Temas abordados pelo professor Olavo de Carvalho na Aula:
Esta cultura te formou - As influencias dos seus pensamentos e idéias
COF - Curso Online de Filosofia: https://lp.seminariodefilosofia.org/
LIVRARIA DO SEMINÁRIO ONLINE DE FILOSOFIA: https://bit.ly/3n2430T
Mais um trecho das aulas do professor Olavo de Carvalho em seu seminário de filosofia ou COF (curso online de filosofia), no site do seminário o professor Olavo expõe o que é o Seminário de Filosofia:
Um curso de filosofia
Um sistema de educação integral
Uma introdução geral aos estudos superiores
Uma teoria e prática da interdisciplina
Um caminho de ascese espiritual
Um método de desenvolvimento da inteligência pessoal
Por consequência também aborda política, cultura, saber filosófico, alta cultura, mudança de vida, pensamento e filosofia, etc.
Música, inteligência e personalidadeSinopseMúsica, inteligência e personalidade
Será correto afirmar que a música modifica a personalidade ou o Q.I. (quociente intelectual) de uma criança, ou, em outras palavras, que ela possa transformar toda uma civilização?
É preciso perceber que, desde há menos de duas gerações, e graças aos meios de difusão modernos, a música invade a vida cotidiana do homem, desde a mais tenra infância e em todos os níveis da sociedade. Segundo as neurociências, o pensamento de certos jovens já sofreu uma mutação por conta do desenvolvimento e da vulgarização do audiovisual: ele se desenvolve como o roteiro de um filme de televisão, plano por plano, cena por cena; ele se faz por meio de imagens como no homem primitivo, e tudo isso malgrado a escolarização obrigatória. O que ocorreu com a sensibilidade das pessoas durante essa regressão intelectual, essa substituição da civilização do escrito pela civilização da imagem e do ritmo?
Para compreender e explicar a ação da música sobre o homem, voltei a estudar as neurociências e tentar fazer uma síntese das descobertas feitas nos últimos trinta anos, levando em conta certas obras realizadas em ciências humanas. Depois, ao aprofundar meus conhecimentos em musicoterapia, dei-me conta da urgência da situação: milhares ou talvez mesmo milhões de crianças correm o risco de comprometer definitivamente seu futuro por causa de uma 'audição forçada' da 'poluição sonora'.
Sobre o autor:
Dr. Minh Dung Nghiem é um médico e escritor franco-vietnamita, nascido em 1935, em Hai Duong, Vietnã. Já publicou nove livros, dentre os quais destacam-se, além deste Música, inteligência e personalidade (seu primeiro, publicado em 1999 pela Godefroy de Bouillon e traduzido agora pela primeira vez para o português), outros como Les arts et l’équilibre mental (Éditions de Paris, 2006), Cannibalisme révolutionnaire (Éditions de Paris, 2008), Les démons de l’archaïsme & le développement humain (Via Romana, 2009) e Musique, personnalité et difficultés scolaires (Via Romana, 2011).
Ficha Técnica: ISBN: 9788595070523 Editora: Vide Editorial Dimensões: 16.00 x 23.00 cm Idioma: Português Páginas: 208
Aumento da remuneração, apoia à formação e abonos previstos na nova lei foram temas de live transmitida pelo CMSP
O Agente de Organização Escolar (AOE) é imprescindível na vida da escola pública, e sua carreira passa por um processo de qualificação por meio do Projeto de Lei Complementar 26/2021 (PLC 26), que define sua reelaboração, com ênfase na formação pedagógica e uma série de vantagens como a redução do tempo mínimo para a promoção dos profissionais. O projeto permitirá que, no futuro, os servidores da classe dos AOEs possam ser contemplados em ações da Secretaria, como o pagamento do abono e de gratificações, programas para formação continuada, subsídio na compra de equipamentos, entre outras. Hoje os profissionais não podem receber esses benefícios por conta de normativos anteriores. Além disso, o projeto prevê valorização dos servidores através de aumento na remuneração a partir de 2022, uma reivindicação antiga e justa dos servidores.
As mudanças na legislação foram tema de uma live realizada ontem (18) pela Secretária Executiva, Renilda Peres e pela coordenadora de Recursos Humanos, Cecília Cruz, transmitida pelo Centro de Mídias SP (CMSP). O objetivo foi esclarecer as principais dúvidas dos servidores e desfazer equívocos associados às mudanças na legislação, como o mito de que o projeto reduziria o salário dos profissionais ou acabaria com o direito as faltas.
