sábado, 31 de maio de 2008

Vestibular Senac 2008

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A água.


A você que visita meu Blog. Gostaria de compartilhar uma artigo que li em um Blog.
Não vou fazer loucuras, mas que me deu outra visião há isso deu. Obrigdo pela visita.

7/1/2006

Água

Beber água natural não é o mesmo que beber água engarrafada, fresca ou ao natural, pois a sua real aceitação pelas células é diminuta pelos motivos a seguir explicados.
As embalagens de plástico destroem a vitalidade da água.
O plástico é um derivado do petróleo e todas as pessoas com um conhecimento químico, sabem que todos os materiais contaminam com uma ínfima parte. Quer isso dizer que além de água estamos a ingerir derivados do petróleo.
A molécula do plástico é muito densa. E em média uma garrafa de plástico durará 400 anos. Muito para lá do acto insensato de mandar para o chão e fazer lixo numa floresta (uma questão de educação e auto estima).
Normalmente as garrafas de plástico são transparentes ou ligeiramente azuladas. E deixam passar os raios de sol, o que como se verá na próxima parte, é um problema.
Os recipientes mais indicados para conter água são aqueles feitos com materiais naturais como o barro, madeira ou o vidro (não o cristal que contém chumbo, pouco, mas é chumbo).
Pode-se constatar que a água retirada de um jarro de barro tem um sabor muito distinto e apelativo.
O tratamento químico e a luz do Sol
Antes de ser engarrafada, a água é filtrada e esterilizada por vários métodos que inclui ultra-violetas, um espectro antagónico á vibração oposta ultra infra vermelha natural da água, comunicando vibrações negativas à água (absorção de informação negativa; ver artigo "Clusters de água, intoxicação lenta"). Por outras palavras, a reorganização da estrutura cristalina da água (e clusters) resultantes por estes actos vibratórios são caóticos e sem estrutura (ver fotos no artigo antes citado).
A água engarrafada para se manter inalterada recebe um tratamento com um conjunto de iões inofensivos para a saúde mas que impedem o desenvolvimento de micro-algas e a consequente alteração da água engarrafada.
Mas quando as garrafas são expostas á luz do sol, ocorre alterações que conferem um sabor desagradável á água engarrafada e tratada, pois estes químicos reagem com a energia do Sol e a própria matéria plástica do recipiente também contribui para o sabor.
Como tal deve-se manter águas engarrafadas abrigadas da luz solar, mas em casos de águas colectadas em nascentes e aquecidas pelo Sol, esta alteração de sabor é pouco ou nada perceptível.

