http://www.youtube.com/user/leonardotorrenti
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Pedagogia Magistério Educação Psicopedagogia Psicomotricidade, Religião, Vaishinavismo Iskcon (vulgo hinduísmo) Envie sua sugestão, crítica, dúvidas, perguntas para meu e-mail:joaomariaandarilhoutopico@gmail.com ou joaocarlosmaria@yahoo.com.br
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Complementação Pedagógica.(para se tornar pedagogo ao final do curso).EAD.
Complementação Pedagógica
Grade Curricular:
O curso de Pedagogia · Complementação do Curso Normal Superior Educação Infantil e Séries Inicias a distância da ULBRA também complementa os estudos dos diplomados no Curso Normal Superior, possibilitando, quando da sua conclusão, a certificação para a habilitação de Pedagogo.Forma de ingresso:
Processo seletivo realizado pela análise de histórico escolar. Para estar apto a efetuar a inscrição o candidato necessita possuir diploma devidamente registrado no MEC.Duração: O tempo do curso é de 36 meses com 1 encontro semanal -->Tempo padrão de integralização curricular: 12 mesesBase Legal: Portaria 839/2006, de 3/4/2006, publicada em 4/4/2006. Resolução CONSUN nº 192, de 30 de novembro de 2005.
Matriz Curricular dePedagogia · Complementação do Curso Normal Superior
CH
Cultura Religiosa
68 h/a
Sociedade e Contemporaneidade
68 h/a
Ecopedagogia: Educação e meio Ambiente
68 h/a
Pesquisa: O aluno da Educação Infantil e dosAnos Iniciais
68 h/a
Estágio III
68 h/a
Projetos Interdisciplinares
68 h/a
Gestão Planejamento e Políticas Públicas
68 h/a
Pedagogia Social
68 h/a
Estágio IV
68 h/a
Pedagogia em Ambientes não Escolares
68 h/a
Redação Acadêmica
68 h/a
Libras
68 h/a
http://www.fadileste.edu.br/ead/index.php?option=com_content&task=view&id=13&Itemid=27
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domingo, 8 de junho de 2008
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – MÓDULO V: INSTRUMENTAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. (meus artigos).
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – MÓDULO V: INSTRUMENTAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
Aluno: JOÃO CARLOS MARIA
Trabalho apresentado ao curso pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Supervisionado – Módulo V.
Orientador: prof. Sandra Rampazzo
Tutor eletrônico: Suzelei Araujo Vendrame
Tutor de sala: Clarisvaldo da Silva britto.
Campinas
2008
A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA E OS PAPÉIS EDUCATIVOS
OBSERVAÇÃO DA ESCOLA
1. Dados de Identificação
Nome da escola:
Órgão mantenedor: federal ( ) estadual ( X ) municipal ( ) particular ( )
Horário de funcionamento: manhã ( X ) tarde ( X ) noite ( )
Séries ofertadas: Ensino fundamental anos iniciais (1ª a 4ª séries). Educação especial . (1ª a 4ª série).
Número de alunos:
2. Estrutura Física e Material da Escola
Ambientes Físicos:
Salas de aula (quantas) :
Secretaria ( 1 )
Pátio interno ( 1 )
Pátio externo ( 1 )
Quadra coberta( 1 ) quadra aberta( x )
Refeitório ( 1 )
Cozinha ( 1 )
Sanitário feminino infantil ( 2 )
Sanitário masculino infantil ( 2 )
Sanitário para professores ( 1 )
Biblioteca ( 1 )
Sala de vídeo e TV ( 1 )
Sala de leitura ( 1 )
Laboratório (não) especificar:
Outros (quais): Classes especiais para, alunos especiais.
Materiais:
Mobiliário: tipo e quantidade se carteiras e cadeiras:
900 carteiras 900 cadeiras. 50 cadeiras e mesas para adaptados para alunos especiais.
Quadro negro ( 15 )
Bebedouros ( 6 )
Mimeografo ( 3 )
Copiadora (xerox) ( 1 )
Televisão ( 3 ) quantas:
Vídeo ( 1 ) quantos: 1
1Dvd ( 1 ) quantos: 1
Aparelho de som ( 1 ) quantos: 1
Computador com acesso para os alunos ( 10 ) quantos: 10
Acesso a internet: ( ) sim ( x ) não
Acervo bibliográfico adequado ao público infantil (para séries iniciais) – quantidade ( x ) sim ( ) não
Outros especificar (romances, de pesquisa, didáticos outros)
Ziraldo, geografia, matemática, português, etc.
Videoteca adequada ao público infantil (para séries iniciais) - quantidade de fitas vhs ou dvd:
Sim o material é adequado porém escasso.
Outros videos ou dvds - especificar (romances, de pesquisa, didáticos, paradidáticos, tv escola, outros)
Castelo Ra-tim-bum-, desenhos disney e
Materiais para a pratica de educação física:
Quais:
Colções, barras cordas, bolas, redes etc.
Materiais para a pratica de educação artística:
Quais:
Sucatas, madeiras, cartolinas, revistas, cola, tintas, lápis de cor canetinhas. Moldes artísticos etc.
3. Profissionais
Número de diretor: 1
Tempo de atuação do diretor nesta instituição: 8 anos.
Atribuições referentes a função do diretor na instituição: É o responsável legal pela Escola, coordena, os professores, pois na escola não tem um coordenador pedagógico. Recebe as convocações para reuniões na delegacia de ensino etc.
Número de Pedagogos: 22, que basicamente dão aulas.
Sendo que dois são vice-diretores. Na escola não tem coordenador pedagógico
Tempo de atuação nesta instituição: A maioria atua na Escola há 3 anos
Atividades desenvolvidas pelos pedagogos na instituição:
Basicamente professores de educação das séries iniciais.
Secretário (a): ( ) sim ( x ) não -
Número de funcionários administrativos: 5
Atribuições dos funcionários administrativos:
Secretária, dar materiais, para as professoras , fiscalizar a entrega da merenda, substituir a diretora em sua ausência.
Número de funcionários de serviços gerais: 7
Atribuições dos funcionários de serviços gerais:
Copa, cozinha, zeladoria, limpeza, manutenção, monitorar alunos
Associação de Pais Mestres e funcionários - APMF: ( x ) sim ( ) não
É outra forma de relacionamento, em que a comunidade funcionários mestres, participam para melhorar, a qualidade de vida e educacional do entorno e no interior da escola.
Conselho escolar: ( x ) sim ( ) não
Atribuições:
O conselho escolar averigua o que a escola precisa e quais são os assuntos mais importantes que a escola deve focalizar. O conselho escolar assessora as necessidades financeiras da escola. O conselho escolar orienta o diretor sobre assuntos, como por exemplo, se a escola
está a usar o melhor meio de informar aos pais sobre o aproveitamento do aluno ou sobre o
bem-estar dos estudantes na escola.
Grêmio Estudantil: ( ) sim ( x ) não
Outras: ( ) sim ( x ) não.
Corpo Docente – números de professores: Efetivos 30 e 2 para educação especial.
Formação: A escola é 80% com magistério, pedagogia ou normal superior, 20% estão cursando pedagogia.
35% dos professores possuem pós-graduação lato senso.
Profissionais de Apoio (Nutricionista, Psicologo, Dentista, Fonoaudiologo, Enfermeiro, Assistente Social ou outro): estes profissionais não fazem parte do quadro da escola, e vem uito raramente a escola.
ANÁLISE DA REALIDADE ESCOLAR
O Projeto Político Pedagógico (PPP) ou Proposta Pedagógica possui sintonia com a LDB, Diretrizes, PCN, etc. Mas ele carece da participação da comunidade está é a queixa dos professores e diretoria da escola.
A proposta do PPP, possui clareza e objetividade. Ma as implementação é difícil, os alunos são muito agressivos, e os pais não participam dos projetos e reuniões da escola. Escola muito afastada.
3. Verificar se há viabilidade de execução da proposta.
De manhã o horário da Escola é das 08:00/12:00 e a tarde das 13:00/17:00
A primeira e segundas séries fazem o recreio as 14:300 e a terceira e quartas séries as 14:45 e os alunos da educação especial as 15:00
Eles utilizam medidas sócio-educativas e na maioria das vezes fica praticamente impossível dar aulas os pais em sua grande maioria parecem não ligarem, mas há uma minoria que sabe do valor da escola e são parceiros.
Projetos desenvolvidos pela escola ou pelos professores.
São através de projetos interdisciplinares e trabalhar conteúdos de higiene alimentação , dengue tudo através da confecção de cartazes e outros meios.
Os alunos de educação especial, são muito bem cuidados, e as professoras, além de serem pedagogas são especialistas em educação especial. Os alunos convivem em harmonia com os alunos especiais, pois se acostumam. Vivência dá nisso conscientização.
Filosofia da escola é conseguir manter os alunos em aula. Os moradores e a escola se situa na periferia de campinas. É muito afastado do centro. Por muitas vezes uma aula ou um projeto ficam prejudicados por causa da falta de papel sulfite.
Organização do currículo: por disciplina, por módulo, por tema, por área de conhecimento, por projetos ou outras formas; utilização de livros didáticos; propostas de interdisciplinaridade.
A comunidade não participa das atividades da escola. A grande maioria trabalha longe de seu bairro fica praticamente todo o dia fora de casa e parte da noite. É comum as crianças reclamarem da ausência de seus pais.
Processo de avaliação é feita por ciclos, não a repetência.
São 200 dias letivos. Férias em Julho e recesso em Janeiro., tem reuniões bimestrais, ao todo 4 reuniões.
Plano de formação continuada para os professores. São organizados pela delegacia de ensino em parceria com a escola e algumas Instituições.
Plano de ação da escola: metas, ações a serem alcançadas etc.
Todo o quadro de professores com graduação até 2.010. Alunos mais preparados para a vida em sociedade e alfabetizados bem como letrados. Este ultimo o maior desafio.
Aluno: JOÃO CARLOS MARIA
Trabalho apresentado ao curso pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Supervisionado – Módulo V.
Orientador: prof. Sandra Rampazzo
Tutor eletrônico: Suzelei Araujo Vendrame
Tutor de sala: Clarisvaldo da Silva britto.
Campinas
2008
A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA E OS PAPÉIS EDUCATIVOS
OBSERVAÇÃO DA ESCOLA
1. Dados de Identificação
Nome da escola:
Órgão mantenedor: federal ( ) estadual ( X ) municipal ( ) particular ( )
Horário de funcionamento: manhã ( X ) tarde ( X ) noite ( )
Séries ofertadas: Ensino fundamental anos iniciais (1ª a 4ª séries). Educação especial . (1ª a 4ª série).
