que se refletiram em todos os setores da vida social. A família passa a
ver alteradas algumas de suas funções; deixa de ser uma unidade de
produção. A grande mudança leva a família e ser uma família conjugal,
afirmando a vida doméstica, o que faz surgir uma disciplina na vida da
família.
A EDUCAÇÃO
deixa de ser uma atribuição exclusiva da família e passa a ser
atribuição, também, das escolas e outros agentes, de socializar seus
membros.
EDUCAÇÃO E FAMÍLIA NO BRASIL
No
Brasil, segundo alguns estudiosos como Gilberto Freyre, há a
predominância da família patriarcal, desde o Brasil-Colônia, no Império e
até a atualidade.
Mas
há estudiosos que discordam, dizendo que, particularmente São Paulo,
assim como em outras regiões do Brasil (como a região Sul), havia muito
mais famílias nos moldes da “família nuclear”.
*Família Patriarcal à é aquela em que há mais de duas gerações convivendo juntas e respeita-se uma hierarquia etária e de sexo (o pai).
*Família Nuclear à Pai-mãe-filho. Duas gerações convivem juntas, apenas.
As
transformações verificadas nos dias atuais denotam que há diferença no
modelo familiar apresentado por Gilberto Freyre em “Casa-Grande e
Senzala”, que afirma que o modelo da família brasileira é o patriarcal.
Outros
estudiosos questionam tal afirmação uma vez que em SP e outros Estados
do Brasil, como mencionado acima, o modelo mais encontrado é o da
“família nuclear”.
Assim,
essas transformações apontam para mudanças não só na estrutura
familiar, mas também para novos valores e atitudes que tornam a família
mais democrática, e em que, também, a figura paterna não é tão
imperativa e autoritária como antes.
AULA 4 – EDUCAÇÃO E FAMÍLIA Elizabeth
Educação
e família é um agente de socialização que tem como objetivo principal a
transformação do homem biológico em um ser social.
Esse processo nasce quando o bebê nasce à família vai desenvolver um papel importante.
Socialização é tomar uma pessoa capaz de viver em sociedade.
Família
é uma idéia, é um modo de ordenar a vida social. Os homens se organizam
de várias formas e uma delas é chamada de organização familiar.
As transformações da família vem acontecendo há muito tempo. A idéia que se tem de família não é o mesmo dos anos passados.
O
objetivo inicial a família era para suprir a necessidade básica do
grupo. Exemplo; econômica, e em outra parte garantir uma velhice
tranqüila.
Família
não é concreta. È uma idéia, comportamento e relações entre as pessoas.
Essa família vem se transformando mostrando um perfil diferencial,
principalmente no Brasil.
Hoje
existe uma forma de família nova, exemplo; o quanto cresce o numero de
famílias chefiadas por mulheres. Esse fato traz conseqüências em vários
aspectos no âmbito familiar.
A
família pode começar a ter nova funções, que antes era apenas de
transmitir regras, etc. Ela vai acompanhando a sociedade e se
conciliando ao longo do tempo.
Antes
tinha uma mistura da população entre o local de trabalho e moradia. A
partir da Revolução Industrial muda, a família vai querer seu canto,
separar ambiente de trabalho e casa, ou seja, o público separa do
privado.. Isso muda a noção de família
Sendo assim a família passa a ser uma lugar de privacidade e efetividade. Dando a idéia de “lar”.
O
conceito de família seria um grupo de pessoas ligadas por laços de
casamento e/ ou efetivos, por consangüinidade ou adoção, constituindo um
único lar... Onde seus membros interagem uns com os outros, através de
seus papéis de pai, mãe, marido, esposa, filho e filha, e relacionam-se
com os demais grupos da sociedade.
Com
esse avanço da privacidade vai aparecer nova forma de organização que
vai chamar família nuclear que vai se contrapuser com a família extensa.
Família nuclear- pai, mãe e filhos.
Família extensa- crescida de agregados, agregando outros níveis de parentesco.
O
modelo ocidental é a família nuclear. A família de agregados tende a
desaparecer, pois não tem como todas as pessoas se instalarem juntos,
principalmente por questão de espaço.
Sempre
a uma figura central no núcleo familiar que pode ser a mãe
(matriliniar) e o pai (patriliniar). O núcleo patriliniar, é o mais
comum no caso brasileiro. E foi se consagrando como modelo. (diz
Gilberto Freyre.
A
sociedade brasileira passa por muitas transformações e de certa forma
refletem e espelham no que acontecem no mundo inteiro. Com as mudanças
ocorridas vão se refletir também na educação, a família vai dividir com a
escola o processo de socialização.
No
começo do século XX começa a divisão do papel com a escola, vai passar a
determinar de que maneira a educação vai ser vista. Onde dessa forma
cria a crise de identidade de família.
Dentro
da idéia de Gilberto Freyre ao longo do tempo, com as mudanças essa
família se torna mais aberta para distorções, e é difícil encontrar uma
família onde aceita o que o outro fala ou pensa.
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AULA 5- CONCEPÇÕES DE INFÂNCIA E JUVENTUDE Elizabeth
O século
XXI trouxe a continuidade da discussão sobre a família, a criança, a
adolescência e a juventude, e por extensão da educação e do papel da
escola no processo de socialização e controle social.
As
famílias antigamente viviam em ora grandes espaços, ora em casas
pequenas cheia de gente, não encontravam sentimentos de amor conjugal,
amor filial ou a valorização dos laços efetivos entre seus membros. Isso
refletia na maneira de ver a criança, que praticamente não existia, não
era vista.
Quando
se tem uma nova configuração de espaço das casas, com áreas como sala
de jantar e o quarto, se criam condições necessárias para o sentimento
de aconchego e domesticidade que antes não existiam.
A
partir daí, o modelo predominante nas sociedades ocidentais até hoje é
o progresso da domesticidade e o surgimento da família conjugal.
Infância é uma concepção ou representação que os adultos fazem sobre os primeiros anos de vida do homem.
Arries
em seu trabalho trata da descoberta da infância na Renascença e do
surgimento de sentimento da infância. Ele concluiu que o sentimento de
infância só foi expressivo no final do século XVII. A infância era vista
como um período muito curto, durando apenas enquanto a criança era
frágil. A criança aprendia as coisas na prática, vendo os adultos fazer.
No
final do século XVII houve uma mudança, inicio da escolarização, quando
a escola substitui o aprendizado como meio de educação. Surgem os
colégios, onde as crianças são mandadas, sendo separadas das famílias.. A
família começou a se organizar e viver em torno da criança e suas
necessidades, (traços de família ocidental do sec. XIX e XX.
Para
Arries a juventude é a idade do século XVII, a infância sendo XIX e a
adolescência XX. A criança deixa de ser brinquedo sexual dos adultos,
percebendo a inocência da criança, e preservando-as.. Passa assim a ter
cuidado com a higiene e a saúde das crianças.
Compreender o desenvolvimento físico e psicológico da criança passa a ser quase que uma exigência para a escola e o professor.
O traço marcante da infância é a “falta”, onde tudo deve ser ensinado. O processo de socialização alem da família será a escola.
Com
um sistema de ensino rigoroso os colégios assumem uma estrutura que se
aproxima com a atual, ou seja, a duração da infância equivale à duração
da escolaridade, que chega ao fim do século XVIII.
Os
colégios passam a ser a moderna expressão de como se deve tratar uma
criança; Ao seu lado se tem os chamados manuais de boas maneiras, ou de
civilidade.
Rousseal contribuiu
para a discussão de concepção de infância e o surgimento de colégio.
Ele defende ardemente a pureza infantil e o sentimento com um verdadeiro
instrumento do conhecimento e o mundo inteiro é que deve ser buscado e
não o mundo da razão, sempre com o objetivo de transformar a criança em
um adulto bom. Para ele a criança aprende por meio do exemplo, ,por
palavras e por práticas observadas por adultos, daí a necessidade dos
pais se preocuparem com as normas de civilidade e boas maneiras dos
filhos, que são preparados pra viver em sociedade e ser civilizados.
No
século XIX surge à proteção a infância, da criança e do adolescente,
surge instituições para cuidar disso e a educação aparece como um fator
estruturante na sociedade.
A
infância deve ser entendida como um tempo social, construído
historicamente de acordo com suas condições materiais e culturais que
caracterizam determinado tempo e espaço
AULA 5- CONCEPÇÕES DE INFÂNCIA E JUVENTUDE Liliane
Ao
longo do tempo, o desenvolvimento do conceito de família sofreu várias
modificações. Esse conceito tem relação com a sociedade e sua estrutura
econômica e política.
Na
idade média as famílias eram mais populosas, compostas por mais de duas
gerações, e viviam em casas de pequeno espaço e com muita gente, sem
qualquer privacidade. Em ambientes assim, a criança não “era vista”, e
crescia sem encontrar afeto, amor conjugal, filial ou qualquer
valorização dos laços afetivos.
Reformulada
a configuração espacial das casas, surgem condições apropriadas para o
desenvolvimento de sentimentos como aconchego e domesticidade, antes não
conhecidos.
Com a privacidade, surge uma família conjugal, nuclear e doméstica, predominante nas sociedades ocidentais até hoje.
Segundo
Philippe Ariès, em seu trabalho sobre a descoberta da infância na
Renascença, e do surgimento de “sentimento de infância”, conclui que
este sentimento era desconhecido na Idade Média e que essa fase de
infância era o tempo de preparação moral do indivíduo.
O autor define “sentimento de infância” falando em paparicação (como sendo um sentimento superficial ligado à criança em seus primeiros anos de vida, quando é “engraçadinha”), e a percepção da inocência e fraqueza da infância.
Ele
ainda destaca que a infância era vista como um período muito curto,
durando apenas o tempo em que a criança era mais frágil. Logo se
misturava aos adultos e aprendia as coisas na prática, ajudando-os.
A
mudança veio no final de século XVII, com a escolarização, quando a
escola substituiu a aprendizagem como meio de educação, surgindo os
colégios, para onde as crianças eram mandadas, separando-se da família.
A
família começou a se organizar e viver em torno da criança e de suas
necessidades e em torno da profissão, traço da sociedade ocidental que
se estende até o século XX.