O que muda para os AOEs com a PLC 26
• Valorização da carreira • Apoio à formação técnica e superior em área pedagógica ou afim; • Novas faixas salariais com aumentos progressivos, de acordo com a formação; • Redução do tempo de passagem entre uma faixa salarial e outra.
Compare a situação das faixas salariais antes e depois do PLC 26
Escolaridade: Nível Superior
Salário
Tempo mínimo
Regra atual
R$ 1.833
13 anos
Regra PLC 026/21
R$ 2.300
3 anos
Escolaridade: Nível Técnico
Salário
Tempo mínimo
Regra atual
Salário não supera R$ 1.833,00, para profissionais sem formação de nível superior.
Sem previsão. Salário não supera R$ 1.833,00, para profissionais sem formação de nível superior, após 13 anos, no mínimo.
Regra PLC 26
R$ 1.820
3 anos
Fim da carreira
Salário
Tempo mínimo
Regra atual
R$ 2.456
no mínimo 13 anos
Regra PLC 26
R$ 3.750
no mínimo 5 anos
O projeto também apresenta a prorrogação dos contratos temporários de 18 mil docentes e 1.353 Agentes de Organização Escolar até 31 de dezembro de 2022. Os contratos desses servidores se encerram em outubro de 2021 e dezembro de 2021, para AOEs e professores, respectivamente.
Os AOEs são servidores indispensáveis para a continuidade das atividades nas escolas, em especial por causa dos protocolos sanitários para enfrentamento à pandemia Covid-19. Eles foram formados e serão essenciais para a continuidade do retorno seguro às aulas presenciais, em 2021 e 2022.
fonte;
Nova Lei de Licitações | Episódio 11 | Diálogo Competitivo
Na Indochina do século X, o amor por um tapeceiro hindu, arrebata o coração de uma vestal chinesa, que foge do templo para desposa-lo. Do entrelaçamento dessas duas almas apaixonadas nasce uma criança. Um menino, cabelos negros como ébano, pele na cor do cobre claro, olhos aveludados no tom do castanho escuro, iluminados de ternura. O espírito que ali reencarnava, trazia gravada na memória espiritual a missão de estimular as almas desejosas de conhecer a verdade. Aquela criança cresce demonstrando inteligência fulgurante, fruto de experiências adquiridas em encarnações anteriores. Foi instrutor em um dos muitos santuários iniciáticos na Índia. Era muito inteligente e desencarnou bastante moço. Já se havia distinguido no século IV, tendo participado do ciclo ariano, nos acontecimentos que inspiraram o famoso poema hindu “Ramaiana”, (neste poema há um casal, Rama e Sita, que é símbolo iniciático de princípios masculino e feminino; unindo-se Rama e atis, Sita ao inverso, resulta Ramaatis, como realmente se pronuncia em Indochinês) Um épico que conte todas as informações dos Vedas que juntamente com os Upanishades, foram as primeiras vozes da filosofia e da religião do mundo terrestre, informa Ramatis que após certa disciplina iniciática a que se submetera na china, fundou um pequeno templo iniciático nas terras sagradas da Índia onde os antigos Mahatmas criaram um ambiente de tamanha grandeza espiritual para seu povo, que ainda hoje, nenhum estrangeiro visita aquelas terras sem de lá trazer as mais profundas impressões à cerca de sua atmosfera psíquica. Foi adepto da tradição de Rama, naquela época, cultuando os ensinamentos do “Reino de Osiris”, o Senhor da Luz, na inteligência das coisas divinas. Mais tarde, no Espaço, filiou-se definitivamente a um grupo de trabalhadores espirituais cuja insígnia, em linguagem ocidental, era conhecida sob a pitoresca denominação de “Templários das cadeias do amor”. Trata-se de um agrupamento quase desconhecido nas colônias invisíveis do além, junto a região do Ocidente, onde se dedica a trabalhos profundamente ligados à psicologia Oriental.
