sexta-feira, 30 de agosto de 2024

O mundo está nas mãos de psicopatas | Seminário de Filosofia



Psicopatia e histeria




Olavo de Carvalho

Diário do Comércio, 15 de dezembro de 2014
A saúde mental de uma comunidade pode ser aferida pela dos indivíduos que ela eleva aos mais altos postos e incumbe de representá-la. O mais breve exame do Brasil sob esse aspecto leva a conclusões que já ultrapassam a escala do alarmante e se revelam francamente aterrorizantes.
Já tivemos um presidente que achava lindo fazer sexo com cabritas, se gabava de haver tentado estuprar um companheiro de cela – prova de macheza, segundo ele – e confessava entre risos as mais cínicas mentiras de campanha. É claro que a tropa dos seus guarda-costas e marqueteiros corria, nessas ocasiões, para dar a essas declarações o sentido de meras brincadeiras, mas, supondo que o fossem, é igualmente evidente que pessoas adultas normais não se divertem com gracejos tão torpes.
Qualquer que fosse o caso, no entanto, a conduta desse cidadão não sugeria nenhuma doença mental e sim propriamente uma psicopatia – a deformidade moral profunda que sufoca a voz da consciência e autoriza o indivíduo a viver de manipulações, trapaças e crimes sem nunca enxergar nisso nada de anormal.
Já mencionei, em outros artigos, o livro do psiquiatra Andrew Lobaczewski, Ponerologia: Psicopatas no Poder (Vide Editorial, 2014), em que uma equipe de médicos poloneses condensa os resultados de décadas de observação da elite comunista que dominava o país, e descreve tecnicamente o fenômeno da “patocracia”, o governo dos psicopatas.
Mas, como explica o próprio dr. Lobaczewski, quando uma elite de psicopatas sobe ao poder, ela se cerca de adeptos e militantes que não são psicopatas, mas que, no afã de enxergar as coisas como seus chefes mandam em vez de aceitar os dados da realidade, acabam desenvolvendo todos os sintomas da histeria. A histeria é um comportamento fingido e imitativo, no qual o doente nega o que percebe e sabe, criando com palavras um mundo fictício cuja credibilidade depende inteiramente da reiteração de atitudes emocionais exageradas e teatrais.
Um exemplo, já antigo, esclarecerá isso melhor.
Todo mundo conhece o deprimente episódio da discussão feia na qual a deputada Maria do Rosário xingou seu colega Jair Bolsonaro de “estuprador”. Incrédulo, o deputado perguntou:
— Agora sou eu o estuprador?
A deputada, fria e pausadamente, confirmou:
— É sim.
O deputado, que não é lá muito famoso pelas boas maneiras, deu-lhe uma resposta brutalmente sarcástica (“não vou estuprar você porque você não merece”) e a adversária ameaçou dar-lhe uns tapas, deixando de cumprir o intuito ante a promessa de um revide, sendo então chamada de “vagabunda” e tendo um dos mais célebres chiliques da história política nacional.
Está tudo gravado.

As circunstâncias que precederam o acontecimento são muito reveladoras. Bolsonaro tinha apresentado um projeto de lei que previa penas mais severas para os estupradores, inclusive antecipando o prazo de maioridade penal para que a punição pudesse alcançar tipos como Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha, um dos estupradores e assassinos mais cruéis que este país já conheceu.
Maria do Rosário era contra a antecipação da maioridade e defendia penas mais brandas para estupradores e assassinos de menos de dezoito anos.
O projeto do deputado Bolsonaro era aprovado por mais de 90% da população.
Defensora de uma causa impopular, e cunhada, ela própria, de um estuprador de menores, Maria do Rosário tinha todos os motivos para ficar com os nervos à flor da pele quando se discutia estupro e menoridade. Chamar de estuprador o algoz maior dos estupradores não fazia o menor sentido, evidentemente, exceto como inversão histérica da situação real.
Do ponto de vista penal, admitindo-se que ambos os parlamentares tenham cometido delitos, o da deputada foi bem mais grave. Nosso Código Penal pune com seis meses a dois anos de detenção o crime de calúnia (imputação falsa de ato delituoso) e com apenas um a seis meses de detenção o de injúria (ofender a dignidade e o decoro de alguém). Pior: a lei concede atenuante ao delito de injúria se é cometido em revide a insulto anterior, e um segundo e maior atenuante se o revide foi imediato. Os dois atenuantes aplicavam-se à conduta do deputado Bolsonaro. Em comparação com Maria do Rosário, ele estava praticamente inocente no episódio.
Bem, esses são os dados objetivos da situação, mas a reação da esquerda nacional quase inteira, seguida de perto por toda a grande mídia, foi levantar um escarcéu dos diabos contra o deputado, chegando a pedir a cassação do seu mandato e apresentando Maria do Rosário como vítima inocente de uma violência verbal intolerável.
Por mais intenso que seja o ódio político que se vota a um inimigo, simplesmente não é normal inverter de maneira tão flagrante a lógica dos fatos e o seu sentido jurídico para fazer do agredido o agressor e do revide injurioso, por mais grosseiro que fosse, um crime mais grave que o de calúnia.
Pior: todos os que incorreram nessa loucura faziam-no em tom de tão profunda indignação – alguns chegando até às lágrimas –, que não pareciam, de maneira alguma, estar mentindo deliberadamente. Ao contrário: a coisa era uma inversão histérica genuína, característica, indisfarçável. E coletiva.
A passagem do tempo não parece tê-la curado, mas agravado. Ainda esta semana, como o deputado Bolsonaro relembrasse o episódio, mostrando não arrepender-se do que tinha dito a Maria do Rosário, a deputada Jandira Feghali viu nisso, não, como seria normal, uma prova de falta de educação, mas – pasmem – uma confissão de estupro. E, aos berros, exigia a cassação do mandato de Bolsonaro, alegando que “não podemos admitir a presença de um estuprador nesta Casa”. Não deixa de ser significativo que, nessa mesma semana, uma pesquisa da Universidade da Califórnia revelasse que a incapacidade de perceber o sarcasmo pode ser um sintoma de demência.
Porém ainda mais significativo é que, também na mesma semana, a deputada, lendo uma frase minha segundo a qual todos deveríamos “atirar à cara dos comunistas, em público, todo o mal que fizeram”, lançou o alarma: Olavo de Carvalho prega assassinato de comunistas!
O histérico não enxerga o que está diante dos seus olhos, mas o que é projetado na tela da sua imaginação pelo medo e pelo ódio.