Número de alunos:
2. Estrutura Física e Material da Escola
Ambientes Físicos:
Salas de aula (quantas) :
Secretaria ( 1 )
Pátio interno ( 1 )
Pátio externo ( 1 )
Quadra coberta( 1 ) quadra aberta( x )
Refeitório ( 1 )
Cozinha ( 1 )
Sanitário feminino infantil ( 2 )
Sanitário masculino infantil ( 2 )
Sanitário para professores ( 1 )
Biblioteca ( 1 )
Sala de vídeo e TV ( 1 )
Sala de leitura ( 1 )
Laboratório (não) especificar:
Outros (quais): Classes especiais para, alunos especiais.
Materiais:
Mobiliário: tipo e quantidade se carteiras e cadeiras:
900 carteiras 900 cadeiras. 50 cadeiras e mesas para adaptados para alunos especiais.
Quadro negro ( 15 )
Bebedouros ( 6 )
Mimeografo ( 3 )
Copiadora (xerox) ( 1 )
Televisão ( 3 ) quantas:
Vídeo ( 1 ) quantos: 1
1Dvd ( 1 ) quantos: 1
Aparelho de som ( 1 ) quantos: 1
Computador com acesso para os alunos ( 10 ) quantos: 10
Acesso a internet: ( ) sim ( x ) não
Acervo bibliográfico adequado ao público infantil (para séries iniciais) – quantidade ( x ) sim ( ) não
Outros especificar (romances, de pesquisa, didáticos outros)
Ziraldo, geografia, matemática, português, etc.
Videoteca adequada ao público infantil (para séries iniciais) - quantidade de fitas vhs ou dvd:
Sim o material é adequado porém escasso.
Outros videos ou dvds - especificar (romances, de pesquisa, didáticos, paradidáticos, tv escola, outros)
Castelo Ra-tim-bum-, desenhos disney e
Materiais para a pratica de educação física:
Quais:
Colções, barras cordas, bolas, redes etc.
Materiais para a pratica de educação artística:
Quais:
Sucatas, madeiras, cartolinas, revistas, cola, tintas, lápis de cor canetinhas. Moldes artísticos etc.
3. Profissionais
Número de diretor: 1
Tempo de atuação do diretor nesta instituição: 8 anos.
Atribuições referentes a função do diretor na instituição: É o responsável legal pela Escola, coordena, os professores, pois na escola não tem um coordenador pedagógico. Recebe as convocações para reuniões na delegacia de ensino etc.
Número de Pedagogos: 22, que basicamente dão aulas.
Sendo que dois são vice-diretores. Na escola não tem coordenador pedagógico
Tempo de atuação nesta instituição: A maioria atua na Escola há 3 anos
Atividades desenvolvidas pelos pedagogos na instituição:
Basicamente professores de educação das séries iniciais.
Secretário (a): ( ) sim ( x ) não -
Número de funcionários administrativos: 5
Atribuições dos funcionários administrativos:
Secretária, dar materiais, para as professoras , fiscalizar a entrega da merenda, substituir a diretora em sua ausência.
Número de funcionários de serviços gerais: 7
Atribuições dos funcionários de serviços gerais:
Copa, cozinha, zeladoria, limpeza, manutenção, monitorar alunos
Associação de Pais Mestres e funcionários - APMF: ( x ) sim ( ) não
É outra forma de relacionamento, em que a comunidade funcionários mestres, participam para melhorar, a qualidade de vida e educacional do entorno e no interior da escola.
Conselho escolar: ( x ) sim ( ) não
Atribuições:
O conselho escolar averigua o que a escola precisa e quais são os assuntos mais importantes que a escola deve focalizar. O conselho escolar assessora as necessidades financeiras da escola. O conselho escolar orienta o diretor sobre assuntos, como por exemplo, se a escola
está a usar o melhor meio de informar aos pais sobre o aproveitamento do aluno ou sobre o
bem-estar dos estudantes na escola.
Grêmio Estudantil: ( ) sim ( x ) não
Outras: ( ) sim ( x ) não.
Corpo Docente – números de professores: Efetivos 30 e 2 para educação especial.
Formação: A escola é 80% com magistério, pedagogia ou normal superior, 20% estão cursando pedagogia.
35% dos professores possuem pós-graduação lato senso.
Profissionais de Apoio (Nutricionista, Psicologo, Dentista, Fonoaudiologo, Enfermeiro, Assistente Social ou outro): estes profissionais não fazem parte do quadro da escola, e vem uito raramente a escola.
ANÁLISE DA REALIDADE ESCOLAR
O Projeto Político Pedagógico (PPP) ou Proposta Pedagógica possui sintonia com a LDB, Diretrizes, PCN, etc. Mas ele carece da participação da comunidade está é a queixa dos professores e diretoria da escola.
A proposta do PPP, possui clareza e objetividade. Ma as implementação é difícil, os alunos são muito agressivos, e os pais não participam dos projetos e reuniões da escola. Escola muito afastada.
3. Verificar se há viabilidade de execução da proposta.
De manhã o horário da Escola é das 08:00/12:00 e a tarde das 13:00/17:00
A primeira e segundas séries fazem o recreio as 14:300 e a terceira e quartas séries as 14:45 e os alunos da educação especial as 15:00
Eles utilizam medidas sócio-educativas e na maioria das vezes fica praticamente impossível dar aulas os pais em sua grande maioria parecem não ligarem, mas há uma minoria que sabe do valor da escola e são parceiros.
Projetos desenvolvidos pela escola ou pelos professores.
São através de projetos interdisciplinares e trabalhar conteúdos de higiene alimentação , dengue tudo através da confecção de cartazes e outros meios.
Os alunos de educação especial, são muito bem cuidados, e as professoras, além de serem pedagogas são especialistas em educação especial. Os alunos convivem em harmonia com os alunos especiais, pois se acostumam. Vivência dá nisso conscientização.
Filosofia da escola é conseguir manter os alunos em aula. Os moradores e a escola se situa na periferia de campinas. É muito afastado do centro. Por muitas vezes uma aula ou um projeto ficam prejudicados por causa da falta de papel sulfite.
Organização do currículo: por disciplina, por módulo, por tema, por área de conhecimento, por projetos ou outras formas; utilização de livros didáticos; propostas de interdisciplinaridade.
A comunidade não participa das atividades da escola. A grande maioria trabalha longe de seu bairro fica praticamente todo o dia fora de casa e parte da noite. É comum as crianças reclamarem da ausência de seus pais.
Processo de avaliação é feita por ciclos, não a repetência.
São 200 dias letivos. Férias em Julho e recesso em Janeiro., tem reuniões bimestrais, ao todo 4 reuniões.
Plano de formação continuada para os professores. São organizados pela delegacia de ensino em parceria com a escola e algumas Instituições.
Plano de ação da escola: metas, ações a serem alcançadas etc.
Todo o quadro de professores com graduação até 2.010. Alunos mais preparados para a vida em sociedade e alfabetizados bem como letrados. Este ultimo o maior desafio.
EDUCAÇÃO FINANCEIRA NA ESCOLA
Aluno/a:
Escola:
Professor/a:
Dia em que começou a pesquisa:
Dia em que terminou a pesquisa:
Educação financeira.
Justificativas: Dando prosseguimento ao desenvolvimento interpessoal do ser humano, faz-se necessário introduzir as crianças em algo real, através do qual elas possam buscar e compreender a finalidade de uma pesquisa e a melhor forma de utilizar o dinheiro.
Objetivos: Fazer com que as crianças entendam a importância de uma pesquisa de preços antes de efetuar alguma compra.
Objetivos Geografia: noções de espaço (do menor para o maior e vice-versa) e vivência social (conhecer onde mora através do comercio de sua localidade e adjacências).
Objetivos Matemática: As contas de somar e subtrair necessárias a uma pesquisa de preços fazem com que as crianças entendam a funcionalidade das operações matemáticas, bem como a utilidade das tabelas, despertando um maior interesse pela matemática.
Objetivos Ciências: Mostrar como o Homem criou o senso de direção través da bússola. Neste sentido fazer com que a criança ache meios de se posicionar no mundo através de observar o Sol, a Lua, e ao mesmo tempo na sua pesquisa se situar no mundo .(eu pego o ônibus ao norte de casa. Etc). Deste modo através de um pesquisa de preço foi possível incluir a confecção de uma bússola.
Função Social da Escola: A Escola tem uma função social e pedagógico-didática, e por este motivo deve trabalhar a melhoria das famílias através das crianças, que como bem sabemos são pequenos multiplicadores. Tornar-se um cidadão crítico, reflexivo, ético e que saiba se relacionar é uma das atribuições que a sociedade vai exigir de cada criança num futuro bem próximo. A pesquisa de preços oferece oportunidade de organização, relacionamento interpessoal e comparação.
Materiais: Papel sulfite, lápis, borracha, livro com a historinha da formiga e da cigarra, fotos de produtos, gráficos, mapa da cidade que poderá ser visto no google maps, dicionário de Língua Portuguesa.
Materiais alternativos para confecção de uma bússola.
Aluno/a:
Escola:
Professor/a:
Dia em que começou a pesquisa:
Dia em que terminou a pesquisa:
Educação financeira.
Justificativas: Dando prosseguimento ao desenvolvimento interpessoal do ser humano, faz-se necessário introduzir as crianças em algo real, através do qual elas possam buscar e compreender a finalidade de uma pesquisa e a melhor forma de utilizar o dinheiro.
Objetivos: Fazer com que as crianças entendam a importância de uma pesquisa de preços antes de efetuar alguma compra.
Objetivos Geografia: noções de espaço (do menor para o maior e vice-versa) e vivência social (conhecer onde mora através do comercio de sua localidade e adjacências).
Objetivos Matemática: As contas de somar e subtrair necessárias a uma pesquisa de preços fazem com que as crianças entendam a funcionalidade das operações matemáticas, bem como a utilidade das tabelas, despertando um maior interesse pela matemática.
Objetivos Ciências: Mostrar como o Homem criou o senso de direção través da bússola. Neste sentido fazer com que a criança ache meios de se posicionar no mundo através de observar o Sol, a Lua, e ao mesmo tempo na sua pesquisa se situar no mundo .(eu pego o ônibus ao norte de casa. Etc). Deste modo através de um pesquisa de preço foi possível incluir a confecção de uma bússola.
Função Social da Escola: A Escola tem uma função social e pedagógico-didática, e por este motivo deve trabalhar a melhoria das famílias através das crianças, que como bem sabemos são pequenos multiplicadores. Tornar-se um cidadão crítico, reflexivo, ético e que saiba se relacionar é uma das atribuições que a sociedade vai exigir de cada criança num futuro bem próximo. A pesquisa de preços oferece oportunidade de organização, relacionamento interpessoal e comparação.