Já
a idéia de adolescência e juventude é mais recente, e as mudanças podem
ser observadas na forma como as crianças e jovens se vestiam e quais os
jogos e brincadeiras eram mais comuns. E uma das mudanças mais
consideráveis relaciona-se com a maneira como as crianças e jovens eram
tratados pelos adultos, no que tange à sexualidade. Os adultos,
percebendo a inocência infantil, procuram não mais fazê-los de
“brinquedos”, mas procuram sim preservar tal inocência e poupá-los das
“sujeiras da vida”, assumindo, também, maiores cuidados com a higiene a
saúde das crianças.
O surgimento das escolas e as visões da infância:
Como
já mencionado, surgem os colégios a partir da idéia de que a criança
precisava de formação, uma vez que nascia totalmente despreparada para
viver em sociedade.
A
infância é marcada pela dependência para viver, pela falta de valores,
regras e limites. A criança precisa aprender tudo, ser ensinada. A
partir daqui, não só na família ocorrerá esse processo de socialização.
Na escola será o melhor local, impondo hierarquia autoritária, com um
regime disciplinar muito severo.
Na
análise de Áries sobre o surgimento dos colégios, vemos que no séc.
XIII os colégios eram asilos para os estudantes pobres, não se ensinava
nos colégios. A partir do séc. XV, os colégios tornaram-se institutos de
ensino, com respeito à hierarquia autoritária, com ensino no local.
Essa evolução da instituição escolar está ligada a uma evolução paralela
do sentimento das idades e da infância.
Com o passar do tempo, as tendências vão mudando e moldando a educação, dando o tom do avanço do processo de escolarização.
Também,
uma nova percepção das idades gera a separação das classes por idade. O
sistema disciplinar fica cada vez mais rígido, e a duração da infância
equivale à duração escolar, que no fim do séc. XVIII chega a 4 ou 5
anos.
Os
colégios passam a ser modelo de como tratar as crianças, com manual de
boas maneiras ou de civilidade, em âmbito mundial, de modo a haver uma
universalização dos códigos ocidentais de conduta, que passaram a ser
sinônimo de refinamento e o padrão a ser seguido por aqueles que
almejavam ascender socialmente.
Jean-Jacques Rousseau em muito contribuiu para a discussão das concepções de infância e o surgimento dos colégios.
Os
humanistas do séc. XVI rejeitavam a alternativa escolar. Achavam uma
violência a imposição de educação formal. Criam no caráter incompleto da
criança e na agressão à sua natureza pura com a imposição da educação
formal.
Rousseau
destaca a primazia do sentimento sobre a razão, tem como pressuposto
básico a crença na bondade natural do homem e atribui à civilização a
responsabilidade pela origem do mal.
Diante disso, para ele, a civilização é vista como a grande responsável
pela degeneração da natureza humana e sua substituição pela cultura
intelectual.
Podemos
ver que, para Rousseau, o processo educativo é visto como algo
negativo, no sentido do que não deve ser feito. Somente quando a criança
está maior, com mais consciência de que interage com outras pessoas, é
que se torna capaz de ser educada formalmente. Crê que a educação seja
um processo contínuo, que se prolonga pela vida inteira.
No
séc. XIX, a premissa básica é a proteção da infância, da criança e do
adolescente, inclusive, com o surgimento de instituições para cuidar
disso e a educação é vista como um fator estruturante para a sociedade.
Os cuidados com a infância passam a ser um traço das sociedades e do
Estado moderno, e a escola como um lugar privilegiado para se colocar em
prática essa concepção de criança e infância.
Percebemos
que houve grandes mudanças na maneira de ver, pensar, compreender,
tratar, analisar e explicar cada etapa da vida de um indivíduo.
Todo
o avanço tecnológico, a globalização, as novas funções da família
fizeram repensar qual seria o tempo de duração de cada uma dessas fases
da vida do homem.
Por
fim, a infância deve ser entendida como um tempo social, construído
historicamente, de acordo com as condições materiais e culturais que
caracterizam determinado tempo e espaço. Assim, é possível haver
diferentes concepções de criança, infância e juventude.
Percebe-se
que surgem instituições que são consideradas adequadas para o
aprendizado da criança, formando-a para o convívio social.
Com
o decorrer do tempo ocorreram muitas mudanças, tanto no conceito,
quanto na formação na família, o que acabou por definir novas maneiras
de se perceber a criança e a infância, dando origem a uma área
específica dentro da sociologia para tratar destes temas específicos: a
sociologia da infância.
AULA 6 - A ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO SOCIAL Maria Lima
ESCOLA = AGENTE DE SOCIALIZAÇÃO, dentro desta socialização a escola foi modificada e analisada.
COMO SE MODIFICOU?
Não
houve outra alternativa, a não ser modificar a forma como a escola
trabalha e estabelece seus vínculos e relações com os seus clientes
diretos e indiretos para que a instituição não apenas sobreviva, mas
também para que ela se revigore e demonstre estar preparada para os
desafios do novo milênio que começou há pouco.
A
reformulação/reestruturação das escolas pede, portanto, a atualização
de suas práticas, projetos pedagógicos, estruturas de funcionamento,
materiais e equipamentos, planejamentos, currículos e, diga-se de passagem, até mesmo da postura assumida pelos profissionais que atuam nas escolas.
Num
primeiro momento, por exemplo, é de essencial importância compreender
os novos tempos e como as pessoas com as quais lidamos se modificaram em
função do contexto atual. Globalização, novas tecnologias, integração
de mercados, políticas públicas, questão ambiental, regionalismos,
educação permanente, acirrada competição nos mercados internacionais e
outras temáticas não podem passar despercebidas pela escola.
Discutir as idéias e produzir um roteiro é etapas importantes do processo de criação.
Globalização,
novas tecnologias, integração de mercados, políticas públicas, questão
ambiental, regionalismos, educação permanente, acirrada competição nos
mercados internacionais e outras temáticas não podem passar
despercebidas pela escola.
Sabemos
da intensa, acelerada, vívida e, por vezes, dolorosa metamorfose pela
qual passa o mundo. Assistimos televisão, nos plugamos na rede mundial
de computadores, lemos jornais e revistas... Estamos atualizados quanto à
informação, mas que uso fazemos de tudo aquilo que ficamos sabendo?
Por
exemplo, uma das constatações de pesquisadores dos mais diversos
países, inclusive do Brasil, refere-se ao fato de que as novas gerações
de habitantes do planeta são eminentemente visuais.
ESCOLA = Objeto de socialização junto com a família vai
ensinar os valores culturais, institucionais que são passados de
geração para geração, a partir do século XVII inicia-se o processo de
aprendizagem forma (Escola), Ex. Escola adota métodos, escolhe
currículo, cria um regimento, normas, regras e um sistema de avaliação.
PROCESSO DE INDIVIDUALISMO
O individualismo reflete o estilo de vida urbano. Esse processo vai ter início com o crescimento
da cultura urbana, as pessoas deixaram suas casas para irem para a
cidade grande. O individualismo nas culturas se torna cada vez mais
importante para entender o funcionamento do mundo contemporâneo; por
este motivo cada vez mais antropólogos contemporâneos têm tomado essa
perspectiva como estudo das sociedades, já que é uma das formas de
retratar mais adequadamente a complexidade das relações atuais. Pois,
como diz Velho, a sociedade moderno-contemporânea é cheia de
heterogeneidade e variedade de experiências e costumes. Perspectiva de
“Individualismo e Cultura”.
Falando
de um crescente individualismo na sociedade contemporânea, cabe, aqui,
fazer uma ressalva e distinguir os significados dos termos individualismo e individualidade no contexto geral, para que não haja confusões. Segundo o dicionário Aurélio, o termo individualidade
serve para caracterizar o que constitui o indivíduo; o caráter especial
ou particularidade que distingue uma pessoa ou coisa; e pode
significar, no sentido figurado, personalidade.
O individualismo,
por sua vez, se trata da existência individual, do sentimento ou
conduta egocêntrica. Cabe aqui também completar a seqüência de termos
que estão inseridos neste contexto, começando por aquele que é raiz e dá
origem aos outros termos, trata-se da noção de indivíduo. Indivíduo
significa indiviso; o exemplar de uma espécie qualquer, orgânica ou
inorgânica, que constitui uma unidade distinta; a pessoa humana
considerada em suas características particulares, criatura; pessoa
qualquer; sujeito, cidadão. O termo individual é relativo a indivíduo;
peculiar a, ou executado por uma só pessoa. Individualizar é o caráter
de tornar (-se) individual.
QUESTÕES DO PÚBLICO[2] E DO PRIVADO
A
tendência é o espaço público decrescente diante da família. A tendência
e o poder público de crescer em prol da família formalizada.
O
individualismo leva a essa privacidade. A formação da personalidade do
indivíduo esta sendo priorizada, é a escola voltada para a formação do
individuo e esta formação só cresce.
ESTÉTICA DA APARÊNCIA
As pessoas julgam pela aparência, e não pelo que elas são.
PRIVADO
O privado é ela mesmo sem ser personagem sem máscara.
E o que é o Público?
PÚBLICO[3]
Elementos fortes da cultura urbana, vida diferente enquanto eram rurais, transformação importante para o mundo.
Atualmente, percebe-se uma alteração nas relações sociais no campo acerca
do papel da educação escolar, na gestação de um novo projeto de
modernização uma construção histórica que foi adquirindo vários sentidos
até fixar-se no século XIX, como uma nação-Estado. São novos valores
que se vêem o mundo com novos desafios (professor). Envolve, ainda, a
idéia de um corpo político e social que se estabelece, a partir de um
centro de poder, que congrega os seus habitantes – cidadãos – em torno
de alguns mesmos valores em função da desintegração das redes de
comunidades existentes anteriormente, vêem-se obrigados a criar um outro
sistema de integração que lhes garanta o mesmo sentimento de
pertencimento de antes. Nesse sentido, a nação também pode ser vista
como um espaço de socialização. Como um “pequeno mundo” onde os
indivíduos são educados a partir de certas regras de comportamento que
expressam as formas de pensar, sentir e agir desse “mundo” a que
pertencem. Necessário salientar que a nação-Estado, ao pretender
legitimar uma dada construção social da realidade consolida-se, pelo
menos, em dois níveis: a) através da criação de um corpo
político-burocrático que, paulatinamente, materializa um projeto
nacional, que é tecido em função da correlação de forças entre as
frações e os grupos sociais dominantes, e entre esses e o Estado; b) por
meio de um pensamento social elaborado pelas elites intelectuais, que
fabricam diferentes versões a respeito da identidade nacional, o que
implica afirmar que esses dois níveis de análise não se opõem, mas
apenas procuram entender como a nação forja o seu destino.
