sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Diagnóstico precário do transtorno de déficit de atenção em crianças pode levar à prescrição de medicamentos que nem sempre são necessários


Distúrbios de aprendizagem - Edição 175

O peso do remédio



Diagnóstico precário do transtorno de déficit de atenção em crianças pode levar à prescrição de medicamentos que nem sempre são necessários


Filipe Jahn

Ao final do ano letivo, uma aluna do colégio Pedro II, no Rio de Janeiro (RJ), apresentava problemas de socialização - seu comportamento era considerado "fora do padrão para a idade" - e baixo desempenho escolar. A psicóloga da escola, Kátia Faissol, pediu aos pais que encaminhassem a menina a um psiquiatra. Após a consulta de apenas 20 minutos, veio o diagnóstico: a criança tinha Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). "Fiquei surpresa, mas a única coisa que pude fazer foi informar que é preciso mais tempo para se obter uma avaliação precisa", diz.

O episódio não foi o único detectado pela psicóloga. Desde que assumiu o posto na escola em 1986, Kátia percebeu um aumento progressivo no número de alunos que chegavam com o diagnóstico da doença. Na prática, esse movimento está ligado a outro: o excesso de "medicalização" das crianças. Para alguns profissionais da saúde e da psicologia, há excesso de prescrições de metilfenidato (ou ritalina, seu nome comercial), substância usada no tratamento do TDAH. O alerta é que o medicamento pode ter como efeitos colaterais a insônia, a diminuição de apetite, a irritabilidade e, em longo prazo, a dependência.

Considerado uma das principais doenças que causam distúrbios de aprendizagem, o TDAH atinge de 3% a 5% da população mundial, segundo estimativas da comunidade médica. No Brasil, um levantamento realizado pelo Instituto Glia em maio deste ano apontou que 4,4% de 5.961 brasileiros entre 4 e 18 anos eram afetados pelo transtorno. As estatísticas sobre o TDAH são escassas porque o próprio diagnóstico é objeto de contestação entre os médicos. A doença pode existir em três combinações, cada uma com sintomas diferentes: no primeiro há um predomínio da inatenção; no segundo, o aspecto hiperativo-impulsivo e o terceiro é uma combinação de ambos, sendo esse o mais comum. O transtorno atinge mais meninos do que meninas.

A neuropsicóloga Nádia Bossa explica que o TDAH não significa a incapacidade de prestar atenção. Ele é caracterizado principalmente pela falta de sincronia entre a atenção concentrada e difusa. Dessa maneira, a criança às vezes não consegue focar nada que acontece ao seu redor, ou em alguma atividade. Outra situação possível: a concentração é tanta que ela se desliga do que acontece ao seu lado. "Há pais e professores  que se confundem. Acham que a criança não responde porque não quer. Isso é um sintoma da doença", comenta.

DiagnósticoO problema começa na ausência de exames laboratoriais que comprovem se uma pessoa possui ou não o transtorno. O diagnóstico é feito por meio de questionários e consultas clínicas com um médico especialista. Para tanto, utilizam-se como base dois documentos: o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - IV (DSM-IV) e a Classificação Internacional de Doenças - 10 (CID-10). Apesar de o segundo ser mais usado  no Brasil, ambos trazem uma série de sintomas típicos do transtorno. Caso a pessoa apresente uma série deles, ela pode ser diagnosticada com a doença.

No entanto, há um consenso de que nem o DSM-4 ou o CID-10 são precisos e não podem ser a única forma de avaliação. O psiquiatra e psicoterapeuta infantil Wagner Ranña diz que o diagnóstico de TDAH exige uma investigação do contexto familiar e até mesmo da metodologia escolar para observar a razão dos sintomas, o que costuma levar tempo. "A aplicação de um único teste e o diagnóstico baseado neste resultado não condizem com a realidade do transtorno, que tem um conceito bastante complicado", explica. Guilherme Polanczyk, psiquiatra e professor do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), explica que os manuais devem servir para nortear a prática. "Eles têm lacunas. Muitas vezes atendo pessoas que não preenchem exatamente o que está escrito, mas claramente precisam de ajuda", conta.  
Medicamentos à vendaParalela ao diagnóstico precário está a questão da medicalização excessiva das crianças. Os estudos relacionados ao uso de metilfenidato  não são consensuais e há poucos dados concretos sobre a venda do remédio no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos (Idum), em 2000 foram vendidas 71 mil caixas de medicamentos que têm o metilfenidato como princípio ativo. Em 2008 as vendas chegaram a 1,14 milhão, o que significa um aumento de 1.616%.