O comportamento da água enclausurada
Como descrito em "Clusters de água, intoxicação lenta", a água ao fim de horas ou dias (dependendo da origem), os clusters pequenos começam a aproximar-se e formam mega estruturas.
Os mega clusters, que se tornam tão densos, são demasiado grandes para atravessar as membranas celulares. E como uma das varias funções da água é o transporte de substâncias, a mesma água que rodeia torna-se tão densa em quantidade, que aos poucos vai intoxicando o meio celular e nem sequer no sentido contrario penetra as células.
A água que está na garrafa não recebe a essencial luz solar (ler mais abaixo) nem está exposta ao campo magnético terrestre (ler mais abaixo).
E o resultado é uma água super densa em que os organismos tem que investir muita energia para aproveitar alguma desta água, desfazendo e reduzindo os Clusters, alterar a sua geometria e incluir iões essenciais.
Na pratica, a água engarrafada aparentemente "mata a sede" pois entra no organismo e o cérebro percebe através da viscosidade do sangue esse facto, mas para as células, estas continuam à sede pois os mega clusters não atravessam as membranas celulares. Há a acrescentar, que o envelhecimento é um processo de vários factores, sendo a acidificaçao do corpo (acumulação de substâncias produzidas pelo metabolismo celular e poluentes enclausurados), um dos principais processos a par da oxidação. O que acontece é que a "água morta" ou "não biológica" vai enclausurando estas substâncias nocivas em vez de serem transportadas e excretadas. Com a idade, a presença de "água viva" reduz, e aumenta a concentração de "água morta" no corpo com toda a poluição concentrada.
Como recuperar a água: magnetismo
A água estagnada quando posta em movimento, os mega clusters reduzem em concentração, mas não é o suficiente pois outras forças tem que intervir e o campo magnético da terra é muito importante. A aplicação de ímanes ás embalagens que virão a ser consumidas nas próximas horas é uma forma de reproduzir os processos importantes e benéficos que ocorrem na natureza.
Estudos realizados em muitos pontos do globo aonde se pretendeu averiguar a real eficácia dos campos magnéticos, contatou-se os seguintes factos:
■ Ocorre uma reorganização dos Clusters reduzindo o seu tamanho;
■ Altera os centros de cristalização ou iões em suspensão que reagem criando incrustações nas superfícies;
■ O Ph da água altera-se aumentando a concentração de iões de Hidrogénio que se torna um elemento anti-oxidante;
■ Dependendo da polaridade aplicada, os testes realizados com seres vivos, demonstraram efeitos bastante distintos (ver "Jarros de água imantizada ou magnetizada").
Ainda há a documentar que o campo magnético terrestre encontra-se em mutação e tem estado a reduzir a sua intensidade, descrimina a NASA (ver artigo "O declínio do campo magnético da Terra").
Acresce que as estruturas metálicas artificiais absorvem e reduzem os fluxos magnéticos naturais e a poluição electromagnética artificial é bastante nociva. Como tal, apenas a água de nascente corrente que se encontra menos exposta aos efeitos nocivos da industrialização e tecnologia, é que beneficiam de algum magnetismo forte e positivo que reduz os Clusters (mas não os torna biológicos). Há a lembrar que cada vez mais a poluição química chega a todos os lados e encontra-se também enclausurada por moléculas de água - clusters com geometria e tamanho não biológicos. http://www.sciencenews.org/pages/sn_arch/10_19_96/bob1.htm
A utilização de ímanes com os dois pólos aplicados (encostados) ao recipiente de água produzem em poucas horas uma organização molecular mais pequena reduzindo os Mega Clusters existentes nas embalagens, melhorando o sabor e a aceitação da água pelo corpo.
Qualquer íman serve, desde que os dois pólos estejam em contacto com a água. Os ímanes de ferro electromagneticamente magnetizados mantém as propriedades por alguns anos (4 anos mais tardar) depois perdendo, o que é a característicade muitos dos produtos magnéticos no mercado.
A água magnetizada manterá as suas características por dois dias no máximo, excepto se for colocada dentro de um frigorífico ou próxima de massas metálicas que irão absorver os campos magnéticos temporários conferidos ao dipolo molécula de água magnetizada...
Como recuperar a água: Sol
O Sol é um elemento importante na manutenção da qualidade da água e de uma forma simples, a sua acção de esterilização e redução de Clusters por exposição de uma embalagem ao Sol por algum tempo (30' a 2h) é funcional para águas colectadas, mas no caso das águas engarrafadas, irá criar um sabor desagradável. Então temos dois casos distintos e respectivos tratamentos:
■ Água engarrafada; recupera-se com o uso de magnetos encostados com os dois pólos;
■ Água colectada; pode-se usar ímanes como exposição solar pois o espectro ultra infra vermelho que são as vibrações das moléculas de água irão desfazer por ressonância/vibração os mega clusters com ligações fracas. Acresce o espectro ultra violeta que possui um efeito esterilizador sobre a água. Obviamente que por pouco tempo pois a longo prazo ir-se-ão desenvolver micro algas.
Sobre o espectro ultra infra vermelho, as suas propriedades e possível utilização industrial, foi descoberta pela industria automobilista americana no meados do Sec. XX, de forma a acelarar o processo de secagem de tintas.
A primeira patente de produtos para fins comerciais foi registada no Japão com o n.º 1539868 e utilizava uma liga metálica que inclui a platina e comercializada com o nome "Photon Platine"™.
Mais recentemente foram descobertos materiais mais naturais que irradiam este espectro. A argila que é um dos materiais mais antigos usados pelo homem é comercializada com o nome "Kenkotherm"™.
Também existem materiais para fins domésticos no mercado recorrendo a minerais como a Turmalina, para reproduzir o essencial espectro ultra infravermelho.
Existem mais materiais como um fabricante que emprega o granito, mas numa pesquisa rápida por palavras chave (Far Infrared - ultra infravermelho), estas são as referencias que mais ocorrem a produtos domésticos com emissão de espectro ultra infravermelho (vestuário, repouso, palmilhas)
Recomenda-se a consulta de "Clusters de água, intoxicação lenta" para informações mais completas pois o espectro ultra infravermelho é também irradiado pelo corpo humano

