sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Termos e significados usados na psicopedagogia e áreas afins


O conhecimento de alguns termos é de fundamental importância para profissionais da área de educação e saúde mental. Pensando nisso selecionamos abaixo alguns termos para que possam servir de consulta. Não é nossa intenção explanar sobre cada um deles, mas apresentar apenas um breve significado. Cabe ao profissional buscar outras fontes para se aprofundar sobre causas, sintomas e tratamentos. (PORTAL EDUCAÇÃO)

  • Aprendizagem - É o resultado da estimulação do ambiente sobre o indivíduo já maturo, que se expressa diante de uma situação-problema, sob a forma de uma mudança de comportamento em função da experiência.
  • Agnosia - Etimologicamente, a falta de conhecimento. Impossibilidade de obter informações através dos canais de recepção dos sentidos embora o órgão do sentido não esteja afetado. Ex. a agnosia auditiva é a incapacidade de reconhecer ou interpretar um som mesmo quando é ouvido. No campo médico está associada com uma deficiência neurológica do sistema nervoso.
  • Afasia - Perda da capacidade de usar ou compreender a linguagem oral. Está usualmente associada com o traumatismo ou anormalidade do sistema nervoso central. Utilizam-se várias classificações tais como afasia expressiva e receptiva, congênita e adquirida.
  • Agrafia - Impossibilidade de escrever e reproduzir os seus pensamentos por escrito.
  • Alexia - Perda da capacidade de leitura de letras manuscritas ou impressas.
  • Anamnese - Levantamento dos antecedentes de uma doença ou de um paciente, incluindo seu passado desde o parto, nascimento, primeira infância, bem como seus antecedentes hereditários.
  • Anomia - Impossibilidade de designar ou lembrar-se de palavras ou nome dos objetos.
  • Anorexia - Perda ou diminuição do apetite.
  • Anoxia - Diminuição da quantidade de oxigênio existente no sangue.
  • Apnéia - Paragem voluntária dos movimentos respiratórios: retenção da respiração.
  • Apraxia - Impossibilidade de resposta motora na realização de movimento com uma finalidade. A pessoa não realiza os movimentos apesar de conhecê-lo e não ter qualquer paralisia.
  • Ataxia - Dificuldade de equilíbrio e de coordenação dos movimentos voluntários.
  • Autismo - Distúrbio emocional da criança caracterizada por incomunicabilidade. A criança fecha-se sobre si mesma e desliga-se do real impedindo de relacionar-se normalmente com as pessoas. Num diagnóstico incorreto pode ser confundido com retardo mental, surdo-mudez, afasia e outras síndromes.
  • Bulimia - Fome exagerada de causa psicológica.
  • Catarse - Efeito provocado pela conscientização de uma lembrança fortemente emocional ou traumatizante até então reprimida.
  • Catatonia - Síndrome complexa em que o indivíduo se mantém numa dada posição ou continua sempre o mesmo gesto sem parar. Persistência de atitudes corporais sem sinais de fadiga.
  • Cinestesia - Impressão geral resultante de um conjunto de sensações internas caracterizado essencialmente por bem-estar ou mal-estar.
  • Complemento (Closure) - Capacidade de reconhecer o aspecto global, especialmente quando uma ou mais partes do todo está ausente ou quando a continuidade é interrompida por intervalos.
  • Consciência fonológica - Denomina-se consciência fonológica a habilidade metalinguística de tomada de consciência das características formais da linguagem. Esta habilidade compreende dois níveis:
1. A consciência de que a língua falada pode ser segmentada em unidades distintas, ou seja, a frase pode ser segmentada em palavras; as palavras, em sílabas e as sílabas, em fonemas.
2. A consciência de que essas mesmas unidades repetem-se em diferentes palavras faladas (rima, por exemplo).
  • Coordenação viso-motora - É a integração entre os movimentos do corpo (globais e específicos) e a visão.
  • Disartria - Dificuldade na articulação de palavras devido a disfunções cerebrais.
  • Discalculia - Dificuldade para a realização de operações matemáticas usualmente ligadas a uma disfunção neurológica, lesão cerebral, deficiência de estruturação espaço-temporal.
  • Disgrafia - Escrita manual extremamente pobre ou dificuldade de realização dos movimentos motores necessários à escrita. Esta disfunção está muitas vezes ligada a disfunções neurológicas.
  • Dislalia - É a omissão, substituição, distorção ou acréscimo de sons na palavra falada.
  • Dislexia - Dificuldade na aprendizagem da leitura, devido a uma imaturidade nos processos auditivos, visuais e tatilcinestésicos responsáveis pela apropriação da linguagem escrita.
  • Disortografia - Dificuldade na expressão da linguagem escrita, revelada por fraseologia incorretamente construída, normalmente associada a atrasos na compreensão e na expressão da linguagem escrita.
  • Disgnosia - Perturbação cerebral comportando uma má percepção visual.
  • Dismetria - Realização de movimentos de forma inadequada e pouco econômica.
  • Dispnéia - Dificuldade de respirar.
  • DSM IV - É a classificação dos Transtornos mentais da Associação Americana de Psiquiatria. Descreve as características dos transtornos apresentando critérios diagnósticos. Ver o DSM IV no site psiqueweb: http://gballone.sites.uol.com.br/
  • Ecolalia - Imitação de palavras ou frases ditas por outra pessoa, sem a compreensão do significado da palavra.
  • Ecopraxia - Repetição de gestos e praxias.
  • Enurese - Emissão involuntária de urina.
  • Esfíncter - Músculo que rodeia um orifício natural. Em psicanálise, na fase anal está ligado ao controle dos esfíncteres.
  • Espaço-temporal - orientar-se no espaço é ver-se e ver as coisas no espaço em relação a si próprio, é dirigir-se, é avaliar os movimentos e adaptá-los no espaço. É a consciência da relação do corpo com o meio.
  • Etiologia - Estudo das causas ou origens de uma condição ou doença.
  • Figura fundo - Capacidade de focar visivelmente ou aditivamente um estímulo, isolando-o perceptivamente do envolvimento que o integra. Ex. identificar alguém numa fotografia do grupo ou identificar o som de um instrumento musical numa melodia.
  • Gagueira ou tartamudez - distúrbio do fluxo e do ritmo normal da fala que envolve bloqueios, hesitações, prolongamentos e repetições de sons, sílabas, palavras ou frases. É acompanhada rapidamente por tensão muscular, rápido piscar de olhos, irregularidades respiratórias e caretas. Atinge mais homens que mulheres.
  • Gnosia - Conhecimento, noção e função de um objeto. Segundo Pieron toda a percepção é uma gnosia.
  • Grafema - Símbolo da linguagem escrita que representa um código oral da linguagem.
  • Hipercinesia - Movimento e atividade motora constante e excessiva. Também designada por hiperatividade.
  • Hipocinesia - Ausência de uma quantidade normal de movimentos. Quietude extrema.
  • Impulsividade - Comportamento caracterizado pela ação de acordo com o impulso, sem medir as conseqüências da ação. Atuação sem equacionar os dados da situação.
  • Lateralidade - Bem estabelecida - implica conhecimento dos dois lados do corpo e a capacidade de os identificar como direita e esquerda.
  • Linguagem interior - O processo de interiorizar e organizar as experiências sem ser necessário o uso de símbolos lingüísticos. Ex.: o processo que caracteriza o analfabeto que fala, mas não lê nem escreve.
  • Linguagem tatibitate - É um distúrbio (e também de fonação) em que se conserva voluntariamente a linguagem infantil. Geralmente tem causa emocional e pode resultar em problemas psicológicos para a criança.
  • Maturação - É o desenvolvimento das estruturas corporais, neurológicas e orgânicas. Abrange padrões de comportamento resultantes da atuação de algum mecanismo interno.
  • Memória - Capacidade de reter ou armazenar experiências anteriores. Também designada como "imagem" ou "lembrança".
  • Memória cinestésica - É a capacidade da criança reter os movimentos motores necessários à realização gráfica. À medida que a criança entra em contato com o universo simbólico (leitura e escrita) vão ficando retidos em sua memória os diferentes movimentos necessários para o traçado gráfico das letras.
  • Morfema - É a menor unidade gramatical. Na palavra infelicidade encontramos três elementos menores cada um chamado de morfema: in (prefixo), felic (radical), idade (sufixo). Os morfemas são utilizados para construir outras palavras: o prefixo in é utilizado em outras palavras como invariável, invejável, inviável, por exemplo.
  • Mudez - É a incapacidade de articular palavras, geralmente decorrente de transtornos do sistema nervoso central, atingindo a formulação e a coordenação das idéias e impedindo a sua transmissão em forma de comunicação verbal. Em boa parte dos casos o mutismo decorre de problemas na audição. Os fatores emocionais e psicológicos também estão presentes em algumas formas de mudez. Na mudez eletiva a criança fica muda com determinadas pessoas ou em determinadas situações e em outras não.
  • Paratonia - É a persistência de uma certa rigidez muscular, que pode aparecer nas quatro extremidades do corpo ou somente em duas. Quando a criamnça caminha ou corre, os braços e as pernas se movimentam mal e rigidamente.
  • Percepção - processo de organização e interpretação dos dados que são obtidos através dos sentido.
a) Percepção da posição - do tamanho e do movimento de um objeto em relação ao observador.

