terça-feira, 16 de setembro de 2008

Competências necessárias para um aluno bem-sucedido no ambiente de e-Learning.

A você que visita meu Blog, achei interessante colocar este artigo. Pois me ajudou muito no decorrer de meu curso de Pedagogia pela UNOPAR VIRTUAL.

*Daniel Birch


Muito já foi escrito sobre o impacto do e-Learning em desenvolvedores de conteúdo, instrutores e gerentes de treinamento. Quando a discussão se vira para os treinandos (alunos), a atenção tende a focar o impacto de menos viagens e menos tempo disponível para seus trabalhos. Mas não se explora o modo como o comportamento do treinando deve mudar quando a pessoa está num ambiente de e-Learning.

Para direcionar a maioria dos investimentos em e-Learning, nós precisamos antes questionar como as habilidades que servem bem aos alunos em uma sala de aula ou no processo de aprendizagem se adaptam, ou não, às experiências de um ambiente colaborativo virtual e individual. Precisamos de novas competências para o aprendizado? Será que algumas pessoas não possuem a habilidade para o e-Learning?

Novas tecnologias nem sempre exigem novas competências. Invenções e avanços geralmente fazem as coisas funcionarem de modo mais fácil. Um bom exemplo de uma tecnologia que exige dos usuários um novo comportamento para ser eficiente é o sistema ABS de freios para automóveis.O ABS foi estabelecido como equipamento padrão na maioria dos carros fabricados em 1987. O objetivo do sistema ABS é prevenir que os freios do veículo travem, fornecendo mais controle ao motorista. Contudo, desde 1987, nenhuma diminuição significativa em acidentes de automóveis pode ser atribuída ao ABS.

Supomos que a razão para isso é que o uso correto do ABS exige do motorista uma técnica diferente para se usar o pedal de freio. Muitos motoristas simplesmente não estão familiarizados com a nova técnica. Eles passaram em seus testes de motorista antes do ABS ser implementado e não precisaram fazer o teste novamente para mostrar que assimilaram a nova tecnologia. Sem uma mudança de comportamento por parte dos motoristas, os benefícios da tecnologia são perdidos.

Vamos dar um passo para trás e olhar para um Modelo de Competência do Aluno que se enquadra no contexto da experiência do aprendizado em três níveis:

1. Entre o aluno e o ambiente (auto-orientação)
2. Entre o aluno e o conteúdo
3. Entre o aluno e o colaborador virtual (colaboração)

Competências de auto-orientação
O aprendizado de auto-orientação é qualquer forma de estudo na qual o estudante possui a responsabilidade primária por planejar, executar e avaliar seus esforços. Os alunos bem-sucedidos neste quesito possuem características como autoconhecimento, auto-suficiência e autoconfiança .

Autoconhecimento é a identificação da necessidade de se aprender algo, e o compromisso com o desenvolvimento desta habilidade ou falta de conhecimento. Auto-suficiência é a habilidade de gerenciar a atividade de aprendizado para garantir a conclusão bem-sucedida e a realização dos objetivos estabelecidos. Autoconfiança é a crença de que se é capaz de aprender de um modo auto-orientado. Em outros termos, autoconhecimento significa “Eu preciso aprender”, auto-suficiência significa “Eu sou responsável por meu aprendizado” e autoconfiança significa “Eu posso aprender”.


Autoconhecimento (“Eu preciso aprender”)

TO autoconhecimento começa com a pessoa reconhecendo que precisa de algum treinamento. Um aluno de e-learning consegue identificar e priorizar suas habilidades pessoais e as áreas em que precisa desenvolver seu conhecimento. Muitas empresas possuem modelos de desenvolvimento profissional das habilidades e conhecimentos que os funcionários devem ter. Os gerentes e líderes devem ser consultados sobre inputs e conhecimentos que devem ser desenvolvidos, mas sempre que possível o aluno deve buscar testes de avaliação; estes são incluídos com freqüência nos programas de treinamento que as companhias disponibilizam para suas equipes.

Nas situações onde a identificação da necessidade de treinamento vem de uma fonte externa, como um gerente ou o departamento de RH, o autoconhecimento exige que o próprio aluno concorde que o treinamento é necessário. Diante de um grande catálogo de opções de treinamento, o autoconhecimento ajuda a diagnosticar melhor qual habilidade deve ser desenvolvida. Por exemplo, uma pessoa pode pensar que precisa de um treinamento em softwares de gerenciamento de projetos, mas talvez precise, de fato, aprender sobre conceitos de planejamento de projetos primeiro.

Os motivadores tradicionais para o e-Learning são geralmente fontes sociais, como reconhecimento, conformidade, desenvolvimento de carreira e competição. Para quem possui autoconhecimento, a fonte de motivação deve ser mais orientada para a realização. Alunos bem-sucedidos são motivados por um benefício direto, que seja valioso para eles e que aparece como o resultado do aprendizado completo. Assim como é verdade que para a maioria do aprendizado “on-the job”, uma das melhores maneiras de se manter motivado e não perder o foco é possuir um problema específico para se resolver, ou uma tarefa a completar, que não possa ser feita até que se aprenda o assunto em questão. Sem isso, o aluno deve tentar especificar qual habilidade precisa ser desenvolvida, em termos de carreira ou aspecto pessoal.


Auto-suficiência (“Eu sou responsável por meu aprendizado”)

Auto-suficiência é o gerenciamento eficaz dos recursos tempo e aprendizado. O formato tradicional de ensino condicionou os alunos a serem passivos – a sentar, ouvir e absorver informação, e depois aplicá-la no futuro. Os alunos de e-Learning bem-sucedidos gerenciam seu aprendizado assim como qualquer outra atividade importante: eles estabelecem metas claras, prazos, planos detalhados, recursos seguros, monitoram e documentam seus progressos. Além disso, quando podem, eles também fixam acordos com seus gerentes e outras pessoas que supervisionam seu tempo, para que a atividade de aprendizagem seja uma prioridade. O aprendizado não terá êxito a não ser que o indivíduo tenha um enorme senso de propriedade e responsabilidade quanto ao processo em si.