Os que lêem as mensagens de Ramatis e estão familiarizados com o simbolismo do Oriente, bem sabe o que representa o nome “RAMA-TIS”, ou “SWAMI SRI RAMA-TYS”, como era conhecido nos santuários da época. É quase uma “chave”, uma designação de hierarquia ou dinastia espiritual, que explica o emprego de certas expressões que transcendem as próprias formas objetivas. Rama o nome que se dá a própria divindade, o Criador cuja força criadora emana ; é um Mantram: os princípios masculino e feminino contidos em todas as coisas e seres. Ao pronunciarmos seu nome Ramaatis como realmente se pronuncia, saudamos o Deus que se encontra no interior de cada ser.
PARTE II
O templo por ele fundado foi erguido pelas mãos de seus primeiros discípulos. Cada pedra de alvenaria recebeu o toque magnético pessoal dos futuros iniciados. Nesse templo ele procurou aplicar a seus discípulos os conhecimentos adquiridos em inúmeras vidas anteriores. Na Atlântida foi contemporâneo do espírito que mais tarde seria conhecido como Alan Kardec e, na época, era profundamente dedicado à matemática e às chamadas ciências positivas. Posteriormente, em sua passagem pelo Egito, no templo do faraó Mernefta, filho de Ramsés, teve novo encontro com Kardec, que era, então, o sacerdote Amenófis. No período em que se encontrava em ebulição os princípios e teses esposados por Sócrates, Platão, Diógenes e mais tarde cultuados por Antístenes, viveu este espírito na Grécia na figura de conhecido mentor helênico, pregando entre discípulos ligados por grande afinidade espiritual a imortalidade da alma, cuja purificação ocorreria através de sucessivas reencarnações. Seus ensinamentos buscavam acentuar a consciência do dever, a auto reflexão, e mostravam tendências nítidas de espiritualizar a vida. Nesse convite a espiritualização incluía-se no cultivo da música, da matemática e astronomia. Cuidadosamente observando o deslocamento dos astros conclui que uma Ordem Superior domina o Universo. Muitas foram suas encarnações, ele próprio afirma ser um número sideral.
O templo que Ramatis fundou, foi erguido pelas mãos de seus primeiros discípulos e admiradores. Alguns deles estão atualmente reencarnados em nosso mundo, e já reconheceram o antigo mestre através desse toque misterioso, que não pode ser explicado na linguagem humana. Embora tendo desencarnado ainda moço, Ramatis aliciou 72 discípulos que, no entanto, após o desaparecimento do mestre, não puderam manter-se a altura do padrão iniciático original. Eram adeptos provindos de diversas correntes religiosas e espiritualistas do Egito, Índia, Grécia, China e até mesmo da Arábia. Apenas 17 conseguiram envergar a simbólica “Túnica Azul” e alcançar o último grau daquele ciclo iniciático.
Em meados da década de 50, à exceção de 26 adeptos que estavam no Espaço (desencarnados) cooperando nos trabalhos da “Fraternidade da Cruz e do Triângulo”, o restante havia se disseminado pelo nosso orbe, em várias latitudes geográficas. Destes, 18 reencarnaram no Brasil, 6 nas três Américas (do Sul, Central e do Norte), e os demais se espalharam pela Europa e, principalmente, pela Ásia. Em virtude de estar a Europa atingindo o final de sua missão civilizadora, alguns dos discípulos lá reencarnados emigrarão para o Brasil, em cujo território – afirma Ramatis – se encarnarão os predecessores da generosa humanidade do terceiro milênio.
A Fraternidade da Cruz e do Triângulo, foi resultado da fusão no século passado, na região do Oriente, de duas importantes “Fraternidades” que operavam do Espaço em favor dos habitantes da Terra. Trata-se da “Fraternidade da Cruz”, com ação no Ocidente, divulgando os ensinamentos de Jesus, e da “Fraternidade do Triângulo”, ligada à tradição iniciática e espiritual do Oriente. Após a fusão destas duas Fraternidades Brancas, consolidaram-se melhor as características psicológicas e objetivo dos seus trabalhadores espirituais, alterando-se a denominação para “Fraternidade da Cruz e do Triângulo” da qual Ramatis é um dos fundadores. Supervisiona diversas tarefas ligadas aos seus discípulos na Metrópole Astral do Grande Coração. Segundo informações de seus psicógrafos, atualmente participa de um colegiado no Astral de Marte. Seus membros, no Espaço, usam vestes brancas, com cintos e emblemas de cor azul claro esverdeada. Sobre o peito trazem delicada corrente como que confeccionada em fina ourivesaria, na qual se ostenta um triângulo de suave lilás luminoso, emoldurando uma cruz lirial. É o símbolo que exalta, na figura da cruz alabastrina, a obra sacrificial de Jesus e, na efígie do triângulo, a mística oriental.
