quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Câmara Escura ATIVIDADES E EXPERIMENTOS Produção de Material Didático

ATIVIDADES E EXPERIMENTOS
Produção de Material Didático
Câmara Escura

Referência
Alunos da disciplina Produção de Material Didático (FEP 458)
Licenciatura em Física - IFUSP -- Turma: Noturno/2005
Materiais
- Uma lata ou caixa de sapatos
- Uma folha de papel vegetal
- Uma folha de cartolina preta ou papel cartão foto
- Fita adesiva
- Um prego e martelo

Figura 1
Montagem
1. Furar a lata de um lado deixando a outra extremidade aberta
2. Colocar um anteparo na face aberta
3. Fazer um cilindro ou cone com a face preta da cartolina para dentro
4. Acoplar o cilindro à lata em sua face com o anteparo onde observaremos a imagem projetada
5. Apontar o furo para uma paisagem bem clara e/ou uma fonte primária (próxima) de luz e ver sua imagem

Figura 2
Procedimento
1. Escolher uma lata que tenha uma face aberta e a outra fechada de preferência de tamanho médio
2. Na face aberta colocar o papel vegetal o mais esticado possível, que será nosso anteparo

Figura 3

3. Fazer um furo médio na face fechada da lata
4. Fazer um cilindro com a cartolina de modo que a face preta fique voltada para dentro

Figura 4

5. Apontar o furo para um objeto claro e/ou um objeto luminoso e verificar a inversão de sua imagem no papel vegetal.

Figura 5


Figura 6
Roteiro
1º - pegue a lata e coloque na face aberta o papel vegetal fixando-o com a fita adesiva na superfície externa da lata.
2º - faça um furo no lado oposto ao vegetal com um prego bem pequeno para a entrada de luz.
3º - fazer um cilindro não muito longo para que o olho não fique muito longe da imagem a ser observada.
4º - fixar o cilindro com a fita adesiva em torno da lata.
5º - observar a projeção da imagem sobre o papel vegetal apontando o furo para um objeto luminoso.
6º - aumentar o diâmetro do furo e verificar o que ocorre com a imagem

Figura 7


Figura 8


Figura 9

1ª) Qual a semelhança entre uma câmara escura e um olho humano?
2ª) Qual a influência do diâmetro do furo na imagem; o que muda?
3ª) Qual a natureza da imagem formada real ou virtual? Explique a causa da imagem estar invertida.

DICA: se possível fazer o experimento num local claro utilizando uma fonte primária de luz (vela ou lâmpada acesa).
Conclusões
Graças ao principio da propagação retilínea da luz temos uma imagem projetada, ou seja, real num anteparo e invertida que em função do diâmetro do furo dá-se prioridade a profundidade de campo (nitidez) ou a abertura cromática (cores) tal como uma máquina fotográfica a qual é a própria câmara escura.
O olho humano pode ser considerado uma câmara escura sendo o orifício a pupila e o papel vegetal a retina onde na mácula mais precisamente na fóvea encontram-se as células fotoreceptoras que decodificam a imagem enviando esse sinal ao cérebro; por isso que nós vemos com os olhos, mas enxergamos com o cérebro.
Produção de Material Didático
Essas atividades foram elaboradas por alunos de Licencatura em Física, do IFUSP, no ano de 2006, como atividade da disciplina optativa Produção de Material Didático.
Câmara Escura
Produção de Material Didático
Elaborado Martin Luther King de Oliveira Sousa


fonte http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=pmd&cod=_pmd2005_i3201

