segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Qual formação é necessária para ser professor de cursos técnicos nível médio?


RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 6 DE MAIO DE 2022 (*) (**) Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (EPTNMFormação). http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=236781-rcp001-22&category_slug=maio-2022-pdf&Itemid=30192 RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 5 DE JANEIRO DE 2021 Define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional e Tecnológica. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cne/cp-n-1-de-5-de-janeiro-de-2021-297767578

domingo, 17 de dezembro de 2023

ISRAEL SIMÕES | A guerra (continua) invisível



Terapeuta, filósofo clínico e curioso observador da vida cotidiana.

Se tem uma coisa que o Sr. Presidente da República sabe fazer com maestria é falar. Fala pelos cotovelos, como quem improvisa espontaneamente os discursos seguro de suas experiências e cãs, fazendo o tipo vovozinho ranzinza, bem-humorado e sábio. Redondo da cabeça aos pés e com duas orelhas de abano, Lula anda de um lado para o outro do palco alternando voz embargada com gritos de braveza para provocar, no público, as emoções mais contraditórias, recurso típico das lideranças autoritárias e carismáticas. A mim não engana, mas seduz muita gente neste país que cresceu sem pai, sem um patrão caridoso, sem um líder religioso que pastoreie seu rebanho.

Foi assim, com seu jeito bonachão de quem está sempre pronto para erguer uma alma desvalida, que Lula discursou na 4ª Conferência Nacional da Juventude, um evento promovido pela Secretaria Nacional de Juventude, ligada à Secretaria Geral da Presidência da República. Cercado de universitários petistas acima do peso, deslumbrados e, simultaneamente, apáticos, que em nada representam os jovens brasileiros dos campinhos de futebol e festivais sertanejos, Lula ativou ainda mais os gestos histriônicos, chegando a tremer as mãos e sendo acudido por Janja que, como boa assistente, lhe serviu uma garrafinha d’água.

E especificamente neste contexto de euforia queer foi que Lula bradou a frase da semana: “Vocês não sabem como eu estou feliz hoje. Pela primeira vez na história desse país, nós conseguimos colocar na Suprema Corte desse país um ministro comunista, um companheiro da qualidade do Flávio Dino.”

Para a direita mais da linha de frente, a declaração de Lula soou como o anúncio de um novo regime, mas quem conhece o personagem não se assustou. Primeiro porque, de comunista, o judiciário já está infestado; segundo porque Lula muda o discurso como troca de roupa. É o seu estilo que permanece o mesmo, a forma exterior, enquanto o conteúdo se adapta conforme a plateia.

O objetivo deste tipo de performance é agradar a massa débil e confundir o inimigo. Dois coelhos mortos com uma só cajadada.

Dali os jovens saem com os corações palpitantes, crentes de que são a geração escolhida para empreender a última das revoluções. O próprio Lula fez a convocação: “…e vocês têm que aprender uma lição: não existe possibilidade de vocês desanimarem de lutar se vocês tiverem, dentro da cabeça de vocês, uma causa. E cada um de nós pode construir uma causa pessoalmente, mas nós temos que construir uma causa coletiva.” Viu como se faz?

Já os adversários são pegos de surpresa por um movimento ousado, que será desfeito no primeiro evento com banqueiros e empresários (mas até lá terão gasto umas boas horas analisando a jogada ou se gabando de ter cantado a pedra com antecedência. No caso de Dino, que ele é comunista, como se pudessem antever alguma coisa que já não fosse óbvia).

Esta é a tônica das disputas de poder nos tempos modernos: sustentar uma aparência dialeticamente paternal e patriarcal, um discurso flexível, uma agenda sempre aberta a rabiscos e novos planos, só restando, de estável, o interesse pessoal. Tudo que essa gente faz é para se manter no topo e ditar as regras do jogo. Se ainda há, por trás dos movimentos perceptíveis, o devaneio de uma economia planificada, do fim da propriedade privada, de uma nova ordem social coletivista e igualitária, ele emergirá dos pequenos focos de incêndio aqui e ali, nos campus universitários, nas escolas, nos eventos musicais e cênicos, nos cultos e missas. Não de cima do palanque.

Os conservadores mais afoitos deveriam tapar os ouvidos para este tipo de falatório. Neles só produz perturbação. A simulação de uma guerra declarada e justa serve para paralisar os últimos combatentes que resistem no verdadeiro campo de batalha da cultura, dos símbolos, dos mitos e costumes.

Se querem dar um passo adiante, larguem essa mania de Apóstolo João, anunciando o fim dos tempos com edições de vídeo derrotistas, nada animadoras. Aprendam um pouco com quem domina o estilo: ergam as frontes, aprumem os troncos, estendam os braços e depositem um tom a mais de emoção e mistério na impostação da voz.

Apresentem ao povo os afetos agregadores que permitirão, em um próximo estágio de abertura de consciência, anterior à própria mobilização, fazê-lo ver o que não está visível.

Esmeril Editora e Cultura. Todos os direitos reservados. 2023


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RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 30 DE AGOSTO DE 2022 (*) Altera o Art. 27 da Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO


 RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 30 DE AGOSTO DE 2022 (*) 

Altera o Art. 27 da Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).

 A Presidente do Conselho Nacional de Educação, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto na Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1995, e na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e com fundamento nº Parecer CNE/CP nº 22, de 9 de agosto de 2022, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da Educação de 25 de agosto de 2022, publicado no DOU de 30 de agosto de 2022, Seção 1, pág. 186, resolve: 

Art. 1º Fica adicionado 2 (dois) anos ao prazo de implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica a que se refere a Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019. 

Art. 2º O caput do artigo 27 da Resolução CNE/CP nº 2/2019 passa a ter a seguinte redação: Art. 27 Fica fixado o prazo limite de até 4 (quatro) anos, a partir da publicação desta Resolução, para a implantação, por parte das Instituições de Ensino Superior (IES), das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e da BNC-Formação, definidas e instituídas pela presente Resolução. 

Art. 3º Esta Resolução entrará em vigor na data de 8 de setembro de 2022. 

MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO


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sábado, 16 de dezembro de 2023

O que é Ideologia de Gênero e o que não é

O VENTO ARRANCOU

Olavo de Carvalho Comunismo Agora

Roger Scruton Tolos, Fraudes E Militantes Pensadores da Nova Esquerda




Em um livro anterior, lançado em 1985 e intitulado Pensadores da Nova
Esquerda, reuni uma série de artigos publicados na The Salisbury
Review. Editei os artigos originais, cortando escritores como R. D.
Laing e Rudolf Bahro, que nada têm a nos dizer atualmente, e incluí
substancial material novo, dedicado a eventos cada vez mais
influentes — por exemplo, a chocante “máquina de nonsense”
inventada por Lacan, Deleuze e Guattari, o ataque escorchante a nossa
herança “colonial” feito por Edward Said e o recente renascimento da
“hipótese comunista” pelas mãos de Badiou e Žižek.
Meu livro anterior foi publicado no auge do reinado de terror de
Margaret Thatcher, quando eu ainda dava aulas em uma universidade
e era conhecido entre os intelectuais ingleses de esquerda como
proeminente oponente de sua causa, que era a causa das pessoas
decentes do mundo todo. Assim, o livro foi recebido com escárnio e
ultraje, com os críticos tropeçando uns nos outros pela chance de
cuspir no cadáver. Sua publicação foi o início do fim de minha carreira
universitária, pois suscitou sérias dúvidas tanto sobre minha
competência intelectual quanto sobre meu caráter moral. Essa súbita
perda de status levou ao ataque de todos os meus textos, falassem eles
ou não de política.
Um filósofo acadêmico escreveu à Longman, a editora original,
dizendo: “É com consternação que relato que muitos colegas aqui [i.e.,
em Oxford] sentem que a marca Longman — uma marca respeitada
— foi conspurcada pela associação com a obra de Scruton.” Ele
continuou de maneira ameaçadora, expressando a esperança de que
“as reações negativas geradas por essa publicação particular façam
com que, no futuro, a Longman pense mais cuidadosamente sobre sua
política”. Um autor de best-sellers educacionais ameaçou levar suas
obras para outra editora se o livro permanecesse nas prateleiras e,
rapidamente, os exemplares restantes de Pensadores da Nova Esquerda
foram retirados das livrarias e transferidos para meu galpão.
Naturalmente, relutei em retornar à cena de tal desastre. Gra​-
dualmente, contudo, após os eventos de 1989, certa hesitação passou a
entrar na visão da esquerda. Hoje é comum aceitar que nem tudo dito,
pensado ou feito em nome do socialismo foi intelectualmente
respeitável ou moralmente correto. Talvez eu estivesse mais alerta que
o normal para essa possibilidade em função de meu envolvimento,
enquanto escrevia, com as redes clandestinas na Europa comunista.
Esse envolvimento me deixara face a face com a destruição e ficou
óbvio para a maioria das pessoas que se deram ao trabalho de também
se expor a ela que os modos esquerdistas de pensar eram sua principal
causa. Pensadores da Nova Esquerda surgiu em edições samizdat na
Polônia e na Tchecoslováquia e foi subsequentemente traduzido para
chinês, coreano e português. Aos poucos, especialmente após 1989,
tornou-se mais fácil expor minha opinião e me deixei persuadir por
meu editor, Robin Baird-Smith, de que um novo livro poderia
fornecer algum alívio aos estudantes compelidos a mastigar a
glutinosa prosa de Deleuze, a tratar com seriedade os loucos
sortilégios de Žižek ou a acreditar que há mais na teoria da ação
comunicativa de Habermas que sua inabilidade em comunicá-la.
O leitor entenderá, pelos parágrafos anteriores, que este não é um
livro de palavras moderadas. Eu o descreveria antes como
provocação. Todavia, envido todos os esforços para explicar o que é
bom nos autores que reviso, e não só o que é ruim. Minha esperança é
que o resultado possa ser lido com proveito por pessoas de todas as
vertentes políticas.
Ao preparar o livro para publicação, fui imensamente auxiliado
pelos comentários e críticas de Mark Dooley, Sebastian Gardner,
Robert Grant e Wilfrid Hodges, todos inocentes dos crimes cometidos
nestas páginas.
Scrutopia, janeiro de 2015.