A SOCIEDADE MUNDO
Inovações tecnológicas e reflexões na sociedade, novos ritmos de trabalho, novos relacionamentos.
MARGARETH RAGO
O processo de racionalização da sociedade, as formas de ver a sociedade com a forma racional. Mas das formas pelas quais a sociedade moderna procura "corrigir" aqueles que se "desviam".
A educação, portanto, também passa pela prática, pelo trabalho e, assim, é, enfim, uma “racionalização
de métodos e de operações”. Vai mudar não só o padrão de referencia no
qual se espelha, forma de ver o mundo urbano, que quebra a produção, educação e racionalização tem a ver com progresso. A racionalização também seria capaz de tornar a escola produtiva e eficiente.
FORMAS DE SOCIABILIDADE
São formas em que as pessoas se interagem umas com as outras.
Ex.: restaurantes, espaços de lazer e sociabilidade, o indivíduo opta pelo que ele quer.
E quais são esses valores?
A cultura moral e social impõe esses valores.
FALTA DE VALORES
Não é possível!
A sociedade não existe sem a base, a inversão de valores preocupa os educadores e esta falta de valores é típica e moral.
VALORES ÉTICOS E MORAIS
Esses
valores éticos e morais são cobrados o tempo todo, porém, não se pode
perder de vista. O que é melhor ou pior, tudo é relativo.
SOLIDARIEDADE
Aparece
no século 17,18 e19 como valor a ser respeitado e mantido, porque,
garante à base ética e moral, a contrariedade se contrapõe.
Ética
REGRAS
COSTUMES
VIRTUDES
HÁBITOS
A Ética seria produto das Leis erigidas pelos costumes e das virtudes e hábitos gerados pelo caráter
individual dos indivíduos. Existem, pois, condicionantes internos
(caráter) e externos (costumes) que determinam a conduta do indivíduo Todavia, a boa conduta poderia ser também determinada pela educação:
Fornece as regras e ensinamentos morais aos indivíduos;
Orienta os juízos e decisões dos homens no seio da comunidade;
Transmite valores acerca do bem e do mal, do justo e do injusto;
Constitui-se como elemento fundamental para a construção da sociabilidade;
A educação estaria, por conseguinte, na base do esforço para fazer do indivíduo um homem bom e do sujeito, um cidadão exemplar.
A formação moral dos indivíduos serve também de auxílio à formação do cidadão em sua dimensão política. Hoje, podemos dizer que há uma distinção entre ética e moral.
A ESCOLA COMO ORGANIZAÇÃO
A
escola como organização tem um recurso teórico interessante é uma
organização complexa que tem aspecto importante que é os objetivos
comuns.
CONCEITO DE CULTURA = Pode
ser colocado na escala que pode ser vista como cultura homem
consciente, autônomo intelectual fortalecendo o pensamento crítico.
O ALUNO PRECISA DE LIBERDADE PARA APRENDER
E respeitar a individualidade é fundamental, a escola não pode ser uma máquina, porque lida com o ser humano.
A
partir desta perspectiva se vê a escola como mudança, uma
flexibilidade, a cultura e simbólica fazendo à diferença, no processo no
meio é uma instituição de mudanças e mesmo assim têm conflitos, esses
conflitos devem ser vistos como algo a se acrescentar.
TIPO PARTICULAR DE PROFISSIONAL
O professor é o profissional diferente porque lidamos com formação e nos da um caráter. A escola precisa ser reavaliada o tempo todo, para acompanhar as modificações da sociedade.
O PROFESSOR NA ATUALIDADE
Anos
atrás havia falta de valores, hoje se tenta passar para o aluno
valores, no respeito independentes de sua religião, classe social,
valores à diferença. Se excluirmos esses valores a escola perde seus
valores de aprendizado e empreendimento cultural, moral.
O
professor é um mediador de conhecimentos, e a função do professor é
mediar, gerar, possibilidades para nossos alunos crescerem.
AULA 07 - A ESCOLA E O CONTROLE SOCIAL
Controle
social é um conjunto heterogêneo de recursos materiais e simbólicos
disponíveis em uma sociedade para assegurar que o individuo se comportem
de maneira previsível e de acordo com regras e preceitos vigentes..
Esse controle social é importante na educação pra ver como a escola
enquanto instituição funciona.
A
sociedade precisa de normas e regras para convivências com os
indivíduos, onde essas regras vão ser construídas da partir do momento
que determinados valores passam a ser importantes para a organização
daquela sociedade ou grupo social.
Para
que isso funcione foi criado um mecanismo de controle. O controle
social é uma relação de “poder”, pois nem todos podem exercer esse
controle. Entra o controle social no momento em que cada individuo deve
desempenhar seu papel para o funcionamento perfeito da sociedade..
Existem instituições encarregadas pra exercer esses controles.
Padrões
de comportamento surge a partir do momento em que os valores vão ser
obrigatórios, e que são aceitos pela sociedade ou não.
O
comportamento seria um conjunto de atitudes e reações que tem o
individuo em face e em relação ao seu meio social. O indivíduos pode não
aceitar certos padrões impostos, que é o que se chama de comportamento
desviante.. Esses padrões sociais de comportamento são construídos
socialmente.
Através
do controle social é que a sociedade vai ter seus vários agentes de
socialização, e a escola é um deles que vai gerar mecanismo a adotar
aquele comportamento com modelo aceito..
Um
dos mecanismo mais utilizados pela sociedade é a persuasão e a coerção e
uma das maneira mais utilizadas para exercer essa persuasão e coerção
são os meios de comunicação de massa.
O controle social pode ser negativo, positivo, formal, informal, interno e externo.
Alguns
teóricos trabalhou mais a questão da transformação social, sendo eles:
Karl Marx, Pierre Bourdieu, Michael Foucault, Segundo Freud.
AULA 8 – A ESCOLA E O DESVIO SOCIAL Débora Araújo
Definição:
Desvio social ou comportamento desviante define-se aquele cujo comportamento não correspondeu ao esperado pelo grupo social.
Fatores facilitadores do desvio social:
· Falha no processo de socialização
· Sanções fracas
· Não compreensão das normas sociais
· Execução injusta ou corrupta da lei
Devemos
observar que o fato de existir um conjunto de punições e sanções não é
suficiente para garantir que não haja desvios de comportamento na
sociedade. Seria interessante se os códigos de postura instituíssem
recompensas para os casos de conformidade, o que deveria ser vir de
motivação para os indivíduos, mas não seria suficiente, uma vez que se
observa que a maioria das pessoas que apresentam desvio de
comportamento, tem como objetivo romper com a ordem preestabelecida.
Esse rompimento pode estar relacionada com o desejo de mudança ou até
mesmo a transformação da sociedade em que vive.
Nem
todos os comportamentos que desafiam a ordem estabelecida, podem ser
definidos como desvio social. Para se caracterizar desvio, é preciso que
o indivíduo apresente um comportamento que infrinja alguma norma ou
regra aceita pelo seu grupo social.
As teorias sociológicas do desvio podem ser agrupadas em três correntes:
· Regulação Social – Considera a oposição entre os desejos e as pulsões individuais e as regras impostas pela sociedade;
· Contradição Social – De
acordo com essa teoria, a motivação para o desvio é um produto social,
não aceita a idéia de que essa motivação estaria inscrita na natureza
humana;
· Cultural – Onde
pode haver conflito entre o que o indivíduo interioriza como sendo as
normas do seu grupo e as normas legais dominantes da sociedade.
Comportamento Desviante:
A
idéia de comportamento desviante deve ser analisada a partir dos
valores da própria sociedade que estabeleceu o padrão a ser seguido. O
que é considerado desvio social para um grupo, pode não ser para o
outro. E só é considerado desvio quando for não majoritariamente aceito
pela sociedade.
Em
todas as sociedades são criados grupos de regras a ser seguidas, e são
criados mecanismos de controle para garantir que assim aconteça, e
sanções para o caso de rompimento. Quem não aceita a imposição das
normas e adota um comportamento de transgressão, passa a ser
marginalizado pela sociedade. Mas deve-se lembrar que pode tratar-se de
um indivíduo que está tentando mudar, transformar a sociedade em que
vive. E em alguns casos, basta apenas orientá-lo para que deixe de
apresentar o comportamento indesejado. É preciso tomar cuidado para não
olhar para todo e qualquer comportamento desviante, como algo ruim ou
negativo, pode perfeitamente ser o prenúncio de alguma coisa nova, e que
se mostrará melhor para o grupo.
QUAIS OS DOIS PRINCIPAIS AGENTES DE SOCIALIZAÇÃO?
A FAMILIA E A ESCOLA
O PAPEL DA ESCOLA
Exercer
a reeducação, realizar uma ação corretiva, e transmitir ás gerações
mais novas, a noção do que é e do que não é socialmente aceitável. Daí
pode-se retomar a idéia da escola como sendo uma instituição de controle
social.
CONFORMIDADE / CONFORMISMO
Conformidade: é agir de acordo com as normas estabelecidas pelo meio social, ou o regimento escola, por exemplo.
Conformismo:
Aceitação de todas as regras, sem questioná-las. Isso gera a alienação e
pode levar ao imobilismo. (pessoa que não age, não pensa sobre o mundo
que o cerca)
Na
vida escolar, deve-se recorrer ao regimento para deixar claro aos
alunos, desde o primeiro dia, qual é o padrão de comportamento esperado,
sob pena de vir a sofrer com as conseqüências de um eventual
comportamento inadequado.