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

OS CONTEÚDOS CONCEITUAIS, PROCEDIMENTAIS E ATITUDINAIS EM CORRELAÇÃO COM OS EIXOS TEMÁTICOS DOS PCNS


RESUMO
Todos os conteúdos estão veiculados aos quatro pilares da educação, uma vez que estes não podem ser indissociados um do outro. Podemos trabalhar todos eles de maneira a compreender como funcionam, e posteriormente incluí-los em definitivos aos nossos saberes.
Palavras-chave: Conteúdos; Saberes; Habilidades; Indissociáveis.
1 INTRODUCÃO
Através de pesquisas e estudos podemos perceber que os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais estão veiculados com os quatro pilares da educação. Os quatro pilares da educação compõem-se dos seguintes saberes: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser.
Sendo analisado por este caminho podemos nos organizar da seguinte maneira: Aprender a conhecer o quê? Aprender a fazer o quê? Aprender a viver juntos para quê? Aprender a ser porquê? Todas estas perguntas são respondidas respectivamente com: conceituais, procedimentais e atitudinais.
Zabala (1998:42-48) aborda os conteúdos em três categorias atitudinais, conceituais e procedimentais. Os conteúdos conceituais referem-se à construção ativa de capacidades intelectuais para operar símbolos, imagens, idéias e representações que permitam organizar as realidades. Os conteúdos procedimentais referem-se ao fazer com que os alunos construam instrumentos para analisar, por si mesmos, os resultados que obtém e os processos que colocam em ação para atingir as metas que se propõem e os conteúdos atitudinais referem-se à formação de atitudes e valores em relação à informação recebida, visando a intervenção do aluno em sua realidade.[1]
2 CONTEÚDOS CONCEITUAIS: APRENDER A CONHECER
Todos os conteúdos necessitam de uma base teórica, denominados conceitos. Os conceitos nos transportam pela vida sejam: científicos, intelectuais, filosóficos, calculistas ou de outros parâmetros. Estes nos revelam a verdadeira base da descoberta do saber, estimulando a curiosidade de aprender. Os conceitos passam a desenvolver a parte cognitiva do ser levando este a desenvolver o intelecto, o raciocínio, a dedução, a memória, proporcionando a construção do conhecimento.
O conceito é considerado um instrumento do conhecimento, através dele é que ser humano desenvolve sua compreensão do mundo que o rodeia, ele capacita para o mercado de trabalho e torna-se o maior alvo de pesquisa estudantil.
Os conteúdos conceituais fazem parte da construção do pensamento, nele o indivíduo aprende a discernir o real do abstrato; ou ilusório. Abrem-se as portas da dúvida, esta dúvida estimula a descoberta do conhecimento, gerando novas duvidas possibilitando descobertas infinitas. Sendo este, um processo onde: "o conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente [...],o processo de aprendizagem do conhecimento nunca está acabado" [2].
Os conteúdos conceituais são a base do aprender a conhecer concebendo-nos a oportunidade de lembrar que aprendemos vastamente com as experiências que adquirimos durante a nossa vivência, e acrescentando que "aprender a conhecer e aprender a fazer são, em larga medida, indissociáveis" [3].
3 CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS: APRENDER A FAZER
Os conteúdos procedimentais resumem-se em colocar em prática o conhecimento que adquirimos com os conteúdos conceituais. Seja em forma de maquete utilizando-se de escala, reprodução de um ambiente visitado, ou uma letra de música transformada em paródia. Toda produção ou reprodução é determinado pelos conteúdos procedimentais. Como antes citado primeiramente o conceito do assunto posteriormente o fazer, e para fazer é preciso procedimentos corretos para o resultado esperado.