Materiais: Papel sulfite, lápis, borracha, livro com a historinha da formiga e da cigarra, fotos de produtos, gráficos, mapa da cidade que poderá ser visto no google maps, dicionário de Língua Portuguesa.
Materiais alternativos para confecção de uma bússola.
Faça sua própria bússola!
Por: Maria Ramos
A bússola é um instrumento usado há séculos para orientação. Ela consiste basicamente em uma agulha que aponta sempre para o Norte. Você mesmo pode construir uma bússola de baixa precisão. Para isso, você vai precisar de um ímã (talvez tenha um na geladeira da sua casa), uma agulha, uma rolha de cortiça ou um pedaço de isopor, uma fita adesiva, uma faca e um vasilhame com água.
Instruções:
• Corte a rolha de cortiça ou o pedaço de isopor, deixando-o com cerca de um centímetro de altura, formando um disco.
• Depois, magnetize a agulha: passe uma de suas extremidades na parte lateral do ímã cerca de 20 vezes sempre no mesmo sentido, tomando o cuidado de não fazer movimentos de ida e volta.
• Usando a fita adesiva, fixe a agulha no disco e coloque-a sobre um vasilhame com água. Se estiver tudo certo, quando você mexer na agulha, ela deve voltar para a mesma posição, ou seja, indicando a direção Norte-Sul.
Metodologia: O professor explica o que deverá ser feito (como os alunos deverão realizar a pesquisa, onde ela será realizada, exemplifica os produtos a serem pesquisados, etc). O professor poderá utilizar a historia da Cigarra e da Formiga para dar uma noção de trabalho e economia, podendo fazer perguntas sobre o texto (evitando uma exposição muito longa, visto que o tempo de concentração de uma criança num mesmo assunto é inferior a 15 minutos).
Tempo de Execução da Pesquisa: Uma semana. Este projeto deve ter início preferencialmente numa quarta-feira, pois três dias serão utilizados para a explicação e organização dos conteúdos e do processo, da seguinte forma:
1º dia - história da Cigarra e da formiga.
2º dia – reforço da história para que conceitos de economia sejam introduzidos - o professor explica para a classe a tarefa que cada um vai realizar, através de um diálogo onde cada um escolhe o tema de suas pesquisas.
3º dia – o professor apresenta uma mostra com fotos ou ilustrações de gráficos, tabelas, informações sobre a confecção da bússola, produtos etc.
4º dia (sábado) início da pesquisa.
5º dia – continuação da pesquisa.
6º dia - conclusão
7º dia - avaliação da pesquisa.
A idéia é destinar o final de semana para que os alunos possam realizar a pesquisa enquanto passeiam por seu bairro ou cidade, com seus pais ou amigos, e que esta atividade possa ser desenvolvida de forma agradável e natural.
Avaliação: Avaliação dialógica: como o nosso objetivo é verificar o nível de amadurecimento e evolução das crianças usaremos a avaliação dialógica, e dentro desta a avaliação prognóstica na qual observaremos os pré requisitos ou avaliação de entrada; depois partiremos para a avaliação diagnóstica, apresentando os procedimentos do dia a dia a fim de verificarmos quem está incorporando as habilidades previstas. E por fim a avaliação classificatória, na qual faremos a avaliação final dos educandos. Deste modo não separamos as questões quantitativas e qualitativas da evolução do aluno.
PESQUISA DE PREÇOS DE ESCOLHA LIVRE
loja 1
Nome da loja:
loja 2
Nome da loja:
loja 3
Nome da loja:
Produto escolhido
(nesse item todos os produtos pesquisados devem ser da mesma marca).
Nome do produto:
Preço
Preço
Preço
Produto escolhido (nesse item observaremos marcas diferentes de um mesmo produto).
Nome do produto:
Preço
Preço
Preço
Diferenças de preços:
Observe a primeira coluna (produtos da mesma marca) e relacione os preços do maior para o menor ►
Observe a segunda coluna (mesmo produto de marcas diferentes) e relacione os preços do menor para o maior.►
RESPONDA ÀS QUESTÕES ABAIXO:
Qual loja tem o menor preço?
Qual loja tem o preço mais alto?
Calcule a diferença entre os preços:
Da loja 1 para a loja 2
Da loja 2 para a loja 3
Da loja 1 para a loja 3
Que tipo de conta você utilizou para descobrir as diferenças de preços?
Vale a pena pesquisar? E os produtos iguais de marcas diferentes são mais caros ou baratos? (o professor tem que dar um explicação do que quer).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após mais de 50 horas de observações do espaço escolar. Vemos a mudança antes na educação infantil o lúdico fazia parte do processo de ensino/aprendizagem. Agora vemos este recursos cada vez mais distantes.
Redução do recreio, contação de história é coisa rara, provas avaliações, e basicamente a comunição entre educandos e educadores é feita de maneira rispida salvo algumas exceções. Muitas professoras novas que sentem na pele a diferença da faculdade e seus ensinamentos e a realidade de uma escola na periferia. Quem ensinou a estes professores/as manejo e direção ou gestão em uma sala de aula. Professores sendo humilhados por crianças e professores violentando psicologicamente os alunos mais indefesos. A falta de recursos básicos como papel sulfite para atividades extras ou outras compromete o processo educativo. Não é a toa que muitos autores falam respeito, da avaliação, das provas, dos conteúdos, da formação continuada, da mudança de paradigma etc.
Não basta fazer m cursos de pedagogia tem que ter vocação e amar o que faz, vimos na prática que esta minoria de educadores nos faz acreditar ainda na educação. Outro ponto é a rotina da escola muito diferente dequela na qual estagiamos o 1º semestre e o 2º semestre de 2007 na educação infantil.
Neste escola os pais participavam mais da escola. Agora na periferia é raro a participação, deles esta distância coloca nos ombros dos professores um fardo do qual não estão dando conta.
Sala de informática com computadores novos fechada. A rua está atraindo mais do que a escola. Muitos professores eventuais, outros não sabem como fazer os educando aprenderem.
Estão esperando o apito das 1700 horas para encerrarem seus turnos. A cabeça não consegue pensar direito muito barulho em sala de aula. Agora os mesmos pais que não participam da escola , sabem decor e salteado o endereço do pessoal da delegacia . Isto é para fazer uma queixa sobre professores. Eles conhecem até o ECA, mas de seus filhos não sabem nada. Por este motivo entendo por que muitas professores pediram transferência para educação infantil.
Será que um dia veremos os cursos de licenciaturas serem os mais concorridos dos vestibulares?
Educação virou terra de todos e dominio de poucos.
Os currículos de nossas escolas têm sido propostos para atender a massificação do ensino. Não se planeja para cada aluno, mas para muitas turmas de alunos numa hierarquia de séries, por idades mas, esperamos de uma classe com 30 ou mais de 40 alunos, uma única resposta certa. Resumindo onde está a pedagogia construtivista? Onde está o planejamento do currículo? Onde está a escola cidadã? Onde está os especialistas em educação?
A escola pública que se encontram nas periferias das grandes cidades precisam de políticas públicas urgente. Existem educadores e professores. Há uma diferença enorme, entre estas duas palavras.
"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda." (Paulo Freire)
REFERÊNCIAS
http://www.escoteiro.com.br/aprenda/oriente_se/bussola.asp
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=802&sid=3
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Volume 1 – Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 1997
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Volume - 10.1 Temas Transversais Pluralidade Cultural. Brasília: MEC, 1997.
DEMO, Pedro. Ironias da Educação: mudanças e contos sobre mudança. Rio de Janeiro:DP&A,2000.ROMÃO, J. E. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 1998.
ANEXOS
PARÁBOLA DO HOMEM DAS CHAVES
Prof Nascimento
Numa pequena aldeia, havia um homem que aprendera a fazer chaves. E as fazia tão bem que logo lhe apareceram vários candidatos a aprendiz. Uma chave presa a um cordão era o certificado de conclusão do aprendizado com aproveitamento.
O artesão estava cada vez mais feliz com sua arte. Na verdade, estava tão feliz que mal percebia a decepção dos seus ex-discípulos. Estes, após terem viajado mundo afora, retornavam desanimados, atirando suas chaves aos pés do antigo mestre.
Eis que, após muito tempo, começou a ficar incomodado com o que denominava ingratidão. Precisando de aconselhamento, subiu a montanha e procurou o sábio eremita. Queria saber por que as pessoas são tão ingratas para com alguém que tudo faz por elas. E contou o caso da devolução das chaves.
O eremita ouvia atentamente e, quando o interlocutor terminou sua exposição, nada disse por alguns segundos, que pareceram ao artesão uma eternidade.
— Bom homem — começou o ermitão, alisando sua barba longa e encanecida —, a vaidade é o grande pecado daqueles que julgam ensinar. O que você dava aos seus discípulos não era ensinamento, mas uma exibição de arte e poder. Você adorava o título de Mestre das Chaves.
O artesão ouvia tudo sem nada refutar, cabeça baixa, as mãos apertando nervosamente um velho chapéu de couro. As palavras do sábio calavam fundo, atingindo-o em cheio. O velho montanhês sabia das coisas da vida. Parecia ler a alma das pessoas.
— Mas eu fiz um bom trabalho. Por que eles não reconhecem isso?
— Bom homem, você nunca parou para avaliar seu trabalho de um ponto-de-vista importante: quando se ensina, o mais importante é o aprendiz. Você, em algum momento, questionou a validade de seus ensinamentos para o crescimento de seus aprendizes? Presumo que não.
O artesão fez um gesto de desânimo, e o ancião da montanha continuou:
— Seus discípulos confiavam em você, e você os traiu. Por onde quer que eles andem, levam sempre uma chave pendurada ao pescoço. Essa chave não os leva a nenhum lugar importante. Não conseguem, com ela, alterar a realidade em que vivem, abrindo caminhos novos e mais promissores. Você não lhes ensinou o que fazer com as chaves. Você mesmo não deve saber por que e para que faz chaves. Saiba que chaves devem servir para abrir portas, ou se tornarão objetos inúteis.
O artesão agradeceu ao velho eremita e, pensativo, desceu a montanha lentamente. Tirou do pescoço a sua chave, mirou-a fixa e demoradamente, num gesto quase solene, e murmurou:
--- Tenho muito que aprender sobre você, antes de voltar a formar novos artesãos.
http://www.geocities.com/Athens/Delphi/8488/chaves.html
Por: Maria Ramos
A bússola é um instrumento usado há séculos para orientação. Ela consiste basicamente em uma agulha que aponta sempre para o Norte. Você mesmo pode construir uma bússola de baixa precisão. Para isso, você vai precisar de um ímã (talvez tenha um na geladeira da sua casa), uma agulha, uma rolha de cortiça ou um pedaço de isopor, uma fita adesiva, uma faca e um vasilhame com água.