O ambiente do funcionário pode não ser sempre condizente com o aprendizado. Já que a maior parte do e-Learning é feita em um computador em uma mesa de escritório, a proximidade com os colegas, o telefone, e-mail e outras tarefas são distrações inevitáveis. Em casa as distrações também existem, como os membros da família, a televisão, a cozinha. Não há dúvidas de que o e-Learning exige disciplina.

Colocar algum cartaz do tipo “Não perturbe” no escritório pode ajudar a afastar os colegas na hora do e-Learning, mas os alunos bem-sucedidos em seus cursos, além disso, irão fechar seu programa de e-mail, desligar os telefones e limpar seu espaço de qualquer distração. Eles reconhecem e removem todas as fontes possíveis de distração. (TV, telefone, etc).


Autoconfiança (“Eu posso aprender”)

Aqueles que se acostumaram a ter o ensino organizado e preparado por outras pessoas podem não ter confiança em sua capacidade de aprender por conta própria. Embora a colaboração virtual e os tutores estejam cada vez mais presentes nos cursos, nas situações em que os alunos estão completamente sozinhos, a falta de um feedback externo pode fazê-los questionar seu progresso e cumprimento das metas. Alunos confiantes reconhecem que o constrangimento às vezes causado por um erro num ambiente normal de sala de aula são minimizados num ambiente de e-Learning, e então se dispõe a correr riscos maiores. Os alunos que se saem bem num ambiente de e-Learning identificam maneiras ativas de testar e aplicar seu conhecimento adquirido, e se recompensam pelo próprio sucesso.


Competências Metacognitivas

Metacognição se refere a um estado avançado de pensamento que envolve o controle ativo dos processos cognitivos relacionados a e-Learning.Em termos mais simples, metacognição é “pensar sobre o modo como você pensa”. Pensamentos metacognitivos são planejados, deliberados, objetivamente direcionados e orientam o comportamento para o futuro, de modo que podem ser usados para realizar tarefas cognitivas.
Alunos de e-Learning bem-sucedidos possuem um sólido entendimento do processo de aprendizado, possuem suas próprias orientações acerca dele, e sabem como estruturar suas atividades de aprendizado (“Eu sei como eu aprendo”). Eles também possuem a capacidade de avaliar seu progresso objetivamente (“Eu sei se estou aprendendo”).


Processo de Aprendizado (“Eu sei como eu aprendo”)

Os alunos de e-Learning são em grande parte responsáveis pela estrutura de seu processo de aprendizagem, eles precisam entender como se aprende. Isto possibilita a criação e o planejamento de um programa de estudo que funcione melhor para eles. As premissas da teoria de aprendizado dos adultos são bem conhecidas daqueles que planejam e oferecem treinamento, mas na maioria das vezes são um mistério para os treinandos. Independente do modelo usado, os alunos de e-Learning bem-sucedidos entendem os princípios básicos da teoria de aprendizado dos adultos, reconhecem seu próprio estilo de estudo e suas orientações e estruturam sua experiência de e-Learning usando as estratégias que serão mais eficientes para o seu caso.

Algumas técnicas adotadas por alunos de e-Learning bem-sucedidos incluem: revisões do conteúdo estudado; anotações; revisões de tópicos compreendidos anteriormente e tópicos relacionados ao assunto; desenvolvimento de modelos (diagramas, tabelas, etc) que organizem a informação de modo que elas tenham um significado pessoal; associação de novas informações a assuntos já aprendidos para a aplicação do conhecimento em uma situação mais complexa e difícil.


Auto-Avaliação (“Eu sei se estou aprendendo”)

Um aspecto crítico do processo de e-Learning é uma honesta e exata auto-avaliação. Ela se distingue da habilidade de auto-suficiência de monitorar o progresso frente a um plano, desde que o foco não esteja no cumprimento das tarefas e na resposta dos testes, mas se o aprendizado está sendo mesmo real.

Alunos de e-Learning bem-sucedidos buscam oportunidades para aplicar seus novos conhecimentos, e medem seus resultados objetivamente, sempre respeitando suas intenções originais de aprendizado primeiro lugar. Eles também avaliam se estão gerenciando de forma eficiente seu processo de aprendizado. Os alunos mais avançados podem até mesmo chegar ao ponto de identificar se há um impacto nos negócios ou um retorno sobre o investimento em seus esforços de aprendizagem.


Competências de Colaboração

As competências de colaboração são aquelas necessárias quando se participa de uma atividade online síncrona ou assíncrona, o que pode incluir sessões de chat, troca de e-mails, fóruns de discussão, mensagens instantâneas e classes virtuais.

Dois temas principais dominam as competências desta área. Primeiro: no aprendizado colaborativo online, toda a linguagem corporal, e em muitos casos, o tom de voz, não estão presentes. Segundo: no modo assíncrono, os colaboradores, incluindo os tutores e pares, podem não estar envolvidos no processo de aprendizado ao mesmo tempo. Os alunos bem-sucedidos em e-Learning precisam ter competências em comunicação virtual, reação assíncrona e feedback virtual.


Comunicação Virtual (“Eu sei o que você quer dizer e você sabe o que eu quero dizer”)

Fala: nós estamos acostumados a se comunicar com nossos corpos quando usamos a voz. Pessoas que costumam se expressar bem em uma sala de aula virtual se parecem com aquelas personalidades talentosas de rádio ou com dubladores de desenho animado: eles sabem usar seus corpos quando falam, e sabem como usar o ritmo, o volume e as pausas para expressas suas intenções e sentimentos.


Audição: Uma audição ativa num ambiente de colaboração virtual se torna mais difícil pela ausência da observação da linguagem corporal. A atenção deve ser maior para as variações no tom de voz, assim como tentar se antecipar à direção que os tutores irão tomar, além da preocupação em fazer perguntas claras, refazê-las quando preciso e resumi-las, quando solicitado.


Escrita:
A escrita numa sala de chat, num fórum de discussão ou num e-mail deve ser clara, concisa e livre de erros de lógica e gramaticais. Uma das vantagens do ambiente assíncrono, assim como dos fóruns de discussão é que o aluno tem tempo para checar as informações, refletir e se posicionar perante elas antes de publicar sua opinião. A inteligência do colaborador será julgada pela qualidade de sua escrita. Para construir relacionamentos com os colaboradores virtuais, o aluno de e-Learning deve deixar sua personalidade se manifestar em sua escrita.