Asseguram-nos alguns mentores que todos os discípulos dessa Fraternidade que se encontram reencarnados na Terra são profundamente devotados às duas correntes espiritualistas: a oriental e a ocidental. Cultuam tanto os ensinamentos de Jesus, que foi o elo definitivo entre todos os instrutores terráqueos, tanto quanto os labores de Antúlio, de Hermés, de Buda, assim como os esforços de Confúcio e de Lao-Tseu. É esse um dos motivos pelos quais a maioria dos simpatizantes de Ramatis, na Terra, embora profundamente devotados à filosofia cristã, afeiçoam-se, também, com profundo respeito, à corrente espiritualista do Oriente. Soubemos que da fusão das duas “Fraternidades” realizada no espaço, surgiram extraordinários benefícios para a Terra. Alguns mentores espirituais passaram, então, a atuar no Ocidente, incumbindo-se mesmo da orientação de certos trabalhos espíritas, no campo mediúnico, enquanto que outros instrutores ocidentais passaram a atuar na Índia, no Egito, na China e em vários agrupamentos que até agora eram exclusivamente supervisionados pela antiga Fraternidade do Triângulo.
PARTE III
Os Espíritos orientais ajudam-nos em nossos trabalhos, ao mesmo tempo em que os da nossa região interpenetram os agrupamentos doutrinários do Oriente, do que resulta ampliar-se o sentimento de fraternidade entre Oriente e Ocidente, bem como aumentar-se a oportunidade de reencarnações entre espíritos amigos. Assim processa-se um salutar intercâmbio de idéias e perfeita identificação de sentimentos no mesmo labor espiritual, embora se diferenciem os conteúdos psicológicos de cada hemisfério. Os orientais são lunares, meditativos, passivos e desinteressados geralmente da fenomenologia exterior; os ocidentais são dinâmicos, solarianos, objetivos e estudiosos dos aspectos transitórios da forma e do mundo dos Espíritos. Os antigos fraternistas do “Triângulo” são exímios operadores com as “correntes terapêuticas azuis”, que podem ser aplicadas como energia balsamizante aos sofrimentos psíquicos, cruciais, das vítimas de longas obsessões. As emanações do azul claro, com nuanças para o esmeralda, além do efeito balsamizante, dissociam certos estigmas “pré-reencarnatórios” e que se reproduzem periodicamente nos veículos etéricos. Ao mesmo tempo, os fraternistas da “Cruz”, conforme nos informa Ramatis, preferem operar com as correntes alaranjadas, vivas e claras, por vezes mescladas do carmim puro, visto que as consideram mais positivas na ação de aliviar o sofrimento psíquico. É de notar, entretanto, que, enquanto os técnicos ocidentais procuram eliminar de vez a dor, os terapeutas orientais, mais afeitos à crença no fatalismo cármico, da psicologia asiática, preferem exercer sobre os enfermos uma ação balsamizante, aproveitando o sofrimento para a mais breve “queima” do carma. Eles sabem que a eliminação rápida da dor pode extinguir os efeitos, mas as causas continuam gerando novos padecimentos futuros. Preferem, então, regular o processo do sofrimento depurador, em lugar de sustá-lo provisoriamente. No primeiro caso, esgota-se o carma, embora demoradamente; no segundo, a cura é um hiato, uma prorrogação cármica. Apesar de ainda polêmicos, os ensinamentos deste grande espírito, despertam e elevam as criaturas dispostas a evoluir espiritualmente. Ele fala corajosamente a respeito de magia negra, seres e orbes extra-terrestres, mediunismo, vegetarianismo etc. Estas obras (15 Psicografadas pelo saudoso médium paranaense Hercílio Maes (sabemos que 9 exemplares não foram encontrados depois do desencarne de Hercílio… assim, se completaria 24 obras de Ramatís) e 7 psicografadas por América Paoliello) têm esclarecido muito os espíritos ávidos pelo saber transcendental. Aqueles que já possuem características universalistas, rapidamente se sensibilizam com a retórica ramatisiana.
