terça-feira, 27 de maio de 2008

O que é Intertextualidade?


Intertextualidade
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Grosso modo, pode-se definir a intertextualidade como sendo um "diálogo" entre textos. Esse diálogo pressupõe um universo cultural muito amplo e complexo, pois implica na identificação e no reconhecimento de remissões a obras ou a trechos mais ou menos conhecidos. Dependendo da situação, a intertextualidade tem funções diferentes que dependem dos textos/ contextos em que ela é inserida.
Evidentemente, o fenômeno da intertextualidade está ligado ao "conhecimento de mundo", que deve ser compartilhado, ou seja, comum ao produtor e ao receptor de textos.
O diálogo pode ocorrer em diversas áreas do conhecimento,não se restringindo única e exclusivamente a textos literários.
Na pintura tem-se, por exemplo, o quadro do pintor barroco italiano Caravaggio e a fotografia da americana Cindy Sherman, na qual quem posa é ela mesma. O quadro de Caravaggio foi pintado no final do século XVI, já o trabalho fotográfico de Cindy Sherman foi produzido quase quatrocentos anos mais tarde. Na foto, Sherman cria o mesmo ambiente e a mesma atmosfera sensual da pintura, reunindo um conjunto de elementos: a coroa de flores na cabeça, o contraste entre claro e escuro, a sensualidade do ombro nu etc. A foto de Sherman é uma recriação do quadro de Caravaggio e, portanto, é um tipo de intertextualidade na pintura.
Na publicidade, por exemplo, em um dos anúncios do Bom Bril, o ator se veste e se posiciona como se fosse a Mona Lisa de Leonardo da Vinci e cujo slogan era " Mon Bijou deixa sua roupa uma perfeita obra-prima". Esse enunciado sugere ao leitor que o produto anunciado deixa a roupa bem macia e mais perfumada, ou seja, uma verdadeira obra-prima (se referindo ao quadro de Da Vinci. Nesse caso pode-se dizer que a intertextualidade assume a função de não só persuadir o leitor como também de difundir a cultura, uma vez que se trata de uma relação com a arte (pintura, escultura, literatura etc).

Tipos de intertextualidade
Pode-se destacar oito tipos de intertextualidade:
Epígrafe - constitui uma escrita introdutória a outra.
Citação - é uma transcrição do texto alheio, marcada por aspas.
Paráfrase - é a reprodução do texto do outro com a palavra do autor. Ela não se confunde com o plágio, pois o autor deixa claro sua intenção e a fonte.
Paródia - é uma forma de apropriação que, em lugar de endossar o modelo retomado, rompe com ele, sutil ou abertamente. Ela perverte o texto anterior, visando à ironia,ou à crítica.
Pastiche - uma recorrência a um gênero.
Tradução - a tradução está no campo da intertextualidade porque emplica em recrição de um texto.
Referência e alusão

Exemplo
Para ampliar essa discussão, vale trazer um exemplo de intertextualidade na literatura. Às vezes, a superposição de um texto sobre outro pode provocar uma certa atualização ou modernização do primeiro texto. Nota-se isso no livro Mensagem, de Fernando Pessoa, que retoma, por exemplo, com seu poema “O Monstrengo” o episódio do Gigante Adamastor de Os Lusíadas de Camões. Ocorre como que um diálogo entre os dois textos. Em alguns casos, aproxima-se da paródia (canto paralelo), como o poema “Madrigal Melancólico” de Manuel Bandeira, do livro Ritmo Dissoluto, que seguramente serviu de inspiração e assim se refletiu no seguinte poema:ASSIM COMO BANDEIRAO que amo em tinão são esses olhos docesdelicadosnem esse riso de anjo adolescente.O que amo em tinão é só essa pele acetinadasempre pronta para a carícia renovadanem esse seio róseo e atrevidoa desenhar-se sob o tecido.O que amo em tinão é essa pressa loucade viver cada vão momentonem a falta de memória para a dor.O que amo em tinão é apenas essa voz leveque me envolve e me consomenem o que deseja todo homemflor definida e definitivaa abrir-se como boca ou feridanem mesmo essa juventude assim perdida.O que amo em tienigmática e solidária:É a Vida!(Geraldo Chacon, Meu Caderno de Poesia, Flâmula, 2004, p.37)
MADRIGAL MELANCÓLICOO que eu adoro em tinão é a tua beleza.A beleza, é em nós que ela existe.A beleza é um conceito.E a beleza é triste.Não é triste em si,mas pelo que há nela de fragilidade e de incerteza.(...)O que eu adoro em tua natureza,não é o profundo instinto maternalem teu flanco aberto como uma ferida.nem a tua pureza. Nem a tua impureza.O que eu adoro em ti – lastima-me e consola-me!O que eu adoro em ti, é a vida. (Manuel Bandeira, Estrela da Vida Inteira, José Olympio, 1980, p.83)
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Intertextualidade"
Categoria: Literatura

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segunda-feira, 26 de maio de 2008

História do pensamento geográfico

História do pensamento geográfico


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A história do pensamento geográfico se inicia com os gregos, os quais foram a primeira cultura conhecida a explorar activamente a Geografia como ciência e filosofia, sendos os maiores contribuintes Tales de Mileto, Heródoto, Eratóstenes, Hiparco, Aristóteles, Estrabão e Ptolomeu. A cartografia feita pelos romanos, à medida que exploravam novas terras, incluía novas técnicas. O périplo era uma delas, uma descrição dos portos e escalas que um marinheiro experimentado poderia encontrar ao longo da costa; dois exemplos que sobreviveram até hoje são o périplo do cartaginês Hanão o Navegador e um périplo do mar eritreu, que descreve as costas do Mar Vermelho e do Golfo Pérsico.