Leitura: Ao ler textos escritos por outras pessoas, deve-se tomar cuidado para não se ater somente ao que foi escrito. Muitas das habilidades auditivas mencionadas acima também se aplicam à leitura.


Reações Assíncronas (“Eu estou aqui”)

Ferramentas assíncronas, assim como as listas de discussão e trocas de e-mail podem ser fáceis de ignorar ou podem levar muito tempo para serem respondidas. Evitar confrontos nesses casos é muito simples, basta ignorar as mensagens de quem você discorda. E é mais fácil manter a informação guardada quando se está em um ambiente de competição. Ser um bom “cidadão virtual” significa compartilhar as informações abertamente, respeitando a opinião dos outros e participando prontamente das atividades assíncronas. Aqueles que não demonstram estas habilidades podem facilmente ser dispensados por seus colaboradores virtuais.


Feedback Virtual (“Como estou me saindo?”)

Um treinamento em sala de aula conduzido por um instrutor não precisa necessariamente oferecer aos treinandos um feedback formal, mas eles inevitavelmente terão um feedback informal baseado no seu comportamento individual. Alunos de e-Learning precisam saber como solicitar feedback de forma oportuna e regular. Algumas atividades virtuais de colaboração não possuem nem mesmo um instrutor para controlar o processo. Sendo assim, é necessário solicitar o feedback dos pares.

Alunos de e-Learning devem entender o tipo de feedback que eles precisam, e quem poderá oferecer este feedback a eles. Eles devem buscar e oferecer um feedback que focalize o desempenho específico, e o relacione aos objetivos e às expectativas do treinamento, seus efeitos, e suas conseqüências. Além disso, os alunos de e-Learning bem sucedidos devem oferecer aos facilitadores um feedback das atividades e se certificarem de que as sessões online correspondem às suas necessidades no que diz respeito ao ritmo e compreensão.


Você está fazendo os investimentos certos?


Conforme as companhias fazem investimentos em novas tecnologias de e-Learning, uma justificativa popular para estes investimentos é a noção de que a habilidade dos funcionários para aprender mais rápido pode dar à empresa uma vantagem competitiva. Para que os benefícios competitivos do e-Learning sejam alcançados, somente um conteúdo de primeira linha entregue na mais moderna plataforma não é suficiente. As companhias precisam que seus funcionários também sejam alunos de primeira linha. A menos que eles desenvolvam em seus funcionários as competências para que o e-Learning tenha sucesso, o retorno sobre o investimento em conteúdo e tecnologia pode não ser alcançado.


*Especialista em
e-learning, IBM Business Consulting Services


Fonte: Curso de Pedagogia Licenciatura Plena EAD Unopar Virtual primeiro dia de aula. fevereiro de 2.006.
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/principal/conteudo.asp?id=2692

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2Pac - Don't Stop The Music (Unreleased, Don't Stop OG).

From: 0ooGummies


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Projeto HORTA*.



Um terreno baldio dentro da escola. Em muitos lugares isso poderia ser um grande empecilho, servir indevidamente como depósito de lixo ou como "área de concentração inadequada de alunos". Mas na Escola Estadual Professora Fleurides C. Menechino, em Adamantina, interior de São Paulo, o problema virou solução. Os estudantes e a professora de Ciências, Maria Amélia Wolff Ferreira, transformaram o local ocioso em uma horta.

O projeto teve início em agosto de 2003, com aproximadamente 30 alunos das oitavas séries, mas, ao todo, 320 estudantes participam esporadicamente das atividades. Com a orientação da professora, eles limparam o terreno de 800 m², instalaram a irrigação, adubaram a terra e iniciaram o plantio. "A horta virou o assunto da escola, todos querem cuidar dela", conta a professora Maria Amélia. De manhã, nos intervalos das aulas, os estudantes se dividem em pequenos grupos para irrigar as hortaliças. No período da tarde, todos os dias, cerca de dez alunos vão à escola voluntariamente para dedicar duas horas e meia ao cultivo de alface, rúcula, almeirão, cenoura, mostarda, chuchu, espinafre, etc. A produção é utilizada na merenda da escola e o restante dividido entre os participantes do projeto. "Nos períodos de férias, doamos tudo o que colhemos para a Santa Casa de Misericórdia de Adamantina. Eles recebem mais ou menos 30 quilos de verdura por semana", diz a professora. A interação entre os moradores da cidade e o projeto beneficia a todos. Através de parcerias com a comunidade, a escola ganhou mangueiras, palanques, adubos, sementes e ferramentas.

A prática desperta o interesse


Além de complementar a merenda escolar e a alimentação de algumas famílias, o Projeto Horta tem sido um verdadeiro laboratório ao ar livre para as aulas de Química, Física, Biologia e Matemática. Os alunos aprendem, na prática, temas como nutrientes do solo, luminosidade, temperatura, fotossíntese, desenvolvimento de plantas, a vida dos insetos e medidas de áreas. "Essas experiências ao vivo despertam o interesse pelas aulas. Os estudantes pesquisam e debatem mais os assuntos. O aprendizado deles melhorou muito", afirma Maria Amélia. Ela também desenvolveu uma apostila para ensinar os alunos a montarem suas próprias hortas no quintal de casa. A distribuição desse material faz sucesso na escola. "Todos me pedem e muitos já estão cultivando seus canteiros", conta, orgulhosa, a professora.

Para implantar o projeto na sua escola, você vai precisar de:

  • Um terreno para desenvolver a horta.
  • Apoio dos alunos, dos outros professores e da comunidade.
  • Recursos como palanques, arames, adubos, sementes e ferramentas necessárias ao cultivo de hortaliças.
  • Parcerias com os comerciantes locais.
  • Ajuda de instituições que tenham cursos de Agronomia ou Técnicas Agrícolas. Talvez eles tenham alunos interessados em auxiliar sua escola na organização da horta.


Veja algumas dicas da professora Maria Amélia para organizar uma horta

  • O tamanho da horta deve ser calculado para produzir hortaliças suficientes para o consumo de toda a escola. Calcule sempre 10 m² por pessoa.
  • Escolha o melhor local observando se o terreno é plano ou levemente inclinado, livre de ventos fortes e frios, um local que receba luz do sol a maior parte do dia, perto de poço ou fonte e livre de inundações.
  • Não deixe de cercar o espaço da hora, isso evita estragos de animais domésticos.
  • Consiga boas ferramentas e comece o plantio.

