segunda-feira, 29 de setembro de 2008

AVALIAÇÃO NO COTIDIANO ESCOLAR

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Algumas reflexões sobre avaliação

AVALIAÇÃO NO COTIDIANO ESCOLAR

Rosângela Menta Mello[1]

A avaliação escolar é um processo de julgamento que ocorre no cotidiano da escola. Quando se faz uma análise do que o aluno já sabe sobre determinado conteúdo, o que ele precisa aprender e quais as suas curiosidades, que métodos podem ser considerados adequados para a turma, série e modalidade de ensino se esta julgando.

Sob o ponto de vista do professor, este processo de julgamento ocorre no momento de planejar suas aulas, seja no plano anual, bimestral ou de aula. Na aplicação da Metodologia da Problematização do Ensino, proposta por BERBEL[2], este julgamento também ocorre quando o professor inicia suas atividades a partir da realidade social, discutindo com seus aprendizes, levantando as dúvidas e selecionando as situações problemas, os pontos chaves, para serem teorizados, buscando-se hipóteses de soluções que devem ser aplicadas na realidade social.

Esta proposta metodológica visa à transformação da sociedade de forma consciente e coletiva. O aprendiz faz parte desse processo como agente principal. O acompanhamento realizado pelo professor é permeado pelo processo de avaliação da aprendizagem do aluno, de seus conhecimentos prévios, da construção de novos conceitos e sua aplicação na realidade em que vive. Nesta perspectiva a avaliação pode ser realizada informalmente e formalmente. Sendo informal à medida que ocorre o diálogo na ação docente, na observação das atitudes, comportamentos dos aprendizes e, formal quando este produz verbalmente seus textos, seja em atividades diárias ou em provas escritas.

A postura pedagógica do professor denuncia a sua concepção educacional, seu modo de ver o mundo, sua ação docente. Se o educador se coloca dentro da perspectiva da pedagogia histórico-crítica, estará imbuído de uma ação docente transformadora em favor das classes populares. Seu olhar pedagógico da avaliação terá uma conotação voltada para o processo de construção da cidadania no aluno, de forma que a avaliação é um processo que permite uma reflexão como ponto de partida e chegada na aprendizagem escolar. Esta não tem a finalidade de emitir notas classificatórias e sim de registrar a aprendizagem e a construção do conhecimento pelo estudante, instrumentalizando-o em suas atitudes frente aos problemas sociais que os aprendizes enfrentam em seu cotidiano.

Na postura pedagógica conservadora, a avaliação tem uma função de classificação, entre aqueles que sabem e os que não sabem o conteúdo trabalhado em sala de aula. Os alunos têm a função de aprender o conteúdo e o professor a preocupação em levá-lo à aprendizagem através de aulas expositivas, de exercícios escritos, trabalhos em grupos, etc. Os estudantes que não conseguem na avaliação, uma menção dentro do padrão mínimo exigido pelo estabelecimento de ensino, têm a oportunidade de fazer recuperações paralelas, em função de um sistema institucional de avaliação somativa e formativa. A dificuldade está em fazer as ligações com a prática social inicial e final. Neste método de ensino não se tem claro como a análise dos problemas sociais e atuais da sociedade podem ser minimizados com o processo educacional, de tal forma que o trabalho pedagógico do tema proposto em aula, se encerra no final do bimestre e depois se inicia outro tema e assim por diante.

As situações de avaliação no cotidiano escolar são muito variadas, mas ainda estamos trabalhando dentro de uma legislação educacional que exige do professor a emissão de um juízo de valor, em relação aos conteúdos trabalhados no bimestre para compor o boletim escolar do aprendiz e a sua ficha individual. Esta expressão é realizada através de uma nota que pode variar de 0,0 a 10,0, no Estado do Paraná. Terá uma repercussão importante na vida estudantil do aprendiz, pois ao final de um período letivo será calculada a média das disciplinas, para sua aprovação ou não na série, ficando gravado em seu histórico escolar a menção obtida.