b) Percepção das relações espaciais - das posições a dois ou mais objetos.

c) Consistência perceptiva - capacidade de precisão perceptiva das propriedade invariantes dos objetos como, por exemplo: forma, posição, tamanho etc.

d) Desordem perceptiva - Distúrbio na conscientização dos objetos, suas relações ou qualidade envolvendo a interpretação da estimulação sensorial.

e) Deficiência perceptiva - Distúrbio na aprendizagem, devido a um distúrbio na percepção dos estímulos sensoriais.

f) Perceptivo-motor - Interação dos vários canais da percepção como da atividade motora. Os canais perceptivos incluem: o visual, o auditivo, o olfativo e o cinestésico.

g) Percepção visual - Identificação, organização e interpretação dos dados sensoriais captados pela visão.

h) Percepção social - Capacidade de interpretação de estímulos do envolvimento social e de relacionar tais interpretações com a situação social.

  • Preservação - Tendência de continuar uma atividade ininterruptamente; manifesta-se pela incapacidade de modificar, de parar ou de inibir uma dada atividade, mesmo depois do estímulo causador ter sido suprimido.
  • Problemas de aprendizagem - São situações difíceis enfrentadas pela criança com um desvio do quadro normal mas com expectativa de aprendizagem a longo prazo (alunos multirrepetentes).
  • Praxia - Movimento intencional, organizado, tendo em vista a obtenção de um fim ou de um resultado determinado.
  • Rinolalia - Caracteriza-se por uma ressonância nasal maior ou menor que a do padrão correto da fala. Pode ser causada por problemas nas vias nasais, vegetação adenóide, lábio leporino ou fissura palatina.
  • Ritmo - Habilidade importante, pois dá à criança a noção de duração e sucessão, no que diz respeito à percepção dos sons no tempo. A falta de habilidade rítmica pode causar uma leitura lenta, silabada, com pontuação e entonação inadequadas.
  • Sincinesia - É a participação de músculos em movimentos aos quais eles não são necessários. Ex.: coloca-se um objeto numa mão da criança e pede-se que ela aperte, a outra mão também se fechará ao mesmo tempo. Ficar sobre um só pé, para ela é impossível. Há descontinuidade nos gestos, imprecisão de movimentos nos braços e pernas, os movimentos finos dos dedos não são realizados e, num dado ritmo, não podem ser reproduzidos através de atos coordenados, nem por imitação.
  • Sintaxe - Parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso , bem como a relação lógica das frases entre si e a correta construção gramatical ; construção gramatical (Dicionário Aurélio)
  • Sinergia - Atuação coordenada ou harmoniosa de sistemas ou de estruturas neurológicas de comportamento.
  • Somestésico - Relativo à sensibilidade do corpo.