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Ponerologia Psicopatas No Poder, de Andrew Lobaczwiski, Adelice Godoy





Não é preciso nenhum estudo especial para saber que, invariavelmente, o discurso comunista, pró-comunista ou esquerdista é cem por cento baseado na exploração da compaixão e da culpa. Isso é da experiência comum.

Mas o que o dr. Lobaczewski e seus colaboradores descobriram foi muito além desse ponto. Eles descobriram, em primeiro lugar, que só uma classe psicopatas tem a agressividade mental suficiente para se impor a toda uma sociedade por esse meios. Segundo: descobriram que, quando os psicopatas dominam, a insensitividade moral se espalha por toda a sociedade, roendo o tecido das relações humanas e fazendo da vida um inferno. Terceiro: descobriram que isso acontece não porque a psicopatia seja contagiosa, mas porque aquelas mentes menos ativas que, meio às tontas, vão se adaptando às novas regras e valores, se tornam presas de uma sintomalogia claramente histéria, ou histeriforme. O histérico não diz o que sente, mas passa a sentir aquilo que disse - e, na medida em que aquilo que disse é a cópia de fórmulas prontas espalhadas na atmosfera como gases onipresentes, qualquer empenho de chamá-lo de volta às suas perpecções reais abala de tal modo a sua segurança psicológica emprestada, que acaba sendo recebido como uma ameaça, uma agressão, um insulto. - Olavo de Carvalho (trecho do prefácio)





 

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Desinformação Ex Chefe De Espionagem Revela Estratégias Secretas Para Solapar A Liberdade, Atacar A Religião E Promover O Terrorismo - Ion Mihai Pacepa e Ronald J. Rychlak




O livro relata muitos acontecimentos, manobras politicas e arquivos secretos ligados a Rússia, Romênia e outros países.
O General Mihai Pacepa, ex-chefe do DIE (Serviço secreto romeno), nos mostra como ao longo da historia o mundo foi enganado, principalmente pela união soviética por meio de um dispositivo chamado "desinformação" (o qual ainda é usado em muitos países inclusive no Brasil).

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Maquiavel Pedagogo - Pascal Bernardin . recomendação do professor Olavo de Carvalho True Outspeak






SinopseMaquiavel Pedagogo

Quais são as razões da profunda crise na escola? É possível encontrar uma espécie de vírus no gene de nossa sociedade e de nosso sistema educativo? Podemos concluir que é urgente uma redefinição do papel da escola e de suas prioridades?