Os conteúdos procedimentais também são de caráter profissionalizante, onde se visa que o aluno compreenda o ofício de determinadas profissões, auxiliando no processo da escolha profissional no futuro, desenvolvendo todas as habilidades anteriormente citadas; trabalhando a memória, o intelecto, a dedução, habilidades motoras, e outras especificidades.
Caracterizado pelo estudo de técnicas e estratégias para o avanço do conhecimento proporcionado através da experiência do fazer.
E como pode ser notado, nenhum conhecimento se faz por si só, todos possuem sua base, assim como aprender a conhecer é base do aprender a fazer, aprender a fazer também torna-se base de aprender a viver juntos, pois existem projetos, processos e procedimentos que não poderão ser feitos ou produzidos por um único ser. Para que um livro seja publicado é preciso que haja um escritor, alguém que revise, alguém que publique; para que um edifício se erga é necessário um engenheiro, um técnico, pedreiros, serventes e outras especificidades, ou seja, um conjunto.
Mesmo não possuindo muitas afinidades é possível vivermos juntos, para que o mundo possa desenvolver-se e nós também.
4 CONTEÚDOS ATITIDINAIS: APRENDER A VIVER JUNTOS APRENDENDO A SER
Os conteúdos atitudinais são a vivencia do ser com o mundo que o rodeia. O aprendizado de normas e valores torna-se alvo principal para que este conteúdo seja adquirido por quem quer que seja, e na sua proporção e qualificação só é desenvolvido na prática e em seu uso contínuo. O individuo é moldado de acordo com suas vivências, porém, não é escravo destas, podendo redimir-se ou simplesmente questionar-se.
Os conteúdos atitudinais passam pelo processo sociedade-indivíduo-sociedade. Tratando-se de grupos, tribos, comunidades de diferentes escalões sejam eles econômicos ou culturais. Todos seguindo normas estabelecidas por todos: respeito, compreensão, solidariedade, humildade, muitos outros de suma importância.
No meio escolar estes conteúdos são trabalhados todo o tempo, seja ele nos trabalhos individuais ou em grupos, sendo ele melhor trabalhado em grupo já que o tema proposto é aprender a viver juntos respeitando uns aos outros em suas opiniões concordando ou discordando de determinadas atitudes que ferem as normas e os valores estabelecidos normalmente. Os conteúdos atitudinais "proporcionam ao aluno posicionar-se perante o que apreendem. Detentores dos fatos e de como resolvê-los, é imprescindível que o aluno tenha uma postura perante eles."[4]
Através da convivência vê valores o individuo torna-se ser pensantes de suas próprias atitudes amadurecendo seu interior e descobrindo-se membro de sua sociedade, e não mais um indivíduo, mas alguém que pode fazer a diferença.
5 CONCLUSÃO
Podemos trabalhar em nossa sala de aula todos os conteúdos de maneiras proveitosas, não tentando separá-los, pois como podemos perceber todos estão correlacionados com a construção como um todo, nenhum deles é mais importante que o outro a importância é encontrada no conjunto da obra, como citam os ditados populares.
6 REFERÊNCIAS
1 ARAÚJO. Odair J. M. de, A prática docente e a formação cidadã. Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/1059/1/a-pratica-docente-e-a-formacao-cidada/pagina1.htmlAcessado em: 11 set. 08.
2 DELLORS. Jacques.; Os quatro pilares da educação. Disponível em: http://4pilares.net/text-cont/delors-pilares.htm Acessado em: 10 set. 08.
3 Idem 2
4 LÚZIA. Ana M. S.; Panorama da Educação Brasileira Frente ao Terceiro Milênio. Revista Eletrônica de Ciências. São Paulo, 08 de set. de 2008. Disponível em: http://www.cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos/art_27/psiedu.html Acessado em: 11 set. 2008