Bibliografia:

FONSECA, Vitor - Escola. Quem és tu? Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

ASSUNÇÃO, Elisabete da. COELHO, Maria Teresa. Problemas de aprendizagem. São Paulo, SP: Editora Ática, 2002.

Outros dicionários
Celso Antunes - Glossário de Bolso (a) Para Educadore(a)s
Dicionário de Economia E Finanças
Significado da palavra clinica
dicionário pedagogia
Dicionário de Sociologia
Dicionário de filosofia escolar
Conceituando a palavra cognição. (meus artigos)
Dado, informação, conhecimento e competência
Educação, ensino e instrução: o que significam estas palavras
Especial Grandes Pensadores da Educação

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Sugestões de leituras.(Coleção psicopedagogia e psicomotricidade em ação)



Coleção psicopedagogia e psicomotricidade em ação04 DVD's + 01 livroTânia Mara Grassi / Árbila Luiza Armindo Assis / Hermínia Regina Bugeste Marinho / Maria Marta Mazaro Balestra / Moacir Ávila de Matos Júnior / Nei Alberto Salles Filho / Silvia Christina Madrid Finck
Professores e profissionais das áreas de psicologia, pedagogia, educação física e comportamento encontrarão na coleção “Psicopedagogia e Psicomotricidade em Ação” uma temática fundamental para a docência: a Psicopedagogia e a Psicomotricidade.
Além de abordar as concepções e perspectivas epistemológicas Piagetianas, a coleção traz ainda as oficinas psicopedagógicas. A prática de atividades lúdicas em sala de aula torna a aquisição do conhecimento mais prazerosa, enriquecendo a prática pedagógica de muitos educadores.
Conteúdo: 04 DVD's + 01 livro
DVD 1 - Oficinas PsicopedagógicasProfessores e profissionais das áreas de psicologia, pedagogia, educação física e comportamento encontrarão nesta videoconferência, em uma entrevista concedida por Tânia Grassi à jornalista Paula Ducat, uma temática fundamental para a docência: as oficinas pedagógicas.
DVD 2 - Pedagogia do Movimento: Universo Lúdico e PsicomotricidadeNesta videoconferência, com título homônimo ao da obra, Hermínia Marinho, Moacir Junior, Nei Salles Filho e Silvia Finck discorrem sobre a temática do lúdico e da psicomotricidade.Entenda mais sobre a pedagogia do movimento nessa conversa descontraída, medida pela jornalista Paula Ducat.
DVD 3 - Influências da Psicanálise na Educação: Uma Prática PsicopedagógicaÁrbila Assis utiliza-se de sua experiência utiliza-se de sua experiência como psicopedagoga, pedagoga e psicóloga para traçar um panorama sobre o tema que envolve psicanálise e educação. Por esse viés, procura compreender os elementos que compõem as relações estabelecidas entre educadores e educandos no ambiente escolar, numa valiosa perspectiva de análise psicopedagógica.
DVD 4 - A Psicologia em Piaget: Uma Ponte para a Educação da LiberdadeMaria Marta Balestra expõe nesta videoconferência o rico panorama da psicopedagogia alicerçada pelas concepções e perspectivas epistemológicas piagetianas. Discorre nesta fala com a jornalista Paula Ducat, sobre a almejada educação libertadora e solidária que tanto esperamos no ambiente escolar.

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sábado, 29 de agosto de 2009

Educação Reflexão sobre o superego.(meus artigos)


Olá, boa tarde a você que me visita.
Hoje gostaria de falar sobre algo que vem me preocupando, o desenvolvimento do superego.

Conforme descrito pelos autores, o superego

"É inconsciente, é a censura das pulsões que a sociedade e a cultura impõem ao id, impedindo-o de satisfazer plenamente os seus instintos e desejos. É a repressão, particularmente, a repressão sexual. Manifesta-se à consciência indiretamente, sob forma da moral, como um conjunto de interdições e deveres, e por meio da educação, pela produção do “eu ideal”, isto é, da pessoa moral, boa e virtuosa“. ( Leitura Diária)


Muitas crianças estão crescendo com uma super proteção dos pais, como se fossem pequenos budas. E digo isso em alusão à história de Buda, que quando criança era impedido por seu pai de ver ou manter qualquer contato com a miséria, a pobreza, e outras coisas mais.
Bem, voltando ao nosso ponto, a superproteção dos pais impede, de alguma maneira, que a criança desenvolva a contento o seu superego, que passa a ser facilmente corrompido pelo Id. O id é descrito como
“O id (isso) é o termo usado para designar uma das três instâncias apresentada na segunda tópica das obras de Freud. Possui equivalência topográfica com o inconsciente da primeira tópica - embora, no decorrer da obra de Freud, os dois conceitos: id e inconsciente apresentem sentidos diferenciados.

Constitui o reservatório da energia psíquica, onde se “localizam” as pulsões. Faz parte do aparelho psíquico da psicanálise freudiana de que ainda fazem parte o ego (eu) e o superego (Supereu).

As primeiras traduções das obras de Freud no Brasil privilegiaram a utilização do termo do Latim como Id, embora traduções mais recentes tenham utilizado isso por acreditarem ser mais fiel ao original.