Instruções:
• Corte a rolha de cortiça ou o pedaço de isopor, deixando-o com cerca de um centímetro de altura, formando um disco.
• Depois, magnetize a agulha: passe uma de suas extremidades na parte lateral do ímã cerca de 20 vezes sempre no mesmo sentido, tomando o cuidado de não fazer movimentos de ida e volta.
• Usando a fita adesiva, fixe a agulha no disco e coloque-a sobre um vasilhame com água. Se estiver tudo certo, quando você mexer na agulha, ela deve voltar para a mesma posição, ou seja, indicando a direção Norte-Sul.
Metodologia: O professor explica o que deverá ser feito (como os alunos deverão realizar a pesquisa, onde ela será realizada, exemplifica os produtos a serem pesquisados, etc). O professor poderá utilizar a historia da Cigarra e da Formiga para dar uma noção de trabalho e economia, podendo fazer perguntas sobre o texto (evitando uma exposição muito longa, visto que o tempo de concentração de uma criança num mesmo assunto é inferior a 15 minutos).
Tempo de Execução da Pesquisa: Uma semana. Este projeto deve ter início preferencialmente numa quarta-feira, pois três dias serão utilizados para a explicação e organização dos conteúdos e do processo, da seguinte forma:
1º dia - história da Cigarra e da formiga.
2º dia – reforço da história para que conceitos de economia sejam introduzidos - o professor explica para a classe a tarefa que cada um vai realizar, através de um diálogo onde cada um escolhe o tema de suas pesquisas.
3º dia – o professor apresenta uma mostra com fotos ou ilustrações de gráficos, tabelas, informações sobre a confecção da bússola, produtos etc.
4º dia (sábado) início da pesquisa.
5º dia – continuação da pesquisa.
6º dia - conclusão
7º dia - avaliação da pesquisa.
A idéia é destinar o final de semana para que os alunos possam realizar a pesquisa enquanto passeiam por seu bairro ou cidade, com seus pais ou amigos, e que esta atividade possa ser desenvolvida de forma agradável e natural.
Avaliação: Avaliação dialógica: como o nosso objetivo é verificar o nível de amadurecimento e evolução das crianças usaremos a avaliação dialógica, e dentro desta a avaliação prognóstica na qual observaremos os pré requisitos ou avaliação de entrada; depois partiremos para a avaliação diagnóstica, apresentando os procedimentos do dia a dia a fim de verificarmos quem está incorporando as habilidades previstas. E por fim a avaliação classificatória, na qual faremos a avaliação final dos educandos. Deste modo não separamos as questões quantitativas e qualitativas da evolução do aluno.
PESQUISA DE PREÇOS DE ESCOLHA LIVRE
loja 1
Nome da loja:
loja 2
Nome da loja:
loja 3
Nome da loja:
Produto escolhido
(nesse item todos os produtos pesquisados devem ser da mesma marca).
Nome do produto:
Preço
Preço
Preço
Produto escolhido (nesse item observaremos marcas diferentes de um mesmo produto).
Nome do produto:
Preço
Preço
Preço
Diferenças de preços:
Observe a primeira coluna (produtos da mesma marca) e relacione os preços do maior para o menor ►
Observe a segunda coluna (mesmo produto de marcas diferentes) e relacione os preços do menor para o maior.►
RESPONDA ÀS QUESTÕES ABAIXO:
Qual loja tem o menor preço?
Qual loja tem o preço mais alto?
Calcule a diferença entre os preços:
Da loja 1 para a loja 2
Da loja 2 para a loja 3
Da loja 1 para a loja 3
Que tipo de conta você utilizou para descobrir as diferenças de preços?
Vale a pena pesquisar? E os produtos iguais de marcas diferentes são mais caros ou baratos? (o professor tem que dar um explicação do que quer).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após mais de 50 horas de observações do espaço escolar. Vemos a mudança antes na educação infantil o lúdico fazia parte do processo de ensino/aprendizagem. Agora vemos este recursos cada vez mais distantes.
Redução do recreio, contação de história é coisa rara, provas avaliações, e basicamente a comunição entre educandos e educadores é feita de maneira rispida salvo algumas exceções. Muitas professoras novas que sentem na pele a diferença da faculdade e seus ensinamentos e a realidade de uma escola na periferia. Quem ensinou a estes professores/as manejo e direção ou gestão em uma sala de aula. Professores sendo humilhados por crianças e professores violentando psicologicamente os alunos mais indefesos. A falta de recursos básicos como papel sulfite para atividades extras ou outras compromete o processo educativo. Não é a toa que muitos autores falam respeito, da avaliação, das provas, dos conteúdos, da formação continuada, da mudança de paradigma etc.
Não basta fazer m cursos de pedagogia tem que ter vocação e amar o que faz, vimos na prática que esta minoria de educadores nos faz acreditar ainda na educação. Outro ponto é a rotina da escola muito diferente dequela na qual estagiamos o 1º semestre e o 2º semestre de 2007 na educação infantil.
Neste escola os pais participavam mais da escola. Agora na periferia é raro a participação, deles esta distância coloca nos ombros dos professores um fardo do qual não estão dando conta.
Sala de informática com computadores novos fechada. A rua está atraindo mais do que a escola. Muitos professores eventuais, outros não sabem como fazer os educando aprenderem.
Estão esperando o apito das 1700 horas para encerrarem seus turnos. A cabeça não consegue pensar direito muito barulho em sala de aula. Agora os mesmos pais que não participam da escola , sabem decor e salteado o endereço do pessoal da delegacia . Isto é para fazer uma queixa sobre professores. Eles conhecem até o ECA, mas de seus filhos não sabem nada. Por este motivo entendo por que muitas professores pediram transferência para educação infantil.
Será que um dia veremos os cursos de licenciaturas serem os mais concorridos dos vestibulares?
Educação virou terra de todos e dominio de poucos.
Os currículos de nossas escolas têm sido propostos para atender a massificação do ensino. Não se planeja para cada aluno, mas para muitas turmas de alunos numa hierarquia de séries, por idades mas, esperamos de uma classe com 30 ou mais de 40 alunos, uma única resposta certa. Resumindo onde está a pedagogia construtivista? Onde está o planejamento do currículo? Onde está a escola cidadã? Onde está os especialistas em educação?
A escola pública que se encontram nas periferias das grandes cidades precisam de políticas públicas urgente. Existem educadores e professores. Há uma diferença enorme, entre estas duas palavras.
"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda." (Paulo Freire)
REFERÊNCIAS
http://www.escoteiro.com.br/aprenda/oriente_se/bussola.asp
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=802&sid=3
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Volume 1 – Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 1997
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Volume - 10.1 Temas Transversais Pluralidade Cultural. Brasília: MEC, 1997.
DEMO, Pedro. Ironias da Educação: mudanças e contos sobre mudança. Rio de Janeiro:DP&A,2000.ROMÃO, J. E. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 1998.
ANEXOS
PARÁBOLA DO HOMEM DAS CHAVES
Prof Nascimento
Numa pequena aldeia, havia um homem que aprendera a fazer chaves. E as fazia tão bem que logo lhe apareceram vários candidatos a aprendiz. Uma chave presa a um cordão era o certificado de conclusão do aprendizado com aproveitamento.
O artesão estava cada vez mais feliz com sua arte. Na verdade, estava tão feliz que mal percebia a decepção dos seus ex-discípulos. Estes, após terem viajado mundo afora, retornavam desanimados, atirando suas chaves aos pés do antigo mestre.
Eis que, após muito tempo, começou a ficar incomodado com o que denominava ingratidão. Precisando de aconselhamento, subiu a montanha e procurou o sábio eremita. Queria saber por que as pessoas são tão ingratas para com alguém que tudo faz por elas. E contou o caso da devolução das chaves.
O eremita ouvia atentamente e, quando o interlocutor terminou sua exposição, nada disse por alguns segundos, que pareceram ao artesão uma eternidade.
— Bom homem — começou o ermitão, alisando sua barba longa e encanecida —, a vaidade é o grande pecado daqueles que julgam ensinar. O que você dava aos seus discípulos não era ensinamento, mas uma exibição de arte e poder. Você adorava o título de Mestre das Chaves.
O artesão ouvia tudo sem nada refutar, cabeça baixa, as mãos apertando nervosamente um velho chapéu de couro. As palavras do sábio calavam fundo, atingindo-o em cheio. O velho montanhês sabia das coisas da vida. Parecia ler a alma das pessoas.
— Mas eu fiz um bom trabalho. Por que eles não reconhecem isso?
— Bom homem, você nunca parou para avaliar seu trabalho de um ponto-de-vista importante: quando se ensina, o mais importante é o aprendiz. Você, em algum momento, questionou a validade de seus ensinamentos para o crescimento de seus aprendizes? Presumo que não.
O artesão fez um gesto de desânimo, e o ancião da montanha continuou:
— Seus discípulos confiavam em você, e você os traiu. Por onde quer que eles andem, levam sempre uma chave pendurada ao pescoço. Essa chave não os leva a nenhum lugar importante. Não conseguem, com ela, alterar a realidade em que vivem, abrindo caminhos novos e mais promissores. Você não lhes ensinou o que fazer com as chaves. Você mesmo não deve saber por que e para que faz chaves. Saiba que chaves devem servir para abrir portas, ou se tornarão objetos inúteis.
O artesão agradeceu ao velho eremita e, pensativo, desceu a montanha lentamente. Tirou do pescoço a sua chave, mirou-a fixa e demoradamente, num gesto quase solene, e murmurou:
--- Tenho muito que aprender sobre você, antes de voltar a formar novos artesãos.
http://www.geocities.com/Athens/Delphi/8488/chaves.html
João C. Maria (meus artigos)
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Tetra Pak no National Geographic - 3 Partes.
Este assunto das embalagens tetra-pak, está dividido em 3 partes. Para se ter acesso basta ir no menu desta tela virtual.
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Camadas da Atmosfera.
A atmosfera é constituída de cinco camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera. O ar se torna mais rarefeito quanto mais a gente sobe, e é por isso que os alpinistas normalmente levam oxigênio com eles quando escalam altas montanhas. A troposfera é a única camada em que os seres vivos podem respirar normalmente.
Troposfera - As condições climáticas acontecem na camada inferior da atmosfera, chamada troposfera. Essa camada se estende até 20 km do solo, no equador, e a aproximadamente 10 km nos pólos.