Durante a Idade Média, Árabes como Edrisi, Ibn Battuta e Ibn Khaldun aprofundaram e mantiveram os antigos conhecimentos gregos. As viagens de Marco Polo espalharam pela Europa o interesse pela Geografia. Durante a Renascença e ao longo dos séculos XVI e XVII, as grandes viagens de exploração reavivaram o desejo de bases teóricas mais sólidas e de informação mais detalhada. A Geographia Generalis de Bernardo Varenius e o mapa-mundo de Gerard Mercator são exemplos importantes.

Durante o século XVIII, a Geografia foi sendo discretamente reconhecida como disciplina e tornou-se parte dos currículos universitários. Ao longo dos últimos dois séculos a quantidade de conhecimento e o número de instrumentos aumentou enormemente. Há fortes laços entre a Geografia, a Geologia e a Botânica.

No Ocidente, durante os séculos XIX e século XX, a disciplina geográfica passou por quatro fases importantes: determinismo geográfico, geografia regional, revolução quantitativa e geografia radical.

O determinismo geográfico defendia que as características dos povos se devem à influência do meio natural. Deterministas proeminentes foram Carl Ritter, Ellen Churchill Semple e Ellsworth Huntington. Hipóteses populares como "o calor torna os habitantes dos trópicos preguiçosos" e "mudanças freqüentes na pressão barométrica tornam os habitantes das latitudes médias mais inteligentes" eram assim defendidas e fundamentadas. Os geógrafos deterministas tentaram estudar cientificamente a importância de tais influências. Nos anos 1930, esta escola de pensamento foi largamente repudiada por lhe faltarem bases sustentáveis e por ser propensa (frequentemente intolerante) a generalizações.

O determinismo geográfico constitui um embaraço para muitos geógrafos contemporâneos e leva ao ceticismo sobre aqueles que defendem a influência do meio na cultura (como as teorias de Jared Diamond).

Porém o determinismo foi uma teoria reducionista do pensamento do alemão Friedrich Ratzel, que dizia que o meio influencia, mas não que determinava o homem. E muito provavelmente esta teoria tenha sido criada por políticos e militares de uma classe hegemônica-dominante-européia para justificar a exploração em suas colônias. Tanto que para os geógrafos mais esclarecidos, o possibilismo de Vidal de La Blache (teoria que vem a dizer que o homem tem a possibilidade de intervir no meio), seria na verdade um complementação, uma continuação da teoria de Ratzel e não uma oposição, como a maioria enxerga e ensina, de forma simplista.

A Geografia Regional representou a reafirmação de que os aspectos próprios da Geografia eram o espaço e os lugares. Os geógrafos regionais dedicaram-se à recolha de informação descritiva sobre lugares, bem como aos métodos mais adequados para dividir a Terra em regiões. As bases filosóficas foram desenvolvidas por Vidal de La Blache e Richard Hartshorne. Vale à pena lembrar que enquanto Vidal vê a região como uma determinada paisagem, onde os gêneros de vida determinam a condição e a homogeneidade de uma região, Hartshorne não utilizava o termo região: para ele os espaços eram divididos em classes de área, nas quais os elementos mais homogêneos determinariam cada classe, e assim as descontinuidades destes trariam as divisões das áreas. E este ficou conhecido como método regional.

A revolução quantitativa foi a tentativa de a Geografia se redefinir como ciência, no renascer do interesse pela ciência que se seguiu ao lançamento do Sputnik. Os revolucionários quantitativos, frequentemente referidos como "cadetes espaciais", declaravam que o propósito da Geografia era o de testar as leis gerais do arranjo espacial dos fenômenos. Adotaram a filosofia do positivismo das ciências naturais e viraram-se para a Matemática - especialmente a estatística - como um modo de provar hipóteses. A revolução quantitativa fez o trabalho de campo para o desenvolvimento dos sistemas de informação geográfica.

Neste caso, é bom lembrar que a geografia em seu início com Humboldt, Ratzel, Ritter, La Blache, Hartshorne e outros já se utilizava de métodos positivistas, e a mudança de paradigma que ocorreu com a matematização do espaço foi a da inclusão da informática para a quantificação dos dados, pelo método neopositivista, por volta dos anos 1950 no Brasil.

Apesar de as perpectivas positivista e pós-positivista permanecerem importantes em Geografia, a Geografia Radical surgiu como uma crítica ao positivismo. O primeiro sinal do surgimento da Geografia Radical foi a Geografia Humanista. A partir do Existencialismo e da Fenomenologia, os geógrafos humanistas (como Yi-Fu Tuan) debruçaram-se sobre o sentimento de, e da relação com, lugares. Mais influente foi a Geografia Marxista, que aplicou as teorias sociais de Karl Marx e dos seus seguidores aos fenómenos geográficos. David Harvey e Richard Peet são bem conhecidos geógrafos marxistas. A Geografia feminista é, como o nome sugere, o uso de ideias do feminismo em contexto geográfico. A mais recente estirpe da Geografia Radical é a geografia pós-modernista, que emprega as ideias do pós-modernismo e teorias pós-estruturalistas para explorar a construção social de relações espaciais.

