sábado, 29 de junho de 2024

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A História do PRIMEIRO ÁLBUM de RAP 🇧🇷

Oswald Spengler: Vida, Obras e a Decadência do Ocidente Quem Foi Oswald Spengler? Descubra a História e as Profecias do Filósofo da Decadência


Escrito por Redação Olavete em 27 de junho de 2024
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Oswald Spengler foi um filósofo e historiador alemão cuja obra continua a influenciar o pensamento contemporâneo.

Seu trabalho mais conhecido, “A Decadência do Ocidente“, introduziu uma nova perspectiva sobre a história e o destino das civilizações.

Este artigo tem como objetivo explorar a vida, as principais obras e as contribuições intelectuais de Spengler, oferecendo uma visão abrangente de sua filosofia.

Spengler é frequentemente lembrado por suas ideias inovadoras e sua capacidade de prever mudanças culturais e sociais.

Através deste estudo, buscamos entender melhor o contexto histórico em que viveu, suas motivações e o impacto duradouro de suas teorias.

Com uma abordagem detalhada, examinaremos desde sua biografia até a análise de suas principais obras, destacando a relevância de seus conceitos na atualidade.

Este artigo não apenas pretende informar, mas também provocar reflexão sobre a validade e aplicabilidade das ideias de Spengler no mundo moderno.

Vida e Formação

Oswald Spengler nasceu em 29 de maio de 1880, em Blankenburg, uma pequena cidade na Alemanha.

Desde jovem, demonstrou um interesse profundo por literatura, filosofia e história, áreas que mais tarde viriam a moldar sua carreira intelectual.

Seus pais, Bernhard e Pauline Spengler, incentivaram seu desenvolvimento acadêmico, proporcionando-lhe uma educação sólida e diversificada.

Spengler frequentou a Universidade de Munique, onde estudou ciências naturais, matemática, filosofia e história.

Durante seus estudos universitários, ele foi particularmente influenciado pelas obras de Goethe, Nietzsche e Schopenhauer, que deixaram uma marca indelével em seu pensamento.

Após completar seus estudos, Spengler trabalhou como professor de matemática e ciências em escolas secundárias, uma carreira que manteve até se dedicar totalmente à escrita e pesquisa.

Influências

A formação acadêmica de Spengler foi marcada por um ecletismo notável, abrangendo desde as ciências exatas até as humanidades.

Sua paixão por Goethe o inspirou a ver a história como um processo orgânico, enquanto Nietzsche lhe forneceu uma perspectiva crítica sobre a modernidade e o progresso.

Schopenhauer, com seu pessimismo filosófico, influenciou profundamente a visão de Spengler sobre a inevitabilidade da decadência das civilizações.

Essas influências se combinaram para formar a base do pensamento de Spengler, que seria posteriormente articulado em suas obras mais importantes.

Carreira Profissional

Após sua formação acadêmica, Spengler começou a lecionar, mas rapidamente se desiludiu com a carreira de professor.

Em 1911, ele se mudou para Munique, onde começou a trabalhar em “A Decadência do Ocidente“, seu projeto mais ambicioso.

Vivendo de uma pequena herança deixada por sua mãe, Spengler dedicou-se inteiramente à escrita e pesquisa, afastando-se da vida pública.

A publicação de “A Decadência do Ocidente” em 1918 catapultou Spengler à fama, trazendo reconhecimento internacional e uma série de debates acalorados sobre suas teorias.

Apesar da controvérsia, ele continuou a escrever e a desenvolver suas ideias até sua morte em 8 de maio de 1936, em Munique.

Spengler deixou um legado duradouro, com suas obras continuando a influenciar pensadores e historiadores ao longo do século XX e além.

A Decadência do Ocidente

A Decadência do Ocidente” é a obra mais famosa de Oswald Spengler, publicada em dois volumes entre 1918 e 1922.

Este trabalho monumental propôs uma nova forma de entender a história, através do conceito de ciclos das civilizações.

Spengler argumentava que as culturas passam por fases de nascimento, crescimento, apogeu e declínio, de maneira semelhante aos organismos vivos.

Contexto da Obra

A obra foi escrita em um período tumultuado, durante e após a Primeira Guerra Mundial, quando a Europa estava mergulhada em crises sociais, políticas e econômicas.

Spengler via a guerra e suas consequências como um sinal do declínio inevitável da civilização ocidental.

Este contexto histórico influenciou profundamente suas ideias e sua visão pessimista sobre o futuro da Europa.

Conceitos Centrais

No coração de “A Decadência do Ocidente” está a distinção entre cultura e civilização.

Para Spengler, culturas são organismos vivos que nascem, crescem e eventualmente morrem.

A civilização, por outro lado, é a fase final e decadente de uma cultura, marcada por materialismo, racionalismo e a perda de vitalidade espiritual.

Ele também introduziu a ideia de que cada cultura tem seu próprio “destino” e que a história não é linear, mas cíclica.

Recepção e Críticas

A recepção de “A Decadência do Ocidente” foi mista.

Enquanto alguns elogiaram a obra como uma contribuição profunda e inovadora à filosofia da história, outros criticaram Spengler por seu determinismo e pessimismo exagerado.

Muitos acadêmicos rejeitaram suas teorias por considerarem-nas fatalistas e sem base empírica suficiente.