Transtorno da personalidade antissocial pode atingir entre 1% e 2% da população mundial

O transtorno, associado a psicopatas, é mais comum do que se imagina e de difícil diagnóstico e tratamento, segundo especialista

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 25/05/2021 - Publicado há 3 anos

Normalmente associada, pelo imaginário coletivo, à agressividade e à falta de empatia, a complexidade da psicopatia transcende esses estereótipos. O Transtorno da Personalidade Antissocial (TPAS), como é conhecida a psicopatia, é uma desordem neuropsiquiátrica muito mais comum do que se imagina, atingindo cerca de 1% a 2% da população mundial, ou seja, uma a cada cem pessoas, de acordo com estudos acadêmicos. Considerando esta estatística, só no Brasil, seriam de 2 a 4 milhões de pessoas.

Isabela Scotton, psicóloga e pesquisadora do Laboratório de Pesquisa e Intervenção Cognitivo-Comportamental (Lapicc), da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP explica que o TPAS pode ser compreendido dentro dos grupos de transtornos de personalidade, que correspondem a “um padrão persistente de pensamentos, emoções e comportamentos que se desvia acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo”. 

Agressividade e manipulação são algumas das características da psicopatia – Foto: Pixabay

Isabela completa dizendo que é um desvio tanto de cognição, afeto e funcionamento interpessoal, como de comportamentos e controle de impulsos, “que estão dentro do grupo dos transtornos disruptivos, que envolvem problemas de autocontrole das emoções e comportamentos que violam os direitos dos outros”.

A psicóloga informa que os aspectos centrais do TPAS são “falsidade e manipulação, e envolvem padrões repetitivos e persistentes de um comportamento no qual os direitos básicos dos outros ou as principais regras sociais são violados”. Outros comportamentos específicos “podem envolver agressão a pessoas, ou animais, destruição de propriedade, fraude, roubo ou violações graves a regras”. 

Segundo artigo da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, aproximadamente 80% das pessoas que desenvolvem o TPAS apresentam os primeiros sintomas a partir dos 11 anos de idade, podendo ser mais perceptíveis a partir dos 15 anos, e continuam na vida adulta. “Essa prevalência pode diminuir com a idade, conforme o indivíduo aprenda a lidar com seus comportamentos”, explica a psicóloga. 

Causas

As causas não são simples de explicar, diz a psicóloga, pois são resultado de uma complexa interação entre fatores biológicos, genéticos, sociais e ambientais que podem gerar uma predisposição para que o indivíduo desenvolva o transtorno. “Existe um correlato neural genético característico das pessoas que tendem a desenvolver o transtorno de personalidade antissocial.” E acrescenta que a falha na relação entre áreas do cérebro, como, por exemplo, o córtex pré-frontal, o córtex ventromedial, a amígdala e o sistema límbico, “pode causar um prejuízo no desenvolvimento de comportamentos pró-sociais”.

Um outro fator de risco apontado pela pesquisadora está relacionado aos aspectos biológicos, que não são de natureza genética, mas interferem no desenvolvimento da personalidade e são parte de um substrato inato ao indivíduo. Como exemplo ela cita que pacientes diagnosticados com TPAS podem apresentar tendência a ter um comportamento mais agressivo, níveis mais elevados de testosterona, baixos níveis de serotonina, características temperamentais como extroversão e impulsividade. “Essas características que podem influenciar a pessoa a desenvolver ou não esse transtorno comporiam o que a gente chama de predisposição para a pessoa desenvolver.” 

Para a pesquisadora é importante destacar também a influência de fatores ambientais e sociais, que podem estar relacionados à predisposição das pessoas a desenvolverem esse transtorno, principalmente as experiências primitivas que ela teve na infância. Experiências de violência experimentadas pela criança no início da vida, de muita negligência, pouco afeto, “têm apresentado uma correlação importante nas pessoas que desenvolveram esse transtorno”, de acordo com Isabela. Contudo, no TPAS se trata de uma relação de causa e efeito, ressalta a psicóloga, “a gente tem sempre que levar em consideração que é essa interação complexa, mas tem essas características que podem ser associadas ao desenvolvimento do transtorno”.

Não há cura para o TPAS, mas o tratamento pode ajudar o paciente a conviver com os sintomas. “Em geral, os tratamentos seguem a mesma linha de raciocínio de qualquer condição crônica. Ou seja, as condições básicas não podem ser mudadas, muito dificilmente essa pessoa vai se tornar uma pessoa afetiva, empática. Mas busca-se um alívio da sintomatologia, com o tratamento do comportamento agressivo, instabilidade de humor, irritabilidade e impulsividade, por exemplo, por meio de alguns recursos psiquiátricos, algumas medicações psiquiátricas, e tratamentos terapêuticos.”

Associação com atividades criminosas

Embora seja difícil realizar o diagnóstico do TPAS, sendo possível apenas após o indivíduo alcançar os 18 anos de idade, os personagens retratados pelo cinema influenciaram a associação de psicopatas com atividades criminosas. No Brasil, a estimativa é de que os psicopatas ocupem 20% das vagas nas prisões brasileiras, considerando as estatísticas de 1% a 2% da população mundial.

Jack Torrance, personagem principal do longa O Iluminado (1980), é um dos psicopatas mais memoráveis da sétima arte – Foto: Divulgação

Entretanto, “existem pessoas que são psicopatas e não são criminosas, mas todo criminoso que é psicopata tem transtorno de personalidade antissocial”, explica a psicóloga Isabela. O contrário também é possível, “existem pessoas na sociedade que são psicopatas e não necessariamente estão no sistema penal”. 

A associação pode ser explicada “pelas características do transtorno, justamente por ser um padrão de não reconhecer, não sentir empatia pelo sofrimento das outras pessoas, e de ser um padrão persistente de violação dos direitos das outras pessoas. Dá para a gente entender, então, que muitas vezes vai culminar nessas pessoas se engajarem em atividades criminosas”. No entanto, a pesquisadora destaca que “é importante a gente diferenciar que nem todo criminoso é uma pessoa que tem o transtorno de personalidade antissocial”, visto que há pessoas que não têm esse transtorno e também cometem crimes.