As vantagens de ter uma horta em sua escola

  • Fornece vitaminas e minerais importantes à saúde dos alunos.
  • Diminui os gastos com alimentação na escola.
  • Permite a colaboração dos estudantes, enriquecendo o conhecimento deles.
  • Estimula o interesse das crianças pelos temas desenvolvidos com a horta.

*Karen Jardzwski




http://www.portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=1357


From: educandocomahorta

Educando com a Horta em Santo Antônio do Descoberto



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Orkut pode ter relação direta com o próximo emprego de muita gente. (MAX GEHRINGER)



Aprendi a colocar podcasting com meu amigo virtual, Professor Licínio vi em seu Blog. Gostei estou postando pela primeira vez. De uma olhada no Blog dele que fala sobre História. vale a pena conferir. O Ciber História e o Página EaD que discute tecnologias e educação à distância.

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Tim Maia Que Beleza. Racional. LABIOS DE MEL.

From: mrggraisin


From: MALUKODABRAZA
TIM MAIA - LABIOS DE MEL


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Racionais - Beco sem saida .

From: FabioPenhaSPZL


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nirvana - smells like teen spirit.

From: pogoking

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APRENDIZAGEM ACELERADA

Qualquer pessoa pode aprender mais
e melhor se estiver "condicionada para aprender".
E este condicionamento é obtido a partir
das técnicas de relaxamento, que abrem
os "poros do subconsciente" para a memorização perfeita.

Na década de 60, o médico e educador búlgaro Georgi Lozanov fez uma descoberta interessantíssima. Ele descobriu que há um "estado mental" propício para a aprendizagem e que qualquer aluno conduzido a este estado mental aprende mais e melhor num espaço de tempo bem menor. Fantástico, não é mesmo?

Este estado mental foi denominado estado de vigília relaxada e é obtido quando o nosso cérebro passa a operar na faixa de 8 a 12 ciclos por segundo, ou seja, quando o cérebro entra em "alfa".

Para abaixar a freqüência mental dos seus alunos, Lozanov experimentou começar as aulas com sessões de relaxamento bioenergético associado à música barroca. O resultado foi o melhor possível. Seus alunos, livres de tensão e do estresse, começaram a refletir uma melhora substancial na percepção, processamento, memorização e recuperação das informações aprendidas. Principalmente na aprendizagem de língua estrangeira.

Nota: está cientificamente provado que 80% das dificuldades da aprendizagem estão relacionadas com o estresse e que, reduzindo-se o estresse, melhoramos a qualidade da aprendizagem.


Entusiasmado com os resultados, Lozanov resolveu utilizar a música (principalmente a música barroca, por causa das suas 60/70 batidas por minuto) como veículo da informação e passou a dividir a sua aula em três sessões bem definidas:

1ª parte) Relaxamento bioenergético (semelhante ao da tradição iogue)
2ª parte) Um concerto passivo, onde a matéria era lida de forma sugestiva para os alunos, tendo como fundo musical peças de Handel, Bach e Corelli
3ª parte) Um concerto ativo, onde a matéria era lida novamente, de forma sugestiva-expressiva, ao som de peças, como por exemplo, o Concerto nº 7 para violino e orquestra, de Mozart.

Lozanov acreditava - e isso veio a ser provado cientificamente - que a música mantém a informação (por ela canalizada) viva na consciência do aluno até à noite (nas primeiras horas do sono) quando, de fato ocorre, ocorre a aprendizagem. É exatamente nesta fase do sono que se abrem os poros que ligam o consciente ao subconsciente e onde todas as informações aprendidas (eficazmente), durante o dia, são transferidas para a memória de longo prazo.

Esta técnica de Lozanov foi denominada sugestopedia. Através dela, hoje em dia é possível aprender-se uma língua estrangeira em tempo recorde, no máximo em trinta dias, e memorizar capítulos inteiros da História Universal em poucos minutos, como fazem os alunos dos Supercamps americanos e outros similares ingleses e neozelandeses. É, realmente, fantástico!

Na realidade, entretanto, o fator musical na sugestopedia não apresenta uma grande novidade aos olhos do investigador curioso. Veja: as religiões (todas elas) sempre utilizaram a música como pano de fundo para "estimular a fé" nas pessoas. Há milênios se sabe que a música suave é profundamente relaxante. E é relaxante porque não cobra "ação intelectual", isto é, não exige raciocínio e isto faz abaixar a freqüência das ondas cerebrais. Ela é percebida pelo ouvido e não há necessidade de ser "processada" de forma cansativa pela mente. Ora, isto é ótimo para "estimular" as emoções; e a fé, de certa forma, é uma emoção. É preciso que se entenda também, que o conceito de "informação" não abrange somente o campo da comunicação verbal ou visual; as emoções também são informações; a dor é uma informação, a sensação de frio ou calor também, o medo idem, etc.

Esta propriedade da música - a de carregar a informação de forma prazerosa - permite que a usemos como "veículo" para passarmos informações muito importantes ao cérebro. As professoras primárias exploram muito esta "possibilidade didática" com os seus alunos. Contudo, tal técnica não se presta só à crianças pequenas; adolescentes e até adultos podem e devem usar esta propriedade da música.

Por outro lado, sabe-se também que a nossa memória tem uma preferência toda especial pelas informações recheadas de prazer (quem não lembra do primeiro beijo, da primeira namorada, não é mesmo?). Todos nós memorizamos bem os eventos que dão muito prazer. E a música suave propicia este prazer. Vale lembrar também que os velhos iogues já associavam a música aos seus exercícios de relaxamento com o propósito de conseguirem a "iluminação" que, no nosso caso, podemos entender como "aprendizagem".

Ocorre, entretanto, que a aplicação prática da sugestopedia requer a participação de alguém experiente no processo e que funcione como monitor ou orientador. A aplicação autodidata de tais técnicas não é recomendável, embora dela possamos tirar dois ou três pontos fundamentais que são de grande valia para quem quer aprender mais rápido e com mais eficácia. São eles:

1 - Uma breve sessão de relaxamento, antes de começar a estudar, pode aumentar em mais de 50% a retenção do conteúdo aula na memória;
2 - A música barroca pode ser altamente eficaz durante o estudo quando funciona como pano de fundo;
3 - Fazendo relaxamento, usando a música barroca como suporte e explorando os recursos mnemônicos (que você pode ler na nossa sessão "Memorização") com certeza você poderá livrar-se do estresse, que responde por 80% das dificuldades da aprendizagem, e dos riscos de vir a ter aquele terrível Bloqueio Mental por tensão.

