sexta-feira, 11 de abril de 2014

Lista completa de livros traduzidos por Indumukhi d.d.


Os livros abaixo podem ser encomendados apenas por telefone. Existem outras obras disponíveis, além das seguintes listadas. Caso funcione o sistema de venda de livros pela Internet, estas obras serão gradualmente disponibilizadas desta mesma maneira.
25 Sri Padyavali – Srila Rupa Goswami/trad.Kusakratha das/EUA Última gravação Yogindra Nath das
40 Vedanta Sutra(Govinda Bhasya=Prabhupada Bhasya)- Srila Baladeva Vidyabhushana-vol.1- trad.p/Srila Prabhupada
33 Vidas dos Santos Vaisnavas – Bhaktividam Mahayogi Swami
18 Sri Manah-shiksha – Ragunatha Das Goswami
14 Assim Falou Sri Chaitanya – Gaudiya Math
18 Gita-mahatmya do Padma Purana (Glórias do Gita)
12 Tributo a Srila Bhaktivinode Thakura
27 Harinama Cintamani – Bhaktivinode Thakura
20 Prema-Bhakti Chandrika – Narottam das Thakur
16 Quer Dizer Que Isto Está Na Bíblia? – Satyaraja Das (E.U.A.)
20 Pada Sevana – Padmalochan das
20 Cintamani-dhama (Vrindavana) – Padmalochan das
24 Navadvipa-dhama Mahatmya – Bhaktivinode Thakura
17 Yamuna-devi – Padmalochan das
15 Tulasi Devi Mahatmya – Padmalochan das
15 Shalagrama-shila-Padmanabha Goswami/Templo Radha Ramana/India
25 Madhurya-kadambini – Srila Visvanatha Chakravarti Thakura
15 Sri Rupa Cintamani & Sri Radhika Dhyanamrta – idem acima
27 Brahma-samhita – Srila Bhaktisidhanta Saraswati Thakur
18 Bhagavata Mahatmya (Glórias do Bhagavatam)-Satya Narayana das
17 Passatempos de Krishna p/Crianças (simplific.) até dança rasa
30 Identidade Secreta de Darwin (cientista vaisnava prova: teoria evolucionista é incorreta)
21 Ganesha (da coleçäo Jejuns/Vratas p/semideuses)-J.N.Kaushik
15 Arte do Simbolismo de Deus(simbol.semideuses)Swami Chinmayananda
20 Vishnu Purana – Bibek Debroy
20 Shiva Purana – Bibek Debroy
20 Narada Purana – idem
20 Garuda Purana – idem
20 Brahma Purana – idem
30 Ekadashi – o Dia do Senhor Hari – Krishna Balaram Swami/BBT
12 Nam Bhajan – Srila Bhaktisiddhanta Saraswati Thakur
30 Versos-Chave do Bhagavad-gita-mini-livro p/decorar versos
17 Tulasi a Amada de Krishna – Guneshvara das
12 Tukaram, o santo Vaisnava
17 Prabhupada no Radha-Damodara – Mahanidhi Swami
15 Jesus Era Vegetariano – materialda Internet/Essênios e Vaisnavas
20 Último Limite de Bhakti – Gour Govinda Swami Maharaj/ISKCON Bubaneshwar
16 Uddhava-sandesh – Srila Rupa Goswami
18 Sri Damodarastakam – Sanatana Goswami/Dasaratha Suta das/ISKCON(sadhana p/mês Damodara)
20 Sri Gauranga Lilamrita – Srila Visvanatha Chakravarti / Dasaratha Suta Dasa ISKCON EUA
20 Nitya Kriya – Apostila BBT–Regras do Dia-a-Dia inclui significado do Gayatri p/Jiva Gosw.
20 Sri Venkateshvara – história do popularíssimo avatar de Vishnu
21 Prema Vivarta – p/Jagadananda Pandit, associado de Chaitanya que era Rainha Satyabhama
12 As Glórias do Sri Radhakund – Sri Krishna Das Babaji
30 Biografias Gaudiya Vaisnavas – Mahanidhi Swami (os 64 Mahantas)
21 Obstáculos no Caminho do Serviço Devocional – Satsvarupa Dasa Goswami
25 Mukunda-mala-stotra – belíssimo favorito de Prabhupada, traduzido por ele & devotos
15 Sarvabhauma-shataka – Cem versos glorificando Sri Chaitanya p/Sarvabhauma Bhattacharya
14 Prakrita-rasa-sata-dusani(100 Avisos Contra Doçuras Mundanas)– Bhaktisiddhanta Saraswati Thakura
10 Bhaja Govindam – Srila Shankaracharya (famoso texto antigo comprovando supremacia de Krishna)
18 Manual de Etiqueta Vaisnava –  do Sri Radha-Gopinatha Mandir, Mumbai, India
18 Comentário ao Sri Shikshtastaka – Vários devotos ISKCON (inclusive Aindra das/Jadurani devi dasi)
17 Gaura Ganoddesha Dipika – p/Kavi Karnapura,filho de Sivananda Sena (“Quem é Quem” dos Ass.de Gaura)
38 Mais Canções Vaisnavas (ISKCON) – Dasarath Suta Das (c/opção fitas musicais demonstr. R$ 6 cada)
28 108 Partituras Vaishnavas Simples – Narayani d.d.
15 A Ciência Essênia do Jejum & Arte da Sobriedade-Raymond B.Szekely (essênio)&Cornaro(sábio medieval)
25 Nomes de Sri Krishna no Gita – Purushottama Dasa + comentários dos Acharyas Vaisnavas
25 Babaji Maharaj, Dois Além da Dualidade –Karnamrta Das-biogr.de Gaurakishor & Jagannath Das Babajis
15 Sri Tattva-Muktavali(Mayavada-shata-dusani)-100 refutações teoria Mayavada-Bhaktiv.Thakur & Madhva
32 Sharanagati – famoso cancioneiro p/Bhaktivi.Thakura, verdadeiro seminário sobre bhakti/santo nome
35  Manual de Bhakti-Vrksha–Jayapataka Swami,programa de  apoio ao templo; versão Brasil.completa/final
17 Sri Aishvarya Kadambini-Baladeva Vidyabhushana conta passatempos de Krishna
17 Sri Prema Samputa-O Medalhão de Amor-Visvanath Chakravarti Thak.,o segredo do amor de Radharani
30 Sri Vishnusahasranama-Mil Nomes de Vishnu-Abençoe s/vida c/esta proteção extra (c/fita/CD: $36)
21 Para um Casamento Vaishnava–dicas p/futuros casais/grhastas,compilado do Livro de Samskaras abaixo
17 Mais Glórias de Shalagrama-shila & Tulasi – por um devoto australiano da ISKCON
17 Manual da Tulasi (Plantio-Cultivo-etc.ilustrado)-Govinda dasi(EUA), Radhavallabha & Muralivadana
15 Jhulana-yatra – compilado p/Indumukhi dd.
17 Significado dos Demônios Que Krishna Mata – compilado p/Indumukhi dos livros de Bhaktivinoda Thakur
17 Sri Raga Vartmika Candrika – S.Visvanatha Chakravarti Thakura (anal.da senda da devoção espontânea)
17 Sri Camatkara Candrika – S.Visvanatha Chakravarti Thakura (passatempos de Krishna disfarçado)
17 Sri Radha-Krishna Ganoddesha Dipika-Srila Rupa Goswami (Descrição dos Associados de Krishna,etc.)
21 Prarthana–Srila Narottama Dasa Thakura-famoso cancioneiro favorito de Gaurakishor&JagannathDasBabaj
21  Vamsidasa Babaji, Um Santo Vaishnava do Século XX-compilado. p/Indumukhi de Bhakti Vikas S. e Dr. Kapoor
21  Os Mil Nomes e Outros Louvores a Radharani – compilado por Indumukhi d.d. (O LIVRO NO. 108 DESTA LISTA!)
35 Iluminações do Gita Govinda – Bela seleção de gravuras Kangra c/versos da obra de Jayadeva Goswami
20 Ver Sri Chaitanya em Jagannatha Puri-Guia p/o Peregrino–Mananidhi Swami(tem signif.esot.RathaYatra)