No entanto, a obra teve um impacto significativo e provocou debates intensos, consolidando Spengler como uma figura importante no pensamento filosófico do século XX.

Através de suas ideias, ele desafiou a visão progressista da história e ofereceu uma perspectiva alternativa que continua a ser estudada e discutida até hoje.

Decadência do Ocidente

Outras Obras Importantes

Além de “A Decadência do Ocidente”, Oswald Spengler produziu outras obras significativas que contribuíram para seu legado intelectual.

Esses trabalhos complementam e expandem suas ideias sobre a história, a cultura e o destino das civilizações.

O Homem e a Técnica

Em “O Homem e a Técnica“, publicado em 1931, Spengler explora a relação entre a humanidade e a tecnologia.

Ele argumenta que a técnica é uma força fundamental que molda as culturas e suas trajetórias.

Para Spengler, a técnica não é apenas um conjunto de ferramentas e métodos, mas uma expressão do espírito humano.

Ele vê a ascensão da técnica como um indicador do declínio cultural, à medida que as sociedades se tornam mais mecanizadas e menos espirituais.

Anos Decisivos

Anos Decisivos“, publicado em 1933, é uma reflexão sobre o período crítico que Spengler acreditava que o mundo estava atravessando.

Neste livro, ele analisa os eventos políticos e sociais de sua época, oferecendo previsões sombrias sobre o futuro.

Spengler defende que o Ocidente estava em um ponto de inflexão, enfrentando crises que determinariam seu destino final.

Sua análise é marcada por um senso de urgência e um apelo para que as sociedades ocidentais reconheçam e enfrentem os desafios de sua decadência iminente.

Essas obras, junto com “A Decadência do Ocidente”, formam o núcleo do pensamento de Spengler, proporcionando uma visão abrangente e coerente de sua filosofia da história.

Sua abordagem interdisciplinar e seu estilo provocativo continuam a inspirar e desafiar estudiosos em diversas áreas do conhecimento.

Filosofia e Teorias

Oswald Spengler desenvolveu uma filosofia singular que desafia a visão linear da história, propondo em seu lugar um modelo cíclico.

Essa abordagem influenciou profundamente a forma como entendemos o desenvolvimento das civilizações e seu eventual declínio.

Teoria dos Ciclos Civilizacionais

No centro da filosofia de Spengler está a teoria dos ciclos civilizacionais.

Ele acreditava que as culturas são organismos vivos que nascem, crescem, atingem seu apogeu e, inevitavelmente, entram em declínio.

Cada cultura, segundo Spengler, possui um “destino” único que determina sua trajetória histórica.

Por exemplo, ele comparava a civilização ocidental à civilização clássica, sugerindo que ambas passaram por fases similares de desenvolvimento e decadência.

Fatalismo Histórico

Outro conceito-chave no pensamento de Spengler é o fatalismo histórico.

Ele argumentava que os eventos históricos são determinados por forças maiores que escapam ao controle humano.

Para Spengler, a história não é uma progressão contínua de progresso, mas uma série de ciclos predeterminados.

Essa visão fatalista desafia a ideia iluminista de que a humanidade pode continuamente melhorar através da razão e do progresso científico.

Influências e Comparações

As ideias de Spengler foram fortemente influenciadas por filósofos como GoetheNietzsche e Schopenhauer.

De Goethe, ele adotou a visão orgânica da história.

De Nietzsche, ele incorporou o conceito de decadência cultural.

De Schopenhauer, ele herdou o pessimismo filosófico.

Comparado a outros historiadores e filósofos contemporâneos, Spengler oferece uma perspectiva única que enfatiza o caráter inevitável e cíclico dos eventos históricos.

Suas teorias provocaram debates intensos e continuam a ser um ponto de referência para estudos sobre a natureza e o destino das civilizações.

Essa combinação de influências e ideias próprias fez de Spengler uma figura singular na filosofia da história, cuja obra ainda ressoa na análise contemporânea das culturas e civilizações.

Relevância Atual

Os conceitos e teorias de Oswald Spengler permanecem relevantes até os dias de hoje, influenciando tanto o pensamento acadêmico quanto os debates públicos.

Seus insights sobre o ciclo de vida das civilizações oferecem uma perspectiva crítica sobre os desafios contemporâneos enfrentados pelo mundo ocidental.

A influência de Spengler pode ser observada em diversas áreas, desde a filosofia até a política, refletindo a profundidade e a abrangência de suas ideias.

Influência na Filosofia e História Contemporânea

Spengler é frequentemente citado em discussões sobre o declínio cultural e as transformações sociais.

Seus trabalhos inspiraram filósofos e historiadores a reconsiderar as narrativas lineares da história e a explorar os padrões cíclicos de ascensão e queda das civilizações.

Acadêmicos modernos utilizam suas teorias para analisar fenômenos como a globalização, a crise ambiental e o esgotamento dos recursos naturais, vendo paralelos com os sinais de decadência que ele identificou.

Discussões Modernas

No século XXI, as ideias de Spengler têm sido reavaliadas à luz de eventos globais recentes.

Crises econômicas, questões climáticas e conflitos geopolíticos são frequentemente interpretados como indicadores de uma possível decadência da civilização ocidental, ecoando as previsões de Spengler.

Debates sobre a sustentabilidade do modelo de desenvolvimento atual e a perda de valores culturais reforçam a pertinência de sua obra.

