PINTO, Ana Cristina Cruz [1], MATOS, Maria Almerinda Lopes de [2]
PINTO, Ana Cristina Cruz; MATOS, Maria Almerinda Lopes de. A Dislexia na Educação: Intervenção Psicopedagógica.
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 1. Vol.
9. pp 631-649. outubro / novembro de 2016. ISSN. 2448-0959
RESUMO
Este Artigo tem como enfoque demonstrar o papel do profissional de
psicopedagogia na escola e como este poderá contribuir para a Educação
junto aos alunos disléxicos. É necessário ter um atendimento
diferenciado na sala de aula para reconhecer as necessidades dos alunos
portadores de dislexia, esse atendimento determina do docente um caráter
de mediador, pesquisador e agente da igualdade na sala de aula. Esse
trabalho tem como objetivo geral evidenciar os distúrbios de
aprendizagens apresentados por um aluno com dislexia, acompanhado de uma
intervenção psicopedagógica para superação dessas dificuldades. A
problemática dessa pesquisa foi como fazer o diagnóstico da dislexia e
quais as suas características e estratégias utilizadas com alunos
disléxicos? Abordamos os assuntos relacionados a dislexia, utilizando
alguns autores que nos esclareceu sobre o que são tais distúrbios.
Também sobre a dislexia e seus sinais e características. E em seguida
como auxiliar os alunos com dislexia, e foi analisado um estudo sobre a
criança dislexia. Por último foi abordado as formas de intervenção
psicopedagógica à criança com dislexia, e também o papel da escola e da
família em relação a crianças acometidas por dislexia. Foi analisado a
atuação do profissional de psicopedagogia e as contribuições através das
intervenções, bem como, as estratégias psicopedagógicas em uma criança
com dislexia.
Palavras–chave: Dislexia, intervenção psicopedagógica, educação.
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo evidenciar os distúrbios de
aprendizagens apresentados por um aluno com dislexia, acompanhada de uma
intervenção psicopedagógica para superação dessas dificuldades. O tema
foi escolhido, por se tratar de um distúrbio de aprendizagem “Dislexia”,
o que nos causou uma inquietação em evidenciar a problemática entre a
escola e a família, tendo em vista que essa dificuldade pode ocorrer em
qualquer ambiente escolar, faixa etária e com relação a diferentes
campos do conhecimento. Diante disso, considera-se um tema importante a
ser pesquisado no Curso de pós-graduação, que sob a luz da literatura e
conceitos sobre a dislexia, foi possível explorar as dificuldades de
aprendizagem.
Pretende-se, analisar algumas dessas vertentes dentro de uma
abordagem psicopedagógica, e demonstrar o papel do profissional de
psicopedagogia na escola e como este poderá contribuir para a Educação,
de acordo com Gonçalves (2005), “grande parte da intervenção
psicopedagógica estará em buscar os talentos do disléxico, afinal os
fracassos, sem dúvida, ele já os conhece bem”, dentro desse contexto do
qual irá investigar, descrever e conhecer as causas e consequências, a
partir de uma intervenção psicopedagógica, realizada na Casa da Criança,
para essa investigação foi utilizado um estudo de caso com um aluno da
Alfabetização.
Para que este estudo obtivesse resultado esperado, fez-se necessário a
utilização da pesquisa qualitativa, a qual descreveu as análises dos
dados coletados, esclarecendo numa visão ampla todo o contexto do estudo
de caso na Casa da Criança. Especificamente em sala de aula. Usou-se a
pesquisa bibliográfica ou de fontes secundarias, que abrangeu
informações avulsas a qual teve a finalidade de colocar o pesquisador em
contato direto com tudo que se escreveu, dito ou falado. É de cunho
fenomenológico, com base descritiva sobre tudo das características
apresentadas pelos vários autores sobre a dislexia, contendo uma
amplitude de fundamentações teóricas, este foi desenvolvido para
proporcionar maior familiaridade com o tema, apresentando A Dislexia na
Educação: Intervenção Psicopedagógica, sendo que esse assunto é
fundamental para área da Educação.
No referencial teórico foi abordada sobre o ponto de vista de alguns
autores sobre os distúrbios de aprendizagem, e sobre a definição para
Dislexia, obtidos através de pesquisas em livros, biblioteca digital e
na internet. Mediante os estudos realizados verificou-se que a Dislexia é
um dos distúrbios que mais acomete crianças em idade escolar, e que com
a realização de um diagnóstico e a ajuda de profissionais e da família a
criança poderá se desenvolver sem grandes problemas.