Quanto ao conhecimento geográfico no Brasil, não se pode deixar de observar a grande importância e influência do Geógrafo mais reconhecido do país seguido de Aziz Ab´Saber e seu pioneirismo, não por profissão, mas por méritos, Milton Santos. Com várias publicações, Milton Santos, tornou-se o pai da Geografia Crítica que faz análises e fenomenológicas dos fatos e incidências de casos. Isso é importante, visto que a Geografia é uma ciência global e abrangente, e somente o olhar geográfico aguçado consegue identificar determinados processos, sejam naturais ou sócio-espaciais. Vale ressaltar também os importantes estudos do professor Jurandyr Ross, que se dedicou a mapear, de forma bastante detalhada, o relevo brasileiro além das inúmeras publicações do professor doutor José William Vesentini que se tornaram referência no estudo da Geografia no Brasil.

Não podendo esquecer de geógrafos como Manuel Correa de Andrade, Roberto Lobato Côrrea, Ruy Moreira, Armando Correa da Silva, Antonio Cristofoletti, Ariovalvdo Umbelino de Oliveira, entre outros de outras épocas que não foram tão reconhecidos como os Uspianos...


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O que é Lugar?


Lugar

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Lugar ou local, de forma geral, é uma porção do espaço qualquer ou um ponto imaginário numa coordenada espacial percebida e definida pelo homem através de seus sentidos.
Lugar é uma parte do espaço geográfico onde vivemos e interagimos com uma paisagem.

Divisão administrativa

Como uma divisão administrativa, segundo o INE, em Portugal, lugar é um aglomerado populacional com dez ou mais alojamentos destinados à habitação de pessoas e com uma designação própria, independentemente de pertencer a uma ou mais freguesias.

O que é Paisagem?


Paisagem

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Exemplo de paisagem natural
Exemplo de paisagem natural

Considera-se a paisagem como sendo o resultado material de todos os processos (naturais e sociais) que ocorrem em um determinado sítio. A paisagem é portanto construída a partir da síntese de todos os elementos presentes neste local e sua apreensão se dá pela imagem resultante dela (uma definição tradicional da paisagem é a de um espaço territorial abrangido pelo olhar). Uma paisagem é o mesmo que um espaço, é tudo que posso ver ao meu redor, isto é, tudo o que posso ver numa extensão ou espaço.

Numa outra definição, pode-se dizer que Paisagem, é um sistema complexo e dinâmico, onde diferentes fatores naturais e culturais interagem e evoluem em conjunto. Determina e é determinada pela ecologia, fatores culturais, emotivo-sensoriais e socio-econômicos. Devido a isto, o termo é normalmente usado para se referir às visuais e perspectivas existentes em cada ambiente, sendo inclusive uma categoria da pintura.

Uma paisagem reúne os seguintes entre vários elementos:

as paisagens sõa algo fascinante que podemos observar nos sitios mais bonitos de portugal,a paisagenm muitas vezes é uma grande fonte de inspiração para a pintura de quadros e o relaxamneto, por exemplo.Quando conscientemente configurada pelo homem através de um projeto, a paisagem torna-se a matéria-prima de trabalho da Arquitetura Paisagista, uma extensão da arquitetura.


Este artigo é um esboço sobre Geografia (genérico). Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.


Wikcionário
O Wikcionário possui o verbete: Paisagem

http://youtube.com/user/tkbr100

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O que é Território?


Território

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A palavra território refere-se a uma área delimitada sob a posse de um animal, de uma pessoa (ou grupo de pessoas), de uma organização ou de uma instituição. O termo é empregado na política (referente ao Estado Nação, por exemplo), na biologia (área de vivência de uma espécie animal) e na psicologia (ações de animais ou indivíduos para a defesa de um espaço, por exemplo). Há varios sentidos figurados para a palavra território, mas todos compartilham da idéia de apropriação de uma parcela geográfica por um indivíduo ou uma coletividade.

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No contexto político, o termo território refere-se a superfície terrestre de um Estado, seja ele soberano ou não. É definido como o espaço físico sobre o qual o Estado exerce seu poder soberano, ou em outras palavras é o âmbito de validade da ordem jurídica estatal. De acordo com as teorias gerais de Estado, diplomacia, relações internacionais e nacionalidade, o território é uma das condições para a existência e o reconhecimento de um país (sendo os outros dois a nação e o Estado). Por isso, existem determinados casos de entidades soberanas que não são consideradas países, como Estados sem território (Autoridade Nacional Palestina e a Ordem Soberana dos Cavaleiros de Malta) ou nações sem território (os ciganos). Compreende o território: as terras emersas, o espaço aéreo, os rios, os lagos e as águas territoriais.

A delimitação territorial dos Estados modernos foi uma decorrência dos conflitos territoriais ocorridos ao longo da Idade Média.