[1] ARAÚJO. Odair J. M. de, A prática docente e a formação cidadã. Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/1059/1/a-pratica-docente-e-a-formacao-cidada/pagina1.html
Acessado em: 11 set. 08.
2 DELLORS. Jacques.; Os quatro pilares da educação. Disponível em: http://4pilares.net/text-cont/delors-pilares.htm Acessado em: 10 set. 08.
[3] Idem 2
[4] LÚZIA. Ana M. S.; Panorama da Educação Brasileira Frente ao Terceiro Milênio. Revista Eletrônica de Ciências. São Paulo, 08 de set. de 2008. Disponível em: http://www.cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos/art_27/psiedu.html Acessado em: 11 set. 2008

fonte http://www.webartigos.com/artigos/os-conteudos-conceituais-procedimentais-e-atitudinais-em-correlacao-com-os-eixos-tematicos-dos-pcns/35902/

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

sábado, 19 de novembro de 2011

Vegetarianos = Hominívoros, em relação aos nutrientes ingeridos

Vegetarianos = Hominívoros, em relação aos nutrientes ingeridos

Hoje decidi escrever para os vegetarianos, pois eles, ao contrário do que muitas pessoas pensam podem ingerir os mesmos nutrientes que os hominívoros.
No entanto, sendo vegetariano ou não, a chave para a saúde consiste em incluir uma grande variedade de alimentos diferentes na refeição, nenhuma fonte alimentar é nutricionalmente completa por si própria.

Os vegetarianos escolhem produtos vegetais na sua alimentação, como os grãos, vegetais, legumes, nozes, sementes e frutas, alguns até comem ovos e derivados de leite.

Os alimentos vegetais estão cheios de nutrientes, incluindo bastante proteína, ferro e cálcio.

Existem dois tipos de ferro, o ferro heme que existe principalmente nos produtos de origem animal, carne e peixe, e que são absorvidos em cerca de 15 a 35% pelo nosso organismo. O outro tipo é o ferro não-heme, que é encontrado em alimentos de origem vegetal, e que é absorvido de uma forma diferente, numa proporção de 2 a 20%.

Assim podemos concluir que os alimentos ricos em ferro são os de origem animal – fígado e carnes de qualquer animal, pelo facto de possuíram um tipo de ferro melhor aproveitado pelo organismo humano.

Mas existem muitos outros alimentos ricos em ferro e que são de origem vegetal tais como:
  • As leguminosas (feijão, grão-de-bico, lentilha, ervilha)
  • Os cereais integrais ou enriquecidos
  • Frutas secas (nozes, castanhas, passas, sementes)
  • As hortaliças (couve, batata, brócolos, taioba e salsa)
  • Espinafres
  • Melancia, uvas
  • Produtos de Soja

No entanto, também é verdade que o ferro dos alimentos vegetais não apresenta tão boa absorção, em relação aos de origem animal, mas existe uma maneira de essa absorção melhorar, que consiste no consumo de alimentos com alto teor em vitamina C (acerola, abacaxi, goiaba, kiwi, limão, pimentão, repolho, laranja e tomate) na mesma refeição, mas que só funciona com alimentos que contenham ferro não-heme.

Estudos demonstraram que a quantidade de ferro absorvida através de cereais ao pequeno-almoço duplicava ou triplicava se na mesma refeição se ingerisse uma laranja grande ou um sumo de laranja, contendo 75 a 100 mg de vitamina C. O uso de panelas e recipientes de ferro também contribui para aumentar a ingestão de ferro.

Estes são os alimentos que ajudam na absorção do ferro não-heme no organismo, no entanto também existem alimentos que podem reduzir a absorção de ferro não-heme, que são:
  • Bebidas que contêm taninos, como o chá-preto, verde, e o café, devem ser evitadas à refeição ou juntamente com alimentos ricos em ferro, uma vez que o tanino ao combinar-se com o ferro forma um composto insolúvel, que não é absorvido.
  • Alimentos ricos em oxalatos (sais resultantes de reacções químicas do ácido oxálico associado ao potássio e sódio) tornam igualmente inacessível o ferro, impedindo a sua absorção. Os alimentos ricos em oxalatos são produtos de origem vegetal tais como: espinafre, ruibarbo, beterraba, cenoura, feijão, alface, amendoim e cacau. Altas ingestões destes alimentos podem provocar irritabilidade do Sistema Nervoso Central.
  •  A soja é geralmente um alimento importante na alimentação vegetariana, uma vez que é rico em proteínas e pobre em gorduras saturadas. Os feijões de soja (a partir dos quais são feitos todos os produtos derivados) têm um alto teor de ferro, mas contêm fitatos e outra substância que inibe a absorção do mineral. Mas, os métodos de processamento dos produtos derivados da soja (tofu, tempeh, miso e molho de soja), têm a capacidade de quebrar esses inibidores, aumentando bastante a disponibilidade do ferro.

