"Deixe-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e eu não me preocupo com quem escreva as leis" (Amshall Rothschild)
Na recente era, a história da elite começa com o desenvolvimento do moderno sistema bancário na Europa da Idade Média. Naquele tempo, a riqueza disponível era geralmente na forma de ouro ou prata em barras. Por segurança, tais objetos preciosos eram deixados na guarda do ourives local, sendo usualmente o único indivíduo que tinha uma caixa-forte nessas áreas. O ourives emitiria um recibo pelo depósito e, para empreender transações financeiras, o comprador retiraria seu ouro e o daria ao vendedor, que então o depositaria novamente, freqüentemente com o mesmo ourives. Como esse era um processo que consumia tempo, tornou-se comum a prática para as pessoas simplesmente trocar os recibos dos ourives quando conduziam transações financeiras.
Com o passar do tempo, os ourives tornaram-se emissores de recibos para valores específicos de ouro, tornando as compras e vendas ainda mais fáceis. Os recibos dos ourives, desta maneira, tornaram-se as primeiras notas bancárias. Os ourives, agora banqueiros pioneiros, notaram que, em qualquer tempo, apenas uma pequena proporção do ouro guardado com eles era retirada. Assim, eles descobriram por acaso a idéia de emitir por sua parte mais recibos, apesar deles não se referirem a qualquer riqueza depositada. Dando esses recibos para pessoas procurando capital, em forma de empréstimos, os ourives podiam usar o dinheiro depositado com eles por outros para fazerem dinheiro para si mesmos. Descobriu-se que por cada unidade de ouro guardada pelo ourives, dez vezes a soma podia ser seguramente emitida como notas sem que qualquer pessoa notasse qualquer esperteza. Se um ourives guardasse, digamos, 100 libras do ouro de outras pessoas em seus caixas-fortes, ele podia emitir notas bancárias no valor de 1000 libras. Enquanto não mais do que 10 por cento de detentores dessas notas queriam seu ouro em qualquer tempo, ninguém notaria a fraude sendo perpetrada. Essa prática, conhecida como "sistema de crédito sobre reservas fracionárias", continua até hoje e é atualmente a espinha dorsal da moderna indústria bancária. Os bancos geralmente emprestam dez vezes as suas reais garantias financeiras, significando que 90% do dinheiro que eles emprestam não existe hoje, nunca tiveram e nunca existirá.
Empréstimos emitidos pelos ourives eram para ser pagos de volta a eles com juros, significando que dinheiro não existente vagarosamente se converteu em bens tangíveis na forma de bens e serviços. Se o empréstimo não fosse reapresentado, o banqueiro tinha o direito de seqüestrar uma propriedade do faltoso. Com o passar do tempo, portanto, os ourives tornaram-se cada vez mais ricos. Eles inventaram um esquema de criar dinheiro do nada e então converteram-no em bens reais, mão-de-obra ou propriedades. Um empréstimo de dinheiro com 12% de juros retornava não apenas 12% para o banqueiro, mas 112%, assim como se dá hoje em dia.
Como a era industrial se iniciasse, então os contingentes para levar adiante esse esquema aumentaram exponencialmente. Os ourives eram agora banqueiros totalmente “prontos a decolar”, e sua habilidade para criar dinheiro do nada e então convertê-los em bens tangíveis possibilitaram-nos começar a controlar todas as indústrias a ponto de onde o universo do sistema bancário e da indústria se transformarem, para todos intentos e propósitos, entidades separadas. Estendidas famílias banqueiras, tais como os Rothschilds, que adquiriram tanto poder em seus modos que as várias monarquias e novos governos daquele tempo logo começaram a parecer absolutamente débeis em comparação.
Para aumentar ainda mais seu poder e influência, essa elite de famílias banqueiras subitamente comprariam influência no interior de governos ou monarquias e utilizaria essa influência para estrategicamente provocar intranqüilidade entre as nações. Quando as inevitáveis disputas estouraram, eles emprestariam então vastas somas de dinheiro, geralmente para ambos os lados, de forma que a guerra pudesse ser travada. Quaisquer armamentos comprados seriam aqueles manufaturados pelo bastidor industrial do cartel banqueiro-industrial, regulando o empréstimo do dinheiro e o momento da entrega das armas, de modo que a conseqüência de qualquer conflito pudesse efetivamente ser controlada. Se fosse necessário, monarquias e governos podiam ser mais desestabilizados pela pobreza produzida através da regulação dos suprimentos de dinheiro, e usando táticas de agentes-provocadores para dar combustão a qualquer desejo latente de revolução. Com tal poder, era fácil controlar os inexperientes governos da Europa e assegurar que apenas essas políticas que fizessem o desejo das famílias de banqueiros viessem ao poder.