CONSIDERANDO QUE O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO É
IMPORTANTE NA INTERNALIZAÇÃO DOS PADRÕES ACEITÁVEIS DE COMPORTAMENTO DE
UM GRUPO, PODE-SE IMAGINAR QUE ESSAS MUDANÇAS DE ALGUMA MANEIRA TENHAM
GERADO DIFICULDADES, AFETANDO O GRAU DE CONFORMIDADE DESSE GRUPO. QUANDO
A FAMILIA ENFRAQUECEU COMO AGENTE PRINCIPAL DE SOCIALIZAÇÃO, FOI
INEVITÁVEL QUE O CONTROLE SOCIAL PASSASSE TAMBÉM A SER EXERCIDO PELA
ESCOLA, ABRINDO ESPAÇO PARA O SURGIMENTO DE NOVAS NECESSIDADES SOCIAIS,
NOVOS VALORES, NOVAS NORMAS, NOVAS IDEOLOGIAS E NOVOS PADRÕES.
MUITOS
JOVENS TORNAM-SE SERES ANTISSOCIAIS DESAFIADORES DA ESCOLA E DA
SOCIEDADE. MAS NÃO HÁ DÚVIDAS DE QUE OCORREM MUDANÇAS NA VIDA DESSES
JOVENS, QUANDO SÃO ACOLHIDOS PELA ESCOLA, E SUAS NECESSIDADES MAIS
PREMENTES SÃO ATENDIDAS. QUANDO ELES PERCEBEM QUE ESTÃO SENDO VISTOS E
OUVIDOS, OS COMPORTAMENTOS DESVIANTES TENDEM A DESAPARECER DANDO LUGAR A
ATITUDES PRODUTIVAS E TRANSFORMADORAS
A ESCOLA PRECISA DESENVOLVER HABILIDADES DIVERSAS EM SEUS ALUNOS, PARA QUE ELES TENHAM MAIS CONDIÇÕES DE SOCIALIZAR-SE NO GRUPO E NA SOCIEDADE.
AULA 09 - MUDANÇA SOCIAL Mirian
Transformação
social, mudanças, o dinamismo do social-significa que só o homem tem a
possibilidade de mudar o meio que vive, necessidades, ambientes, etc.
Características das mudanças sociais
1-mudanças sociais temporários
2-mudanças sociais permanentes
3-mudanças sociais coletivas
Mudanças
sociais alteram a estrutura social, as mudanças sociais mudam história
do grupo ou de toda a humanidade, as mudanças sociais reforçam o papel
de sujeito da historia do homem, nos somos os agentes da nossa historia,
as mudanças sociais são localizadas e mapeadas no tempo,significa
conduzir de adequar rupturas mudanças.
Causas das mudanças sociais originam de fatores tanto externos tantos internos.
Fator externo ligado transformar num todo ou num grupo.
Fator interno ligado a anseios a não aceitação, se rebelam,. transforma
Fator determinante vai ver quatro deles.
Fatores
determinantes geográficos, impostas pela natureza onde o grupo vivia,
condições geográficas, local onde vivia, que gera mudanças.
Fatores determinantes biológicos, historia da humanidade como acontece acompanha através da historia.
Fatores determinantes sociais, grandes revoluções, guerras.
Fatores determinantes culturais, movimentos culturais geram o tipo de sociedade outra forma de organização social.
Perceber
qual a fonte dessas mudanças, da onde vem o extremo inicial para
acontecer o impacto na vida social, tentar perceber gual a direções vão
essas mudanças num todo, se ela pode ser controlada, freada ou acelerada
se necessário através da mudança social e de sua ação sobre a educação,
tem pessoas mais capacitadas para criticas social e para a promoção de
outras mudanças.
Conflitos ter um aspecto de transformar uma mudança benéfica.
Fatores determinantes-promotor de mudanças sociais podem ser conflitos, garantir à estabilidade a sociedade.
Significa
momento de ordem pode ser fraquejada ou questionada mais não
necessariamente mudada, pode ser uma troca de idéias, a mudança é
benéfica quase sem aspecto de não corresponder os interesses, gerar
conflitos.
Sociedade
moderna aberto a mudanças, qualquer o temor perde o ponto de equilíbrio
gera o conflito para já trazer harmonia ou resgatar a estabilidade.
Como
fica a educação nesse processo –aceção pedagógica e a mudança social a
educação deve ser analisadas dentro de um contesto,se mudar o contesto
então se mexe na educação.
A formação dos alunos críticos mais desenvolvidos, prepara para a vida social, agentes promotor da mudança social.
Educação e escola - difundem novos valores, novas aliados padrões de comportamentos, altera funções.
O
homem é o sujeito da mudança da sua própria historia tem o potencial de
transformar a educação, objetivo transformar o cidadão critico e
conciente,-forma de fazer isso -a busca do auto conhecimento,colaborar
com os problemas na sala de aula o desenvolvimento
deles,formação,cultura, não só consumismo,construir a cidadania,mudanças
sociais voltada para o bem da coletividade como um todo ,a mudança
social significa evolução social,avanços ou adaptações como devemos
reagir com as mudanças.
AULA 10 - ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL Raquel Maschetti
Quando
se fala em estratificação social se está falando da diferenciação de
formas hierarquicas de indivíduos e grupos em posições (status),
estamentos ou classes.
A estratificação social pode ser feita através de:
a) Castas
compostas de um número muito grande de grupos hereditários. Os papéis
das pessoas na sociedade são determinados por sua ascendência (posição
que os pais ocupavam na sociedade). Esse é um modelo de estratificação
que não apresenta nenhuma possibilidade de mudança de posição social,
por isso é chamado de fechado, pois a pessoa que pertence a uma casta só
se pode casar com um membro da mesma casta. Ex. na Índia a estrutura de
castas tem natureza religiosa.
b) Estamentos:
constituem uma forma de estratificação social com camadas sociais mais
fechadas do que as das classes sociais e mais abertas do que as das
castas, motivo pelo qual é chamada semi-aberta, ela na verdade é
estática não muda, se você fazia parte da burguesia morreria burguês. Os
Estamentos são reconhecidos por lei e geralmente ligados ao conceito de
honra, ou seja, o prestigio é o que determina a posição da pessoa na
sociedade. Ex.: a sociedade medieval.
c) Classes: constituem
uma forma de estratificação social onde a diferenciação entre os
indivíduos é feito de acordo com o poder aquisitivo. Não há desigualdade
de Direito, pois a lei prevê que todos são iguais, independente de sua
condição de nascimento, mas há desigualdade de fato, como é facilmente
perceptível por todos. Ex.: as sociedades Capitalistas.
-- Resumindo uns mandam e outros obedecem –
Formas de estratificação social
A
estratificação social indica a existência de diferenças, de
desigualdades entre pessoas de uma determinada sociedade. Ela indica a
existência de grupos de pessoas que ocupam posições diferentes.
São três os principais tipo de estratificação social:
Estratificação econômica: baseada na posse de bens materiais, fazendo com que haja pessoas ricas, pobres e em situação intermediária;
Estratificação política: baseada na situação de mando na sociedade (grupos que têm e grupos que não têm poder);
Estratificação profissional:
baseada nos diferentes graus de importância atribuídos a cada
profissional pela sociedade. Por exemplo, em nossa sociedade valorizamos
muito mais a profissão de médico do que a profissão de pedreiro.
Os
sistemas sociais mais conhecidos quando se fala em estratificação são a
escravidão, as castas e os Estados, que se constitui na divisão da
população por meio da lei, e a estratificação baseada nas diferenças de
classes sociais
AULA 11 – MOBILIDADE SOCIAL
Mobilidade
social - movimento que o individuo ou grupo faz na escala social
(sistema de estratificação), troca de posição na estrutura social. A
sociologia ao analisar identifica que o individuo pode mudar a sua
posição de forma ascendente ou descendente, tendo uma mudança no seu
status social ao longo da vida
Ao
contrario de outros sistemas de estratificação social, a sociedade
capitalista possibilita alterações na posição social de um individuo ou
grupo, porém alguns obstáculos podem dificultar ou impedir esse
movimento um obstáculo pode ser a dificuldade de acesso a educação.
Na era moderna os valores liberais transformaram o conceito de mobilidade social com fins políticos em nações democráticas.
O
espaço social é constituído pelo homem biológico que se transforma em
homem social, criando a natureza humanizada. A distância e a posição
social ocupada na organização social ajudam a medir se há ou não
possibilidade de mobilidade social.
As
coordenadas sociais ajudam no processo de identificação da posição
social e apontam as possíveis mudanças. Como no caso das relações de
parentesco, da raça, etnia, nacionalidade, posição econômica, ocupação,
partido político, sexo, idade, religião e educação, são fatores
importante e devem ser levados em conta por que cada um pode ajudar ou
atrapalhar o processo de mobilidade social que ocorre se o individuo
enriquece ou empobrece.
Tipos de mobilidade social
A
mobilidade social é algo dinâmico, pode ser muito bom conforme o tipo
de mobilidade. Quando a situação econômica ou social permite maiores
condições para que a mobilidade social aconteça, quando é verticalmente
ascendente a sociedade ganha e são diminuídas as desigualdades sociais.
Mobilidade vertical ascendente: o individuo sobe na escala social ou classe social (enriquece)
Mobilidade vertical descendente: queda de posição na escala social ou classe social. (empobrece)
Mobilidade horizontal: mudanças de posição dentro da sua classe social.
Intergeracional: os filhos ocupam melhor ou pior posição que seus pais
Intrageracional: posições ocupadas pelo individuo ao longo de sua vida
Nas
sociedades antigas as possibilidades de mobilidade social eram escassas
e limitadas. Por exemplo, quando alguém se tornava feiticeiro em sua
tribo, ascendia socialmente e ganhava prestigio e respeito. Nos dias
atuais as sociedades industrializadas e urbanas são mais heterogenias.
Quanto
mais aberta à democracia, mais facilidade de ascensão social oferece,
isso não impede que as oportunidades sejam desiguais, principalmente ao
se tratar de mobilidade vertical ascendente.
Quem
já nasce numa posição social privilegiada tem facilidade ascender; o
individuo da classe dominante social, política e economicamente tem
acesso a educação formal e plena e exerce o poder local por conta de
riqueza, educação e prestigio social.
