terça-feira, 19 de dezembro de 2023

A Cama De Procusto Nassim Nicholas Taleb




Uma coleção de aforismos e pensamentos que expressam de forma surpreendente as ideias mais importantes de Nassim Nicholas Taleb, autor dos clássicos modernos A lógica do Cisne Negro e Antifrágil. Para Taleb, precisamos abraçar o inesperado — e aceitar o que não sabemos — para enxergar o mundo como ele de fato é. Na mitologia grega, Procusto era um homem violento, que obrigava seus hóspedes a caberem perfeitamente em sua cama de ferro: esticando-os, se eram muito pequenos, ou cortando seus membros, se eram muito grandes.

 No campo do pensamento, esse mito é resgatado para se referir à intolerância humana e à falácia pseudocientífica que distorce os dados da realidade para que se ajustem a uma hipótese.

 Em A cama de Procusto, Taleb apresenta sua visão sobre os efeitos colaterais da civilização moderna: a culpabilização da realidade por não se adequar a modelos econômicos, a invenção de doenças para vender drogas, o esforço para satisfazer as demandas da tecnologia a qualquer custo, a definição da inteligência como algo que pode ser medido em sala de aula e a tentativa de convencer as pessoas de que emprego não é escravidão. 

Ao abordar essas temáticas, o livro explora as ilusões humanas e contrasta os valores clássicos de coragem, elegância e erudição com as doenças modernas de nerdice, filistinismo e falsidade.





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segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Qual formação é necessária para ser professor de cursos técnicos nível médio?


RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 6 DE MAIO DE 2022 (*) (**) Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (EPTNMFormação). http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=236781-rcp001-22&category_slug=maio-2022-pdf&Itemid=30192 RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 5 DE JANEIRO DE 2021 Define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional e Tecnológica. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cne/cp-n-1-de-5-de-janeiro-de-2021-297767578

domingo, 17 de dezembro de 2023

ISRAEL SIMÕES | A guerra (continua) invisível



Terapeuta, filósofo clínico e curioso observador da vida cotidiana.

Se tem uma coisa que o Sr. Presidente da República sabe fazer com maestria é falar. Fala pelos cotovelos, como quem improvisa espontaneamente os discursos seguro de suas experiências e cãs, fazendo o tipo vovozinho ranzinza, bem-humorado e sábio. Redondo da cabeça aos pés e com duas orelhas de abano, Lula anda de um lado para o outro do palco alternando voz embargada com gritos de braveza para provocar, no público, as emoções mais contraditórias, recurso típico das lideranças autoritárias e carismáticas. A mim não engana, mas seduz muita gente neste país que cresceu sem pai, sem um patrão caridoso, sem um líder religioso que pastoreie seu rebanho.

Foi assim, com seu jeito bonachão de quem está sempre pronto para erguer uma alma desvalida, que Lula discursou na 4ª Conferência Nacional da Juventude, um evento promovido pela Secretaria Nacional de Juventude, ligada à Secretaria Geral da Presidência da República. Cercado de universitários petistas acima do peso, deslumbrados e, simultaneamente, apáticos, que em nada representam os jovens brasileiros dos campinhos de futebol e festivais sertanejos, Lula ativou ainda mais os gestos histriônicos, chegando a tremer as mãos e sendo acudido por Janja que, como boa assistente, lhe serviu uma garrafinha d’água.

E especificamente neste contexto de euforia queer foi que Lula bradou a frase da semana: “Vocês não sabem como eu estou feliz hoje. Pela primeira vez na história desse país, nós conseguimos colocar na Suprema Corte desse país um ministro comunista, um companheiro da qualidade do Flávio Dino.”

Para a direita mais da linha de frente, a declaração de Lula soou como o anúncio de um novo regime, mas quem conhece o personagem não se assustou. Primeiro porque, de comunista, o judiciário já está infestado; segundo porque Lula muda o discurso como troca de roupa. É o seu estilo que permanece o mesmo, a forma exterior, enquanto o conteúdo se adapta conforme a plateia.

O objetivo deste tipo de performance é agradar a massa débil e confundir o inimigo. Dois coelhos mortos com uma só cajadada.

Dali os jovens saem com os corações palpitantes, crentes de que são a geração escolhida para empreender a última das revoluções. O próprio Lula fez a convocação: “…e vocês têm que aprender uma lição: não existe possibilidade de vocês desanimarem de lutar se vocês tiverem, dentro da cabeça de vocês, uma causa. E cada um de nós pode construir uma causa pessoalmente, mas nós temos que construir uma causa coletiva.” Viu como se faz?

