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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
REsenha: A língua de Eulália, a novela sociolingüística,
A língua de Eulália, a novela sociolingüística,
Marcos Bagno, Editora Contexto, 1997
por Silvana Duarte
Publicada em 1997, a obra sociolingüistica de Marcos Bagno, A Língua de Eulália, procura mostrar que o uso de uma linguagem 'diferente', nem sempre pode ser considerado um "erro de português". O modo estranho das pessoas falarem pode ser explicado por algumas ciências como a lingüistica, a história, a sociologia e até mesmo a psicologia.
Embora a nossa tradição educacional negue a existência de uma pluralidade dentro do universo da língua portuguesa, e não aceite que a norma padrão é uma das muitas variedades possíveis no uso do português, a "língua portuguesa" está em constante modificação e recebe, notadamente, a influência de palavras pertencentes a outros idiomas, principalmente dos imigrantes que chegam a todo momento no país, entre eles portugueses, americanos, japoneses, alemães e italianos.
A obra faz parte da coleção Caminhos da Língüística e conta a história de três estudantes universitárias dos cursos de Psicologia, Letras e Pedagogia que escolhem a chácara de sua professora Irene, em Atibaia -SP, para passar as férias escolares. No decorrer dos dias, as jovens vão se integrando cada vez mais com a professora em situações pouco acadêmicas, desenvolvendo conhecimentos e observações diferentes dos aprendidos em sala de aula, tendo oportunidade de reciclar, com diferentes padrões, os vários conceitos da língua portuguesa.
Em diálogos e observações sobre o modo de falar de Eulália - a empregada e amiga de muitos anos de Irene -, as jovens aprendem, perplexas, que palavras pronunciadas de forma considerada errada, como "os fósfro", "os home", "as pranta", "os broco", "as tauba", "os corgo", "a arvre", "trabaiá", o "R caipira", "tamém", além da "língua de índio" - Mim fazer -, são; na verdade formas diferentes de pronúncia, e que não podem ser vistas pelos educadores como "erradas" ou "pobres", mas sim diferentes do padrão vigente (pobres são aqueles que as pronunciam, e errada é a situação de injustiça social em que vivem).
Apesar de ser considerado como "erro" por muitas pessoas, no português-padrão, que é tido como o 'correto', existem alguns verbos que têm dois particípios passados, sendo um deles com uma forma mais reduzida, como o verbo aceitar, que pode ser pronunciado como aceitado ou aceito; entregar, que pode ser conjugado como entregado ou entregue; gastar, que pode ser utilizado como gastado ou gasto, além dos verbos pagar onde as formas pagado ou pago são encontradas, e salvar, também visto como salvado ou salvo.
A professora Irene, que também é Doutora em Lingüistica, chama a atenção das estudantes para que reflitam se realmente a língua que se fala no Brasil é o português; uma vez que os brasileiros não compreendem o português do século XII e nem o português falado em Portugal. A conclusão a que chegam é que o nosso "português" não existe, por ser uma língua formada por muitos outros idiomas e dialetos, totalmente mutáveis e variáveis.
Ela explica que o que existe na verdade, são variações do português. Em diferentes regiões do país o português é falado com sotaques e características muito próprias, mas a norma padrão, com uma ortografia oficial, definida pela Academia Brasileira de Letras, é uma só, para ser seguida em todo o país.
Essa imposição marca a diferença entre a língua falada, que nem sempre segue o padrão imposto por lei, e o português-padrão, chamado também de norma 'culta'. Enquanto o português-padrão é aprendido nas escolas, e é aquele usado na linguagem escrita, o português-não-padrão é passado de uma geração para outra, oralmente.
As regras do português-não-padrão são apreendidas quase naturalmente, por imitação. É uma linguagem mais funcional, que trata de eliminar as regras desnecessárias. É uma linguagem inovadora, que se deixa levar pelas forças vivas de mudança.
Por outro lado, o português-padrão é muitas vezes redundante, necessita de muitas regras para dar conta de um único fenômeno. É conservador, demora muito para aceitar qualquer tipo de novidade e por essa razão se mantém inalterado por um tempo muito longo.