Formado por instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes e regido pelo princípio do prazer, que exige satisfação imediata. É a energia dos instintos e dos desejos em busca da realização desse princípio do prazer. É a libido.

O id a princípio responde as necessidades do indivíduo ao nascer, ou seja, ao nascer o indivíduo está voltado para as suas necessidades básicas “. (leitura diária).

Desta maneira, sem o esperado contrapeso do superego, o Id fica sem controle e a pessoa vai perdendo o senso de julgamento, de conduta adequada, de dor ou mesmo a capacidade de se colocar no lugar do outro. Mas ao mesmo tempo consultando a literatura psicológica de Erik Erikson e sua teoria do desenvolvimento psicossocial e seu primeiro estágio descrito abaixo temos.

O primeiro estágio – confiança/desconfiança – ocorre aproximadamente durante o primeiro ano de vida. A criança adquire ou não uma segurança e confiança em relação a si próprio e em relação ao mundo que a rodeia, através da relação que tem com a mãe. Se a mãe não responde às suas necessidades, a criança pode desenvolver medos, receios, sentimentos de desconfiança que poderão vir a reflectir-se nas relações futuras. Se a relação é de segurança e as suas necessidades são satisfeitas, a criança vai ter melhor capacidade de adaptação às situações futuras, às pessoas e aos papéis socialmente requeridos. Assim poderiamos dizer que, faz parte a super proteção paterna, mas tem um periodo. E as pessoas estão prolongando este estágio.

Então, é através do aprendizado das frustrações, de sentir dor, do dizer também "não" que se vão solidificando as bases futuras da nossa sociedade, que são as crianças. E não só dando

alegrias , alegrias, alegrias, sim, sim , sim. Ou seja um equilibrio, de ambos os lados.
Se estamos em um avião e percebemos que suas asas estão em equilibrio. ficamos tranquilos. Agora o que acontece, quando o peso deuma se altera.Ficamos preocupados. Certo.

E como nos , pais, professores, e sociedade estamos lidando com esta situação?

Pois uma casa que é comandada por uma criança , onde os seus membros podem chegar " com tal direção e comando'.

Quer saber mais?

http://www.fundamentalpsychopathology.org/8_cong_anais/MR_319a.pdf
Vídeos
155 CAFÉ FILOSÓFICO - EDUCAÇÃO E LIMITES 01
156 CAFÉ FILOSÓFICO - EDUCAÇÃO E LIMITES 02
157 CAFÉ FILOSÓFICO - EDUCAÇÃO E LIMITES 03
158 CAFÉ FILOSÓFICO - EDUCAÇÃO E LIMITES 04

159 CAFÉ FILOSÓFICO - EDUCAÇÃO E LIMITES 05
160 CAFÉ FILOSÓFICO - EDUCAÇÃO E LIMITES 06


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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A ROTINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL



A ROTINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Rotina à estrutura básica, da espinha dorsal das atividades do dia. A rotina diária é o desenvolvimento prático do planejamento. É também a seqüência de diferentes atividades que acontecem no dia-a-dia da creche e é esta seqüência que vai possibilitar que a criança se oriente na relação tempo-espaço e se desenvolva. Uma rotina adequada é um instrumento construtivo para a criança, pois permite que ela estruture sua independência e autonomia, além de estimular a sua socialização.

Maria Carmen Barbosa e Maria da Graça Horn, afirma em Organização do Espaço e do Tempo na Escola Infantil.

“O cotidiano de uma Escola Infantil tem de prever momentos diferenciados que certamente não se organizarão da mesma forma para crianças maiores e menores. Diversos tipos de atividades envolverão a jornada diária das crianças e dos adultos: o horário da chegada, a alimentação, a higiene, o repouso, as brincadeiras – os jogos diversificados – como o faz-de-conta, os jogos imitativos e motores, de exploração de materiais gráficos e plásticos – os livros de histórias, as atividades coordenadas pelo adulto e outras”.

Assim, para organizar estas atividades no tempo, é fundamental levar em consideração três diferentes necessidades das crianças:

“As necessidades biológicas, como as relacionadas ao repouso, à alimentação, à higiene e à sua faixa etária; as necessidades psicológicas, que se referem às diferenças individuais como, o tempo e o ritmo de cada um; as necessidades sociais e históricas que dizem respeito à cultura e ao estilo de vida”.

É interessante aqui reforçar a idéia de que a rotina deve prever pouca espera das crianças, principalmente durante os períodos de higiene e de alimentação. A espera pode ser evitada se organizarmos a nossa sala de aula de maneira que a criança tenha a possibilidade de realizar outras atividades, de forma mais autônoma, tendo livre acesso a espaços e materiais, enquanto o professor está atendendo uma única criança.



Atividades de organização coletiva

As crianças definem o que desejam fazer, e para isso é necessário que o ambiente, em termos de materiais e espaços, dê condições. Já as crianças maiores podem participar na própria organização das atividades. Uma festa, por exemplo, é uma atividade coletiva que pode ser organizada junto com as crianças. O mesmo pode ser feito com relação a um passeio, uma visita fora da instituição.

Atividades de cuidado pessoal

Não devemos separar o “cuidar” do “educar”. Uma das preocupações básicas das atividades de cuidado pessoal é com a saúde, entendendo a saúde como sendo o bem-estar físico, psicológico e social da criança. A higiene, o sono e a alimentação são algumas das principais condições para a sua vida, é necessária uma atenção maior em relação à limpeza e aos hábitos adequados de higiene. Também a alimentação é muito importante e não deve ser encarada com momento de dificuldade e de tensão. É importante observarmos alguns detalhes, tais como: o uso do guardanapo, a utilização correta dos talheres, e a ingestão de líquidos no momento adequado.