Já os adversários são pegos de surpresa por um movimento ousado, que será desfeito no primeiro evento com banqueiros e empresários (mas até lá terão gasto umas boas horas analisando a jogada ou se gabando de ter cantado a pedra com antecedência. No caso de Dino, que ele é comunista, como se pudessem antever alguma coisa que já não fosse óbvia).

Esta é a tônica das disputas de poder nos tempos modernos: sustentar uma aparência dialeticamente paternal e patriarcal, um discurso flexível, uma agenda sempre aberta a rabiscos e novos planos, só restando, de estável, o interesse pessoal. Tudo que essa gente faz é para se manter no topo e ditar as regras do jogo. Se ainda há, por trás dos movimentos perceptíveis, o devaneio de uma economia planificada, do fim da propriedade privada, de uma nova ordem social coletivista e igualitária, ele emergirá dos pequenos focos de incêndio aqui e ali, nos campus universitários, nas escolas, nos eventos musicais e cênicos, nos cultos e missas. Não de cima do palanque.

Os conservadores mais afoitos deveriam tapar os ouvidos para este tipo de falatório. Neles só produz perturbação. A simulação de uma guerra declarada e justa serve para paralisar os últimos combatentes que resistem no verdadeiro campo de batalha da cultura, dos símbolos, dos mitos e costumes.

Se querem dar um passo adiante, larguem essa mania de Apóstolo João, anunciando o fim dos tempos com edições de vídeo derrotistas, nada animadoras. Aprendam um pouco com quem domina o estilo: ergam as frontes, aprumem os troncos, estendam os braços e depositem um tom a mais de emoção e mistério na impostação da voz.

Apresentem ao povo os afetos agregadores que permitirão, em um próximo estágio de abertura de consciência, anterior à própria mobilização, fazê-lo ver o que não está visível.

Esmeril Editora e Cultura. Todos os direitos reservados. 2023


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RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 30 DE AGOSTO DE 2022 (*) Altera o Art. 27 da Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO


 RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 30 DE AGOSTO DE 2022 (*) 

Altera o Art. 27 da Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).

 A Presidente do Conselho Nacional de Educação, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto na Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1995, e na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e com fundamento nº Parecer CNE/CP nº 22, de 9 de agosto de 2022, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da Educação de 25 de agosto de 2022, publicado no DOU de 30 de agosto de 2022, Seção 1, pág. 186, resolve: 

Art. 1º Fica adicionado 2 (dois) anos ao prazo de implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica a que se refere a Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019. 

Art. 2º O caput do artigo 27 da Resolução CNE/CP nº 2/2019 passa a ter a seguinte redação: Art. 27 Fica fixado o prazo limite de até 4 (quatro) anos, a partir da publicação desta Resolução, para a implantação, por parte das Instituições de Ensino Superior (IES), das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e da BNC-Formação, definidas e instituídas pela presente Resolução. 

Art. 3º Esta Resolução entrará em vigor na data de 8 de setembro de 2022. 

MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO


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sábado, 16 de dezembro de 2023