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A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.


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quinta-feira, 29 de agosto de 2024

5 MOTIVOS PELOS QUAIS A INTIMAÇÃO DE ELON MUSK FERE O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E É INCONSTITUCIONAL





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O que é Filosofia da Educação, professor de filosofia paulo Guiraldelli Jr. dia 03/03/2007


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TEADITeste de Atenção Dividida TEALT Teste de Atenção Alternada







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A INTIMAÇÃO DE ELON MUSK PELO MIN. ALEXANDRE DE MORAES. Professora Érica Gorga.




Como professora de Direito devo deixar claro que é absolutamente ilegal que o Ministro Alexandre de Moraes do STF intime o cidadão americano Elon Musk pelo próprio X para constituir representante legal no Brasil em 24 horas. Não existe qualquer possibilidade de intimação de quaisquer pessoas por meio de redes sociais na legislação brasileira, mormente estrangeiros!


Qualquer advogado sabe que os Códigos de Processo brasileiros exigem a citação ou intimação de estrangeiros, como Elon Musk, por meio de CARTA ROGATÓRIA, endereçada ao Judiciário do país de sua residência e que deve tramitar pelo Judiciário competente para intimá-lo, que é o estrangeiro.
Portanto, a intimação de Elon Musk para constituir representante legal no Brasil é NULA de pleno direito, pela Constituição brasileira. Tem mais: o STF brasileiro passa por cima de normas e tratados do DIREITO INTERNACIONAL!


Derrubar o X por falta de representação legal é também inconstitucional pois não existe previsão legal nas leis brasileiras que autorizem isso dessa maneira.
O Direito brasileiro não pode sucumbir perante à vontade de uma única pessoa, ainda que seja um Ministro do STF. O nosso sistema legal não é o ESTADO DITATORIAL DE DIREITO.


É preciso que os juristas brasileiros se levantem contra essas aberraçôes inconstitucionais sem fim. O povo é o único que pode eleger representantes para fazer leis. É URGENTE dar um basta na ditadura do Judiciário instalada na mais alta corte do país.

Hoje é dia do Sagrado Jejum de Srii Aja ou Annada Ekadasi dia 29/08/2024 quinta-feira.

 
 Yudhishthira Maharaja disse: "ó Janardana, protetor de todas entidades vivas, por favor diga-me o nome do Ekadasi que ocorre durante a quinzena obscura do mês de Bhadrapada (ago/set)."
   O Senhor Supremo, Sri Krishna, respondeu: "ó rei, ouça com atenção. O nome deste Ekadashi que remove pecados é Aja ou Annada. Qualquer pessoa que jejue completamente neste dia e adore Hrsikesha, o senhor dos sentidos, torna-se livre de todas reaçöes a seus pecados. Até quem apenas ouve sobre este Ekadashi se livra de seus pecados passados. ó rei, não há dia melhor que este em todos mundos terrenos ou celestiais. Isto sem dúvida é verdade.
   Uma vez vivia um famoso rei chamado Harishchandra, que era imperador do mundo e pessoa muito veraz e íntegra. O nome de sua esposa era Chandramati, e tinha um filho chamado Lohitashva. Pela força do destino, entretanto, Harishchandra perdeu seu grande reino e vendeu sua esposa e filho. O próprio rei piedoso tornou-se servente doméstico de um comedor de cachorros, que o fazia guardar um crematório. No entanto, mesmo fazendo um trabalho tão baixo, não abandonou sua veracidade e bom caráter, assim como o soma-rasa, quando misturado com algum outro líquido, não perde sua capacidade de conferir imortalidade.
   O rei passou muitos anos nessa condição. Então certo dia pensou: "Que farei? Onde devo ir? Como posso ser salvo desta sina?" Desta forma ele estava sosobrando num oceano de ansiedade e sofrimento.
   Certo dia um grande sábio calhou de passar por ali, e quando o rei o viu pensou contente: "Ah, o Senhor Brahma criou brahmanas só para ajudar os outros." Harishchandra prestou suas respeitosas reverências ao sábio, cujo nome era Gautama Muni. De palmas unidas, o rei postou se de pé diante de Gautama e narrou sua lamentável história. Gautama Muni ficou surpreso ao ouvir a triste estória do rei. Pensou: "Como esse rei foi reduzido a coletar roupas dos mortos!" Gautama teve muita compaixão por Harishchandra e instruiu-o no processo de jejuar para purificação.
   Gautama Muni disse: "ó rei, durante a quinzena obscura do mês de Bhadrapada ocorre um Ekadashi especialmente meritório, chamado Aja ou Annada, que remove todos pecados. De fato, este Ekadashi é tão auspicioso que se simplesmente jejuares nesse dia e não realizares mais nenhuma austeridade, todos teus pecados serão nulificados. Por tua boa fortuna está chegando a data daqui a sete dias. Portanto induzo-te a jejuar nesse dia e permanecer acordado durante a noite. Se o fizeres, todas reaçöes de teus pecados passados chegarão ao fim. ó Harishchandra, vim aqui por causa de teus atos piedosos passados. Agora, toda boa fortuna a ti no futuro!" Dizendo isto, o grande sábio Gautama imediatamente desapareceu.
   O rei Harishchandra seguiu as instruçöes de Gautama com relação a jejuar no sagrado dia de Aja Ekadashi. ó Yudhishthira, porque o rei jejuou nesse dia, as reaçöes a seus pecados passados foram completamente destruídas imediatamente. ó leão entre os reis, veja só a influência desse Ekadashi! Ele imediatamente vence quaisquer misérias que se esteja sofrendo como resultado de atividades pecaminosas anteriores. Assim, todas misérias de Harishchandra foram aliviadas. Apenas pelo poder desse maravilhoso Ekadashi ele foi reunido com sua esposa e filho, que tinham morrido porém agora voltavam à vida. No céu os semideuses começaram a tocar seus tímbales celestiais e choviam flores em Harishchandra, sua rainha e seu filho. Pelas bençãos do jejum de Ekadashi, ele recuperou seu reino sem dificuldade. Além do mais, quando o rei Harishchandra deixou este planeta, seus parentes e todos seus súditos foram com ele para o mundo espiritual.
   ó Pandava, quem quer que jejue no Aja Ekadashi certamente se liberta de todos seus pecados e ascende ao mundo espiritual. E quem ouve e estuda as glórias deste Ekadashi consegue o mérito auferido por realizar um sacrifício de cavalo."
   Assim termina a narrativa das glórias do Bhadrapada Ekadashi ou Aja Ekadashi do Brahma-vaivarta Purana.