LIVROS P/PUJARIS E BRAHMANAS

40 Pancaratra-pradipa – Vol. 1 – Nitya Seva – Serviço Diário
40 Pancaratra-pradipa – Suplemento ao Vol. 1
40 Apostila BBT/EUA Sobre Homa, Samskaras & Festivais Anuais
30 O Processo de Adoraçäo  Deidade-Archana Paddhati-BBT
28 Pequeno Manual de Adoração a Shalagrama-shila-compilado p/Indumukhi de material da BBT
35 Gayatri-Mahima-Madhuri – Mahanidhi Swami
21 Sri-Sri-Sankalpa-Kalpa-Druma ­– Srila Visvanatha Chakravarti Thakura (Astakala-lila)
15 Sri Gaura-Govinda Lilamrta Gutika Sutra – Sri Sakhicharana Das Babaji Maharaja (idem)
27 Sri Krishna-Karnamrita – Bilvamangala Thakura
35 Sri Krishna Bhavanamrta Mahavakya – Srila Visvanath Chakravarti Thakura (Astakala-lila)
17 Gopala Tapani Upanishad – clássico c/explic.sobre Gayatri Mantra citado pelos acharyas
15 Notas sobre Sannyasa – compilado por Indumukhi devi dasi
30 Sri Gaura-Govindarchana-Smarana-Paddhati-Clássico de Sri Dhyanachandra Goswami(+ de 400 anos atrás)
30 Sri Navadvipa Vraja Madhuri –coletânea do Govinda Lilamrta,Ujjvala Nilamani,etc p/Gadadhar Pran Das
30 Sri Mukta Carita – A História das Pérolas – Pass.confid.de Krishna p/Goswami Srila Raghunath Das
30 Sri Bhajana Rahasya-último de Bhaktiv.Thakura descreve s/bhajan pessoalc/lindas seleções text.sagr.
60 Livro dos Samskaras-p/Premarasa Dasa & Sandipani Muni Dasa da ISKCON França,inclui todas cerimônias
21 Sri Radha-rasa-sudha-nidhi(Lua Nectárea da Doçura de SriRadha)–Srila Prabhodananda Sarasvati Thakur
20 Sri Suka-sari-stava (Louvores dos Papagaios a Sri Sri Radha-Krishna)–Srila Krishna Das Kaviraja G.
20 Hamsadutta (Cisne Mensageiro)– Srila Rupa Goswami
20  Sri Jagannatha Vallabha Natakam – famosa peça teatral de Ramananda Raya associado íntimo de Sri Chaitanya Mahaprabhu
30 Gitavali – cancioneiro de Bhaktivinoda Thakur
10 Sri Yantra & Shiva-linga – apostila explicativa