Com o amanhecer do século vinte, as famílias banqueiras toparam com novos meios de consolidar e aumentar seus ganhos. Eles descobriram que restringindo periodicamente o suprimento de dinheiro, poderia facilmente quebrar com as emergentes bolsas de valores do mundo. O mais notável exemplo disso foi o famoso crack de Wall Street em 1929. O que os livros de história geralmente falham de recordar é que, em uma quebra, a riqueza não é realmente destruída, mas simplesmente transferida. O "crack de 29" permitiu que as mais poderosas das famílias banqueiras e industriais absorvessem os elementos mais fracos, criando mesmo maiores níveis de controle centralizado.
Com o progresso da revolução tecnológica, comprar outras companhias de TV e jornais permitiu então a criação e controle das mass media. Isso serviu para assegurar que apenas um desenho de eventos adaptasse os interesses das oligarquias banqueiras, para que tomassem posse da opinião pública - invariavelmente alguém negava sua existência.
Um olhar de perto do GovernoA visão que nós geralmente temos dado como o poder político é manifestado em nossa sociedade geralmente funciona assim: governo no topo, bancos, indústria, mídia e forças armadas, mais abaixo, e as pessoas abaixo disso. Porém, um exame independente do moderno poder político é mais parecido em revelar o seguinte arranjo: estendidas famílias de grupos banqueiros no topo, governo abaixo, facilitando as vontades dessa hierarquia, e a mídia abaixo, retratando o trabalho do governo ao público como "democracia em ação". Isso pode de tal modo ser visto que, em verdade, a maior parte dos governos são pouco mais do que organizações para os cartéis da elite banqueira. [1] Eles interagem com o público através da mídia, agindo para facilitar mudanças sociais de um modo que mantém relativa estabilidade social, enquanto asseguram que nossa cultura fique alinhada com qualquer curso que a elite venha a perseguir. Governos ocidentais geralmente não permitem ao público escolher realmente aquele que se torne seus representantes políticos, simplesmente para escolher entre indivíduos selecionados pela hierarquia do partido. Dizer que esse sistema é livre para abusar, é uma considerável sub-opinião.
EEUUA criação dos EEUU representa o pináculo das ambições políticas para dominação mundial. Os EEUU são, em essência, um protótipo para cultura consumista mundial. Encorajando os EEUU larga base de grupos raciais desenvolverem sob seu controle constante, as famílias banqueiras têm estado prontas a gradualmente dirigirem a evolução natural de uma forma de ordem social que os humanos de qualquer origem possam se adaptar, sem que um significante número deles tornam-se suficientemente dissidentes para realmente tomarem armas e derrubar o sistema. Isso é ajudado por um altamente repressivo sistema de justiça e tendo na retaguarda a maior população encarcerada do planeta. Agora que a revolução tecnológica tem facilitado a expressão dos valores culturais americanos por todo mundo, os EEUU estão, com efeito, expandindo-se até os 50 estados que realmente circundam todo o globo, em tudo menos no nome. Nosso planeta está gradualmente se tornando os EEUU. Os EEUU são a fantasia final do controle - encarceramento consensual - para todos grupos de pessoas que gradualmente caminhem para crer que não existe nenhum caminho de segurança em comunidade senão o de oferecer sua liberdade individual pedaço por pedaço.
Segunda Grande GuerraA IIª GM, um conflito que custou a vida de 10 milhões de pessoas, foi inteiramente manipulado, pelas elites banqueiras e cartéis industriais.
Hitler chegou ao poder em seu país tão economicamente estropiado pelas reparações impostas depois de uma guerra anterior que rumar para uma outra seria inconcebível. Mas a elite banqueira concordou em emprestar bilhões de dólares, e ainda mais para aparelhar um vasto complexo industrial com a Alemanha, (muito pela subsidiária da Standard Oil subsidiary, a I.G. Farben), para produzir os tanques, aviões, armas e munições necessárias para conduzir a uma outra guerra européia. Oleodutos de petróleo e fábricas foram construídas, linhas de crédito estendidas e o gasto da máquina guerra de quase toda uma década amistosa sem armas, enquanto o resto do país mantinha-se em pobreza abjeta [2], fornecendo o combustível necessário para a guerra. Todas as coisas foram uma armação do começo ao fim, como mesmo um superficial exame independente confirmará. Os milhões de mortos que resultaram foram olhados por cima pelas elites banqueiras como sendo simplesmente um sacrifício necessário para adquirirem grandes níveis de controle e homogeneidade européia.