Para obter melhores resultados na aprendizagem, recomendamos também visitar o nosso capítulo sobre Hipnose e Auto-hipnose onde o leitor poderá encontrar exemplos práticos de formulações que poderão ativar seu potencial criativo, melhorar a memória e manter-se equilibrado nos dias de prova.

Agora | CLIQUE AQUI | para aprender uma técnica extremamente simples que permite reter dezenas de informações relevantes sem fazer esforço algum.

Quer saber mais,

http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/pnl-aprendizagem-acelerada.php
http://www.pnlbrasil.com.br/livros/liv091.htm
http://www.map.com.pt/OqueoMap.htm

Aluns vídeos relacionados.

From: gustavobantu
curso de memórização (introdução) em 7 partes no menu.


From: charlespetersom
CÉREBRO-MEMÓRIA


Alguns Slides.

Cérebro e Aprendizagem

From Officina.da.Mente,

Cérebro e Aprendizagem
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Método Audiolingual

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Método Audiolingual é um dos diversos métodos existentes para o ensino de língua estrangeira, cujo objetivo é levar o aprendiz a comunicar-se na língua em estudo através do condicionamento e da formação de novos hábitos lingüísticos.

Uma das premissas básicas do método é que primeiro o aluno deve exercitar as habilidades orais ( ouvir e falar ), e só posteriormente, em uma segunda fase, as habilidades escritas ( ler e escrever ). Isso porque o aprendiz só pode ser exposto à escrita quando os padrões da língua oral já estiverem internalizados e automatizados.

A maior ênfase é nas estruturas lingüísticas, que são apresentadas em ordem de complexidade (scaffolding), cuja aprendizagem se dá por repetição e imitação. No nível elementar o vocabulário é limitado e controlado, para evitar a ocorrência de erros. Esse método baseia-se na teoria behaviorista ou comportamental (estímulo – resposta), e como tal, o erro é um reforço negativo a ser evitado.

Numa típica lição audiolingual, um diálogo é apresentado frase a frase; os alunos as repetem individualmente e em coro, até que o diálogo seja memorizado. As amostras de linguagem são cuidadosamente escolhidas, sendo dada preferência a fitas gravadas por falantes nativos, pois a amostra deve ser “perfeita”. A pronúncia nativa é exaltada e buscada a todo custo.

Recortes do diálogo são selecionados como “modelos” para exercícios de repetição e substituição, chamados “drills”.

Não há momentos de reflexão sobre gramática, pois se acredita que nesse método o aprendiz aprende por indução e pela repetição, e não por análises e explicações gramaticais.

A vantagem normalmente associada com o uso desse método é a aprendizagem acelerada, comprovada com o uso nas forças armadas americanas na Segunda Guerra Mundial, para o ensino das línguas européias aos soldados que partiam para as frentes de batalha.

Referências

  • "As Metodologias do Ensino de Língua Estrangeira - Lima, Jilvania

(http://www.faced.ufba.br/rascunho_digital/textos/315.htm) Acessado em 05/02/2007.


  • SPADA, Nina. Lingüística Aplicada ao Ensino de Língua Estrangeira: uma entrevista com Nina Spada. Revista Virtual de Estudos da Linguagem - ReVEL. Vol. 2, n. 2, março de 2004. Tradução de Gabriel de Ávila Othero. ISSN 1678-8931 www.revel.inf.br. Acessado em 10/10/2007.

Ver Também


Este artigo é um esboço sobre Linguística. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

Quer saber mais visite estes sites.
http://www.leffa.pro.br/Metodologia_ensino_linguas.htm.
http://www.serbi.luz.edu.ve/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1315-40792003012000004&lng=es...&nrm=iso

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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Ciclo da água, arvores e poluição dos rios, em 7 partes.



CICLO DA ÁGUA

A água é o composto mais abundante da terra, ¾ do planeta é coberto de água, mas somente 2,6% é de água doce, o restante está presente nos oceanos e mares.

As plantas absorvem os nutrientes da terra depois de dissolvidos pela água. Através do nosso sangue, composto dágua, também recebemos os nutrientes de que precisamos. A água também retira os resíduos do nosso corpo através da urina.

Por milhões de anos a água faz o mesmo trajeto. Pela evaporação provocada pelo calor do sol, gotículas de água se desprendem dos rios, mares , lagos e sobem para o ar. Esse vapor d’água se condensa formando as nuvens. Quando o ar se esfria , as gotículas de água das nuvens tornam-se mais pesadas caindo sob a forma de chuvas. A água da chuva penetra no solo, umedecendo-o e alimentando as plantas e o restante vai para os rios e riachos para sofrer novamente o processo de evaporação. Nas camadas subterrâneas ela fica de 200 a 10 mil anos até voltar à superfície em alguma nascente.

Poluição das águas

Uma das maiores agressões ao meio ambiente é a poluição da água. Substâncias químicas e bactérias perigosas são jogadas nos rios através de esgotos domésticos e industriais poluindo as águas e destruindo ambientes naturais de plantas aquáticas e peixes. Atualmente muitas industrias possuem estações de tratamento de esgoto para a limpeza da água.

O campo também sofre com a poluição dos rios. Os fazendeiros usam produtos químicos e pesticidas, para adubar o solo ou matar pragas nas lavouras. Esses venenos infiltram-se no subsolo junto com a água da chuva ou são levados para os rios, contaminando a água.

Fonte: www.ucs.br

CICLO DA ÁGUA

Pode admitir-se que a quantidade total de água existente na Terra, nas suas três fases, sólida, líquida e gasosa, se tem mantido constante, desde o aparecimento do Homem. A água da Terra - que constitui a hidrosfera - distribui-se por três reservatórios principais, os oceanos, os

continentes e a atmosfera, entre os quais existe uma circulação perpétua - ciclo da água ou ciclo hidrológico. O movimento da água no ciclo hidrológico é mantido pela energia radiante de origem solar e pela atração gravítica.