LIVROS DE SRIDHARA/GOVINDA MAHARAJ

15 Oceano de Néctar – Sridhara Maharaj
25 Bhagavad-gita – Sridhara Maharaj
25 A Busca Amorosa Pelo Servo Perdido – idem
20 Coraçäo e Halo – idem
25 Prapana-jivanamrita-Néctar de Vida das Almas Rendidas-Imortalidade Positiva e Progressiva – idem
18 Sermöes do Guardiäo da Devoçäo – vol.4 – idem
12 Realizaçäo Interior – idem
10 O Santo Nome e Ofensas – Govinda Maharaj
10 Coletânea de Artigos de Sridhara e Govinda Maharaj

ARTIGOS INTERESSANTES

Sri Krishna Sandarbha – artigo resumindo obra de Jiva Goswami
3 Glórias do Gita – p/dar gosto/ímpeto especial sankirt.do Gita
Samskaras – art.de Bhaktisidhanta Saraswati
5 Lakshmi, a Deusa da Fortuna – Indumukhi d.d.
21 Mandala,Retrato Simbólico do Universo

http://www.editorarasa.com/lista-completa-de-livros-traduzidos/#more-96


Editora Rasa produz as traduções de textos Vaishnavas feitas por Indumukhi devi dasi.

Origem

A Editora Rasa surgiu do desejo crescente de aumentar o nosso serviço devocional. Há vários anos atrás eram apenas textos traduzidos para o português impressos de forma precária. Hoje agradecemos pela misericórdia de Krishna de nos dar condições de publicar uma página na Internet.
Na noite de Krishna Rasa-yatra de 1998 surgiu a inspiração para tornar realidade a Editora Rasa. O seu símbolo do círculo encerrando uma lua crescente com a gotinha pingando, fala de Rasa, que ao mesmo tempo é sabor, sentimento e emoção, êxtase, água (especialmente a “água da vida”), a língua, a Terra, gosto, desejo, afeição, prazer, beleza, gosto literário; e ainda seiva, sumo, ou extrato. A Lua é quem proporciona Rasa aos vegetais; nas noites de Lua Cheia, tudo (TUDO!) fica mais cheio de Rasa.
Esta Rasa também dá êxtase. Krishna frequentemente é comparado à Lua, sendo um de Seus nomes Krishna-chandra, porém na verdade Sua beleza/refulgência faz até empalidecer de vergonha nossa Lua terráquea. E assim como nossa Lua é responsável pela Rasa dos humores, Krishna é a maior, a infinita fonte de toda Rasa! Por isso a lua da Editora Rasa está dentro de um círculo, símbolo do infinito, que também é outra Lua Cheia, enquanto pinga a gotinha de néctar. No Krishna Karnamrita Bilvamangala Thakura implora por apenas uma gota de néctar, que seria como um oceano inteiro de néctar, pela sua qualidade infinita (a palavra néctar em sânscrito, é amrita = sem morte, porque refere-se ao néctar da imortalidade, ao prazer que nunca finda).
Este símbolo também está dentro do yantra do Sexto Chakra, chakra em que começa a pingar um maravilhoso néctar ou humor do palato do yogui, cujo sabor não se compara a nada deste mundo e é divino. Cantando sem ofensas, devemos implorar esta graça divina, de sentir gosto ao cantar os Santos Nomes do Senhor! Uma doce lágrima de amor concentrado por Deus, uma ardente gotícula do fogo que abrasa o coração das gopis.
Espero que através desse serviço devocional, todos os devotos que falam português possam
ser inspirados por estas belíssimas e raras obras aqui expostas.
Indumukhi devi dasi

Parceria com o Clube de Autores

logomarcaA publicação das traduções realizadas por Indumukhi devi dasi só foi possível devido à parceria com uma gráfica de impressão sob demanda, o Clube de Autores. Cada exemplar comprado é impresso na hora e enviado por correio, com a mesma qualidade de uma gráfica tradicional. A vantagem é que não há necessidade de fazer investimentos iniciais para a publicação de uma nova obra. Além disso, uma pequena porcentagem das vendas é direcionada para financiar a tradução de novas obras.