Os pais e a comunidade escolar acompanham todo este processo de julgar o aprendiz pelas notas, obtidas na avaliação demonstrada em seu boletim. A chave da questão está nesse processo. Como poderá o professor e o aprendiz expressar através de um instrumento de avaliação, de uma menção o seu grau de aprendizagem em relação a um tema estudado, discutido, trabalhado no período em que foi avaliado? As atividades formais de avaliação são variadas, a lei LDB nº 9394/96 prevê que os aspectos qualitativos devem preponderar sob os quantitativos, portanto as provas e testes escritos devem ter questões destes critérios em diversos níveis de compreensão.

A organização curricular em disciplinas, com horas/aula de 50 minutos e apenas duas aulas semanais, normalmente, também dificulta o processo de aprendizagem, ou seja, o tempo a cada bimestre no ano letivo acaba variando de 18 a 20 horas/aula, contando com as atividades teóricas-práticas e as avaliações.

Diante deste quadro, a avaliação é um julgamento onde se tenta expressar o nível de apropriação do conhecimento pelo aprendiz, se estabelecer atitudes de mudança de comportamentos em relação com seu modo ser, de pensar e de agir.

A partir destas reflexões, apresentamos o recurso pedagógico denominado de Mapa Conceitual, que poderá auxiliar tanto o educador, quanto os aprendizes a avaliarem a aprendizagem.

O Mapa Conceitual[3] é uma técnica pedagógica para organizar e representar o conhecimento graficamente. Os conceitos e as proposições são os blocos de construção do conhecimento em qualquer domínio. Foi criado por Joseph Donald Novak (1977) com base na aprendizagem significativa de David Ausubel (1968), cuja essência é que as idéias novas ancoram-se em conceitos relevantes que o aprendiz já sabe (subsunsores), pré-existentes na estrutura cogntiva de quem aprende.

É uma técnica muito flexível, podendo ser aplicada como instrumento de análise de currículo e recurso de aprendizagem: para orientação; exploração do que os estudantes já sabem; focar um conceito particular; observar a estrutura do pensamento em relação ao tema proposto; ponto de partida para novas pesquisas e aprendizagens; meio de avaliação e auto-avaliação, etc.

O trabalho com os conteúdos estruturantes das disciplinas da Educação Básica e seus temas específicos, segundo as Diretrizes Curriculares Estado do Paraná[4], se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a investigação e a criação de conceitos, desta forma podem observar que a técnica apresentada facilita a compreensão, tanto do aluno como do professor, das construções lógicas que o aprendiz possui no momento da elaboração do seu mapa conceitual.

A edição de mapas pode ser feita manuscrita, ou com auxílio de softwares apropriados, tais como o Cmap Tool[5], um programa livre, em português, com possibilidade de inserção de áudio, vídeo, imagens, textos e links disponibilizados on-line; já o Inspiration é um software com linguagem visual, isto é, os conceitos podem ser representados com figuras, mas também existem outros recursos no mercado.

A figura 1 traz um exemplo de mapa conceitual sobre mapa conceitual, observe que ele é escrito com conceitos destacados e relacionados entre si, através de frases de ligação.

Figura 1: Mapas Conceituais[6]

Os estudantes podem elaborar duas versões de mapa conceitual: a primeira, antes de iniciar o processo de aprendizagem do conteúdo “novo” e a segunda após a sua finalização.

No momento que, individualmente ou em grupo, os aprendizes passam a construir o seu primeiro mapa conceitual, através de dez conceitos iniciais (podem ser mais ou menos) solicitados a eles, procuram estabelecer as relações entre os conceitos, vão percebendo a hierarquização das idéias ou outras formas de organizá-las. Estas estruturas mentais se fundem no grupo, prevalecendo as que são mais coerentes. Durante a construção desta representação, o aprendiz passa a refletir e argumentar junto aos seus colegas, a sua estrutura de pensamento em relação ao tema escolhido, discutindo com os demais, juntos reelaboram as implicações significantes (termo utilizado por Ítalo Dutra[7]), com ligações mais complexas no mapa do grupo.