O que é Ideologia de Gênero e o que não é

O VENTO ARRANCOU

Olavo de Carvalho Comunismo Agora

Roger Scruton Tolos, Fraudes E Militantes Pensadores da Nova Esquerda




Em um livro anterior, lançado em 1985 e intitulado Pensadores da Nova
Esquerda, reuni uma série de artigos publicados na The Salisbury
Review. Editei os artigos originais, cortando escritores como R. D.
Laing e Rudolf Bahro, que nada têm a nos dizer atualmente, e incluí
substancial material novo, dedicado a eventos cada vez mais
influentes — por exemplo, a chocante “máquina de nonsense”
inventada por Lacan, Deleuze e Guattari, o ataque escorchante a nossa
herança “colonial” feito por Edward Said e o recente renascimento da
“hipótese comunista” pelas mãos de Badiou e Žižek.
Meu livro anterior foi publicado no auge do reinado de terror de
Margaret Thatcher, quando eu ainda dava aulas em uma universidade
e era conhecido entre os intelectuais ingleses de esquerda como
proeminente oponente de sua causa, que era a causa das pessoas
decentes do mundo todo. Assim, o livro foi recebido com escárnio e
ultraje, com os críticos tropeçando uns nos outros pela chance de
cuspir no cadáver. Sua publicação foi o início do fim de minha carreira
universitária, pois suscitou sérias dúvidas tanto sobre minha
competência intelectual quanto sobre meu caráter moral. Essa súbita
perda de status levou ao ataque de todos os meus textos, falassem eles
ou não de política.
Um filósofo acadêmico escreveu à Longman, a editora original,
dizendo: “É com consternação que relato que muitos colegas aqui [i.e.,
em Oxford] sentem que a marca Longman — uma marca respeitada
— foi conspurcada pela associação com a obra de Scruton.” Ele
continuou de maneira ameaçadora, expressando a esperança de que
“as reações negativas geradas por essa publicação particular façam
com que, no futuro, a Longman pense mais cuidadosamente sobre sua
política”. Um autor de best-sellers educacionais ameaçou levar suas
obras para outra editora se o livro permanecesse nas prateleiras e,
rapidamente, os exemplares restantes de Pensadores da Nova Esquerda
foram retirados das livrarias e transferidos para meu galpão.
Naturalmente, relutei em retornar à cena de tal desastre. Gra​-
dualmente, contudo, após os eventos de 1989, certa hesitação passou a
entrar na visão da esquerda. Hoje é comum aceitar que nem tudo dito,
pensado ou feito em nome do socialismo foi intelectualmente
respeitável ou moralmente correto. Talvez eu estivesse mais alerta que
o normal para essa possibilidade em função de meu envolvimento,
enquanto escrevia, com as redes clandestinas na Europa comunista.
Esse envolvimento me deixara face a face com a destruição e ficou
óbvio para a maioria das pessoas que se deram ao trabalho de também
se expor a ela que os modos esquerdistas de pensar eram sua principal
causa. Pensadores da Nova Esquerda surgiu em edições samizdat na
Polônia e na Tchecoslováquia e foi subsequentemente traduzido para
chinês, coreano e português. Aos poucos, especialmente após 1989,
tornou-se mais fácil expor minha opinião e me deixei persuadir por
meu editor, Robin Baird-Smith, de que um novo livro poderia
fornecer algum alívio aos estudantes compelidos a mastigar a
glutinosa prosa de Deleuze, a tratar com seriedade os loucos
sortilégios de Žižek ou a acreditar que há mais na teoria da ação
comunicativa de Habermas que sua inabilidade em comunicá-la.
O leitor entenderá, pelos parágrafos anteriores, que este não é um
livro de palavras moderadas. Eu o descreveria antes como
provocação. Todavia, envido todos os esforços para explicar o que é
bom nos autores que reviso, e não só o que é ruim. Minha esperança é
que o resultado possa ser lido com proveito por pessoas de todas as
vertentes políticas.
Ao preparar o livro para publicação, fui imensamente auxiliado
pelos comentários e críticas de Mark Dooley, Sebastian Gardner,
Robert Grant e Wilfrid Hodges, todos inocentes dos crimes cometidos
nestas páginas.
Scrutopia, janeiro de 2015.





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Ponerologia Psicopatas No Poder, de Andrew Lobaczwiski, Adelice Godoy





Não é preciso nenhum estudo especial para saber que, invariavelmente, o discurso comunista, pró-comunista ou esquerdista é cem por cento baseado na exploração da compaixão e da culpa. Isso é da experiência comum.

Mas o que o dr. Lobaczewski e seus colaboradores descobriram foi muito além desse ponto. Eles descobriram, em primeiro lugar, que só uma classe psicopatas tem a agressividade mental suficiente para se impor a toda uma sociedade por esse meios. Segundo: descobriram que, quando os psicopatas dominam, a insensitividade moral se espalha por toda a sociedade, roendo o tecido das relações humanas e fazendo da vida um inferno. Terceiro: descobriram que isso acontece não porque a psicopatia seja contagiosa, mas porque aquelas mentes menos ativas que, meio às tontas, vão se adaptando às novas regras e valores, se tornam presas de uma sintomalogia claramente histéria, ou histeriforme. O histérico não diz o que sente, mas passa a sentir aquilo que disse - e, na medida em que aquilo que disse é a cópia de fórmulas prontas espalhadas na atmosfera como gases onipresentes, qualquer empenho de chamá-lo de volta às suas perpecções reais abala de tal modo a sua segurança psicológica emprestada, que acaba sendo recebido como uma ameaça, uma agressão, um insulto. - Olavo de Carvalho (trecho do prefácio)





 

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Desinformação Ex Chefe De Espionagem Revela Estratégias Secretas Para Solapar A Liberdade, Atacar A Religião E Promover O Terrorismo - Ion Mihai Pacepa e Ronald J. Rychlak




O livro relata muitos acontecimentos, manobras politicas e arquivos secretos ligados a Rússia, Romênia e outros países.
O General Mihai Pacepa, ex-chefe do DIE (Serviço secreto romeno), nos mostra como ao longo da historia o mundo foi enganado, principalmente pela união soviética por meio de um dispositivo chamado "desinformação" (o qual ainda é usado em muitos países inclusive no Brasil).