Inúmeros pais e educadores, testemunham, estupefatos, a revolução em curso. Interrogam-se sobre as profundas mutações que de forma acelerada vêm ocorrendo em nosso sistema educativo. Porém, nenhum governo, seja de direita ou de esquerda, vem à público esclarecer os fundamentos ideológicos dessas constantes reformas no ensino e tampouco se preocupam em apresentar, de forma clara, as coerências e os objetivos dos métodos adotados.

Mas, ainda que tudo nos pareça muito obscuro, podemos encontrar todas as respostas na filosofia da revolução pedagógica que se expõe, em termos explícitos, nas publicações dos organismos internacionais como a Unesco, a OCDE, o Conselho da Europa, a Comissão de Bruxelas e tantas outras. Apoiando-se sobre textos oficiais desses organismos, Pascal Bernardin mostra detalhadamente que o objetivo prioritário da escola atual não é mais possibilitar aos alunos uma formação intelectual e muito menos fazê-los adquirir conhecimentos elementares.

O que se pretende com a redefinição do papel da escola é torná-la nada mais do que o instrumento de uma revolução cultural e ética destinada a modificar os valores, as atitudes e os comportamentos das pessoas em escala mundial. As técnicas de manipulação psicológica, que não se distinguem muito das técnicas de lavagem cerebral, estão sendo utilizadas de forma maciça. Naturalmente, os alunos são as primeiras vítimas.



Ficha Técnica:
ISBN: 9788563160270
Editora: Ecclesiae
Dimensões: 14.00 x 21.00 cm
Edição: 1
Encadernação: Brochura
Idioma: Português
Páginas: 159
Com zíper: Não
Idade mínima: 0
Idade máxima: 99



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O procurador MS Felipe Marcelo Gimenez em Audiência Pública Senado CCT -12/12/23. Escrutino do voto.








Você certamente já ouviu falar em “ativismo judicial”; mas você sabe realmente do que se trata, e dos efeitos gravíssimos que pode ter esse fenômeno? Juízes não têm como função criar leis nem políticas públicas, muito menos administrar a economia, a saúde, a educação e a segurança pública. Fazer leis (Poder Legislativo) e administrar (Poder Executivo) são funções de autoridades eleitas pelo povo. O povo escolhe vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e presidente; se não ficar satisfeito com os resultados, o povo os destitui na eleição seguinte. Juízes não são eleitos – e são vitalícios. Quando eles usurpam as funções das autoridades eleitas, estão na verdade fraudando a democracia representativa e o voto popular. Mas os juízes e tribunais ativistas não estão nem aí para o voto da maioria da população; aliás, eles gostam de ser “contra majoritários” (outro discurso enganador do ativismo judicial que este livro vai explicar para você). O tribunal ativista não quer aplicar a lei, e sim impor sua visão de mundo, suas convicções ideológicas – sobre aborto, drogas, segurança pública, algemas e até sobre urnas eletrônicas; se a lei não coincide com essas convicções, pior para a lei... Até crime os ativistas do STF já “criaram”, embora a Constituição diga expressamente (art. 5º, inciso XXXIX) que não há crime sem lei anterior que o defina (quem faz leis é o Legislativo, não um tribunal). Antonin Scalia, um dos maiores juízes que a Suprema Corte dos Estados Unidos já teve, disse uma vez que, “se fosse rei”, faria uma lei mandando para a prisão quem queimasse a bandeira americana em manifestações contra o governo; mas como sabia que não era rei, e sim juiz, tinha que aplicar a Constituição de seu país, que garante o direito à livre manifestação; por isso, mandou soltar o réu (contra suas convicções pessoais de patriota e conservador). Ao que parece, os ativistas do STF não acham que são reis; eles têm certeza de que são deuses. — Marcelo Rocha Monteiro






 
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MEC instituirá diretrizes da Pedagogia da Alternância Para atender demanda da Marcha das Margaridas, Ministério vai instituir diretrizes curriculares da Pedagogia da Alternância na educação básica e superior


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Fotos: Ricardo Stuckert/PR e Luis Fortes/MEC
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Fotos: Ricardo Stuckert/PR e Luis Fortes/MEC
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Fotos: Ricardo Stuckert/PR e Luis Fortes/MEC
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Fotos: Ricardo Stuckert/PR e Luis Fortes/MEC

encerramento da 7ª Marcha das Margaridas contou com a presença do Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, e de secretárias do MEC, nesta quarta-feira, 16 de agosto. Ao lado do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministro prestigiou a reunião de cerca de 100 mil mulheres brasileiras e de outros 32 países, majoritariamente trabalhadoras do campo. Em função da Marcha, o MEC também assinou Resolução que dispõe sobre as diretrizes curriculares da Pedagogia da Alternância na educação básica e na educação superior, a ser publicada no Diário Oficial da União.  