Pode definir-se ciclo hidrológico como a seqüência fechada de fenômenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera, na fase de vapor, e regressa àquele, nas fases líquida e sólida. A transferência de água da superfície do Globo para a atmosfera, sob a forma de vapor, dá-se por evaporação direta, por transpiração das plantas e dos animais e por sublimação (passagem direta da água da fase sólida para a de vapor).

A quantidade da água mobilizada pela sublimação no ciclo hidrológico é insignificante perante a que é envolvida na evaporação e na transpiração, cujo processo conjunto se designa por evapotranspiração.

O vapor de água é transportado pela circulação atmosférica e condensa-se após percursos muito variáveis, que podem ultrapassar 1000 km. A água condensada dá lugar à formação de nevoeiros e nuvens e a precipitação a partir de ambos.

A precipitação pode ocorrer na fase líquida (chuva ou chuvisco) ou na fase sólida (neve, granizo ou saraiva). A água precipitada na fase sólida apresenta-se com estrutura cristalina no caso da neve e com estrutura granular, regular em camadas, no caso do granizo, e irregular, por vezes em agregados de nódulos, que podem atingir a dimensão de uma bola de tênis, no caso da saraiva.

A precipitação inclui também a água que passa da atmosfera para o globo terrestre por condensação do vapor de água (orvalho) ou por congelação daquele vapor (geada) e por intercepção das gotas de água dos nevoeiros (nuvens que tocam no solo ou no mar).

A água que precipita nos continentes pode tomar vários destinos. Uma parte é devolvida diretamente à atmosfera por evaporação; a outra origina escoamento à superfície do terreno, escoamento superficial, que se concentra em sulcos, cuja reunião dá lugar aos cursos de água. A parte restante infiltra-se, isto é, penetra no interior do solo, subdividindo-se numa parcela que se acumula na sua parte superior e pode voltar à atmosfera por evapotranspiração e noutra que caminha em profundidade até atingir os lençóis aqüíferos (ou simplesmente aqüíferos) e vai constituir o escoamento subterrâneo.

Tanto o escoamento superficial como o escoamento subterrâneo vão alimentar os cursos de água que desaguam nos lagos e nos oceanos, ou vão alimentar diretamente estes últimos.

O escoamento superficial constitui uma resposta rápida à precipitação e cessa pouco tempo depois dela. Por seu turno, o escoamento subterrâneo, em especial quando se dá através de meios porosos, ocorre com grande lentidão e continua a alimentar os cursos de água longo tempo após ter terminado a precipitação que o originou.

Assim, os cursos de água alimentados por aqüíferos apresentam regimes de caudal mais regulares.

Os processos do ciclo hidrológico decorrem, como se descreveu, na atmosfera e no globo terrestre, pelo que se pode admitir dividido o ciclo da água em dois ramos: aéreo e terrestre.

A água que precipita nos continentes vai, assim, repartir-se em três parcelas: uma que é reenviada para a atmosfera por evapotranspiração e duas que produzem escoamento superficial e subterrâneo.

Esta repartição é condicionada por fatores vários, uns de ordem climática e outros respeitantes às características físicas do local onde incide a precipitação: pendente, tipo de solo, seu uso e estado, e subsolo.

Assim, a precipitação, ao incidir numa zona impermeável, origina escoamento superficial e evaporação direta da água que se acumula e fica disponível à superfície. Incidindo num solo permeável, pouco espesso, assente numa formação geológica impermeável, produz escoamento superficial (e, eventualmente, uma forma de escoamento intermédia - escoamento subsuperficial), evaporação da água disponível à superfície e ainda evapotranspiração da água que foi retida pela camada do solo de onde pode passar à atmosfera. Em ambos os casos não há escoamento subterrâneo; este ocorre no caso de a formação geológica subjacente ao solo ser permeável e espessa.

A energia solar é a fonte da energia térmica necessária para a passagem da água das fases líquida e sólida para a fase do vapor; é também a origem das circulações atmosféricas que transportam vapor de água e deslocam as nuvens.

A atração gravitica dá lugar à precipitação e ao escoamento. O ciclo hidrológico é uma realidade essencial do ambiente. É também um agente modelador da crosta terrestre devido à erosão e ao transporte e deposição de sedimentos por via hidráulica. Condiciona a cobertura vegetal e, de modo mais genérico, a vida na Terra.

O ciclo hidrológico à escala planetária pode ser encarado como um sistema de destilação gigantesco, estendido a todo o Globo. O aquecimento das regiões tropicais devido à radiação solar provoca a evaporação contínua da água dos oceanos, que é transportada sob a forma de vapor pela circulação geral da atmosfera, para outras regiões. Durante a transferência, parte do vapor de água condensa-se devido ao arrefecimento e forma nuvens que originam a precipitação. O retorno às regiões de origem resulta da cação combinada do escoamento proveniente dos rios e das correntes marítimas.

Fonte: www.geocities.com

CICLO DA ÁGUA

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Ciclo Da Agua
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Ciclo Da Agua2

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A água pura (H2O) é um líquido formado por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio e os cientistas acreditam que apareceu no planeta a cerca de 4,5 bilhões de anos atrás.

O ciclo da água, também denominado ciclo hidrológico, é responsável pela renovação da água no planeta. O ciclo da água inicia-se com a energia solar, incidente no planeta Terra, que é reponsável pela evapotranspiração das águas dos rios, reservatórios e mares, bem como pela transpiração das plantas.

As forças da natureza são responsáveis pelo ciclo da água. A água é fator decisivo para que a vida surgisse e se desenvolvesse na Terra.

O vapor d'água forma as nuvens, cuja movimentação sofre influência do movimento de rotação da Terra e das correntes atmosféricas.

A condensação do vapor d'água forma as chuvas. Quando a água das chuvas atinge a terra, ocorre dois fenômenos: um deles consiste no seu escoamento superficial em direção dos canais de menor declividade, alimentando diretamente os rios e o outro, a infiltração no solo, alimentando os lençóis subterrâneos.

A água dos rios tem como destino final os mares e, assim, fechando o ciclo das águas. A movimentação da água na natureza é mostrada na figura a seguir.