Mesmo críticos de seu fatalismo reconhecem a importância de suas contribuições para a compreensão das dinâmicas históricas e culturais.

A relevância contínua de Spengler se deve, em grande parte, à sua capacidade de captar a complexidade dos processos históricos e sua visão de que a história é marcada por ciclos inevitáveis de crescimento e declínio.

Sua obra serve como um alerta e um convite à reflexão sobre o futuro das sociedades humanas, incentivando uma análise crítica e profunda das trajetórias culturais e civilizacionais.

Conclusão

Oswald Spengler deixou um legado complexo e profundo que continua a ser objeto de estudo e debate.

Sua visão cíclica da história desafia as narrativas tradicionais de progresso linear, oferecendo uma perspectiva alternativa sobre o destino das civilizações.

Ao longo de sua vida e obras, Spengler apresentou uma visão do mundo marcada pelo pessimismo histórico e pela crença na inevitabilidade do declínio cultural.

Resumo dos Principais Pontos

Ao longo deste artigo, exploramos a vida de Spengler, desde sua formação e influências até suas principais obras, como “A Decadência do Ocidente”.

Discutimos seus conceitos centrais, incluindo os ciclos civilizacionais e o fatalismo histórico, bem como a recepção e as críticas a suas ideias.

Também examinamos a relevância contínua de seu pensamento e a influência que ele exerce sobre a filosofia e a história contemporânea.

Considerações Finais

O impacto duradouro de Oswald Spengler reside na sua capacidade de provocar reflexão e debate.

Suas teorias, embora controversas, continuam a oferecer insights valiosos sobre a natureza das culturas e civilizações.

À medida que enfrentamos novos desafios globais, a obra de Spengler serve como um lembrete poderoso da complexidade e da fragilidade das sociedades humanas.

Refletir sobre suas ideias pode nos ajudar a entender melhor nosso próprio tempo e a navegar pelas incertezas do futuro.

Spengler, com sua visão única e provocadora, permanece uma figura central na análise histórica e cultural, desafiando-nos a pensar





O Decadência do Ocidente

Autor: 

Comentário dos Gigantes:

Olavo de Carvalho, COF 101 - 00:18:50 :
"Teorias cíclicas são obras de arte, neste sentido elas tem uma função meramente literária e sugestiva, isso se refere a teoria de Oswald Spengler na ''Decadência do Ocidente' ou em Toynbee 'A Study of History' ou de Carroll Quigley em 'Tragedy and Hope' ou no mais recente 'The Fire and the Stones' de Nicholas Hagger". Todas essas teorias cíclicas tem que ser tomandas com um pouco de ironia;
Otto Maria CarpeauxUma Nova História da Música, Alhambra, 4ª edição, página 9. :
A música, assim como a entendemos, é um fenômeno específico da civilização do Ocidente; esta tese foi afirmada por Spengler na famosa página ''Declínio do Ocidente' (vol I, página 231).

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Bençãos e Glórias do Srimad Bagavat Gita Gita Mahatmia lendo capítulo 15. Podcast








 

 



Etimologia

Narayan Aiyangar afirma que o significado da palavra sânscrita 'Narayana' pode ser rastreado até as Leis de Manu (também conhecidas como Manusmriti , um texto Dharmaśāstra ), [8] que afirma:

As águas são chamadas narah, (pois) as águas são, de fato, descendentes de Nara; como foram sua primeira residência (ayana), daí ele se chama Narayana.

-  Capítulo 1, Versículo 10 [9]

Esta definição é usada em toda a literatura pós-védica, como o Mahabharata e o Vishnu Purana . [8] [10] 'Narayana' também é definido como o 'filho do homem primitivo ', [11] e 'Ser Supremo que é a base de todos os homens'. [12]

  • 'Nara' (sânscrito नार) significa 'água' e 'homem' [13]
  • 'Yana' (sânscrito यान) significa 'veículo', 'navio', ou mais vagamente, 'morada' ou 'casa' [14]

  1. "Dicionário de Sânscrito para Sânscrito Falado 'yana' " .spokenskrit.org . Recuperado em 5 de dezembro de 2019 .


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Grandiosos Demais para o Senhor Chaitanya: Uma Análise da Seita Desviante Ativadi

18 I (artigo - Desvios Filosóficos) Grandiosos Demais para o Senhor Chaitanya, Uma Análise da Seita Desviante Ativadi (846)3 (ta)Suhotra Swami

Nem todos sabem reconhecer quando um discurso é irônico.

Srila Bhaktivinoda Thakura identificou treze escolas desviantes dos ensinamentos do Senhor Chaitanya. São elas conhecidas como aula, baula, kartabhaja, neda, daravesa, sani, sahajiya, sakhibheki, smarta, jata-gosani, ativadi, cudadhari e gauranga-nagari. Porque essas escolas desviantes, ou apasampradayas, não cultivam as qualidades vaishnavas, suas atividades missionárias são condenadas como “enganadoras”. Neste artigo, analisaremos os ativadis.

No começo da década de 1870, Srila Bhaktivinoda Thakura, como um magistrado eleito da cidade sagrada de Jagannatha Puri, deteve, julgou e prendeu uma encarnação autoproclamada de Maha-Vishnu de nome Bisa Kisen. Bisa Kisen, através de seu poder místico, costumava reclinar-se sobre uma fogueira e, então, erguer sua cabeça e fazer fogo sair de seus cabelos. Ele tinha dois companheiros que se apresentavam como Brahma e Shiva.