Em geopolítica, também se usa o termo "território" para identificar estados não-independentes e subordinados, até certo grau, a um poder externo. Existem diferentes categorias de território, de acordo com as relações de dependência.

Os países do mundo são classificados em diferentes grupos conforme a extensão da superfície terrestre de seus territórios, desde os países continentais até os chamados micropaíses ou micro-estados, como várias ilhas do Pacífico.

  • países continentais - por definição, são países cujo território é maior ou pelo menos igual à área de um continente. Como o menor continente do planeta Terra é a Oceania, cuja esmagadora maioria da massa terrestre corresponde à Austrália, então os países continentais são todos os com território maior que o australiano, a saber: Rússia, Canadá, EUA, China e Brasil (todos com mais de 7 milhões de km²).
  • países de grande território - às vezes chamados de "subcontinentais", entre 3,2 milhões e 1,5 milhões de km², correspondendo do 7º ao 18º da lista de países por área terrestre.
  • países de território extenso - a maior parte dos países do Terceiro Mundo, entre 1,5 milhões e 600 mil km², compreendendo do 19º ao 45º da listagem - incluindo apenas um país europeu: a Ucrânia. Costumam apresentar grande variedade cultural e também de relevo, vegetação e clima.
  • países de território médio - , entre 600 mil e 325 mil km², compreendendo do 46º ao 66º da listagem, com territórios ainda de considerável diversidade geográfica e, às vezes, climática.
  • países de pequeno território - a maior parte dos países do mundo, com maior homogeneidade territorial em termos de clima, vegetação e relevo. Têm de 325 mil km² a 10 mil km², abrangendo do 67º ao 159º da listagem.
  • países de território diminuto - com áreas menores que 10 mil km², são, na maioria, países insulares ou enclaves, abrigando pouco mais que uma cidade de grande porte. Há cerca de 40 países independentes no mundo com este tamanho, às vezes chamados de "micropaíses" ou "micro-estados" (não confundir com micronações).

Consulte também a Lista de países por área, com 194 estados agrupados em ordem crecente de tamanho.


Comunidade (Commonwealth) dos EUA

Territórios com autonomia interna e status semelhante ao dos estados norte-americanos, mas sem representação política no Congresso.

Departamentos, coletividades territoriais e territórios de ultramar – Divisões administrativas da França. Os departamentos de ultramar contam com estrutura similar aos departamentos franceses continentais. Os territórios possuem maior autonomia interna e as coletividades territoriais têm um nível intermediário de autonomia. ^^

Dependências

Territórios sob controle de Estados soberanos. É a situação de todos os territórios que foram colônias britânicas.

Partes autônomas

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Territórios autônomos associados

Territórios que integram o Reino dos Países Baixos (Holanda). São autônomos nos assuntos internos e submetem-se ao controle central em questões de defesa e assistência mútua.

Territórios externos

Territórios que pertencem a um Estado soberano, mesmo separados geograficamente. Os EUA denominam-lhes territórios não-incorporado.

Veja também

[1]

Wikiquote
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Território.

Divisões administrativas

Aldeia | Bairro | Borough | Cantão | Cidade | Cidade independente | Comuna | Condado | Concelho | Departamento | Distrito | Estado | Freguesia | Hamlet | Localidade | Município | Paróquia | Periferia | Posto administrativo | Povoação / Povoado | Prefeitura | Província | Região | República | Território | Vila | Voivodia
Autônomos: Cidade | Comunidade | Condado | Prefeitura | Província | Região | República | Região Autónoma de Portugal
Civil: Paróquia
Federal: Distrito
Local: Conselho
Metropolitano: Condado
Rural: Concelho | Distrito | Município
Urbano: Distrito urbano | Distrito municipal
Fins Estatistícos: NUTS

http://youtube.com/user/ProfessorToid


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Bolsas de estudos na Austrália



Bolsas de estudos na Austrália
Programa Endeavour recebe inscrições de estrangeiros até 31 de julho

Publicado em 13/05/2008 - 12:00
Da Redação



Programa Endeavour
Pesquisa
Pós-graduação
Estudos na Austrália
Trabalho para estrangeiros


Interessados em estudar na Austrália podem se inscrever, até o dia 31 de julho, no Programa Endeavour e concorrer a uma das bolsas oferecidas nos programas Endeavour Research Fellowships (pesquisas de curta duração) e Endeavour International Postgraduate Research Scholarships (bolsas de pós-graduação).

Os auxílios destinados a brasileiros partem de uma iniciativa do Ministério de Educação, Ciências e Treinamento australiano em conceder oportunidades para pesquisadores de pós-graduação e pós-doutorado estrangeiros da Ásia, Europa, América do Norte, América Latina e Oriente Médio em uma Instituição de Ensino Superior naquele país.

O Endeavour Research Fellowships é um programa de pesquisa em pós-graduação em qualquer área, com duração de quatro a seis meses, que oferece suporte financeiro aos estudantes estrangeiros da América Latina. A iniciativa do governo australiano prioriza candidatos da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México.

O Endeavour International Postgraduate Research Scholarships é um programa destinado a estudantes que desejam pleitear uma das 330 bolsas de mestrado ou doutorado ofertadas para estrangeiros em universidades australianas. A duração do programa varia de acordo com cada categoria, sendo dois anos para mestrado e três para doutorado.