Também podem ser utilizados suplementos de ferro devendo dar-se preferências aos quelatados (fumarato e gluconato de ferro), no entanto para saber se está a ingerir ferro em quantidade suficiente, deverá fazer com alguma regularidade análises ao sangue para avaliar o estado dos glóbulos vermelhos e reservas de ferro.

Em relação aos outros nutrientes também muito importantes para o organismo, os vegetarianos também os podem absorver somente com alimentos de origem vegetal.
Embora numa dieta vegetariana a quantidade de proteína absorvida seja menor, isso na verdade até é uma vantagem, pois o excesso de proteína tem sido relacionado a doenças e ataques de coração, cancros, pedras nos rins, osteoporose e diabetes em idade avançada. Uma dieta contendo uma variedade de grãos, legumes e vegetais fornece proteína suficiente sem a super dosagem, a que a maioria dos que comem carne, estão expostos.

Há no entanto, uma enorme variedade de alimentos vegetarianos ricos em proteínas, como as massas, pão, feijão, ervilhas, milho, e cogumelos. Quase todos os alimentos contêm proteína.

Em relação ao cálcio que é um importante nutriente para os ossos, dentes… para além de muitos vegetarianos não ingeriram leite, ovos e derivados, podem ingerir cálcio através de outros alimentos tais como: os vegetais folhosos de cor verde-escura, legumes, tofu, leite de soja, tahini (sementes de gergelim moído), amêndoas, figos e algas. E também algumas das águas minerais possuem bastante cálcio.
Escrito por Sara Pinto Mendes autora do blog

fonte http://www.desportosdeginasio.com/desporto-nutricao/vegetariano.html


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Por que o Ferro é tão importante?

 

Por que o Ferro é tão importante?


   Reduz o nascimento de bebês prematuros e com baixo peso; 

   Reduz o risco de morte materna no parto e no pós-parto imediato; 

   Melhora a capacidade de aprendizagem da criança; 

   Melhora a resistência às infecções; 

   É fundamental para o crescimento saudável. 

Qual é a função do Ferro?


O Ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do Oxigênio para todas as células do corpo. 

O que é a Deficiência de Ferro?


A deficiência de ferro pode apresentar-se em graus variáveis, que vai desde a depleção do ferro, sem comprometimentos orgânicos, até a anemia por deficiência de ferro que afeta vários sistemas orgânicos. A depleção de ferro supõe uma diminuição dos depósitos de ferro, mas a quantidade de ferro funcional pode não estar alterada. Ou seja, indivíduos com depleção de ferro não possuem mais ferro de reserva para ser mobilizado, caso o organismo necessite. 

O que é a Anemia?


A Anemia pode ser definida como um estado em que a concentração de hemoglobina no sangue está anormalmente baixa, em conseqüência da carência de um ou mais nutrientes essenciais, qualquer que seja a origem dessa carência. Contudo, apesar da ausência de vários nutrientes contribuir para a ocorrência de anemias carenciais como folatos, proteínas, vitamina B12 e cobre, indiscutivelmente o ferro é, dentre todos, o mais importante. A anemia por Deficiência de Ferro é atualmente um dos mais graves problemas nutricionais mundiais em termos de prevalência, sendo determinada, quase sempre, pela ingestão deficiente de alimentos ricos em ferro ou pela e pela inadequada utilização orgânica. 

Quais as causas da Anemia por Deficiência de Ferro?


As causas da Anemia por Deficiência de Ferro, tanto em crianças como em gestantes, são basicamente o consumo insuficiente de alimentos fontes de ferro e/ou com baixa biodisponibilidade. Na gestante, pode-se destacar também as baixas reservas de ferro pré-concepcionais e a elevada necessidade do mineral em função da formação dos tecidos maternos e fetais. 