Muitos hindus ricos e influentes da Orissa foram influenciados por Bisa Kisen. Enviavam-lhe dinheiro para construir um templo e forneciam-lhe mulheres para sua “rasa-lila”. Bisa Kisen pertencia à apasampradaya ativadi.

Em uma carta datada de 18 de agosto de 1871, endereçada ao editor de Progress, em um jornal em Cuttack, Orissa, Srila Bhaktivinoda Thakura descreveu a origem, a filosofia e as práticas da seita ativadi. Os ativadis alegam serem vaishnavas, mas seus princípios se opõem fortemente aos princípios do vaishnavismo. O que segue é uma sinopse dos pontos mais pertinentes da carta de Bhaktivinoda, junto de outros detalhes obtidos a partir do Apasampradaya-svarupa, um livreto bengali de autoria de Bhakti-vilasa Bharati Maharaja.

apasampradaya ativadi foi iniciada por um homem chamado Jagannatha Dasa quando Sri Chaitanya Mahaprabhu esteve em Puri já como sannyasi. Jagannatha Dasa pretendia ser discípulo de Srila Haridasa Thakura, um dos associados mais próximos do Senhor Chaitanya. Mais tarde, no entanto, findou sua conexão com Haridasa e começou a pregar suas próprias ideias. Por exemplo, mandava seus seguidores cobrirem a boca enquanto cantavam o maha-mantra, e também lhes disse que cantassem primeiro a segunda metade, começando com “Hare Rama”.

Certa vez, Jagannatha Dasa aproximou-se arrogantemente do Senhor Chaitanya, ignorando Svarupa Damodara Gosvami, que fazia a triagem dos visitantes a fim de que não perturbassem o Senhor desnecessariamente. Jagannatha Dasa queria recitar sua tradução oriá do Srimad-Bhagavatam, que incluía cinco capítulos inventados por ele. Também queria explicar sua maneira independente de cantar Hare Krishna.

Para evitá-lo, o Senhor Chaitanya disse: “Uma alma caída como Eu não é digna de ouvir o Bhagavatam composto por um escritor como tu”.

Jagannatha Dasa, então, declarou que o Senhor Chaitanya era Krishna, e que ele próprio era Radharani.

O Senhor respondeu: “Tu te tornaste alguém excessivamente grandioso [ativadi]. Uma alma insignificante e caída como Eu nada tem a ver contigo”.

Jagannatha Dasa e seus seguidores aceitaram as palavras do Senhor como louvor em vez do que de fato eram: condenação. Assim, essa apasampradaya se vê como mais versada nas escrituras do que o Senhor Chaitanya Mahaprabhu e Seus associados, e, de igual modo, mais versada em raciocínio e lógica.

Jagannatha Dasa cantava com uma voz muito doce, com a qual atraía mulheres para massagearem seu corpo. Quando foi levado à corte do rei Prataparudra sob a acusação de comportamento indecente, disse ao rei: “Não vejo nenhuma diferença entre homens e mulheres”. Por uma conduta imprópria a um sadhu vaishnava, ou pessoa santa, o rei foi preso.

Jagannatha Dasa e seus seguidores viveram em um asrama doado pelo rei. Contudo, quando Jagannatha Dasa rejeitou Haridasa Thakura e iniciou seu próprio movimento, a propriedade foi tomada. Ele, então, fundou seu próprio asrama na beira do mar. Chama-se Satlahari Matha e pode ser visto ainda hoje.

Os sacerdotes ativadis se vestem algumas vezes de mulher, em certas ocasiões religiosas, e são conhecidos por se misturarem livremente com mulheres. Os ativadis são influentes na Orissa porque a tradução do Srimad-Bhagavatam feita por Jagannatha Dasa é amplamente lida, especialmente por pessoas simples e sem senso de discriminação.

Os ativadis parecem muito devotados ao Senhor Jagannatha, a famosa forma de Krishna adorada no templo de Puri. Eles alegam orgulhosamente que o Senhor Jagannatha revela-lhes verdades e profecias. Assim, todo ativadi respeitado pode recitar o que ele dirá que é sua malika, ou série de revelações dadas pelo Senhor. Uma predição comum é o ano em que o mundo acabará.

Entretanto, apesar da devoção que os ativadis professam pelo Senhor Jagannatha, as escrituras que receberam de seu fundador promovem muitas ideias impersonalistas. Embora os ativadis adorem a forma do Senhor no templo, acreditam que, quando morram, compreenderão que Ele é amorfo, e adorador e adorado se fundirão em unidade.

Ativadis são místicos que praticam yoga e, algumas vezes, fazem magias para curar doenças e, ao mesmo tempo, colocar as pessoas sob seu controle. Eles têm uma irmandade secreta, Bhaktivinoda Thakura diz, como os franco-maçons no Ocidente, e usam maconha e ópio. Bhaktivinoda Thakura calculou que havia quinze mil deles na Orissa durante sua estada ali. Notou que eles frequentemente se dedicavam a conspirações contra o governo.