A
revolução técnico - cientifica gerou a necessidade de novas profissões
para atender as inovações tecnológicas, agora é preciso de trabalho
qualificado de nível médio e nível superior, favorecendo a mobilidade
social vertical. Na medida em que o individuo se especializa aumenta
suas chances de ascensão social, mudando sua posição na estrutura
social.
O
Estado pode colaborar com o processo de mobilidade social por meio da
ampliação das políticas publicas voltada para área social ou por medidas
econômicas. Nas historia do Brasil houve momentos que para se
equilibrar a economia foram criados planos econômicos para mudar a
economia do país e trazer benefícios para população, porem na maioria
das vezes houve o empobrecimento da população gerando uma mobilidade
descendente.
Quando
chega a crise no país acontece uma queda de ritmo da mobilidade sócia, o
que agrava a estratificação e dificulta a mobilidade o que pode
comprometer a ascensão de uma geração inteira. O resultado é o aumento
de desigualdade social, quanto mais baixo na pirâmide social mais
dificuldade de ascender verticalmente e assim as desigualdades se
mantém. Há os casos em que a mobilidade social ocorre no interior de um
grupo ou uma sociedade, mas o que acontece é que poucos sobem muito e
muitos sobem poucos, agravando ainda mais as disparidades sociais então
os ricos ficam mais ricos e os pobres perdem mais poder aquisitivo.
Educação como fator de mobilidade social.
A
sociedade contemporânea tem características relacionadas às novas
formas assumidas pelo trabalho a alta competitividade e exigência de
qualificação da mão de obra faz com que a educação se ajude a alcançar
uma formação diferenciada e atualizada. A educação é uma despertar de
talentos que podem contribuir para as atividades econômicas do país e
para a mobilidade social.
Não
se questiona mais a educação ao se influenciada pelo aspecto econômico
da sociedade, individuo terá um tipo de educação de acordo com a posição
que ocupa na sociedade.
Na
sociedade capitalista industrial urbana, a educação pode funcionar como
via de ascensão social. Por meio da educação e boa formação escolar é
possível mudar de posição na escala social (vertical ascendente), a
posse de um diploma e conhecimento faz com que o individuo alcance
outras posições no sistema de estratificação. As famílias mais pobres
vêm na educação a oportunidade que seus filhos têm de “subir na vida”.
Marx:
a educação não seria agente de transformação social coletiva,
aconteceria apenas para alguns indivíduos e não para a classe
trabalhadora e a estrutural social não seria alterada a partir do
sistema educacional.
Um
aspecto importante é que à medida que a competitividade aumenta a
sociedade cobra de seus governos uma ação efetiva por uma educação de
qualidade. A possibilidade de mobilidade ascendente fez com que a
educação se tornasse uma reivindicação social.
Para
se haver maior possibilidade de ascensão social para mais indivíduos é
preciso haver boas escolas com ensino de qualidade voltado ao interesse
do cidadão.
Quando
há um crescimento econômico a escola vira alvo de políticas publicas
voltas para a capacitação de mão de obra que o mercado exige,
A mobilidade social é um retrato da sociedade e de sua estrutura.
Pierre
Bourdieu chamou atenção: as educação pode se constituir num mecanismo
de reprodução social, manter e legitimar as desigualdades sociais
inviabilizando a mobilidade social, a camada dominante impõe a cultura
internalizando e desvalorizando valores da classe dominada, o que chamou
de violência simbólica.
O
sistema educacional prioriza o capital cultural de uma classe e acaba
reforçando que existem marcas de distinção, ou seja, formas pelas quais
os indivíduos se destacam dos demais, os indivíduos se diferem dos
outros pelos gostos, atitudes e hábitos em geral hierarquizando os
indivíduos.
Conclui-se
que a mobilidade social é um conceito dinâmico e que deve ser analisado
e compreendido a partir das informações recolhidas dentro da sociedade
que é investigada, mas essa analise não pode prestar-se a ser mais um
elemento de discriminação social.
No
que diz respeito à educação, o grande risco é ver o sistema educacional
transformando-se em mais uma forma de classificar e excluir pessoas, o
que acaba perdendo sua função que é exatamente de incluir e socializar.
AULA 12 - EDUCAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS Tati Maia
Pode-se afirmar que, na década de 50 e início dos anos 60, a
atmosfera a impregnar a cultura brasileira contagiou também a educação.
Temas polêmicos, como mobilidade e exclusão social, eram recorrentes na
agenda política de grupos integrantes de movimentos sociais, os quais
avaliavam a precária situação de oferta da educação a partir de uma
ótica predominantemente social.
Movimento
social é um tipo de ação social voltada para uma causa ou um tema
especial, quase sempre com o objetivo de promover algum tipo de mudança
social.
Os
Movimentos sociais estão relacionados, de forma muito estrita, a vários
problemas sociais, que se constituem em temas de estudo da sociologia,
que busca não só analisa-los mas, sobretudo, colaborar no sentido de
buscar caminhos que levem á sua solução. Assim como a própria
sociologia, os movimentos sociais surgem na segunda metade do século XIX
na Europa.
Os autores clássicos da sociologia particularmente Durkheim e Marx viam assim esse momento e suas implicações para a nova Ciência.
-Max Weber viu nos movimentos sociais o fator propulsor da modernização .
-Emile
Durkheim essa categoria denotaria a transição de formas de
solidariedade simples, onde os indivíduos diferem pouco entre si pois
partilham dos mesmos sentimentos e valores.
-Marx
considerava que os movimentos sociais serviriam para designar a
organização racional da classe trabalhadora em sindicatos e partidos
empenhados na transformação das relações capitalistas d produção.
E
é exatamente o desejo de cooperar ou exigir soluções para esses
problemas que leva também as pessoas a participarem dessas ações.
Enfim,baseiam-se num idealismo que motiva seus membros e os mantém unidos em torno de um mesmo propósito
E
próprio do capitalismo a existência dos proprietários dos meios de
produção(os burgueses -classe dominante) e aqueles que só tem a sua
força de trabalho para vender (O proletariado – classe dominada).
Marx
achava que somente a revolução promovida pelo proletariado poderia
acabar com o capitalismo e estabelecer o socialismo , base do que
deveria ser uma sociedade
igualitária.Movimentos sociais urbanos podem ser vistos como sistemas
de praticas sociais que procuram dar uma resposta a questões como falta
de moradia,saúde,educação ,etc.
Há
por vezes objetivos ligados ao desejo de mudanças em relação ao
equilíbrio de forças entre classes , entre a sociedade civil e o poder
constituído,O Estado.
Existem
também os movimentos conservadores , que não desejam mudanças , pelo
contrário, seu objetivo é se contrapor a qualquer iniciativa de
transformação social.
Um
exemplo é a União Democrática Ruralista que se posiciona firmemente
contra a reforma agrária no Brasil , desejo que vai contra o maior
objetivo do Movimento dos trabalhadores Sem-Terra(MST) que deseja a
Reforma Agrária.
Este e outros movimentos na verdade lutam pela preservação da ordem estabelecida.
Dentre
as varias abordagens sobre movimentos sociais tem-se a que os percebe
como uma ação que acontece dentro da luta de classes,com o objetivo de
manter ou conseguir o controle da sociedade .Mas nem sempre um movimento
social é um movimento de classes sociais, uma vez que ele pode estar
ligado a causas que independem de posição do individuo ou do grupo na estrutura social, como é o caso dos movimentos ambientalistas , que tem objetivos muito mais amplos do que os interesses que comumente estão em jogo na luta da classes.
O que se pode notar é que os movimentos sociais são ,em sua maioria, atos de protesto.
Pode-se definir movimento social como sendo uma ação coletiva de caráter contestador, no âmbito das relações sociais, com o objetivo de transformação ou a preservação da ordem estabelecida na sociedade.
A
sociedade industrial ,marcada pela lógica da industria e da produção,
perde algumas das suas características com a chamada pos-modernidade .
Nessa nova sociedade chamada pós-industrial, também a informação e o
conhecimento passam a ser elementos importantes da produção.
Como
se pode perceber, trata-se de uma mudança substancial no caráter dos
moviemtnos sociais, que passam a ser mais localizados,ligados a
interesses comunitários que busquem a resolução de suas reivindicação
junto ás instituições no âmbito das decisões políticas.
Os
movimentos sociais são multifacetários e sofrem mudanças em sua forma
de organização,mobilização e relacionamento com as instituições que
compõem a sociedade global.
A
urbanização é um dos fatores determinantes de muitos problemas sociais,
especialmente aqueles relacionados com a falta de infraestrutura das cidades.
Outros
problemas estão ligados ás conseqüências daqueles apontados
anteriormente, como os choques decorrentes do confronto entre várias
culturas diferentes, a desagregação familiar que pode acompanhar a
migração,a dificuldade de viver em cidades grandes,a falta de apoio
governamental etc. O resultado final dessa equação é sempre o mesmo: DESIGUALDADE e INJUSTIÇA SOCIAL.
AS FORMAS DE LUTA E AÇÃO COLETIVA
Os
movimentos sociais tiveram uma trajetória, particularmente na America
Latina e seus períodos foram os seguintes: de meados do século XX aos
anos 1970
· anos 1970
· anos1980
· anos 1990
A
primeira fase é marcada pelas lutas de classes e pelos paradigmas
marxista funcionalista.Os processos sociais eram analisados como
processos de mudanças
Global tomando como referencia o desenvolvimento e a independência pela 1º corrente e a modernização pela 2º.
O
segundo momento traz novas contribuições da determinação econômica à
multiplicidade de fatores,da ênfase da sociedade política para a atenção
na sociedade civil,das lutas de classe para os movimentos
sociais.Portanto, as determinações econômicas cedem lugar à
multiplicidade de fatores , o economicismo e o politicismo ao olhar na
ação da sociedade civil.
Nessa
segunda fase surge também a discussão em torno da reprodução, a questão
das lutas e reivindicações em torno dos bens e equipamentos de consumo
coletivo e as interpretações em termos de lutas históricas
nacional-populares.
Os
anos 1980 caracterizaram-se por estudos mais intensivos de grupos
específicos organizados , os cientistas sociais buscam na cultura
popular os aspectos políticos
Positivos da sua espontaneidade ,autenticidade e comunitarismo.