Para alguns iniciados, Ramatís se faz ver, trajado tal qual Mestre Indochinês do século X, da seguinte forma, um tanto exótica: Uma capa de seda branca translúcida, até os pés, aberta nas laterais, que lhe cobre uma túnica ajustada por um cinto esmeraldino. As mangas são largas; as calças são ajustadas nos tornozelos (similar às dos esquiadores). Os sapatos são constituídos de uma matéria similar ao cetim, de uma cor azul esverdeado, amarrados com cordões dourados, típicos dos gregos antigos. Na cabeça um turbante que lhe cobre toda a cabeça com uma esmeralda acima da testa ornamentado por cordões finos e coloridos, que lhe caem sobre os ombros, que representam antigas insígnias de atividades iniciáticas, nas seguintes cores com os significados abaixo:
Carmim – O Raio do Amor
Amarelo – O Raio da Vontade
Verde – O Raio da Sabedoria
Azul – O Raio da Religiosidade
Branco – O Raio da Liberdade Reencarnatória
Esta é uma característica dos antigos lemurianos e atlantes. Sobre o peito, porta uma corrente de pequenos elos dourados, sob o qual, pende um triângulo de suave lilás luminoso emoldurando uma cruz lirial. A sua fisionomia é sempre terna e austera, com traços finos, com olhos ligeiramente repuxados e tês morena. Muitos videntes confundem Ramatís com a figura de seu tio e discípulo fiel que o acompanha no espaço; Fuh Planu, este se mostra com o dorso nu, singelo turbante, calças e sapatos como os anteriormente descritos. Espírito jovem na figura humana reencarnou-se no Brasil e viveu perto do litoral paranaense. Excelente repentista, filósofo sertanejo, verdadeiro homem de bem. Segundo Ramatís, seus 18 remanescentes, se caracterizam por serem universalistas, anti-sectários e simpatizantes de todas as correntes filosóficas e religiosas. Dentre estes 18 remanescentes, um já desencarnou e reencarnou novamente: Atanagildo; outro, já desencarnado, muito contribuiu para obra ramatiziana no Brasil – O Prof. Hercílio Maes, outro é Demétrius, discípulo antigo de Ramatís e Dr. Atmos, (Hindu, guia espiritual de APSA e diretor geral de todos os grupos ligados à Fraternidade da Cruz e do Triângulo) chefe espiritual da SER. No templo que Ramatis fundou na Índia, estes discípulos desenvolveram seus conhecimentos sobre magnetismo, astrologia, clarividência, psicometria, radiestesia e assuntos quirológicos aliados à fisiologia do “duplo-etérico”. Os mais capacitados lograram êxito e poderes na esfera da fenomenologia mediúnica, dominando os fenômenos de levitação, ubiqüidade, vidência e psicografia de mensagens que os instrutores enviavam para aquele cenáculo de estudos espirituais. Mas o principal “toque pessoal” que Ramatis desenvolveu em seus discípulos, em virtude de compromisso que assumira para com a fraternidade do Triângulo, foi o pendor universalista, a vocação fraterna, crística, para com todos os esforços alheios na esfera do espiritualismo.
Ele nos adverte sempre de que os seus íntimos e verdadeiros admiradores são também incondicionalmente simpáticos a todos os trabalhos das diversas correntes religiosas do mundo. Revelam-se libertos do exclusivismo doutrinário ou de dogmatismos e devotam-se com entusiasmo a qualquer trabalho de unificação espiritual.
O que menos os preocupa são as questões doutrinárias dos homens, porque estão imensamente interessados nos postulados Cristicos.
Paula Schmitt | O 8 de Janeiro, a reedição da realidade e a arquitetura das consequências
A pergunta “cui bono” pode trazer respostas desagradáveis –e justamente por isso é tão importante, escreve Paula Schmitt
Reprodução/Palácio do Planalto
Este é mais um artigo de uma série sobre a manipulação da realidade feita por agentes públicos e empresas privadas, e sobre como essas manipulações e operações psicológicas servem para recriar a realidade e programar consequências. Leia o anterior aqui.