O que justifica este estudo é o interesse pelas dificuldades de
aprendizagem, em especial a dislexia e a necessidade de um diagnóstico
das crianças com problemas de leitura e escrita no cotidiano escolar
para verificar se são disléxicas e encontrar formas de trabalhar com
elas para que tenham sucesso em sua aprendizagem através de uma
intervenção psicopedagógica. Tornou-se relevante, pois auxilia este
aluno a iniciar o uso da organização de esquemas de conteúdos, em
especial em matérias com muitas informações conceitos como também em um
texto narrativo ou descritivo. Servindo como base para futuros trabalhos
acadêmica, na área de Psicopedagogia.
2. A DISLEXIA
A dislexia é um problema detectado em crianças com dificuldades de
leitura. É dificuldade característica de aprendizado da linguagem na
soletração, leitura, cálculo matemático, linguagem social e escrita em
linguagem expressiva.
De acordo com American Psychiatric Associations (2000):
Dislexia é um transtorno específico no aprendizado da leitura, cuja
característica principal é o rendimento escolar abaixo do esperado para a
idade cronológica, potencial intelectual e escolaridade do indivíduo.
(AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATIONS, 2000).
Alunos disléxicos, além do baixo rendimento escolar sofrem com
problemas sociais e emocionais. Tem dificuldades em lembrar o nome de
letras, números e cores, trocam os fonemas, se confundem na hora de
fazer cálculos entre outros fatores que contribuem para o baixo
rendimento na sala de aula.
3. A DISLEXIA E SEUS SINAIS E CARACTERÍSTICAS
Há falta de recursos em boa parte das escolas, as salas de aula são
lotadas e os professores na maioria das vezes não dão conta de atender
as dificuldades dos alunos individualmente, tornando mais difícil
detectar a dislexia em um aluno.
Crianças com dislexia confundem as letras com grande frequência e
demonstram dificuldades das palavras e no reconhecimento dos fonemas e
das letras.
De acordo com Salgado, Lima e Ciasca:
As principais características observadas na Dislexia são: alterações
na velocidade de nomeação de material verbal e memória fonológica de
trabalho, dificuldades em provas de consciência fonológica (rima,
segmentação e transposição fonêmicas), nível de leitura abaixo do
esperado para idade e nível de escolaridade, escrita com trocas
fonológicas e ortográficas, bom desempenho em raciocínio aritmético,
nível intelectual na média ou acima da média, déficits neuropsicológicos
em funções perceptuais, memória, atenção sustentada visual (problemas
na seleção e recrutamento de recursos cognitivos necessários para o
processamento da informação visual) e funções executivas (planejamento,
memória operacional, capacidade de mudança de estratégias cognitivas,
auto percepção de erros). (LIMA, R. F.; SALGADO. C. A; CIASCA, S. M).
4. AUXILIANDO OS ALUNOS COM DISLEXIA
Todo esforço é válido para ensinar um aluno disléxico a ler e
processar informações com muito mais eficiência. É preciso utilizar
métodos adequados muito mais eficiência. É preciso utilizar métodos
adequados para que a dislexia possa ser abatida.
O papel dos pais e dos professores, é de identificar esse distúrbio e
buscar entender a maneira como eles aprendem, pois, a dislexia precisa
de um tratamento apropriado.
Em todo tratamento é importante destacar a identificação dos sons,
lendo em voz alta com o auxílio de um adulto para corrigi-los repetidas
vezes.
Segundo Tavares (2008):
O professor deve ler as atividades da criança de tal maneira que ele
não subestime a sua habilidade. Respostas orais são as melhores
indicações de sua habilidade do que o trabalho escrito. A avaliação deve
ser feita de acordo com o seu conhecimento e não com suas dificuldades e
seus erros ortográficos. (Tavares, 2008, p 22).
A ação do professor será necessária para a construção da aprendizagem
do aluno disléxico, pois dessa forma, compreendem as especificidades de
cada discente, avaliam de acordo com seus avanços, enfim, reconhece
passo a passo esses progressos.
É importante salientar que os alunos recebam estímulos por todas as
suas conquistas na aprendizagem, pois assim, eles vão criando táticas
para progredir em sua aprendizagem, conseguem se tornar bem mais
confiantes.