O Terceiro Mundo"Estados conquistados.... podem ser submetidos pela conquista de três modos. O primeiro é arruinando-os, o segundo é o conquistador habitá-los e o terceiro é permitir que eles continuem a viver sob suas próprias leis, sujeitos a um tributo regular, e criando em seu território governos de poucos que conservaram o país amigável ao conquistador." - Nicolau Maquiavel, O Príncipe
Eu agora vou analisar as ambições das famílias banqueiras no hemisfério sul, ou o assim chamado "Terceiro Mundo". Por toda África, sudeste da Ásia e América Latina, a elite de famílias banqueiras perseguiu sem compaixão a ambição de desestabilizar uma multiplicidade de culturas tradicionais e criar em seu lugar uma série de homogeneizados blocos comerciais. Nos recentes anos, esse encargo tem sido empreendido principalmente pelo Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Mas a história começa muitos anos antes.
A colonização pelos construtores dos impérios europeus do século dezesseis adiante e o tardio grito de "independência" dos territórios conquistados levaram gradualmente à adulteração dos estados nacionais com monarquias e governos. Para assegurar que essas instituições se mantivessem subservientes à elite, agentes provocadores e dúbias agências do governo ocidental trabalharam nos bastidores para tirar do lugar quaisquer líderes que mostrassem tendências populares e trocá-las por fantoches das elites das comunidades locais e suas famílias estendidas. Para manter esses odiosos e corruptos regimes no poder, as instituições bancárias ocidentais emprestaram vastas somas de dinheiro para esses "governos" e monarquias para possibilitar-lhes formar exércitos, freqüentemente com tropas estrangeiras, e desta forma prevenir o povo do país de tomar o poder. Empréstimos foram, aliás, fornecidos para a compra de armas, para guiar vários conflitos regionais provocados pelos agentes da elite, e para construir palácios em que os fantoches monarcas e seus funcionários pudessem residir.
No começo dos anos 70, a guerra do Yom Kipur, manipulada pela elite, resultou em um aumento massivo dos preços do petróleo. O mundo inteiro teve que pagar amplamente os aumentos do preço do petróleo, e os massivos lucros feitos pelas nações produtoras de petróleo foram investidos de volta nos bancos ocidentais controlados pela elite. Contando com a sempre popular tática de emprestar pelo menos dez vezes mais que suas reservas, os bancos agora tinham somas insanas de dinheiro para emprestar, com as nações do "Terceiro Mundo" compelidas a pagar amplas somas de aumento pelo seu petróleo, bem como os serviços da dívida já incorridos pelos seus líderes fantoches. Além disso, massivos empréstimos foram adiantados a eles na estratégia bancária que veio a ser conhecida como "reciclagem de petrodólar". Os bancos ocidentais enviariam jovens representantes pelo mundo oferecendo empréstimos a qualquer um no poder que precisasse.
Esses empréstimos foram, obviamente, criados do nada e amarrados aos recebedores de armas, maquinaria e bens comprados de clientes industriais e militares do cartel banqueiro que oferecia o dinheiro. Na década de 80, as bolhas começaram a explodir, como a crise da dívida mexicana se tornando a primeira dos muitos "dias de cálculos". O Banco Mundial e o FMI, organizações fabricadas pela elite, criadas na década de 40 para "estimular as condições de comércio mundial", intrometeram-se. Eles ofereceram "ajustamentos" - estratégias de reembolso que envolveram os países preocupados em adotar programas de "austeridade" econômica e iniciar a produção industrial de bens de consumo ocidentais.
Para começar a produção industrial, os países tinham que conseguir ainda mais empréstimos e comprar as instalações dos - clientes industriais dos cartéis bancários. Para gerar poder suficiente às novas indústrias, eles tinham que contratar companhias para construir instalações hidrelétricas ou reatores nucleares - companhias que eram, de novo, os clientes da indústria pesada dos cartéis bancários.
As práticas de renegociação de dívida do FMI impingiram aos países maiores problemas para pagar seus empréstimos (problemas inteiramente gerados pela elite via seu controle mundial de taxas de juros e preços do petróleo) compeliram as nações do "Terceiro Mundo", uma após a outra, a comerciar bens manufaturados, não para si mesmas, mas para vendê-los no mercado mundial. Aqui, no emergente mercado global, eles tinham que competir uns com os outros em um mercado altamente competitivo sobre o qual eles não tinham qualquer controle. O único fator na equação do FMI que os países do hemisfério sul podiam controlar era o custo de mão-de-obra. O resultado foi bens mais baratos para os consumidores ocidentais e maior pobreza aos trabalhadores do "Terceiro Mundo".