Bisa Kisen foi apenas um de muitos autoproclamados avataras oriundos dessa apasampradaya. O Senhor Chaitanya ensinou, avatara nahi kahe ami avatara: “A verdadeira encarnação do Senhor jamais Se diz uma encarnação do Senhor”.

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sexta-feira, 28 de junho de 2024

As glórias de Sridhara Swami: um comentário rápido sobre um comentarista argucioso.















Chaitanya Mahaprabhu aceitou o comentário do Bhagavatam de Sridhara Swami como genuíno, apesar de sua inclinação ocasional para o Advaita-vada.

Por Satyaraja Dasa

O conhecido comentarista do Bhagavatam , reverenciado até mesmo por Chaitanya Mahaprabhu, era um Mayavadi?

Quando o Senhor Krishna manifestou Seus passatempos eternos na Terra, há cerca de cinco mil anos, Ele muitas vezes agiu como um argucioso transcendental. Ele era carinhosamente conhecido como um ladrão de manteiga travesso, por exemplo, e roubava de brincadeira as roupas das jovens gopis . Mais tarde, Ele até empregou estratagemas indiretos para ajudar Seus devotos a vencer a batalha. Da mesma forma, em Sua aparição como Sri Chaitanya Mahaprabhu, há cerca de quinhentos anos, Ele manteve alguns de Seus caminhos argucioso . O exemplo famoso é Sua iniciação sannyasa (renunciante). O jovem Nimai Pandita (nome de Mahaprabhu em Sua juventude) pregou uma peça em Keshava Bharati, Seu guru sannyasa . Ele lhe disse: “Tive um sonho em que um mantra apareceu para Mim. Deixe-me dizer-lhe este mantra e você poderá dizer se está correto.” Ele sussurrou o mantra para Keshava Bharati e, dessa forma, iniciou-o como discípulo, e não o contrário.


Na verdade, toda a iniciação sannyasa foi um truque: Keshava Bharati era um sannyasi da escola Mayavadi, que não enfatiza a personalidade de Deus. Mahaprabhu lutou contra essa concepção, dizendo que o conceito último da divindade é a Suprema Personalidade de Deus. No entanto, ao aceitar a iniciação de Bharati, Mahaprabhu conquistaria o respeito e a atenção de Seus contemporâneos, que geralmente acreditavam que Mayavadi sannyasa era o auge da realização espiritual.

O renomado comentarista do século XIV, Sridhara Swami, empregou uma tática semelhante. Jiva Goswami (c. século XVI) diz no Tattva-sandarbha ( Anuccheda 27) que Sridhara era um Vaishnava puro que incorporou noções Advaita ou Mayavadi em seu trabalho com uma agenda específica: atrair seus leitores para o caminho do Vaishnavismo. Baladeva Vidyabhushana (c. 1700–1793 dC) confirma esta ideia em seu comentário sobre Tattva-sandarbha , oferecendo uma explicação: Sridhara era na verdade um Vaishnava “porque seus comentários contêm observações no sentido de que a forma, atributos, manifestações e moradas de Bhagavat (Deus) são eternos, assim como os corpos de Seus atendentes, e que os devotos de Bhagavat pertencem à classe mais elevada e estão caminhando para a libertação.” 2 As declarações aparentemente Advaitin de Sridhara, acrescenta Baladeva, são como “a carne na ponta de um anzol, destinada a atrair peixes”. 3 Assim, o grande comentarista se envolveu em uma forma de subterfúgio que Sri Chaitanya logo seguiria: alinhar-se com uma tradição estimada, embora mal direcionada, para edificá-la.

Sridhara Swami: comentarista por excelência

Pouco se sabe sobre a vida de Sridhara Swami. 4 Seus comentários lúcidos sobre textos vaisnavas célebres são as joias pelas quais ele é lembrado.

Ele provavelmente nasceu em uma vila nos arredores de Remuna, uma pequena cidade no distrito de Baleshwar (Balasore), em Odisha. 5 De acordo com o Bhaktamala de Nabhaji , Sridhara Swami se casou quando jovem. Ele teve um filho, que se tornou um notável estudioso local. Sridhara foi inclinado à renúncia cedo na vida e tomou sannyasa , levando uma vida de estudo e prática espiritual. Por muitos anos ele atuou como abade ( mahant ) de Govardhana Matha em Jagannatha Puri, um dos quatro mosteiros fundados por Adi Shankara no século VIII dC. Foi aqui que ele desenvolveu uma reputação como um importante filósofo Advaitin.

O guru de Sridhara Swami, Paramananda, não é muito conhecido, embora seu nome seja consistentemente encontrado nos registros históricos. Na verdade, no início do comentário do Bhagavatam de Sridhara Swami , ele presta homenagem a um sadhu com este nome, afirmando esta personalidade gloriosa como seu mestre espiritual ( yat kripa tam aham vande paramananda-madhavam ).

Sridhara Swami é mais conhecido por seu comentário sobre o Srimad-Bhagavatam , chamado de Bhavarthadipika (“uma luz que ilumina o significado pretendido ou original”). Como o título sugere, a sua intenção não era fornecer uma interpretação criativa do texto, mas sim transmitir o seu verdadeiro significado. Quando Sua Divina Graça AC Bhaktivedanta Swami Prabhupada publicou sua própria edição do Bhagavad-gita e a intitulou “As It Is”, ele estava apontando em uma direção semelhante – como o então atual representante de uma linhagem discipular consagrada pelo tempo, ele estava transmitindo a intenção original da mensagem essencial do Gita , transmitida de professor a discípulo, oferecendo tradução e comentários que comunicavam a mensagem ou significado original do Senhor Krishna.

