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terça-feira, 19 de dezembro de 2023
A Cama De Procusto Nassim Nicholas Taleb
segunda-feira, 18 de dezembro de 2023
Qual formação é necessária para ser professor de cursos técnicos nível médio?
domingo, 17 de dezembro de 2023
ISRAEL SIMÕES | A guerra (continua) invisível
Se tem uma coisa que o Sr. Presidente da República sabe fazer com maestria é falar. Fala pelos cotovelos, como quem improvisa espontaneamente os discursos seguro de suas experiências e cãs, fazendo o tipo vovozinho ranzinza, bem-humorado e sábio. Redondo da cabeça aos pés e com duas orelhas de abano, Lula anda de um lado para o outro do palco alternando voz embargada com gritos de braveza para provocar, no público, as emoções mais contraditórias, recurso típico das lideranças autoritárias e carismáticas. A mim não engana, mas seduz muita gente neste país que cresceu sem pai, sem um patrão caridoso, sem um líder religioso que pastoreie seu rebanho.
Foi assim, com seu jeito bonachão de quem está sempre pronto para erguer uma alma desvalida, que Lula discursou na 4ª Conferência Nacional da Juventude, um evento promovido pela Secretaria Nacional de Juventude, ligada à Secretaria Geral da Presidência da República. Cercado de universitários petistas acima do peso, deslumbrados e, simultaneamente, apáticos, que em nada representam os jovens brasileiros dos campinhos de futebol e festivais sertanejos, Lula ativou ainda mais os gestos histriônicos, chegando a tremer as mãos e sendo acudido por Janja que, como boa assistente, lhe serviu uma garrafinha d’água.
E especificamente neste contexto de euforia queer foi que Lula bradou a frase da semana: “Vocês não sabem como eu estou feliz hoje. Pela primeira vez na história desse país, nós conseguimos colocar na Suprema Corte desse país um ministro comunista, um companheiro da qualidade do Flávio Dino.”
Para a direita mais da linha de frente, a declaração de Lula soou como o anúncio de um novo regime, mas quem conhece o personagem não se assustou. Primeiro porque, de comunista, o judiciário já está infestado; segundo porque Lula muda o discurso como troca de roupa. É o seu estilo que permanece o mesmo, a forma exterior, enquanto o conteúdo se adapta conforme a plateia.
O objetivo deste tipo de performance é agradar a massa débil e confundir o inimigo. Dois coelhos mortos com uma só cajadada.
Dali os jovens saem com os corações palpitantes, crentes de que são a geração escolhida para empreender a última das revoluções. O próprio Lula fez a convocação: “…e vocês têm que aprender uma lição: não existe possibilidade de vocês desanimarem de lutar se vocês tiverem, dentro da cabeça de vocês, uma causa. E cada um de nós pode construir uma causa pessoalmente, mas nós temos que construir uma causa coletiva.” Viu como se faz?
Já os adversários são pegos de surpresa por um movimento ousado, que será desfeito no primeiro evento com banqueiros e empresários (mas até lá terão gasto umas boas horas analisando a jogada ou se gabando de ter cantado a pedra com antecedência. No caso de Dino, que ele é comunista, como se pudessem antever alguma coisa que já não fosse óbvia).
Esta é a tônica das disputas de poder nos tempos modernos: sustentar uma aparência dialeticamente paternal e patriarcal, um discurso flexível, uma agenda sempre aberta a rabiscos e novos planos, só restando, de estável, o interesse pessoal. Tudo que essa gente faz é para se manter no topo e ditar as regras do jogo. Se ainda há, por trás dos movimentos perceptíveis, o devaneio de uma economia planificada, do fim da propriedade privada, de uma nova ordem social coletivista e igualitária, ele emergirá dos pequenos focos de incêndio aqui e ali, nos campus universitários, nas escolas, nos eventos musicais e cênicos, nos cultos e missas. Não de cima do palanque.
Os conservadores mais afoitos deveriam tapar os ouvidos para este tipo de falatório. Neles só produz perturbação. A simulação de uma guerra declarada e justa serve para paralisar os últimos combatentes que resistem no verdadeiro campo de batalha da cultura, dos símbolos, dos mitos e costumes.
Se querem dar um passo adiante, larguem essa mania de Apóstolo João, anunciando o fim dos tempos com edições de vídeo derrotistas, nada animadoras. Aprendam um pouco com quem domina o estilo: ergam as frontes, aprumem os troncos, estendam os braços e depositem um tom a mais de emoção e mistério na impostação da voz.
Apresentem ao povo os afetos agregadores que permitirão, em um próximo estágio de abertura de consciência, anterior à própria mobilização, fazê-lo ver o que não está visível.
Esmeril Editora e Cultura. Todos os direitos reservados. 2023
RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 30 DE AGOSTO DE 2022 (*) Altera o Art. 27 da Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO
Altera o Art. 27 da Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).
sábado, 16 de dezembro de 2023
Roger Scruton Tolos, Fraudes E Militantes Pensadores da Nova Esquerda
Esquerda, reuni uma série de artigos publicados na The Salisbury
Review. Editei os artigos originais, cortando escritores como R. D.
Laing e Rudolf Bahro, que nada têm a nos dizer atualmente, e incluí
substancial material novo, dedicado a eventos cada vez mais
influentes — por exemplo, a chocante “máquina de nonsense”
inventada por Lacan, Deleuze e Guattari, o ataque escorchante a nossa
herança “colonial” feito por Edward Said e o recente renascimento da
“hipótese comunista” pelas mãos de Badiou e Žižek.
Meu livro anterior foi publicado no auge do reinado de terror de
Margaret Thatcher, quando eu ainda dava aulas em uma universidade
e era conhecido entre os intelectuais ingleses de esquerda como
proeminente oponente de sua causa, que era a causa das pessoas
decentes do mundo todo. Assim, o livro foi recebido com escárnio e
ultraje, com os críticos tropeçando uns nos outros pela chance de
cuspir no cadáver. Sua publicação foi o início do fim de minha carreira
universitária, pois suscitou sérias dúvidas tanto sobre minha
competência intelectual quanto sobre meu caráter moral. Essa súbita
perda de status levou ao ataque de todos os meus textos, falassem eles
ou não de política.
Um filósofo acadêmico escreveu à Longman, a editora original,
dizendo: “É com consternação que relato que muitos colegas aqui [i.e.,
em Oxford] sentem que a marca Longman — uma marca respeitada
— foi conspurcada pela associação com a obra de Scruton.” Ele
continuou de maneira ameaçadora, expressando a esperança de que
“as reações negativas geradas por essa publicação particular façam
com que, no futuro, a Longman pense mais cuidadosamente sobre sua
política”. Um autor de best-sellers educacionais ameaçou levar suas
obras para outra editora se o livro permanecesse nas prateleiras e,
rapidamente, os exemplares restantes de Pensadores da Nova Esquerda
foram retirados das livrarias e transferidos para meu galpão.
Naturalmente, relutei em retornar à cena de tal desastre. Gra-
dualmente, contudo, após os eventos de 1989, certa hesitação passou a
entrar na visão da esquerda. Hoje é comum aceitar que nem tudo dito,
pensado ou feito em nome do socialismo foi intelectualmente
respeitável ou moralmente correto. Talvez eu estivesse mais alerta que
o normal para essa possibilidade em função de meu envolvimento,
enquanto escrevia, com as redes clandestinas na Europa comunista.
Esse envolvimento me deixara face a face com a destruição e ficou
óbvio para a maioria das pessoas que se deram ao trabalho de também
se expor a ela que os modos esquerdistas de pensar eram sua principal
causa. Pensadores da Nova Esquerda surgiu em edições samizdat na
Polônia e na Tchecoslováquia e foi subsequentemente traduzido para
chinês, coreano e português. Aos poucos, especialmente após 1989,
tornou-se mais fácil expor minha opinião e me deixei persuadir por
meu editor, Robin Baird-Smith, de que um novo livro poderia
fornecer algum alívio aos estudantes compelidos a mastigar a
glutinosa prosa de Deleuze, a tratar com seriedade os loucos
sortilégios de Žižek ou a acreditar que há mais na teoria da ação
comunicativa de Habermas que sua inabilidade em comunicá-la.
O leitor entenderá, pelos parágrafos anteriores, que este não é um
livro de palavras moderadas. Eu o descreveria antes como
provocação. Todavia, envido todos os esforços para explicar o que é
bom nos autores que reviso, e não só o que é ruim. Minha esperança é
que o resultado possa ser lido com proveito por pessoas de todas as
vertentes políticas.
Ao preparar o livro para publicação, fui imensamente auxiliado
pelos comentários e críticas de Mark Dooley, Sebastian Gardner,
Robert Grant e Wilfrid Hodges, todos inocentes dos crimes cometidos
nestas páginas.
Scrutopia, janeiro de 2015.
Ponerologia Psicopatas No Poder, de Andrew Lobaczwiski, Adelice Godoy
Desinformação Ex Chefe De Espionagem Revela Estratégias Secretas Para Solapar A Liberdade, Atacar A Religião E Promover O Terrorismo - Ion Mihai Pacepa e Ronald J. Rychlak
Maquiavel Pedagogo - Pascal Bernardin . recomendação do professor Olavo de Carvalho True Outspeak
SinopseMaquiavel Pedagogo
Quais são as razões da profunda crise na escola? É possível encontrar uma espécie de vírus no gene de nossa sociedade e de nosso sistema educativo? Podemos concluir que é urgente uma redefinição do papel da escola e de suas prioridades?
Inúmeros pais e educadores, testemunham, estupefatos, a revolução em curso. Interrogam-se sobre as profundas mutações que de forma acelerada vêm ocorrendo em nosso sistema educativo. Porém, nenhum governo, seja de direita ou de esquerda, vem à público esclarecer os fundamentos ideológicos dessas constantes reformas no ensino e tampouco se preocupam em apresentar, de forma clara, as coerências e os objetivos dos métodos adotados.
Mas, ainda que tudo nos pareça muito obscuro, podemos encontrar todas as respostas na filosofia da revolução pedagógica que se expõe, em termos explícitos, nas publicações dos organismos internacionais como a Unesco, a OCDE, o Conselho da Europa, a Comissão de Bruxelas e tantas outras. Apoiando-se sobre textos oficiais desses organismos, Pascal Bernardin mostra detalhadamente que o objetivo prioritário da escola atual não é mais possibilitar aos alunos uma formação intelectual e muito menos fazê-los adquirir conhecimentos elementares.
O que se pretende com a redefinição do papel da escola é torná-la nada mais do que o instrumento de uma revolução cultural e ética destinada a modificar os valores, as atitudes e os comportamentos das pessoas em escala mundial. As técnicas de manipulação psicológica, que não se distinguem muito das técnicas de lavagem cerebral, estão sendo utilizadas de forma maciça. Naturalmente, os alunos são as primeiras vítimas.
Ficha Técnica:
ISBN: 9788563160270
Editora: Ecclesiae
Dimensões: 14.00 x 21.00 cm
Edição: 1
Encadernação: Brochura
Idioma: Português
Páginas: 159
Com zíper: Não
Idade mínima: 0
Idade máxima: 99
O procurador MS Felipe Marcelo Gimenez em Audiência Pública Senado CCT -12/12/23. Escrutino do voto.
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