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Maquiavel Pedagogo - Pascal Bernardin . recomendação do professor Olavo de Carvalho True Outspeak






SinopseMaquiavel Pedagogo

Quais são as razões da profunda crise na escola? É possível encontrar uma espécie de vírus no gene de nossa sociedade e de nosso sistema educativo? Podemos concluir que é urgente uma redefinição do papel da escola e de suas prioridades?

Inúmeros pais e educadores, testemunham, estupefatos, a revolução em curso. Interrogam-se sobre as profundas mutações que de forma acelerada vêm ocorrendo em nosso sistema educativo. Porém, nenhum governo, seja de direita ou de esquerda, vem à público esclarecer os fundamentos ideológicos dessas constantes reformas no ensino e tampouco se preocupam em apresentar, de forma clara, as coerências e os objetivos dos métodos adotados.

Mas, ainda que tudo nos pareça muito obscuro, podemos encontrar todas as respostas na filosofia da revolução pedagógica que se expõe, em termos explícitos, nas publicações dos organismos internacionais como a Unesco, a OCDE, o Conselho da Europa, a Comissão de Bruxelas e tantas outras. Apoiando-se sobre textos oficiais desses organismos, Pascal Bernardin mostra detalhadamente que o objetivo prioritário da escola atual não é mais possibilitar aos alunos uma formação intelectual e muito menos fazê-los adquirir conhecimentos elementares.

O que se pretende com a redefinição do papel da escola é torná-la nada mais do que o instrumento de uma revolução cultural e ética destinada a modificar os valores, as atitudes e os comportamentos das pessoas em escala mundial. As técnicas de manipulação psicológica, que não se distinguem muito das técnicas de lavagem cerebral, estão sendo utilizadas de forma maciça. Naturalmente, os alunos são as primeiras vítimas.



Ficha Técnica:
ISBN: 9788563160270
Editora: Ecclesiae
Dimensões: 14.00 x 21.00 cm
Edição: 1
Encadernação: Brochura
Idioma: Português
Páginas: 159
Com zíper: Não
Idade mínima: 0
Idade máxima: 99



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O procurador MS Felipe Marcelo Gimenez em Audiência Pública Senado CCT -12/12/23. Escrutino do voto.








Você certamente já ouviu falar em “ativismo judicial”; mas você sabe realmente do que se trata, e dos efeitos gravíssimos que pode ter esse fenômeno? Juízes não têm como função criar leis nem políticas públicas, muito menos administrar a economia, a saúde, a educação e a segurança pública. Fazer leis (Poder Legislativo) e administrar (Poder Executivo) são funções de autoridades eleitas pelo povo. O povo escolhe vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e presidente; se não ficar satisfeito com os resultados, o povo os destitui na eleição seguinte. Juízes não são eleitos – e são vitalícios. Quando eles usurpam as funções das autoridades eleitas, estão na verdade fraudando a democracia representativa e o voto popular. Mas os juízes e tribunais ativistas não estão nem aí para o voto da maioria da população; aliás, eles gostam de ser “contra majoritários” (outro discurso enganador do ativismo judicial que este livro vai explicar para você). O tribunal ativista não quer aplicar a lei, e sim impor sua visão de mundo, suas convicções ideológicas – sobre aborto, drogas, segurança pública, algemas e até sobre urnas eletrônicas; se a lei não coincide com essas convicções, pior para a lei... Até crime os ativistas do STF já “criaram”, embora a Constituição diga expressamente (art. 5º, inciso XXXIX) que não há crime sem lei anterior que o defina (quem faz leis é o Legislativo, não um tribunal). Antonin Scalia, um dos maiores juízes que a Suprema Corte dos Estados Unidos já teve, disse uma vez que, “se fosse rei”, faria uma lei mandando para a prisão quem queimasse a bandeira americana em manifestações contra o governo; mas como sabia que não era rei, e sim juiz, tinha que aplicar a Constituição de seu país, que garante o direito à livre manifestação; por isso, mandou soltar o réu (contra suas convicções pessoais de patriota e conservador). Ao que parece, os ativistas do STF não acham que são reis; eles têm certeza de que são deuses. — Marcelo Rocha Monteiro






 
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Grupo Uninter investe em super polos para expandir ensino prático

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