É preciso também desenvolver outras estratégias para melhorar o
desempenho do aluno como: respeitar o ritmo de aprendizagem, dizer
sempre que a criança é inteligente e nunca dizer que ela é lenta ou não
inteligente, trabalhar com atividades que desenvolva a consciência
fonológica na sala de aula, independentemente do assunto, incentivar a
autoconfiança e evitar que leia em voz alta na frente dos colegas para
que eles não sejam constrangidos diante de todos.
5. A CRIANÇA E A DISLEXIA
“Graças às teorias piagetianas ou construtivistas não vemos o
disléxico como um doente ou paciente, mas como alguém saudável que
apresenta dificuldade na aprendizagem da linguagem escrita, no momento
de interação com o sistema de escrita (bastante complexo) e com os
falantes de sua língua materna (marcada pela diversidade regional, por
exemplo) ”.
A maioria dos diagnósticos de casos de dislexia ocorre geralmente em
crianças na idade escolar. Segundo pesquisas realizadas, 20% das
crianças sofrem de dislexia, o que faz que elas tenham grandes
dificuldades em aprender a ler, escrever e soletrar. Mas isso não quer
dizer que elas são menos inteligentes, ao contrario muitas delas
apresentam um grau de inteligência normal ou até superior ao da maioria
da população.
Estill (2005) salienta que é preciso ter uma especial atenção com as
crianças que gostam de conversar, são curiosas, entendem e falam bem,
mas aparentam desinteresse em ler e escrever. Segundo ela, seria
interessante, no caso de crianças leitoras, oferecer um mesmo problema
matemático, escrito e oral, e comparar as respostas, pois,
frequentemente encontramos respostas diferentes, corretas na questão
oral e incorreta na mesma questão escrita.
É importante e necessário que os pais e educadores estejam cientes
que um alto numero de crianças sofre dislexia, e devem saber identificar
os sinais que indicam que uma criança é disléxica, e não preguiçosa,
pouco inteligente ou malcomportada. Para isso analisaremos agora algumas
formas de intervenção, qual é o papel da escola dos pais e dos
professores com relação à criança disléxica.
6. A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
Conforme a Associação Portuguesa de Dislexia, fundada em 2000, que
tem como objetivo promover a investigação na área da dislexia, formar
profissionais mais capacitados e intervir em crianças, jovens e adultos
disléxicos, a intervenção em crianças com dislexia pode começar, com a
formação especifica dos educadores, no que se refere a saberes do campo
da psicopedagogia, da didática e da pedagogia especial. Também poderá
ser feito etapas de avaliação de um caso, análise dos dados sobre
história escolar, fazer o acompanhamento da criança, através de
trabalhos dirigidos a auto-estima e a melhor realização acadêmica da
criança, também o acompanhamento dos pais com a finalidade de explicar e
aconselhar sobre o problema, com a ajuda dos pais proporem atividades
de intervenção reeducativa e preventiva, e também a avaliação precoce.
De acordo com Gonçalves (2005), grande parte da intervenção
psicopedagógica estará em buscar os talentos do disléxico, afinal os
fracassos, sem dúvida, ele já os conhece bem. Outra tarefa da clínica
psicopedagógica é ajudar essa pessoa a descobrir modos compensatórios de
aprender. Jogos, leituras compartilhadas, atividades específicas para
desenvolver a escrita e habilidades de memória e atenção fazem parte do
processo de intervenção. À medida que o disléxico se percebe capaz de
produzir poderá avançar no seu processo de aprendizagem e iniciar o
resgate de sua auto-estima.
Na criança dislexia a leitura precisa ser ensinada, por meio de
métodos adequados tratamento e com atenção e carinho a dislexia pode ser
derrotada. Quanto mais cedo começar o tratamento menos dificuldades
elas terão ao aprender a ler. A dislexia não pode passar despercebida,
pois não é curada sem um tratamento apropriado, quando tratadas bem
cedo, as crianças superam os problemas e se assemelham àquelas que nunca
tiveram qualquer distúrbio da aprendizagem.
Já foram desenvolvidos diversos programas para curar a dislexia, a
maioria dos tratamentos enfatiza a assimilação de fonemas, o
desenvolvimento do vocábulo, a melhoria da compreensão e fluência na
leitura. Tais tratamentos ajudam o disléxico a reconhecer sons, sílabas,
palavras e, por fim frases. Pode-se fazer com que a criança disléxica
leia em voz alta com um adulto para que possa corrigi-la, para tanto, é
importante lembrar que é um processo trabalhoso e exigi muita atenção e
repetição, mas o que certamente renderá bons resultados.