Como diagnosticar a Anemia por Deficiência de Ferro?


Os sinais e sintomas da carência de ferro são inespecíficos e de difícil detecção, sendo necessário exames laboratoriais (sangue) para que seja confirmado o diagnóstico de Anemia por Deficiência de Ferro. Os principais sinais e sintomas são: fadiga generalizada, anorexia (falta de apetite), palidez de pele e mucosas (parte interna do olho, gengivas, palma das mãos), menor disposição para o trabalho, dificuldade de aprendizagem nas crianças, apatia (crianças muito "paradas"). 

Para o diagnóstico da anemia, é necessário recorrer aos indicadores laboratoriais (hematológicos). 

O nível de hemoglobina é um dos indicadores que tem sido amplamente utilizado em inquéritos epidemiológicos, além de ser considerado adequado num diagnóstico preliminar para levantamentos em campo. 

O ponto de corte proposto pela OMS para nível de hemoglobina indicativo de anemia em crianças de 6 a 60 meses e em gestantes é abaixo de 11,0 g/dl. 

Quais as conseqüências da Anemia por Deficiência de Ferro?


Em crianças a anemia está associada ao retardo do crescimento, comprometimento da capacidade de aprendizagem (desenvolvimento cognitivo), da coordenação motora e da linguagem, efeitos comportamentais como a falta de atenção, fadiga, redução da atividade física e da afetividade, assim como uma baixa resistência a infecções. Nos adultos, a anemia produz fadiga e diminui a capacidade produtiva. Nas grávidas, a anemia é associada ao baixo peso ao nascer e a um incremento na mortalidade perinatal. 

Quais alimentos são ricos em Ferro?


O Ferro pode ser fornecido ao organismo por alimentos de origem animal e vegetal. O ferro de origem animal é melhor aproveitado pelo organismo. São melhores fontes de ferro as carnes vermelhas, principalmente fígado de qualquer animal e outras vísceras (miúdos), como rim e coração; Carnes de aves e de peixe; e mariscos crus. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o leite e o ovo não são fontes importantes de Ferro. Contudo, no mercado já existem os leites enriquecidos com Ferro. 

Entre os alimentos de origem vegetal, destaca-se como fonte de ferro os folhosos verde-escuros (exceto espinafre), como agrião, couve, cheiro-verde, taioba; as leguminosas (feijões, fava, grão-de-bico, ervilha, lentilha); grãos integrais ou enriquecidos; nozes e castanhas, melado de cana-de-açúcar, rapadura e açúcar mascavo. Também existem disponíveis no mercado alimentos fortificados com ferro como farinhas de trigo e milho, cereais matinais, entre outros. 

A presença de ácido ascórbico, disponível em frutas cítricas, e alimentos ricos em proteínas na refeição melhora a absorção de ferro proveniente de produtos vegetais, como: brócolis, beterraba, couve-flor e outros. Por outro lado, existem alguns fatores (fosfatos, polifenóis, taninos, cálcio) que podem inibir a absorção do ferro, presentes em café, chá, mate, cereais integrais, leite e derivados. 

Ressalta-se que o leite materno é considerado fator protetor contra Anemia por Deficiência de Ferro devido à alta biodisponibilidade do ferro existente. Estudos evidenciam associação de anemia em crianças que tiveram pouco tempo de aleitamento materno exclusivo, alimentação prolongada com leite de vaca e com a introdução da alimentação complementar precoce. 

Quais são as principais ações do Ministério da Saúde para a prevenção e o controle da Anemia por Deficiência de Ferro no Brasil?


Apesar da ausência de um levantamento nacional, existe consenso na comunidade científica de que a Anemia por Deficiência de Ferro é o problema nutricional de maior magnitude no Brasil, e atinge todas as classes de renda. Estudos locais, mais recentes, indicam prevalências de Anemia por Deficiência de Ferro em aproximadamente 50% das crianças, e entre 15% e 30% em gestantes brasileiras. 