Os dois programas oferecem aos bolsistas o custeio da viagem, um valor mensal em dólar australiano e seguro saúde. A única diferença é que os acompanhantes dos estudantes aceitos para o programa de pesquisa de curta duração não receberão ajuda financeira, tendo que arcar com as próprias despesas. Para o programa de pesquisa em nível de mestrado e doutorado as despesas cobrem a anuidade do curso e seguro do estudante e seus dependentes.

Os interessados em pleitear uma bolsa devem fazer um pedido junto às universidades participantes do programa no qual têm interesse de estudar. O processo de seleção dos beneficiados é conduzido pelas Instituições de Ensino com base nas diretrizes estabelecidas pelo Departamento de Educação, Ciência e Treinamento australiano.

Como se inscrever

Estudantes brasileiros que pretendem se candidatar em uma das duas oportunidades na Austrália devem comprovar alto desempenho acadêmico nos estudos, além de levantar a documentação necessária para efetuar sua inscrição. A lista de documentos exigidos está disponível no site do Programa Endeavour. Todas as bolsas oferecidas pelo Endeavour exigem um teste de certificação IELTS (International English Language Testing System) e TOEFL (Test of English as a Foreign Language) que precisa ser anexado ao formulário de inscrição do candidato. É necessário que o estudante tenha bons resultados nos exames de certificação da língua exigidos pelos programas. (Saiba como providenciar um exame de certificação da língua inglesa clicando aqui).

Para ser elegível a uma das bolsas oferecidas pelo programa Endeavour o candidato ainda deve ser residente em seu país de cidadania, ou no país em que ele tenha residência permanente. A única exceção é se o país natal do candidato é membro da UE (União Européia) e ele estiver temporariamente residindo em outro país membro da UE. Também é necessário ter concluído uma graduação que demonstre alto nível acadêmico e ter uma confirmação da aceitação de uma universidade participante. Outro quesito importante é apresentar um projeto de pesquisa bem definida que seja relevante aos interesses da Austrália e do país de origem do candidato. Informações sobre instituições australianas podem ser obtidas no site http://www.studyinaustralia.gov.au.

O candidato ainda precisará de referências que não podem ser feitas por membros da família. Ele deverá consultar coordenadores de curso, outros professores e especialistas que sejam considerados seus pares, ou seja, no mesmo grau de instrução que o candidato, além de seu próprio empregador para conferir as referências. Em outubro de 2008, todos os candidatos receberão resposta sobre a sua candidatura.

Mais informações

Outros detalhes sobre o programa estão no site oficial http://www.endeavour.dest.gov.au/ O portal Study in Austrália oferece algumas informações em português e apresenta um sistema de busca de bolsas de estudo http://studyinaustralia.gov.au/Sia/pt/CourseSearch/ScholarshipSearch.htm.
http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=4593

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Guga relembra a "escovada" que deu em Agassi na Masters Cup

Goldbach

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Dr. Lair Ribeiro eo Segredo Part 01

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Poder do Pensamento.

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Vestibular em Foco - Gramática

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Resumo do Livro O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA de LON L. Fuller


Resumo do Livro O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA de LON L. Fuller..

No inicio de maio do ano imaginário de 4299, cinco membros da Sociedade Espeleológica (organização amadorística de exploração de cavernas) penetraram no interior de uma caverna de rocha calcária. Quando estavam bem distantes da entrada da caverna, ocorreu um desmoronamento da terra, que bloqueou, completamente, a única saída da caverna. . Não voltando dentro do prazo normal, os familiares dos exploradores avisaram a Sociedade Espeleológica que encaminhou uma equipe de socorro ao local.

O trabalho de resgate foi extremamente penoso e difícil. Novos deslizamentos da terra ocorreram, em uma dessas oportunidades, e 10 operários morreram soterrados. Os fundos da Sociedade Espeleológica foram exauridos, foi necessária uma subvenção do poder legislativo, e uma campanha de arrecadação financeira para a complementação dos fundos. A libertação da caverna só foi possível no trigésimo dia, contado a partir do início dos trabalhos de resgate.

No vigésimo dia de resgate, foi descoberto que os exploradores possuíam um radio transmissor, o que tornou possível a comunicação entre os exploradores e o acampamento de resgate. Os exploradores perguntavam quanto tempo no mínimo, levaria o resgate. A resposta foi que o resgate levaria no mínimo mais dez dias. Em vista desta resposta, os exploradores fizeram uma pergunta com duas hipóteses:

  1. Se poderiam sobreviver mais dez dias sem alimentação e
  2. se caso de alimentassem de carne humana, teriam chances de sobreviver.

A primeira hipótese recebeu uma resposta negativa e a segunda foi respondida que terão grandes chances de sobrevivência alimentando-se de carne humana.

Os exploradores dirigiram várias perguntas as autoridades religiosas, judiciárias e médicas, a fim de saber a moralidade e licitude do ato de comerem carne humana na situação em que se encontravam. As autoridades não deram respostas a nenhuma destas perguntas.