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Há os elementos da tabela periódica. Isso que disse são estados de espír...

Após 24 anos, Shelter retorna ao Brasil para duas apresentações - A Rádio Rock - 89,1 FM - SP

Redação 89 
Após 24 anos, Shelter retorna ao Brasil para duas apresentações
Foto: Zoho

Shelter, banda que na década de 1990 chamou a atenção pelas temáticas e ideias vindas do movimento Hare Krishna incorporadas ao hardcore melódico, estará de volta ao Brasil depois de 24 anos.

Os caras agendaram dois shows em solo nacional: um em Curitiba, em 14 de dezembro, no Basement; e e outro em São Paulo, em 15 de dezembro, no Carioca Club.

O Shelter e seu apelidado Krishnacore, ao lado de Snapcase, Strife, Earth Crisis e Sick of It All, foi uma das maiores bandas de hardcore que romperam barreiras meados dos anos 1990. Com o clipe da música “Here We Go”, o Shelter aparecia com frequência na programação da MTV Brasil.

Formado pelo vocalista Ray Cappo no final da década de 1980, o Shelter prega conceitos religiosos Hare Krishna e tocou um punk rock/hardcore enérgico que agrada distintos públicos ao longo dos anos.

Ray Cappo ganhou destaque no underground com a formação straight edge do final dos anos 80, Youth of Today, uma banda que seria a gênese de Judge, Project X, Civ, Quicksand e Rival Schools. Ele foi o vocalista, letrista e porta-voz do grupo, um ícone do hardcore com mensagens positivas, vida livre de drogas e vegetarianismo, além de cofundador da Revelation Records.

No final daquela década ele começou a estudar os ensinamentos do movimento Hare Krishna e, após uma viagem à Índia, voltou como um devoto pleno da consciência de Krishna. Ele decidiu fazer um último álbum para pregar essas ideias e assim nasceu o Shelter.

Nesta nova e tão esperada passagem pelo Brasil, os fãs estão ávido por muito clássicos ao vivo de álbuns como “Perfection of Desire”, “Quest for Certainty”, “Mantra”, “Beyond Planet Earth”, “When 20 Summers Pass”, entre outros.

O baixista Sam Siegler afirma que a banda toda está animada com o retorno e promete shows muito especiais: “O Shelter está ansioso para retornar ao Brasil depois de muito tempo! Sempre adoramos fazer turnês por aí – os shows e as pessoas sempre foram incríveis e mal podemos esperar para trazer a mensagem do Bhagavat de volta! Mande-nos uma mensagem em nosso Instagram @shelter_band_official e diga-nos quais músicas você gostaria de ouvir. Veremos todos vocês em breve, sangue bom!”.

SERVIÇO

Shelter em Curitiba
Data: 14 de dezembro de 2024 (sábado)
Horário: 16h
Local: Basement Cultural
Endereço: Rua Desembargador Benvindo Valente, 260 – São Francisco – Curitiba, PR
Ingresso: https://fastix.com.br/events/shelter-em-curitiba

O Carioca Club apresenta a cada semana atrações musicais, que se revezam no palco para animar as noites da cidade. A casa tem capacidade para 1200 pessoas, distribuídas em uma pista de dança de salão, ladeadas por mesas e camarotes no mezanino.Carioca Club - Shows - Pinheiros, São Paulo - BaresSP

Shelter em São Paulo
Data: 15 de dezembro de 2024 (domingo)
Horário: 16h
Local: Carioca Club
Endereço: Rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros, São Paulo – SP
Ingresso: https://fastix.com.br/events/shelter-em-sao-paulo





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Testes Psicotécnicos Detran Ed. 2022






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Śrīmad-Bhāgavatam 1.8.41 aula de Srila Prabhupada ocorrida em Mayapur 21/10/1974.




Śrīmad-Bhāgavatam 1.8.41
Tipo: Srimad Bhagavatam
Data: 21 de outubro de 1974
Localização: Mayapur
Arquivo de áudio: áudio/transcrições/1974/741021SB.MAY.mp3



Pradyumna: [lidera o canto do verso, etc.] [os devotos repetem]

atha viśveśa viśvātman
viśva-mūrte svakeṣu me
sneha-pāśam imaṁ chindhi
dṛḍhaṁ pāṇḍuṣu vṛṣṇiṣu
[00:48]Tradução. "Ó Senhor do universo, alma do universo, ó personalidade da forma do universo, por favor, portanto, rompa meu vínculo de afeição por meus parentes, os Pāṇḍavas e os Vṛṣṇis."Prabhupada:
atha viśveśa viśvātman
viśva-mūrte svakeṣu me
sneha-pāśam imaṁ chindhi
dṛḍhaṁ pāṇḍuṣu vṛṣṇiṣu

Kuntīdevī é mulher. Assim como o homem tem uma família, a mulher tem duas famílias. Carinho... O homem tem carinho por uma família, mas a mulher tem carinho por duas famílias = família do pai e família do marido. Portanto, ele [ela] menciona especificamente pāṇḍuṣu. Pāṇḍuṣu significa família do marido, e vṛṣṇiṣu, que é a família do pai. O pai de Kṛṣṇa, Vasudeva, e a irmã de Vasudeva é Kuntīdevi. Portanto ela pertencia à família Vṛṣṇi, família Yadu, por parte de pai. E por parte do marido ela pertence à família Kuru. Na verdade, os pāṇḍuṣu... Mais tarde eles se tornaram Pāṇḍus, porque Dhṛtarāṣṭra queria separá-los da família Kuru. Ambos, a família do Dhṛtarāṣṭra e a família do Pāṇḍu, ambos pertenciam à família do Kuru. Mas como Dhṛtarāṣṭra estava muito ansioso para separar os Pāṇḍavas, ou os filhos de seu irmão mais novo, Pāṇḍu, da família, eles eram conhecidos como Pāṇḍavas, e seus próprios filhos eram conhecidos como Kurus.