Segundo Snowhing et al. (2007, p.251), das diferentes formas de
intervenção existentes, a combinação de treinamento na consciência
fonológica com a instrução sistemática da leitura é aparentemente a mais
eficiente, mas isso vai depender em grande parte das variações de
diferença de cada individuo como a idade, os níveis de processamento
fonológico, se a criança tem dificuldades correntes de fala e de
linguagem, as habilidades visuais e semânticas, dentre outros.
Com relação a que deve realizar a intervenção em crianças com
dislexia, muito vai depender da idade da criança e dos sintomas
apresentados, pois a equipe de manejo muda com o tempo, dependendo de
como se desenvolvem as dificuldades da criança, mas tradicionalmente, os
educadores tem sido o que mais se envolvem no manejo das crianças com
dificuldades de aprendizagens especificas. (Snowhing et al., 2007, p.
252). Portanto se faz necessário o conhecimento dos profissionais da
educação referente à dislexia e como agir com a criança disléxica.
7. O PAPEL DA ESCOLA
A escola é vista por todos como o primeiro momento em que a criança é
de forma concreta, inserida na sociedade, depois de já ser integrante
do núcleo familiar. Mas infelizmente percebemos que a escola tradicional
não tem sido capaz de atender nem mesmo os estudantes que se encontram
em condições normais de aprendizagem, fica ainda mais difícil lidar com
aqueles que possuem algum distúrbio de aprendizagem como a dislexia.
Para Piaget (1990), o aluno é um sujeito que compara, exclui, ordena,
categoriza. Reformula, formula hipóteses, reorganiza, reconstrói e
constrói, em ação interiorizada (pensamento), ou em ação efetiva,
segundo seu nível de desenvolvimento. Para Vygotsky (1987), é o sujeito
que constrói nas relações cotidianas as leituras de mundo necessárias
para a resposta de seu tempo.
Para a escola, não é o aluno o ponto de partida para a aprendizagem.
Entretanto, o nível de desenvolvimento cognitivo do sujeito constitui
variável importante na determinação de sua capacidade assimiladora, um
dos grandes problemas no ensino das escolas é tratar pessoas diferentes
de forma igual. Embora a construção de currículos rígidos e conteúdos
previamente estabelecidos sejam mais fáceis, essa não é a proposta
ideal, visto que nem todas as crianças conseguem seguir o mesmo plano de
ensino. É necessário trabalhar no sentido de criar projetos educativos
que incorporem a diversidade na tomada de decisões. Uma forma de atender
a diversidade existente entre as crianças seria por fazer uma espécie
de sondagem entre os alunos, como testes psicomotores, teste de
prontidão, avaliação do nível de aprendizagem e outros, para assim
conhecer as características individuais dos alunos e evitar o
desenvolvimento ou a intensificação de possíveis distúrbios de
aprendizagens.
Para alunos que possuem dificuldades especificas de aprendizagem como
a dislexia, a escola precisa prever um tempo extra para apoiá-los, esse
apoio precisa ser entendido por eles como um presente e não como um
castigo, é necessário que o aluno entenda que a construção do
conhecimento é feita por etapas, e que pular essas etapas ou fazê-las de
forma inadequada não possibilitará que alcancem novas etapas.
A escola pode realizar algumas ações, no sentido de promover o
desenvolvimento de todas as crianças considerando as peculiaridades de
cada uma delas como, por exemplo: realizar ajustes na sala de aula que
incluam a atribuição de lugares especiais, tarefas escolares
alternativas ou modificadas e procedimentos de avaliação também
modificados e adaptados; aquisição de equipamentos especiais; criação de
estratégias de educação especial com horários diferenciados e métodos
voltados para dificuldades especifica da criança; atenção especial para
crianças com distúrbios de aprendizagem; materiais didáticos
estimulantes e brincadeiras lúdicas, trabalhar com o respeito dos alunos
para que as crianças que enfrentam distúrbios não sejam discriminadas
ou rotuladas pelos demais; maior disponibilidade de material didático;
preparação profissional dos professores; apoio psicopedagógico, entre
outras ações que vão contribuir para o melhor desenvolvimento das
crianças.
A brincadeira para Vygotsky, “a criança aprende muito ao brincar. O
que aparentemente ela faz apenas para distrair-se ou gastar energia é na
realidade uma importante ferramenta para o seu desenvolvimento
cognitivo, emocional, social, psicológico” (1979, p.45).