Comentários sobre as obras, pedidos de outros livros, solicitações de traduções:
Erica van Amstel (Indumukhi devi dasi) Av. Getúlio Vargas, 2672 – AP. 40 CEP 80240-040
Tel: +55 (041) 3242-0655



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COMO VAI SUA ESPIRITUALIDADE? Por Fabio Campos




COMO VAI SUA ESPIRITUALIDADE?

Por Fabio Campos

Texto base: “Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado”. – 1 Coríntios 9.27 AFC


O grande apologista C. L. Lewis já dizia, “as pessoas precisam ser mais lembradas do que instruídas”. O amado Apóstolo Paulo não se cansou de repetir as mesmas coisas às igrejas, preservando assim a espiritualidade e contribuindo com a segurança dos irmãos (Fp 3.1). O assunto não é tão simplista como se parece.

Dentro do ativismo secular, o Senhor se preocupa com o ativismo religioso dos seus escolhidos. A exemplo disso segue o que disse o apóstolo, o qual viu a Cristo através de visão; plantou igrejas; sistematizou a teologia cristã e foi irrepreensível na lei; contudo, preservava e zelava por sua espiritualidade em meio a todas essas atividades: “... para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado”.

Muitos ainda não entenderam na prática que é pó. O relacionamento com Deus é nutrido de joelhos e com as lágrimas. Existem momentos em que precisamos examinar-se a si mesmos e arrazoar se somos tudo aquilo que os outros pensam que somos. Na real? As coisas não são bem assim! Na tentativa de passar uma imagem da qual não somos nos perdemos e tropeçamos em muitas palavras. Consultando o travesseiro em união com o Pai - olhando nossa pequenez -, somos conduzidos a um estado de miséria genuína. Não digo a que escrevemos pelas frases prontas do facebook [“sou pobre e pecador”], mas dentro de uma realidade contemplada pelo espelho.

Muitos [assim como eu] têm a ciência, e disto o Espírito testifica que, não estamos bem, e há uma busca em demasia por aquilo que é efêmero. Olha a intranquilidade que agita nosso coração pelo anseio e busca priorizando o “ser perfeito” a vista de todos. São nestes momentos que identificamos o quanto estamos vazios – quanto nossa vida espiritual está mirrada. A teologia pensa sobre Cristo; a espiritualidade forma Cristo em nós.

Como certa vez ouvi de um grande teólogo; na introspecção e no devocional, por um “instante”, a teologia precisa ser deixada de lado [digo no estudo]. Como crianças, em certos momentos, precisamos ser ousados o suficiente para lançar-nos aos braços de Jesus, clamando pelo Aba. Passar tempo com Ele escolhendo a melhor parte - “ouvi-lo” em vez de “fazer”. Sejamos sinceros – consulte [assim como eu] sua consciência e responda: “Como vai sua espiritualidade”?

Paulo com toda essa bagagem preocupou-se com isso. O texto (1 Co 9.27) que usamos para trazer esta reflexão, “reprovado”, traz o sentido metafórico de“merecedor de condenação”, “réprobo” [‘detestado’; ‘infame’]. É muito mais sério do que talvez imaginemos! Precisamos cuidar um pouco mais da nossa comunhão com Deus e construir uma espiritualidade saudável. Você pode até ler meus textos no blog e meus post’s no facebook, e assim dizer, “... este é um grande homem de Deus, oxalá tivesse tal intimidade com o Senhor como ele”.

Não é bem assim, amados! Muitas das nossas orações são de nós para nós mesmos. Assim também segue os estudos, os postes, nossa pregação e apologética. “De nós para nós, usando o nome de Deus”.  A espiritualidade de um homem não é construída nas praças; ou na sala de aula; nem tão pouco nos grandes congressos. A verdadeira espiritualidade é construída em nosso quarto - com a porta fechada - orando não como convém devido a nossa fraqueza, mas com gemidos inexprimíveis, na sinceridade e certeza de que, ninguém está arrazoando publicamente o falar, as orações e a forma pelo qual pensamos sobre Deus.

Precisamos passar mais tempo com o Senhor Jesus na prioridade de conhecê-Lo. É necessário esmurrar o corpo - reduzindo-o a escravidão-, para que, terminado todas as obrigações de um despenseiro, não venhamos a ser desqualificado.

Seja sincero e responda: Como Deus olha sua espiritualidade? Não o que você faz para Ele, mas quem você de fato é? Alguém sincero que anda humildemente com o seu Deus terá o discernimento e reconhecerá se há algo que esteja faltando na comunhão com o Seu Criador.

Pensemos nisso!

Fabio Campos



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Srimad-Bhagavatam [Canto 7, Cap. 5 verso 28] Prahlada, o filho santo de Hiranyakasipu





 *Todas as glórias a Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada!
Fundador-Acarya da Sociedade Internacional da Consciência de Krsna_ISKCON


*Srimad-Bhagavatam [Canto 7, Cap. 5 verso 28]

Prahlada, o filho santo de Hiranyakasipu

Tradução

   O filho de Sukracarya, o mestre espiritual de Hiranyakasipu, disse: Ó inimigo do rei Indra, ó rei! Tudo o que teu filho Prahlada disse não lhe foi ensinado por mim ou alguma outra pessoa. Seu serviço devocional espontâneo desenvolveu-se naturalmente nele. Portanto, por favor, não fiques irado e nem nos acuses desnecessariamente. Não é bom insultar um brahmana dessa maneira.