Essas
mudanças acabaram gerando discussão em torno do próprio conceito de
movimento social, alguns autores viam toda essa ação social com caráter
reivindicativo ou de protesto como sendo movimento social não importando
o alcance político ou cultural
dos seus objetivos.Outros só consideram como sendo movimento social
aquelas ações que atuam na produção da sociedade ou seguem orientações
globais e que buscam a mudança na própria sociedade.
A
fase final,que começa no inicio dos anos 1990 , traz a perspectiva dos
chamados novos movimentos sociais,ao mesmo tempo ,um questionamento em
torno de um possível processo de desmobilização ,imobilismo ou ate mesmo
antimovimento.Conforme Scherer-Warren as mudanças verificadas tanto na
realidade dos países latino-americanos quanto de outros lugares do mundo
,sobretudo nos países socialistas , explicam por que as modificações
históricas conduzem ao repensar das teorias.
Alguns
atores preconizam a adoção da categoria movimentos sociais rompendo com
a idéia de que a identidade dos atores é determinada apenas pela
estrutura social e propondo que os estudos dos novos movimentos sociais
considerem que a dimensão política da transformação da sociedade está
presente em toda pratica social não mias restringindo à atuação da
classe operaria dos sindicatos ou partidos políticos.
O
que realmente deve nortear a discussão em torno dos movimentos sociais é
procurar compreender os elementos culturais que compõe seu ideário e
caracterizam as formas de mediação entre os movimentos.
No
quadro desenhado pela desigualdade e injustiça social ,surgem os
movimentos sociais como forma de luta ou resistência.Independentemente
da discussão teórica em torno
do conceito de movimento social , o que se deve observar é que esse tipo
de ação social não está necessariamente vinculada a formas de luta,mas
pode ser também uma forma de chamar atenção para um fato e dar sinais de
que não se esquecerá dele.
O
feminismo .o movimento Hippie,o movimento gay, o movimento de tradição
das família,eles tem em comum o fato de terem ido buscar na ação
coletiva a solução para os seus problemas e lutar por eles de forma
organizada ,seja para preservar ou para transformar a sociedade.
O
tema movimento social pode ser explosivo , porque na maioria das vezes
se estará tratando de questões no mínimo mal resolvidas,de algum
problema que permanece sem solução ou do que não foi tratado como
deveria ter sido.
ALGUNS TIPOS DE MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
Ao
longo da historia se pode ver o quanto as ações coletivas podem e quase
sempre são muito mais eficientes do que a ação individual.Na maioria
das vezes exprimem um forte sentimento de insatisfação que resulta na
organização de pessoas que me outro momento talvez nunca se colocassem
umas ao lado das outras.
Na
luta por direitos sociais básicos ou propondo temas ligados às questões
culturais e políticas,de modo geral , os movimentos sociais,ao longo da
sua existência sofreram a influencia da diferentes ideologias e
invariavelmente serviram como meio para que vários grupos oprimidos ou
excluídos construíssem um espaço de exercício da cidadania.
Pode-se
dizer que os movimentos sociais não são necessariamente um produto da
ação educativa,muito embora possa encontrar no meio educacional um
terreno fértil para sua consolidação ou desenvolvimento. A escola seria
então a encarregada,desde o séc.XVIII,de formar cidadãos com a nova
ordem política,as exigências do capitalismo e das industrias.
No
Brasil ou em qualquer outra sociedade , o sistema educacional está
inserido no contexto do sistema global capitalista,que atualmente se
encontra em crise e isso exige um projeto educacional voltado para a
emancipação humana,até o caminho para a resolução da crise. Antes de
tudo questionando a sociedade , o individuo e seu envolvimento com as
demandas dessa sociedade e sobretudo questionando a educação em seus
múltiplos aspectos,estrutura física,capital,projeto político-pedagógico
,etc.
O
que queremos é a emancipação da educação como principio educativo e a
formação de um sujeito da emancipação como objetivo.A escola pode
contribuir para o despertar nos jovens pela participação política como
forma de mudar a realidade.
A
superação da desigualdade pede a formulação de um projeto emancipatório
que pretenda construir uma nova sociedade que vá além do valor , do
dinheiro, da mercadoria do Estado e da política.E isso pode acontecer de
forma organizada, por meio dos movimentos sociais ,referencialmente sem
violência.
Mas um dos fatores que dever ser
sempre considerado quando se fala em movimento social é tentar perceber
se tem uma ideologia que orienta a sua ação.Quando a resposta é
negativa,é provável que se esteja tratando de uma manifestação popular
momentânea ,um protesto contra alguma coisa muito especifica e quase
sempre emergencial.
Sem uma ideologia comum é muito difícil que um movimento social se mantenha.
Quase todo movimento social tem seus membros efetivos,aqueles que realmente se engajam na luta,seja formal ou informalmente ,e também os chamados simpatizantes,que são aquelas pessoas que eventualmente apóiam o grupo mas não atuam concretamente.
Porem nem todo os movimentos sociais estão voltados para a transformação ou
para a mudança. Há vários movimentos conservadores , isto é, que
desejam que tudo continue como está. E quando se fala em educação e
mobilização tem-se que lidar
com o fato de ser a própria escola ,muitas vezes, uma das instituições
mais resistentes a mudanças,sobretudo em suas estruturas.
A
educação se integra aos movimentos sociais,primeiramente porque não é
mais possível pensar a sociedade sem essa chamada terceira via que ´q
exatamente a sociedade civil organizada de alguma forma.Em segundo
lugar, mesmo que muitas vezes não surjam da educação sistemática, acabam
se refletindo ou se expressando na escola, na forma de debates,
seminários e outras manifestações.
AULA 13 – EDUCAÇÃO E O ESTADO Raquel Maschetti
ESTADO: É
uma nação politicamente organizada. É constituído, portanto, pelo povo,
território e governo. Engloba todas as pessoas dentro de um território
delimitado - governo e governados. Seu surgimento marcou a história da
humanidade (As comunidades mais desenvolvidas passaram a dominar as
outras, formaram grupos através da agricultura que mais tarde tornou-se o
“Estado”.
Toda
dominação se inicia pela força, mas se perpetua pela cultura, quando os
valores que foram expostos se internalizam e passam a fazer parte da
identidade do grupo social (cultura). Uma das características essenciais
do estado é exatamente o poder, ou melhor, o poder de coerção.
ESTADO – PODER[4]/AUTORIDADE – SOCIEDADE = AGENTE DE CONTROLE SOCIAL
A
legitimação do poder se fundamenta no reconhecimento e na obediência de
quem é dominado ou se deixa dominar, por quem ou pelo quê detém o
poder. No estado às pessoas que exercem o poder constituem o governo.
Governo não é sinônimo de estado, o estado é a nação com um governo,
pois uma nação pode existir sem governo. Nação não é a mesma coisa que
estado. É anterior ao Estado.
Como
se organiza o estado no Brasil: Ele se organiza em Três poderes,
executivo, legislativo judiciário, e seu sistema de governo e
presidencialista. A constituição federal é a lei máxima que rege o país,
embora cada estado tenha a sua constituição estadual que se submete à
federal, cada estado tem seus municípios com um governo próprio que se
submetem ao estado e ao governo federal.
O CONCEITO DE ESTADO E SUAS FUNÇÕES
A
soberania de um Estado é a sua capacidade de decidir em última
instância, ou seja, de ter a sua decisão respeitada, independentemente
da aprovação de outros Estados ou organismos internacionais. Só o estado
tem autoridade em seu território – Monopólio. Já a autonomia é a
liberdade de tomar as suas próprias decisões. Note que autonomia não
implica, necessariamente, soberania.
Quando falamos em soberania Nacional,
trata-se do direito exclusivo de uma autoridade a um território, sobre
indivíduos, sendo um atributo de governo ou de uma agencia de controle
político ou por um indivíduo. Ex. Rei.
ESTADO E EDUCAÇÃO NO BRASIL
Uma
das características mais marcantes da sociedade atual é seu alto grau
de racionalização, isto é, cada vez mais organizado, em função do
aproveitamento de tempo.
A
educação não fica fora dessa tendência e nem escapa dessa
racionalização. Decide-se tudo, antecipadamente. Mas é possível se
perguntar como se pode garantir o sucesso de um esquema assim quando se
está tratando de seres humanos e de um processo tão especial quanto o
processo educativo.
Sendo
a educação um dos agentes de socialização dos indivíduos, ao planejar
cada etapa do processo, não se estaria retirando dele sua principal
característica que é o dinamismo, o qual possibilita os rearranjos
necessários ao longo do caminho? Essa é uma questão a ser considerada ,
quando se pensa o papel do Estado na educação, em especial no que se
refere ao planejamento e às políticas publicas voltadas a área da
educação.
AULA 14- EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Raquel Maschetti
O
desenvolvimento está ligado ao capitalismo, o desenvolvimento econômico
diz respeito ao processo sistemático de acumulação de capital e a
incorporação do processo técnico ao trabalho, que resulta no aumento de
salários e dos padrões de bem estar da sociedade.
As chamadas leis de mercado impulsionam e retroalimentam[5]
o processo de desenvolvimento ou, em caso de crise no sistema. Pode
provocar uma retração. Isso não significa exatamente que o
desenvolvimento, regrida uma vez que o processo de acumulação de
capitais e o processo técnico não param. Para se manter competitivo, um
país não pode apresentar taxas de crescimento econômico muito inferior
ao de outros concorrentes no mercado internacional.
O
que se vê no Brasil e em vários lugares do mundo é, que a desigualdade
nem sempre impede o crescimento econômico, mas sempre compromete o
desenvolvimento social.
“Quando
poderosos oprimem e subjugam outros grupos, privilégios estão sendo
mantidos, num círculo vicioso de desigualdade social”.
- Não podemos confundir crescimento econômico desenvolvimento social.
Implicações do desenvolvimento: interdependência entre o processo educativo e o desenvolvimento social de um país
Nenhum país cresce economicamente sem investir em educação.
Sabe-se
que a educação sozinha não é nem pode vir a ser promotora do
desenvolvimento, mas é imprescindível que cada um, educador ou não
cumpra seu papel na busca de uma sociedade mais justa.
