quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Estudo De Caso Neuropedagogia E Neurodidática (feito com Spreaker)

Evanildo Bechara sobre fala o uso do pronome "se" em Portugal e no Brasil - próclise e ênclise.

Brahma Samhita (Sanskrit)

Filosofia Da Educação Para Que Serve? (feito com Spreaker)

Quem foi Frédéric Bastiat - Universidade Libertária

Claude Frédéric Bastiat

Bastiat foi um economista e jornalista francês. Um princípio domina sua obra: A lei deve proteger o indivíduo, a liberdade e a propriedade privada. É desta forma que Bastiat analisa o funcionamento do Estado, esta “grande ficção através da qual todos se esforçam para viver às custas dos demais”. Para ele, protecionismo, intervencionismo e socialismo são as três forças de perversão da lei. O teórico econômico Joseph Schumpeter chamou Bastiat de “o jornalista econômico mais brilhante que já viveu”.


Quem foi Frédéric Bastiat - Universidade Libertária

Vida, liberdade e propriedade não existem porque os homens fizeram leis. Pelo contrário, foi o fato de que a vida, a liberdade e a propriedade existiam antes que fez com que os homens fizessem leis.

Claude Frédéric Bastiat foi um economista, legislador e escritor francês que defendeu a propriedade privada, o livre mercado e o governo limitado. Talvez o principal tema subjacente dos escritos de Bastiat fosse que o livre mercado era inerentemente uma fonte de “harmonia econômica” entre os indivíduos, desde que o governo fosse restrito à função de proteger as vidas, liberdades e propriedades dos cidadãos contra roubo ou agressão. Para Bastiat, a coerção governamental só era legítima se servisse “para garantir a segurança da pessoa, a liberdade e os direitos de propriedade, para fazer reinar a justiça sobre todos”.

Bastiat enfatizou a função de coordenação de planos do livre mercado, um tema importante da Escola Austríaca, porque seu pensamento foi influenciado por alguns dos escritos de Adam Smith e pelos grandes economistas franceses do livre mercado Jean-Baptiste Say, François Quesnay, Destutt de Tracy, Charles Comte, Richard Cantillon (que nasceu na Irlanda e emigrou para a França) e Anne Robert Jacques Turgot. Esses economistas franceses estavam entre os precursores da moderna Escola Austríaca, tendo desenvolvido pela primeira vez conceitos como o mercado como um processo dinâmico e com concorrência, a evolução do dinheiro no livre mercado, a teoria do valor subjetivo, as leis da utilidade marginal decrescente e os retornos marginais, a teoria da produtividade marginal da precificação de recursos e a futilidade dos controles de preços em particular e do intervencionismo econômico do governo em geral.

A escrita de Bastiat constitui uma ponte intelectual entre as ideias dos economistas pré-austríacos, como Say, Cantillon, de Tracy, Comte, Turgot e Quesnay, e a tradição austríaca de Carl Menger e seus alunos. Ele também foi um modelo de erudição para aqueles austríacos que acreditavam que a educação econômica geral, especialmente o tipo de educação econômica que destrói a miríade de mitos e superstições criadas pelo Estado e seus apologistas intelectuais, é uma função essencial (se não dever) do economista. Mises foi um excelente modelo nesse sentido, assim como Henry Hazlitt e Murray Rothbard, entre outros economistas austríacos. Como disse Mises, os primeiros economistas “dedicaram-se ao estudo dos problemas da economia” e, ao “lecionar e escrever livros, eles estavam ansiosos para comunicar aos seus concidadãos os resultados de seus pensamentos. Eles tentaram influenciar a opinião pública a fim de fazer prevalecer políticas sólidas.”

Até hoje, a obra de Bastiat não é apreciada tanto quanto deveria porque, como Murray Rothbard explicou, os críticos intemperantes da liberdade econômica de hoje “acham difícil acreditar que alguém que seja ardente e consistentemente a favor do laissez-faire possa ser um importante estudioso e teórico econômico.” É bizarro que mesmo alguns economistas austríacos contemporâneos pareçam acreditar que o ato de comunicar ideias econômicas, especialmente ideias de política econômica para o público em geral, seja de alguma forma indigno de um praticante de “ciência econômica”. Pois esse é exatamente o modelo de erudição que o próprio Mises adotou, que foi levado mais agressiva e brilhantemente por Murray Rothbard, tudo na tradição do grande economista austríaco francês, Frédéric Bastiat.