Os comentários de Sridhara Swami sobre o Bhagavad-gita ( Subodhini-tika ) e o Vishnu Purana ( Atma-prakashika ), embora menos populares do que seu comentário sobre o Bhagavatam , ainda são altamente reverenciados e permanecem impressos até hoje.

Os maiores acharyas Gaudiya Vaishnava baseiam-se prodigiosamente no trabalho de Sridhara Swami, considerando-o o proeminente comentarista do Bhagavatam . Isso inclui Jiva Goswami, Vishvanatha Chakravarti (c. 1679–1709), Baladeva Vidyabhushana, Vamshidhara (c. final do século XIX), Bhaktivinoda Thakura, Bhaktisiddhanta Sarasvati, Srila Prabhupada e outros.

O estudioso Gaudiya Vaishnava Ravi Gupta escreve:

Embora renunciante de uma ordem sankarita, ele foi (e é) reverenciado pelos Vaishnavas como comentarista por excelência do Bhagavata Purana . Tão grande foi a influência de Sridhara que seu comentário se tornou a medida para aqueles que o seguiram, e suas interpretações tornaram-se virtualmente sinônimos do significado do Purana . . . . De todos os seguidores do Bhagavata , talvez aqueles que têm Sridhara na mais alta estima sejam Chaitanya Vaishnavas. 6

A preeminência de Sridhara Swami se deve em parte ao fato de ele ter sido o primeiro a expor todo o Bhagavatam . Prabhupada refere-se a ele como “o comentarista original”. 7 O brilho absoluto do insight de Sridhara Swami, e o fato de ele ter sido tão altamente apreciado pelo próprio Sri Chaitanya, permite-lhe permanecer sozinho na história da explicação superlativa do Bhagavatam .

A história de como Sri Chaitanya elogiou Sridhara Swami é relatada no texto do início do século XVII de Krishnadasa Kaviraja Goswami, Sri Chaitanya-charitamrita ( Madhya e Antya ): Vallabha Bhatta (mais tarde conhecido como Vallabhacharya) encontrou-se com Chaitanya Mahaprabhu em Jagannatha Puri e aventurou-se compartilhar sua própria elucidação do Bhagavata com Ele, dizendo que seu trabalho superou até mesmo o de Sridhara Swami. Vallabha estava orgulhoso de seus escritos, mas Sri Chaitanya o repreendeu, dizendo que um Vaishnava deveria ser humilde e meramente seguir os passos de seus predecessores, e não tentar superá-los. O Senhor lhe disse que seu orgulho em se considerar superior a Sridhara Swami não era de forma alguma condizente com um Vaishnava. Na verdade, Mahaprabhu criticou severamente o humor de Vallabha, pois Ele considerava a própria noção de superar Sridhara Swami uma blasfêmia.

A aceitação de Sridhara Swami por Mahaprabhu foi inequívoca: “Sridhara Swami é o mestre espiritual do mundo inteiro porque por sua misericórdia podemos compreender o Srimad-Bhagavatam . Portanto, aceito-o como um mestre espiritual. O que quer que você escreva devido ao falso orgulho, tentando superar Sridhara Swami, teria um significado contrário. Portanto, ninguém prestaria atenção a isso. Aquele que comenta o Srimad-Bhagavatam seguindo os passos de Sridhara Swami será honrado e aceito por todos.” ( Antya 7.134–136)

Vallabhacharya aceitou humildemente a advertência de Chaitanya Mahaprabhu, entendendo que era para seu benefício.

A atitude inicial de Vallabhacharya em relação ao comentário de Sridhara Swami torna-se ainda mais comovente quando consideramos, como veremos agora, que eles eram afiliados à mesma linhagem: a Vishnuswami sampradaya .

Um Personalista com uma Missão

Este artigo começou com a afirmação de que Sridhara Swami era uma espécie de argucioso posando como um Mayavadi enquanto na verdade defendia os ensinamentos Vaishnava. Há mais nesta narrativa. A história nos diz que Sridhara foi iniciado em uma sampradaya Mayavadi , e ainda assim Prabhupada tinha dúvidas sobre a extensão de sua conexão Advaitin: “Sri Chaitanya Mahaprabhu aceitou Sridhara Swami, que era [na verdade] um tridandi-sannyasi , mas o sannyasis Mayavadi , não entendendo Sridhara Swami, às vezes pensa que Sridhara Swami pertencia à comunidade Mayavada ekadanda-sannyasa . Na verdade, não foi esse o caso.” ( Madhya 3.6, Significado)

Prabhupada não está sozinho. Ele está repetindo os ensinamentos de seu próprio guru, Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura, preservados em uma palestra de 1925:

Pela pesquisa e estudo das diferentes heranças culturais de todas as sampradayas , aprendemos que a Vishnuswami Sampradaya é antiga. . . . [Os] Vishnuswamis eram sannyasis Tridandi Vaishnava que carregavam os dez nomes, bem como os 108 nomes dos sannyasis . . . . Durante a era medieval, Sridhara Swamipada, que era membro do Sri Vishnuswami Sampradaya, foi considerado um adorador de Nrisimhadeva e, do ponto de vista externo, no caminho da reverência. A adoração a Krishna também era proeminente em seu coração. . . . Sridhara Swamipada nunca poderia ter sido um Kevaladvaitavadi. Em vez disso, ele era um Shuddhadvaitavadi. Segundo a filosofia Shuddhadvaitavada, os seres vivos são partes da Verdade Absoluta, maya é a energia da Verdade Absoluta e o mundo é o efeito da Verdade Absoluta. Portanto, os seres vivos, maya , e o mundo material são considerados parte da Verdade Absoluta e não separados Dele. . . . Se Sridhara Swamipada tivesse se tornado um Kevaladvaitavadi ou um Mayavadi, Sriman Mahaprabhu não teria repreendido Sri Vallabha Bhattaji ou aceito Sridhara Swamipada como Jagat-guru, nem teria ensinado os acharyas e todos os outros a explicar o Srimad-Bhagavatam seguindo os passos de Sridhara Swami. Se Sridhara Swamipada tivesse se tornado um Kevaladvaitavadi, Sri Jiva Goswamipada não o teria chamado de bhaktyeka rakshaka , “o único protetor do serviço devocional”. Sriman Mahaprabhu, Sri Jiva Prabhu e os outros acharyas Vaishnavas consideram os Mayavadis destruidores do serviço devocional, não protetores do serviço devocional. 8

Assim, Sridhara Swami, embora historicamente alinhado com os ensinamentos Mayavadi por causa de sua posição proeminente no Govardhana Matha em Puri, era na verdade um membro da linhagem Vishnuswami, que tem raízes antigas como uma das quatro correntes originais do pensamento Vaishnava: a Rudra sampradaya . 9 Esta sampradaya tem duas divisões principais: os Vishnuswamis, ou os seguidores de Vishnuswami, e os Vallabhas, ou a seita Pushtimarga, fundada por Vallabha. Hoje a linhagem é continuada principalmente pelos descendentes de Vallabha e seus seguidores.

A filosofia identificada tanto com Vishnuswami quanto com Vallabha é conhecida como shuddhadvaita , ou “monismo purificado”, um sistema de pensamento mais próximo do Advaita Vedanta do que qualquer escola Vaishnava. Os Suddhadvaita-vadis afirmam que essencialmente não há diferença entre Deus e os seres vivos (como o fogo e suas faíscas). No entanto, ao contrário da concepção Mayavadi de Shankara, Vallabha afirma que Deus é o todo e o indivíduo é a parte. A alma individual não é, portanto, o Senhor Supremo. Embora isto seja semelhante a outras formas de filosofia Vaishnava, sua ênfase na mesmice de Deus e da entidade viva tende a torná-la mais receptiva ao pensamento Advaítico. Faz sentido, então, que Sridhara Swami se afilie à linhagem de Vishnuswami, dando-lhe maior facilidade para compreender as perspectivas Advaitin e para se comunicar com Advaitins na linguagem Vaishnava.

A questão da lealdade

Embora em seus escritos Sridhara Swami reconhecesse consistentemente a preeminência de Shankara – a quem ele chamou de “o bhashyakara ” ou “o comentarista” – sua posição filosófica geral era outra questão. Sua ênfase palpável em bhakti , ou devoção a Krishna, que permeia seus escritos, e sua surpreendente falta de ênfase na perspectiva Mayavadi específica de Shankara, levantam para muitos uma questão crucial sobre sua fidelidade teológica .

Como se respondesse a esta pergunta, no século XV, logo após a época de Sridhara, ocorreu uma transformação sutil na tradição Advaita, com uma trajetória discernível que se afastava do monismo radical e se aproximava de krishna-bhakti. Na verdade, no julgamento de BNK Sharma, um dos mais renomados estudiosos de Madhva do século XX, Sridhara é “francamente dualista em suas interpretações, mesmo quando se poderia pensar em uma interpretação monística. . . . Ele é até antimonista às vezes.” 10 Em outras palavras, Sridhara Swami é perceptivelmente um Vaishnava. Na verdade, no firmamento da devoção, ele surge entre os melhores de todos os Vaishnavas.

Sua tática funcionou. Como prova, os Vaishnavas favorecem uma famosa história centenária que apoia as conclusões filosóficas da tradição: Muitas gerações atrás, a comunidade Advaitin em Benares, temendo que as inclinações bhakti patenteadas de Sridhara Swami ameaçassem os princípios fundamentais dos Mayavadi, colocou seu trabalho escrito diante da divindade Vishnu em o templo 11 para que o próprio Senhor, o melhor de todos os juízes, pudesse julgar. Os ensinamentos do Swami eram heterodoxos ou não? Em resposta, a tradição afirma que o Senhor Vishnu realmente apareceu diante deles, e Sua declaração é memorável: “Eu sei, Suka sabe, e Vyasa pode ou não saber, [mas] Sridhara sabe tudo por causa da misericórdia de Nrisimha”. 12 Sridhara Swami era notoriamente um devoto da encarnação Nrisimha de Krishna, como pode ser discernido nos versos de invocação e em muitos outros de seu comentário sobre o Bhagavatam .