O conservadorismo
é a tendência sociopolítica que se opõe às mudanças previsíveis nos
processos sociais evolutivos (econômicas, políticas, nos costumes);
porque considera a situação presente satisfatória. Difere da atitude
anancástica de reagir neuroticamente às mudanças. O conservador defende
as estruturas vigentes no Estado e em outras instituições, rejeitando
mudanças, mesmo de forma (reforma), quanto mais as transformações nos
seus fundamentos que abrangem todo o sistema (revolução).
O reacionarismo
é o móvel ideológico que impulsiona as condutas de retorno a situações
políticas ultrapassadas pelo progresso. Pretende restabelecer regras e
instituições desaparecidas como necessidade do progresso social. Costuma
se originar no anseio por privilégios econômicos, sociais e políticos
ameaçados ou perdidos pela evolução sociopolítica. No plano filosófico,
corresponde ao pessimismo e no plano cultural, à condenação da técnica,
ao anticientificismo, à antimedicina e ao endeusamento da vida primitiva
e natural.
Progressismo
é a tendência que presume o curso da história como processo evolutivo
previsível e que sustenta posições compatíveis com as etapas que se pode
presumir aparecerão no futuro. Em sentido particular, o termo se
confunde com o de defensor da justiça social ou de melhorismo político
social (como o desenvolvimentismo). Mas pode ser usado para significar o
ponto de uma trajetória em relação a um objetivo a ser atingido por um
móvel político ou individual qualquer.
Estas
três posturas políticas são evolucionistas. Pressupõem que algumas
mudanças representam uma tendência para fazer progredir, conservar ou
retroagir a marcha do sistema social. Em sentido mais restrito, indicam o
que traz melhoria, piora ou estabilidade em um processo ou
desenvolvimento.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
X
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
O
que se vê no Brasil e em vários lugares do mundo, é que a desigualdade
nem sempre impede o crescimento econômico, mas sempre compromete o
desenvolvimento social.
Os
índices de IDH comprovam isso, no relatório de desenvolvimento humano
da ONU, divulgado em 2007, o Brasil ocupa a 70 na posição numa lista de
170 paises, enquanto que deverá ficar na posição no ranking das maiores
economias do mundo elaborado pelo banco mundial que avalia 146 países.
AS DESIGUALDADES SOCIAIS E OS SUBDESENVOLVIMENTOS
O
que se pode perceber é que a esfera da sociedade mais sofrida com
problemas relacionados à educação, à desigualdade e à exclusão é de
crianças provenientes dos setores mais pobres da sociedade brasileira.
Moram geralmente em condições miseráveis, seja em áreas rurais, ou em
áreas urbanas. Nestas últimas, são moradoras de favelas onde vivem um
cotidiano de violência e marginalização ou ainda nas ruas, sem as
mínimas condições de vida. Elementos como esses desencadeiam o que se
chama de marginalização cultural e que resulta nas alarmantes taxas de
repetência e de evasão na educação básica.
Sem
acesso à educação escolarizada e vivendo na sociedade como um “marginal
cultural”, dificilmente se terá acesso aos direitos mínimos de
cidadania.
Essa
realidade brasileira é ainda mais cruel com aqueles de origem africana,
negros ou mestiços, que encontram maiores dificuldades para ingressar
no sistema formal de ensino e para concluir os anos de ensino
obrigatório estabelecido por lei. Além de se configurar historicamente
como um dos fatores que distanciaram as populações de origem africana do
exercício da cidadania, a questão étnica ainda acaba sendo considerada,
muitas vezes, como um fator de diferenciação entre os rendimentos
salariais dos cidadãos.
.
AULA 15 - EDUCAÇÃO E COTIDIANO NO BRASIL Lucimara cambraia
Ainda
nos dias de hoje no Brasil existe alto índice de analfabetismo, um dos
aspectos favoráveis para que isto ainda aconteça em nosso pais é a
inclusão econômica e concentração de renda, diferenças raciais e sociais
e diversidade cultural.
O espírito crítico provoca mudanças na situação do analfabetismo e surgiu o analfabetismo funcional que para o IBGE bastava a conclusão das quatro primeira serie do ensino fundamental.
Sociedade com baixa qualidade educativa e sem nenhum domínio na tecnologia de informática o conformismo superou nesta época.
COMO LIDAR COM O PRECONCEITO NO BRASIL
É
impossível encarar realidade no Brasil sem pensar em preconceito
racial, econômico e social. Adotando uma atitude diferente na educação
E começando a mudar os professores trazem para sala de aula estes assuntos, provendo grandes debates sobre:
· Descriminação racial (os negros)
· Descriminação de gênero (mulheres, homens, idosos)
· Estigma de ser ou não diferentes
· Concentração de rendas (diferença entre ricos e pobres)
O DIFÍCIL COTIDIANO DOS MENOS IGUAIS.
Os negros com século de escravidão participaram por muito tempo na grande concentração de renda dos patrões.
Chegando
a liberdade não mudou muito, saíram das senzalas para povoar as favelas
das grandes cidades da época. Em nenhum momento naquele contexto, se
perguntou o que eles iriam fazer sem acessos a empregos, moradias e
educação e saúde básicas.
Sem estes amparos muitos deles caíram na marginalidade
Na
tentativa de corrigir este erro histórico surgem políticas afirmativas
que buscam criar acesso a educação, saúde e trabalhos, mostrando que nem
sempre pobres e marginalizados seriam assim para sempre.
CONCEITO DE DEMOCRACIA RACIAL
É a percepção do outro, aquele que faz a diferença
MULTICULTURALISMO
É
varias culturas heterogêneas todas com seu valor, constituída
historicamente que faz sentido a população e suas diversidades
culturais.
Na tentativa de tornar o processo educativo mais significativos para os educados o governo federal elaborou os PCNs parâmetros curriculares nacionais que passaram a ser referências de qualidade em termos curriculares para o ensino fundamental e médio do país.
Objetivos :
· O
ensino deve ser com conteúdos didáticos revisto e orientado a partir
destes PCNs, e garantir que crianças e jovens tenham acesso aos
conhecimentos necessários para integração na sociedade moderna como
cidadão consciente, responsáveis e participantes. Na busca de um ensino
de qualidade.
· Construir um projeto político-pedagógico orientando os professores.
· Os PCNs contemplam a discussão sobre pluralidade cultural, multiculturalismo e éticas.
“A verdadeira razão de estarmos lutando é consciência de sermos parceiros”
Bons estudos
AULA 16 PROBLEMA DE EDUCAÇÃO NO BRASIL
Os
problemas ligados a área da educação quanto os problemas sociais como
um todo compromete toda a estabilidade social. Para analisar, apontar
soluções e implementar a política pública para resolver a gente tem que
entender.
A
violência urbana nada mais é que o exemplo de uma situação que pode
abalar a sociedade e sobre tudo a educação e promover mudanças não tão
boas.
Os
problemas nos acompanham há muito tempo desde a época da Colonização
Portuguesa, muitos traços vêm dessa época com a ocupação territorial
onde algumas regiões sofrem com o subdesenvolvimento até hoje, como o
nordeste que acabou ficando atrasado no seu desenvolvimento.
Na
colonização sofremos e fomos vítimas por séculos, mas alguma região
ainda é assim quem detém o poder político também detém o poder econômico
e ele defende o poder econômico e da sua classe e o restante da
população fica excluído um exemplo disso são clientismo, nepotismo,
corrupção, burocracia ao lado da concentração de terras dos grandes
proprietários de terras. A conseqüência disso é o êxodo rural que é
migração da zona rural para a cidade por falta de trabalho, pois essas
pessoas eram pequenos proprietários isso causa um colapso, pois a cidade
não comporta esse estufamento e isso acaba engrossando a periferia.
O que isso tem a ver na educação: a criança não permanece na escola.
A
cidadania no Brasil é incompleta, algumas pessoas têm mais que outras
que não tem acesso aos serviços básicos, sem acesso a educação, saúde,
moradia que é exercício pleno de cidadania.
Como
analisar estas questões? Procurando estabelecer relações de causa e
efeito entre os fenômenos sociais, essa analise vai servir para
implementação de política publica se quisermos buscar soluções.
Temos que buscar a causa do fracasso escolar, a repetência, a evasão.
O fracasso escolar na vida de uma criança
A
reprovação faz com essa criança se sinta culpada, uma fracassada até se
acha “burra” sendo que sabemos que essa repetência envolve a todos, não
só a criança, envolve a escola, a metodologia, a forma que o professor
ensinou a forma que a família orientou essa criança. O desempenho
escolar tem muito a ver com a renda familiar.
Precisamos
tirar essa responsabilidade da criança, o fracasso escolar é uma
responsabilidade de um todo. Um dos mitos do fracasso escola é o nível
de inteligência do educando, ele não pode pensar que não tem capacidade
de continuar na escola e isso é chamado estiguima da burrice.
Precisamos
ver a real causa e analisar a responsabilidade da família e as
condições sociais que favorecem mais ou menos o desempenho escolar do
aluno.
Capital
Cultural: a formação escolar de todos os membros da família, os livros
que essa família leu, os filmes, a forma de lazer que ela adota tudo
isso também influencia no aprendizado dessa criança.
A família pode não perceber a importância da escola e tiram seus filhos da escola para trabalhar
Nosso
papel quanto educador é pensar e criar soluções que possa trazer essa
criança para a escola e manter elas na escola e conscientizar essa
família do processo educativo. Proporcionar uma escola mais atraente,
mais próxima da realidade dessa criança.
Pierre Bourdieu ele é o pai desse conceito capital cultural e da hereditariedade genética
Bourdieu
parte da idéia que a diferentes maneiras de cada família perceber a
escola, como ela é vista pelos pais, como eles a entende, como deve ser a
vida de seus filhos fora da escola, isto é o conceito social.
ESCOLA estratégia de manutenção ou de ascensão social.
Quando
se discute o fracasso escolar nota-se que o investimento da família no
processo de educação é proporcional a importância que dá a educação. Mas
os resultados não aparece imediatamente e isso as vezes afasta essa
família, essa criança da escola.Os fatores familiares são muito
importante.