É possível organizar na creche brincadeiras e músicas que envolvam questões de higiene e alimentação. O sono é outro fator relevante para a saúde da criança, o ideal é que sejam ofertadas outras opções de atividades para as crianças que não querem ou não conseguem dormir. O problema da exigência dos momentos de sono da criança é o resultado da falta de pessoal. Mas isso não é correto? Importante: as crianças nunca devem dormir sem a presença de um adulto para atender a qualquer eventualidade, como passar mal, acordar aos sustos, por exemplo. Além disso, o horário é de descanso das crianças e não do profissional, que neste momento está trabalhando!

O momento do banho é especial para a criança na creche. No berçário, devemos cuidar da temperatura da água, arrumar as roupas antecipadamente e escolher os brinquedos para entreter a criança antes, durante e após o banho. No maternal pode-se dar banhos de mangueira nas crianças, ou mesmo instalar chuveiros externos quando as condições climáticas assim permitirem.

Atividades dirigidas

Na creche, as atividades dirigidas são aquelas que o professor realiza com uma ou poucas crianças, procurando chamar a atenção pra algum elemento novo do ambiente, como uma figura, uma brincadeira com som etc. No momento em que as crianças aprendem a andar é relevante realizar passeios pela creche. O adulto deve coordenar inúmeras atividades com as crianças, a partir de certa idade, tais como: contar histórias, fazer teatro com fantoches, ensinar músicas e brincadeiras de roda, brincar de esconde-esconde. O interessante é propor atividades à criança e deixá-la segura para escolher a forma de participar. Isso significa respeitar seu ritmo, confiar na criança, na sua capacidade de ação e na liberdade que tem para expressar seus sentimentos.

Atividades livres (isto é, menos dirigidas pelo professor)

Estas atividades devem fazer parte d programação diária de todos os grupos de crianças, desde o berçário até a turma dos maiores. Cabe a este organizar espaços e momentos para que as crianças livremente explorem o ambiente e escolham suas atividades específicas, mas é sempre interessante que o professor intervenha na coordenação das brincadeiras quando assim for necessário e integre-se como participante.

Por Renata Gonçalves


Fonte:http://www.monografias.brasilescola.com/pedagogia/a-rotina-na-educacao-infantil.htm

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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Como elaborar um Projeto Pedagógico


Como elaborar um Projeto Pedagógico

1. Como fazer um projeto? Tema do Projeto – a questão apresentada pelo educador, pode não ser um problema para o aluno, por isso podemos permitir que os alunos definam os temas, que formulem problemas e coloquem o pensamento em funcionamento pela necessidade de entendê-lo melhor e alcançar soluções.
• Trabalho em grupo – é enriquecedor, pois cada um poderá contribuir de maneira criativa para realização de um trabalho coletivo (uma rede), de acordo com seu interesse, trocando idéias, discussões, ou melhor um processo de construção de cooperação.

2. Como fazer um projeto? Tema do Projeto definido por: alunos professores comunidade. Explorar uma questão; Definir os problemas; Soluções.

3. Como fazer um projeto? trabalhar em grupos enriquece o trabalho; Contribuição criativa; Troca de idéias e discussões.

4. Projeto: Nome/Título
• Justificativa (por que?)
• Objetivos (necessidades a alcançar)
• Atividades (o que fazer?)
• Estratégias (como fazer?)
• Acompanhamento (direcionamento)
• Avaliação (estímulo).

5. Como fazer um projeto? Acompanhamento do Projeto
• Avaliação do processo de desenvolvimento do aluno durante a realização do projeto.
• Perguntar.
• Contra-argumentar
• Orientar sem fornecer soluções.

6. Uso de mídias e tecnologia
•internet, jornais, rádio, tv, máquina fotográfica, filmadora etc.
•Pastas e sub-pastas; grupos; apresentação; outras ferramentas(power point,word, paint, porta USB, etc.)

7. Outras atividades paralelas:
• Show de talentos
• Exposição de desenhos
•Exposição de fotos
•Desfile de modas
•Painel de poesia
•Jogral
•Leitura de textos (Art. da Constituição Federal, Passagens históricas, etc.)
•Teatro.

DICAS:
- Estar sempre interagindo com os alunos;
- Dinamizar ao máximo as atividades;
- Avaliar cada tarefa, sem deixar que as atividades se acumulem muito;
- Incentivar a participação dos professores e dos alunos em todas as fases do projeto;
- Ler sempre sobre o assunto;
- Explicar detalhadamente cada atividade;
- Se colocar sempre a disposição para eventuais dúvidas;
- Acompanhar sistematicamente o desenvolvimento do projeto.

Verbos adequados à formulação de objetivos

IDENTIFICAÇÃO

DESCRIÇÃO

COMPARAÇÃO

Identificar

Descrever

Comparar

Reconhecer

Caracterizar

Diferenciar

Denominar

Expor

Contrastar

Apontar

Narrar

Relacionar

Indicar

Traçar

Confrontar

Designar

Contar

Igualar

Intitular

Listar

Discernir

Mostrar

Relatar

Separar

Rotular

Imitar

Nivelar

Assinalar

Apresentar

Discriminar

Mencionar

Enumerar

Ligar

Evocar

Excluir/incluir

Determinar

Traçar paralelo

Refletir/citar

CLASSIFICAÇÃO

CONCLUSÃO

APLICAÇÃO

Classificar

Concluir

Aplicar

Escolher

Deduzir

Empregar

Ordenar

Decidir

Utilizar

Numerar

Justificar

Construir

Separar

Resumir

Praticar

Selecionar

Criticar/julgar

Efetuar

Distinguir

Analisar

Executar

Agrupar/reagrupar

Apreciar

Efetivar

Categorizar

Examinar

Criar

Colecionar

Conceituar

Elaborar

Dividir

Definir

Confeccionar

Subdividir

Generalizar

Explicar

Qualificar

Inventar

Fonte:http://www.pedagogia.com.br/projetos/como.php


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CURSO BREVE A DISTÂNCIA: NOVAS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA ANTE O QUESTIONADO “DIAGNÓSTICO” DE ADD/ADHD (TDA/THDA).