Estratosfera - A estratosfera chega a 50 km do solo. A temperatura vai de 60ºC negativos na base ao ponte de congelamento na parte de cima. A estratosfera contém ozônio, um gás que absorve os prejudiciais raios ultravioleta do Sol. Hoje, a poluição está ocasionando "buracos" na camada de ozônio.
Mesosfera - O topo da mesosfera fica a 80 km do solo. É muito fria, com temperaturas abaixo de 100ºC negativos. A parte inferior é mais quente porque absorve calor da estratosfera.
Termosfera - O topo da termosfera fica a cerca de 450 km acima da Terra. É a camada mais quente, uma vez que as raras moléculas de ar absorvem a radiação do Sol. As temperaturas no topo chegam a 2.000ºC.
Exosfera - A camada superior da atmosfera fica a mais ou menos 900 km acima da Terra. O ar é muito rarefeito e as moléculas de gás "escapam" constantemente para o espaço. Por isso é chamada de exosfera (parte externa da atmosfera).
http://members.tripod.com/meteorologia/camadas.html
Troposfera - As condições climáticas acontecem na camada inferior da atmosfera, chamada troposfera. Essa camada se estende até 20 km do solo, no equador, e a aproximadamente 10 km nos pólos.
Estratosfera - A estratosfera chega a 50 km do solo. A temperatura vai de 60ºC negativos na base ao ponte de congelamento na parte de cima. A estratosfera contém ozônio, um gás que absorve os prejudiciais raios ultravioleta do Sol. Hoje, a poluição está ocasionando "buracos" na camada de ozônio.
Mesosfera - O topo da mesosfera fica a 80 km do solo. É muito fria, com temperaturas abaixo de 100ºC negativos. A parte inferior é mais quente porque absorve calor da estratosfera.
Termosfera - O topo da termosfera fica a cerca de 450 km acima da Terra. É a camada mais quente, uma vez que as raras moléculas de ar absorvem a radiação do Sol. As temperaturas no topo chegam a 2.000ºC.
Exosfera - A camada superior da atmosfera fica a mais ou menos 900 km acima da Terra. O ar é muito rarefeito e as moléculas de gás "escapam" constantemente para o espaço. Por isso é chamada de exosfera (parte externa da atmosfera).
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sábado, 7 de junho de 2008
Word - numeração das páginas
O UOL Downloads ensina como numerar páginas a partir de uma página determinada, no meio do documento. Ideal para trabalhos escolares
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Aprenda a desfragmentar o disco no Windows
http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/multi/2008/03/27/040262E49953A6.jhtm?aprenda-a-desfragmentar-o-disco-no-windows-040262E49953A6
Videotutorial do UOL Tecnologia ensina a desfragmentar o disco rígido do Windows para deixá-lo mais rápido e liberar espaço no HD.
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História da Matemática na Índia. (parte 1).
História da Matemática na Índia
São do 3.º milénio a.C. os primeiros vestígios matemáticos da civilização que se desenvolveu no vale do rio Indo. Os Harapas, povo que habitava esta região adoptou um sistema decimal (pelo menos é o que as investigações parecem indicar) de pesos e medidas.
Por volta de 1500 a.C. os Arianos, um povo pastorício do norte, ocuparam a região (actualmente a Índia e o Paquistão) e impuseram a sua língua - o sânscrito. São dessa época os Vedas, conjunto de textos sagrados, os primeiros textos científicos - os Vedangas e os Sulbasutras. Os Sulbasutras eram apêndices dos Vedas e indicavam as regras (como por exemplo, como construir um quadrado com uma área igual à de um rectângulo, ou de um círculo dado) para a construção de altares para sacrifícios, os quais eram construídos seguindo medições precisas. A matemática desta época designa-se por matemática Védica.
Por volta 500 a.C. a religião védica começa a entrar em decadência devido ao desenvolvimento das religiões budista e jainista, acompanhada pelo declínio da Matemática Védica e o florescimento da escola jainista. Os matemáticos desta escola, estudaram teoria dos números, permutações e combinações e desenvolveram uma teoria do infinito.
O período por volta de 200 a.C. até cerca de 400 d.C., foi um período de instabilidade, tendo esta região sido invadida por vários povos. Provavelmente o único texto deste período é o Manuscrito de Bakhshali.
Do século V até ao XII vai o período clássico da civilização hindu. Nesta época deu-se um desenvolvimento do estudo das ciências, da filosofia, da medicina, da literatura e em particular da matemática. Aparecem matemáticos notáveis como Aryabata I (476-550), Bramagupta (598-670), Mahavira (800-870) e Bhaskara II (1114-1185).A matemática e astronomia hindu chegaram aos árabes que a absorveram, refinaram e aumentaram antes de a transmitir à Europa.
http://www.malhatlantica.pt/mathis/india/india.htm
Por volta de 1500 a.C. os Arianos, um povo pastorício do norte, ocuparam a região (actualmente a Índia e o Paquistão) e impuseram a sua língua - o sânscrito. São dessa época os Vedas, conjunto de textos sagrados, os primeiros textos científicos - os Vedangas e os Sulbasutras. Os Sulbasutras eram apêndices dos Vedas e indicavam as regras (como por exemplo, como construir um quadrado com uma área igual à de um rectângulo, ou de um círculo dado) para a construção de altares para sacrifícios, os quais eram construídos seguindo medições precisas. A matemática desta época designa-se por matemática Védica.
Por volta 500 a.C. a religião védica começa a entrar em decadência devido ao desenvolvimento das religiões budista e jainista, acompanhada pelo declínio da Matemática Védica e o florescimento da escola jainista. Os matemáticos desta escola, estudaram teoria dos números, permutações e combinações e desenvolveram uma teoria do infinito.
O período por volta de 200 a.C. até cerca de 400 d.C., foi um período de instabilidade, tendo esta região sido invadida por vários povos. Provavelmente o único texto deste período é o Manuscrito de Bakhshali.
Do século V até ao XII vai o período clássico da civilização hindu. Nesta época deu-se um desenvolvimento do estudo das ciências, da filosofia, da medicina, da literatura e em particular da matemática. Aparecem matemáticos notáveis como Aryabata I (476-550), Bramagupta (598-670), Mahavira (800-870) e Bhaskara II (1114-1185).A matemática e astronomia hindu chegaram aos árabes que a absorveram, refinaram e aumentaram antes de a transmitir à Europa.
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ORIENTADOR EDUCACIONAL: NECESSIDADE E RELEVÂNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR
ORIENTADOR EDUCACIONAL: NECESSIDADE E RELEVÂNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR
AUTORES: DERLÂNDIA DE OLIVEIRA¹
ELISÂNGELA FERNANDES DA SILVA¹
MARIA DE LURDES MACHADO NOGUEIRA NETA¹
MARIA SILVANA GOMES PARENTE¹
ROGERMO TERTULIANO DE MELO¹
WESLIANY VIEIRA MARTINS FERNANDES¹
CO-AUTORA: MARLUCE TORQUATO LIMA GONÇALVES²
RESUMO
O presente artigo que trata do Orientador Educacional: NECESSIDADE E RELEVÂNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR, tem como objetivo apresentar à sociedade a importância do trabalho de Orientação Educacional no espaço escolar, como um mediador no processo de ensino-aprendizagem. O serviço de Orientação Educacional faz parte das atividades pedagógicas no Brasil, desde o ano de 1920 e no decorrer de seu desenvolvimento se caracterizou por diversas fases e se institucionaliza com a Lei nº 5.692/71, que aborda a obrigatoriedade da O.E. A atual LDB estabelece que os profissionais de administração, supervisão e orientação devem ser formados nos cursos de pedagogia, tendo a docência como base para o exercício dessas funções. A partir das Diretrizes do Curso de Pedagogia em vigor coloca-se em questionamento a orientação educacional. Isso tem ocasionado a extinção do serviço de O.E. em grande parte das escolas públicas brasileiras. A metodologia utilizada é de cunho bibliográfico. Constatamos que é necessária a existência do Orientador Educacional no espaço escolar, em virtude da importância do seu trabalho para a formação de sujeitos conscientes e atuantes no meio em que vive.
Palavras-chave: Orientação Educacional, aluno, espaço escolar.
INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como objetivo mostrar a importância do trabalho do Orientador Educacional na ambiência escolar.
______
Estudantes do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Ceará – UECE; Centro de Educação Ciências e Tecnologia da Região dos Inhamuns – CECITEC; VII Semestre
² Professora Mestra da Universidade Estadual do Ceará – UECE; do Centro de Educação Ciências e Tecnologia da Região dos Inhamuns - CECITEC 2
O fato de termos cursado a disciplina de Orientação Educacional ofertada no curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Ceará, no Centro de Educação Ciências e Tecnologia da Região dos Inhamuns (UECE, CECITEC) nos faz perceber a importância e a necessidade: pedagógica, técnica, política e social do orientador educacional na escola. A forma como vêm se dando as relações escolares nos últimos anos, em virtude das modificações econômicas, sociais e culturais que resultam em novas demandas e desafios na educação e, conseqüentemente, em novas necessidade de um novo perfil de aluno. Destacamos a relevância da existência do profissional de orientação educacional na escola. Em decorrência desse contexto social, surgem problemas como: dificuldades de aprendizagem, relação professor-aluno e da integração escola e comunidade dentre outros. Neste sentido, destaca-se a relevância das dimensões pedagógicas e técnicas do O. E. que se revela pela capacidade de relacionar conteúdos e técnicas da área de trabalho, pela capacidade de planejamento e previsão, pela atitude avaliativa, pela preocupação em relacionar conteúdo e metodologia à realidade de vida do aluno, relacionando conteúdos e metodologias que sejam pertinentes ao contexto escolar. Dessa forma o O.E. está comprometido com a aprendizagem do aluno, com a formação do cidadão para uma participação mais consciente no mundo em que vive. Na dimensão política do O.E. com a realidade social mais ampla, estão presentes os aspectos éticos do educador, que se caracterizam pela busca de um relacionamento entre o que faz, a realidade do aluno e a percepção do seu papel social. A função do O.E. no decorrer da história se caracteriza desde um processo considerado terapêutico, devido às influências da psicologia, em que o aspecto principal era o ajustamento do aluno à sociedade e à família, até a função preventiva. Atualmente, a O.E. vive uma fase considerada crítica e se configura como processo social necessário dentro da escola, para mobilizar os que nela atuam para a formação do homem coletivo. Nesta ótica, a concepção teórica que fundamenta esta proposta tem como base os princípios da teoria do construtivismo social que tem como principal defensor Vigotsky. Um dos pressupostos dessa teoria diz que na construção do conhecimento, três fatores são importantes: a historicidade, conhecer, interpretar, analisar a totalidade, identificar as partes para a formação do todo; e a criticidade – realizar critica, entre a leitura de sua formação, de sua prática.