Sri Chaitanya Mahaprabhu, o próprio Senhor Supremo, oferece um pensamento final. Ele diz que Sridhara Swami é jagat-guru , o guru do mundo inteiro. 13 Claramente, este não é um elogio pequeno.

NOTAS

  1. Diz-se que Sridhara Swami floresceu entre 1380 e 1420, mas isso é altamente especulativo. A maioria dos estudiosos apenas o data do século XIV, que é um período geral seguro para ele. Para várias teorias sobre datas sobre seu aparecimento e desaparecimento, consulte PK Gode, “Data de Sridharasvamin, autor dos comentários sobre o Bhagavata Purana e outras obras – entre c. 1350 e 1450 DC”, em Annals of Bhandarkar Oriental Research Institute (ABORI) 30, 1949, 277–283.
  2. Veja Stuart Mark Elkman, Jiva Goswamin's Tattva-sandarbha: Um Estudo sobre o Desenvolvimento Filosófico e Sectário do Movimento Gaudiya Vaishnava (Motilal Banarsidass, 1986), 119–120.
  3. Ibidem.
  4. Esta narrativa biográfica aproximada foi extraída de Sri Bhaktamala, compilado por Sri Nabha Goswami com comentários de Sri Priyadasa (Vrindavan, Índia: Rasabihari Lal & Sons, 2017), 150–151; Haridasa Dasa, Gaudiya Vaishnava Abhidhana , em bengali, 4 partes em 2 vols. (Navadvipa: Haribola Kutira, 1957), Vol.1, 1390–1391; e Jonathan Edelmann, “Sridharasvamin”, na Enciclopédia de Hinduísmo Online de Brill , Ed., Knut A. Jacobsen, Helene Basu, Angelika Malinar, Vasudha Narayanan. Consultado on-line em 26 de março de 2019 < http://dx.doi.org/10.1163/2212-5019_beh_COM_1010068425 >
  5. Existem várias teorias sobre o local de nascimento de Sridhara Swami, desde Gujarat e sul da Índia até Benares e Odisha. A maioria dos estudiosos aceita Odisha como o mais provável dos quatro.
  6. Veja Ravi M. Gupta, O Chaitanya Vaishnava Vedanta de Jiva Goswami: Quando o Conhecimento Encontra a Devoção, p. 66.
  7. Srimad-Bhagavatam 1.3.15, Significado. Existem fragmentos de comentários do Bhagavatam feitos por escritores anteriores, e o próprio Sridhara refere-se a vários da escola impersonalista, por exemplo, Citsukhacharya (1220-1284) e Punyaranya (nd), embora esses textos não existam mais. Entre os Vaishnavas, o Bhagavata Tataparya Nirnaya de Madhvacharya, do século XIII , é um comentário exegético sobre versos selecionados, e Sridhara mostra consciência deste texto, mas dificilmente é um comentário exaustivo sobre o Bhagavatam como um todo.
  8. Bhaktisiddhanta Sarasvati, Srila Prabhupadera Vaktritavali (Vol. 2, p. 55) – uma palestra intitulada “Sridhara Swamipada e Mayavada” (Sri Gaudiya Matha, Ultadanga, Calcutá, domingo, 23 de agosto de 1925). Publicado recentemente em inglês como Sua Divina Graça Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura Prabhupada, Vaktritavali, Garland of Divine Discourses (Touchstone Media, 2014), 197–198.
  9. A afiliação de Sridhara Swami ao Rudra sampradaya explicaria por que ele glorifica Shiva nos versos iniciais de seu comentário do Bhagavad-gita . No entanto, deve ficar claro que os seguidores desta sampradaya veem Rudra como o mais proeminente dos devotos. O Bhagavatam (12.13.16) diz: “Shiva é o maior Vaishnava” ( vaishnavanam yatha shambhuh ; Sambhu = Shiva = Rudra).
  10. Daniel P. Sheridan, “Sridhara e seu comentário sobre o Bhagavata Purana”, em Journal of Vaishnava Studies , Vol. 2, No. 3 (verão de 1994), 48–49. Veja também BNK Sharma, História da Escola Dvaita de Vedanta e sua Literatura (Delhi: Motilal Banarsidass, 1981), 459.
  11. De acordo com o Bhaktamala (p. 151), foi Bindu-Madhava, a primeira divindade Vishnu em Benares, quem afirmou o valor do trabalho de Sridhara Swami, criando um belo verso em sua homenagem, conforme citado nesta seção. O próprio Bhaktamala foi escrito no início do século XVII, embora seu comentário em hindi, o Bhaktirasabodhini , escrito por Priyadasa, tenha sido compilado quase um século depois. É nesta última obra que aparece esta história milagrosa.
  12. O verso tradicional sobre Sridhara Swami “conhecendo o verdadeiro significado do Bhagavata ” tem um famoso verso-irmão (origem desconhecida) citado no Chaitanya-charitamrita ( Madhya 24.313): “[Senhor Shiva disse:] 'Posso saber; Shukadeva Goswami, o filho de Vyasadeva, pode saber; e Vyasadeva pode conhecer ou não o Srimad-Bhagavatam . No geral, o Srimad-Bhagavatam , o Purana imaculado , só pode ser aprendido através do serviço devocional, não por inteligência material, métodos especulativos ou comentários imaginários.'”
  13. Chaitanya – charitamrita , Antya 7.133.



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