E.PSI.B.A.

ESPAÇO PSICOPEDAGÓGICO DE BUENOS AIRES

ESPAÇO PSICOPEDAGÓGICO BRASILEIRO-ARGENTINO-URUGUAYO
DIRETORA: Psp. ALICIA FERNÁNDEZ

Alicia Fernández é Psicopedagoga, autora de “A inteligência aprisionada”, “A Mulher escondida na professora”, “O saber em jogo”, “Os idiomas do aprendente” e “Psicopedagogia em Psicodrama".

E.Psi.B.A. é um espaço de formação, investigação e intervenção em torno da Psicopedagogia clínica, em funcionamento faz 17 anos.

Estimados colegas,

Em Outubro de 2009, pela primeira vez, estaremos oferecendo com material EM PORTUGUÊS o “Curso breve a distância: Novas Contribuições da Psicopedagogia clínica ante o questionado diagnóstico de TDA/TDAHD”, a cargo da Psp. Alicia Fernández e o Ps. Clínico Jorge Gonçalves da Cruz.

Se realiza inteiramente através da Internet, mediante intercâmbio de emails entre os participantes e os professores do Curso. Sem horários prefixados, de tal forma que cada participante possa acompanhar o percorrido de acordo a seus interesses e disponibilidades.

Informamos a continuação.

CURSO BREVE A DISTÂNCIA: NOVAS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA ANTE O QUESTIONADO “DIAGNÓSTICO” DE ADD/ADHD (TDA/THDA).

DURAÇÃO: 2 meses. Inicia: 12/10/09. Finaliza: 12/12/09.

AUTORES DOS MATERIAIS E DOCENTES DO CURSO: Psicopedagoga ALICIA FERNÁNDEZ e Psicólogo clínico JORGE GONÇALVES DA CRUZ:

MODALIDADE: integralmente através da Internet

TEMAS:

  • O “diagnóstico” de ADD (Transtorno por déficit de atenção) e ADHD (Transtorno por déficit de Atenção com hiperatividade). Um enfoque crítico sobre a biologização do mal estar e a medicalização da infância e da adolescência.
  • Crianças e adolescentes: desatentos ou desatendidos? Contextos sócio-culturais e a atencionalidade. A sociedade desatenta e hiperativa: medica o que produz.
  • Contribuições psicopedagógicas para pensar e intervir frente às vicissitudes da “capacidade atencional” e da “atividade” pensante.
  • Capacidade de atender em sua relação com a capacidade lúdica. Lembrar e atender.
  • Os novos modos atencionais nos tempos da Internet e os “vídeo-game”. Corpo, aprendizagem e ato criativo na era telemática. Corporalidade e subjetivação. Questões de gênero e atencionalidade.
  • ¿Diagnosticar ou rotular? ¿O que determina o abuso no “diagnóstico” de TDA e a sobre-medicação?
  • Intervenções psicopedagógicas com meninos/as, pais e professores.
  • Promovendo caminhos de autoria ante os novos modos atencionais.
  • Apresentação da Investigação S.P.P.A. “Situação Pessoa Prestando Atenção”: Investigação psicopedagógica tendente a explorar as novas modalidades atencionais nas crianças, adolescentes e adultos. Em funcionamento desde o ano 2000 com a participação de 50 investigadores de diferentes países.

Apresentamos material clínico e Entrevistas SPPA: como ferramenta diagnóstica e de intervenção psicopedagógica em torno das vicissitudes da capacidade atencional.

MODALIDADE: De acordo a um cronograma se enviam por email os materiais do Curso (dois Módulos teórico-clínicos e diversos Dossiers de intercâmbio). A partir da leitura cada participante pode enviar aos professores consultas e comentários dando lugar a um intercâmbio em torno dos materiais. Cada participante recebe por email a resposta dos professores e a sua vez todos os intercâmbios vão se reunindo em "Dossiers de comentários" que são re-enviados aos participantes para irem acompanhando as reflexões.

Não é preciso conectar-se à Internet em horários específicos.

O ingresso à Classe virtual se concebe como uma tarefa optativa já que todos os materiais teóricos do Curso serão enviados por email.

CLASSE VIRTUAL: contamos com o suporte do nosso web site – na seção "Aula virtual". No momento em que desejem, os participantes poderão aceder lá aos materiais do curso, consultar e imprimir bibliografia adicional, ver materiais complementários em formato audiovisual (inclui vídeos de conferências oferecidas pela Profa. Alicia Fernández sobre as temáticas do curso), ver esquemas conceituais sobre as temáticas do Curso, enviar consultas aos professores, etc.

AVALIAÇÃO: Este Curso não inclui instâncias de avaliação. Uma vez concluído o Curso quem desejar poderá enviar um artigo de sua autoria, redatado a partir do Seminário. Entre as produções recebidas se selecionará uma que será publicada no próximo número da Revista E.Psi.B.A., que circula em diferentes cidades da Argentina, do Brasil, do Uruguai e de Portugal.

CERTIFICADOS: Se enviam por correio postal. Emitido por Epsiba e assinado pelos professores do Curso (constam 40 horas). Curso de extensão lato-sensu.

IDIOMA: Os Módulos teóricos são enviados em português ou espanhol, segundo a preferência do participante. A partir da leitura os participantes podem enviar suas consultas em português ou em espanhol (já que os professores lêem nos dois idiomas). Os professores respondem em espanhol.