Percebe-se que através das palavras do autor à importância da
brincadeira na vida da criança e a necessidade que a criança tem de ser
respeitada enquanto brinca, pois, seu mundo é mutante e está em
permanente oscilação entre fantasia e realidade.
De acordo com Ribeiro (2008, p.49) quando o professor recebe um aluno
disléxico na sala de aula, devera acima de tudo ter a consciência de
que ele é um aluno inteligente e capaz de aprender. O professor deverá
primeiramente privilegiar métodos multissensoriais de
ensino/aprendizagem, visto que alunos com esse distúrbio aprendem melhor
através de diferentes modalidades sensoriais. Em segundo lugar, o
professor deve promover uma visão positiva de leitura, visto que esse é o
aspecto mais frustrante para disléxicos. Terceiro, o professor deve
procurar minimizar o efeito que o diagnóstico da dislexia pode causar na
criança e em outros, o que poderá afetar a auto-estima da criança. Em
quarto, deverá haver uma promoção de padrões corretos de leitura, para
servir de modelo para a criança com dislexia, e também deve haver um
reforço pelos professores, das competências de leitura fundamentais,
visto que essa é à base do problema da criança com dislexia.
Ainda segundo Ribeiro (2008), através do recurso à leitura, uma
criança terá potencial para desenvolver uma maior motivação pela
leitura. É importante lembrar que o que for transmitido à criança deve
ter um contexto significativo, visto que a criança disléxica tem
dificuldade em reter informação, mas se for ensinada num contexto
significativo para ela, terá maior probabilidade de recordar o conteúdo.
Rimas e canções são recursos excelentes para que alunos com dislexia
aprendam as letras, as rimas e canções utilizam padrões de repetição o
que faz com que a leitura seja agradável e acessível à criança com
dislexia.
Com exercícios para desenvolver os domínios perceptivos, linguístico e
psicomotor, permitirá que a criança, possa melhorar seu desempenho na
leitura e escrita, e melhorar o rendimento escolar. A AND (Associação
Nacional de Dislexia), também mostra algumas dicas e sugestões úteis
para os professores, é importante que a escola e o professor incentivem o
aluno a restaurar a confiança em si própria, valorizando o que ele
gosta e faz bem feito, o professor pode também ressaltar os acertos,
valorizar o esforço e o interesse, atribuir-lhe tarefas que possa fazer o
aluno se sentir útil, falar sobre suas dificuldades, respeitar o ritmo
do aluno, e mostrar interesse nele como pessoa, tais dicas podem ajudar a
criança disléxica a se desenvolver.
A avaliação é outro aspecto que as crianças com dislexia encontram
dificuldades, visto que não conseguem ler todas as palavras das questões
do teste e não estão certas sobre o que esta sendo pedindo no teste,
assim elas têm dificuldades em escrever as respostas e não conseguem
terminar antes dentro do tempo estipulado. Para tanto o professor pode
ler as questões junto com o aluno para que ele entenda o que foi
perguntado, dar tempo necessário para fazer a prova com calma, ao
recolher a prova verificar as respostas e confirmar com o aluno o que
ele quis dizer com o que escreveu anotando suas respostas, e valorizar a
produção do aluno, pois frases aparentemente sem sentido e palavras
incompletas não representam conceitos ou informações erradas, e poderá
também realizar avaliações orais, e dessa forma facilitar o seu
aprendizado. Mas é importante que haja também o acompanhamento em
simultâneo dos pais e educadores no desenvolvimento da criança com
dislexia.
8. O PAPEL DA FAMÍLIA
A família constitui uma estrutura fundamental para o desenvolvimento
de toda e qualquer criança. E tem um papel fundamental no processo de
reeducar a criança com dislexia, e fornece-lhe instrumentos diversos e
alternativos na aquisição da linguagem.
Se faz necessário um trabalho diferenciado e multidisciplinar, bem
como a cooperação dos familiares, amigos e professores para que esse
indivíduo seja incluso e que possa realizar todas as atividades de modo
pleno sem se sentir diferenciado por ter uma determinada dificuldade em
decorrência de tal transtorno, pois essa dificuldade não pode
aprisioná-lo para desempenhar tais ações
A AND (Associação Nacional de Dislexia), estabelece algumas sugestões
de como os pais podem ajudar os filhos com dislexia. Uma das maneiras é
ser positivo e descobrir tudo o que puder sobre o desenvolvimento dos
filhos, procurar ajuda profissional quando necessário, desenvolver um
bom relacionamento com os professores e buscar maneiras de ajudar.