Então Kuntī está orando. A oração é muito peculiar. O que é essa oração peculiar? A oração é, sneha-pāśam idam. Pāśam significa “corda”. Estamos ligados pelas cordas do afeto à família. Esta família ou aquela família, todos estão ligados. Ataḥ gṛha-kṣetra-sutāpta-vittair janasya moho 'yam [ SB 5.5.8 ]. Esta combinação familiar é māyā porque todos nós, entidades vivas, estamos sendo arrastados pelas ondas da natureza material. Prakṛteḥ kriyamāṇāni guṇaiḥ karmāṇi sarvaśaḥ [ Bg. 3.27 ]. Assim como as ondas do rio carregam tantas palhas espalhadas aqui e ali, e às vezes num redemoinho todas as palhas se encontram na água, assim nosso encontro --- "Eu sou o pai. Você é o filho. Ela é a esposa. Ele é o neto", ou "Ele é pai", ou "Ela é..." - desta forma, nossa mistura em um grupo familiar é exatamente como a montagem de alguns canudos nas ondas de o rio. Não tem significado. Assim como os canudos, eles se juntam pelo movimento das ondas, e novamente, pelo movimento das ondas, os canudos se espalham aqui e ali, aqui e ali, aqui e... Hoje em dia é muito prático. Assim como sou índio; Eu tenho minha família. Você é europeu, você é americano, você tem família. Mas agora onde estamos, da família, estamos dispersos. Isso é prático. Não temos mais nenhuma ligação com nosso pai, mãe ou filhos. Não. Agora estamos reunidos em outro grupo, a Sociedade Consciente de Kṛṣṇa.

Então isso é māyā. Janasya moho 'yam ahaṁ mameti [ SB 5.5.8 ]. Nós nos reunimos exatamente como as palhas e, por causa da influência de māyā , ficamos muito apegados = "Oh, aqui está meu filho. Aqui está minha esposa. Aqui está minha família. Aqui está minha..." E este é o, o que é chamado de emaranhamento. Nosso principal negócio é, na forma de vida humana, como sair deste mundo material. Eles não sabem. Eles não apenas criam a família, mas também a sociedade, a comunidade, a nação. Desta forma ficamos envergonhados. O chamado nacionalismo, socialismo e comunismo --- simplesmente moha, moha, exatamente da mesma forma que os pequenos, que os insetos, sob alguma ilusão, moha, vêm à luz e sacrificam suas vidas. Eu já lhe disse muitas vezes = Vimos em 1947, dias de partição, lutas entre hindus e muçulmanos. Um partido era hindu, o outro era muçulmano. Eles lutaram e muitos morreram. E após a morte, não houve distinção entre quem é hindu ou quem é muçulmano. Os homens Municipais, eles juntaram em pilhas e jogaram em algum lugar. Exatamente do mesmo jeito, os mesmos insetos, eles vêm para a luz e morrem pela manhã, e a gente junta e joga na rua.

Enquanto a vida existir, todos estarão pensando: “Eu tenho essa responsabilidade. Eu tenho essa responsabilidade. Eu tenho essa responsabilidade”, e eles estão trabalhando muito, muito duro e fazendo bobagens. Nūnaṁ pramattaḥ kurute vikarma [ SB 5.5.4 ]. Agora, alguém está roubando para o sustento da família, fazendo tantas atividades pecaminosas, mas quando eles forem espalhados novamente pelas leis da natureza, ninguém terá simpatia por mim se eu sofrer por minhas próprias atividades pecaminosas. Mas eles fazem pela assim..., pela chamada família. Eles ganham dinheiro, e eles, por carinho... Em primeiro lugar, o que quer que ele ganhe, por bem ou por mal, antes de tudo ele quer que sua esposa, seus filhos estejam muito bem fartos. E, finalmente, se sobrar alguma coisa, ele pode comer; por carinho. Você vê?

Então, portanto, esse afeto é o nó muito duro para estar preso a esse mundo material, esse afeto. Portanto, a civilização védica afirma que a afeição deve ser interrompida compulsoriamente em uma certa idade, e não que a afeição deva continuar. Se a afeição continuar, então não há chance de eu me libertar deste mundo material. Não há chance. Portanto vanaprastha. Porque o carinho da esposa com a esposa é muito, muito forte. Então vānaprastha significa marido e mulher, eles desistem do afeto e... Não desistem; vão embora de casa, e viajam nos lugares sagrados só para purificar, e novamente, quando o carinho aumenta, eles vêm para a família, novamente permanecem por um ou dois meses, depois vão embora novamente. Então a esposa não tem ligação sexual, mas a esposa continua como assistente do homem para se acostumar a se manter distante da família. E então, quando ele é praticado para permanecer distante do..., então a esposa também é enviada de volta para a família, para cuidar dos filhos idosos, e o homem toma sannyāsa, compulsoriamente. É chamado de “suicídio civil”. Meu Guru Mahārāja costumava dizer: “Cometa suicídio civil”. Quer dizer... Se você cometer suicídio, é criminoso. Também é suicídio, não há mais ligação com a família. Isso também é suicídio, mas é civilizado. Não há ação criminal contra... Mas também é suicídio voluntário - não há mais ligação com ninguém.