O volume total da água permanece constante no planeta, sendo estimado em torno de 1,5 bilhão de quilômetros cúbicos. Os oceanos constituem cerca de 97% de toda a água do planeta. Dos 3,6 % restantes, aproximadamente 2,25% estão localizados nas calotas polares e nas geleiras, enquanto apenas 0,75 % é encontrado na forma de água subterrânea, em lagos, rios e também na atmosfera, como vapor d'água.

From: fabrisbh
Biologia - Ciclo dá Agua - ETA - ETE


From: PedroGandolla
O Ciclo da Água - Parte

Fonte: www.cetesb.sp.gov.br

Parte 2 do Ciclo da Água.
Parte 3
parte 4

parte 5
parte 6
Parte 7 final.

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Interdisciplinaridade > Aprendizagem significativa.


Disciplinas e Interdisciplinaridade


Ilustração: Michele Iacocca

Há décadas professores e educadores em geral procuram formas de superar a fragmentação do conhecimento provocada pelo olhar acadêmico disciplinar na Educação Básica (Educação Infantil, Fundamental e Ensino Médio). No segmento de 5ª a 8ª série e no Ensino Médio essa fragmentação se torna ainda mais profunda, com professores de formações e visões educativas diferentes trabalhando com os mesmos alunos. Superar essa fragmentação, tornando a aprendizagem um processo significativo para crianças e jovens, é um desafio que procuramos superar em nosso cotidiano de sala de aula.

Quais as condições necessárias para encarar tal desafio? Como podemos planejar e desenvolver nossas práticas educativas de modo a superar, ainda que parcialmente, a fragmentação do conhecimento? Como evitar a velha pergunta "professor, por que eu preciso aprender isso?", tantas vezes ouvida por nós professores, tantas vezes formulada por nós mesmos no tempo em que éramos alunos? Como superar a fragmentação do conhecimento em uma instituição escolar cujo horário de funcionamento é um reflexo dessa própria fragmentação?

:: Conhecimento científico e conhecimento escolar

Para responder a essas questões devemos começar fazendo uma distinção importante: diferenciar as finalidades entre o conhecimento científico e o conhecimento escolar. Para o estudante as disciplinas acadêmicas "não devem ser o objeto de estudo, mas sim o meio para obter o conhecimento da realidade".

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) estabelece que a educação básica deve assegurar ao educando "formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores". Para que essa formação se concretize, a mesma LDB estabelece, nas finalidades do Ensino Médio, "a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando teoria com a prática, no ensino de cada disciplina".

Estes trechos da LDB foram escolhidos para dar início a uma reflexão sobre o papel das disciplinas científicas na educação básica do estudante. Essa reflexão é necessária por um motivo que não pode deixar de ser considerado desde o início: as universidades brasileiras escolhem seus estudantes por meio de uma prova de seleção que tem como conteúdos principais os conhecimentos próprios das disciplinas científicas. As provas que constituem os vestibulares exigem que os estudantes tenham conhecimentos próprios das disciplinas acadêmicas, em um nível de detalhe muito exagerado. Essa hipertrofia dos conhecimentos disciplinares acadêmicos tornou-se uma imposição que se reflete em todo Ensino Médio, chegando mesmo às séries finais do Ensino Fundamental. A principal conseqüência desse processo é a confusão que se estabelece entre as finalidades do conhecimento científico e as finalidades do conhecimento escolar.

De acordo com o texto da LDB, um cidadão que termina a Educação Básica deve ter a capacidade não só de compreender os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, mas também, de aprimorar-se como pessoa humana, incluindo [...] o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. Ou seja, ao terminar a Educação Básica, o educando deve ter autonomia para, compreendendo os fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos, posicionar-se criticamente com relação aos investimentos em ciência e tecnologia que o país faz, utilizando os recursos conseguidos por meio dos impostos. No entanto, a hipertrofia dos conhecimentos disciplinares promovida pelos exames vestibulares, impede que a Educação Básica cumpra sua real tarefa.

"Você é capaz de visualizar imagens? Então pense no senso comum como as pessoas comuns. E a ciência? Tome esta pessoa comum e hipertrofie um dos seus órgãos, atrofiando os outros. Olhos enormes, nariz e ouvidos diminutos. A Ciência é uma metamorfose do senso comum. Sem ele, ela não pode existir. E esta á a razão por que não existe nela nada de misterioso ou extraordinário".


:: Educação unificadora ou fragmentária


Ilustração: Luiz Maia

Já na antiga Grécia, os filósofos se preocupavam com uma educação que fosse unificadora dos conhecimentos, procurando o desenvolvimento do indivíduo como um todo. Essa tradição se manteve até o surgimento da Ciência moderna. A partir do século XVIII, com o desenvolvimento da Física, da Química e da Biologia, começa a haver uma preocupação em distinguir o que seriam as ciências naturais dos conhecimentos ligados às produções humanas.

"Essa unidade de conhecimentos é quebrada definitivamente quanto Napoleão, em 1808, organiza o sistema de ensino da França criando a Universidade Imperial, na qual pela primeira vez na história diferenciam-se as faculdades de letras e as faculdades de ciências. Essa concepção estende-se a todo o mundo ocidental, formando, assim, uma diversificação intelectual ao criar a necessidade entre os alunos de escolher entre a cultura literária e a cultura científica, já que cada uma dessas culturas é separada da outra. Tal compartimentação do saber provoca o seguinte: um setor considerável do campo epistemológico é construído como se o outro não existisse".

Essa divisão do conhecimento em dois campos distintos repercutiu na educação dos jovens muito intensamente. Para se ter uma idéia, até o ano de 1971, no Brasil, havia dois cursos que correspondiam ao atual ensino médio, seus nomes eram Clássico e Científico. A escolha entre um ou outro era feita em função da carreira profissional que o estudante almejava. Escolhia o Clássico quem pretendia fazer Letras, Direito, Sociologia e áreas afins. Escolhia o Científico quem ia estudar Engenharia, Medicina, Física, Biologia, etc.

Atualmente, a educação escolar vive um dilema: precisa se transformar para atender as reais necessidades de formação dos cidadãos brasileiros, cumprir sua finalidade de assegurar ao educando formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Porém, é compelida a manter uma rotina de aulas expositivas voltadas a conteúdos que são determinados quase imperiosamente pelas disciplinas acadêmicas. Há uma identificação entre conhecimentos escolares e conhecimentos científicos, quando, a rigor, estes últimos deveriam se constituir a fonte e o meio para a compreensão da realidade.