Ajudar a criança a fazer coisas por si próprias, ajudará na sua
autonomia, ensinar ele a organizar melhor o tempo, ser paciente com
relação aos progressos que a criança fizer também poderá ser de ajuda. É
importante também que os pais estejam atentos, pois a criança disléxica
muitas vezes pode ser chamada de bobo ou preguiçoso, chegar atrasado a
compromissos, ter frustrações nos trabalhos escolares, e os pais podem
ajudá-los a vencer a maioria desses desapontamentos desde que percebam a
tempo, visto que a criança disléxica faz um grande esforço na escola,
poderá ficar mais cansada e os pais podem auxiliar para que ela tenha um
dia mais folgado, é bom lembrar que embora a criança com dislexia
precisa de muita atenção, não é bom que se dê mais atenção a ela do que
aos outros membros da família.
Para ajudar de maneira prática, os pais podem ler para seus filhos,
independente da idade, visto que muitos disléxicos não compreendem o que
estão lendo. Ajude-o a desenvolver algum interesse que talvez tenha
pela arte de modo geral, como teatro, música, assista a TV, vídeos com a
criança e depois conversem sobre o que viram, incentive as atividades
livres e elogie, motive e estimule a autoconfiança e auto-estima da
criança, dessa forma os pais serão um grande auxilio e contribuirão na
educação e desenvolvimento dessas crianças.
9. A ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO
Sabe-se que as escolas têm dificuldades em promover a aprendizagem de
crianças com dificuldades e distúrbios de aprendizagem e que o
psicopedagogo institucional é um profissional preparado para amparar
este tipo de instituição em relação à diversidade dos alunos, com isso
iremos analisar como o psicopedagogo consegue interferir nesta
realidade, que a escola não conseguiu melhorar.
O papel do psicopedagogo é atuar, focando sempre a aprendizagem do
aluno e não o problema dele, talvez este seja o erro das instituições de
ensino ao tentar intervir nos problemas dos seus alunos.
A psicopedagogia educacional objetiva que todos profissionais de
educação, considerando diretores, professores e coordenadores
pedagógicos repensem o papel da escola frente às dificuldades da criança
e os vários fatores envolvidos numa situação de aprendizagem. (OSTI;
JÚLIO; TORREZIN; SILVEIRA, p. 1, 2005).
O trabalho de um psicopedagogo está diretamente relacionado com o
processo de ensino-aprendizagem, no qual estão envolvidos: o professor e
o aluno.
Com relação ao papel da Psicopedagogia Sena e Soares (2012, p.1) definem da melhor forma:
O papel da Psicopedagogia e da Educação é o de instituir caminhos
entre os opostos que liguem o saber e o não saber e estas ações devem
acontecer no âmbito do indivíduo, do grupo, da instituição e da
comunidade, visando a aprendizagem e, portanto, é também tarefa da
Psicopedagogia.
Com essa definição fica mais claro o papel do psicopedagogo na
instituição escolar, podendo na auxiliar na tomada de decisões no
decorrer da carreira. Com essa definição e com a ajuda de nomes
importantes da Psicologia e da Pedagogia é que se pode construir o fazer
psicopedagógico.
9.1 INTERVENÇÕES E ESTRATÉGIAS PSICOPEDAGÓGICAS EM CRIANÇAS COM DISLEXIA
O termo dislexia origina-se do grego dys-, que significa:
dificuldade, e-lexia que significa: palavra, sendo assim, dislexia =
dificuldade com a palavra. De acordo com Capretz (2012) ela pode ser
adquirida ou desde o nascimento e é de origem neurológica. Não é um
problema associado à atenção ou memória, é neurológico e genético.
A dislexia é um dos distúrbios que mais afetam a aprendizagem. Para
explicar melhor o que é dislexia Nascimento, Nascimento, Santana e
Barbosa (p. 2, 2011) completam:
[..]dislexia é um transtorno específico, sendo caracterizado pela
dificuldade na correta e/ou fluente leitura de palavras, na escrita e
nas habilidades de decodificação, interferindo na ampliação do
vocabulário e conhecimentos gerais, quando se comparam sujeitos com
todas as habilidades preservadas e outros com transtornos de leitura e
escrita com a mesma idade, escolaridade e nível de inteligência.