Por todo redor do hemisfério sul, pequenos agricultores deixaram de plantar para si mesmos e compelidos a plantar para exportação, esperando que pudessem pagar o suficiente para sobreviver. Nos anos 80, inflação descontrolada estimulada pelos Reaganomics nos EEUU (o arranjo de vários empréstimos para o governo dos EEUU gastando com projetos espaciais e militares enviou as taxas de juros à atmosfera) começou a forçar muitas pessoas a migrarem do campo. Eles se dirigiram para novas cidades criadas onde eles competiam umas com as outras por trabalho em novas fábricas construídas.
Isso conduziu à destruição os modos de vida tradicionais para milhões e milhões. Emergentes cartéis de drogas, invariavelmente sob a direção de agências governamentais como a CIA, começaram a inundar as cidades e áreas industriais com drogas baratas, forçando-as com trabalhos mais baratos em uma vida de dura escravidão, e aqueles sem expectativa de vida para a delinqüência nas ruas. [3] Além disso, colheitas de grãos, previamente usadas para o pão, foram desviadas para produzir álcool para as realocadas populações. Problemas não ouvidos por gerações anteriores - alcoolismo, drogas, crimes, desemprego, pobreza e mal-nutrição - tornaram-se epidêmicos na proporção de toda África, América Latina e Sudeste Asiático. No Brasil, um dos maiores exportadores de comida do mundo, próximo de meio milhão de crianças morrem anualmente de desnutrição ou doenças relacionadas à fome.
No começo dos anos 90, o espectro da avidez capitalista demonstrou progressivamente interromper as pessoas de comprarem bens produzidos dessa forma.
Então, a elite apareceu com a "lavagem cerebral verde" - a mídia controlada, tendo em vista que as imagens de mudanças no hemisfério sul são bombardeadas pela visão ocidental, convenceu-os que "o sistema" estava acomodando às pressões morais pelos cidadãos ocidentais. Programas de rádio aceitaram que práticas anteriores tinham sido exploradoras, mas que, após o "Live Aid" e similares, as coisas mudariam e qualquer problema residual seria inteiramente por falha das nações mais pobres ou surpresa do destino.
Os antigos "maus capitalistas", os Reagans e Thatchers, foram removidos do poder e trocados por porta-vozes amigáveis da elite - os Clintons e os Blairs. Na TV do Reino Unido no tempo em que escrevo (originalmente inverno de 2000), um programa da BBC retrata a ex-Spice Girl, Geri Halliwell, entrando no mundo dos cortiços urbanos e encontrando multidões de pobres, mas aparentando a felicidade de uma criança saltitante, e desta forma promovendo a imagem da gradual mudança e melhora. O que o programa negligenciou em revelar é que, em muitos dos cortiços urbanos do "Terceiro Mundo", as crianças hoje têm menos de 50% de chance de fazer seu primeiro aniversário. As taxas de mortalidade infantil estão aumentando constantemente por todo o hemisfério sul, a despeito dos esforços da ONU e da OMS para massagear os números. Para aqueles sortudos suficientes para atingir a grande idade dos cinco, a única esperança é ver pela frente uma vida de mendigo, crimes de rua ou prostituição infantil. [4] A população do mundo é correntemente estimada em seis bilhões. Três bilhões desses estão na pobreza, um terço dos quais em nível de semi-escravidão. Para a maioria dos cidadãos do mundo, a vida é hoje demonstravelmente pior do que em qualquer outra época da história.
O Futuro - Chips em tudo?
Nas passagens acima, eu procurei, a partir de alguns aspectos de nossa recente história, demonstrar que não faria mal um padrão de organização na origem que pudesse dar a muitas pessoas base para seus projetos. Nesse ponto, eu gostaria hoje de endereçar a questão: "se ali realmente houvesse um coerente corpo organizado naquilo tudo, quais seriam as suas motivações, e aonde todos esses deveriam ser conduzidos?"
A motivação primária por trás de todas atividades da elite é desejar adquirir controle. Essa é a base que desejam para controlar tudo, para agarrar um vasto e dinâmico planeta cheio de gente e dirigi-los a uma estrutura cultural compacta sob seu controle central. A satisfação desse desejo é que verdadeiramente motiva a elite. Na tentativa deles de produzir esse altamente negativo estado de coisas, a elite precisa ser ativa em duas frentes simultaneamente - o mundo exterior e o mundo interior, o planeta e a mente.