Notas finais
É uma grande verdade que os dados aqui apresentados suscitam uma grande quantidade de questões como um enorme impacto económico, afinal, o mercado de águas engarrafadas não faz sentido. Também, os refrigerantes devido ao gás e açucares dissolvidos, cada um por processos distintos desidratam em vez de hidratarem (acrescendo o fenómeno dos mega clusters que tem mais elementos para enclausurar).
Sensato seria se todas as embalagens passasem a vir com um íman acoplado mantendo os clusters reduzidos. Materiais com ultra infravermelhos seriam igualmente interessantes virem acoplados ás garrafas, mas parecem sem demasiados dispendiosos ou proprietários para satisfazer um lobby dantesco como é o das águas engarrafadas...
Afinal, informações como esta estão disponíveis, no entanto não são divulgadas pelos media o que podemos constatar ocorrer uma verdadeira era da desinformação, isto é, não satisfaz Lobbyes, logo não existe.
Caso faça exercício físico, experimente magnetizar a água para analisar o seu rendimento. É uma forma simples de experimentar e constatar.

Fonte: http://melodiaindia.spaces.live.com/default.aspx
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Pós-graduação: Especialista em Educação Especial.


Já está pensando em fazer uma pós. Aí vai uma sugestão. Obrigado por sua visita.


Estrutura Curricular

Educação Inclusiva da Pessoa com Deficiência Auditiva

Disciplinas Carga Horária
Fundamentos da Educação Especial 40
Educação Inclusiva da Pessoa com Necessidades Educacionais Especiais 40
Metodologia Científica e Iniciação à Pesquisa 40
Deficiência Auditiva: Implicações para a Educação Inclusiva 60
Ação Pedagógica para a Inclusão da Pessoa com Deficiência Auditiva no Sistema Regular de Ensino 50
Estratégias de Ensino na Inclusão da Pessoa com Deficiência Auditiva 80
Seminários de Pesquisa em Práticas Inclusivas: Área de Deficiência Auditiva 90
Total 400

Educação Inclusiva da Pessoa com Deficiência Mental

Disciplinas Carga Horária
Fundamentos da Educação Especial 40
Educação Inclusiva da Pessoa com Necessidades Educacionais Especiais 40
Metodologia Científica e Iniciação à Pesquisa 40
Deficiência Mental: Implicações para a Educação Inclusiva 60
Ação Pedagógica para a Inclusão da Pessoa com Deficiência Mental no Sistema Regular de Ensino 50
Estratégias de Ensino na Inclusão da Pessoa com Deficiência Mental 80
Seminários de Pesquisa em Práticas Inclusivas: Área de Deficiência Mental 90
Total 400

Educação Inclusiva da Pessoa com Deficiência Visual

Disciplinas Carga Horária
Fundamentos da Educação Especial 40
Educação Inclusiva da Pessoa com Necessidades Educacionais Especiais 40
Metodologia Científica e Iniciação à Pesquisa 40
Deficiência Visual: Implicações para a Educação Inclusiva 60
Ação Pedagógica para a Inclusão da Pessoa com Deficiência Visual no Sistema Regular de Ensino 50
Estratégias de Ensino na Inclusão da Pessoa com Deficiência Visual 80
Seminários de Pesquisa em Práticas Inclusivas: Área de Deficiência Visual 90
Total 400

As disciplinas enfatizam a atuação do educador junto a pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, especificamente ligadas às deficiências auditiva, mental e visual oportunizando o reconhecimento dessas necessidades e instrumentalizando-o para concretizar a proposta de educação inclusiva, de forma consciente.