Na semana passada, a polícia prendeu o suspeito de destruir o relógio no Palácio do Planalto durante a baderna do dia 8 de janeiro. Antônio Cláudio Alves Ferreira chamou atenção não só por ter alvejado uma antiguidade valiosa em frente a uma câmera de segurança, mas por tê-lo feito enquanto vestia uma camiseta com o rosto de Bolsonaro –um detalhe estranho, já que havia entre os manifestantes um acordo coletivo, e bastante explícito, de que não fossem usados sinais que personalizassem as demandas do grupo, e que essas demandas não fossem associadas ao apoio (inequívoco, diga-se) de grande parte dos manifestantes por Bolsonaro.
Em grupos bolsonaristas, desde o começo das manifestações, centenas de mensagens deixavam clara a recomendação de que camisetas, bandeiras e faixas com a imagem do ex-presidente não eram bem-vindas. Essa ausência era –para usar um oximoro– claramente visível.
Aqui, numa série com todos os vídeos curtos que eu fiz em uma manifestação na frente do Quartel Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, ninguém está segurando faixa, cartaz ou usando camiseta com a imagem de Bolsonaro. Ausência de evidência não é evidência de ausência, mas esses vídeos, feitos sem edição e sem planejamento, dão uma ideia de como a regra de não personalizar as manifestações era aplicada.
Antônio Cláudio, o bolsonarista de carteirinha (ou ao menos de camiseta), apresentou outras idiossincrasias que o fazem destoar do resto dos manifestantes. Em primeiro lugar, existe a cueca à mostra, que já mencionei neste artigo aqui. Depois, há a peculiaridade que Antônio Cláudio não foi a Brasília acompanhando seus parceiros bolsonaristas em um dos vários ônibus fretados para a ocasião. Ele foi sozinho, com seu próprio carro, dirigindo os 313 km de Catalão a Brasília –um investimento razoável para quem tem o emprego de pintor de automóveis, e cuja renda era baixa o suficiente para lhe dar o direito ao auxílio emergencial. O que mais chama a atenção, contudo, é o passado de Antônio Cláudio –mais especificamente, suas passagens pela polícia, inclusive por tráfico de drogas.
Pessoas com passagem pela polícia são frequentemente usadas como colaboradores-nem-sempre-voluntários em operações conhecidas em inglês como “sting operation” –arapucas ou armações em que a própria polícia organiza um crime ou um possível crime, projetado com o intuito de incriminar outras pessoas. Esse tipo de operação não é rara, ao contrário –nos EUA, ela já é costumeira, e vem provocando debates infinitos sobre as implicações morais de uma polícia que combate o crime que ela própria cria.
O jornalista Trevor Aaronson conduziu uma investigação minuciosa de todas as prisões “por terrorismo” feitas nos EUA nos 14 anos que se seguiram ao ataque de 11 de setembro de 2001. Depois de anos examinando documentos e entrevistando envolvidos, o resultado se materializou no livro “A Fábrica do Terror – Por dentro da guerra contra o terrorismo manufaturada pelo FBI”. Segundo o autor, quase todos os “ataques terroristas” que aconteceram ou estavam prestes a acontecer em solo norte-americano de 2001 até 2015 foram arquitetados, financiados e organizados pelo próprio FBI. Al Qaeda, Al Shebbab e Estado Islâmico não chegam nem perto de fazer o mesmo estrago.
The Terror Factory: Tenth Anniversary Edition Paperback – November 29, 2022
Como Aaronson conta nesta palestra do TED (com legenda em Português disponível no botão de configurações), o FBI fornece o kit completo para um ataque terrorista: ideias, dinheiro, equipamento e até cúmplices. O propósito dessas operações, segundo o autor, é “transformar pessoas com transtornos mentais ou em desespero econômico no que hoje chamamos de terroristas”, e assim justificar um orçamento anual de “US$ 3,3 bilhões apenas para o combate ao terrorismo”. Para entender o tamanho desse favoritismo, o orçamento total para o combate ao crime organizado, fraude financeira e corrupção pública é de US$ 2,6 bilhões.
Algumas passagens da palestra de Aaronson mostram a que ponto a missão da polícia norte-americana se inverteu. Como no caso da indústria farmacêutica, que produz remédios para doenças criadas por ela mesma, o FBI também virou uma fábrica de autojustificação, criando ele próprio o crime que é pago para combater.