Após a ausência de respostas a comunicação foi interrompida e os exploradores decidiram sacrificar um dos cinco, para que a sobrevivência os outros quatro fosse garantida. Roger Whetmore propôs um sorteio para a escolha daquele que seria sacrificado. Antes do início do jogo, Whetmore desistiu de participar e sugeriu que esperassem mais uma semana. Seus companheiros o acusaram de traição e procederam ao lançamento dos dados. Quando chegou a vez de Whetemore acabou sendo o escolhido. Foi morto, sua carne serviu de alimento para seus companheiros que sobreviveram e foram salvos no 3Oº dia depois do início do resgate.

Após o resgate os sobreviventes foram a julgamento e em primeira instância foram condenadas à pena de morte em segunda instância foram analisados por quatro juizes: FOSTER, TATTING, KEEN E HANDY.

Foster propõe a absolvição dos réus baseando-se numa posição jus naturalista, alegando que quando Whetemore foi morto eles não se encontravam em um estado de sociedade civil, mas em um estado natural e por isso a lei não poderia ser aplicada. A fundamentação de seu voto se dá pela razão geográfica e o fundamenta no artigo 7º do código civil austríaco, onde diz que circunstâncias imprevistas pela lei autorizam a invocação da justiça natural.

Tatting fica em cima do muro e pede afastamento do caso por estar muito envolvido emocionalmente.

Keen condena os réus e acusa FOSTER de estar usando furos na legislação para tentar defender e acha que o caso não deveria ser resolvido por eles.

Handy relata uma pesquisa que foi feita para saber a opnião pública e 90% das pessoas absolvem os réus. Ele fica do lado da Opnião publica.

Tatting foi questionado posteriormente se queria rever a sua opinião mas reafirmou que não queria participar da decisão deste caso.

A suprema corte, estando igualmente dividida, a convicção e sentença do Tribunal de apelações foi mantida. E foi ordenada a execução da sentença as 06h00min da manhã de sexta, 02 de abril de 4300 quando o carrasco foi intimado a proceder com o enforcamento dos réus pelo pescoço até a morte.