Verso 29

   Sri Narada Muni continuou: Ao receber esta resposta que o professor lhe apresentara, Hiranyakasipu voltou a dirigir-se a seu filho Prahlada. Hiranyakasipu disse: Seu patife, tu que em nossa familia és o mais caído, se não foram teus professores que te deram esta educação, onde, então, aprendeste isto?

Significado
   Srila Visvanatha Cakravarti Thakura explica que o serviço devocional realmente é bhadra sati, e não abhadra asati. Em outras palavras, o convívio com o serviço devocional não pode ser inauspicioso nem contrário à etiqueta. Aprender serviço devocional é dever de todos. Portanto, a educação espontânea de Prahlada Maharaja é definida como auspiciosa e perfeita.
seu servo_ gostha-vihari dasa (PS)

 ISKCON_Nova Gokula

  



Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare

Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare

Cante Hare Krishna e seja feliz!

 Colabore*

Quem canta Hare Krishna seus males espanta !



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Srimad-Bhagavatam [Canto 7, Cap. 5 verso 28] Prahlada, o filho santo de Hiranyakasipu




 *Todas as glórias a Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada!
Fundador-Acarya da Sociedade Internacional da Consciência de Krsna_ISKCON


*Srimad-Bhagavatam [Canto 7, Cap. 5 verso 28]
Prahlada, o filho santo de Hiranyakasipu
Tradução
   O filho de Sukracarya, o mestre espiritual de Hiranyakasipu, disse: Ó inimigo do rei Indra, ó rei! Tudo o que teu filho Prahlada disse não lhe foi ensinado por mim ou alguma outra pessoa. Seu serviço devocional espontâneo desenvolveu-se naturalmente nele. Portanto, por favor, não fiques irado e nem nos acuses desnecessariamente. Não é bom insultar um brahmana dessa maneira.


Verso 29
   Sri Narada Muni continuou: Ao receber esta resposta que o professor lhe apresentara, Hiranyakasipu voltou a dirigir-se a seu filho Prahlada. Hiranyakasipu disse: Seu patife, tu que em nossa familia és o mais caído, se não foram teus professores que te deram esta educação, onde, então, aprendeste isto?
Significado
   Srila Visvanatha Cakravarti Thakura explica que o serviço devocional realmente é bhadra sati, e não abhadra asati. Em outras palavras, o convívio com o serviço devocional não pode ser inauspicioso nem contrário à etiqueta. Aprender serviço devocional é dever de todos. Portanto, a educação espontânea de Prahlada Maharaja é definida como auspiciosa e perfeita.
seu servo_ gostha-vihari dasa (PS)
 ISKCON_Nova Gokula
  

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Cante Hare Krishna e seja feliz!
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83 - O drama dos casais em segunda união



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Introdução às Teorias Econômicas



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Ideologia de Gênero e a destruição da família



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Veja aqui um capítulo do livro História da Educação Brasileira



 O Fragmento abaixo faz parte do livro História da Educação Brasileira (Cortez, 272 págs., R$ 36), do filósofo Paulo Ghiraldelli. Para conferir a entrevista exclusiva com o autor, publicada no mês de março na revista Educação, clique aqui .

As Teorias Pedagógico-didáticas no Brasil entre os Séculos XX e o XXI - Uma Observação Pessoal

No final da década de 1990, nossos professores poderiam ser apresentados como guiando sua prática por meio da observação de cinco tendências pedagógico-didáticas. Tais tendências se materializavam em propostas pedagógico-didáticas segundo as reflexões de Herbart, Dewey e Paulo Freire, universalmente conhecidas. Acrescentava-se a elas outras duas tendências, circunscritas ao trabalho em nosso país: os passos produzidos por Dermeval Saviani e os passos por mim apresentados.

O quadro comparativo a seguir se apresenta em forma de passos , segundo os quais aconteceria o processo de ensino-aprendizagem de acordo com a inspiração da filosofia da educação de seus autores.



1) O processo de ensino-aprendizagem, para Herbart, começa com a preparação . Consiste na atividade que o professor desenvolve na medida em que recorda ao aluno o assunto anteriormente ensinado ou algo que o aluno já sabe: trata-se de lembrar ao aluno a matéria anteriormente dada. Dewey, por sua vez , não vê necessidade de um tal procedimento, pois acredita que o processo de ensino-aprendizagem tem início quando, pela atividade dos estudantes, eles defrontam com dificuldades e problemas, tendo então o interesse aguçado mais para determinadas coisas do que para outras. Cabe ao professor, então, partir do interesse demonstrado pelos alunos. Paulo Freire vê o processo de ensino-aprendizagem se iniciando em um momento especial, quando o educador está vivendo efetivamente na comunidade dos educandos, observando suas vidas e participando de seus apuros; quando ele adquire as vivências históricas e psíquicas da comunidade - pesquisando sobre a comunidade, deixando de ser educador para ser educador-educando. Saviani, por sua vez, acredita que o primeiro passo da relação ensino-aprendizagem é a prática social . Por tal termo, entende as relações de convivência entre os que serão professores e alunos, e que se encontrarão em um determinado lugar comum, mas que, basicamente, são agentes sociais diferenciados e se posicionam de modo diferente perante o mundo. No entanto, diz ele, a compreensão dessa prática social é hierarquicamente diferente: o professor possui sobre ela uma compreensão que é uma síntese precária do mundo, enquanto os alunos possuem uma compreensão de caráter sincrético.