NASCIMENTO
29 de Junho de 1801, Bayonne, Aquitaine, França

MORTE
24 de dezembro de 1850

EDUCAÇÃO
Iniciou a carreira pública como economista em 1844.

PREFERÊNCIA POLÍTICA
Liberalismo Clássico

TRABALHOS
Autor de diversas obras sobre economia e economia política.
Magnum Opus: A Lei
Escola Liberal Francesa

Obras de Frédéric Bastiat em Francês/Inglês
  • Debate com Pierre-Joseph Proudhon (Debate with Pierre-Joseph Proudhon) (1849)
  • Sofismas econômicos (Economic Sophisms)
  • Propriedade e Direito, Justiça e Fraternidade (Propriété et loi, Justice et fraternité)(1848)
  • O Estado, Dinheiro Amaldiçoado (L’État, Maudit argent) (1849)
  • Incompatibilidades Parlamentares (Incomptabilités parlementaires) (1849)
  • Paz e Liberdade ou o Orçamento Republicano (Paix et liberté ou le budget républicai) (1849)
  • Protecionismo e Comunismo (Protectionisme et communisme) (1849)

Obras de Frédéric Bastiat em Português

Frederíc Bastiat foi um teórico liberal e economista político que viveu entre 1801 e 1850 na França. Ele escreveu um livro precioso chamado O QUE SE VÊ E O QUE NÃO SE VÊ, no qual ele diz que na esfera econômica, um ato, um hábito, uma instituição, uma lei, não geram somente um efeito, mas uma série de efeitos. Mas só o primeiro efeito é imediato, pois manifesta-se simultaneamente com sua causa. É visível. Os outros efeitos só aparecem depois e não são visíveis. Podemos nos dar por felizes se conseguirmos prevê-los. O departamento de compras revê o contrato do fornecedor de copinhos de plástico pra café. E escolhe outro bem mais barato, obtendo uma economia considerável. Os novos copos são finos, bem finos. Um só, queima os dedos. Então as pessoas passam a usar dois copos e aumentam o consumo de copos e a economia vira prejuízo. O que se vê? A economia imediata da troca de fornecedor. O que não se vê? A consequência no longo prazo. Entre um bom e um mau economista existe então uma diferença: um se detém no efeito que se vê, o outro leva em conta tanto o efeito que se vê quanto aqueles que só se devem prever. E Bastiat diz que essa diferença é enorme, pois quase sempre, quando a consequência imediata – aquela que se vê – é favorável, as consequências posteriores, as que não se vêem – são funestas. E vice versa. Daí se conclui que o mau economista, ao perseguir um pequeno benefício no presente, está gerando um grande mal no futuro. Já o verdadeiro economista, ao perseguir um grande benefício no futuro, corre o risco de provocar um pequeno mal no presente. É assim então que conseguimos começar a compreender as razões de nossos males… A ignorância, a falta de leitura, de conhecimento, a pressa, fazem com que nos limitemos às consequências imediatas, àquilo que se pode ver, aqui e agora. Só o passar do tempo, a maturidade aliada ao conhecimento, nos ensinam a levar em conta as consequências do que não se pode ver… Obrigado pela visita, volte sempre.

Educação na pós-modernidade brasileira e seus resquícios da Grécia antiga, da idade média e modernidade. Fórum Unifatecie.



FÓRUM

 

"Surge [na Grécia antiga] a necessidade de elaborar teoricamente o ideal de formação, não do herói, submetido ao destino, mas do cidadão. Este deixa de ser depositário do saber da comunidade, para se tornar o que elabora a cultura da cidade. A ênfase no passado é deslocada para o futuro: o homem não está preso a um destino traçado, mas é capaz de projeto, de utopia." (ARANHA, 1996, p.41. In. BATISTA, 2019, p. 26).

 

"A educação na Idade Média esteve sob a responsabilidade da Igreja, devido à sua hegemonia diante da sociedade como um todo. Existiam no período escolas que funcionavam junto às catedrais ou escolas monásticas que funcionavam nos mosteiros. Dessa forma, a Igreja assumiu o papel de disseminar a educação e a cultura no medievo, o que foi preponderante para o legado educacional do Ocidente." (BATISTA, 2019, p. 26).

