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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020
domingo, 9 de fevereiro de 2020
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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020
Indicação de Leitura 30, O que É Poder? Gérard Lebrun.
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O que É Poder? Gérard Lebrun. Coleção primeiros passos 24. Editora Brasiliense. 1983 5° edição. São Paulo. https://dynamicon.com.br/wp-content/u...
O poder anônimo, Olavo de Carvalho.
http://olavodecarvalho.org/o-poder-anonimo/Indicação de leitura 29, As Psicoses Infantis : e outros estudos. Margar...
MARGARET SCHÖNBERGER MAHLER (1897-1985) De nacionalidade austríaca, Margaret Schönberger Mahler nasceu em Sopron, na Hungria, em 10 de maio de 1897, e faleceu em Nova York, EUA, em 2 de outubro de 1985. Formou-se em medicina em 1922 e, na Áustria, mudou seu foco de interesse da pediatria para a psiquiatria. Em 1926 iniciou, com Helene Deutsch, sua análise de formação ou didática. Sete anos depois ela era aceita como analista. Com Anna Freud, ela criou o primeiro centro de tratamento para crianças em Viena. Em 1936, Margaret Mahler casou-se com Paul Mahler e, fugindo da perseguição aos judeus, mudou-se para a Inglaterra e depois para os Estados Unidos. Malher ofereceu seminários sobre psicanálise de criança, deu aulas e filiou-se ao Instituto do Desenvolvimento Humano, ao Instituto Educacional e à Sociedade Psicanalítica de Nova York, cidade onde se fixou. Em 1948 realizou estudos clínicos sobre psicose normal e patológica em crianças. Ela distinguia no bebê a psicose autística e a psicose simbiótica (normal ou patológica). Em 1950, Mahler e Manuel Furer fundaram o Master’s Children Centre em Manhattan. Ali desenvolveu um modelo de tratamento tripartite, no qual a mãe participava do tratamento da criança. Mahler deu ênfase ao papel do meio ambiente para a criança. Estava particularmente interessada na dualidade mãe-bebê e documentou cuidadosamente o impacto das primeiras separações da criança com relação à sua mãe. Sua tese principal parte de algumas das hipóteses de Freud, Bleuler e Kamer. A documentação de sua pesquisa sobre separação-individuação foi a contribuição mais significativa de Mahler para a psicanálise. Ela repousa na teoria freudiana das pulsões e dos estágios de desenvolvimento libidinal. Na teoria de Malher, o desenvolvimento da criança ocorre por fases: Fase autística, nas primeiras semanas; Fase simbiótica, que dura até uns cinco meses; Fase de separação-individuação (marca o fim da fase anterior). Suas contribuições ganharam muita relevância, embora alguns considerem que elas estão mais voltadas para a psicologia do ego do que para a psicanálise propriamente dita. Saiba mais: Mahler, Margaret, S., O nascimento psicológico da criança: simbiose e individuação / Margaret Mahler, Fred Pine e Anni Bergman; trad. Jane A. Russo, Porto Alegre, Artes Médicas, 1993. Resenha elaborada por Maria de Lourdes Teodoro, membro do Instituto de Psicanálise Virginia Leone Bicudo da Sociedade de Psicanálise de Brasília. https://www.febrapsi.org/publicacoes/... O termo simbiose, proveniente dos étimos gregos sym(junto de) e bios (vida), foi originariamente empregado pelas ciências biológicas para designar uma relação funcional estreita, harmônica e produtiva entre dois organismos, os quais interagem de modo ativo visando ao proveito mútuo. A palavra foi tomada por empréstimo da biologia pela pediatra e psicanalista americana Margaret Mahler, a partir de suas pesquisas de observação da relação mãe-bebê. Posteriormente, foi reconhecida na clínica psicanalítica, estudada e modificada, em relação ao seu significado biológico original, por outros autores como Bion (1966/2007), Bleger (1967/2001) eWinnicott (2000/2000). Assim, o conceito de simbiose, que no âmbito da psicanálise se encontra inserido na fenomenologia dasrelações de objeto, alcançou uma posição de destaque em inúmeros estudos, sendo atualmente encontrado com maior frequência na literatura psicanalítica. Em psicanálise, a expressão relações de objeto diz respeito às formas como se configuram as inter-relações do indivíduo com o seu mundo externo e como os objetos se organizam e se relacionam no seu mundo interno (MIJOLLA, 2005; ZIMERMAN, 2001). Alguns autores psicanalíticos, sobretudo os de língua inglesa e francesa, dedicaram especial atenção ao estudo dessa temática, dentre eles Fairbairn (1941/1962), Jacobson (1970), Klein (1946/1991) e Mahler (1975/1977). http://www.scielo.br/scielo.php?scrip... As Psicoses Infantis e Outros Estudos https://www.estantevirtual.com.br/liv... Margaret Mahler
liknk de livros
https://www.amazon.com.br/Livros-Margaret-Mahler/s?rh=n%3A6740748011%2Cp_27%3AMargaret+Mahler
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Quadro Sinóptico - Conceito, o que é, Significado
Os quadros sinópticos são constituídos através da utilização de setas, chaves, parênteses, etc. Podem tomar forma de um diagrama de natureza hierárquica que permite uma subordinação de conceitos e conteúdo. É importante identificar um tema principal no texto e seus diversos subtemas. Por sua vez, quando há outros subtemas, é necessário também representá-los hierarquicamente. Uma forma de organização comum é a horizontal, com temas mais importantes à esquerda e os correspondentes subtemas à direita. Também pode ser organizado de forma vertical, desta vez com os temas mais importantes acima e com os subtemas abaixo.