2) A teoria herbartiana diz que, após a preparação, o professor já pode fazer a apresentação do novo assunto aos alunos - os conceitos morais, históricos e científicos que serão a matéria do processo de ensino-aprendizagem são o carro-chefe do processo mental, e guiam os interesses dos alunos. A teoria deweyana, ao contrário, acredita que o carro-chefe da movimentação psicológica são os interesses e que estes são despertados pelo encontro com dificuldades e com a delimitação de problemas. Assim, para Dewey, da atividade segue-se a enumeração e a eleição de problemas . Paulo Freire acredita na mesma coisa que Dewey, mas acha que os problemas não são tão motivantes quanto os temas geradores de discussão - as palavras-chaves colhidas no seio da comunidade de educandos e que podem despertar a atenção destes na medida em que fazem parte de suas atividades vitais. Saviani, por sua vez, vê o segundo passo sob o rótulo de problematização , que na sua concepção significa detectar quais as questões que precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em conseqüência, ver qual conhecimento é necessário dominar.

3) Herbart acredita que uma vez que o novo assunto foi introduzido, isto é, uma vez que novas idéias e conceitos morais, históricos e científicos estão postos, eles serão assimilados pelos alunos na medida em que estes puderem ser induzidos a uma associação com as idéias e conceitos já sabidos. Dewey, por sua vez, nessa fase do processo de ensino-aprendizagem, está preocupado em ajudar os alunos na atividade de formulação de hipóteses ou caminhos heurísticos para enfrentar os problemas admitidos na fase anterior. Mas ele não pode ainda fazer isso, lhe faltam dados, e os dados devem ser coletados pelo professor e pelos alunos: a coleta de dados é feita de um modo amplo, usando todos os recursos disponíveis. Paulo Freire, então, na medida em que já trabalhou os temas geradores, começa a problematizá-los: a problematização de Paulo Freire implica no desenvolvimento de uma atividade de diálogo horizontal entre educador-educando e educando-educador de modo que os ternas geradores possam ser entendidos corno problemas - mas problema, neste caso, quer dizer problema político . A problematização ocorre se o tema gerador é visto nas suas relações com o poder, com a perversidade das instituições, com a demagogia das elites etc. Saviani, que pensa nos conhecimentos necessários para enfrentar os problemas da prática social, quer, agora, a instrumentalização . Isto, segundo ele, não é equipar o aluno de técnicas, mas fazer com que as camadas populares venham a deter as ferramentas culturais necessárias à luta social que travam dioturnamente para se libertarem da exploração em que estariam vivendo.

4) Nesta fase, a teoria herbartiana acredita que o aluno já aprendeu o novo por associação com o velho, mas que agora ele precisa sair do caso particular exposto e traçar generalizações , abstrações, leis a respeito dos conceitos. Ele precisa, agora, de definições. O professor, é claro, pode insistir para que o aluno faça inferências e chegue então a adotar leis, na moral e na ciência. A teoria deweyana, nessa fase, quer alimentar e formular hipóteses ou caminhos eurísticos através dos dados colhidos na fase anterior. Sendo assim, a atividade do professor e do estudante, agora, é a de buscar interpretar o que veio das bibliotecas e outros meios, inclusive o que veio da própria memória, os dados capazes de dar uma arquitetura mais empírica às hipóteses ou tirar uma melhor razoabilidade para os caminhos heurísticos. Na teoria freireana, este é o momento em que educador-educando e educando-educador, ao traçarem as relações entre suas vidas e o poder, através da problematização dos temas geradores, chegam a perceber o que acontece com eles enquanto seres sociais e políticos, e então chegam à conscientização, passam a ter consciência de suas condições na pólis . Saviani usa neste passo o termo catarse , que para ele é o momento em que as bases sociais, políticas e econômicas, ou seja, as estruturas da vida social, são elaboradas e incorporadas como superestruturas, ou seja, como conjunto articulado de noções dos mais diversos tipos nas consciências dos alunos. Isto é, tratar-se-ia do momento em que os instrumentos culturais seriam transformados em elementos ativos de transformação social.