“O FBI recrutou uma rede de mais de 15 mil informantes pelo país, todos procurando por qualquer um que pareça perigoso. Um informante pode ganhar US$ 100 mil ou mais para cada caso de terrorismo que trouxerem ao FBI. Isso mesmo, o FBI paga para homens, sobretudo criminosos e vigaristas, milhares de dólares para espionar comunidades nos EUA, principalmente comunidades muçulmano-americanas. Estes informantes prendem pessoas como Abu Khalid Abdul-Latif e Walli Mujahid. Ambos têm transtornos mentais. Abdul-Latif tinha um histórico de inalar gasolina e tentar suicídio. Mujahidh sofria de esquizofrenia, e tinha dificuldade para distinguir a realidade da fantasia. Em 2012, o FBI prendeu esses dois homens por conspirar um ataque a uma estação de recrutamento militar em Seattle com armas fornecidas, claro, pelo FBI. O informante do FBI era Robert Childs –um estuprador e pedófilo condenado que recebeu US$ 90 mil por seu trabalho neste caso.”
Para não deixar o detalhe passar despercebido, vou repetir: o único criminoso incontroverso e confirmado na história acima é exatamente o estuprador e pedófilo pago com dinheiro público para ajudar o FBI.
Como mostra o exemplo acima, a pergunta “cui bono” pode trazer respostas desagradáveis –e por isso mesmo saber “quem se beneficia” é essencial para a análise de um evento de responsabilidade difusa. Sim, uma força policial que ganha mais dinheiro com mais terrorismo vai ter tendência a chamar qualquer coisa de terrorismo. E um informante pago para encontrar suspeitos vai suspeitar com mais facilidade. “Mostre-me o incentivo, e eu lhe mostro o resultado”. Mas ataques terroristas trazem outros benefícios que vão muito além de vantagens financeiras: conveniências políticas.
Não sei dizer quem se beneficiou com a quebra do relógio no Palácio do Planalto, mas tenho convicção que quem não se beneficiou foi o pé-rapado arruaceiro com passagem na polícia que fez pose para uma câmera de segurança que lhe garantiu a identificação e prisão. Só consigo pensar numa explicação plausível além de arapuca ou ataque de falsa-bandeira: o tal Antônio Cláudio é louco. Só um louco cometeria ato tão estúpido, tão autodestruidor e de resultado prático tão irrelevante. O que me leva a outro detalhe bastante comum a operações psicológicas e ataques de falsa-bandeira: o uso de pessoas com problemas psicológicos.
Problema psicológico é o coringa no baralho da manipulação e de ataques de falsa bandeira. Se gente com passagem na polícia é útil como colaborador, porque um acordo com a polícia pode lhe beneficiar, gente com problema mental é mais útil ainda. Veja o caso do Adélio, que deu a facada em Bolsonaro –basta um atestado de insanidade que tudo magicamente se explica, e a existência de um possível mandante é imediatamente dispensada da equação. Loucos são úteis como agentes de fachada em operações psicológicas porque tudo pode ser explicado –e exculpado– com esse diagnóstico.
Agora é hora de torcer para o Antônio Cláudio continuar vivo e ser investigado com seriedade e justiça. Quem está por trás desse homem –se é que alguém de fato está– deve também ter se beneficiado com a prisão injusta, obscena e injustificável de centenas de pessoas inocentes que podem agora ser usadas como moeda de troca no escambo político.
Que houve manipulação nos eventos do dia 8 é difícil negar. Nenhum agente político, e dificilmente seus parceiros econômicos, abriria mão de uma massa tão coesa, tão sincronizada, e tão pronta a agir em favor de interesses facilmente disfarçáveis com as intenções mais nobres. Se eu puder ter apenas uma ambição com a publicação desta série de artigos, espero que ela sirva não para tentar ensinar o que pensar, mas como pensar, ou ao menos que perguntas devemos fazer. O jornalismo tenta responder o que, como, quando, onde e por que, mas como diz o escritor e jornalista Paulo Briguet, ele deveria se preocupar também em responder a pergunta “E daí?”.
Paula Schmitt Paula Schmitt é jornalista, escritora e tem mestrado em Ciências Políticas e Estudos do Oriente Médio pela Universidade Americana de Beirute. É autora do livro de ficção "Eudemonia" e do de não-ficção "Spies". Venceu o Prêmio Bandeirantes de Radiojornalismo, foi correspondente no Oriente Médio para o SBT e Radio France e foi colunista de política dos jornais Folha de S.Paulo e Estado de S. Paulo. Publicou reportagens e artigos na Rolling Stone, Vogue Homem e 971mag, entre outros veículos. Escreve semanalmente para o Poder360, sempre às quintas-feiras....