Apesar dos grandes esforços empreendidos pela sociedade brasileira com relação à democratização da educação escolar, esta tem ocorrido apenas no que diz respeito ao ingresso à escola. Podemos dizer que no Brasil, atualmente, 97% das crianças em idade escolar conseguem ingressar no sistema educacional. No entanto, essa possibilidade de ingresso não se concretiza em formação escolar, pois a maior parte dos alunos que inicia a 1ª série do ensino fundamental não chega a terminá-lo.

Esse enorme desastre tem como uma de suas principais causas o fato de que, apesar de permitir a entrada de todos, a escola continua funcionando de acordo com a mesma concepção de educação que possuía em décadas anteriores: o ensino praticado em nossas escolas continua sendo propedêutico e seletivo.

Ensino propedêutico é aquele organizado com o único objetivo de levar o aluno a um nível mais adiantado. É sempre um ensino preparatório. A educação infantil prepara para o ensino fundamental que, por sua vez, prepara para o ensino médio. Este prepara para a universidade.

Ensino seletivo é aquele voltado à escolha dos melhores. Os que conseguem fazer as provas, os que conseguem aprender sem precisar de ajuda específica, os que já vêm "preparados de casa".

Nossa escola atual não pode selecionar quem entra, mas seleciona quem pode ficar. Fica quem tem condições de agüentar o difícil caminho de aprender os conteúdos científicos tornados uma quantidade enorme de informações. Uma escola na qual aprender é quase sempre sinônimo de "ter decorado".


Ilustração: Luiz Maia

Essa escola continua, portanto, seletiva e propedêutica, porém, suas finalidades (ao menos em intenção) mudaram, ela precisa ser uma escola democrática. Uma escola que, além de preparar os cidadãos para a vida democrática, seja o principal agente de democratização do saber em nossa sociedade.

A construção de uma escola democrática passa, necessariamente, pelo rompimento com essa visão "seletiva e propedêutica", e uma das formas de empreender essa construção é desenvolver um ensino interdisciplinar. Um ensino no qual as atividades de aprendizagem dêem prioridade à capacidade de pensar os problemas reais que afligem a sociedade, problemas esses que não pertencem a uma disciplina específica e que para serem resolvidos precisam dos conhecimentos científicos disciplinares.

Falando de forma mais direta. No ensino de ciências da natureza devemos valorizar o aluno que sabe a lista de raízes comestíveis de cor, ou o aluno que ao ver uma mandioca se pergunta "Isso é uma raiz ou um caule? Em que fonte de informação eu poderia tirar essa dúvida?"

O ensino interdisciplinar deve ser uma preocupação permanente em todas as atividades propostas pelos professores a seus alunos. Para isso, é importante ter claro as diversas relações que podemos estabelecer entre os conhecimentos das diversas disciplinas acadêmicas: Lingüística, Literatura, Matemática, Biologia, Física, Química, Astronomia, Astrofísica, Geologia, Geografia, História etc.

"No campo do ensino, pode-se dizer que:

  • A multidisciplinaridade é a organização de conteúdos mais tradicional. Os conteúdos escolares apresentam-se por matérias independentes umas das outras. As cadeiras ou disciplinas são propostas simultaneamente sem que se manifestem explicitamente as relações que possam existir entre elas. [...]
  • A pluridisciplinaridade é a existência de relações complementares entre disciplinas mais ou menos afins. É o caso das contribuições mútuas das diferentes "histórias" (da ciência, da arte, da literatura, etc.) ou das relações entre diferentes disciplinas das ciências experimentais. A constituição dos diferentes departamentos do ensino médio é um possível exemplo de pluridisciplinaridade.
  • A interdisciplinaridade é a interação de duas ou mais disciplinas. Essas interações podem implicar transferências de leis de uma disciplina a outra, originando, em alguns casos, um novo corpo disciplinar, como, por exemplo, a bioquímica ou a psicolingüística. Podemos encontrar essa concepção nas áreas de ciências sociais e experimentais no ensino médio e na área de conhecimento do meio do ensino fundamental.
  • A transdisciplinaridade é o grau máximo de relações entre disciplinas, de modo que chega a ser uma integração global dentro de um sistema totalizador. Esse sistema facilita uma unidade interpretativa, com o objetivo de construir uma ciência que explique a realidade sem fragmentações. Atualmente, trata-se mais de um desejo do que de uma realidade. De alguma maneira, seria o propósito da filosofia. Dentro dessa concepção, e descontando as distâncias, poderíamos situar o papel das áreas de educação infantil, em que uma aproximação global de caráter psicopedagógico determina algumas relações de conteúdos com pretensões integradoras.
  • A metadisciplinaridade, como dissemos, não implica nenhuma relação entre disciplinas. Ela se refere ao ponto de vista ou à perspectiva sobre qualquer situação ou objeto, mas não é condicionada por apriorismos disciplinares. Na escola, deveríamos entende-la como a ação de se aproximar dos objetos de estudo a partir de uma ótica global que tenta reconhecer sua essência e na qual as disciplinas não são o ponto de partida, mas sim o meio de que dispomos para conhecer uma realidade que é global ou holística. De alguma maneira, podemos situar nessa visão os denominado eixos ou temas transversais."
Pensando nessa metadisciplinaridade, podemos afirmar que muitos "objetos de estudo" podem ser selecionados por professores e alunos de uma escola. Exemplos: a produção e o destino do lixo em uma cidade (na própria escola ou no bairro em que ela se encontra); o controle de epidemias transmitidas por insetos na região em que se situa a escola; a produção e distribuição de energia no país e os problemas que levaram ao risco de "apagão" no ano de 2001. Questões amplas como essas podem desencadear um trabalho pedagógico interdisciplinar. As reflexões sobre suas possíveis soluções levam à eleição dos conteúdos disciplinares que precisam ser compreendidos para que as soluções possam ser construídas, tornando então as disciplinas "o meio que dispomos para conhecer uma realidade que é global ou holística".


Texto original: Vinicius Signoreli
Edição: Equipe EducaRede
Os sites indicados neste texto foram visitados em 07/10/2003


Fonte:http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=oassuntoe.interna&id_tema=12&id_subtema=1

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