Ata saba hari āra varṇāśrama-dharma, niṣkiñcana haya laya kṛṣṇaika śaraṇa [?]. Este é o... Varṇāśrama-dharma, que é material. Varṇāśrama é planejado para a vida material de maneira sistemática para que, no devido tempo, a pessoa possa abandonar o relacionamento familiar e adotar sannyāsa e dedicar-se completamente ao serviço a Kṛṣṇa. Este é o plano do varṇāśrama-dharma. Varṇāśrama-dharma não foi feito para planejar algo, e você permanece na família. Não. O varṇāśrama... Varṇa significa brāhmaṇa, kṣatriya, vaiśya, śūdra. Cātur-varṇyaṁ mayā sṛṣṭaṁ guṇa-karma-vibhāgaśaḥ [ Bg. 4.13 ]. Guṇa, nem todos são qualificados da mesma forma. Portanto você... O ācārya entenderá que "Eles foram feitos para se tornarem brāhmaṇas ", "Eles foram feitos para kṣatriyas. " Ou para virem da família kṣatriya , ou da família brāhmaṇa . Então, primeiro de tudo, esses varṇas, depois āśrama. O brāhmaṇa, aquele que é qualificado como brāhmaṇa, deve observar os quatro āśramas, um brāhmaṇa: o brahmacārī-āśrama, o gṛhastha-āśrama, o vānaprastha-āśrama e o sannyāsa-āśrama. Os kṣatriya terão que observar três āśramas = brahmacārī, gṛhastha e vānaprastha. E os vaiśyas, dois āśramas = brahmacārī e gṛhastha. E śūdra, apenas um āśrama, apenas gṛhastha. Um śūdra nunca recebe sannyāsa. R... Somente o brāhmaṇa é oferecido.

Portanto, em Śaṅkara-sampradāya, estritamente, a menos que alguém nasça em uma família brāhmaṇa , não lhe é oferecido sannyāsa. Ele não recebeu sannyasa. No que nos diz respeito, também oferecemos sannyāsa ao brāhmaṇa, não aos śūdras. Mas criamos brāhmaṇa de acordo com a qualidade, não que estejamos oferecendo sannyāsa aos śūdras. Não. O princípio é = sannyāsa só pode ser oferecido aos brāhmaṇas. Portanto, não podemos confundir que estamos oferecendo aos..., oferecendo sannyāsa aos mlecchas, yavanas, enquanto eles reclamam. Alguns de meus irmãos espirituais criticam assim, que estou oferecendo sannyāsa aos mlecchas, yavanas. Esta é uma ideia errada. Este é nāraki-buddhi. Na verdade, um Vaiṣṇava está acima deste varṇāśrama-dharma. Mas não afirmamos que nos tornamos Vaiṣṇavas perfeitos. Não somos tão atrevidos. Queremos permanecer sob o vaiṣṇava. Sob o Vaiṣṇava. Caso contrário, Vaiṣṇava significa... No Caitanya-caritāmṛta você descobrirá que o Vaiṣṇava é paramahaṁsa. Vaiṣṇava não tem tecido cor de açafrão. Vaiṣṇava é um pano branco, porque Vaiṣṇava é paramahaṁsa, acima. Mas não reivindicamos a posição de Vaiṣṇava. Queremos permanecer servos de Vaiṣṇava. Portanto, a ordem sannyāsa está abaixo da posição do Vaiṣṇava. Ordem Sannyāsa significa ainda na classificação material. Mas este Vaiṣṇava é paramo nirmatsarāṇāṁ satām. Dharmaḥ projjhita-kaitavo 'tra paramo nirmat... [ SB 1.1.2 ]. Este vaiṣṇavismo se destina a paramo nirmatsarāṇām, paramahaṁsa. Sa guṇān samatītyaitān brahma-bhūyāya kalpate [ Bg. 14.26 ].

Portanto, a posição Vaiṣṇava não é algo muito fácil; acima de todas as qualidades. Portanto, Śrīla Bhaktisiddhānta Sarasvatī Ṭhākura introduziu o objetivo de não se tornar uma imitação de Rūpa Gosvāmī. Rūpa Gosvāmī, Sanātana, os Gosvāmīs de Vṛndāvana, eles são paramahaṁsas. E em Vṛndāvana você encontrará os chamados bābājīs, eles imitaram o vestido de Rūpa Gosvāmī – meia tanga – mas um bīḍī na boca. O que é esse absurdo? Rūpa Gosvāmī costumava fumar bīḍī? [risos] [risos] Não só isso; você encontrará em Vṛndāvana tantos Rūpa Gosvāmīs fazendo bīḍī. Você já viu no Gopīnātha Bazar? Eles estão fazendo comércio, bīḍīs, e sem vergonha. Portanto, meu Guru Mahārāja introduziu isso. Claro, sannyāsa está lá no Vaiṣṇava... Todos os ācāryas, eles eram sannyāsa, mas mais tarde, isso se degradou tanto que esses bīḍī -fumantes, gāñjā -fumantes, eles imitaram Rūpa Gosvāmī. Portanto, para purificar, Guru Mahārāja introduziu este sistema sannyāsa , abaixo dos paramahaṁsas, e não que artificialmente signifique que eu me torne um paramahaṁsa. Não.

Quando alguém é... O estágio sannyāsa tem quatro estágios = kuṭīcaka, bahūdaka, parivrājakācārya e paramahaṁsa. Kuṭīcaka... Quando alguém toma sannyāsa... Esses são os processos. Ele não tem prática de mendigar de porta em porta. Portanto, no início ele faz uma cabana fora da aldeia e a comida vem de sua casa. Mas ele não tem conexão, porque por vānaprastha ele já saiu de casa, e por sannyāsa, completamente. Mas leva prasādam de casa. Isso é chamado de kuṭīcaka. Então, quando ele pratica, ele vai de porta em porta, e isso se chama bahūdaka. E então, quando ele estiver ainda mais praticado, ele se tornará um pregador, parivrājakācārya, vai de país em país, de estado em estado, para pregar. E depois da pregação, quando a pregação avança até certo ponto, ele se senta em um lugar como paramahaṁsa. Isso se chama paramahaṁsa. Diferentes etapas. Não que de repente alguém se torne paramahaṁsa, e bīḍī também. Não é assim. O estágio Paramahaṁsa não deve ser uma imitação. Então, para acabar com essa imitação, Śrīla Bhaktisiddhānta Sarasvatī Ṭhākura introduziu este sistema, sannyāsa. Ele pessoalmente se tornou sannyāsa e deu sannyāsa a muitos de seus discípulos.