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Escola pode recusar a rematrícula em caso de inadimplência? - 05/12/2007 11h38



Sophia Camargo tira dúvidas.
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O que pode ser solicitado na lista de material escolar? - 23/11/2007 13h08



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É correto a escola cobrar matrícula e mais doze mensalidades - 04/12/2007 19h49


Sophia Camargo tira dúvidas dos internautas
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Trabalho, Ciência e Cultura: Desafios para o Ensino Médio



Trabalho, Ciência e Cultura: Desafios para o Ensino Médio
PGM 5 – Áreas e projetos interdisciplinares
Marco Antonio Carvalho Santos*

Educação e Cidadania – algumas questões
A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, unidade da Fundação Oswaldo Cruz – Ministério da Saúde, desenvolve com os alunos do Ensino Médio, desde 2002, um projeto intitulado “Ciência e Cidadania”. Articulando estes dois temas numa perspectiva interdisciplinar, o projeto questiona uma suposta “neutralidade” da ciência e da tecnologia e propõe uma reflexão sobre o seu papel social. Neste contexto, o conceito de cidadania é problematizado como um aspecto central para a construção de uma sociedade democrática.
O conceito de cidadania que emerge na modernidade tem raízes no pensamento liberal e foi objeto da crítica de autores como Marx, que denunciou a ocultação ideológica do indivíduo burguês sob a capa do cidadão. Posteriormente, o conceito tem sido incorporado por vários autores que adotam uma postura crítica em relação ao liberalismo. O conceito de cidadania embasou propostas e documentos pedagógicos brasileiros, como o projeto Escola Cidadã, experiências desenvolvida em Porto Alegre durante as gestões do Partido dos Trabalhadores. Considerando as origens liberais de muitas das concepções contemporâneas de cidadania, é necessária uma reflexão crítica sobre suas implicações em relação a questões como identidade cultural, formação cultural e a separação entre pessoa privada e cidadão, a partir de uma perspectiva democrática e socialista.
Baseando-se em Charles Taylor, Jessé Souza afirma que “idéias possuem sempre uma relação interna com valores e, portanto, encerram uma avaliação da realidade, na medida em que definem e separam o importante do secundário ” (Souza, 2000, p. 160). Hoje, quando todos falam em cidadania, cabe questionar se a aparente neutralidade do conceito – isto é, a sua colocação acima dos conflitos de valores – tem, de certa forma, conduzido à sua naturalização e levado à perda da perspectiva histórica e crítica em relação a ele.
José Murilo de Carvalho afirma que o esforço de construção da democracia no Brasil pós-ditadura militar teve, como uma das suas marcas, colocar em voga a palavra cidadania (Carvalho, 2003, p. 7). Assim como o conceito de democracia foi assumido como bandeira por grupos que, até pouco tempo, estiveram comprometidos com a sustentação do autoritarismo, o conceito de cidadania tem sido apropriado por várias correntes de pensamento que o desestoricizam. De repente, parece que cidadania é algo de transparente e unívoco. Mas o que significa cidadania e de onde vem este conceito?
Refletindo sobre a formação para a cidadania, Ralph Bannell aponta a necessidade de repensar este conceito, tal como foi construído na modernidade, e a formação cultural para o exercício da cidadania em sociedades pluralistas. Situando o debate em torno dessas questões, compara a perspectiva aristotélica com a dos teóricos do contrato social do século XVII: “quando Aristóteles definiu o ser humano como zoon politikon, estava articulando uma idéia central na cultura política da época, de que pessoas são constituídas pela esfera pública ” (Bannell, 2001, p. 157-158). As teorias do contrato social, rejeitando este tipo de pensamento, afirmaram a separação entre pessoa privada e cidadão e a anterioridade da pessoa em relação ao Estado. A ênfase liberal no individualismo “não compreende a comunidade e a cultura, no seu papel constitutivo, como fatores essenciais na formação de identidades e processos reflexivos de autocompreensão e compreensão do outro ” (Bannell, 2001, p. 160).
Domingues afirma que a economia capitalista retirou o trabalhador do controle do senhor feudal e dos grêmios artesanais para transformá-lo em um sujeito livre para vender sua força de trabalho e que, neste contexto, o Estado moderno introduziu a noção de cidadania, transformando os antigos súditos em cidadãos, agora controlados pelo Estado (Domingues, 2001, p. 213-214). Bobbio aponta, segundo Domingues, uma trajetória dos direitos que se articulam historicamente à cidadania, registrando a inversão que se dá em relação à antiga prioridade dos deveres dos súditos, substituída agora pelos novos direitos dos cidadãos. Estes direitos não surgem de uma vez, mas progressiva e historicamente. Os direitos civis teriam sua origem na luta dos parlamentos contra o absolutismo, enquanto os direitos políticos e sociais teriam nascido dos movimentos populares.