No livro, a professora Irene considera ainda que, devido às imposições da norma culta da língua portuguesa, pode-se observar muito mais semelhanças do que desigualdades na comparação entre o português-padrão e o não-padrão. Essas semelhanças podem ser vistas principalmente em traços lingüísticos, como os verificados em um falante escolarizado da região Sul, que pode se comunicar perfeitamente com um analfabeto do Norte do país. Esse mesmo analfabeto terá grandes dificuldades em entender uma linguagem mais padronizada. Mas isso não significa que não tenha capacidade para aprender regras gramaticais, o que depende, em parte, da maneira de ensinar na escola que ele vier a freqüentar.
Entre outras coisas, o livro A Língua de Eulália mostra que na comparação entre o português-padrão e o português-não-padrão o maior preconceito apontado não são exatamente as diferenças lingüisticas que prevalecem, mas sim, as diferenças sociais, mostrando que esses preconceitos são comuns, como por exemplo o étnico: o índio "preguiçoso", o negro "malandro", o japonês "trabalhador", o judeu "mesquinho", o português "burro"; o sexual: a valorização do "macho"; o cultural: o desprezo pelas práticas medicinais "caseiras", além dos socio-econômicos: como a valorização do rico e o desprezo pelo pobre; entre outros.
Desvendando a sociolingüistica de maneira especial, o autor se preocupa em transmitir através desta obra, que por mais estranhas que possam parecer certas pronúncias, por mais incompatíveis que sejam com o português padrão que aprendemos na escola, cada uma dessas palavras têm uma origem perfeitamente explicável dentro da história da língua portuguesa.
A Língua de Eulália conduz o leitor a uma verdadeira "viagem ao País da Lingüistica", e ajuda a entender mais a nossa língua portuguesa.
Outra resenha com o mesmo livro:
http://www.webartigos.com/articles/6204/1/a-lingua-de-eulalia-uma-novela-sociolinguistica/pagina1.html
Veja abaixo o livro na integra no formato Scribid pdf.
Marcos Bagno - A Língua de Eulália (pdf)(rev)
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A Educação e As Tecnologias Digitais
Editorial – Clique aqui para copiar
Entrevista com a professora Léa da Cruz Fagundes, coordenadora de pesquisa do Laboratório de Estudos Cognitivos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que analisa o uso das tecnologias digitais aplicadas às práticas educacionais, destacando as novas exigências na formação de educadores e a verdadeira inovação possível com as TICs. ClIque aqui
Dossiê
O desenvolvimento das tecnologias direcionadas à educação e sua relação com a evolução das práticas pedagógicas. A educação a distância e experiências práticas de aplicação das tecnologias
na área educacional. Clique aqui
Ambientes virtuais de ensino-aprendizagem e contextos de trabalho
Juliane Corrêa, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, coordenadora da cátedra da Unesco de EaD.Clique aqui
A TV digital e a integração das tecnologias na educação
José Manuel Moran, professor de Novas Tecnologias na Escola de Comunicações e Artes da USP.Clique aqui
Benchmarking
Experiência de sucesso com o uso das novas tecnologias da informação e comunicação na capacitação de servidores e magistrados do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.Clique aqui
A tecnologia transforma a educação e desafia as leis
Omar Kaminski, advogado, diretor de Internet do Instituto Brasileiro de Direito da Informática.Clique aqui
E-learning na prática
Marcos Resende Vieira, especialista em e-learning, diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância.Clique aqui
Os desafios do e-learning corporativo
Rosana de Fátima Dias, mestra em Engenharia de Produção, com ênfase em Tecnologia e Educação, pela UFSC. Analista de sistemas da Prodemge.Clique aqui
Na rede, sim, na educação, não
Carmem Maia, jornalista, doutora em Comunicação e Semiótica e pós-doutora em Educação. Professora visitante do London. Knowledge Lab. Clique aqui para copiar
Interação e conteúdo: dois grandes focos na implantação da EaD na Prodemge
Jeander Ferreira Leite, analista da Prodemge, especialista em Design de Interação pela PUC Minas; e Renata Moutinho Vilella, analista da Prodemge, mestre em Ciência da Informação pela UFMG, cursando especialização em Educação a Distância pela UnB.Clique aqui para copiar
Ambientes virtuais e objeto de aprendizagem como apoio às práticas colaborativas
Patricia Alejandra Behar, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e coordenadora do Núcleo de Tecnologia Digital Aplicada à Educação (Nuted); e Alexandra Lorandi Macedo, doutoranda em Informática na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisadora do Nuted.Clique aqui para copiar
Construindo redes colaborativas para a educação
Nelson De Luca Pretto, professor associado da Universidade Federal da Bahia, consultor ad hoc de várias revistas e instituições e conselheiro do Conselho Estadual de Cultura do Estado da Bahia; e Maria Helena Bonilla, professora-adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia. Clique aqui para copiar
O uso do Second Life como ambiente virtual de aprendizagem
João Mattar, professor, autor dos livros Metodologia Científica na Era da Informática, ABC da EaD, e Second Life e Web 2.0 na Educação. Clique aqui para copiar
Notas sobre as razões pelas quais a escola parece coadjuvante entre as agências de letramento digital
Ana Elisa Ribeiro, doutora em Lingüística Aplicada, professora do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais.Clique aqui para copiar
Exigências para formação do professor na cibercultura
Marco Silva, professor-pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá (RJ). Professorpesquisador do Departamento de Educação a Distância da Faculdade de Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Membro da Diretoria da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura.
Educação a Distância: ampliando o leque de possibilidades pedagógicas
José Armando Valente, professor da Unicamp, mestre e doutor pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), pesquisador do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied) da Unicamp.Clique aqui para copiar
Realidade virtual na educação e a Nave Mário Schenberg
Irene Karaguilla Ficheman, pesquisadora e gerente do Núcleo de Aprendizagem, Trabalho e Entretenimento do Laboratório de Sistemas Integráveis da USP; Marcelo Knörich Zuffo, professor titular do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica da USP; e Roseli de Deus Lopes, professora Livre-Docente do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica e diretora da Estação Ciência da USP.Clique aqui para copiar
Fim de Papo – Luís Carlos EirasO livro sob ataque. Clique aqui para copiar
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domingo, 22 de fevereiro de 2009
INICIACIÓN A LA LECTOESCRITURA. (em espanhol).
Muito obrigado a você, por me acompanhar nesta caminhada.
videoconferencias
INICIACIÓN A LA LECTOESCRITURA (I BIMESTRE)
Universidad Técnica Particular de Loja
Carrera: Psicología
Materia: Iniciaciòn a la LectoEscritura
Bimestre: I Bimestre
Ponente: Lic. Tania Navas
videoconferencias
INICIACIÓN A LA LECTO-ESCRITURA (II BIMESTRE)
Univercidad Técnica Particular de Loja
Educación Infantil
Iniciación a la Lecto-Escritura
II Bimestre
Ponente (s): Lic Tania Navas
Proceso Lectoescritor
Lectura
Escritura
Métodos Enseñanza-Aprendizaje
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Especialistas indicam os rumos que a EAD pode tomar a partir do modelo de regulamentação adotado para o setor
Especialistas indicam os rumos que a EAD pode tomar a partir do modelo de regulamentação adotado para o setor. Conheça as tecnologias que determinarão os próximos passos da modalidade no país
Juliana Holanda
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Fonte: http://revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=12332
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sábado, 21 de fevereiro de 2009
A historia dos blogs. E como fazê-lo
Olá a você que vista este espaço, valeu obrigado. Esta postagem vai para meus amigos e amigas do curso de pedagogia da Unopar Virtual. Que estão no 7º módulo (unidade Campinas 2), esta turma é 10, valeu Silvia, Elson, Rosa, Nubia, Patricia, Rosana, Sandra, Suzana, Maria da Glória etc. Vocês são minha inspiração, para continuar estudando este último semestre.
Quero mandar um alô para profª Juliana Telles Faria Suzuki, que é pedagoga, especialista em Administração, Supervisão e Orientação Escolar e mestre em Tecnologias da Informação e Comunicação na formação em EaD. Obrigado professora esta disciplina e muito importante. (Tecnologias da Educação).
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moisesandre O que e Blog
Video aula para a turma de pós graduação em Ensino de Ciências do CEFET Química. 2007.2
moisesandre Como criar um Blog
moisesandre Configurando o Blog
Unopar Virtual sou feliz aqui. Estou podendo sonhar, graças a esta ferramenta. O ensino presencial conectado.