Os números são confirmados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, não é possível estabelecer com precisão o quanto está sendo utilizado para tratar crianças e adolescentes com TDAH, já que os remédios também são usados para outras doenças. Um documento publicado em 2009 pela Anvisa sobre dados obtidos pelo Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) aponta que a grande preocupação não é em relação ao tratamento de TDAH, mas o "mau uso" da substância, especialmente para a melhoria do desempenho cognitivo. Um exemplo: alunos que prestarão vestibular e tomam o remédio para ajudar na concentração. De acordo com a pesquisa "Tratamento para TDAH na América Latina e Caribe", realizada em 2008 por Guilherme Polanczyk e outros médicos, estima-se que cerca de 10% da população que sofre do transtorno é medicada. O levantamento do Instituto Glia verificou que das pessoas diagnosticadas, 13% eram medicadas, enquanto 1,5% tomava o remédio sem ter necessidade.
Gustavo Morita
Quézia Bombonatto, da ABPp: "não se pode parar ou proibir o remédio com base em casos de má prática"
ExagerosPara Maria Aparecida Moyses, professora de pediatria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), nenhuma criança precisa do remédio para se tratar - a terapia é suficiente, além de orientações para a família e educadores. Ela afirma que o abuso se deve a uma pressão da indústria farmacêutica para a venda do medicamento e, muitas vezes, também por negligência dos pais.

Maria Aparecida lembra que o ritmo das crianças de hoje é acelerado, e não pode ser confundido com algum transtorno. "Só que pais, a escola, não aceitam essas mudanças", critica. Opinião semelhante tem Wagner Ranña, para quem o tratamento da TDAH deve priorizar a psicoterapia - o medicamento deve ser o último recurso. Porém, ele assume que, quando o contexto social e familiar da criança é complicado, a única saída é prescrever o remédio. "Mas se for para o Estado gastar dinheiro, é melhor ampliar a rede de profissionais especializados do que comprar remédios. Os resultados serão bem mais favoráveis", conclui.

Mais cautelosa, a psicopedagoga Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), diz que a maioria das pessoas que trabalham com TDAH são os responsáveis pelos abusos. Para ela, os médicos que abusam das prescrições não podem servir para generalizar a qualidade do atendimento. "Uma criança mal diagnosticada pode sofrer tanto quanto uma não diagnosticada. Não se pode parar ou proibir o remédio com base em casos de má prática", completa. Ela lembra que, em muitas situações, a melhora é reconhecida pelos próprios pacientes e sempre há a possibilidade de suspender o remédio prescrito, se o médico percebe que ele não está trazendo os efeitos desejados.

Educadores: orientações básicasPara quem trabalha no cotidiano escolar, ter um aluno em sala de aula com TDAH significa dar uma atenção especial e um tratamento diferenciado que exige uma dose de esforço extra do educador. A psicopedagoga Quézia Bombonatto explica que é preciso sempre tentar deixar a criança ocupada. "Pedir para buscar algo na secretaria, apagar o quadro, pequenas atividades que o ajudem a gastar energia", exemplifica. Outras orientações que os especialistas costumam passar aos professores para aumentar o rendimento do aluno é planejar onde ele irá sentar, algumas vezes perto do professor e longe de janelas. Além disso, ela sugere colocar lembretes em agendas ou cadernos, fazer provas em locais separados, recapitular frequentemente o que acabou de ser discutido e manter a sala com menos apelos visuais, como posteres e quadro de avisos.

Para informar os profissionais da educação sobre os diferentes transtornos de aprendizado e ajudá-los a identificar o melhor encaminhamento, algumas instituições realizam cursos voltados para a área. A ABPp é um exemplo. Ela certifica um curso a distância chamado "EAD - Transtornos de Aprendizagem", no qual o aluno tem acesso a testes, leituras obrigatórias e textos sugeridos sobre o assunto. O Instituto Paulista de Déficit de Atenção (IPDA) também oferece um curso on-line especificamente para professores, em que aborda sintomas comuns dos transtornos e manejo comportamental em sala de aula.