5) Nessa última fase, na teoria herbartiana, o aluno deve ser posto na condição de aplicar as leis, abstrações e generalizações a casos diferentes, ainda inéditos na situação particular, sua, de ensino-aprendizagem. Para tal o aluno faz exercícios, resolve problemas, responde questões expondo definições etc. Na última fase, na teoria deweyana, opta-se por uma ou duas hipóteses
em detrimento de outras na medida em que há confirmação destas por processos experimentais . Tem-se então uma tese. Ou então, opta-se por uma heurística e, assim, por uma conclusão, na medida em que a plausibilidade das outras formulações heurísticas caiu por terra frente às exigências de coerência lógica etc. O aluno, então, está apto a usar todo esse processo (os cinco passos) diante de qualquer outra situação. O passo final na teoria freireana é a tentativa de solução do problema apontado desde o tema gerador através da ação política, que pode inclusive ter desdobramentos práticos de ação político-partidária . O último passo de Saviani é a prática social, só que agora, segundo ele, os alunos a entenderiam não mais como sincrética, mas ascenderiam a um nível sintético, ao nível do professor que, por sua vez, também melhoraria sua compreensão inicial.

Em meados da década de 1990, sem acreditar que tais teorias se excluem, e sem supor que uma supera a outra, elaborei passos diferentes, que entendia mais condizentes com o que os professores atuais mais jovens, em várias partes do mundo, estavam seguindo. Para tal, consegui inspiração nos trabalhos de filósofos estadunidenses Richard Rorty e Donald Davidson, trazendo-os para o âmbito do que eu mesmo fazia em sala de aula.

Eis minha elaboração dos passos pedagógicos que acredito que são mais eficazes.

1) Passo 1: narrativa. Não vejo o processo de aprendizagem se iniciando senão quando os problemas já estão apresentados ou re presentados - por meio de narrativas. Não há problema que venha puro, bruto, para o aluno. O aluno já recebe (ou já vive) o problema enquanto problema. Ou seja, ele vê um filme, lê um livro, escuta um colega ou sua mãe, lê um jornal, ouve o rádio ou a
televisão, consulta a Internet, participa da conversa de adultos e de seus pares, enfrenta o sermão do padre ou pastor, houve conselhos médicos etc. Ele tem ao seu redor problemas que lhe são problemas na medida em que assim apareceram nas narrativas que lhe chegam, e que é sua vida cultural. As narrativas que preenchem sua vida cultural são narrativas que trazem problemas . Eis aí o único e primeiro passo do processo de ensino. Sem narrativas não há início nenhum de processo de ensino-aprendizagem. E as narrativas só são interessantes se trazem um problema. Quem daria atenção a uma narrativa se ela não lhe inserisse um problema? Algo que torne o leitor curioso? Não creio que exista assunto que precise ser problematizado porque veio de uma maneira não problematizada. Se vamos ao cinema, e ganhamos uma narrativa, temos
uma narrativa que já é um problema posto pelo diretor do filme ou pelo escritor ou criador. A maioria dos outros passos pedagógicos, dos autores citados, pressupõe que há algo que chega aos alunos exteriormente a alguma forma de narrativa, e que precisa ser, a posteriori , problematizado ou ensinado etc. Não! Os problemas já aparecem mediatizados, e por isso eles estão inseridos em uma narrativa qualquer. Nada chega aos alunos que já não esteja mediatizado.
E nada lhes chega pelo trabalho ou prática social ou vivência. Tudo lhes chega por narrativas, deles mesmos ou de outros.

2) Passo 2: comparação de narrativas. O papel do professor é escolher, junto com os alunos, as narrativas mais interessantes, mais propícias do e ao momento. Tal escola pode ser contingente ou pode ser feita de maneira planejada, conforme o ambiente escolar que se está, conforme o nível e a idade dos alunos e, enfim, conforme um grau mais ou menos aberto de objetivos de ensino a serem atingidos, previamente pensados pelo professor. Uma narrativa escolhida pode ser um texto banal, por exemplo, um horóscopo que um aluno traz e que insiste que está guiando sua vida; ou um filme que o professor sugere a partir de um determinado momento da vida dos alunos; ou a bula de um remédio que a televisão informa que está sendo retirado do mercado por causar algum dano ou, enfim, a foto retirada de um site que mostra uma montagem estranha, que nos faz pensar duas coisas opostas ao mesmo tempo; ou uma música que vinha sendo apresentada sem que ganhasse atenção alguma e que começa, agora, a incomodar (por exemplo, durante o início do contraataque norte-americano ao terrorismo, a música de John Lennon, Imagine , foi "desaconselhada" por algumas autoridades a tocar nas rádios nos Estados
Unidos). Após a escolha, a atividade então passa a ser conjunta, entre alunos e professor. Eles iniciam o trabalho de ver o quanto aquela narrativa, nos problemas que ela apresenta como centrais, no seu âmago ou na sua periferia, se articulam ou não com o romance que é a vida de cada um, a história ou a narrativa que está sendo escrita, gravada em algum lugar (no corpo ou na memória) de cada um. Isso vale não só para os alunos, mas também para o professor. Essa articulação é um ponto chave, e exige do professor sensibilidade, cultura filosófica, social e histórica. Mas, antes de tudo, exige dele "pé no chão". Menos teoria e mais abertura para a articulação direta entre o romance que é a vida de cada aluno e a narrativa escolhida - eis aí a chave do sucesso didático nesse passo.

3) Passo 3: esboço de nova narrativa. O terceiro passo implica na continuidade da discussão da articulação entre as narrativas dos alunos e a narrativa mostrada inicialmente. Aqui é a fase do esboço de novas narrativas (o que só vai se concretizar no quarto passo). Aqui o professor pode introduzir narrativas que talvez não ocorram aos alunos, como as da sociologia, psicologia,
medicina, literatura etc. É importante que o aluno perceba que essas narrativas (ciência, ficção, história etc.) são narrativas sobre as duas narrativas anteriores, a dele e a apresentada. Estas tais narrativas, de alguma maneira, emitem um parecer, um juízo, uma explicação, uma redação, um efeito estético, moral ou intelectual sobre a articulação feita entre a narrativa pessoal e a apresentada. Mas é preciso que o aluno saiba que cada nova narrativa - da ciência, da ficção e da história - não tem o direito de se julgar mais verdadeira que a outra , nem que as antecessoras. Elas não podem querer, nem direta nem subliminarmente, se equilibrarem em uma hierarquia epistemológica. Afinal, que narrativa poderia se achar no direito de julgar - se dizendo a única verdadeira - a articulação entre uma história trazida para a sala e o romance pessoal? (Em geral, nesse momento dos meus passos pedagógicos, quando eu os exponho a grupos de professores, muitos professores se apavoram e se desesperam, pois descobrem que a narrativa que têm em mãos como sendo a verdade, como sendo aquela que explica todas as outras narrativas é, também ela, uma narrativa a mais, cuja crença ele nem sempre adquiriu de um modo diferente do que adquiriu outras crenças. Este é um passo importante que, em todos os outros métodos, não existe, e derruba qualquer tipo de dogma).

4) Quarto passo: nova narrativa. Este passo, agora, é importantíssimo: trata-se da construção de novas narrativas através de textos teóricos, contos, sites , filmes, fitas, CDs, programas, fotos, desenhos, peça escrita ou representada, mímica, conto oral ou similar etc. O que importa aqui é que o aluno possa ir além da articulação entre seus problemas e os problemas da narrativa
mostrada inicialmente, gerando algo que é novo . Este elemento novo pode ou não incorporar as narrativas próprias do terceiro passo - ciência, ficção e história. Trata-se de um produto da própria capacidade intelectual do aluno - é a sua narrativa. Vai apresentar os seus valores e objetivos e, enfim, o seu senso estético e, principalmente, do seu gosto em optar por um tipo de finalidade
e por um tipo de meio para a construção na nova narrativa. Só um professor com sensibilidade pode, então, se envolver de peito aberto com esse passo crucial. Quaisquer reservas e pré-julgamentos, nesta fase, e todo o processo pedagógico-didático, irá cair por terra.

5) Passo 5: intervenção. Se o aluno conseguiu dar o passo 4, naturalmente já está em meio ao passo 5, pois este nada mais é que a divulgação, entre seus pares e, talvez, para além deles, de sua nova narrativa como elemento que pode provocar modificações em outros. Modificações de suas conversas e modos de pensamento no campo da cultura, da política e da vida social. A escola e o professor devem, aqui, incentivar a divulgação do material produzido. Pode haver aí um novo romance , o romance que traz como personagem da vida nacional o próprio estudante (este livro foi escrito assim: iniciou-se com a vida em família, passou pela minha vida e se fez um novo texto, que não é nem o que a minha família me contou nem o que eu havia lido e ouvido na academia a respeito de educação, e nem exclusivamente a minha experiência pessoal
como professor).

O que é importante perceber - e aí está a habilidade e a cultura necessárias para ser professor - que tais passos se acomodam a qualquer assunto . O termo "narrativa", que empreguei aqui, serve para qualquer assunto. Desde o início isso deve ter ficado claro. O que deve ficar claro, também, é que não há espaço, nos meus passos, para a idéia de "catarse" (Saviani) ou de "conscientização" (Paulo Freire). Tais idéias pressupõem ou que se passe por uma purificação ou que se passe por uma tomada de consciência. Isso implica, nas filosofias de Saviani e Paulo Freire, que a narrativa do ponto de chegada, o conhecimento a que se chega para se poder intervir ou na prática social ou na lida política, seja, de fato, o conhecimento da Realidade Como Ela É. Esse tipo de realismo filosófico está abolido nos meus passos. Meu ponto de chegada é uma narrativa que faz sentido , que me é útil para objetivos que abram portas para a ampliação da democracia. Mas não tenho nenhum motivo para me jactar de estar de posse da realidade como ela é após ter passado por um processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, meus passos não estão comprometidos com o vanguardismo do marxismo (em Saviani ou em Paulo Freire). Pois eu não tenho a Realidade nas mãos. O que tenho é um discurso em formas diversas (que é real, mas com "r" e não com "R"), o qual eu terei de usar com habilidade para convencer os outros do que quero, do que acho que é melhor etc. 
 
 http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/noticias/artigo233813-1.asp


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