É importante salientar que as pessoas com dislexia possuem nível
intelectual normal, assim como afirmam Nascimento, Santana e Barbosa (p.
2, 2011): “[..] apresentam potencial intelectual dentro da média ou até
superior, além de não possuírem nenhum tipo de déficit sensorial ou
deficiência neurológica”.
Sendo um distúrbio, ou transtorno, da leitura e da escrita é
geralmente notado nas crianças na fase de alfabetização, ou logo após
esta fase terminar, quando os pais e professores notam que a criança não
está acompanhando a turma e que ainda não se alfabetizou.
A intervenção psicopedagógica, antes de ser aplicada deve ser
planejada, assim como todo trabalho. Faz parte da intervenção
psicopedagógica estratégias e metodologias próprias para cada caso e
para cada pessoa. No caso dos disléxicos não é diferente, o
psicopedagogo deve planejar meios pelo qual ele irá promover a
aprendizagem do aluno, e segundo Capretz (2012) a melhor maneira de se
trabalhar com um disléxico é explorando a aprendizagem multissensorial
com o lúdico, ou seja, utilizando outros canais que não sejam a visão,
como por exemplo, caminhar com a criança sobre uma letra, deixá-la
interagir com a caixa tátil, fazer gelatina na forma das letras, fazer
uma sopa de letras, vendar a criança para ela tentar descobrir com o
dedo a forma de alguma letra ou palavra, colar barbante ou feijão em
cima da letra etc. Mas de início é muito recomendado pela autora “sair
do papel” e alternar atividades com massinhas e com a oralidade, por
exemplo, o foco do psicopedagogo é a aprendizagem do aluno, com isso não
devemos focalizar todo o nosso trabalho no problema do aluno, mas sim
nos acertos, conforme o trecho complementa:
É comum prestarmos mais atenção às dificuldades, pois elas saltam aos
olhos com muito mais evidências que as potencialidades. Podemos começar
a pensar sobre a dificuldade de aprendizagem pelos acertos dos alunos.
Assim, experimentando alguns sucessos, podemos abrir uma porta para a
construção de um vínculo positivo com as demais áreas da aprendizagem
que nosso aluno necessita aprimorar. Vamos descobrir os talentos dos
nossos alunos e nos concentrar neles! (SILVA, p.2, 2013).
Todas essas sugestões são formas lúdicas, pois o trabalho do
psicopedagogo é e deve ser lúdico para que a criança se desenvolva com
outros meios sensoriais. Obviamente não é possível, também, fazer apenas
estas opções apresentadas, o ideal é mesclar sempre, para que aos
poucos a criança seja introduzida no mundo das letras sem notar.
10. METODOLOGIA
Este estudo pode ser considerado como qualitativo, pois não tem como
interesse medir variáveis, pois seu objetivo está relacionado com a
compreensão e a interpretação do processo, não sendo necessário o uso da
estatística, pois, a mesma permite trabalhar com os sentimentos e falas
dos envolvidos no estudo, pois, de acordo com Minayo (1994, p.21; p
22):
A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se
preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode
ser quantificado, ou seja, ela trabalha com o universo de significados,
motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um
espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que
não pode ser reduzido à operacionalização de variáveis.
Neste trabalho, utilizou-se o fundamento do método fenomenológico.
Segundo Prodanov e Cristiano (2013) p. 36 “consiste em mostrar o que é
dado e em esclarecedor esse dado”. “Não explica mediante leis nem deduz a
partir de princípios, mais considera imediatamente o que está presente à
consciência: o objeto” (GIL, 2008. p. 14).
Quanto aos procedimentos técnicos utilizados para a formação deste
trabalho, utilizaremos o estudo bibliográfico que centrar-se-á nas
contribuições teóricas de vários autores que realizaram artigos e
dissertações e teses sobre a criança com dislexia. Conforme Martins
(2000, p. 28): “trata-se, portanto, de um estudo para conhecer as
contribuições científicas sobre o tema, tendo como objetivo recolher,
selecionar, analisar e interpretar as contribuições teóricas existentes
sobre o fenômeno pesquisado”.
Os dados deste estudo foram analisados por meio da “pesquisa
descritiva que visa descrever as características de uma determinação
população ou fenômeno ou estabelecimento de relações entre variáveis […]
Prodanov e Cristiano (2013, p.98) que descreve a interpretação e
classificação dos dados coletados durante a pesquisa bibliográfica.
Também foi realizado um estudo de caso, que, conforme Gil (2008, p.