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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dia de Finados


Crisântemos e velas – símbolos do dia de finados
Assim como outras datas são importantes para nossas vidas, o dia 02 de novembro, mais conhecido como dia de finados, também tem sua relevância, pois foi criado em homenagem às pessoas falecidas.
A morte é o cessar definitivo da vida, seja ela humana, vegetal ou animal, que pode acontecer por diferentes motivos, como doenças, acidentes ou violência.
Segundo pesquisas do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o maior número de morte no Brasil é relacionado à mortalidade infantil. Porém, essa taxa teve consideráveis reduções no período entre 1991 e 2000, passando de 45,3 para 28,3, de cada mil crianças nascidas vivas.
Mas o Brasil ainda tem muito a melhorar, se comparado a outros países. Na Europa a taxa é de cinco mortes para mil crianças nascidas vivas, e nos Estados Unidos chega-se a sete.
O dia dos mortos é um dia de respeito, dedicado para que as famílias celebrem a vida eterna dos seus entes falecidos, tendo esperança de que tenham sido recebidos pelo reino de Deus.
As missas em memória às pessoas falecidas tiveram sua origem no século IV, mas foi no século seguinte que a igreja passou a consagrar um dia para essa celebração.
A escolha da data se deu em virtude do dia de todos os santos, primeiro de novembro, pois os religiosos acreditavam que todas as pessoas, ao morrerem, entram em estado de graça, mesmo não sendo canonizados.
A cultura de dedicar um dia para homenagear os mortos varia muito de localização ou religião, mas segue os princípios do catolicismo, pois a partir do século XI, os papas Silvestre II, João XVII e Leão IX passaram a exigir tal celebração.
No México, ao invés de melancolia, os mortos são homenageados com grandes festas. Isso faz com que o país receba visitas de turistas de todo mundo.
Existem alguns símbolos que são muito utilizados no dia dos mortos para homenageá-los. Os crisântemos representam o sol e a chuva, a vida e a morte e por serem flores mais resistentes são muito usadas nos velórios. As velas significam a luz do falecido, as coisas boas que eles deixaram para seus parentes vivos.
Muitas vezes, no dia de finados, o tempo fica nublado ou chuvoso. As crenças populares dizem que isso acontece porque as lágrimas das pessoas são derramadas dos céus.
Crendices populares dizem que não se deve levar terra de cemitério para dentro das casas, pois pode levar azar. Outros afirmam que comer a última bolacha de um pacote pode causar a morte da pessoa que comê-la.
No dia de finados, as pessoas enfeitam os túmulos com flores, acendem velas e muitas mandam rezar missas pelos parentes que perderam. É um dia muito triste, pois através das homenagens feitas, as pessoas voltam a sofrer a dor da perda, entristecendo-se e até chorando por saudade.
Esses sentimentos devem ser respeitados, pois não é fácil aprender a viver sentindo a falta de alguém que antes fazia parte de sua vida, que estava presente em tudo, que oferecia amor, dedicação e carinho. Com certeza, todas as pessoas sentem muito a ausência das pessoas que amam.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

fonte http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-de-finados.htm

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A Modelagem matemática

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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dietas ayurvédicas pela estação

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Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica I para atribuição no ano 2012 SP






Clique nos links abaixo e veja o caderno de respostas de outras disciplinas.
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Sociologia
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Química
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Psicologia
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Matemática
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Língua Portuguesa
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Japonês
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Italiano
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 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - História
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Geografia
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Francês
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Física
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Filosofia
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Espanhol
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Educação Física
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Educação Especial
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Ciências Físicas e Biológicas
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Biologia
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Arte
 Caderno de Questões da Prova Objetiva - Professor de Educação Básica II - Alemão


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A importância do trabalho integrado entre Supervisão Escolar e Orientação Educacional

 
 
INTRODUÇÃO

"O pedagogo não pode mais ser aquele elemento da escola que tem como única perspectiva promover a adaptação dos indivíduos, pois, ao permanecer nessa prática, simplesmente continua a valorizar o poder das estruturas dominantes e, consequentemente, a dominação do capital e a submissão ao trabalho." (Urbanetz e Silva, pag.58)


Inicio este trabalho colocando em questão a visão que se tem do orientador educacional e do supervisor e a própria visão que eles têm de si mesmos.