O termo quadro sinóptico se refere a um esquema que representa de modo gráfico e com palavras a estrutura que um determinado texto utiliza para desenvolver um tema. Ele é especialmente útil para o estudo realizado com a finalidade de aprovar em exames na medida em que serve como meio de simplificação, resumo e captação das principais ideias de um determinado tema.
Em alguns casos, a montagem de um quadro sinóptico necessita da elaboração de um resumo prévio para tornar fácil a leitura das principais ideias do texto. Neste caso, o procedente é ler em primeira instância de maneira superficial ao tema em questão, leitura que não deve deter-se demasiado em detalhes e apenas servir como uma aproximação das principais características. A partir destas ideias se confecciona o resumo e posteriormente a tarefa de representar os conceitos no quadro.
Atualmente existem diversas ferramentas que podem servir na hora de realizar a confecção de um quadro sinóptico. Uma delas é sem dúvidas o Excel. Embora haja outras mais específicas tais como Mindmanager, XMIND, FreeMind, FreePlane, etc. Nenhuma delas precisa de maior poder de processamento, pois são adaptáveis a qualquer configuração. É importante ressaltar que nenhuma ferramenta informática pode substituir a capacidade de síntese e compreensão do leitor.
Assim, a utilização de quadros sinópticos pode ser uma grande ajuda no que se diz respeito à simplificação da informação em relação ao estudo. Isso com certeza faz diferença na gestão do tempo.
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Falso Dilema ou Falsa Dicotomia - Conceito, o que é, Significado
Esta é uma proposta onde duas afirmações antagônicas são apresentadas como as únicas possíveis, quando na verdade há outras alternativas igualmente prováveis.
Este tipo de argumentação inconsistente faz parte das chamadas falácias lógicas e como o próprio nome diz se trata de uma falsa dualidade.
Em nossos pensamentos da vida cotidiana usamos este tipo de raciocínio falso com certa frequência. Quando afirmo que João não foi trabalhar é porque ficou dormindo ou está doente, este tipo de situação implica em uma falsa dualidade porque há outras possíveis explicações que permitem entender o ocorrido (por exemplo, João poderia ter passado por um problema de família, estar preso no trânsito ou em qualquer outro acontecimento que justifique sua ausência).
Pode-se afirmar que o falso dilema constitui uma simplificação de uma realidade. Por outro lado, aqueles que recorrem a esta forma de disjunção excludente não levam em conta que as coisas nem sempre são brandas ou obscuras, mas que há uma série de aspectos que não podem ser ignorados.
Vamos supor que uma pessoa diga o seguinte: ou você estuda uma carreira universitária ou terminará na fila do desemprego. Estas duas afirmações excludentes não constituem um dilema real, pois se trata de uma bifurcação aparente na qual outras opções intermediárias e perfeitamente válidas não são contempladas.
Na linguagem da política
No discurso político o falso dilema é um dos recursos retóricos mais comuns e perversos. Todos nós escutamos ou lemos afirmações como as seguintes: socialismo ou morte; apoiem minha proposta ou estaremos condenados ao caos; vote em mim ou o país estará definitivamente arruinado.
A perspectiva de dois únicos lados ou caminhos supõe uma deformação ou simplificação da realidade.