Percebemos que a visualização de um mapa conceitual já elaborado, facilita a compreensão na elaboração do seu primeiro mapa do grupo ou individual. Os estudantes gostam muito de trabalhar com a edição de efeitos especiais tais como, cores, linhas, etc. A organização dos mapas conceituais é fantástica, no sentido de se visualizar a evolução da aprendizagem, principalmente a partir da segunda versão, elaborada após a pesquisa e estudo do tema proposto. Os aprendizes observam o quanto é mais interessante esta forma de avaliação do que ficar fazendo avaliações formais, tipo provas escritas.

Esta técnica pode ser utilizada para demonstrar as estruturas conceituais, avaliar a aprendizagem dos estudantes, colaborar no planejamento dos temas a serem pesquisados. Após a construção da primeira versão do mapa conceitual, o aluno já percebe o que precisa pesquisar primeiro, isto é, quais são as suas dúvidas sobre o tema proposto, o que gostaria de se aprofundar, etc, além de ter, este recurso, a possibilidade de inserção de links no programa Cmap Tools, assim como de imagens, gráficos, vídeos, textos, etc. O próprio mapa conceitual pode ser o texto final de pesquisa organizado hipertextualmente.

Na segunda versão, dos mapas elaborados pelos estudantes, podemos observar a evolução das implicações significantes, isto é, o mapa é construído com ligações mais complexas.

DELEUZE e GUATTARI apud OKADA[8]

...comentam que mapas abrem novos caminhos, possibilitam descobrir novos atalhos e estabelecer novas conexões. Os mapas não tem um único ponto de chegada ou de partida, e deve ser flexível e estar em contínua atualização. Eles esclarecem que um mapa deve estar inteiramente voltado para uma experiência ancorada no real.

Portanto, a técnica de mapas conceituais é muito eficiente na avaliação da aprendizagem, pois além de demonstrar a organização do pensamento, leva o aprendiz a se auto-avaliar, diante de suas pesquisas e reflexões, podendo comparar a sua evolução durante todo o processo de construção do conhecimento. É forma de avaliar qualitativamente o aprendiz e o processo de ensino-aprendizagem, além de demonstrar claramente como o tema estudado precisa ser retomado, quais os pontos falhos na aprendizagem.

REFERENCIAL TEÓRICO:

BERBEL, Neusi Ap. Navas. A metodologia da problematização no ensino superior e sua contribuição para o plano da práxis. Semina: Ci. Soc./Hum., Londrina, v. 17, Ed. Especial, p. 7-17, nov, 1996.

_____. A metodologia da problematização no ensino superior e sua contribuição para o plano da práxis. In: REVISTA SEMINA. UEL. nov, 1996, v. 17, p. 7-11.

BERBEL, Neusi Ap. Navas; GOMES, Daniel Fernando Matheus. Exercitando a reflexão com coversas de professores. Londrina: GRAFCEL, 2005.

Mapas conceituais. Disponível em http://spider.ufrgs.br:8001/servlet/SBReadResourceServlet?rid=1117550778186_348824491_1468&partName=htmltext acessado em 20/10/2007 às 7h

MELLO, Rosângela Menta. Mapas Conceituais. Apresentação de pôster no II Simpósio de Filosofia. Curitiba: 2006. Disponível em: http://projetodeaprendizagem.pbwiki.com/Material+de+Apoio acessado em 20/10/2007 às 8h.

MENTA, Eziquiel. Wiki. Disponível em: http://www.escolabr.com/projetos/ferramentas_de_comunicacao/wiki.htm acessado em 19/10/2007 às 22h.

MOREIRA, Marco Antônio; BUCHWEITZ, Bernardo. Mapas Conceituais: instrumentos didáticos, de avaliação e de análise de currículo. São Paulo: Ed. Moraes, 1987. p. 15.