Os
mais afetado nesta frustração são os jovens, eles adotam a indisciplina
como forma de protesto. Essa indisciplina é o achar que não esta pronto
para o mundo.
O
Professor precisa conhecer os seus alunos, procurar saber a forma como
eles vive pra saber atender suas expectativas. A relação professor-
aluno é muito mais que uma transmissão de conhecimento.
Nas
praticas pedagógicas vigentes a uma preocupação excessiva com aspectos
formais do ensino e muito pouco com a vida do aluno e disso pode
depender o fracasso e o sucesso desse aluno.
Ele
aluno tem muitas formas de buscar o conhecimento mais a relação
humanitária ele só vai ter com o professor. A vontade de aprender do
aluno é propiciada pelo professor a questão econômica não pode ser
empecilho para esse aluno não receber informação. A educação não pode
ser privilégios de alguns
17 - A PROFISSÃO DO PROFESSOR AMANDA
Na pesquiza da sociologia da educação temos o professor como objeto de estudo uma profissão (PARADOXAL), resumindo na qual se tem opinião que é ao contrário a opinião comum.
Na pesquiza da sociologia da educação temos o professor como objeto de estudo uma profissão (PARADOXAL), resumindo na qual se tem opinião que é ao contrário a opinião comum.
É
um profissional com baixos salários q aos poucos vem perdendo
prestigio, atualmente vem se tentando resgatar essa profissão onde o
descaso é muito grande em relação a educação.O Professor é muito pouco
valorizado por consequencia do descaso do poder público.
Dentro da escola o professor exerce um tipo d epoder e tem capacidade de influenciar a vida dos seus alunos, tendo dentro da sala de aula um troca de experiência entre professor e aluno, essa interação tem q ser valorizada, o professor junto com seu aluno traz na maioria das vezes na sua bagagem um conhecimento onde essa troca de informações é essêncial. Temos sempre q estar preparados para lidar com certos embates, pois nem sempre a formação nos da condições para desempenhar nosso papel com mais eficiência.É uma carreira que precisa ter desprendimento como tbém potencial, o professor precisa ser criativo nas suas aulas se for se apegar a seguir um modelo padrão , sera um problema para seu aluno, por isso q bato na tecla da interação entre aluno e professor, na criatividade em q o professor vai ter q ter para preparar essas aulas, usando de todas a sua habilidades e conhecimentos para poder ter a tenção dos seus alunos. Lembrando sempre." O professor que marca a vida de um aluno".É uma profissão composto por vários outros saberes e o valor da experiência tem q ser valorizado cada vez mais. Seria importante para o porfessor buscar se aprefeiçoar com essa nova tecnologia q surge nesse mundo moderno. Relatando aqui que faltam porfessores e a tendência é se ter menos professores devidos as condições de trabalho, mal remuneração, falta de tempo para se reciclar, se aprimorar etc...
Dentro da escola o professor exerce um tipo d epoder e tem capacidade de influenciar a vida dos seus alunos, tendo dentro da sala de aula um troca de experiência entre professor e aluno, essa interação tem q ser valorizada, o professor junto com seu aluno traz na maioria das vezes na sua bagagem um conhecimento onde essa troca de informações é essêncial. Temos sempre q estar preparados para lidar com certos embates, pois nem sempre a formação nos da condições para desempenhar nosso papel com mais eficiência.É uma carreira que precisa ter desprendimento como tbém potencial, o professor precisa ser criativo nas suas aulas se for se apegar a seguir um modelo padrão , sera um problema para seu aluno, por isso q bato na tecla da interação entre aluno e professor, na criatividade em q o professor vai ter q ter para preparar essas aulas, usando de todas a sua habilidades e conhecimentos para poder ter a tenção dos seus alunos. Lembrando sempre." O professor que marca a vida de um aluno".É uma profissão composto por vários outros saberes e o valor da experiência tem q ser valorizado cada vez mais. Seria importante para o porfessor buscar se aprefeiçoar com essa nova tecnologia q surge nesse mundo moderno. Relatando aqui que faltam porfessores e a tendência é se ter menos professores devidos as condições de trabalho, mal remuneração, falta de tempo para se reciclar, se aprimorar etc...
O Oficio do professor tem sido repensado porque é portador de alguma cultura.
Para:Durkhein: a educação era como um fato social como outro qualquer partindo disso pode ser analisado.
Karl Marx: pensava na transformação, revolução da sociedade, via o educador como uma parte da sociedade mas tbém como resultado de todo sistema.
Para:Durkhein: a educação era como um fato social como outro qualquer partindo disso pode ser analisado.
Karl Marx: pensava na transformação, revolução da sociedade, via o educador como uma parte da sociedade mas tbém como resultado de todo sistema.
Max Weber:A educação pra ele poderia gerar a desigualdade social.
As funções da escola e da educação é socializar ou mudar a sociedade como um todo, pois a prática pedagógica tem q ser adequada a esses novos tempos.
As funções da escola e da educação é socializar ou mudar a sociedade como um todo, pois a prática pedagógica tem q ser adequada a esses novos tempos.
AULA 18 - PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
Essa
tele aula é como uma recapitulação das aulas anteriores, começando a
destacar os aspectos da cultura e diversidade que foi passado em um
pequeno trecho de um filme chamado “7 anos no Tibete”, o filme retrata
as diferenças culturais e o choque que pode haver nessas diferenças, mas
se as pessoas se permitirem conviver com essas diferenças pode haver
uma troca muito boa e nos enriquecer como seres humanos, dessa forma
relembramos que existe diferentes e várias culturas para diferentes e
várias sociedades, todas ela com seus respectivos valor e com sua
contribuição a dar. Temos que repensar nessas perspectivas da educação,
num país pautado e marcado pelas diferenças e desigualdades, pelas
diversidades culturais, regionais.
A
diferença que existe no outro só nos enriquece, e que a cultura é
composta de vários elementos uma coisa muito complexa. O principal
elemento que compõe a cultura de um povo é: a linguagem, valores,
normas, crenças, conquistas em termos tecnológicos, esses são alguns dos
elementos que foi trabalhado ao longo do curso.
Cada
um com a sua importância não só dentro da harmonia social, mas da
mudança desses elementos e que podem ser mudados na hora que a gente
implementa uma mudança deve em pro social, essas mudanças deve ser
entendida sempre a luz dos propósitos valores gestados dentro daquele
grupo e não de parâmetros de fora, não cabe a nós nem a ninguém analisar
a cultura a partir dos nossos valores para não cair no ETNOCENTRISMO,
que é a extrema valorização da nossa própria cultura, normas, regras e
valores, eles não servem para vagar alguma coisa que é diferente de nós,
cada cultura tem elementos e características q eu é importante, que valorizam a diferença das demais.
Utilizar
valores ou esquemas pré concebidos gera pré-conceitos que podem não
corresponder a realidade e que em um último momento vai gerar
preconceito, isso foi mostrado durante o curso, uma das funções mais
importantes do professor dentro do processo educativo e desmistificar,
acabar, combater os preconceitos, considerando as diversidades
culturais, fazer com que os nossos alunos entendam que a diversidade
cultural enriquece a convivência e não serve para julgar e nem analisar o
diferente de nós.
Reconhecer,
compreender, preservar a diversidade não significa aceitar a
desigualdade. Aqui temos o eixo do nosso curso para trabalharmos a
educação, precisamos trabalhar o ser humano a formação global desse ser
humano.
Temos
que mostrar aos nossos alunos que as diferenças culturais são naturais,
que o ser humano são diferentes sim e todos tem o seu valor, alguns
grupos como os negros apesar de serem maioria (quantitativo) são
consideradas minoria na hora de exercerem sua cidadania de forma
completa, vivem o seu dia a dia com a discriminação e com o
pré-conceito.
O
pré-conceito deve ser uma das maiores preocupação de qualquer educador,
devemos ter a idéia do MULTICULTURALISMO, isso é fundamental e devemos
passar para as crianças e jovens que multiculturalismos é a marca do
mundo, deve ser algo novo que deve ser partilhado, se permitir, conhecer
esse novo significado, pensar no diferente, pensar em nós, porque
compreender uma nação é importantíssimo para compreender a si mesmo,
porque sempre que reconhecemos o outro, reforçamos nossa própria
identidade tanto como individuo quanto como ser social.
Eu
sei quem eu sou a partir do momento que eu sei quem eu sou, eu saberei
quem eu não sou. Dessa forma eu valorizo a minha própria identidade
quanto o reconhecimento do outro.
Uma
característica da socialização é a possibilidade das trocas culturais,
no momento em que a gente não possamos valorizar e criar condições para
que elas se enfatizem inclusive em sala de aula, a gente ta perdendo de
vista esse aspecto fantástico e característico do MULTICULTURALISMO.
[1]
Possibilidade da sociologia investigar os fatos sociais, analisando o
contexto desta época, a sociedade estaria organizada segundo leis
positivistas e seria analisada apartir à partir de métodos e técnicas empregadas nas chamadas ciências “objetivas”
[2] PÚBLICO.
Conjunto de indivíduos em que: a) é praticamente igual o número de
pessoas que expressam e recebem opiniões; b) a organização da
comunicação pública permite uma resposta imediata e efetiva a uma
opinião publicamente expressa; c) a opinião, formada através dessa
discussão, encontra possibilidades de transformar-se em ação efetiva,
mesmo contra o sistema de autoridade vigente, se necessário; d) a
instituição de autoridade não tem penetração: o público é, portanto,
mais ou menos autônomo nas suas ações.
[4] A sociologia define poder, geralmente, como a habilidade de impor a sua vontade
sobre os outros, mesmo se estes resistirem de alguma maneira. Existem,
dentro do contexto sociológico, diversos tipos de poder: o poder social, o poder econômico, o poder militar, o poder político, entre outros. Foram importantes para o desenvolvimento da atual concepção de poder os trabalhos de Michel Foucault, Max Weber,Pierre Bourdieu
[5]
Retroalimentam significa retroalimentar, ou seja, alimentar de volta,
devolver a uma fonte qualquer que emite um estímulo parte do resultado
desse estímulo. Isso serve para manter o sistema em funcionamento.
[6] quer que tudo fique como esta.
[8] : que se opõe as inovações
Obrigado pela visita, volte sempre.
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