Embora esta forma de argumentação possa ser analisada no contexto da lógica formal, não devemos esquecer que ao longo da história empregamos um critério duplo para quase tudo. No futebol somos Real Madrid ou Barcelona, Corinthians ou Palmeiras, Boca ou River. Na política, você é da esquerda ou da direita. No campo das crenças, somos ateus ou crentes. Em suma, somos a favor ou contra algo de forma radical e absoluta, como se não houvesse um amplo espectro intermediário ou como se não fosse possível encontrar um complemento dos opostos.
Alguns acreditam que é possível "romper" com o falso dilema nos esquemas mentais. Um exemplo para ilustrar esta síntese de duas opções antagônicas é o caso de uma pessoa que se declara ateu e católico ao mesmo tempo (ateu porque não acredita em Deus e católico porque a realidade social e cultural que o rodeia está submetida ao catolicismo e, consequentemente, seus esquemas mentais são necessariamente católicos).
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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020
Hoje é dia de Bhaimi Ekadasi Jejum 05/02/2020
Bhaimi Ekadasi Jejum
(Extraído do livro: Ekadasi, o dia do Senhor Hari. de S.S.Krishna Balarama Swami).
Maharaja Yudhisthira disse:
-Ó Senhor dos senhores, Sri Krishna, todas as glórias a Você! Ó mestre do universo, unicamente Você é a causa do aparecimento dos quatros tipos de entidades vivas - Aquelas que nascem de ovos, aquelas que nascem da transpiração, aquelas que nascem de sementes e aquelas que nascem de embriões. - Somente Você é a causa básica de todos, e, portanto, Você é o criador, mantenedor e o destruidor.
Meu Senhor, Você explicou tão bondosamente para mim o dia auspicioso do Sat Tila Ekadasi, o qual ocorre durante o quarto minguante do mês Magha (janeiro/fevereiro), agora, por favor, explique sobre o Ekadasi que ocorre durante o quarto crescente deste mesmo mês. Com que nome ele é conhecido? Qual o processo para observá-lo? Qual é a deidade que deve ser adorada neste dia sublime? O qual é muito querido para Você. O Senhor Sri Krishna respondeu:
-Ó Yudhisthira, Eu falarei com alegria para você, sobre o Ekadasi que ocorre durante o quarto crescente do mês Magha. Este Ekadasi destrói todos os tipos de reações pecaminosas, e influências demoníacas que afetam a alma espiritual. Ele também é conhecido como Jaya Ekadasi e a alma afortunada que observa o jejum neste dia, alivia-se do grande peso da existência fantasmagórica. Desta maneira, não há Ekadasi melhor do que este, pois ele concede a liberação do ciclo de nascimentos e mortes. Ele deve ser honrado muito cuidadosamente. Assim, Eu lhe peço que Me ouça muito atentamente enquanto explico o maravilhoso episódio histórico relativo a este Ekadasi, o qual Eu já narrei anteriormente no Padma Purana, ó Pandava!
Muito, muito tempo atrás nos planetas celestiais, o senhor Indra governava o seu reino mui tranqüilamente e todos os semideuses, viviam ali muito felizes e contentes. Na floresta Nandana, a qual estava belamente decorada com flores parijata, Indra bebia Ambrósia a vontade e desfrutava do serviço de cinqüenta milhões de apsaras (donzelas celestiais), as quais dançavam para o seu bel prazer.
Muitos gandhavas (cantores e músicos celestiais), liderados por Puspadanta, cantavam a doce voz além de comparação. Citrasena, o líder dos músicos de Indra, estava ali na companhia de sua esposa Malini, e de seu belo filho Malyavam. Uma apsara de nome Puspavati encantou muito Malyavam; realmente, as flechas afiadas de cupido (nota 1) perfuraram o âmago do seu coração. O belo corpo e compleição, junto com os movimentos encantadores das sobrancelhas de Puspavati, cativaram Malyavam.
Ó rei, ouça enquanto descrevo a beleza esplêndida de Puspavati: Ela tinha braços graciosos e incomparáveis, os quais podiam abraçar um homem como um fino laço de seda; sua face assemelhava-se à lua cheia; seus olhos de lótus chegavam quase até as orelhas, as quais estavam adornadas com maravilhosos brincos; seu pescoço ornamentado era fino e assemelhava-se a um búzio; sua cintura era muito esguia e da largura de um punho; seus quadris eram largos e suas coxas eram como troncos de bananeiras; seus aspectos naturalmente belos estavam complementados pelos magníficos ornamentos e roupas; seus seios eram arrebitados e olhar seus pés, era como contemplar lótus vermelhos recém desabrochados.