Em síntese, nesta visão somos considerados sujeitos históricos, ou seja, a nossa formação individual e social é influenciada pelos fatores econômicos, políticos, culturais etc., 3
e que o conhecimento se dá através de estruturas de mediação como por exemplo, a linguagem, uma vez que segundo o autor citado anteriormente, o conhecimento se encontra em dois níveis: primeiro no plano interpessoal e depois passa para o plano intrapessoal, por meio das mediações e do processo de interiorização são construídos os conhecimentos. Portanto, a escola e o O.E. nessa perspectiva constituem-se importantes elementos de mediação da aprendizagem do aluno e da sua formação como um todo. Assim, temos como objetivo geral apresentar à sociedade a importância do trabalho de Orientação Educacional no espaço escolar, como ,mediador no processo de ensino-aprendizagem. E como objetivos específicos: contribuir para a conscientização da necessidade do serviço de Orientação Educacional nas escolas; mostrar a importância do profissional de Orientação Educacional quanto a integração escola/ família e comunidade. Promover discussões acerca do trabalho de Orientação Educacional entre os profissionais da educação.
2.CONCEPÇÃO TEÓRICA QUE DEVE NORTEAR A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL A Orientação Educacional manteve sempre estreita relação com as tendências pedagógicas, sendo seu trabalho desenvolvido de acordo com o que se esperava nas diversas concepções. Assim como a educação, a orientação está inserida num contexto sociocultural, político e econômico que a caracteriza de uma forma única e específica no momento histórico de sua análise. No contexto educacional brasileiro, a Orientação educacional surge entre os anos de 1920 a 1941, ficando nesse período conhecido como implementador, caracterizado por ênfase nos trabalhos de seleção e escolha profissional. Posteriormente, a orientação vive o período denominado funcional e institucional, sendo nessa fase caracterizada pela sua exigência nas escolas.
Uma outra fase da orientação educacional ficou conhecida como período transformador, sendo caracterizada como educativa na Lei nº 4024/61, até a profissionalização dos que atuam nessa área, através da Lei nº 5540/68. De 1971 a 1980 vive-se o período disciplinador. Nesse período surge a obrigatoriedade da O.E nas escolas de 1° e 2° graus, através da Lei nº 5692/71. Na década de 80, teve início o período questionador. É, nesse período que mais se questiona a Orientação Educacional, tanto em termos de formação de seus profissionais, quanto da prática realizada. A partir de 1990, o período denominado 4
orientador, vive-se a "orientação" da Orientação Educacional pretendida. Nesse período, surgem muitas dúvidas quanto à orientação educacional, havendo questionamentos como: Acaba a orientação? E se na nova lei não aparecer a Orientação Educacional? Qual o futuro do orientador, em termos de mercado de trabalho, se muitas escolas, inclusive da rede oficial não têm, nos seus quadros, esse profissional? Qual será a nova prática que teremos? Dessa forma, é evidente que a O.E apresentou funções e características de acordo com seu contexto histórico caracterizado pelos fundamentos da psicologia. Hoje, vivemos a fase crítica, em que se procura ajudar o aluno, como um todo, com os seus problemas e o significado dos mesmos junto ao momento histórico em que vivemos. Nesse sentido, o Orientador educacional é considerado um educador e seu trabalho está voltado para o que é fundamental na escola, o currículo, o ensinar e o aprender e todas as relações decorrentes. Assim, a orientação educacional consiste em um processo social desencadeado dentro da escola, mobilizando todos os educadores que nela atuam, especialmente os professores para que, na formação desse homem coletivo, auxiliem cada aluno a se construir, a identificar o processo de escolha por quem passam, os fatores socioeconômicos, políticos, ideológicos e éticos que o permeiam e os mecanismos por meio dos quais ele possa superar a alienação proveniente de nossa organização social, tornando-se, assim, um elemento consciente e atuante dentro da organização social, contribuindo para sua transformação. Todavia, a educação estará sendo pensada como um processo social de formação do homem coletivo responsável pela construção não do seu futuro, mas no futuro de toda sociedade. Assim sendo, o papel da escola é promover o desenvolvimento do indivíduo, tornando-o capaz de enfrentar múltiplas situações porque conta com uma bagagem valiosa de experiências e apresenta um raciocínio sempre aberto ao estabelecimento de novas relações com o mundo que o cerca.
Para tanto, a função do professor é, juntamente com o O.E, refletir sobre a relação de ensino e aprendizagem que ocorre em sala de aula, identificando aspectos que necessitem de ampliação, aprofundamento ou modificação de modo a garantir a construção de conhecimento do aluno em direções cada vez mais conscientes com os objetivos propostos. Em decorrência, suas funções não se restringem ao aspecto aprendizagem intelectual, mas como tarefa essencialmente ética e política sem dúvida alguma, abrangem as crenças, valores e formas de agir de seus alunos que extrapolam a sala de aula, interferindo na formação do cidadão que, por meio desses aspectos, estará contribuindo para a transformação do sistema social em que vive. 5
Neste processo, o aluno é considerado sujeito de sua história e consciente do mundo em que vive. Portanto, um cidadão consciente de seus direitos e deveres. Com base nas concepções de Orientação Educacional, educação, escola, professor e aluno mencionados anteriormente, defendemos que a concepção teórica que norteará o trabalho do O.E. tem como base os princípios do construtivismo social, defendido por Vigotsky. Segundo Grinspum (2001), citando Becker, o construtivismo significa. (...) a idéia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela intenção do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais. (p.153) Nesta perspectiva, o orientador propicia em primeiro momento, condições mobilizadoras do meio externo, possibilitando o contato mais próximo do aluno com a realidade. Dessa forma, o indivíduo constrói o conhecimento através da elaboração de relações, as mais abrangentes possíveis. O orientador pode ajudar o aluno na interpretação das ações do meio, na construção da representação mental dessas ações. Discutindo, refletindo, interpretando o contexto, o orientador pode colaborar com a passagem do significado do meio externo para as reflexões pertinentes ao próprio indivíduo. Para a construção do conhecimento três fatores são importantes: a historicidade - conhecer, interpretar, analisar, e "viver" a história de seu tempo; a totalidade - identificar as partes para a formação do todo; e a criticidade - realizar criticamente a leitura de sua formação, de sua prática. Na proposta defendida é de suma importância enfatizar a linguagem, a comunicação e o diálogo. E para isso, o orientador promoverá condições, meios, para que a voz dos alunos seja ouvida e respeitada no espaço pedagógico. Se o aluno é promotor da sua história, ouvi-lo não é nenhuma atitude de atendimento específico, mas sim, uma obrigação que se insere em uma medida educacional. A orientação, assim entendida, deverá ser vista como uma atividade, disciplinar (sentido de ação), dentro da escola, que ajudará, facilitará os meios e as condições necessárias para o aluno buscar, discutir, pensar, refletir, problematizar, agir sobre dados e fatos necessários à construção do seu conhecimento, à formação do seu entendimento como cidadão.
Contudo, destacamos a importância da sincronicidade na realização do trabalho 6
do orientador educacional. Está sendo entendida como a ocorrência simultânea e crítica de componentes políticos humano-interacionais e técnicos, que se traduz em sua ação, ocorrência essa que gera movimentos que é ação de e entre professor-aluno-realidade. Esse movimento engendra novas compreensões da totalidade do fenômeno educativo, no qual há reestruturação contínua e consistente em todos, em cada um e na relação entre esses componentes, na medida em que se define e redefine um projeto pedagógico coletivo. Com isso, o orientador é um educador consciente, não é alguém alheio e alienado ao mundo e ao que acontece nele, mas, a ele pertence e nele participa. Essa consciência permite que ele perceba o que acontece em sua sincronicidade para então operar, interferir, buscar alternativas e transformar. Nesse processo se destaca mais uma importância do trabalho do orientador educacional que é a de promover a integração de todos os profissionais da escola, conscientizando-os da necessidade da sincronicidade no fazer pedagógico, isto é, despertarem que em suas ações, está presente a dimensão política que se revela pela relação ética do educador com a realidade social mais ampla: pela busca de um relacionamento entre o que faz e a realidade do aluno; a dimensão humano-interacional que se caracteriza pela relação sócio-afetiva e cognitiva que o educador busca construir entre ele e o aluno e entre aluno-aluno e pela preocupação em construir o grupo de educadores e educandos, garantindo um trabalho integrado e cooperativo na escola; e a dimensão técnica manifestada pelo conhecimento do educador em relação aos conteúdos e técnicas de sua área de trabalho; pela sua capacidade de planejamento e previsão, pela sua atitude; pela preocupação em relacionar conteúdo e metodologia à realidade de vida do aluno, selecionando conteúdos e metodologias que sejam pertinentes aos interesses da comunidade escolar.
3. ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR EDUCACIONAL QUANTO À: 3.1. Escola: - Coordenar a orientação vocacional do educando, incorporando-a no processo educativo global. - Coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões e habilidades do educando. - Sistematizar o processo de intercâmbio das informações necessárias no conhecimento global do educando.
- Sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos, encaminhando a outros 7
especialistas aqueles que exigem assistência especial. - Desenvolver a compreensão dos valores, das implicações e das responsabilidades em relação à dimensão e sexual da personalidade do aluno. - Colaborar na análise dos indicadores de aproveitamento escolar, evasão, repetência. - Desenvolver no aluno atitudes de cooperação sociabilidade, respeito, consideração, responsabilidade, tolerância e respeito às diferenças individuais. 3.2. Aluno: - Realizar sessões de orientação com cada série propondo temas (textos, trabalhos em grupo, vídeo, informática, debates, atividades extra-classe, entre outras) indo ao encontro dos objetivos propostos e das necessidades e interesses da faixa etária a ser trabalhada. - Realizar reuniões com representantes de classe e/ou comissões. - Participar dos eventos da escola (atividades extra-classe, jogos, festa junina, encontros, viagens etc.). - Realização de atendimentos individuais e/ou pequenos grupos. - Atendimentos individuais, sempre que for necessário para análise e reflexão dos problemas encontrados em situações de classe, recreios, cuidado com material de uso comum, respeito aos professores e funcionários. - Atendimentos grupais sempre que for necessário para situações de grupo. - Esclarecer quanto a regras e sanes no que diz respeito ao cumprimento ao cumprimento das normas do colégio. 3.3. Professores: - Divulgar perfil das classes; - Organizar arquivos e fichas acumulativas; - Propor estratégias comuns entre os professores, coordenação e orientação; - Realizar atendimentos individuais e/ou grupo nas reuniões de curso para receber ou fornecer informações necessárias dos alunos; - Analisar e avaliar dos resultados quantitativos dos alunos, das classes junto à coordenação para posterior encaminhamentos; - Participar das reuniões de curso; - Participar na preparação e realização dos conselhos de classe;
- Organizar e participar junto à coordenação das atividades extra- curriculares. 8
- Treinamento de professores em observação e registro do comportamento do aluno; - Descobrir através da auto-avaliação e da execução de atividades, suas dificuldades e facilidades; - Descobrir sua forma de relacionar-se com os colegas e profissionais da escola; - Pesquisar sobre as causas de desajustamento e aproveitamento deficiente do aluno. 3.4. Família: - Desenvolver atitudes favoráveis à efetiva participação dos pais na tarefa educativa. - Orientar os pais para que tenham atitudes corretas e relação ao estudo dos filhos. - Identificar possíveis influências do ambiente familiar que possam estar prejudicando o desempenho do aluno na escola e atuar sobre elas. - Contribuir para o processo de integração escola-família-comunidade, atuando como elemento de ligação e comunicação entre todos. - Identificar possibilidades e disponibilidades de colaboração por parte dos pais, em relação à escola.