 

"Podemos afirmar que é Moderna uma forma muito particular de se conceber o sujeito humano, apresentado de forma unificada e com uma identidade racional. É na sociedade moderna que o sujeito se liberta de estruturas e tradições teocêntricas que não podiam ser mudadas, passando a ter uma condição de soberano, algo antes impensável. Isso agora torna-se possível, diante de mudanças no pensamento e na cultura do ocidente, trazendo a emergência do sujeito, próprias da modernidade: a) A libertação da consciência individual dos dogmas religiosos com a Reforma e o Protestantismo; b) O posicionamento do homem no centro do mundo a partir do pensamento humanista renascentista; c) O maior domínio sobre a natureza possibilitado pelas revoluções científicas; d) A racionalização, o caráter científico, a libertação de dogmas e a intolerância da imagem do homem a partir do Iluminismo." (BATISTA, 2019, p. 35).

 

As concepções e objetivos da educação foram variados durante o processo histórico. Acima são destacadas as expectativas da educação na Grécia Antiga, Idade Média e Modernidade. À partir das três citações acima discorra em como essas três visões filosóficas da educação no decorrer da história estão presentes na educação brasileira nos dias de hoje.



Obrigado pela visita, volte sempre.

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Hoje é dia do sagrado jejum de Sri Sat-Tila Ekadasi dia 18/01/2023 história