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AULA EXPOSITIVA


AULA EXPOSITIVA
POR QUE FAZER PERGUNTAS?
Gilberto Teixeira ,Prof.Doutor (FEA/USP)
Resumo
Este texto é uma contribuição à lingüística pedagógica. A formulação de perguntas expressivas não é uma eficiente estratégia para racionalizar o tempo e favorecer a participação dos alunos nos seminários ou mesmo em aulas expositivas . O texto procura responder a esta questão inicial e apresentar de algumas técnicas de elaboração de perguntas expressivas, de modo a favorecer, durante as realização dos encontros pedagógicos, a objetividade, a simplicidade, a clareza e a gramaticalidade dos questionamentos.
1. 1. Quem pergunta, conhece melhor
A partir das observações que fizemos dos encontros pedagógicos, no em cursos de graduação e pós graduação , nos últimos 25 anos, proporíamos algumas questões preliminares para nossa reflexão: a) é possível, tecnicamente, aprimorarmos a elaboração das perguntas no momento de uma palestra? b) existiria, assim, uma técnica de perguntar? c) Como transformar uma indagação, durante um seminário de estudo, em uma pergunta expressiva? d) Como se estrutura eficazmente a frase com que se interroga um palestrante ou um conferencista? e) Por que é importante o exercício de perguntar no ensino universitario ? Comecemos, então, por esta última questão e apresentemos a seguir alguns tipos de pergunta a seguir.
Um dos maiores equívocos que um palestrante pode cometer contra sua assistência é o de acreditar que os participantes do seminário só aprendem quando prestam atenção a toda informação que os mesmos transmitem. Isso gera uma atuação passiva dos participantes e a conseqüente aceitação automática das idéias e valores dos conferencistas.
Criar um comportamento passivo na platéia é peculiar a conferencistas autocráticos, e tambem em boa parte dos docentes universitarios . Ao contrário de serem estimulados, através das perguntas, a indagar a respeito do sentido da realidade que os cerca, geralmente os alunos ou espectadores tendem a ter um comportamento meramente passivo. Quando, depois de uma conferência ou aula, o auditório não faz uma pergunta ao conferencista, com certeza, os espectadores não encontraram sentido do tema na sua prática social ou em suas vidas. Perguntar é uma forma de conhecer a verdade, de dá sentido ou validade à abordagem e tema transmitidos durante uma palestra ou aula.
Em seminários temáticos, com uma certa freqüência, se tem constatado que muitos alunos ainda têm resistência ou sofrem inibição na hora de perguntar. Por trás de toda inibição está, em geral, uma forma retaliação ou interdição do corpo (aquele “cala boca, menino”, da época escolar). Na educação escolar, é comum encontrar situação em que o professor adverte o aluno para não perguntar muito como forma de não “atrapalhar” o andamento da aula. Depois de um onze anos nesse processo autocratico de disciplinamento , o aluno teme que perguntar ou expressar honestamente suas opiniões corre o risco de ser retaliado, reprovado.
Quem ministra aulas ou profere conferências, com titulação universitária ou com muitos anos de experiência na área em que atua, reluta em aceitar que os alunos encontrem, por si mesmo, o que é verdadeiro. Durante uma aula ou conferência, o ato de transmitir ou “ensinar” um conceito, um princípio ou dar uma “resposta na ponta da língua” não é mais importante do que levar o aluno a refletir como e por que chegou à determinada conclusão.
É o exercício de perguntar que transforma uma aula ou uma palestra em uma aprendizagem significativa. Isso porque toda aprendizagem é um processo contínuo, uma descoberta pessoal ou uma redescoberta interpessoal. É a pergunta que socializa o conhecimento.
Através do exercício de perguntar os alunos ou espectadores estabelecem suas dúvidas, sentimentos e valores. Quem pergunta, descobre as implicações de suas opiniões ou comportamentos propostos para si e para os outros. Perguntar é também uma forma de o aluno identificar as soluções mais plausíveis para os problemas da realidade em que vive. Por fim, quem pergunta acaba por encontrar uma possível alternativa, no mundo do trabalho e na prática social, que lhe parece mais efetiva e mais eticamente válida.
Na medida em que temos a liberdade de questionar ou a experiência de aprender a questionar e refletir sobre esse exercício, aprendemos a expor nossa cosmovisão (concepção ou visão de mundo) de forma honesta, livre e totalmente desbloqueada de formas inibidoras de nossa expressão oral.
É no processo de questionamento que encontramos o único e mais eficaz caminho para formarmos pessoas munidas de recursos e capazes de responder às questões da realidade social de forma criativa, construtiva e responsável.
2. Os tipos de pergunta
No âmbito da Educação, ainda não foi elaborada uma pedagogia ou metodologia de perguntar. Ensaiaríamos aqui um sistematização de formas ou maneiras de perguntar:
a) a) pergunta de investigação: este tipo de pergunta tem como fim pesquisar (no sentido acadêmico) algo da realidade em que o aluno já tua profissionalmente ;
b) b) pergunta de informação: a pergunta tem por fim uma solicitação de dados para a formação de um juízo de valor sobre determinado assunto.;
c) c) pergunta de esclarecimento: nesse caso, a pergunta tem por fim o pedido ou busca de elucidação ou explicação de algo a partir do próprio conteúdo da palestra ou aula.
d) d) pergunta de algibeira: a pergunta é feita com o intuito de confundir o palestrante, em geral, de resposta difícil e embaraçosa por parte do interlocutor. Esta última deve ser evitada em seminários de estudos
Durante os seminários pedagógicos, que se caracterizam por encontros de estudos, em que são debatidos assuntos da área política, social, econômica e jurídica, apresentados por professores universitários, parlamentares e representantes de entidades públicas e privadas, qualquer um dos tipos de pergunta acima pode ser praticado pelos alunos.
A pergunta, seja qual for a sua natureza, isto é, informativa, investigativa, elucidativa ou falaciosa, deve utilizar-se do estilo objetivo, claro, conciso, o que significa da parte do aluno a aquisição da arte de perguntar. É essa condição de arte que torna o ato de perguntar uma aquisição de habilidade de expressão oral. A pergunta expressiva se caracteriza pelo questionamento claro, que expressa personalidade de quem fala e, por conseguinte, talento ou inabilidade do perguntador.
Fazer uma pergunta expressiva lembra muito a habilidade de andar de bicicleta. Nos primeiros dias, são muitas as tentativas, exercícios, boa vontade e tempo. Com o tempo, andamos com desenvoltura e retemos uma destreza que levamos por toda vida. Assim, aqueles que desejam a aprender a inquirir de forma concisa deve ter a disposição de perguntar sempre, bem ou mal; o importante é perguntar como forma de expressar o que sente, o que sabe, enfim, seus valores, e, com isso, fazer a descarga de seu discurso e expressão oral. Fazer pergunta é uma forma de valorizarmos nossa cosmovisão (visão de mundo), nossa fala e nossos sentimentos historicamente construídos na relação com o outro.