Vendo Puspavati em toda sua beleza celestial, Malyavam logo se apaixonou. Eles tinham vindo com outros músicos e dançarinos, para agradar o senhor Indra por meio do canto e da dança envolvente. Mas, devido a eles terem se enamorado um pelo outro, com o coração trespassado pelas flechas do cupido, a luxúria personificada, eles estavam completamente incapazes de cantar e dançar apropriadamente, perante o senhor e mestre dos reinos celestiais. A pronúncia deles e o ritimo descompassado fizeram o senhor Indra compreender a causa dos erros de imediato. Ofendido pela execução musical desafinada, Indra ficou muito irado e gritou bem alto:
-Seus tolos inúteis! Vocês pretendiam cantar para mim estando na letargia da paixão um pelo outro? Vocês me ridicularizaram! Eu amaldiçôo vocês dois a sofrerem a partir de agora como pisaca (duende do mal). Como marido e mulher vão para as regiões terrestres e colham as reações de suas ofensas.
Emudecidos por essas palavras ásperas, Malyavam e Puspavati logo ficaram tristes e caíram da bela floresta Nandana no reino celestial, para um pico dos Himalaia aqui no planeta terra. Imensuravelmente tristes e com suas inteligências celestiais vastamente diminuídas pelos efeitos da poderosa maldição de Indra, eles perderam todo senso de paladar e olfato e até mesmo o sentido do tato. Estava tão frio naquele deserto de neve e gelo nos Himalaia, que eles nem podiam desfrutar do alívio do sono.
Perambulando desamparadamente de lá para cá e de cá para lá naquela altitude desagradável, Malyavam e Puspavati sofriam mais e mais a cada momento. Embora eles estivessem abrigados em uma caverna, devido à nevasca incessante e ao frio seus dentes batiam sem parar, e seus cabelos estavam arrepiados devido ao medo e espanto.
Nesta situação totalmente desesperadora, Malyavam disse para Puspavati: -Que pecados abomináveis nós cometemos para ter que sofrer nesses corpos de pisaca e neste ambiente hostil e inabitável? Isto é absolutamente infernal! Embora o inferno seja muito feroz, o sofrimento que estamos passando aqui é ainda mais severo. Portanto fica bem claro que ninguém deve cometer qualquer pecado.
E então os amantes desamparados arrastaram-se progredindo na neve e gelo. Entretanto, devido à boa-fortuna deles, aconteceu de que aquele mesmo dia era o Jaya Ekadasi, o Ekadasi do quarto crescente do mês Magha. Devido à miséria por que passavam, eles negligenciaram de beber água, matar alguma caça e até mesmo de comer as frutas e folhas disponíveis naquela altitude, eles observaram inconscientemente o Ekadasi jejuando completamente de todo tipo de alimento e bebida. Absortos na miséria, Malyavam e Puspavati desmaiaram sob uma árvore pipal, conhecida como figueira dos pagodes, e nem sequer tentaram se levantar.
O sol tinha se posto naquela mesma hora.
A noite foi ainda mais fria e miserável do que o dia. Eles tremiam na gélida nevasca e seus dentes batiam em uníssono e quando ficaram entorpecidos, eles se abraçaram mutuamente para manterem-se aquecidos. Preso um pelo braço do outro, eles não puderam gozar nem do sono nem do sexo. Assim eles sofreram durante toda noite devido à poderosa maldição de Indra.
Mesmo assim, ó Yudhisthira, pelos méritos alcançados com o jejum que eles tinham observado por acaso no Bhaimi Ekadasi, e devido a que eles permaneceram despertos por toda noite, eles foram maravilhosamente abençoados. Ouça por favor, o que aconteceu no dia seguinte; assim que amanheceu no Dvadasi, Malyavam e Puspavati tinham abandonado suas formas demoníacas e eram novamente belos seres celestiais, usando ornamentos brilhantes e roupas exóticas. Enquanto eles se olhavam mutuamente surpresos, um aeroplano celestial (vimana) chegou ao local. Um coro de habitante celestial cantava suas glórias, enquanto o casal subia na bela aeronave e seguiam diretamente para as regiões celestiais, saudados pelas boas vindas de todos. Rapidamente Malyavam e Puspavati chegaram a Amaravati, a capital do senhor Indra. Eles imediatamente se apresentaram a seu senhor e ofereceram a ele com alegria suas reverências.