 
 Dalbhya Rishi disse para Pulastya Muni: "Quando a alma espiritual entra em contato com a energia material, imediatamente começa a realizar atividades pecaminosas, tais como roubar, matar, e sexo ilícito. Poderá até realizar muitos outros atos terríveis, tais como matar um brahmana. ó mais pura das personalidades, por favor conte-me como estas almas desafortunadas podem escapar da punição de serem mandadas às regiöes infernais da criação. Por bondade informe como, dando mesmo um pouquinho de caridade, se pode facilmente ficar livre de seus pecados."
   Pulatsya Muni respondeu: "ó ser afortunado, perguntaste uma pergunta boa e confidencial, que nem mesmo Brahma, Vishnu, Shiva ou Indra jamais perguntaram. Por favor ouça minha resposta muito cuidadosamente. Com a chegada do mês de Magha (jan/fev), deve-se tomar banho, controlar cuidadosamente os sentidos abandonando a luxúria, ira, orgulho, inveja, buscar erros, e cobiça, e meditar na Suprema Personalidade de Deus, o Senhor Sri Krishna. Deve-se então juntar algum excremento de vaca antes que este toque o solo e, após misturá-lo com sementes de gergelim e algodão, formar 108 bolas. Isto deve ser feito no dia quando a constelação de Purvashadha-nakshatra chegar. Então se deve seguir as regras e regulaçöes de Ekadashi, que agora te explicarei.
   Após tomar banho, a pessoa que tenciona observar Ekadashi deve adorar o Senhor Supremo. Enquanto ora ao Senhor Krishna cantando Seu nome, deve prometer observar o jejum de Ekadashi. Deve permanecer acordada a noite toda e realizar um homa. Então o devoto deve realizar arati para o Senhor - que segura uma concha, disco, maça, e assim por diante em Suas mãos - oferecendo-Lhe pasta de sândalo, incenso, cânfora, uma luminosa lamparina de ghee, e deliciosas preparaçöes de alimento. Em seguida o devoto deve oferecer as 108 bolas de excremento de vaca, sementes de gergelim, e algodão no fogo sagrado enquanto canta os santos nomes do Senhor Supremo, Sri Krishna. Durante todo o dia e a noite ele deve também observar o jejum padronizado de Ekadashi, que neste caso é um jejum de todos grãos e feijöes. Nesta ocasião se deve oferecer ao Senhor abóbora, côco, e goiaba. Se estes artigos não estiverem disponíveis, podem ser substituídos por noz de betel.
   O devoto deve orar ao Senhor Janardana, o benfeitor de todos seres, desta maneira: "ó Senhor Sri Krishna, és a mais misericordiosa Personalidade de Deus e o liberador de todas almas caídas. ó Senhor, nós caímos no oceano da existência material. Por favor seja bondoso para conosco. ó divindade dos olhos de lótus, por favor aceite nossas mais humildes e afetuosas reverências. ó protetor do mundo, oferecemo-Lhe nossos respeitos de novo e de novo. ó Espírito Supremo, ó Ser Supremo, ó fonte de todos nossos antepassados, que Tu e Tua consorte Srimati Lakshmi-devi possam aceitar estas humildes oferendas."
   O devoto deve então tentar agradar um brahmana qualificado com uma saudação calorosa, um pote cheio d'água, uma sombrinha, um par de sapatos, e roupas, pedindo-lhe ao mesmo tempo que conceda suas bençãos, pelas quais se pode desenvolver amor puro sem misturas por Krishna. Conforme a capacidade da pessoa, se pode doar uma vaca preta a tal brahmana, especialmente a um que seja bem versado em todas injunçöes das escrituras védicas. Deve-se oferecer a ele também um pote cheio de sementes de gergelim.
   ó exaltado Dalbhya Muni, sementes de gergelim escuro são especialmente apropriadas para adoração formal e sacrifícios de fogo, enquanto que as brancas ou marrons se destinam a serem comidas por um brahmana qualificado. Quem puder providenciar doação de ambos tipos de sementes de gergelim neste sagrado Sat-tila Ekadashi será promovido aos planetas celestiais por tantos milhares de anos quanto o número de sementes que seria produzido se as sementes que dôou fossem plantadas e crescessem como plantas maduras, dando semente.
   Neste Ekadashi, um pessoa fiel deve banhar-se em água misturada com sementes de gergelim, passar pasta de gergelim em seu corpo, oferecer sementes de gergelim em sacrifício, comer sementes de gergelim, dar sementes de gergelim como caridade, e aceitar dádivas caridosas de sementes de gergelim. Estes são os seis (sat) meios em que sementes de gergelim (tila) são utilizadas para purificação espiritual neste Ekadashi. Portanto se chama de Sat-tila Ekadashi.
   O grande Devarishi Naradaji certa vez perguntou à Suprema Personalidade de Deus, Sri Krishna: "ó Senhor de braços poderosos, ó Tu que és tão afetuoso para com Teus devotos amorosos, por favor aceita minhas mais humildes reverências. ó Yadava, bondosamente diga-me o resultado que se obtém por observar Sat-tila Ekadashi."
   O Senhor Sri Krishna retrucou: "ó melhor dos duas-vezes nascidos, vou narrar para ti um relato de um incidente que testemunhei pessoalmente. Há muito tempo, vivia na terra uma velha brahmani que Me adorava todo dia com os sentidos controlados. Ela mui fielmente observava bastante jejuns, especialmente em dias especiais em honra a Mim, e Me servia com plena devoção, sem qualquer motivo pessoal. Seus jejuns rigorosos a tornaram bastante fraca e magra. Dava caridade aos brahmanas e jovens donzelas, e até mesmo planejava dar sua casa como caridade. ó melhor dos brahmanas, embora esta mulher de mente espiritualizada desse donativos caridosos a pessoas dignas, a estranha característica de sua austeridade era que nunca dava alimento aos brahmanas ou semideuses.
   Comecei a refletir sobre esta curiosa omissão: "Esta boa mulher se purificou por jejuar em todas ocasiöes auspiciosas e oferecer-Me adoração devocional estrita. Portanto ela certamente se tornou qualificada para entrar em Minha morada pessoal, que é inatingivel por pessoas comuns." Portanto desci a este planeta para examiná-la, disfarçando-Me como um seguidor do Senhor Shiva, completo com guirlanda de crânios ao redor de Meu pescoço e um pote de mendicante em Minha mão.