1. 1. Ninguém nasce perguntador
Perguntar bem e expressivamente não é dom, e sim, uma habilidade adquirida com muito esforço. Aprender a perguntar competentemente, de forma expressiva, exige do aluno o cumprimento de procedimentos elementares. Enquanto habilidade, o exercício de perguntar se apóia no método processual, isto é, aprende-se a questionar em passos, em etapas. A forma segura, como a que apresentamos a seguir, é que torna esse exercício uma técnica, uma arte.
4O primeiro deles é o seguinte: antes de fazer um questionamento é importante que o aluno aprenda a organizar a própria pergunta, o que eqüivale a dizer, a organizar a idéia a ser investigada ou esclarecida. A melhor maneira de se organizar uma idéia, a ser transformada em pergunta, é saber seu conceito, isto é, perguntar a si próprio: “Dessa idéia a ser exposta, o que já sei claramente?”. Por isso, não devemos perguntar o que obviamente já temos como resposta. Devemos perguntar o que desconhecemos após acionarmos nossos esquemas cognitivos.
4Um segundo passo a considerar é: deve-se fazer a pergunta por escrito. Mesmo para quem julga ter uma memória extraordinária, não deve descartar o registro escrito de sua pergunta e atentar que, para quem pergunta, o importante é a resposta eficaz e, para quem vai ser questionado, o importante é que entenda bem, tenha idéia clara do que lhe é indagado.
4Um terceiro passo a se levar em conta o seguinte: a pergunta deve, a rigor, associar-se à fala do palestrante, ou seja, a pergunta deve ter alguma relação com o conteúdo e o universo cognitivo do palestrante. Nesse sentido, uma pergunta que não tem nada a ver com o que foi exposto pelo palestrante não é oportuna ou apropriada durante o tempo de debate.
Em seminários mais abertos e participativos, o aluno sendo a estimulado a perguntar como exercício de expressão oral, o palestrante deve ser advertido prontamente do conteúdo da questão para que não se sinta, desnecessariamente, constrangido, embaraçado ou impotente diante da platéia. Nem sempre conhecemos a verdade através das perguntas.
4Outro passo importante: uma pergunta deve estar a serviço do desenvolvimento do próprio raciocínio de quem pergunta, de modo que se sinta consciente do assunto que questiona e da responsabilidade de sua pergunta, isto é, das conseqüências que sua pergunta por gerar. Particularmente acho salutar intervenções que visem colocar em evidência as contradições do discurso do palestrante, o que exige de quem pergunta muita atenção ao discurso proferido, isto é, uma escuta ativa.
Aprender a ouvir é importante para questionar o interlocutor. Quando questionamos ou relativizamos posições duras e ortodoxas do discursador é previsível algumas reações: a primeira é o palestrante ficar acuado, confuso, perplexo, se não tem suficiente competência ou segurança sobre o que diz e pensa; ou, então, refutá-la com argumentos e contra-argumentos convincentes. Com ou sem convergência de idéias, nos seminários temáticos, quando não se alcança o consenso, é sempre possível o favorecimento do diálogo, isto é, de troca de saberes.
4Por fim, as pessoas que perguntam devem levar em conta que uma palestra é, por mais que se conheça previamente o assunto, sempre uma possibilidade de inovação de idéias ou inquietação intelectual do ouvinte. Ora, se há nova informação, inclusive, com o acréscimo do acervo cultural do aluno, nada o impede de rever as “perguntas de algibeira”, ou seja, aquelas perguntas que faríamos antes mesmo de ouvirmos a palestra. Uma palestra não se esgota no debate, mas é algo que pode, a partir do questionamento, inquietar por toda vida o emissor e o receptor.
Por isso, seria recomendável que o palestrante antes de desenvolver sua palestra (na verdade, uma conversa colaborativa), indagasse da platéia seus principais questionamentos sobre o assunto antes de expor (ou impor) seu discurso e, só a partir daí, dar a conhecer o que trouxe de palestra para sua assistência. É procedimento metodológico eficiente o palestrante reconhecer, diante de uma assistência seleta, que ninguém é uma tabula rasa.
2. 2. Duvidar é a melhor técnica de perguntar
Se de um lado reconhecemos a necessidade de conhecer a técnica de perguntar expressivamente, é no esforço do aluno que será desenvolvida a arte, a capacidade de perguntar bem, de forma clara, simples e objetiva.
A técnica de perguntar mostra que um questionamento é sempre um momento de construção do aprendizado; daí, nascer, gradativamente, do empenho de quem pergunta e da valorização do questionamento por parte de quem é interrogado.
O empenho do aluno, a desconfiança de que nenhuma informação transmitida é gratuita, ou seja, tudo que se transmite tem uma razão de ser e reflete ideologia de quem repassa a informação ou conhecimento, pode significar, na prática, uma edificante processo de aprender a questionar de forma expressiva.
Para aprender a formular uma boa pergunta, enfim, é preciso considerar que cada pergunta não é uma fórmula pronta e acabada, mas produto de uma série de operações que passo a sintetizar assim:
1) A boa pergunta resulta de um planejamento de expressão oral. Deve o aluno planejar o que vai perguntar e principalmente levar em conta o tempo de pergunta. Quem planeja, aprende a distribuir o tempo no ato de perguntar, de modo a viabilizar o tempo para a resposta à sua indagação. Por isso, é de grande valia escrever, em rascunho, a pergunta que vai ser expressa oralmente.
2) A pergunta deve ter um objetivo bem definido. Em um seminário temático, muito comum em cursos universitarios , é uma forma que o aluno tem de melhor organizar as informações recebidas. A extensão da pergunta depende, essencialmente, do objetivo e da capacidade e rapidez de quem vai formular a perguntar. Uma pessoa que tem dificuldade de articular as palavras deve formular perguntas com frases curtas, sem rebuscamentos sintáticos (por exemplo, evitar orações complexas como as subordinadas) para se fazer compreender imediatamente pelo palestrante e pela própria platéia.
3) A pergunta resulta de idéias. A boa pergunta resulta de idéias bem escritas, isto é, aconselhamos que se faça pergunta após registro das idéias no texto escrito. Quanto mais registramos idéias no papel, mas habilidade e segurança teremos de expô-la, sabendo, também, distinguir idéias secundárias e essenciais, o que vale também para melhor qualificarmos as perguntas. É exatamente no processo de construção de idéias que devemos conduzir a arte de bem elaborar perguntas expressivas.
Bibliografia
1. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. (1998). Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF;
2. GALLIANO, A .Guilherme (1979). O Método científico: teoria e prática. SP: Harbra.;
3. LEMBO, John M. (1975). Por que falham os professores. SP; EPU;

SERAFINI, Maria Teresa. (1991). Como escrever textos. SP: Globo


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