A Pedagogia da Alternância é um método que busca a interação entre o estudante que vive no campo e a realidade que ele vivencia em seu cotidiano, de forma a promover constante troca de conhecimentos entre ambiente de vida e trabalho e o escolar. A Resolução era demanda histórica dos grupos que lutam pela melhoria da educação do campo.  

O ministro homologou o Parecer do Conselho Nacional de Educação CNE/CP nº 22/2020, emitido após demanda apresentada pela União Nacional das Escolas Famílias Agrícolas (Unefab), que representa os Centros Familiares de Formação por Alternância (CEFFA). A reivindicação era a constituição de norma relativa aos CEFFA àpolíticas públicas da educação do campo. 

De acordo com o parecer, a Pedagogia da Alternância é uma realidade histórica no Brasil e emerge do interesse de comunidades educativas, a exemplo de populações camponesas e tradicionais, conforme a Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e as Diretrizes Operacionais das Escolas do Campo. O documento diz, ainda, que a Pedagogia da Alternância também interessa às comunidades urbanas, sobretudo aquelas com estudantes oriundos do campo, das florestas, agrovilas, assentamentos e acampamentos.  

Depois de anos, a 7ª Marcha das Margaridas volta a colorir Brasília. E nós estamos juntos, ao lado do presidente Lula, demonstrando nosso apoio e o compromisso deste governo com as lutas dos movimentos sociais. Pelo direito à educação do campo, uma educação pública, não sexista e antirracista! Viva a Marcha das Margaridas! 
Camilo Santana, Ministro da Educação 

Marcha – No encerramento da Marcha da Margaridas, o Presidente Lula assinou oito Decretos Presidenciais referentes à pauta do coletivo entregues ao governo federal no dia 21 de junho deste ano. Um conjunto de medidas foram anunciadas, como a retomada do Programa Nacional de Reforma Agrária, com prioridade para as mulheres; e a criação do Programa Quintais Produtivos, voltado para a promoção da segurança alimentar e nutricional e da autonomia econômica das mulheres rurais. Também estão na lista um decreto que institui o Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios, a retomada da Bolsa Verde e a ampliação da participação social para trabalhadores rurais.   

Presidente afirmou que as margaridas são “mulheres que plantam o alimento e semeiam o amor”. Lula disse que dará todo apoio necessário para elas plantarem e produzirem cada vez mais e que as ações lançadas hoje foram definidas pelas próprias demandas das margaridas.  

Nós temos o prazer de atender as mulheres do campo, da floresta e das águas, para que possam viver com dignidade, tendo assegurado seus direitos civis, políticos e sociais. O Brasil voltou para dar atenção à mulher do campo e cuidar das brasileiras e dos brasileiros que mais precisam. O Brasil voltou com a ajuda das mãos de cada uma de vocês. 
Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República 

 Já o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Aristides Santos, que promove a Marcha das Margaridas, disse que o movimento está nesta luta por igualdade, por democracia, por respeito e por direitospara que tenhamos um campo desenvolvidotenhamos condições de fazer a reforma agrária, fazer a saúde e educação melhorar”.   

Mazé Moraes, secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Contag, informou que as margaridas foram recebidas em 23 ministérios e que estão com muita expectativa e esperança com o atual governo.  

“Diferentemente da marcha de 2019, que foi a marcha da resistência, essa marcha é a marcha da reconstrução do Brasil e do bem viver. Somos nós margaridas que estamos aqui lutando pelo fim da violência contra as mulheres, pela saúde, pela educação, pela garantia dos direitos da terra, aos territórios, aos maretórios. Nós estamos aqui na defesa da natureza, dos bens comuns, do acesso à sociobiodiversidadena luta pela agroecologiaE queremos ajudar a reconstruir o Brasil, destacou. 


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Conversas sobre Didática,