PÚBLICO: Estudantes e profissionais da Psicopedagogia, Psicologia, Pedagogia e todos aqueles que desde outras disciplinas se interessem pelas temáticas a abordar. Professores que se desempenhem no âmbito educativo.

VALORES (reduzidos por pagamento antecipado até o dia 10/09/09)

Residentes no Brasil: um pagamento de 200 Reais

Opção dois pagamentos: duas cotas de 120 Reais, abonando a primeira cota até o dia 10/09/09 e a segunda até o dia 10/11/09.

Forma de pagamento: depósito ou transferência para conta no Banco Itaú.

INSCRIÇÃO: Dado que o cupo de participantes é limitado solicitamos reservar a vaga por email informando:

1) nome 2) profissão e /ou estudos em curso 3) cidade de residência

4) nome do Curso de seu interesse.

Uma vez, reservada sua vaga lhe informaremos a forma de pagamento para que possa completar sua inscrição.

Podem consultar mais informações sobre estas e outras propostas em: www.epsiba.com

Carhué 436 – Cidade de Buenos Aires - Argentina - Telefax: (005411) 4641 0272

epsiba@epsiba.com

aliciafernandezpsicopedagoga@gmail.com



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domingo, 23 de agosto de 2009

Falando sobre educação e oportunidades. (meus artigos)


Oportunidades

Bom dia, a você meu caro/a leitor/a.
Gostaria de falar hoje sobre uma palavra, "oportunidade" em relação ao estudo, ao processo de educação em geral.
Nos dias atuais, vemos no meio educacional várias ferramentas que estão dando a muitas pessoas a oportunidade de concluir seus estudos em nivel superior. Poderiamos citar dentre elas a Ead (educação à distância).
Muitas pessoas tiveram a oportunidade de estudar nas melhores escolas, que lhes abriram as portas de uma universidade pública ou de uma particular de renome. Outros, apesar de nascidos em lares modestos, por seu esforço e determinação também tiveram acesso a tais oportunidades.
Bem, o que eu quero dizer com isso?
É muito simples. Em nossa vida surgirão oportunidades. E podemos aproveita-las de maneira plena ou de maneira mediana. Ou mesmo ignorar-las.
Desta forma, percebemos que as oportunidades aparecem, mas quem vai tirar melhor proveito delas?
O Dicionário Aulete descreve "oportunidade" como:

Dicionário Aulete on-line
(o.por.tu.ni.da.de)
1 Qualidade do que é oportuno.

sf.
2 Ocasião ou situação oportuna, apropriada ou favorável

[F.: Do lat. opportunitate (m)]

Na oportunidade de
1 Ver Por ocasião de no verbete ocasião.

Uma situação oportuna pode ser aquela que a gente menos espera. Li um artigo na web onde um estudante, que cursou ead, passou numa seleção de mestrado em Harvard.
Há alguns meses a imprensa noticiou a história de um morador de rua que passou num concurso no Banco do Brasil; e a de outro morador de rua que se tornou camelô e um excelente consultor.
Enfim, precisamos aproveitar todas as nossas oportunidades - não importa em que campo da nossa vida elas surjam.
Oportunidades de amizade, de estudo etc. Oportunidade de dizer a nossos filhos, pais, esposa, esposo, amigos, vizinhos que os amamos.
Não importa se as oportunidaes aparecem todo dia, ou qual o dia em que elas aparecem. Se tenho conhecimento sobre algo que poderia fazer, e não faço, me encontro na mesma posição de quem não tem conhecimento.
Não importa onde você estudou, mas o proveito que você é capaz de tirar do que aprendeu.
Muitos viram na Ead uma oportunidade, e hoje estão indo além do esperado; outros, mesmo estudando numa grande universidade, não conseguem transformar o conhecimento adquirido em realização profissional.
E você meu amigo/a está aproveitando as "oportunidades"?.


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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Etnohistória ou História Indígena?


Etnohistória ou História Indígena?

Osvaldo Silva Galdames

Quando Clark Wissler utilizou, em 1909, o termo Etnohistória, estava se referindo a um método que combinava os dados arqueológicos e os históricos - provenientes de cronistas, funcionários públicos, missionários e viajantes - com o objetivo de reconstruir a história das culturas pré-letradas para as quais não se possuía antecedentes contemporâneos (BAERREIS,1961:49). Nesse sentido, as fontes escritas cumpriam um papel similar ao dos informantes empregados pelos etnógrafos. Tratava-se, então, de buscar na documentação européia respostas às indagações sobre as estruturas socio-econômicas e políticas, as idéias e crenças religiosas ou o sistema de parentesco das etnias americanas.

Naturalmente, as informações assim obtidas deviam submeter-se a uma severa crítica interna e externa, afim de filtrá-las dos preconceitos ou interpretações falsas inerentes a toda e qualquer observação de fatos culturais, realizados por pessoas estranhas à sociedade descrita. O resultado foi o desenvolvimento de uma nova técnica, vinculada tanto à História como à Antropologia, da qual surgiu uma metodologia, na qual também desempenhava um importante papel a tradição oral que, na falta de outra denominação, se chamou etnohistória.

Daí se conclui - como assinalou Trigger (1982) - que a etnohistória não é uma disciplina autônoma, mas uma metodologia usada por pesquisadores que devem possuir “além da habilidade de um bom historiador convencional, um sólido conhecimento de etnografia, se querem ser capazes de avaliar as fontes e interpretá-las com um entendimento razoável das percepções e motivações do povo nativo envolvido”. (TRIGGER,1982:9)

O etnohistoriador é, portanto, um historiador das sociedades não-ocidentais. Devido à natureza de seu trabalho, ele deve combinar métodos próprios das disciplinas históricas e antropológicas, incluindo a arqueologia. Somente dessa forma poderá reconstruir o passado daquelas culturas que entraram no mundo ocidental durante a época em que os europeus se lançaram ao descobrimento e colonização de outros continentes. Partindo dessa perspectiva, podemos distinguir dois campos de ação para a etnohistória. Um representaria o interesse de revelar o comportamento das instituições sociais, econômicas, políticas e ideológicas das culturas nativas no momento do contato com os europeus. O outro, a preocupação de estudar as mudanças vivenciadas pelas sociedades indígenas, como conseqüência deste contato com a cultura ocidental, fenômeno que se traduz em um processo de aculturação.