No "mundo exterior", o objetivo das famílias banqueiras é trabalhar em direção à globalização - a criação de três vastos mercados integrados centrados na América, Europa e Ásia, seguido pela sua total integração em um único mercado mundial. Um mercado global povoado por trabalhadores-consumidores e servidos de uma mais baixa extremidade via dívidas do "Terceiro Mundo".
No "mundo interior", o plano é tornar toda humanidade microchipada. A despeito de uma multiplicidade de táticas de controles correntemente sendo impostas em nós - hipotecas, cartões de crédito, sistemas de vigilância das ruas e anti-depressivos entre eles - as pessoas ainda têm um nível básico de liberdade pessoal. Ainda que seja mais difícil, nós podemos ainda fugir do consumismo e iniciar uma nova vida. Mas quando nós estivermos chipados isso não irá acontecer. Isso porque os cientistas sabem que a neurociência chegou um momento tal que, por ter um pequeno microchip implantado no interior de nosso corpo, podemos ser regulados em um nível emocional. Para ganhar controle sobre a malha de receptores de nosso corpo, nosso estado emocional pode ser manipulado por sinais elétricos, tanto como uma parte de um programa de chip ou via sinais remotos, desta forma oferecendo a possibilidade da criação de uma força de trabalho consumidora - um povo que apenas imaginava ser aquele que trabalhava, comia, procriava e dormia.
Porém, apesar do progresso de nosso planeta ter, ao longo da estrada, se tornado um superestado consumista, a maioria das pessoas é ainda altamente resistente à idéia de ter um chip implantado sob sua pele. Há, portanto, uma progressiva estratégia que irá gradualmente implementar o mais importante, degrau por degrau, a fim de permitir que esse futuro pesadelo venha à tona.
Será aclarado em três estágios concomitantes. [5] Primeiramente, o dinheiro será gradualmente eliminado. Em segundo lugar, todo dado pessoal e financeiro será trocado por individuais "smartcards". E, em terceiro lugar, smartcards serão mesmos gradualmente eliminados para serem trocados por implantes de microchip. No começo, remove-se o dinheiro, então introduz-se problemas nos sistemas de dinheiro eletrônico, enquanto simultaneamente promovem os implantes de microchip como uma alternativa segura e aceitável, a elite nos conduzirá a gradualmente aceitar a tecnologia de implante pessoal. Eu vou mostrar isso mais claramente como esses três estágios poderão ser aclarados.
Pelos últimos vinte anos nós temos sido gradualmente conduzidos na direção de abrir mão do dinheiro em favor do dinheiro eletrônico, e nos últimos dez, a excitação tem dobrado. O aumento da promoção de cartões de crédito, phone banking, mail order e Internet shopping, enfim, tudo tem ajudado a produzir uma sociedade onde a necessidade de transações com dinheiro é grandemente reduzida. Apesar disso, muitas pessoas ainda gostam de carregar dinheiro, significando que haverá mais a ser feito para isso ser eliminado completamente.
Uma estratégia que será empregada será a gradual implementação dos esquemas de "smart cidadania" nos mais abrangentes setores de nossa sociedade. "Smart cidadania" é um dos muitos eufemismos que agora emergem para a "sociedade sem dinheiro" e, uma vez que a cidade tenha sido registrada, os benefícios podem ser extensivamente promovidos pela mídia para encorajar outros a seguirem o processo. Em abri de 2000, foi anunciado que a cidade britânica de Southampton e a cidade escocesa de Gothenberg acomodarão esquemas de smart cidadania a começar em 2002, a ser tecnicamente facilitado pelo consórcio francês, Schlumberger.
Uma outra estratégia que deveria ser utilizada é a introdução de novas moedas multinacionais não disponíveis como dinheiro. O euro, a moeda corrente da União Européia, pode bem ser uma tal coisa.
Uma outra possibilidade é que o dinheiro será removido como pretexto de eliminar o tráfico ilícito de drogas. Muitas cidades têm hoje cerca de 1% de sua população usando heroínas diariamente. Isso, além do crack e da cocaína, está demonstrando um quase intolerável fardo social para a maioria das pessoas que vive em áreas afetadas. Se o dinheiro fosse eliminado, transações anônimas ilícitas para somas pequenas não seriam possíveis. Com dinheiro eletrônico, as identidades do comprador e do vendedor de qualquer artigo são gravadas em computador e uma eventual transação de uma substância ilícita poderia ser investigada. Embora as drogas ilícitas venham aos nossos países em vastos carregamentos, cada carga é no final das contas vendida em pequenas quantidades em nível de rua. Remova o dinheiro e o tráfico ilícito de drogas acabaria.