Então todo o processo é como sair do carinho dessa família, dessa comunidade, desse nacionalismo. Este é o processo. Isto é ilusão. Mas neste momento esta ilusão está a aumentar. Eles criticam o..., que "O que é esse absurdo? Tantas pessoas, elas foram aprisionadas por este movimento da consciência de Kṛṣṇa, e elas não são nada..., elas não estão fazendo nada pela sociedade, nada pela nação, nada para a família. Então eles são parasitas inúteis." Eles estão pensando assim. Até mesmo Subhash Chandra Bose, ele era um político, ele disse ao meu Guru Mahārāja que "Tantas pessoas, você as capturou. Eles não estão fazendo nada pelo nacionalismo." Então Guru Mahārāja disse: “Bem, para sua propaganda nacional você precisa de homens muito fortes, mas essas pessoas são muito fracas. Hare Kṛṣṇa." Ele evitou assim.

E depois houve muitos outros. Isso foi uma filantropia, dar comida ao daridra-nārāyaṇa. Essas coisas estão acontecendo. Ninguém está interessado nisso..., ou sabe disso, que a vida humana é destinada apenas à realização de Deus; não há outro negócio. Caso contrário, Caitanya Mahāprabhu não é tão tolo que, aos vinte e quatro anos de idade, Ele tomou sannyāsa e pregou este culto:

harer nāma harer nāma harer nāmaiva kevalam
kalau nojento eva nojento eva nojento eva gatir anyathā
[Cc. Adi 17.21]

Ele não era tão tolo, porque esse é o único negócio. Essa é a única questão: como alguém deve desenvolver a consciência de Kṛṣṇa. Esse é o veredicto de todos os śāstras Védicos. Qual é o significado de Védico..., estudar os Vedas? Vedaiś ca sarvair aham eva vedyaḥ [ Bg. 15.15 ]. Essa é a única necessidade. Para se tornar educado, erudito erudito e instruído nos Vedas, catur-vedi, tri-vedi, dvi-vedi, quatro -vedi... Os brāhmaṇas foram divididos de acordo com a educação. Normalmente eles devem estudar vedi, Vedas. Veda-pāṭhād bhaved vipraḥ. Sem conhecimento védico, ninguém pode se tornar um brāhmaṇa. Veda-pāṭhād bhaved vipro brahma jānātīti brāhmaṇaḥ. E pelo conhecimento védico, quando alguém compreende Brahman, a Verdade Absoluta, ele se torna brāhmaṇa.

Portanto, existem quatro Vedas = Sāma, Yajur, Ṛg, Atharva. Geralmente eles lêem um Veda, Sāma-vedi, Ṛg-vedi, Yajur-vedi, vedi. Mas aquele que estuda dois Vedas é chamado dvi-vedi, e o apabhraṁśa é du-veda. E aquele que estuda três Vedas é chamado tri-vedi. Em... E quero dizer no interior, esses títulos ainda estão lá = vedis, dvi-vedis, tri-vedis e catur-vedis ou cho-veda [?]. Em Mathurā você encontrará os cho-vedas. Mas eles não têm nenhuma conexão com os Vedas agora; simplesmente com o nome, e implorando em nome de dvi, dvi-vedi ou tri-vedi, catur-vedi. Que...

O objetivo é como se desembaraçar dessa relação familiar. Família ou sociedade, isso é o aumento ou expansão do mesmo afeto. Portanto, o chamado nacionalismo também é materialismo. Existe a simples expansão. Assim como você tem um grupo de bandidos, e um grupo grande ou pequeno, o negócio é pilhagem. Isso é tudo. O fato de você ter um grande grupo de ladrões não significa que esteja imune a atividades criminosas. Portanto, essas coisas não são necessárias. As pessoas se acostumaram, mas nós as desencorajamos. Não aprovamos este chamado nacionalismo. Por isso chamamos “Internacionalismo”, “Internacional”, sem distinção entre esta nação ou aquela nação, esta religião ou aquela religião.

A religião é uma delas. Não pode haver duas religiões. Se Deus é um só... E o que é religião? Religião significa a lei dada por Deus. Isso é religião. Esta é uma definição simples. "O que é religião?" se alguém disser... Eles dirão: “Religião significa isto; religião significa aquilo”. Não. A definição simples de religião é “a lei de Deus”. Dharmaṁ tu sākṣād bhagavat-praṇītam [ SB 6.3.19 ]. Assim como a lei. Lei significa a ordem dada pelo Estado. Isso é lei. Sua ordem não é lei, ou minha ordem não é lei. Mas quando o estado ordena, o estado ordena: “Mantenha-se à direita”, você deve manter seu carro do lado direito. Ou o estado ordena que “Mantenha seu carro do lado esquerdo”. Na Europa e em alguns lugares, o lado direito vem para o lado esquerdo. Então, então, de acordo com o estado. Você não pode dizer: “Por que às vezes é do lado esquerdo, às vezes do lado direito?” Não. Pode ser o que for, mas porque é uma ordem estatal, você tem que cumpri-la. Você não pode dizer: "Eu estava dirigindo meu carro na Índia pelo lado esquerdo. Por que devo dirigir pelo lado direito?" Às vezes eles se sentem incomodados. Mas não, você precisa, porque essa é a ordem do estado.

Da mesma forma, assim como a lei significa ordem estatal, da mesma forma, religião significa a ordem de Deus. Isso é tudo. Definição simples. Dharmaṁ tu... Não é que tenhamos fabricado. Afirma-se, dharmaṁ tu sākṣād bhagavat-praṇītam [ SB 6.3.19 ]. Ninguém sabe o que é dharma, nem o ser humano, nem os semideuses, nem grandes, grandes sábios, pessoas santas, e o que quer que você diga, filósofo. Não. Ninguém sabe o que é religião. Dharmasya tattvaṁ nihitaṁ guhāyāṁ mahājano yena gataḥ sa panthāḥ [ Mahābhārata, Vana-parva 313.117; CC. Madhya 17.186]. Mahājana significa aquele que é uma pessoa autorizada por Deus, aquele que sabe qual é a lei de Deus, ele é mahājana. Ele mahājana. Portanto, um guru é mahājana porque sabe o que é religião e qual é a lei dada por Deus. Portanto ele é mahājana. Como ele se tornou mahājana? Porque ele está seguindo o mahājana anterior. Isso é tudo. Não é difícil. Evaṁ paramparā-prāptam imaṁ rājarṣayo viduḥ [ Bg. 4.2 ].