O senhor Indra ficou atônito, ao ver que eles tinham sido restaurados a suas formas e status originais, tão logo após terem sido amaldiçoados a sofrer como demônios, muito, muito abaixo do reino celestial. Indra então perguntou a eles:
-Que feitos extraordinariamente meritórios vocês executaram para que pudessem abandonar seus corpos de pisaca tão rapidamente após eu ter amaldiçoado vocês? Malyavam respondeu:
-Ó senhor, foi pela misericórdia da Suprema Personalidade de Deus, o Senhor Vasudeva, e também pela influência poderosa do Jaya Ekadasi, que fomos aliviados da nossa condição sofredora como pisaca. Esta é a verdade, ó mestre; porque nós executamos serviço devocional ao Senhor Vishnu, jejuando no Ekadasi, o dia mais querido para Ele, nós recuperamos alegremente nosso status anterior. Indra disse:
-Porque vocês serviram ao Supremo Senhor Kesava, através de seguir o Ekadasi, vocês tornaram-se adoráveis até mesmo por mim e eu posso ver que agora, vocês estão completamente purificados do pecado. Quem quer que se ocupe em serviço devocional ao Senhor Sri Hari, ou ao senhor Shiva, torna-se digno de ser adorado até mesmo por mim. Quanto a isto não há dúvida. O senhor Indra então deu a Malyavam e a Puspavati, toda liberdade de desfrutarem um do outro e a movimentarem-se em seu planeta celestial.
Ó Yudhisthira, portanto deve-se observar estritamente o jejum do dia do Senhor Hari, especialmente no Bhaimi Ekadasi, o qual liberta a pessoa até mesmo do pecado de matar um brahmana duas vezes nascido. A grande alma que observa este jejum com toda fé e devoção, já deu todos os tipos de caridades; executou todos os tipos de sacrifícios e banhou-se em todos os lugares santos de peregrinação. Jejuar no Jaya Ekadasi qualifica a pessoa a residir em Vaikunta e gozar de felicidade sem fim por bilhões de yugas, de fato, para sempre. Ó grande rei, até mesmo aquele que ouve ou lê estas glórias do Bhaimi Ekadasi, alcança o mérito que é obtido pela execução de um sacrifício Agnistoma, durante o qual os hinos do Sama veda são recitados.
Assim termina a narração das glórias do Magha sukla Ekadasi, Bhaimi ekadasi, também conhecido como Jaya Ekadasi, do Bhavisya Uttara Purana.
-NOTA-
Nota 1 Kamadeva, a luxúria personificada, tem cinco nomes de acordo com o dicionário Amara kosa:
Nome 1 Kandarpa ou cupido, no Bhagavad Gita (10.28) Sri Krishna diz: “Dentre as causas da procriação, Eu sou Kandarpa”. A palavra Kandarpa também significa "muito belo." Kandarpa apareceu como um dos filho de Krishna em Dvaraka chamado de Pradyunma.
Nome 2 Darpaka, aquele que pode prever o futuro - Este nome indica que cupido pode saber o que acontecerá e prevenir este acontecimento. Especificamente, ele tenta impedir a atividade espiritual pura, por controlar a mente de alguém o forçando a ocupar-se no gozo dos sentidos.
Nome 3 Ananga, que não tem corpo físico. Certa vez, quando cupido perturbou a meditação do senhor Shiva, este poderoso semideus reduziu cupido a cinzas. Mesmo assim, Shiva deu ao cupido a benção de que ele poderia agir no mundo, mesmo sem um corpo físico.
Nome 4 Kama, a luxúria personificada, no Bhagavad Gita (7.11) O Senhor Sri Krishna diz: "Eu sou a vida sexual que não é contrária aos princípios religiosos”.
Nome 5 Panca Saraih, aquele que porta cinco tipos de flechas. As cinco flechas com as quais o cupido perfura a mente das entidades vivas são: o sabor; o tato; o som; o olfato e a visão. Estes são os cincos nomes de cupido, o qual encanta todas as entidades vivas e faz com que elas executem o que ele quer. Sem a misericórdia do Guru autêntico e de Krishna, a pessoa não pode resistir ao seu poder.
-FIM-
Tradução: Ananya Bhak Dasa (Zuza Lee)
Correção 1: Apsarini Devi Dasi (Paula Burlamaqui)
Correção 2: Ananda Maya Devi Dasi (Alina Barrios Duran)
Digitação e fidelidade: Paramahamsa Dasa (Paulo J.G. dos Santos)
fonte http://jornalharekrsnabrasil.blogspot.com/2012/02/bhaimi-ekadasi-jejum.html
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domingo, 2 de fevereiro de 2020
Percurso Histórico dos Métodos de Alfabetização Onaide Schwartz Mendonça
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