Se a "guerra às drogas" está sendo usada para ajudar a retirar o dinheiro de circulação, um dos primeiros sinais serão movimentos para legalizar as drogas leves como a maconha. O fumo de maconha é a básica atividade ilícita baseada em dinheiro que as pessoas se entregam, e a esperança de ter esse prazer retirado deles inevitavelmente criaria considerável oposição para qualquer plano de dinheiro fora da lei. Em acréscimo, a legalização da maconha criaria a aparência de política de suavização em benefício do governo, quando o oposto na realidade está tomando lugar.
Quaisquer táticas que sejam eventualmente empregadas, enquanto o dinheiro está sendo eliminado e a criação de uma sociedade global perseguida, um sortimento de estratégias "amaciantes" são passíveis de serem desdobradas pela mídia. Haverá uma corrente firme de relatos nos jornais e na TV relatando os benefícios de se microchipar. [6] Cientistas farão relatos exaltando as maravilhas da tecnologia de implante para tratar e monitorar doentes e artigos futuristas relatarão como, em prazo de poucos anos, nós não teremos de carregar carteiras. Tais relatos farão, invariavelmente, parecer que microchip e globalização não são apenas desejáveis como inevitáveis - como que "fatos consumados".
Uma vez que o dinheiro tenha finalmente sido eliminado de uma região, o que acontecerá a seguir é que problemas começarão a misteriosamente ocorrer no interior do sistema de dinheiro eletrônico. Pessoas ocasionalmente perceberão seu dinheiro desaparecer no ar. Erros de computador, vírus e fraude, sem precedentes, começarão a se manifestar em proporções maiores. Tendo suas contas pessoais instaladas em um implante de microchip, se tornará conhecido como o único caminho seguro para guardar dados sem danos de interferência, provavelmente porque tecnologia codificada disponível no chip pessoal não estará disponível no smartcard.
Grupos inteiros de pessoas no interior da sociedade terão provavelmente já sidos chipadas nesse tempo. Criminosos, os doentes mentais, e pessoal militar são três alvos prováveis. A mídia constantemente retratará “que chipar-se é uma coisa socialmente positiva”. Pequenas crianças irão se perder em altos índices nos jornais, então serão encontradas “porque elas foram ‘chipadas’.” Programas de TV para pessoas jovens serão especialmente mirados. [7] Tornar-se chipado será visto como sinônimo de ‘ser promovido’ e atrair membros do sexo oposto. A mídia não economizará esforços para assegurar que os aspectos negativos de se chipar, tais como sentir-se como um robô, são induzidos pelas cabeças das pessoas.
Para intensificar ainda mais o impulso para tornar o público chipado, grandes corporações começarão a fazer que requerimentos de emprego, provavelmente sob a aparência de ser sua contribuição para criar uma sociedade positiva. Por esse tempo, as corporações multinacionais de hoje, grandes como elas já são, terão sido transformadas em gigantes transnacionais, com uma perna de cada lado no mundo como a estátua de um colosso, controlando vastos setores dos recursos terrestres e encontrando-os fora dos acordos de seus planos mestres, e com um vasto e contínuo trabalho para fazer tudo parecer completamente consensual. Virtualmente tudo comprado será de uma corporação multinacional, e praticamente todas oportunidades de emprego envolverão trabalhar para uma. [8]
Com o dinheiro sepultado e nenhum caminho de se voltar atrás, e o cartão de crédito, carteira de identidade, e mesmo sistemas de smartcard’s progressivamente caindo em ruína, a vida começará a parecer uma bela “gelada” para pessoas não chipadas. Em breve, não sendo chipadas significará efetivamente que você não é capaz de trabalhar para um salário normal em qualquer um dos trabalhos mais serviçais. Inicialmente, ainda haverá um mercado negro operando em variados graus fora da lei e comerciando em um uma ampla variedade de substâncias lícitas e ilícitas. Mas como os procedimentos de microchipar toda sociedade ocidental se tornarão vistos como sendo tão natural quanto pagar impostos, então o Estado de modo crescente fará movimentos para atacar atividades ilícitas. Com o apoio moral pela população microchipada, projetado pela mídia, essas pessoas “não chipadas” serão crescentemente marginalizadas na mesma direção que os sem-teto são hoje – forçados às periferias da sociedade e levados a se defender em um comportamento de pobreza, uso de drogas, exploração sexual e crime. [9]
Uma vez que o chipar-se está finalmente aceito como sendo uma parte integral da vida no século vinte um, o próximo passo estará implementado – a promoção dos chips que podem regular aspectos funcionais de nosso corpo.