   Quando Me aproximei dela, disse-Me: "ó ser respeitável, diga-me verdadeiramente porque vieste diante de mim."
   Retruquei: "ó bela pessoa, vim para pegar alguns sagrados donativos teus." - ao que ela zangada, jogou um denso bolo de barro em Meu pote de mendicante! ó Narada, simplesmente virei e retornei para Minha morada pessoal, espantado com a peculiar mistura de grande magnanimidade e mesquinhez desta boa brahmani. Afinal esta austera senhora chegou ao mundo espiritual naquele mesmo corpo, tão grandes foram seus esforços de jejum e caridade. E porque de fato Me oferecera um torrão de barro, transformei aquele barro numa linda casa. Contudo, ó Naradaji, esta casa em particular estava completamente destituída de qualquer grão comestível, bem como de qualquer móvel ou ornamentação, e quando entrou nela, encontrou apenas uma estrutura vazia. Portanto ela se aproximou de Mim e disse com grande raiva: "Jejuei repetidamente em tantas ocasiöes auspiciosas, tornando meu corpo fraco e magro. Te adorei e orei a Ti de tantas diferentes maneiras, pois és verdadeiramente o soberano e protetor de todos universos. Contudo apesar de tudo isso não há alimento ou riqueza para ser vista em minha nova casa, ó Janardana. Porquê isso?"
   Respondi: "Por favor retorna para tua casa. Daqui a algum tempo as esposas dos semideuses te farão uma visita devido à curiosidade de ver quem acaba de chegar, mas não abra tua porta até que tenham descrito as glórias e a importância de Sat-tila Ekadashi."
   Ouvindo isso, ela retornou para sua casa. Eventualmente as mulheres dos semideuses ali chegaram e em unísono disseram: "ó ser belo, viemos para obter teu darshana. ó ser auspicioso, por favor abra tua porta e nos deixe ver-te."
   A senhora respondeu: "ó seres mais queridos, se quiserem que abra esta porta, devem descrever para mim o mérito obtido por observar o sagrado jejum de Sat-tila Ekadashi." Mas nenhuma das esposas respondeu.
   Mais tarde, contudo, elas retornaram para a casa, e uma das esposas explicou bem a natureza sublime deste sagrado Ekadashi. E quando a senhora afinal abriu sua porta, viram que ela não era nem uma semideusa, nem Gandharvi, nem demônia, tampouco Naga-patni. Era simplesmente uma senhora comum.
   A partir de então a senhora observou Sat-tila Ekadashi, que confere gozo material e liberação ao mesmo tempo, conforme lhe fora descrito. E ela finalmente recebeu as lindas guarniçöes e grãos que esperava para seu lar. Além do mais, aquele corpo material comum de antes, se transformou numa forma espiritual linda com uma bela compleição. Assim, pela misericórdia e graça de Sat-tila Ekadashi, tanto a senhora como seu novo lar no mundo espiritual afinal eram esplêndidos e luminosos com ouro, prata, jóias e diamantes.
   ó Naradaji, uma pessoa não deve observar ostensivamente Ekadashi por cobiça, na esperança de obter fortuna desonestamente. Desinteressadamente, deve simplesmente doar sementes de gergelim, roupas, e alimento segundo sua capacidade, pois assim fazendo obterá boa saúde e consciência espiritual exaltada, nascimento após nascimento (2). Afinal, a liberação e o acesso à morada suprema do Senhor serão suas. Isto é minha opinião, ó melhor dos semideuses."
   "ó Dalbhya Muni" Pulastya Rishi concluiu, "quem observa devidamente o maravilhoso Sat-tila Ekadashi com grande fé, se torna livre de todos tipos de pobreza - espiritual, física, social, e intelectual - bem como de todos tipos de má sorte e maus presságios. De fato, seguir este jejum de Ekadashi doando, sacrificando ou comendo sementes de gergelim, nos livra de todos pecados passados, sem nenhuma dúvida. Não é preciso querer saber como isso acontece. A rara alma que realiza corretamente estes atos de caridade no humor devocional certo, seguindo as injunçöes védicas, se tornará totalmente livre de todas reaçöes pecaminosas e voltará para Deus, de volta para o mundo espiritual."
   Assim termina a narrativa das glórias do Magha-krishna Ekadashi ou Sat-tila Ekadashi, do Bhavishya-uttara Purana.
Notas:
1) Embora no mundo espiritual ira e desejo material estejam totalmente ausentes, Sri Krishna providenciou para que a senhora demonstrasse estas qualidades para que as glórias de Sat-tila Ekadashi fossem reveladas.
2) Para um Vaisnava, caridade significa dar consciência de Krishna, especialmente o cantar do Hare Krishna mantra. Como disse Sri Chaitanya Mahaprabhu, eka bar to mullhe hari bol bhai... ei matra bhiksha cai. "ó irmão, por favor cante Hare Krishna apenas uma vez... Esta é a única doação que peço." Se um devoto chefe-de-família puder arcar com a despesa, deverá dar algumas sementes de gergelim, roupas, ou alimentos como caridade a uma pessoa digna, mas isso não é obrigatório.



Hoje é dia do sagrado jejum de Sri Sat-Tila Ekadasi dia 18/01/2023 lendo história. Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia ,



Obrigado pela visita, volte sempre.

sábado, 14 de janeiro de 2023

As Ferramentas Perdidas Da Aprendizagem. Dorothy Sayers

“Já perceberam que os jovens de hoje, ao terminarem a escola, não apenas esquecem a maioria das coisas que aprenderam ali (o que já era esperado), mas também esquecem, ou revelam que nunca chegaram a aprender, o modo como se deve abordar um novo tópico ou problema?”

“Incomodam-se os senhores ao cruzar com tantos homens e mulheres adultos que são aparentemente incapazes de distinguir entre um livro bem documentado, construído por uma argumentação sólida, e outro que, a qualquer olho bem treinado, não é nenhuma das duas coisas?”

-Dorothy Sayers, As Ferramentas Perdidas da Aprendizagem, p.48

https://livrariadorobertomotta.com.br/as-ferramentas-perdidas-da-aprendizagem


Conversas sobre Didática,