Em decorrência das altas prevalências de anemia, em 1999, o governo brasileiro, a sociedade civil e científica, organismos internacionais e as indústrias brasileiras firmaram o Compromisso Social para a redução da Anemia Ferropriva no Brasil. Este compromisso, que foi corroborado pela Política Nacional de Alimentação e Nutrição neste mesmo ano, explicitou a necessidade de implementação das seguintes estratégias de intervenção em nível nacional: fortificação das farinhas de trigo e de milho com ferro, suplementação medicamentosa de ferro para grupos vulneráveis e orientação alimentar e nutricional. 

No ano de 2001, o Ministério da Saúde determinou obrigatória a adição de ferro (30% IDR ou 4,2mg/100g) e ácido fólico (70% IDR ou 150µg) nas farinhas de milho e trigo. A fortificação deixa de ser facultativa e passa a ser obrigatória. Esta medida tem o objetivo de aumentar a disponibilidade de alimentos ricos em ferro e ácido fólico para a população brasileira e assim contribuir para a redução da prevalência de anemia e defeitos do tudo neural no Brasil. 

Como parte do compromisso assumido neste pacto, o Ministério da Saúde está em fase de implantação do Programa Nacional de Suplementação de Ferro em todos os municípios, cujo objetivo é promover a suplementação universal de crianças de 6 a 18 meses, gestantes a partir da 20ª semana e mulheres no pós-parto. 

Os suplementos de ferro serão distribuídos, gratuitamente, nas unidades de saúde que conformam a rede do SUS em todos os municípios brasileiros, de acordo com o número de crianças e mulheres que atendam ao perfil de sujeitos da ação do Programa. 

Além da suplementação preventiva, as mulheres e os responsáveis pelas crianças atendidas pelo Programa serão orientados acerca de uma alimentação saudável e sobre a importância do consumo de alimentos ricos em ferro, incluindo informações sobre alimentos facilitadores ou dificultadores da absorção do ferro, com vistas à prevenção da anemia por deficiência de ferro. 

Para facilitar o repasse das orientações alimentares e nutricionais, o Ministério da Saúde encaminhará aos municípios uma série de materiais educativos, permitindo que os profissionais de saúde trabalhem a prevenção e o controle das carências nutricionais sob a ótica da Promoção da Alimentação Saudável.


Enviado por  em 06/04/2011
Você sabia que 30% dos adultos sofre com anemia? E metade das crianças menores de 2 anos também são anêmicas. Este é um problema silencioso e que pode ter sérias conseqüências. Veja na reportagem do Hoje em Dia desta quarta-feira, 6 de abril de 2011. No estúdio, a nutricionista Gabriela Goulart compartilhou algumas dicas de alimentos que auxiliam no combate a esta disfunção no organismo.

Apresentação: Natália Guimarães e André Vasconcelos
Reportagem: Flávia Sana

Enviado por  em 15/07/2011
A anemia é uma doença muito comum que afeta várias pessoas ao redor do mundo. No entanto, pouco se sabe além do superficial sobre a enfermidade. Muitas pessoas acham que a anemia é simplesmente falta de ferro no organismo, o que é parcialmente correto, já que existem outras causa para o problema. Para esclarecer quais são as principais causas da anemia, Patrícia Rizzo recebe nos estúdios da Jovem Pan Online Silvia Franciscato Cozzolino, nutricionista e professora titular da Universidade de São Paulo. Confira também a segunda parte da entrevista (http://jovempan.uol.com.br/videos/como-suprir-a-falta-de-nutrientes-da-dieta-ve­getariana-58732,1,0) e a terceira (http://jovempan.uol.com.br/videos/qual-a-diferena-do-ferro-e-da-ferratina-58731­,1,0).

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Pedagoga/o pode concorrer à cargos de Inspeção Educacional com um diploma contendo as novas diretrizes do curso de 15/05/2006

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006. (*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais ...