quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

BILIONÁRIO ensina COMO GANHAR DINHEIRO COM DÍVIDAS - Robert Kiyosaki




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Pechincha e Barganha




11 outubro 2005

mercado é um lugar onde as pessoas compram e vendem bens e serviços na expectativa de obter uma vantagem. Que tipo de conflito estaria em evidência nesta relação? As pessoas, diferentes umas das outras, nem sempre são conhecedoras de toda a gama de bens, de modo que elas podem estar em conflito se compram ou não um determinado produto. Porém, não é esse o conflito que existe entre comprador e vendedor.

O conflito entre comprador e vendedor é caracterizado pela razão de troca, ou seja, pelo estabelecimento do preço de um bem. Quer dizer, enquanto o vendedor quer oferecer o produto pelo maior preço, o consumidor quer adquiri-lo pelo menor. É no intervalo entre o maior preço ofertado e o menor preço procurado, que o conflito terá sua solução. À disputa entre o maior e o menor preço, denominamos de pechincha. Pechinchar é, pois, diminuir ao máximo o preço oferecido pelo vendedor.

Numa relação de troca, o consumidor irá pechinchar até encontrar o preço de equilíbrio para o bem em questão. No Oriente esta prática é comum. Por outro lado, os Quakers, no século XVII, fixavam os preços para as suas mercadorias e recusavam qualquer tipo de pechincha, alegando que se alguém pechinchava é porque havia uma expectativa de que o que eles recebiam não era verdadeiro. Este fato deu origem ao que conhecemos hoje como preço fixo.

Gradualmente, entretanto, o costume tornou-se quase universal e raramente discutimos os preços, principalmente quando vamos ao supermercado ou grandes magazines. Observe a compra num supermercado tradicional: pegamos um carrinho, enchemo-lo de mercadorias, passamos pelo caixa, pagamos e vamos para os nossos lares. Não vem à nossa mente discutir o preço com o dono do supermercado. Podemos deixar de comprar, caso achemos que o preço do produto é mais convidativo em outro lugar, mas não regateamos com o dono do supermercado para levá-lo por um preço menor.

preço fixo tornou uma constante, mas isso não que dizer que podemos estabelecer qualquer preço arbitrariamente. Basta, por exemplo, observar a postura de um atravessador: a maioria de nós imagina que ele ganha tanto quanto quer, ou fixa o lucro que quer. Isso não é uma verdade, porque se ele contrariar a lei de oferta e demanda, poderá perder a sua posição no mercado, visto os produtores e consumidores organizarem as suas trocas de outra forma.

Saibamos pechinchar, mas não nos tornemos egoístas, a ponto de querer amealhar todo o lucro da troca somente para nós.

Fonte de Consulta

BOULDING, K. E., Economic Analysis. USA, Harper & Brothers, 1941.



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Veja mais sobre o livro 21 lições para o século 21 do historiador israelense Yuval Harari



Em seu último livro o autor, dentre uma séria de provocações, sobre relevantes temas faz uma importante reflexão sobre o futuro do trabalho. Vejamos: “não temos ideia de como será o mercado de trabalho em 2050. Sabemos que o aprendizado de máquina e a robótica vão mudar quase todas as modalidades de trabalho – desde a produção de iogurte até o ensino da ioga. Contudo, há visões conflitantes quanto à natureza dessa mudança e sua iminência. Alguns creem que dentro de uma ou duas décadas bilhões de pessoas serão economicamente redundantes. Outros sustentam que mesmo no longo prazo a automação continuará a gerar novos empregos e maior prosperidade para todos”.

 

Nessa mesma ótica já se foram mais de vinte anos, quando Jeremy Rifkin, em seu livro “Fim dos Empregos” (1996), afirmou que mais de 75% da força de trabalho na maior parte das nações industrializadas já desempenhavam funções que podiam ser automatizadas, robotizadas ou terceirizadas.

 

Portanto, uma característica já marcante do século XXI é a mudança crescente nas exigências do mercado de trabalho para os mais diversos profissionais. Pois, a competição entre as empresas é constante e enorme, assim como, as oscilações na economia e seus impactos no mercado de trabalho.

 

Neste contexto, o perigo de uma demissão está sempre presente e o sonho do emprego seguro por um longo período em grandes organizações tem desaparecido, até mesmo para os profissionais mais qualificados.

 

De fato, o contexto para o emprego mudou, a conjuntura é outra e há a necessidade de criação de alternativas para um “mundo sem empregos”. No Brasil, não é diferente. Seja pelas sucessivas e graves crises econômicas ou pela própria realidade imposta pelas mudanças no mundo do trabalho.

 

O que podemos observar é que estudos recentes tem apontado fortemente o alto impacto da automação no mercado de trabalho. Em um de seus estudos sobre o futuro do trabalho a OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico estimou que 14% dos empregos do bloco europeu tem alta probabilidade (70% de probabilidade) de serem automatizados em um futuro próximo. Outro estudo também nesta direção, publicado no Brasil pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada concluiu por meio da avaliação de cerca de 2000 ocupações no Brasil que aproximadamente 25 milhões de empregos estão alocados em funções com alta probabilidade (60 a 80%) ou muito alta (80%) de automação. Nessas estão incluídas funções como: cobradores de ônibus, operadores de telemarketing, mas outras funções até então não pensadas como passíveis de automação, como fonoaudiólogos e advogados.

 

Segundo extrato do próprio estudo é possível perceber que:

 

Apesar da porcentagem aparentemente alarmante de profissões em risco no futuro próximo, há diversos cenários de transformação a se considerar na dinâmica do mercado de trabalho brasileiro. Por um lado, atividades tipicamente rotineiras e não cognitivas, como a de ascensorista, devem de fato ser automatizadas. Por outro, outras profissões que integram tanto subtarefas facilmente automatizáveis quanto as de difícil execução por robôs devem sofrer transformações em função do desenvolvimento da tecnologia e da inteligência artificial. A tendência é que essas ocupações fiquem cada vez mais centradas em tarefas intensivas em criatividade e análise crítica e gradualmente se afastem de atividades corriqueiras e repetitivas – profissões como as de secretariado e contador se encaixam nessa categoria”. Fonte: Texto para discussão. Na era das máquinas, o emprego é de quem? Estimação da probabilidade de Automação de ocupações no Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasília. Ipea, 2019.

 

De fato, não há como prever o que irá prevalecer, ou se até mesmo teremos uma combinação das duas visões. Isto é, se os avanços tecnológicos irão trazer novas ocupações ou se simplesmente irão provocar o desaparecimento de inúmeras ocupações. O fato é que ocupações já estão em substituição e outras surgindo. Um exemplo é o atendimento por telefone ou telemarketing, onde boa parte, dos serviços de mensagem já foram automatizados; e por outro lado, o surgimento de novas profissões como designer de games e mundos virtuais. Em suma, estamos diante de perguntas sem respostas prontas ou fáceis!

 





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Agora, assista ao vídeo abaixo e reflita sobre uma interessante visão acerca dos impactos da automação no mundo do trabalho.

 

Daniel Susskind - 3 mitos sobre o futuro do trabalho


Pensamento Complexo- Educação - Edgar Morin



Nesse contexto e perspectiva multidimensional observado por Morin e diante do cenário de transformações de diversas naturezas (econômicas, tecnológicas, sociais, entre tantas outras), além das incertezas crescentes, uma das questões mais prementes é sobre o papel da educação. Ou seja, qual é, e será a Educação necessária ao presente e ao futuro? Uma pergunta ampla e complexa com toda certeza.

 

Nesta direção, vamos voltar aos trabalhos de Yuval Noah Harari. Em seu livro 21 lições para o século 21 o autor aborda o tema Educação nesse contexto. Já no primeiro parágrafo da unidade do livro dedicada ao tema nos deparamos com suas pertinentes indagações:

 

Como podemos nos preparar e a nossos filhos para um mundo repleto de transformações sem precedentes e de incertezas tão radicais? Um bebê nascido hoje (2019) terá trinta anos por volta de 2050. Se tudo correr bem, esse bebê ainda estará por aí em 2100, e até poderá ser um cidadão ativo no século XXII. O que deveríamos ensinar a esse bebê que o ajude, ou a ajude, a sobreviver e progredir no mundo de 2050 ou no século XXII? De que tipo de habilidades ele ou ela vai precisar para conseguir um emprego, compreender o que está acontecendo a sua volta e percorrer o labirinto da vida?

 

Observemos que o autor em suas indagações aponta alguns importantes elementos do contexto atual, assim como levanta possíveis consequências. Apesar das enormes carências sociais e econômicas ainda presentes em boa parte do mundo, as pessoas estão vivendo mais tempo e a tendência é de que a expectativa de vida continuará a aumentar ao longo dos próximos anos. Portanto, não só o bebê hipotético criado pelo autor poderá passar dos 100 anos de vida, mas milhões de pessoas. Assim, tudo indica que teremos mais tempo de vida produtiva, mas não necessariamente um mesmo emprego por um longo tempo.

 

Em adição, como talvez já tenhamos percebido, a estabilidade em um emprego já tende a ser apenas uma lembrança do passado.  Conforme os professores Mandelli e Cortella no interessante livro Vida e Carreira - Um Equilíbrio Possível, neste novo contexto, pode ser preciso mudar de emprego com mais frequência, mudar de cidade, mudar de carreira ou até mudar de país.

 

Nessa mesma linha, conforme Hariri em seu livro 21 lições para o século 21: “Aos cinquenta anos, você não quer mudar, e a maioria das pessoas desistiu de conquistar o mundo. Já esteve lá, já fez o que fez. E prefere a estabilidade. Há razões neurológicas para isso. Embora o cérebro adulto seja mais flexível e volátil do que se imagina, ela ainda é menos maleável do que o cérebro de um adolescente. Reconectar neurônios e religar sinapses é um trabalho duríssimo. Mas no século XXI dificilmente você pode se permitir ter estabilidade. Se tentar se agarrar a alguma identidade, algum emprego ou alguma visão de mundo estáveis, estará se arriscando a ser deixado para trás quando o mundo passar voando por você. Como a expectativa de vida aumentará, você poderia ter de passar muitas décadas como um fóssil. Para continuar a ser relevante não só economicamente, mas acima de tudo socialmente você vai precisar aprender e se reinventar o tempo inteiro, numa idade tão jovem como a dos cinquenta anos.”

 

Ainda analisando as indagações e ponderações acima, podemos inferir que já não é e não será nada fácil lidar emocionalmente com tantas incertezas e mudanças. Sabemos que mudar não é necessariamente algo agradável para muita gente, assim como lidar constantemente com o incerto pode trazer sérias consequências para nossa saúde mental e emocional.


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quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Cortando o Marx pela Raiz: Por Klauber Cristofen Pires.





As teorias econômicas de Karl Marx já haviam sido refutadas em sua própria época, de tal modo que, após ter publicado o primeiro volume de “O Capital”, Marx se entrega, aos 49 anos, na plenitude de sua atividade idealista, ao mais absoluto anacorismo intelectual (os volumes seguintes foram publicados por Engels após a morte do amigo, quase trinta anos depois). Quanto a isto, interessante relembrar esta passagem de Ludwig von Mises, em sua obra-prima “Ação Humana”:

(...) Há quem sustente que Marx não entregou aos seus editores o manuscrito original, por ter visto demonstrada a invalidez da célebre teoria da mais-valia; por ter percebido que era indefensável a tese do salário vitalmente necessário, assim como o dogma fundamental do progressivo empobrecimento das massas no regime de mercado (2 ed, p. 80.)

Em pleno século XXI, quando o mundo todo já conheceu empiricamente as catástrofes humanas que resultaram da aplicação de seus princípios, não deveria fazer mais sentido comentar sobre a inconsistência das idéias do pustulento barbudo alemão. Como enfatiza o filósofo Olavo de Carvalho, hoje em dia o movimento revolucionário internacional almeja tão somente o poder político e dir-se-ia, espiritual ou psicológico, para com ele dominar as sociedades.

A estatização generalizada da economia é passível de não mais se repetir na história (na verdade, nunca existiu em sua completude, mesmo na União Soviética), embora tenhamos presenciado no Brasil uma progressiva participação direta do estado no refino de petróleo e na produção de seus derivados, bem como na siderurgia, sem contar que andam aventando também a estatização da exploração petrolífera na camada do pré-sal e da telefonia interurbana. Ainda assim, o que parece mais crível é que, em termos gerais, o estado almeje a obtenção de recursos via aumento da carga tributária, reservando-se o direito de intervir na operação das empresas quando lhe bem convier (tendo-se como fato que já não há quase mais nenhum aspecto de conveniência e oportunidade que reste aos empresários).

Não obstante, são justamente estes fundamentos que ainda são servidos nas escolas e faculdades, e são sobre eles que toda a ideologia de esquerda ainda se constrói no Brasil. A obra de Raymond Aron, “As Etapas do Pensamento Sociológico” (tradução de Sérgio Bath, 5ª ed. – São Paulo, Martins Fontes, 1999), que tem servido como um dos clássicos nas aulas de sociologia, apresenta diversas objeções ao pensamento de Karl Marx, todavia, sempre em termos históricos ou filosóficos, de tal modo que, de certa forma, salva-se praticamente intocada a teoria da exploração pela mais-valia e a idéia da superestrutura ideológica, a que os burgueses utilizam para sobrepujar os oprimidos e legitimar o regime capitalista.

Cumpre, então, demonstrar, sob uma forma simplificada e de fácil assimilação para os leigos em economia, as objeções de natureza econômica, tal como fundadas pelos pensadores Jevons e Menger, com a teoria subjetivista do valor, mais tarde aperfeiçoadas por Ludwig von Mises e que deram origem à Escola Austríaca de Economia.

Indagava Marx qual seria a origem do lucro, uma vez que nas trocas (diretas) há igualdade de valores. Marx entendia que as trocas diretas (escambo), em que as pessoas trocavam coisas não-úteis por coisas úteis, não ensejavam a oportunidade para lucro e acumulação de riquezas. Conforme Aron: “Como é possível adquirir pela troca o que não se possuía, ou, quando menos, ter mais do que o que se tinha no ponto de partida?” (obra citada, p.140).

Paralelamente, o ideólogo das revoluções tinha em mente que o valor agregado a um produto originava-se na quantidade do trabalho aplicada aos materiais. Assim, por exemplo, o valor de um lápis traduziria um repasse de um custo constante da madeira e grafite, adicionado ao trabalho necessário para transformá-lo num bem de uso. Com as duas premissas superpostas, não haveria outra solução senão a de aceitar que o lucro resulta da exploração da mão-de-obra, por ele cunhado de “mais-valia”.

Entretanto, ainda que admitida a conclusão supracitada, a lógica não é um método destinado a comprovar a veracidade das premissas, e este é o trabalho a que nos daremos aqui; conseqüentemente, refutadas as bases para o fundamento da mais-valia, desmorona-se todo o edifício da doutrina marxista.

Dizia Marx, como vimos, que as trocas se davam entre bens de igual valor. Diante do problema, convém analisar a natureza da troca. Em que consiste? Ora, a troca nada mais é do que uma espécie da categoria “ação humana” como bem definido por Ludwig von Mises, em sua obra homônima. A ação humana, por sua vez, pode ser definida como o comportamento consciente e propositado do homem que visa a transferi-lo de uma situação de maior desconforto para outra posterior, de menor desconforto. Em um mundo onde tudo fosse dado e todas as coisas perfeitas, o homem não agiria, mas viveria, por assim, dizer, como um vegetal.

Conseqüentemente, se a ação visa a uma melhoria do bem-estar daquele que age, e se a troca é uma espécie de ação humana, então, necessariamente, uma troca não deve envolver bens de igual valor, o que nos leva a concluir que a natureza da troca não é a igualdade, mas sim a desigualdade do valor atribuído às coisas; ora, se troco maçãs por pêras, forçoso é que, para mim, as pêras são mais valiosas. Não existe um estado intermediário entre a não-troca e a troca. Por outro lado, se as maçãs me valessem tanto quanto as pêras, não haveria interesse de minha parte e seguiria com as minhas maçãs.

Demonstrada a natureza de desigualdade na relação da troca, que na verdade, trata-se de uma mútua desigualdade (tanto quanto as pêras são mais valiosas para mim, as maçãs são mais valiosas para o meu interlocutor), resta agora analisarmos o valor, e a partir destes dois conceitos reformulados, explicar como o mecanismo de troca pode levar ao enriquecimento de ambas as partes, isto é, como podem ensejar a acumulação de riquezas, e para tanto recorremos a Mises: “Valor é a importância que o agente homem atribui aos seus objetivos finais. (...) Valor não é algo intrínseco à natureza das coisas. Só existe em nós; é a maneira pela qual o homem reage às condições de seu meio ambiente” (Ação Humana, p.98).

Como há de se entender, o valor é a importância que o consumidor há de atribuir a algum produto. O valor, portanto, parte do bem de consumo (a critério do consumidor) para a linha de produção, e não vice-versa. Um exemplo muito claro pode ser dado com os telefones celulares. Ora, praticamente não há diferença entre a quantidade de horas trabalhadas num modelo mais antigo há seis meses atrás e hoje; todavia, em face da existência dos modelos mais novos, os lançamentos, os modelos antigos somente conseguirão sair das prateleiras por preços mais módicos. Em vários casos, estes modelos alcançam a obsolescência, e então nada pode ser cobrado por eles. Valem mais como sucata.