A vinculação histórica entre a burguesia ascendente e a defesa da cidadania fica evidenciada pela posição, na França do final do século XVIII, de pensadores como Diderot, que deixavam claro que é a propriedade que faz o cidadão. Referindo-se ao período da Revolução Francesa, Ester Buffa destaca que “há, no pensamento burguês, uma nítida separação entre proprietários e não-proprietários. Só os proprietários é que têm direito à plena liberdade e à plena cidadania. Aos não proprietários cabe uma cidadania de segunda ordem” (Buffa, 1987, p. 26). Os não proprietários seriam cidadãos passivos, tendo direito à proteção de sua pessoa, de sua liberdade e de suas crenças. A esta distinção entre cidadãos plenos e de segunda classe deveria corresponder uma outra no campo da educação: a proposta educacional para os proprietários deveria ser diferente da destinada aos não-proprietários.
T. H. Marshall propôs uma distinção entre três dimensões da cidadania: direitos civis (necessários à liberdade individual), direitos políticos (ligados à participação no exercício do poder político) e direitos sociais que incluem “a segurança e o bem-estar econômico, direito a compartilhar da riqueza socialmente produzida e o de viver uma vida civilizada, segundo padrões sociais condizentes” (Silva, 2000, p. 127). Os direitos civis foram defendidos pela burguesia como universais e se constituíram em elemento fundamental na sua luta contra as restrições do feudalismo e do absolutismo. As instituições mais claramente associadas aos direitos civis são os tribunais. Os direitos políticos e sociais, por sua vez, foram encarados, inicialmente, como privilégios dos grupos mais poderosos e só aos poucos foram sendo estendidos a setores mais amplos da sociedade. Segundo Carvalho (2003), a idéia de uma seqüência cronológica no surgimento ou conquista dos direitos é apresentada por Marshall, tomando como base a experiência histórica inglesa. Neste país, os direitos civis são conquistados no século XVIII, os políticos, no século XIX e os sociais, no século XX. Esta ordem não seria apenas cronológica, mas seguiria uma lógica, já que os direitos civis criaram condições para a reivindicação do direito de voto e a participação política possibilitou a eleição de operários e a criação do Partido Trabalhista, o que levou à introdução dos direitos sociais.
“Há, no entanto, uma exceção na seqüência de direitos, anotada pelo próprio Marshall. Trata-se da educação popular. Ela é definida como direito social, mas tem sido historicamente um pré-requisito para a expansão dos outros direitos. (...) Foi ela que permitiu às pessoas tomarem conhecimento de seus direitos e se organizarem para lutar por eles. A ausência de uma população educada tem sido sempre um dos obstáculos à construção da cidadania civil e política” (Carvalho, 2003: 11).
Bernard de Mandeville, um dos autores que inspira as reflexões de um dos mais importantes teóricos do neoliberalismo, F. Hayek, considerava que:
“(...) para que a sociedade seja feliz e o povo tranqüilo nas circunstâncias mais adversas, é necessário que grande parte dele seja ignorante e pobre. O conhecimento não só amplia como multiplica nossos desejos [...] Portanto o bem-estar e a felicidade de todo Estado ou Reino requerem que o conhecimento dos trabalhadores pobres fique confinado dentro dos limites de suas ocupações e jamais se estenda além daquilo que se relaciona com a sua missão (Bernard de Mandeville, apud E. Thompson, 1998: 15).
Talvez por isso a educação tenha se constituído historicamente em uma das frentes mais difíceis da construção da democracia no Brasil. A resistência e/ou descaso das camadas dominantes em relação à generalização da educação básica marca a história do país desde o início da colonização portuguesa. Não há sequer dados sobre alfabetização no período colonial e, em 1872, “meio século após a independência, apenas 16% da população era alfabetizada ” (Carvalho, 2003, p. 23). Segundo dados do Censo de 1920, em uma população de 30 milhões de habitantes, apenas 24% de pessoas sabiam ler e escrever. Como os analfabetos não podiam votar (só em 1988 a Constituição tornou facultativo o voto dos analfabetos), a imensa maioria da população era privada da participação na vida política do país.