Muito tem se falado sobre trabalho coletivo e gestão democrática, o que sugere uma participação mais integrada, principalmente da chamada equipe gestora de uma escola.
Mais do que em outros tempos, o trabalho coletivo e integrado entre a supervisão escolar e a orientação educacional se faz presente, pois, hoje, educando, família e educadores carecem de intermediários que possam elucidar as transformações pelas quais a sociedade como um todo vem passando.
Todos parecem sentir que seus papéis já não são mais os mesmos, auqle que conhecíamos há décadas atrás e, realmente ,não são.
A sociedade vive numa crise de identidade em que muitos pais deixam para a escola o papel da educação básica (não Educação Básica, mas aquela que "vem de berço"). Muitos educadores sentem-se constrangidos ou mesmo inseguros, agredidos e descompassados ao terem que ensinar a alguns alunos noções básicas como higiene pessoal, posturas adequadas e convivência, entre outros.
Nesse ínterim, surgem as figuras maestrinas do supervisor edccional, ou coordenador pedagógico, e do orientador escolar, na busca de uma gestão mais democrática, participativa e de responsabilidades compartilhadas.

JUNTANDO FORÇAS, CONQUISTANDO OBJETIVOS


Um bom planejamento se faz necessário desde o início do ano letivo, com a participação de todos os envolvidos nesse processo de educar e desenvolver as competências e habilidades dos alunos. Esses envolvidos não são somente os professores, para discutir curriculos e conteúdos afins, mas também toda a equipe gestora: direção, supervisão e orientação.

"O movimento de democratização e qualificação da educação é um amplo e complexo processo, que tem como meta a mudança da prática em sala de aula e na escola. Neste, a equipe diretiva (direção, supervisão, coordenação pedagógica, orientação educacional) tem um importante papel, dada sua influencia na criação de um clima organizacional favorável." (VASCONCELLOS, Coordenação do Trabalho Pedagógico,p. 51, 2002.)
torna-se fundamental planejar não só quais serão os conteúdos, as estratégias ou metodologias a serem usadas durante o ano, mas aproveitar esse momento de construção coletiva, para definir bem os papéis e o que se espera de cada um.
Buscar nesse ato de planejar espaços para, mais tarde, re-planejar sempre que necessário, afinal sabemos que educar não é um ato estático, pronto e acabado. É necessário acompanhar as evoluções, as necessidades de cada contexto histórico e social.
Esse planejamento participativo leva a uma gestão mais democrática, voltada para o bem comum e coletivo. Deixa de ser uma gestão meramente burocrática, em que o papel de supervisor, ou coodenador, e de orientador são tão isolados em si mesmos, que parecem não fazer parte de um mesmo barco. Não conseguem se entender, cada um vê a sua função ou cargo como mais importante do que do outro e, se possível, demonstram aos alunos, professores e famílias que cada um é o melhor para ser consultado e que a grande culpa de as coisas não estarem indo bem é do outro que não faz bem o seu papel. E com isso quem sai perdendo são os professores, os alunos e os pais.
"Tendo em vista o papel de referência que a equipe diretiva desempenha, podemos dizer que o desenvolvimento de práticas autenticamente democráticas no interior da escola vai depender, em grande medida, de uma nova postura a ser assumida por essa equipe." (ibid, p.53)
O professor não pode sentir-se, em momento algum, desamparado em sua prática. O coordenador pedagógico, em sua função de supervisor escolar, apresenta a função de articular estratégias e conteúdos juntamente com o professor , com o grande objetivo de atingir o seu alunado, principalmente aquela parcela que mais necessita do apoio docente em sua aprendizagem.Cito Vasconcellos:
"A equipe de coordenação escolar tem por função articular todo o trabalho em torno da proposta geral da escola e não ser elemento de controle formal e burocrático. É interessante refletir sobre a diferença em acompanhar ? que é uma necessidade ? e fiscalizar ? que é colocar-se fora e acima do processo." (ibid, p. 151)
O Orientador Educacional, como próprio nome sugere, orienta alunos, professores e familiares, fazendo mediações, favorecendo o diálogo, para que a escola possa caminhar de forma harmoniosa. O Orientador , numa perspectiva atual, não é aquele que deve manter a regulação do aluno, ensina-lhe a duras penas como encaixar-se nas regras da escola e por conseguinte nas regras da sociedade. Seu papel é o de provocar experiências e vivências que leve o aluno a conscientizar-se de seu papel na sociedade e que para uma convivência harmoniosa e saudável é necessário refletir sobre suas ações e perceber o outro como ser humano que somos.Cito:
"Na perspectiva dialética que estamos assumindo, a disciplina consciente e interativa pode ser entendida como o processo de construção da auto-regulação do sujeito e/ou grupo, que se dá na interação social e pela tensão dialética adaptação-transformação, tendo em vista atingir conscientemente um objetivo, qual seja, disciplina é essencialmente auto-disciplina, auto-organização". (id. P. 42)
Esses personagens, Supervisor e o Orientador, atores tão fundamentais na peça teatral do desenvolvimento dos alunos, sendo o primeiro voltado mais às questões pedagógicas, porém com um olhar sobre o aluno como um todo, como um ser que não é só aspecto cognitivo, mas também emocional, psicológico e que possui características próprias.O segundo , mais voltado à vivência, ao emocional e ao social do aluno, às questões familiares, intervindo nas relações para que professor ? aluno ? família possam interagir de forma a garantir o desenvolvimento do educando.
Unindo-se esses atores, em um trabalho integrado, conjunto e harmonioso, em prol do educando e de sua formação, teremos uma escola provocante no sentido de despertar habilidades, desenvolver competências e formar seres humanos aptos à conviver em sociedade de uma forma mais pacifica, porém, ativa e consciente.