4. PERFIL DO ORIENTADOR EDUCACIONAL Levando em consideração a proposta-definida de· como deve ser o trabalho do O.E no âmbito escolar, é importante destacar a formação desse profissional. Deve ser formado em pedagogia, tendo como referenciais as teóricas críticas da educação, sendo um educador consciente, responsável pela construção de seu conhecimento, preocupado com a análise crítica das realidades sociais, buscando alternativas de ação para transformação dessa realidade. Outro aspecto importante a ser destacado no perfil desse profissional é o seu compromisso ético com a educação, que se revela na visão clara da realidade social sendo que o mesmo mostre facilidade em se relacionar com todos os segmentos da escola. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos estudos e das reflexões sobre o profissional de orientação educacional, descobrimos que a lei 9394/96 da Educação nacional extinguiu dos cursos de pedagogia as especializações de orientação educacional, essa função, que antes era exercida pelo 9
profissional formado nessa área. No entanto, propõe que os profissionais de administração, supervisão e orientação educacional devem ser oriundos dos cursos de pedagogia tendo a docência como base para o exercício dessas funções. Portanto, isso ocasionou a extinção da figura do O.E. na maioria das escolas brasileiras, mas, atualmente, tendo em vista as novas transformações nos contextos sociais, econômicos e políticos, que resultam em novas demandas e desafios na educação e conseqüentemente em novas necessidades e um novo perfil de aluno, percebe-se a exigência e a relevância do profissional de O.E. no espaço escolar. Tendo o aluno como seu principal objeto de trabalho, o orientador educacional possa ser um profissional de grande relevância para o resultado final do ensino que é a aprendizagem, conseqüentemente ser comprometido com a formação do cidadão consciente no mundo em que vive, disso portanto, resulta a sua importância na escola.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GRINSPUM, Miriam P. S. Zippin (org). A prática dos Orientadores. 4 ed. São Paulo: Cortz, 2001. PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza. Formação e prática do educador e do Orientador: confrontos e questionamentos. 2 ed. Campinas – SP: Papirus, 1998.
www.procampus.com.br/ensino_orientação_atribuições.asp_54k.
Obrigado por sua visita, volte sempre.
AUTORES: DERLÂNDIA DE OLIVEIRA¹
ELISÂNGELA FERNANDES DA SILVA¹
MARIA DE LURDES MACHADO NOGUEIRA NETA¹
MARIA SILVANA GOMES PARENTE¹
ROGERMO TERTULIANO DE MELO¹
WESLIANY VIEIRA MARTINS FERNANDES¹
CO-AUTORA: MARLUCE TORQUATO LIMA GONÇALVES²
RESUMO
O presente artigo que trata do Orientador Educacional: NECESSIDADE E RELEVÂNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR, tem como objetivo apresentar à sociedade a importância do trabalho de Orientação Educacional no espaço escolar, como um mediador no processo de ensino-aprendizagem. O serviço de Orientação Educacional faz parte das atividades pedagógicas no Brasil, desde o ano de 1920 e no decorrer de seu desenvolvimento se caracterizou por diversas fases e se institucionaliza com a Lei nº 5.692/71, que aborda a obrigatoriedade da O.E. A atual LDB estabelece que os profissionais de administração, supervisão e orientação devem ser formados nos cursos de pedagogia, tendo a docência como base para o exercício dessas funções. A partir das Diretrizes do Curso de Pedagogia em vigor coloca-se em questionamento a orientação educacional. Isso tem ocasionado a extinção do serviço de O.E. em grande parte das escolas públicas brasileiras. A metodologia utilizada é de cunho bibliográfico. Constatamos que é necessária a existência do Orientador Educacional no espaço escolar, em virtude da importância do seu trabalho para a formação de sujeitos conscientes e atuantes no meio em que vive.
Palavras-chave: Orientação Educacional, aluno, espaço escolar.
INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como objetivo mostrar a importância do trabalho do Orientador Educacional na ambiência escolar.
______
Estudantes do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Ceará – UECE; Centro de Educação Ciências e Tecnologia da Região dos Inhamuns – CECITEC; VII Semestre
² Professora Mestra da Universidade Estadual do Ceará – UECE; do Centro de Educação Ciências e Tecnologia da Região dos Inhamuns - CECITEC 2
O fato de termos cursado a disciplina de Orientação Educacional ofertada no curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Ceará, no Centro de Educação Ciências e Tecnologia da Região dos Inhamuns (UECE, CECITEC) nos faz perceber a importância e a necessidade: pedagógica, técnica, política e social do orientador educacional na escola. A forma como vêm se dando as relações escolares nos últimos anos, em virtude das modificações econômicas, sociais e culturais que resultam em novas demandas e desafios na educação e, conseqüentemente, em novas necessidade de um novo perfil de aluno. Destacamos a relevância da existência do profissional de orientação educacional na escola. Em decorrência desse contexto social, surgem problemas como: dificuldades de aprendizagem, relação professor-aluno e da integração escola e comunidade dentre outros. Neste sentido, destaca-se a relevância das dimensões pedagógicas e técnicas do O. E. que se revela pela capacidade de relacionar conteúdos e técnicas da área de trabalho, pela capacidade de planejamento e previsão, pela atitude avaliativa, pela preocupação em relacionar conteúdo e metodologia à realidade de vida do aluno, relacionando conteúdos e metodologias que sejam pertinentes ao contexto escolar. Dessa forma o O.E. está comprometido com a aprendizagem do aluno, com a formação do cidadão para uma participação mais consciente no mundo em que vive. Na dimensão política do O.E. com a realidade social mais ampla, estão presentes os aspectos éticos do educador, que se caracterizam pela busca de um relacionamento entre o que faz, a realidade do aluno e a percepção do seu papel social. A função do O.E. no decorrer da história se caracteriza desde um processo considerado terapêutico, devido às influências da psicologia, em que o aspecto principal era o ajustamento do aluno à sociedade e à família, até a função preventiva. Atualmente, a O.E. vive uma fase considerada crítica e se configura como processo social necessário dentro da escola, para mobilizar os que nela atuam para a formação do homem coletivo. Nesta ótica, a concepção teórica que fundamenta esta proposta tem como base os princípios da teoria do construtivismo social que tem como principal defensor Vigotsky. Um dos pressupostos dessa teoria diz que na construção do conhecimento, três fatores são importantes: a historicidade, conhecer, interpretar, analisar a totalidade, identificar as partes para a formação do todo; e a criticidade – realizar critica, entre a leitura de sua formação, de sua prática.
Em síntese, nesta visão somos considerados sujeitos históricos, ou seja, a nossa formação individual e social é influenciada pelos fatores econômicos, políticos, culturais etc., 3
e que o conhecimento se dá através de estruturas de mediação como por exemplo, a linguagem, uma vez que segundo o autor citado anteriormente, o conhecimento se encontra em dois níveis: primeiro no plano interpessoal e depois passa para o plano intrapessoal, por meio das mediações e do processo de interiorização são construídos os conhecimentos. Portanto, a escola e o O.E. nessa perspectiva constituem-se importantes elementos de mediação da aprendizagem do aluno e da sua formação como um todo. Assim, temos como objetivo geral apresentar à sociedade a importância do trabalho de Orientação Educacional no espaço escolar, como ,mediador no processo de ensino-aprendizagem. E como objetivos específicos: contribuir para a conscientização da necessidade do serviço de Orientação Educacional nas escolas; mostrar a importância do profissional de Orientação Educacional quanto a integração escola/ família e comunidade. Promover discussões acerca do trabalho de Orientação Educacional entre os profissionais da educação.
2.CONCEPÇÃO TEÓRICA QUE DEVE NORTEAR A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL A Orientação Educacional manteve sempre estreita relação com as tendências pedagógicas, sendo seu trabalho desenvolvido de acordo com o que se esperava nas diversas concepções. Assim como a educação, a orientação está inserida num contexto sociocultural, político e econômico que a caracteriza de uma forma única e específica no momento histórico de sua análise. No contexto educacional brasileiro, a Orientação educacional surge entre os anos de 1920 a 1941, ficando nesse período conhecido como implementador, caracterizado por ênfase nos trabalhos de seleção e escolha profissional. Posteriormente, a orientação vive o período denominado funcional e institucional, sendo nessa fase caracterizada pela sua exigência nas escolas.
Uma outra fase da orientação educacional ficou conhecida como período transformador, sendo caracterizada como educativa na Lei nº 4024/61, até a profissionalização dos que atuam nessa área, através da Lei nº 5540/68. De 1971 a 1980 vive-se o período disciplinador. Nesse período surge a obrigatoriedade da O.E nas escolas de 1° e 2° graus, através da Lei nº 5692/71. Na década de 80, teve início o período questionador. É, nesse período que mais se questiona a Orientação Educacional, tanto em termos de formação de seus profissionais, quanto da prática realizada. A partir de 1990, o período denominado 4
orientador, vive-se a "orientação" da Orientação Educacional pretendida. Nesse período, surgem muitas dúvidas quanto à orientação educacional, havendo questionamentos como: Acaba a orientação? E se na nova lei não aparecer a Orientação Educacional? Qual o futuro do orientador, em termos de mercado de trabalho, se muitas escolas, inclusive da rede oficial não têm, nos seus quadros, esse profissional? Qual será a nova prática que teremos? Dessa forma, é evidente que a O.E apresentou funções e características de acordo com seu contexto histórico caracterizado pelos fundamentos da psicologia. Hoje, vivemos a fase crítica, em que se procura ajudar o aluno, como um todo, com os seus problemas e o significado dos mesmos junto ao momento histórico em que vivemos. Nesse sentido, o Orientador educacional é considerado um educador e seu trabalho está voltado para o que é fundamental na escola, o currículo, o ensinar e o aprender e todas as relações decorrentes. Assim, a orientação educacional consiste em um processo social desencadeado dentro da escola, mobilizando todos os educadores que nela atuam, especialmente os professores para que, na formação desse homem coletivo, auxiliem cada aluno a se construir, a identificar o processo de escolha por quem passam, os fatores socioeconômicos, políticos, ideológicos e éticos que o permeiam e os mecanismos por meio dos quais ele possa superar a alienação proveniente de nossa organização social, tornando-se, assim, um elemento consciente e atuante dentro da organização social, contribuindo para sua transformação. Todavia, a educação estará sendo pensada como um processo social de formação do homem coletivo responsável pela construção não do seu futuro, mas no futuro de toda sociedade. Assim sendo, o papel da escola é promover o desenvolvimento do indivíduo, tornando-o capaz de enfrentar múltiplas situações porque conta com uma bagagem valiosa de experiências e apresenta um raciocínio sempre aberto ao estabelecimento de novas relações com o mundo que o cerca.