58), “é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de
poucos objetos, de maneira que permita o seu amplo e detalhado
conhecimento”, nas instalações da Casa da Criança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As dificuldades de aprendizagem e alterações da linguagem podem ser
diversificadas, apesar de existir estudos que indicam que os fatores
neurológicos são as principais causas.
É preciso buscar conhecimento a respeito da dislexia para prestar
atendimento ao aluno disléxico, tendo em vista que dessa forma o seu
aprendizado seja bem guiado por profissionais capacitados na área da
educação e também da saúde juntamente com o apoio familiar.
O professor deve desenvolver ações pedagógicas para que os alunos
disléxicos aprimorem seu desenvolvimento educacional e pessoal.
É preciso desenvolver estratégias para que esses alunos consigam
compreender o conteúdo através de jogos, materiais que estimulem o seu
interesse. As equipes das escolas devem estar preparadas para receberem
essa criança e saber diagnosticar esse distúrbio de aprendizagem. Sendo
necessário o acompanhamento de profissionais e uma intervenção
psicopedagógico, objetivando a atender a criança com dislexia.
E um dos principais distúrbios de aprendizagem é a dislexia que se
caracteriza pelo transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e
soletração, e conforme pesquisas realizadas nesse trabalho verificou-se
que a dislexia é também de origem genética e hereditária, portanto se a
criança apresentar alguns sintomas que são dificuldades com a linguagem
e escrita, dificuldades em copiar de livros e da lousa, troca de letras
na escrita, confusão entre esquerda e direita, bom desempenho em provas
orais, etc., é importante procurar ajudar por meio de profissionais
adequados, pois quanto mais cedo se fizer o diagnóstico e tratamento de
crianças disléxicas melhor será seu desenvolvimento e evitará grandes
transtornos a vida escolar da criança.
A atuação psicopedagógica nas instituições de ensino é importante
principalmente na prevenção de problemas e distúrbios de aprendizagem,
pois uma vez que se previne não há a necessidade de tratar, o que
facilita muito o processo de ensino-aprendizagem na escola. Toda escola
deveria contar com psicopedagogos em seu quadro de funcionários.
Ao se trabalhar com alunos com dislexia há várias formas,
metodologias e estratégias próprias para serem utilizadas com este
distúrbio específico da leitura e da escrita, mas se o psicopedagogo não
tiver a capacidade de notar que cada caso é um caso, ele não terá
sucesso na sua profissão e em seus atendimentos.
É de vital importância que os educadores tenham conhecimento dos
distúrbios de aprendizagem e da dislexia para que possam fazer o
diagnóstico correto e intervir da forma correta, tornando assim o aluno,
um sujeito independente e auto-suficiente. É importante lembrar que ser
disléxico é condição humana e cada um tem seu jeito de ser e de
aprender, e cabe ao educador auxiliar no jeito de aprender do aluno.
Portanto, saber que a dislexia não é uma doença, mas um distúrbio,
não contagioso e passível de intervenção, é o primeiro passo para o
entendimento e desmistificação deste vasto, complexo e contraditório
universo do disléxico.
É um trabalho que merece muito amor e dedicação por parte do
professor, mas é preciso perceber no decorrer do caminho o avanço na
construção do seu aprendizado, sob orientação, é claro, da prática
pedagógica do docente que entenda a dislexia.
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Leia mais em:
http://www.webartigos.com/artigos/o-papel-do-psicopedagogo-suas-intervencoes-e-estrategias-em-alunos-com-dislexia/120569/#ixzz3iXNsdPnb
[1]
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas
(1997) e mestrado em Educação pela Universidade Federal do Amazonas
(2008). Atualmente é professora da Faculdade Metropolitana de Manaus,
professora da Universidade Federal do Amazonas e coordenadora da
Faculdade Metropolitana de Manaus, atuando principalmente no seguinte
tema: produção, domínio, regras.
[2]
Atualmente é professora da Faculdade de Educação da Universidade
Federal do Amazonas (FACED/UFAM) na categoria Adjunto Nível 4, vinculada
ao Departamento de Teorias e Fundamentos (DTF). É coordenadora
fundadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicopedagogia Diferencial
(NEPPD), pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas Políticas
Públicas e Educação (GPPE/UFAM). Faz parte da Associação Brasileira de
Autismo (ABRA), Membro da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade
(ABP), compondo também a Associação Brasileira de Pesquisadores em
Educação Especial (ABPEE).