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Elaborando a matriz curricular de forma coletiva (orientação escolar)
No início do ano letivo é comum o professor se sentir meio perdido em relação às reais necessidades dos alunos.
Questionamentos como: O que ensinar? De que forma ensinar? O que realmente crianças e jovens precisam ter conhecimento? são dúvidas corriqueiras do professor, bem como dos coordenadores pedagógicos, que podem ser esclarecidas com maior eficácia através da construção de uma matriz curricular, elaboração essa realizada coletivamente.
É fundamental que o professor exclua a idéia de que o currículo apresentado pela escola seja apenas uma lista de disciplinas e conteúdos a serem cumpridos, sendo construídos de forma aleatória sem fundamentação coerente.
Com o objetivo de esclarecer a importância e a forma ideal de elaborar a matriz curricular de uma escola, resultando na formação e organização de uma matriz que irá propiciar ao professor uma prática seletiva e proveitosa de determinada disciplina e seus respectivos conteúdos, seguem algumas orientações do que é necessário constar na elaboração da mesma:
• Inicialmente, é necessário ter como embasamento a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).
• Apresentar fundamentação teórica;
• Histórico do ensino das disciplinas;
• Os objetivos de aprendizagem (especificando o ano e o objetivo em relação ao que ensinar);
• Os conteúdos que serão trabalhados no período para alcançar essas expectativas, justificando cada um deles.
• Orientações didáticas e referências bibliográficas preferencialmente seguidas de sugestões de atividades e leituras complementares.
É de suma importância que os profissionais pertencentes ao processo educativo, saibam o quanto essa experiência de construção da matriz curricular de forma coletiva se torna rica, porém, depois de construída, dever ser compreendida e adaptada de acordo com a realidade de cada escola.
Essa proposta, apesar de ser um processo demorado e complexo que exige muito de todos, já está sendo colocando em prática, proporcionando uma evolução significativa a nível profissional e, conseqüentemente, gerando resultados positivos no processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
Por Elen Cristine Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Alguns videos relacionados.
avaunitins Didática e planejamento
O vídeo retrata pontos relevantes da didática e do planejamento escolar, como elementos importantes da ação educativa.
avaunitins Projeto Politico Pedagógico
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Uma caracterização sobre distúrbios de aprendizagem
Uma caracterização sobre distúrbios de aprendizagem |
Lourdes P.de Souza Manhani, Regina Célia T.Craveiro, Rita Cássia A.Rodrigues, Rose Inês Marchiori agosto/2006 |
Introdução Nas literaturas sobre aprendizagem, muito se tem discutido sobre distúrbios versos dificuldade de aprendizagem, ficando claro que não são sinônimos.
Definições sobre Aprendizagem: Mas o que é Distúrbio de Aprendizagem? Principais distúrbios de aprendizagem: 1- Dislexia 2- Disgrafia 3- Discalculia Diagnósticos de distúrbios de aprendizagem
Como diagnosticadores e terapeutas, é importante ter um bom domínio de quais características caem em qual categoria (algumas são típicas da espécie e outras são únicas do indivíduo). Diagnóstico diferencial Aspectos psicopedagógicos Numa criança com DA o desenvolvimento se processa mais lentamente do que em outra criança, especialmente na área da atenção seletiva. Não considere essas crianças defeituosas, deficientes ou permanentemente inaptas. Podem aprender! Conclusões e considerações finais Referências Bibliográficas
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Quer saber mais ?
PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM RELACIONADOS ÀS ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM
Interação nas aulas de Educação Física: a construção de um novo conviver
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A contribuição dos contadores de histórias na reeducação de dificuldades da linguagem oral
A contribuição dos contadores de histórias na reeducação de dificuldades da linguagem oral |
(Story Tellers´ contribution in the reeducation of the oral language difficulties) fevereiro/2007 |
Resumo Summary Unitermos Keywords INTRODUÇÃO A Linguagem Oral
Esses distúrbios são caracterizados por alterações na articulação dos sons (fonemas) da fala, por falhas na colocação, no tempo, na direção, na pressão, na programação e na integração dos movimentos da articulação. Como resultam na ausência ou inadequação da produção dos sons da fala, essas alterações trazem um comprometimento no grau de inteligibilidade, pelo falante, do anunciado emitido. Dessa forma, a criança que apresenta dificuldade na linguagem oral pode ter problemas da escrita e até mesmo dificuldade de relacionar-se ou integrar-se em seu grupo. Se não conseguem entendê-la, normalmente será alvo de gozações ou de exclusão do grupo, o que poderá refletir no rendimento escolar. METODOLOGIA Este trabalho foi realizado em duas fases: uma fase exploratória e outra de intervenção. RESULTADOS E CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LURIA, Alenxander Romanovich. Pensamento e linguagem: as últimas coerências de Luria. Tradução: Diana Myriam Lichtenstein e Mário Cardoso. Artes Médicas: Porto Alegre, 1987. |
Rua Teodoro Sampaio, 417 . conj.11 Pinheiros . CEP 05405-000
São Paulo - SP Fone/Fax: (11) 3085-7567 / 3085-2716 - email: psicoped@uol.com.br
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Metodologia Cientifica. Técnica de Entrevista.
Levar ao conhecimento dos alunos um dos métodos clássicos empregados na pesquisa social: a entrevista.
Estratégias pedagógicas
Leitura teórica, planejamento, elaboração e aplicação de pesquisas de campo.
Aula 1
Aula expositiva com o objetivo de apresentar aos alunos a importância da metodologia na elaboração de uma pesquisa social:
1) A metodologia é parte integrante de qualquer pesquisa científica e pode ser entendida como um conjunto de técnicas que permitem apreender vários aspectos dos objetos que desejamos investigar.
2) A sociologia e a história, por exemplo, desenvolveram uma série de metodologias de pesquisa cujo objetivo é investigar a realidade social. A entrevista tem importância fundamental e pode ser considerada uma das mais importantes técnicas de pesquisa social. Algumas características da técnica de entrevista são:
a) a entrevista pode ser concebida como uma técnica de mediação, que visa a transferência de informação do entrevistado para o entrevistador;
b) a preparação de um bom questionário exige do pesquisador conhecimento prévio do tema ou do objeto de pesquisa;
c) as informações obtidas mediante entrevistas são consideradas importantes, pois fornecem respostas adequadas ao que se deseja conhecer.
Aula 2
Adequação da metodologia ao tipo de pesquisa social:
1) A metodologia empregada na pesquisa social depende do objeto de estudo que se deseja investigar. Uma pesquisa social pode enfatizar dois objetivos básicos: a descrição ou a explicação sistemática:
a) um bom exemplo de pesquisa de caráter descritivo é o Censo elaborado sob coordenação do Estado e aplicado à sociedade com a finalidade de obter informações sobre as características demográficas da população. A pesquisa censitária visa a obtenção de informações que se relacionam a fatos concretos, como: nível de emprego, escolaridade, saúde, etc. As pesquisas censitárias são realizadas mediante elaboração de um questionário que contém perguntas sobre as informações que se deseja obter. Depois de coletadas, as informações são sistematizadas.
b) outro exemplo de pesquisa descritiva é a realizada em época de eleições, com o objetivo de conseguir informações relativas às preferências do eleitorado. Neste caso, o questionário é bem mais simples e o grau de dificuldade para sua aplicação é bastante baixo. Ademais, não há necessidade de se aplicar o questionário a todos os eleitores, pois existem técnicas de amostragem que permitem fazer projeções a partir de um número específico de entrevistas.
c) a pesquisa explicativa, por outro lado, trabalha com o cruzamento de informações ou dados que se referem a variáveis ou categorias sociológicas (por exemplo: comportamentos, atitudes, valores ou características prevalecentes em determinados segmentos e grupos sociais, como classe social, religião, residência na cidade ou no campo, etc.). Quando o pesquisador examina prováveis relações entre duas ou mais variáveis, ele busca, quase sempre, apresentar explicações causais para determinado fenômeno social.