Dados de pesquisa realizada em 1997 na região metropolitana do Rio de Janeiro mostraram que “57% dos pesquisados não sabiam mencionar um só direito e só 12% mencionaram algum direito civil. (...) A pesquisa mostrou que o fator mais importante no que se refere ao conhecimento dos direitos é a educação” (Carvalho, 2003, p. 210). O comportamento, no que se refere ao exercício dos direitos civis e políticos, é influenciado diretamente pela educação e é entre as pessoas com maiores índices de escolaridade que se concentram as que se filiam a sindicatos, órgãos de classe e partidos políticos. A educação, por sua vez, envolve disputas em torno de valores e significados. Gramsci já indicava, principalmente em relação às sociedades que chamou de ocidentais1, a impossibilidade dos sistemas coercitivos conseguirem manter o poder sem métodos complementares de persuasão e conquista das massas. A complexificação das relações sociais nas sociedades ocidentais, no sentido gramsciano, trouxe mudanças em relação aos papéis da educação. A nova dimensão política da educação foi destacada por Carlos Nelson Coutinho, ao afirmar que “um momento básico da organização da cultura é o sistema educacional: cada vez mais, com o crescimento da sociedade civil, o sistema educacional deixa de ser uma simples instância direta de legitimação do poder dominante para se tornar um campo de luta entre as várias concepções político-ideológicas” (Coutinho, 2000, p. 20).
Domingues considera que a ampliação dos direitos políticos e sociais carrega uma ameaça potencial ao capitalismo, na medida em que a cidadania “passa a viver em uma relação tensa com a estratificação social em termos de classe. Enquanto a cidadania implica igualdade social, a classe conjura desigualdades” (Domingues, 2001, p. 220). Da Matta, a partir de outra perspectiva, chama a atenção para a contradição na sociedade brasileira entre o credo igualitário, segundo o qual todos são iguais perante a lei – “o papel social de indivíduo (e de cidadão) é uma identidade social de caráter nivelador e igualitário ”(Da Matta, 1997, p. 69) – e a realidade, com suas práticas desiguais e hierarquizadas e com a existência de privilégios.
Esta tensão parece inerente à própria noção de cidadania. Para compreendê-la se torna cada vez mais necessário historicizá-la, possibilitando perceber a dinâmica dos fenômenos sociais, ainda mais numa época marcada pelo que Jameson chama de “surdez histórica” característica do pós-modernismo (Jameson, 2002, p. 14).
José Clóvis de Azevedo, secretário municipal de educação de Porto Alegre no período de 1997 a 2000, afirma:
“A cidadania genericamente definida na ordem jurídica, na Constituição, pressupõe uma série de direitos que não estão de fato assegurados. Ninguém nasce cidadão. A cidadania é um elemento histórico que envolve um conjunto de direitos e deveres, cujo exercício depende da correlação de forças existentes na sociedade. A conquista da cidadania vai para além do jurídico; é uma questão política que implica a conquista de legitimidade social para um conjunto de direitos, de valores e de relações socioculturais. Cidadania é incompatível com exclusão social” (Azevedo, 2000, p. 61).
Nesta perspectiva, a discussão sobre a cidadania no campo da educação se coloca como uma questão política decisiva para os educadores e para todos os que buscam construir uma sociedade mais democrática e mais justa.
Referências bibliográficas
AZEVEDO, José Clóvis de. Escola Cidadã: desafios, diálogos e travessias. Petrópolis: Vozes, 2000.
BANNELL, Ralph Ings. “Pluralismo, identidade e razão: formação para a cidadania e a filosofia política contemporânea”. In: PEIXOTO, Adão José. Filosofia, Educação e Cidadania. Campinas: Alínea, 2001.
BUFA, Éster. “Educação e cidadania burguesas”. In: BUFFA, E., ARROYO, M. e NOSELLA, P. Educação e Cidadania: quem educa o cidadão? São Paulo: Cortez, 1987.
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 4ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
COUTINHO, Carlos Melson. Cultura e Sociedade no Brasil. 2ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
DA MATTA, Roberto. A casa e a rua. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
DOMINGUES, José Maurício. “Cidadania, direitos e modernidade”. In: SOUZA, Jessé (org.). Democracia hoje: novos desafios para a democracia contemporânea. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.
JAMESON, Fredric. Pós-Modernismo – a lógica cultural do capitalismo tardio. 2ª edição, 3ª impressão. São Paulo: Ática, 2002.
SEMERARO, Giovanni. Gramsci e a sociedade civil. 2ª edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
SILVA, Josué Pereira da. “Cidadania e Reconhecimento”. In: AVRITZER, Leonardo e DOMINGUES, J. M. (orgs.) Teoria Social e Modernidade no Brasil. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000.
SOUZA, Jessé. A modernização seletiva: uma reinterpretação do dilema brasileiro. Brasília: Editora UNB, 2000.
THOMPSON, E. P. Costumes em comum – estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