A auto-regulação de nosso corpo e mente será vista como um novo e conveniente significado de tratar de queixas abrangendo desde depressão às menores feridas na carne. Nenhuma necessidade de tomar comprimidos para chamar o doutor, apenas programe seu chip para fazer isso para você. Cientistas estão agora suficientemente versados no sistema elétrico de nosso corpo e redes de receptores interligados podem superficialmente alterar a maioria de nossas funções emocionais. Mudando o caminho do metabolismo de seratonina de nosso corpo, por exemplo, os sintomas de depressão podem ser aliviados.
Com a disponibilidade de chips capazes de alterar toda uma cadeia de funções neuroquímicas, nós progressivamente temos a habilidade para emocionalmente regular a nós mesmos. Dado que é agora bem reconhecido que emoções negativas são meros sintomas de necessidades mais profundas não sendo encontradas, toda sorte de problemas de saúde não podia indubitavelmente ser diagnosticada. Mas, ao lado de preocupações de saúde, dando ao povo o significado de controlar-se de modo absoluto em questões emocionais, poderia conduzir a “geração Prozac” a se tornar global. As pessoas se tornarão obcecadas em sentir-se bem consigo mesmas todo o tempo, ignorando qualquer coisa que ameace ou interfira seu sentimento. Guerras, fome, revoltas políticas e tirania global, tudo se tornará apenas os “problemas dos outros”. Com tecnologia de implante aceita como sendo parte da vida do século vinte e um, quem notará se um dia os chips parecem começar a regular a si próprios? Quem provavelmente notará que eles não requerem que nós realmente programemo-nos, mas que parecem fazer isso sem a nossa ajuda, provavelmente não nos permitindo acessar nossos verdadeiros sentimentos mesmo se nós precisássemos deles?
O cenário de pesadelo parece como algo tirado da ficção científica, mas, em verdade, muito da tecnologia já tem sido desenvolvida. O microchip implantável com sistema de rastreamento global e sistema de bio-monitoramento, Digital Angel, está programado para entrar em produção no final de 2000, (veja mais tarde). [10] Ele é motorizado pelo movimento do músculo humano e será oferecido às pessoas interessadas que eles ou seus queridos venham a se perder e para doutores que queiram monitorar seus pacientes. As patentes para os chips implantáveis que liberam medicamentos na corrente sangüínea já têm sido emitidas, e companhias tais como a ChipRx, têm sido fundadas para desenvolvê-los para o mercado. A tecnologia está aqui, a única questão é: quanto será necessário para nos convencer a aceitá-los? Uma coisa é certa – tudo será feito pedaço por pedaço. Passo a passo, nós seremos levados um lugar onde ninguém, se eles pensarem assim, sempre teria vontade de ir – e sem meios de escapar.
Notas e comentários:[1] Uma interessante reportagem de O Globo, revela as “sugestões” do BIRD para as políticas sociais do governo do Brasil, que são seguidas à risca: “Nos temas mais amplos, como reforma da Previdência, o documento chega a tratar de aspectos pontuais. Sugere, por exemplo, a taxação dos funcionários públicos inativos em 11% — mesmo percentual proposto agora pelo governo no projeto encaminhado ao Congresso. No que diz respeito às mudanças tributárias, o Bird propõe a criação de um imposto sobre valor agregado, idéia semelhante à proposta do governo de unificar a legislação do ICMS, que hoje varia de estado para estado.”
Ver em http://oglobo.globo.com/oglobo/Economia/108040326.htm
Outras interessantes observações são como a política econômica do atual governo beneficia tão somente os grandes banqueiros: “Os 50 maiores bancos lucraram no ano passado 92% a mais do que as 150 maiores empresas não-financeiras em atividade no país, sejam elas de capital nacional, estatais ou subsidiárias de grupos estrangeiros. A soma do lucro líquido dos bancos chegou a US$ 5,746 bilhões, enquanto o setor industrial ganhou US$ 2,987 bilhões. O dado consta da publicação “Melhores e Maiores”, da revista “Exame”, que será distribuída no próximo mês. O resultado reflete a estagnação do mercado interno e o peso dos juros, que fizeram a alegria dos banqueiros mas aumentaram o endividamento dos empresários. Pelo estudo, as 500 maiores empresas do país amargaram no ano passado uma queda de 83% nos lucros — de US$ 9,7 bilhões, em 2001, para US$ 1,6 bilhão em 2002.” Ver em http://oglobo.globo.com/oglobo/Economia/108426152.htm No Brasil, os bancos apresentam os maiores índices de lucratividade entre as grandes economias do mundo, conforme ressalta matéria do Financial Times: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u64448.shtml
[2] Quer expressemos nosso repúdio contra o totalitarismo nazista, não podemos nos obstar a admitir certos fatos históricos. Segundo Eric Hobsbawn em Era dos Extremos, “o único Estado ocidental que conseguiu eliminar o desemprego foi a Alemanha nazista entre 1933 e 1938.” (p. 97); “O nazismo sem dúvida tinha, e em parte realizou, um programa social para as massas: férias; esportes; o planejado “carro do povo”, que o mundo veio a conhecer após a Segunda Guerra Mundial como o “fusca” Volkswagen. Sua principal realização, porém, foi acabar com a Grande Depressão mais efetivamente do que qualquer outro governo, pois o antiliberalismo dos nazistas tinha o lado positivo de não comprometê-los com uma crença a priori no livre mercado” (p. 131).
