terça-feira, 20 de junho de 2023

Muito além da corrupção Por Heitor de Paula .

Muito além da corrupção | PHVOX - Análises geopolíticas e Formação

Heitor De Paola,




O filme MUITO ALÉM DO JARDIM (nome brasileiro do filme baseado na obra “O VIDIOTA” [Being There], de Jerzy Kosinski) conta a história de Chance. Após a morte da mãe de Chance em seu parto, ele foi adotado por um senhor, chamado somente de “O Velho” na história. Chance nunca aprendeu a ler ou escrever. Passava seus dias cuidando dos jardins do Velho e vendo televisão, sua única ligação com o resto do mundo, pois nunca pôde sair da casa do Velho. Quando o Velho morreu Chance teve que sair da casa, pois não havia nenhum testamento. Levou consigo o controle remoto da TV e a cada cena real que lhe desagradava usava-o para “mudar de canal”. Magistralmente interpretado por Peter Sellers, sua expressão de frustação ao ver que a realidade é outra e imutável, é impagável!

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A população brasileira vive exatamente assim: controlada pela TV, os mais “letrados”, mas em sua grande maioria analfabetos funcionais, pelos jornais e revistas que lhes contam historietas sobre “corrupção” nas estatais e órgãos públicos e lhe apontam pessoas malvadas que se apoderam do poder apenas para roubar. Quando alguém tenta lhes mostrar que a corrupção é apenas encenação para algo mais profundo, como vidiotas que são mudam de canal dizendo: isto é teoria da conspiração! Portanto, este artigo não é recomendado para vidiotas.

ANTECEDENTES

No processo de democratização da Rússia, em fevereiro de 1917, foi pela primeira vez eleito um Parlamento aos moldes da tradição ocidental, a Duma, com ampla aceitação de todos os partidos, menos um: o Bolchevista, comandado por Lenin e Trotsky. Lenin chega do exílio em 3 de abril. Durante os escassos onze meses de duração da democracia russa os dois “fizeram o diabo” para infernizar a vida dos demais partidos até paralisarem totalmente a Duma, criando o caos absoluto que se tornou “a suprema lei”. Perdendo mais uma eleição lançaram o brado Todo Poder aos Soviets – Conselhos Populares que o PT quer impor aqui – e mesmo minoritários tomaram o poder e enfrentaram uma fortíssima oposição do povo, principalmente nas áreas rurais e nas cidades do interior. A ordem bolchevista foi esmagar toda oposição onde surgisse. E assim o fizeram, estabelecendo o criminoso regime comunista por 70 anos, durante os quais, somado aos assassinatos levados a efeito por seus seguidores, exterminaram mais de 130 milhões de pessoas.

É conhecida a mútua admiração entre Lenin e Mussolini. Durante o exílio de Lenin na Suíça Mussolini teve contato, se não com próprio Lenin, com seus associados. Angelica Balabanov, sua antiga tutora, foi com Lenin para a Rússia. O futuro Duce era leitor assíduo de todas as obras do futuro ditador comunista. Aparentemente Lenin também conhecia e admirava Mussolini (Ernst Nolte, Three Faces of Facism). Após a tomada do poder Lenin queixava-se do Partido Socialista Italiano tê-lo abandonado: “já em novembro de 1914 ele reprovara o Partido Socialista por tê-lo desconsiderado”. Trotsky também se queixava pelo mesmo motivo (id., Parte III, cap. 1, n 155). Mussolini admirava o êxito de Lenin ao exterminar as oposições e impor o estado de partido único, Lenin, e posteriormente Stalin, admiravam Mussolini por ter sido o verdadeiro inventor do Estado Totalitário.

A maior lição do Duce a Lenin foi como cooptar o empresariado, nunca matar a galinha dos ovos de ouro, mas envolvê-la na corrupção! E Lenin usou sua lições ao lançar a Nova Política Econômica em 1924.

No entanto Mussolini divergia da qualificação do proletariado como força em si mesmo. Para ele o proletariado via a si mesmo como uma seção (sem dúvida desprivilegiada) da sociedade burguesa e, antecipando o pensamento de Gramsci, foram os intelectuais burgueses que primeiro forneceram a eles a fé em sua “missão revolucionária histórica”.

Desde a abertura dos arquivos secretos de Moscou sabe-se que o Pacto Molotov Ribbentrop de 1939 não foi o início do entendimento entre Rússia e Alemanha, mas o final de uma longa cooperação militar e policial iniciada já em 1922. A última, derrotada e impedida de manter tropas blindadas, navios de guerra de grande tonelagem e Força Aérea e treinar novos militares além do estabelecido pelo Tratado de Versalhes, tiveram amplas possibilidades de fazê-lo dentro do território soviético (Yuri Diakov & Tatiana Bushueyva, The Red Army and the Wermacht: How the Soviets Militarized Germany, 1922-33, and Paved the Way for Fascism. Ver também, De Paola, O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial). O acordo não foi somente militar, mas também policial: a futura Gestapo foi moldada pela Tcheka leninista (antecessora do KGB).

Na Alemanha a liberdade durou 14 anos. A democratização de 1919, com a queda do Império absolutista e autocrático de séculos, foi recebida com euforia e grande otimismo, mas logo, logo as coisas se deterioraram: o regime democrático foi utilizado para desencadear a deterioração dos costumes que rapidamente transformou a República de Weimar num asilo onde imperava a psicose, tanto individual quanto institucional. As crenças religiosas entraram em declínio com o incremento das práticas ocultistas e a conseqüente amoralidade imperando soberana. As classes abastadas perderam totalmente os controles e se corromperam. Desejos, atitudes e comportamentos aberrantes, há muito reprimidos, vieram à tona e não havia nenhum limite para a satisfação hedonista. Por sua vez, o povo, já sofrido pela derrota, pelas perdas e mutilações de familiares durante a Grande Guerra e pelo pagamento extorsivo das indenizações de guerra aos Aliados, perdeu o referencial das classes que deveriam dar o exemplo de austeridade necessária para a reconstrução do país, pois a corrupção tornou-se a norma no mundo dos negócios e da política. Os políticos se candidatavam muito mais para obter lucros pessoais e poder de influência do que para servir à Nação. Com o poder de decisão nas mãos e a perda dos sentimentos morais, da retidão e da honra, faziam leis em proveito próprio e o povo que se esfalfasse de trabalhar para pagar extorsivos impostos enquanto os ricos se divertiam e pagavam aos políticos para obter vantagens.

Este estado caótico só precisava de um impulso para aprofundar o caos e instalar um império criminoso. E aí estavam os nazistas e os comunistas para se encarregarem de instalá-lo. Em 1932 a Alemanha não tinha nenhuma opção democrática entre as quadrilhas nazista e comunista. Os primeiros souberam explorar o medo das classes mais altas para se financiarem.

Sabemos hoje que esta oposição entre nazismo e comunismo não passava de uma farsa para encobrir uma profunda aliança para destruir a Europa, a democracia e a liberdade individual. Os dois lados tinham razões de sobra para alimentarem a farsa, enganando até mesmo seus próprios militantes: o Pacto Molotov-Ribbentop foi um golpe no Partido Comunista Alemão. Em retribuição, judeus alemães refugiados na URSS foram devolvidos a Hitler. A GPU, sucessora da Tcheka, forneceu à Gestapo os endereços secretos dos comunistas. Ernst Thäelmann, Deputado no Reichstag e Presidente do partido, foi preso e morreu num campo de concentração.


* * *

É possível traçar um paralelo entre estas tristes e desastrosas histórias e os tempos atuais em nosso País, onde a redemocratização de 1985 voltou a desencadear o terrorismo nas cidades e a guerrilha no campo que os militares haviam sufocado em boa hora. Concede-se asilo a terroristas, protegem-se traficantes e condenam-se bandidos a penas “alternativas”, liberam-se as drogas, o aborto e a eutanásia, a moralidade se esvai entre funks para os pobres e festas nababescas para os super-ricos, de fazer inveja às dos Krupp von Bohlen e Thyssen nos anos 30, onde a moralidade é jogada no lixo em nome da falsa liberdade de expressão pessoal. A Corte Suprema determina que todos devem permanecer soltos até o julgamento do último recurso, mesmo condenados em instâncias inferiores por crimes hediondos. Impera a violência e a cada policial covardemente assassinado pelos bandidos – só no Rio já caíram mais de 250 só nos últimos meses – os jornais fazem coro com as ONGS de “direitos humanos” para condenar a violência policial! Chega-se ao cúmulo de impedir que os policiais usem até mesmo balas de borracha, quando deveriam usar munição real – e sugere-se dialogar com os bandidos!

Felizmente nossa polícia é constituída de homens e mulheres que não se deixaram tocar, ainda!, pela doutrinação ideológica dos “especialistas em criminologia”
E o povo permanece hipnotizado por figuras carismáticas tomadas pelo espírito de Lenin/Mussolini/Hitler – Fidel, Lula, Chávez – para cumprir o testamento de Lenin, comandando o maior império do crime de nosso continente, o Foro de São Paulo. Onde se pagam “indenizações por crimes de guerra”, não mais a potências estrangeiras, mas a cidadãos do próprio País e comissões da InVerdade transformam criminosos e heróis e vítimas da “ditadura”. 

Causa estranheza e deveria causar vergonha, se tal sentimento ainda existisse por aqui, que um Presidente de Corte Suprema da Nação tenha que renunciar por ser ameaçado de morte.  Por um Ex-presidente, Lula, tentar chantagear um dos Magistrados desta mesma Corte. Pasmam os comentaristas estrangeiros ao saberem que as eleições foram comandadas por um medíocre e obscuro advogado que antes representara um dos partidos concorrentes, ainda mais comandando maquininhas de votar altamente suspeitas de facilitar fraudes (ver em http://henrymakow.com/2014/10/dilmas-re-election-in-brazil-l.html e http://alekboyd.blogspot.com.br/p/smartmatic.html ).

ACEITAÇÃO PASSIVA E ESTÍMULO À VIOLÊNCIA

Estarrecedora a passividade dos conservadores e defensores da liberdade frente à degradação moral e ética em curso. Enquanto o plano insano vai sendo implantado com método, o que faz a inexistente oposição? Sentimentalóide e lacrimejante protesta indignada contra gestos obscenos de Marco Aurélio Garcia e seu capanga, e o “relaxa e goza” da Martinha! Que por ser sexóloga deve entender do que diz. Ora, por favor, senhoras e senhores que se dizem antipetistas! Querem combater o comunismo que já está em fase acelerada de implantação como nunca antes nefte paíf com pruridos moralistas pequeno-burgueses? Há aqueles que não sabem da missa a metade, vá lá, fazem por inocência mesmo. Mas quem conhece o método por trás de tudo isto e que se autoproclama oposicionista, pretende derrubar a insanidade comunista exigindo educação e boas maneiras dos loucos que tomaram de assalto o hospício e o estão dirigindo?

A corrupção é tomada apenas como roubo e não meio de apropriação dos fundos “públicos” para financiamento da revolução comunista em curso. Mesmo com as denúncias do emprego de dinheiro “público” para sustentar os irmãos Castro e os demais “cumpanhêros” do Foro de São Paulo, seguem como vidiotas “mudando” de canal e esperando que lhes sobre alguma coisinha. A desmoralização da polícia e o ataque vergonhoso às Forças Armadas,  seja através dos cortes de orçamento, seja pelas falsas investigações sobre os “crimes da Ditadura”, tornam cada vez mais fácil a implantação do testamento de Lenin:

  1. A democracia só deve existir até a tomada do poder
  2. Mesmo perdendo, ganhamos! Se não pelo voto, por fraude, se mesmo assim não conseguirmos, golpe de Estado “em nome do povo” (atenção para as propostas de plebiscito constitucional)
  3. Toda e qualquer oposição é considerada contra os interesses populares, pois só o partido hegemônico de vanguarda pode interpretar corretamente quais são esses interesses, nem o próprio povo que está dominado pela ideologia da “classe dominante” e, portanto, iludido pela possibilidade de crescimento pessoal via esforço próprio
  4. Baseado nestas premissas, a oposição deve ser esmagada, exterminada até a última pessoa, ou cooptada como se fez com Afif Domingos e Kátia Abreu (que nem sabem o que os espera!)
  5. Mesmo oposições internas devem ser entendidas como desvios ideológicos e igualmente esmagadas
  6. Mentir sempre, mudar a mentira de acordo com as “condições revolucionárias do momento”. O aliado de hoje pode ser o inimigo de amanhã. Recomenda-se frequentemente mudar a “linha ideológica”, para não permitir que os aliados de hoje se sintam demasiado seguros. Só o terror manterá a hegemonia do Partido de Vanguarda. Num sistema que coloca a ideologia oficial no âmago de sua demanda por poder, a própria ideologia se torna um instrumento estratégico do exercício e da busca por mais poder.

Nesta altura os vidiotas já mudaram de canal há muito tempo e não leram mais nada! Cosa fare?

Heitor De Paola

Heitor De Paola é escritor e comentarista político, membro da International Psychoanalytical Association e Clinical Consultant, Boyer House Foundation, Berkeley, Califórnia, e Membro do Board of Directors da Drug Watch International. Possui trabalhos publicados no Brasil e exterior. É ex-militante da organização comunista clandestina, Ação Popular (AP).


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segunda-feira, 19 de junho de 2023

Olavo de Carvalho explica a nova ordem mundial e os três esquemas de poder


1 - Os três esquemas globalistas: Euro-Ocidental, Russo-Chinês e Islâmico 2 - Globalismo euro-ocidental: cientificismo secularista 3 - Globalismo russo-chinês: marxismo 4 - Globalismo islâmico: a influência de Sayyid Qutb no mundo islâmico 5 - James Rickards (Currency Wars: The Making of the Next Global Crisis) e Porter Stansberry 6 - A crise do dólar: tendência geral de não usar o dólar nas transações internacionais 7 - O BRICS e o esquema Russo-Chinês: plano de criação de uma nova moeda internacional

domingo, 18 de junho de 2023

Chá de folha de goiabeira é indicado para tratar problemas! Veja suas vantagens



O chá de folha de goiabeira é muito indicado para regular a digestão, o índice glicêmico, os níveis de colesterol e pode ser útil, inclusive, para tratar a calvície

Muitos brasileiros têm o hábito de comer goiaba - fruta tropical que se destaca por ser fonte de vitaminas A, do complexo B, C, fósforo, ferro e outros nutrientes importantes. Mas você sabia que a folha de goiabeira também pode trazer uma série de benefícios à saúde? Muito usada no preparo de chás medicinais, essa folha tem diversas substâncias terapêuticas e pode ser usada de diversas formas no dia a dia. Aqui, nós preparamos uma matéria falando mais sobre o chá de folha de goiabeira e seus principais benefícios. Vale a pena conferir!

Chá de folha de goiaba auxilia na digestão, previne diarreias e dores estomacais

Um dos principais benefícios do chá de folha de goiabeira é auxiliar diretamente no processo de digestão, garantindo um bom funcionamento do aparato gastrointestinal e, consequentemente, prevenindo problemas como diarreias, dores e inflamações estomacais. Isso ocorre porque a folha de goiaba possui substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, como os taninos, que têm ação adstringente (isto é, ajudam a reduzir secreções e tratar inflamações).

Bebida é ótima para reduzir os níveis de glicose no sangue e de colesterol ruim

Você sabia que o chá de folha de goiabeira também é ótimo para controlar os níveis de açúcar no sangue? Por isso, inclusive, essa bebida pode ser indicada para quem está em situação de pré-diabetes. Além disso, esse tipo de chá ajuda no controle do colesterol (aumentando os níveis de HDL e diminuindo os de LDL).

Faz bem para a saúde do coração e da pele

Por ter um alto teor de substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, a folha de goiabeira é considerada uma grande aliada para a saúde do coração (uma vez que melhora a circulação sanguínea, controla o índice glicêmico e o colesterol) e também faz bem para a pele, prevenindo o envelhecimento precoce. Uma boa dica é tomar uma xícara de chá feita com as folhas frescas diariamente.

Folha de goiabeira tem forte ação cicatrizante

Outro diferencial importante da folha de goiaba é que ela apresenta uma ação cicatrizante (e antisséptica) muito eficiente, podendo ser usada, inclusive, para fazer compressas em machucados e, assim, garantir uma mais rápida recuperação e cicatrização.

Chá de folha de goiaba também ajuda a tratar calvície

Muita gente não sabe, mas o chá de folha de goiabeira também pode deixar os fios do cabelo mais saudáveis e fortalecidos, sendo um ótimo aliado para tratar quadros iniciais de calvície. Nesse caso, o ideal é preparar o chá, esperar amornar, aplicá-lo diretamente no couro cabeludo e, então, aguardar algumas horas ou até mesmo deixar atuando durante a noite inteira. Depois é só lavar normalmente e prontinho!

Como fazer chá de folha de goiaba?

Se você quer preparar um chá de folha de goiaba mais terapêutico, o ideal é usar a planta ainda fresca, evitar adoçar a bebida (principalmente se for com açúcar) e também tentar beber o chá quando ele ainda estiver quente ou morno. Caso você queira fazer compressas ou banhos, no entanto, lembre-se de deixar a bebida amornar por uns minutos.

Ingredientes

- 2 xícaras de água

- 1 colher de sopa cheia de folhas de goiaba frescas

Comece esquentando a água em uma leiteira. Quando começar a ferver, acrescente as folhas de goiabeira, espere 30 segundos, apague o fogo, tampe o recipiente e deixe em infusão por 15 minutos. Depois é só coar e servir nas xícaras. Prontinho!



Pesquisas sobre o chá da goiabeira.

AVALIAÇÃO DO CHÁ DE FOLHAS DE GOIABEIRA NO CONTROLE DE PLACA BACTERIANA EM CRIANÇAS NA ESCOLA E.M.E.B. CECÍLIA MEIRELES, VALINHOS-SP (APOIO UNIP)

ÓLEO ESSENCIAL DAS FOLHAS DE Psidium guajava: CONTROLE DE Sclerotinia sclerotiorum EM SOJA, ATIVIDADE BACTERICIDA E ANTICARIOGÊNICA

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Morton Blackwell, que fundou o @LeadershipInst e já treinou mais de 250 mil ativistas conservadores nos EUA, elaborou o que ele chama "45 leis do processo de políticas públicas"

. Selecionamos 15 itens da lista que podem ser úteis a militantes e políticos da direita brasileira:Image
1. Nunca dê a um burocrata a chance de dizer não. 
2. Não use toda a sua munição de uma só vez. 
3. Não se irrite, a menos que seja de propósito. 
4. Você não pode derrotar um plano sem ter um plano. 
5. Na política, você tem sua palavra e seus amigos; dê as costas a um dos dois e você está morto. 
6. Mantenha os olhos na oportunidade principal e não pare para chutar todos os cachorros que latem. 
7. Não trate os mocinhos como você trata os bandidos. 
8. Você não pode salvar o mundo se não consegue pagar o aluguel. 
9. Todos os ganhos são incrementais; alguns incrementos não são ganhos. 
10. Um grama de lealdade vale um quilo de esperteza. 
11. Não confie totalmente em ninguém até que ele tenha persistido em uma boa causa que viu estar perdendo. 
12. Escolha seus inimigos com o mesmo cuidado com que escolhe seus amigos. 
13. Não espere receber nada que você não peça. 
14. Na política, nada se move a menos que seja empurrado. 
15. Ore como se tudo dependesse de Deus; trabalhe como se tudo dependesse de você. 

Instituto Monte Castelo
@IMonteCastelo
Somos um centro independente de pesquisa em políticas e legislação pautado pela defesa da vida, da liberdade e da responsabilidade.


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CÁRCERE PRIVADO NAS REDES SOCIAIS❓




CÁRCERE PRIVADO NAS REDES SOCIAIS❓🤔 Primeiramente, convém dizer o que é cárcere privado. Trata-se de crime contra a liberdade pessoal, previsto no artigo 148 do Código Penal, cujo objetivo é garantir a livre locomoção das pessoas. A expressão cárcere privado decorre do verbo encarcerar, que significa deter, ou prender alguém indevidamente e contra sua vontade. A vítima quase não tem como se locomover, sua liberdade fica restrita a um pequeno espaço físico. Em analogia a vida real, ao mundo físico, as redes sociais podem ser consideradas como áreas públicas de comunicação ou de trânsito informacional, e, portanto, restringir as liberdades, de expressão, de comunicação, de manifestação de pensamento e de ir e vir, quando realizadas por denuncismo irresponsável, pode ser considerado como cárcere privado. A pessoa que administra um perfil privado nas redes sociais tem os recursos e funcionalidades das plataformas restringidas por ações humanas coordenadas de delação apócrifa nos canais de denúncias, cujo objetivo é coloca-la num espaço de limitado alcance, sem expressão e visibilidade. Quando bem sucedido, o denuncismo derruba todo o alcance, engajamento, impondo a pessoa um isolamento digital social. Até mesmo, quando marca @ ou fornece comentários, o perfil destinatário não é notificado. Isso não é restrição de liberdade, indevida, contra a vontade da vítima? Tanto importa, segundo o entendimento de alguns tribunais, se os atos praticados são realizados no ambiente digital, o cyber espaço. O que importa é a conduta, o resultado, o nexo causal e a tipicidade, independente do ambiente.

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STF estimula denuncismo sob pretexto de proteger instituições


  • Por Oliveira. W. ⚖️
    @wallaceolive_
stf

O Supremo Tribunal Federal (STF) está incentivando denúncias contra cidadãos e parlamentares usando como pretexto a necessidade de proteger os membros da Corte e as instituições do Estado. A tendência se intensificou após os atos do 8 de janeiro e se manifesta em postagens nas redes sociais e na inclusão apressada de novos investigados nos inquéritos do Supremo a partir de denúncias.

Em 19 de maio, o STF fez um tuíte incentivando usuários a denunciar publicações com "conteúdos distorcidos ou mentirosos" sobre a Corte. "Espalhe a informação correta! Não compartilhe conteúdos distorcidos ou mentirosos sobre o STF. Se você receber algum conteúdo falso, envie para o programa de Combate à Desinformação do Supremo, para a divulgação da informação verdadeira", dizia a postagem, que foi apagada alguns dias depois.

Nos últimos meses, o Supremo também virou uma espécie de ouvidoria de políticos: multiplicaram-se pedidos de inclusão de adversários nas investigações conduzidas pelo tribunal. Inquéritos como o das fake news e o dos atos do 8 de janeiro viraram um repositório de revanchismo entre políticos.

O vereador de São Paulo Fernando Holiday (Republicanos), por exemplo, passou a ser investigado como possível incitador dos atos de 8 de janeiro após decisão de março do ministro Alexandre de Moraes, atendendo a pedidos da bancada feminista da Câmara Municipal, que conta com parlamentares do PSOL oponentes de Holiday. No dia seguinte aos ataques em Brasília, PT e PSOL também haviam pedido a investigação de deputados adversários.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, solicitou em março a inclusão de sete adversários políticos seus no inquérito das fake news, por declarações feitas após a visita de Dino ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. No mês seguinte, Dino pediu a inclusão do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) no inquérito, alegando o mesmo motivo.

Parlamentares da direita também têm usado o STF como ouvidoria: o senador Rogério Marinho (PL-RN) solicitou a inclusão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no inquérito das fake news por ter insinuado que a operação policial que descobriu um plano de sequestro do senador Sergio Moro (União Brasil) era armação.

Em maio, um grupo de 20 deputados de direita pediu que o Grupo Globo e a Folha de S.Paulo fossem incluídos no inquérito das fake news, alegando que as duas empresas têm "reiteradamente tentado manipular a opinião pública e impactar o voto dos parlamentares ao veicularem textos que criam um cenário de terror para justificar a aprovação da PL das Fake News".

"Sem dúvida nenhuma, isso não é o papel do STF", diz o advogado constitucionalista André Marsiglia, especialista em liberdade de expressão. "O papel do STF não é estimular a denúncia, não é se tornar a ouvidoria do Brasil, assim como também não é o papel dos inquéritos regular a opinião pública. O STF parece estar expandindo o rol do seu ativismo para a parte policial. Faz parte da função policial receber denúncia, não do tribunal da nossa Suprema Corte."