CONCLUSÃO


Diante de tantas mudanças que a sociedade, a família e escola enfrentam, a democratização da gestão escolar talvez seja uma das mais comprometidas. Muito se fala em descentralizar o poder e compartilhar funções, mas a inexperiência e a má formação fazem com que coordenadores e orientadores trabalhem isoladamente, como se um não dependesse do outro. Como diz Vasconcellos, "É tarefa intransferível da equipe comprometer-se com a melhoria das condições de trabalho dos profissionais da educação. Sem isto, todo o resto corre o risco de ser remendo novo sobre o tecido velho" (ibid, p. 57)

Supervisor e Orientador precisam trabalhar de forma mais orgânica, visto que a própria escola é uma instituição que funciona como um organismo vivo, em que cada órgão tem sua função e se não está desempenhando de acordo com o que é esperado, todo o resto acaba sentindo-se mal. Portanto um trabalho integrado entre os membros gestores / professores / alunos / família, é fundamental para o bom funcionamento desse corpo que é a escola.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


VASCONCELLOS, CELSO S.Coordenação do trabalho Pedagógico. 10ª ed. São Paulo: Libertad, 2002.

______. ______. Disciplina:Construção da Displina Consciente e Interativa em sala de aula e na escola.12 ed.São Paulo: Libertad, 2001.

Sobre a autora deste artigo, 
Pedagoga.Atuo no Ensino Fundamental I e Educação Infantil, desde 1995. Atualmente estou na função de Professora Coordenadora do Fundamental I na rede municipal de Monteiro Lobato/SP. Pós em Gestão do Trabalho Pedagógico


fonte http://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-do-trabalho-integrado-entre-supervisao-escolar-e-orientacao-educacional/42644/



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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

MODELO DE MONOGRAFIA

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Hipermetropia, professor fique atento



Por Carlos Eduardo Ramos Batista

Hipermetropia é uma anomalia refracional, ocorre quando os raios luminosos são interceptados pela retina, antes de se formar a imagem, em outras palavras a  imagem só é formada depois da retina.
Se um objeto situado longe do olho de uma pessoa que apresentar hipermetropia, for se aproximando pouco a pouco, será visto cada vez mais embaçado, já que a imagem na retina vai se desfocando progressivamente. Quanto mais divergentes forem os raios que incidem no olho, mais atrás se formará a imagem e mais borrada ficará.
Raios luminosos incidindo no olho de uma pessoa com hipermetropia

Classificação da Hipermetropia

A hipermetropia pode ser classificada como axial ou refrativa.
Causas da hipermetropia axial:
  • Eixo do globo ocular mais curto que o normal, causando assim, dificuldades em ver de perto, sendo muito comum em crianças, uma vez que os seus olhos normalmente são menores do que o que deveriam ser, porem é normal o grau de hipermetropia diminuir na adolescência.
  • Aumento do raio de curvatura;
  • Diminuição da curvatura das faces do cristalino;
Causas da hipermetropia refrativa:
  • Diminuição do índice de refração do cristalino e humor aquoso;
  • Aumento do índice de refração do vítreo;
  • Falta do cristalino (afacia).
A hipermetropia também pode ocorrer pela perda da capacidade de acomodação do olho com a idade (vista cansada).