Aula 3
Condições para uma boa entrevista:
# O pesquisador deve compreender que a realização de entrevistas é um processo social com certo grau de complexidade. Abaixo são fornecidas algumas dicas importantes para que as entrevistas tenham êxito:
a) as informações que se deseja obter devem ser compreensíveis para os entrevistados; ou seja, as perguntas contidas no questionário devem respeitar as condições cognitivas (grau de consciência e conhecimento) dos indivíduos que estão sendo entrevistados;
b) o pesquisador deve se assegurar de que o entrevistado está em condições de fornecer as informações requeridas; ou seja, o entrevistador deve esperar o momento mais oportuno e propício para o entrevistado responder aos questionamentos.
c) o pesquisador deve estar motivado para a realização do trabalho de campo, de modo que a aplicação dos questionários e a abordagem dos entrevistados sejam feitas com bastante educação e respeito.
Aulas 4, 5 e 6
Aprendendo a construir um objeto de pesquisa e a fazer uma pesquisa de campo com o emprego da técnica da entrevista:
1) O professor deve incentivar os alunos no sentido de que elaborem uma pesquisa social a partir da construção de um objeto de estudo e de uma metodologia adequada ao que se deseja investigar.
2) A sugestão é elaborar uma pesquisa social de caráter explicativo, examinando a relação entre o grau de escolaridade e o interesse por assuntos políticos. A questão principal da pesquisa seria: o grau de escolaridade dos indivíduos influencia o interesse por assuntos políticos?
# Primeira etapa - planejamento da pesquisa: o docente deve auxiliar os alunos na pesquisa teórica que discutirá a relação entre o grau de instrução e a disposição ou motivação por assuntos políticos.
#
Segunda etapa - categorizar o que se entende por assuntos políticos: ordenar, em categorias, quais elementos servirão para medir o interesse dos indivíduos por assuntos políticos. Alguns exemplos: leitura de notícias políticas exibidas em jornais impressos ou outros meios de comunicação; filiação a um partido político; participação nos assuntos da comunidade através de associações de bairro; freqüência de participação nas eleições e acompanhamento das atividades do representante político; e outros itens que podem ser mencionados. O grau de importância concedido a cada um desses elementos depende da pesquisa teórica.
#
Terceira etapa - determinar quem serão os entrevistados: qualquer pesquisa exige que se estabeleçam parâmetros de análise. Neste caso em particular, a sugestão é que se trabalhe com três graus de escolaridade: nível primário, nível secundário e nível superior. Os alunos devem entrevistar determinado número de indivíduos que se enquadrem nas condições dos graus de instrução mencionados. Como sugestão, a pesquisa poderia abranger 90 (noventa) indivíduos. Os alunos devem formar três grupos, e cada grupo ficará encarregado de entrevistar 30 indivíduos que estudaram até o primário, 30 indivíduos que estudaram até o secundário e 30 indivíduos que possuem formação superior.
- Observação: O docente deve auxiliar os alunos na elaboração de um breve questionário. Abaixo, veja um modelo de questionário:
1) Nome do entrevistado
2) Idade
3) Grau de instrução
4) Profissão
5) Exerce ou já exerceu alguma atividade política? Sim ( ) Qual?_____, Não ( )
6) Com qual freqüência você acompanha (lê, assiste, ouve) notícias sobre assuntos políticos? Sempre ( ), Às vezes ( ), Nunca ( ).
7) Você é filiado a algum partido político? Sim ( ), Não ( ).
8) Vota nas eleições? Sim ( ), Não ( ).
9) Recorda-se do candidato para quem votou nas últimas eleições? Sim ( ), Não ( ). Quem?_________________________________________
10) Se votar não fosse obrigatório, você continuaria a votar? Sim ( ), Não ( ), Por quê?__________________________________________
11) Você acha que a democracia é o melhor regime político para o Brasil? Sim ( ), Não ( ), Por quê?______________________________
Aula 7
Finalização da pesquisa:
1) Sistematização dos dados obtidos.
2) Discussão sobre as dificuldades da realização da pesquisa.
3) Discussão sobre os resultados.
Fontes bibliográficas
Pesquisa Social: teoria, método e criatividade, de Maria Cecília de Souza Minayo (organizadora). Editora Vozes, 1996.
História oral, como fazer, como pensar, de José Carlos Sebe B. Meihy e Fabíola Holanda. Editora Contexto, 2007.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/planos-aula/metodologia-pesquisa-entrevista.jhtm
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Conteúdo de um questionário
Instrumentos de Coletas de Dados
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