Para tanto, a função do professor é, juntamente com o O.E, refletir sobre a relação de ensino e aprendizagem que ocorre em sala de aula, identificando aspectos que necessitem de ampliação, aprofundamento ou modificação de modo a garantir a construção de conhecimento do aluno em direções cada vez mais conscientes com os objetivos propostos. Em decorrência, suas funções não se restringem ao aspecto aprendizagem intelectual, mas como tarefa essencialmente ética e política sem dúvida alguma, abrangem as crenças, valores e formas de agir de seus alunos que extrapolam a sala de aula, interferindo na formação do cidadão que, por meio desses aspectos, estará contribuindo para a transformação do sistema social em que vive. 5
Neste processo, o aluno é considerado sujeito de sua história e consciente do mundo em que vive. Portanto, um cidadão consciente de seus direitos e deveres. Com base nas concepções de Orientação Educacional, educação, escola, professor e aluno mencionados anteriormente, defendemos que a concepção teórica que norteará o trabalho do O.E. tem como base os princípios do construtivismo social, defendido por Vigotsky. Segundo Grinspum (2001), citando Becker, o construtivismo significa. (...) a idéia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela intenção do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais. (p.153) Nesta perspectiva, o orientador propicia em primeiro momento, condições mobilizadoras do meio externo, possibilitando o contato mais próximo do aluno com a realidade. Dessa forma, o indivíduo constrói o conhecimento através da elaboração de relações, as mais abrangentes possíveis. O orientador pode ajudar o aluno na interpretação das ações do meio, na construção da representação mental dessas ações. Discutindo, refletindo, interpretando o contexto, o orientador pode colaborar com a passagem do significado do meio externo para as reflexões pertinentes ao próprio indivíduo. Para a construção do conhecimento três fatores são importantes: a historicidade - conhecer, interpretar, analisar, e "viver" a história de seu tempo; a totalidade - identificar as partes para a formação do todo; e a criticidade - realizar criticamente a leitura de sua formação, de sua prática. Na proposta defendida é de suma importância enfatizar a linguagem, a comunicação e o diálogo. E para isso, o orientador promoverá condições, meios, para que a voz dos alunos seja ouvida e respeitada no espaço pedagógico. Se o aluno é promotor da sua história, ouvi-lo não é nenhuma atitude de atendimento específico, mas sim, uma obrigação que se insere em uma medida educacional. A orientação, assim entendida, deverá ser vista como uma atividade, disciplinar (sentido de ação), dentro da escola, que ajudará, facilitará os meios e as condições necessárias para o aluno buscar, discutir, pensar, refletir, problematizar, agir sobre dados e fatos necessários à construção do seu conhecimento, à formação do seu entendimento como cidadão.
Contudo, destacamos a importância da sincronicidade na realização do trabalho 6
do orientador educacional. Está sendo entendida como a ocorrência simultânea e crítica de componentes políticos humano-interacionais e técnicos, que se traduz em sua ação, ocorrência essa que gera movimentos que é ação de e entre professor-aluno-realidade. Esse movimento engendra novas compreensões da totalidade do fenômeno educativo, no qual há reestruturação contínua e consistente em todos, em cada um e na relação entre esses componentes, na medida em que se define e redefine um projeto pedagógico coletivo. Com isso, o orientador é um educador consciente, não é alguém alheio e alienado ao mundo e ao que acontece nele, mas, a ele pertence e nele participa. Essa consciência permite que ele perceba o que acontece em sua sincronicidade para então operar, interferir, buscar alternativas e transformar. Nesse processo se destaca mais uma importância do trabalho do orientador educacional que é a de promover a integração de todos os profissionais da escola, conscientizando-os da necessidade da sincronicidade no fazer pedagógico, isto é, despertarem que em suas ações, está presente a dimensão política que se revela pela relação ética do educador com a realidade social mais ampla: pela busca de um relacionamento entre o que faz e a realidade do aluno; a dimensão humano-interacional que se caracteriza pela relação sócio-afetiva e cognitiva que o educador busca construir entre ele e o aluno e entre aluno-aluno e pela preocupação em construir o grupo de educadores e educandos, garantindo um trabalho integrado e cooperativo na escola; e a dimensão técnica manifestada pelo conhecimento do educador em relação aos conteúdos e técnicas de sua área de trabalho; pela sua capacidade de planejamento e previsão, pela sua atitude; pela preocupação em relacionar conteúdo e metodologia à realidade de vida do aluno, selecionando conteúdos e metodologias que sejam pertinentes aos interesses da comunidade escolar.
3. ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR EDUCACIONAL QUANTO À: 3.1. Escola: - Coordenar a orientação vocacional do educando, incorporando-a no processo educativo global. - Coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões e habilidades do educando. - Sistematizar o processo de intercâmbio das informações necessárias no conhecimento global do educando.
- Sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos, encaminhando a outros 7
especialistas aqueles que exigem assistência especial. - Desenvolver a compreensão dos valores, das implicações e das responsabilidades em relação à dimensão e sexual da personalidade do aluno. - Colaborar na análise dos indicadores de aproveitamento escolar, evasão, repetência. - Desenvolver no aluno atitudes de cooperação sociabilidade, respeito, consideração, responsabilidade, tolerância e respeito às diferenças individuais. 3.2. Aluno: - Realizar sessões de orientação com cada série propondo temas (textos, trabalhos em grupo, vídeo, informática, debates, atividades extra-classe, entre outras) indo ao encontro dos objetivos propostos e das necessidades e interesses da faixa etária a ser trabalhada. - Realizar reuniões com representantes de classe e/ou comissões. - Participar dos eventos da escola (atividades extra-classe, jogos, festa junina, encontros, viagens etc.). - Realização de atendimentos individuais e/ou pequenos grupos. - Atendimentos individuais, sempre que for necessário para análise e reflexão dos problemas encontrados em situações de classe, recreios, cuidado com material de uso comum, respeito aos professores e funcionários. - Atendimentos grupais sempre que for necessário para situações de grupo. - Esclarecer quanto a regras e sanes no que diz respeito ao cumprimento ao cumprimento das normas do colégio. 3.3. Professores: - Divulgar perfil das classes; - Organizar arquivos e fichas acumulativas; - Propor estratégias comuns entre os professores, coordenação e orientação; - Realizar atendimentos individuais e/ou grupo nas reuniões de curso para receber ou fornecer informações necessárias dos alunos; - Analisar e avaliar dos resultados quantitativos dos alunos, das classes junto à coordenação para posterior encaminhamentos; - Participar das reuniões de curso; - Participar na preparação e realização dos conselhos de classe;
- Organizar e participar junto à coordenação das atividades extra- curriculares. 8
- Treinamento de professores em observação e registro do comportamento do aluno; - Descobrir através da auto-avaliação e da execução de atividades, suas dificuldades e facilidades; - Descobrir sua forma de relacionar-se com os colegas e profissionais da escola; - Pesquisar sobre as causas de desajustamento e aproveitamento deficiente do aluno. 3.4. Família: - Desenvolver atitudes favoráveis à efetiva participação dos pais na tarefa educativa. - Orientar os pais para que tenham atitudes corretas e relação ao estudo dos filhos. - Identificar possíveis influências do ambiente familiar que possam estar prejudicando o desempenho do aluno na escola e atuar sobre elas. - Contribuir para o processo de integração escola-família-comunidade, atuando como elemento de ligação e comunicação entre todos. - Identificar possibilidades e disponibilidades de colaboração por parte dos pais, em relação à escola.
4. PERFIL DO ORIENTADOR EDUCACIONAL Levando em consideração a proposta-definida de· como deve ser o trabalho do O.E no âmbito escolar, é importante destacar a formação desse profissional. Deve ser formado em pedagogia, tendo como referenciais as teóricas críticas da educação, sendo um educador consciente, responsável pela construção de seu conhecimento, preocupado com a análise crítica das realidades sociais, buscando alternativas de ação para transformação dessa realidade. Outro aspecto importante a ser destacado no perfil desse profissional é o seu compromisso ético com a educação, que se revela na visão clara da realidade social sendo que o mesmo mostre facilidade em se relacionar com todos os segmentos da escola. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos estudos e das reflexões sobre o profissional de orientação educacional, descobrimos que a lei 9394/96 da Educação nacional extinguiu dos cursos de pedagogia as especializações de orientação educacional, essa função, que antes era exercida pelo 9
profissional formado nessa área. No entanto, propõe que os profissionais de administração, supervisão e orientação educacional devem ser oriundos dos cursos de pedagogia tendo a docência como base para o exercício dessas funções. Portanto, isso ocasionou a extinção da figura do O.E. na maioria das escolas brasileiras, mas, atualmente, tendo em vista as novas transformações nos contextos sociais, econômicos e políticos, que resultam em novas demandas e desafios na educação e conseqüentemente em novas necessidades e um novo perfil de aluno, percebe-se a exigência e a relevância do profissional de O.E. no espaço escolar. Tendo o aluno como seu principal objeto de trabalho, o orientador educacional possa ser um profissional de grande relevância para o resultado final do ensino que é a aprendizagem, conseqüentemente ser comprometido com a formação do cidadão consciente no mundo em que vive, disso portanto, resulta a sua importância na escola.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GRINSPUM, Miriam P. S. Zippin (org). A prática dos Orientadores. 4 ed. São Paulo: Cortz, 2001. PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza. Formação e prática do educador e do Orientador: confrontos e questionamentos. 2 ed. Campinas – SP: Papirus, 1998.
www.procampus.com.br/ensino_orientação_atribuições.asp_54k.
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