[3] Na realidade, as pessoas não são migradas a uma vida de opção entre a sobrevivência e o crime, embora logicamente haja uma pressão neste sentido tanto do ponto de vista social como também uma tentação maligna. O caráter empreendedor das pessoas e a fé em Cristo (Lc 12, 31) são os remédios para tais problemas, não obstando as necessárias reformas sociais.
[4] Idem
[5] Um estágio que o autor do artigo acabou omitindo é o dos atuais modismos em torno de tatuagens, implantes de silicone e principalmente piercings e implantes subcutâneos, que servem como estímulos sociais para que as pessoas agridam o seu corpo. Podemos ter uma relação clara entre piercings e microchips. O IFTF (Institute for the Future), organização californiana sem fins lucrativos, que se especializou em previsões de longo prazo sobre os impactos de novas tecnologias na sociedade e nos negócios, vaticina que chips desse tipo serão bastante difundidos, não só em razão de seus benefícios mas até mesmo por questão de modismo. “Se toda uma geração está usando piercings, por que não colocariam dispositivos eletrônicos sob a pele?”, pergunta Bob Johansen, presidente do IFTF. Ver em: http://gazetaweb.globo.com/gazeta/Frame.php?f=Materia.php&c=36301&e=484
[6] Esta reportagem da BBC é um exemplo claro disso. No subtítulo, “Cientistas americanos da Cyberkinetics Inc, empresa especializada no desenvolvimento de interfaces entre o cérebro e computadores, vão começar a fazer testes com humanos de chips que podem ser capazes de "ler o pensamento" de pessoas com paralisia e ajudá-las a realizar diferentes movimentos.”. Ver em:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2004/04/040418_cerebross.shtml
[7] Os jovens são o público-alvo principal. As tatuagens, piercings e implantes sub-cutâneos foram os primeiro caminho. Sua resistência moral já foi reduzida a nada e agora ele pode finalmente ser chipado. A boate Baja Beach Club, em Barcelona, é a pioneira na Espanha em implantes de chips em seus clientes através de uma simples injeção, para que não precisem pagar nos meios convencionais. O custo da injeção será de $ 153. Segundo o diretor do Baja Beach Club, “mucha gente con ganas de implantárselo. Actualmente, casi todo el mundo lleva piercings, tatuajes o silicona”. Na área VIP do site é possível ler: "Somos la primera discoteca del mundo en ofrecer el VIP VeriChip. Mediante un chip digital integrado, nuestros VIPs pueden identificarse cómo tal, así como pagar sus consumiciones sin la necesidad de aportar ningún tipo de documento". Ver em: http://www.bajabeach.es/
[8] Evidências da concentração em um macrocapitalismo cosmopolita e monopolista são as recentes fusões no Brasil. Primeiro, a AMBEV fundiu as três mais importantes marcas de cervejas brasileiras a Brahma, a Antárctica e a Skol, que pertenciam a companhias separadas, em uma só companhia de cervejaria. Logo em seguida, ela passa a ser controlada pela Interbrew, empresa sediada na Bélgica. Ver em: http://www.cnn.com/2004/BUSINESS/03/03/interbrew.ambev.ap/. O mesmo se dá com a tradicionalíssima empresa brasileira de chocolates, a Garoto, que passa a ser controlada pela multinacional suíça Nestlé.
Ver em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u42533.shl
[9] Na realidade, as pessoas não são migradas a uma vida de opção entre a sobrevivência e o crime, embora logicamente haja uma pressão neste sentido tanto do ponto de vista social como também uma tentação maligna. O caráter empreendedor das pessoas e a fé em Cristo (Lc 12, 31) são os remédios para tais problemas, não obstando as necessárias reformas sociais.
[10] Nesta reportagem tirada do site da Digital Angel, pelo menos uma companhia já comprou o sistema da empresa: a MedAire. Ver em:
http://www.digital-angel.com/about_pressreleases.asp?RELEASE_ID=1