Agora, as teorias das vantagens absolutas e relativas, respectivamente da parte de Adam Smith e David Ricardo, explicam porque as trocas não significam a exploração de uma parte pela outra, mas sim uma ajuda mútua, que a ambos faz enriquecer.

A Teoria das Vantagens Absolutas pode ser explanada mediante o seguinte esquema: suponhamos que Fulano produza, em um determinado período, 300 maçãs e 500 pêras, considerando-se que aplica metade do seu tempo disponível para cada cultura. Enquanto isto, Ciclano produz, nas mesmas condições, 200 maçãs e 600 pêras. Assim, a produção de cada um é de 800 unidades de frutas, entre maçãs e pêras. Admitamos, porém, que eles decidam se especializar na cultura da fruta em que cada um se sai melhor: Fulano produzirá apenas maçãs, e Ciclano, somente pêras. Ao fim do período produtivo, Fulano terá produzido 600 maçãs, e Ciclano, 1200 pêras, e efetuadas as trocas, Fulano e Ciclano contarão então, cada um com 900 unidades de frutas, o que significa que ambos enriqueceram em 100 frutas cada um.

Mais Tarde, Ricardo aperfeiçoou a teoria de Smith, e por meio da Teoria das Vantagens Relativas logrou demonstrar que também ambos enriqueceriam juntos, mesmo que Fulano fosse melhor do que Ciclano em todos os aspectos. Tido que Fulano produzisse 400 maçãs e 500 pêras, enquanto Ciclano, 300 maçãs e 300 pêras, ainda assim a especialização seria mutuamente proveitosa, desde que Ciclano, mais destacado do que Ciclano em pêras do que em maçãs, produziria 1000 destas, enquanto seu parceiro produziria 600 maçãs. Como se vê, a produção anterior total, de 1500 unidades, passou a ser de 1600 unidades, que poderá ser compartilhada pelos parceiros, seja qual for a proporção com que decidam realizar as suas trocas.

Conforme demonstrado, a relação trabalhista não é fundada em exploração do trabalhador; antes, empregador e empregado compartilham a acumulação de riqueza, ainda que esta se dê em níveis desiguais, sem o que o assalariado simplesmente deixaria de aderir ao contrato de trabalho; outrossim, não é o trabalho passível de mensuração para fins do estabelecimento do valor das mercadorias, porque o valor é um dado individual e subjetivo - são os consumidores que definem o que deve ser produzido e em que quantidade, e o empreendedor é aquele que, antecipando-se às necessidades ou desejos dos consumidores, avalia a possibilidade e assume o risco de atendê-los, mediante a sua capacidade de prever os custos dos custos e vislumbrar algum lucro.


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domingo, 26 de novembro de 2023

Hoje é o dia do sagrado desaparecimento de Sri Kasisvara Pandita Gosvami



Sri Kasisvara Pandita Gosvami tinha um templo perto de Sri Rampura em Catara. Mahaprabhu o enviou para Vrindavana mais tarde em sua vida. Seu discípulo foi Sri Govinda Gosai, o pujari de Sri Govinda Deva.

Quando Srila Rupa Gosvami descobriu o Sri Vigraha de Sri Govinda Deva em Gomati tila, ele imediatamente enviou uma mensagem para Mahaprabhu em Puri. Mahaprabhu, por sua vez, pediu a Sri Kasisvara Pandita que fosse para Vrindavana. Kasisvara, entretanto, expressou que "ter que desistir de sua associação fará com que meu coração se divida em dois. Portanto, considere como posso honrar seu pedido sem desistir de minha vida."

Mahaprabhu pôde compreender o coração de Kasisvara e, portanto, deu-lhe uma Deidade auto-manifestada de Si mesmo. Mahaprabhu sentou-se junto com este Vigraha e aceitou prasad, no qual a fé de Kasisvara foi acesa. Mahaprabhu intimou-o com esta Deidade e o estabeleceu no lado direito de Sri Govinda Deva. Então ele começou a servi-los com muito amor.

Gaudiya Vaishnava Viraha Bhajan (música cantada em separação de Vaishnava)

Hoje é dia do desaparecimento sagrado de Shri Narahari Sarkar Thakura dia 26/11/2024 terça-feira.

Shri Narahari Sarkar Thakura nasceu em Shri Khanda. Shri Krishnadasa Kaviraja Gosvami descreve que os moradores de Shri Khanda f...