Para Marsiglia, o STF está criando a "possibilidade de agir de forma vingativa com os adversários a partir da denúncia". "A gente passou a acreditar que o denuncismo é uma forma de lidar com os problemas. Isso corrompe o Judiciário de várias formas. O STF, para não tomar decisões precipitadas, deveria ser o último, sempre, a tomar as decisões. Se as denúncias são feitas ao STF, ele passa a ser o primeiro a tomar as decisões, o que, sem dúvida alguma, faz com que ele esteja muito propício a precipitar-se", observa.

O jurista critica, além disso, o recebimento de denúncias em massa, como após os atos do 8 de janeiro. "Quando você tem 80 mil denúncias, como é que você pode averiguar decentemente essas 80 mil? É óbvio que você não tem como fazer isso. Se o STF diz, nas redes, para denunciar, é óbvio que ele espera receber mais de uma denúncia ou de duas. Ele espera receber um volume gigantesco. E receber um volume imenso de denúncias inviabiliza a possibilidade de se fazer qualquer aferição correta."

O advogado Wallace Oliveira, especialista em Direito Digital e Processual, diz que o estímulo a denúncias excessivas "gera um estado de incoerência e caos no sistema jurídico brasileiro". Para ele, está havendo "restrição à liberdade de expressão e comunicação de uma parcela da sociedade" por meio de "boletins de ocorrência infundados, que objetivam a penalização de inocentes por puro revanchismo político e ideológico".

Os inquéritos do STF, na visão dele, "inauguraram o precedente de uma cultura de denuncismo no Brasil". "Assim como a competência para instaurar inquéritos não incumbe ao STF, a criação de canais de denúncias para processamento de fatos ditos inverídicos não cabe à instituição", explica Oliveira, recordando que estas são funções da polícia e do Ministério Público.

STF está extrapolando ativismo judicial e criando "ativismo administrativo", afirma jurista

No tuíte que estimula a denúncia de "conteúdos distorcidos ou mentirosos", o STF diz que a iniciativa foi criada "para combater práticas que afetam a confiança das pessoas na Corte".

Para André Marsiglia, "o STF está saindo muito do seu papel, e isso é, sem dúvida, o que afeta a confiança na corte". "A confiança na Corte existe não pelo combate a qualquer coisa, mas sim pela sua capacidade de julgar de forma técnica aquilo que chega. Uma corte serve para julgar, e os julgamentos têm que ser técnicos, jamais políticos. É isso o que gera confiança. Não é eles se tornarem combatentes de absolutamente nada, nem nos julgamentos e nem administrativamente."

Marsiglia diz que a postagem solicitando denúncias é um exemplo de como o ativismo judicial já contaminou até os órgãos de apoio da Corte, criando dentro do Supremo o que ele batiza de "ativismo administrativo".

"Há uma ideia que parece estar hoje presente na Corte de que ela é responsável por uma cruzada contra os atos antidemocráticos, contra as fake news, contra a desinformação, contra o ódio. Essa ideia de que a Suprema Corte tem uma bandeira a ser defendida contra determinados malefícios parece que está se espraiando para fora dos julgados – o que já existe há bastante tempo – e atingindo mesmo as suas postagens nas redes, os seus órgãos de apoio", comenta.

Outros exemplos do ativismo administrativo, segundo Marsiglia, são a recente campanha "Democracia Inabalada" do Supremo e o excesso de palestras dadas pelos magistrados em diferentes lugares, em que eles reiteram suas visões sobre temas como discurso de ódio, desinformação, fake news e democracia.

"É como se a sociedade tivesse delegado a eles essa prerrogativa de combater em nome dela a respeito desses temas. E eles não têm essa prerrogativa. A única prerrogativa que eles têm é a de julgar, e esse é um ato passivo, não ativo", afirma Marsiglia.

Gazeta do Povo entrou em contato com o STF por e-mail e por telefone pedindo esclarecimentos sobre o tuíte que estimulava o uso do canal de denúncias, mas o órgão da República não respondeu à solicitação do jornal.


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