NOTAS:
* Pesquisador visitante da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz.
1 Trabalho baseado em pesquisa sobre Multiculturalismo e Educação, apoiadas pelo CNPq e desenvolvidas por mim no PROEDES, Faculdade de Educação, UFRJ.


SALTO PARA O FUTURO / TV ESCOLAWWW.TVEBRASIL.COM.BR/SALTO
Trabalho, Ciência e Cultura: Desafios para o Ensino Médio
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Especialista fala sobre pessoas que passam dos limites. Bom DIa Minas.



Terça-feira, 27/05/2008

Segundo especialista em medicina psicossomática, José Roberto, tudo depende da relação da pessoa com a realidade. Ele disse que existe lei interna, que seria internalizada a partir do contato social.


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Dicas para quem sofre de vista cansada. Bom Dia MInas.

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM821833-7823-DICAS+PARA+QUEM+SOFRE+DE+VISTA+CANSADA,00.html


Quarta-feira, 30/04/2008

À medida que o tempo passa, a visão das pessoas costuma ficar menos apurada. O olho não consegue mais focalizar objetos de muito perto. Saiba mais sobre a presbiopia ou vista cansada.



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Denúncia: crianças perdem a infância nas lavouras de tabaco

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM829319-7823-DENUNCIA+CRIANCAS+PERDEM+A+INFANCIA+NAS+LAVOURAS+DE+TABACO,00.html



Diga não ao trabalho infantil.
Domingo, 18/05/2008

Crianças de até cinco anos trabalham nas plantações de tabaco no Sul do Paraná. Na colheita do fumo, o organismo absorve grandes quantidades de nicotina. Os sintomas são devastadores.


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REAGINDO A OLAVO DE CARVALHO #01