Então mahājana... Então, portanto, sampradāya. Assim como nós somos Mādhva-Gauḍīya-sampradāya. Madhvacharya. Ou Brahma-sampradaya. Estamos seguindo... Brahmā é mahājana. Ou há doze, doze mahājanas declarados nos śāstras, e Brahmā é um deles. Svayambhu. O nome de Brahmā é Svayambhū. Outro dia estávamos discutindo Svayambhū. Ou Atmabhu. Ātmabhū, porque ele nasce do abdômen do pai, não da mãe. Não... O outro... O Pai é o agente que dá a semente e dá vida. Portanto, esta vida não foi transferida para mais ninguém para levar o corpo. O doador da vida, pai, deu-lhe o corpo. Portanto Brahmā é chamado Svayambhū. Svayambhūr nāradaḥ śambhuḥ kapila manuḥ, kumara [SB 6.3.20]. Eles são todos mahājanas.

Portanto , dharma significa os códigos ou a lei dada por Deus. Isso é o dharma. E nossa vida é destinada ao dharma. Dharma. Mas infelizmente criamos muitos dharmas. Mas não pode haver tantos dharmas. Não pode haver. Suponha que se fosse ouro... Ouro é ouro, ouro puro. Não pode haver... Assim como eles fizeram ouro de vinte quilates, ouro de quatorze quilates, ouro de dezesseis quilates. Isso é mistura. Isso não é ouro puro. Estamos pregando: “Se você diz que é religião, é religião pura, não quilate”, “religiões de quatorze quilates” ou “religião de vinte quilates”. Não. Religião verdadeira e pura. O que é essa religião pura? Sarva-dharmān parityajya mām ekaṁ śaraṇam... [ Bg. 18,66 ]. Estamos ensinando: “Apenas renda-se a Kṛṣṇa”, consciência de Kṛṣṇa. Isso é religião pura, ouro original, ouro sem quilates. Portanto, nosso Vṛndāvana dāsa Ṭhākura disse muito claramente, pṛthivīte yāhā kichu dharma nāme cale: "Tudo o que está acontecendo, em todo o mundo, em nome do dharma " , bhāgavata kahe tāhā paripūrṇa cale, "de acordo com a opinião do Śrīmad-Bhāgavatam , toda essa malandragem é simplesmente trapaça." Agora, se dissermos isso, todos serão rebeldes. Mas esse é o fato, porque se dharma significa a ordem de Deus, então qual é a ordem de Deus? Que “Você se torna Meu devoto”. Man-manā bhava mad-bhakto mad-yājī māṁ namas... [ Bg. 18,65 ]. Quatro coisas = "Você sempre pensa em Mim e se torna Meu devoto, oferece suas reverências", man-manā bhava mad-bhaktaḥ, "e Me adora."

Portanto, estamos ensinando esta verdadeira religião. Aqui está a Deidade, Kṛṣṇa. Então estamos pensando em Kṛṣṇa, “Hare Kṛṣṇa”. Estamos adorando a Deidade, Kṛṣṇa. Não há diferença entre o Senhor Kṛṣṇa e a Deidade. Ele é Krishna. E estamos oferecendo reverências. Então o mesmo... Isto... Portanto é religião real porque estamos seguindo estritamente as leis de Deus. Anyābhilāṣitā... Não temos outros assuntos. Então, portanto, esta é a religião real, se você considerar, ou cultura real, sociedade real – tudo real. Porque Deus é real, qualquer coisa relacionada a Deus, de acordo com Suas instruções, é real. Todas as outras coisas são imitações. Então lembre-se sempre que se alguém nos considera religiosos, sim, somos religiosos, mas religiosos puros. Se alguém diz socialista, somos socialistas puros. Se alguém disser que somos diplomatas, poli..., sim, somos puros políticos. O que é político puro? A política requer violência. Então aniquile os demônios e dê proteção. A política significa duas coisas. O estado, o governo, o que é isso? O governo dá proteção ao cidadão de bem, e aqueles que são bandidos, punem-nos. Lei e ordem. Existem duas coisas = manutenção e lei e ordem. Da mesma forma, nossa consciência de Kṛṣṇa também é a mesma coisa. Mas até agora estamos preocupados, porque não estamos no poder político... Caso contrário, teríamos..., teríamos seguido os princípios de Kṛṣṇa.

Mas Caitanya Mahāprabhu nos mostrou o caminho, que matamos os demônios de uma maneira diferente. Matamos os demônios desta forma = cantando o mantra Hare Kṛṣṇa, nós o purificamos para que suas atividades demoníacas sejam interrompidas. Essa também é outra forma de matar. Ele interrompe suas atividades demoníacas. Essa é a misericórdia de Caitanya Mahāprabhu, que Ele não matou Jagāi-Mādhāi, embora Ele quisesse matá-los porque eles insultaram os Vaiṣṇavas. Mesmo assim, Nityānanda Prabhu lembrou-Lhe que "Nesta encarnação, Você prometeu que não mataria. Portanto, tenha misericórdia deles." Então suas atividades demoníacas foram eliminadas. Isso também é matar. Caitanya Mahāprabhu aceitou Jagāi-Mādhāi com esta condição: "Você tem que parar com suas atividades pecaminosas. Tudo o que você fez, está feito." Então fazemos essa condição. As atividades demoníacas, dizemos, vocês têm que parar. Tudo o que está feito está feito. Seguindo estritamente Caitanya Mahāprabhu, não há consideração. Porque primeiro... você era anteriormente um demônio, portanto você não pode se tornar um Vaiṣṇava – não. Qualquer um pode se tornar Vaiṣṇava, desde que interrompa suas atividades demoníacas. Qualquer um. Qualquer pessoa é bem-vinda, desde que aceite esta filosofia, sarva-dharmān parityajya mām ekaṁ śaraṇaṁ vraja [ Bg. 18,66 ].

Então é assim que Kuntī está orando, que sneha-pāśam imaṁ drṛḍham chindhi. Então, desta forma podemos nos livrar do chamado afeto pela sociedade, pela amizade, pelo amor, pela pátria, pelo nacionalismo... Não. Nosso sneha, afeto, é completamente transferido para Kṛṣṇa. Essa é a consciência de Kṛṣṇa.

Muito obrigado. [fim]


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