Por Ramai Swami - 8.3 2023No dia seguinte, Gaura Purnima é celebrado como Jagannath Mishra Festival. Assim como Nandababa celebrou Nandotsava com alegria a aparição do Senhor Sri Krishna, da mesma forma, a maravilhosa aparição do Senhor aumentou a felicidade de todos na casa de Srimati Sacidevi. Os corações de Sri Jagannatha Misra e Srimati Sacidevi vibraram de alegria enquanto olhavam para a bela face do Senhor. Sri Visvarupa pegava seu irmão nos braços e sorria alegremente para o Senhor Supremo, a morada de todas as alegrias transcendentais.Alguns entoavam mantras de encantamentos na sala do Senhor para Sua proteção. O mantra Vishnu Raksa (invocando a proteção do Senhor Vishnu) ou o mantra Devi (invocando a proteção de Durga devi) foram cantados enquanto algumas pessoas circundavam a casa do Senhor.O Festival de Jagannath Mishra é uma observância do Jata karma samskara para o bebê Nimai (Sri Chaitanya Mahaprabhu). Após o jejum de Gaura Purnima, que é interrompido no nascer da lua, o dia seguinte é reservado para o banquete. No dia do festival Jagannath Mishra, os devotos meditam sobre a cerimônia Jata karman.
Govinda Bhashya: Gaudiya Vaishnava comentário sobre Vedanta
Nessa época ( 1718 CE ), um ramo do Sri (Ramanuja) Sampradaya conhecido como o Seita Ramanandi, na corte do rei Sadacari Raja em Jaipur, Rajasthan, reclamou que, como os Gaudiya Vaisnavas não tinham comentários sobre o Vedanta Sutra, eles não estavam qualificados para adorar a Deidade e, portanto, o culto deveria ser entregue ao Sri Sampradaya. Eles também se opuseram ao culto a Srimati Radharani junto com Sri Krishna como não sendo autorizado em nenhum lugar do shastras.
O rei foi iniciado dentro da amostra Gaudiya e enviou uma mensagem a Vrindavana, informando os devotos do que havia acontecido. Naquela época Srila Visvanatha Chakravarti estava muito envelhecido, então em seu lugar ele enviou seu aluno, Sri Baladeva. Em uma grande assembléia, ele apresentou argumentos tão fortes aos seguidores de Ramanuja que eles não puderam responder a eles. Ele explicou ainda: "O criador do Gaudiya Vaisnava sampradaya, Sri Caitanya Mahaprabhu, aceitou Srimad Bhagavatam como o comentário natural sobre o Vedanta-sutra, composto pelo próprio Srila Vyasadeva. Isso é comprovado no Sat-sandarbhas."
Os estudiosos da assembléia, no entanto, recusaram-se a aceitar outra coisa senão um comentário direto sobre o sutra. Não tendo outro recurso, Baladeva prometeu apresentá-los com um.
Sentindo-se muito magoado, Sri Baladeva chegou a Sri Govindaji'mandira ( temple ) e informou Sri Govinda de tudo o que havia acontecido. Naquela noite, o Senhor apareceu para ele em um sonho e o instruiu a escrever um comentário sobre o Vedanta-sutra: "Ditarei a você o que escrever e, portanto, ninguém poderá se recusar a aceitá-lo."
Assim, Baladeva começou a escrever e, em poucos dias, completou o comentário intitulado 'Sri Govinda Bhashya'. Convenceu os estudiosos do Ramanandi e eles concederam a Sri Baladeva o título 'Vidyabhushana' ( 'ornamento do conhecimento (vidya) ').
Eles expressaram seu desejo de aceitar a iniciação de Sri Baladeva Vidyabhushana. No entanto, ele recusou o pedido afirmando que, entre as quatro sampradayas autorizadas, o Sri sampradaya era altamente respeitável e o principal aderente da dasya-bhakti ( devoção na servidão ). Se houver alguma causa de perda de respeito ao sampradaya, isso pode ser considerado uma ofensa.
Uma tradução para o inglês deste texto foi apresentada por Rai Bahadur Srisa Chandra Vasu em 1916.