Com base no que acabamos de descrever aqui, muitos pesquisadores argumentam que a etnohistória é, mais apropriadamente, a história de uma determinada etnia. Eles defendem que. por esse motivo, o termo devia ser abandonado e substituído pelo de história de tal ou qual sociedade nativa. Nesse sentido, por exemplo, os doutores John Murra e Franklin Pease falam de uma história andina. No Chile também estamos em condições de começar a escrever as histórias dos diversos grupos étnicos que habitavam nosso território no momento da chegada dos conquistadores. Para isso, além das crônicas do século XVI, contamos com a possibilidade de prospectar, em busca de novas informações, nos arquivos civis e eclesiásticos, recorrer à tradição oral, à analise dos mitos, aos trabalhos etnográficos ou aos dados produzidos pela arqueologia. Deste modo, podemos revelar o comportamento cultural daquelas sociedades no momento em que foram contatadas pelos europeus e as mudanças ocasionadas pelo contato.

O objetivo da pesquisa etnohistórica justifica que uma das áreas do Programa de Mestrado em História, oferecido pelo Departamento de Ciências Históricas da Universidade do Chile seja Etnohistória, considerando-a como um termo genérico, da mesma forma que História do Chile, História da América ou História Universal e que admite especializações tendentes a estudar certos aspectos ou a reconstruir, em forma global, a história de um grupo nativo em especial.

Com esse critério em mente, organizamos o Encontro de Etnohistoriadores, realizado de 8 a 10 de outubro de 1987. Conseqüente com o que foi dito anteriormente, dividiu-se em dois simpósios: Contato Cultural I e Contato Cultural II. No primeiro, como expressava o manifesto de convocação, procurou-se “debater... o encontro das sociedades indígenas americanas com a cultura ocidental de raiz européia, em sua etapa expansiva inicial. O corte cronológico priorizou o século XVI, sem descartar os outros séculos posteriores, para aqueles casos em que a primeira relação interétnica se produziu depois do ano 1.600”.

O segundo simpósio tinha como finalidade “aprofundar a problemática do contato com processo de aculturação, centrando-se em situações históricas próprias do período pós-conquista (fases colonial e republicana)”.

Houve também uma mesa de comunicações, onde se abriu espaço para a exposição de trabalhos que não tinham uma relação direta com os simpósios.

No total, foram apresentados cerca de trinta trabalhos. Lamentavelmente, nem todos foram enviados a tempo para sua publicação neste primeiro volume, no qual se juntam o Departamento de Ciências Históricas e a Faculdade de Filosofia, Humanidades e Educação para comemorar o Quinto Centenário do Descobrimento da América.

BIBLIOGRAFIA

· BAERREIS, David (1961): The Ethnohistorical Approach and Archaelogy. Ethnohistory 8:49-77

· EWERS, S.R.(1961): Symposium in the Concept of Etnohistory. Ethnohistory 7:262-270

· LURIE, Nancy (1961): Ethnohistory: An Ethnological Point of View. Ethnohistory 8:78-92

· STURTEVANT, W.C.(1966):Anthropology, History and Ethnohistory. Ethnohistory 13:1-51

· TRIGGER, Bruce (1978): Ethnohistory and Archaeology. Ontario Archaeology 30:17-24

· ---------------------- (1982): Ethnohistory: Problems and Prospects. Ethnohistory 29:1-19

· VALENTINE, C. A. (1960): Use of the Ethnohistory in an Acculturation Study. E Ethnohistory 7:1-28


Fonte: http://www.proindio.uerj.br/proeouhi.htm

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

PALESTRA INFORMATIVA Estratégias em sala de aula 12 de Setembro de 2009


PALESTRA INFORMATIVA
Estratégias em sala de aula
12 de Setembro de 2009


PALESTRAS INFORMATIVAS 2009
Atendendo à grande procura, o CEEC - Centro de Estudos e Eventos Científicos da ABD realizará Palestras Informativas sobre Dislexia, dirigidas aos professores e profissionais
do Ensino Público e Particular.

O próximo encontro será realizado no dia
12 de setembro 2009 - Sábado das 10hs às 12hs
Tema - Estratégias em Sala de Aula
Palestrante - Silvana Chatagnier Perez - Psicopedagoga

Local: Auditório da ABD na Av. Angélica, 2318 - 7º andar - Higienópolis
São Paulo - SP

Taxa de adesão R$ 15,00 (quinze reais) por participante e por palestra.
Depositar no Banco Bradesco - Ag. 0614-9 - Cta. 63344-5
nominal à Associação Brasileira de Dislexia.



Para confirmar sua inscrição e garantir sua vaga é necessário enviar o comprovante do depósito, devidamente identificado com nome e RG, por fax ou email.

Confirme sua presença até dia 04 de setembro de 2009.


Para mais informações contate-nos!
Tels/Fax (0**11) 3258-7568 / 3237-0809 / 3231-3296
comunica@dislexia.org.br - www.dislexia.org.br


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Numerologia Védica Indiana Segundo O Tantra , o Ayurveda e a Astrologia. Mapa de Alexandre de Moraes.

A  numerologia  indiana é mais uma das muitas ferramentas existentes para o auto-conhecimento. Como tal, ela traz informações sobre a per...