Sintomas da Hipermetropia

A pessoa com hipermetropia apresenta os seguintes sintomas:
  • Visão desfocada – dificuldade para ver com nitidez objetos próximo;
  • Fadiga ocular e dores de cabeça  – O esforço permanente de acomodação pode ser a causa destas manifestações, mais freqüentes ao fim da tarde e depois do trabalho.
  • Dificuldades de concentração, de leitura e de executar tarefas que necessitem visão de perto.

Correção da Hipermetropia

A hipermetropia pode ser corrigida com óculos ou lentes de contato. Utilizam-se lentes positivas (também chamadas de lentes convexas) a fim de aumentar a potência do sistema óptico de forma que os raios paralelos de objetos distantes comecem a convergir antes de penetrar no olho para serem focalizados na retina com o músculo ciliar relaxado convergindo assim a luz para a retina, onde se vai formar a imagem.
Lente corrigindo o foco do raios luminosos
Uma outra alternativa de correção do problema, restrita, geralmente, a maiores de 21 anos, é a cirurgia a laser refrativa realizada com Excimer Laser ou Lasik, essa cirurgia  utiliza o laser para tornar a borda externa da córnea plana, fazendo com que a porção central se projete, aumentando o grau.
Bibliografia:
Gil del Rio E. Óptica fisiológica clínica, 3a. Ed. Ediciones Toray, 1976.
http://www.oticasbifocal.com.br/Hipermetropia.asp acessado em 09/03/2011
http://www.oftalmojanot.com.br/ acessado em 09/03/2011
http://www.bausch.com.br/ acessado em 09/03/2011

fonte http://www.infoescola.com/visao/hipermetropia/

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domingo, 30 de outubro de 2011

Alimentação é fundamental no processo de aprendizagem

Alimentação é fundamental no processo de aprendizagem


Segundo a nutricionista, a alimentação equilibrada também está diretamente associada ao funcionamento cardiorrespiratório, que contribui para uma melhor oxigenação cerebral e, conseqüentemente, um melhor desempenho da memória.
Estudar, assim como as maratonas esportivas, exige um preparo físico e alimentar. A rotina puxada de provas e atividades extra curriculares exigem do estudante uma saúde de ferro.
“Em momentos como as provas e as avaliações, os estudantes costumam desenvolver estresse e ansiedade. Esses fatores interferem no apetite, diminuindo a vontade de se alimentar corretamente e aumentando a falsa necessidade de ingerir determinados alimentos, como chocolates. Tudo isso causa uma desordem no sistema imunológico aumentando a possibilidade do surgimento de resfriados, mal-estar, dores de cabeça, vômitos e diarreia”, alerta a nutricionista do Hospital Samaritano de São Paulo, Weruska Barrios.
Segundo a nutricionista, a alimentação equilibrada também está diretamente associada ao funcionamento cardiorrespiratório, que contribui para uma melhor oxigenação cerebral e, conseqüentemente, um melhor desempenho da memória. Nos dias que antecedem as provas, é importante escolher alimentos saudáveis - que possam repor as energias, vitaminas e minerais – e respeitar os horários das refeições, evitando jejum prolongado.
Veja abaixo as dicas preparadas pela nutricionista Weruska Barrios para obter um melhor aproveitamento no período de aulas.
 Manter uma dieta equilibrada, consumindo alimentos dos 4 grupos alimentares (carboidratos, frutas e legumes, proteínas e gorduras).
 Beber água equilibra a hidratação do corpo.
 Não ficar muito tempo em jejum. Fazer um lanchinho entre as refeições principais. O ideal é comer uma fruta ou barra de cereais.
Dê preferência por alimentos leves e de fácil digestão.
 No café da manhã ingerir alimentos fontes de carboidratos (cereais matinais, granola ou pão integral), proteína (leites, iogurtes, queijos ou peito de peru) e vitaminas e minerais (salada ou suco de frutas).
Não pular refeições, comer a cada 3 horas.
 Não pule refeições. Quando se fica muito tempo sem comer, os níveis de açúcar no sangue baixam, podendo causar sonolência, tonturas, suor frio e, até mesmo, desmaios.
 Pratique alguma atividade física. Os exercícios melhoraram a disposição e diminuem o estresse.
Fonte: Weruska Barrios, nutricionista do Hospital Samaritano de São Paulo
http://www.samaritano.org.br/pt-br/imprensa/noticias/Paginas/Alimenta%C3%A7%C3%A3o-%C3%A9-fundamental-no-processo-de-aprendizagem.aspx
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Conversas sobre Didática,