OKADA, Alexandra. Cartografia cognitiva: novos desafios e possibilidades. Disponível em: http://cogeae.dialdata.com.br/soft/520/1/1/modulos/texto2.php acessado em 10/08/2006

PARANÁ. As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná. Disponível em http://www.seed.pr.gov.br/portals/portal/diretrizes/index.php acessado em 01/11/2007 às 17h

UFRGS. Os mapas conceituais no enfoque construtivista. Disponível em http://spider.ufrgs.br:8001/servlet/SBReadResourceServlet?rid=1117550778186_1712582955_1249&partName=htmltext acessado em 01/11/2007 às 14h.



[1] Especialista em Didática e Metodologia do Ensino Superior. Professora no Colégio Estadual Wolff Klabin – Ensino Fundamental, Médio e Normal, no Curso de Formação de Docentes na Modalidade Normal, em Telêmaco Borba – Paraná.

[2] BERBEL, 1999, p. 6

[3] MOREIRA, 1987. p. 15.

[4] PARANÁ, 2007

[5] Mapas conceituais, 2007.

[6] MELLO, 2007.

[7] Veja os mapas conceituais no enfoque construtivista. Disponível em http://spider.ufrgs.br:8001/servlet/SBReadResourceServlet?rid=1117550778186_1712582955_1249&partName=htmltext acessado em 01/11/2007 às 14h.

[8] OKADA, 2006.

Fonte: http://estagioseed2007.pbwiki.com/AvaTB

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Como ocorre ensino/aprendizagem no estudante? (meus artigos).



Para respondermos esta pergunta primeiro, temos que conceituar ensino e aprendizagem, para depois fazermos um juízo de valor.


O que é ensino?


É uma forma sistemática de transmissão de conhecimentos utilizada pelos humanos para instruir e educar seus semelhantes, geralmente em locais conhecidos como escolas.
Ele pode ser dividido em ensino infantil, fundamental, médio, ensino superior, ensino de pós-graduação. Etc. Há outros, mas paramos por aqui.
Observamos que neste processo de ensino, surgem outras palavras, educação, escola, e conhecimento. Desta forma os seres humanos passam certos conhecimentos através de um sistema, assistemáticos e sistemáticos. Ai surgem professores, mestres, família, sociedade, etc.


O que é aprendizagem?


Pode ser definido de forma sintética como o modo como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Contudo, a complexidade desse processo dificilmente pode ser explicada apenas através de recortes do todo. Por outro lado, qualquer definição está, invariavelmente, impregnada de pressupostos politico-ideológicos, relacionados com a visão de homem, sociedade e saber. Quando há uma mudança de postura e de comportamento dizemos que ocorreu a aprendizagem. Isto é falando de uma maneira bem simplista.
Agora que resumimos os conceitos de ensino e aprendizagem, é preciso não separá-los, pois ensino e aprendizagem, são indissociáveis. Um complementa o outro.
Veja no caso de um computador que não tem um BR Office instalado, se vc tenta ler um arquivo de seu pendrive com este programa, não conseguirá. De modo semelhante se o professor não consegue ensinar e o aluno não consegue estudar direito, este processo fica comprometido.
O professor e aluno estão numa relação dialógica onde ambos sofrem mudanças.
Este processo acontece de maneira diferente, pois cada um tem um estilo de estudar.
No Brasil não aprendemos a estudar, só estudamos no dia da prova.
Veja a matemática que é um edifício, você não poderá construir o segundo andar sem antes passar pelo primeiro andar. Mas o que acontece, não construímos nossos andares e temos dificuldades, pois cada etapa da matemática precisa de conhecimentos anteriores. Se não sabemos multiplicar teremos dificuldade para dividir. Desta forma estudamos para a prova, e logo depois esquecemos. O conhecimento não fica em nossa memória de longa prazo. Assim sendo temos que ter estímulos e fazer links. Por ex. meu filho de 8 anos estava com dificuldade em lembrar-se de como se escreve exato. Se é com "x" ou "z". Como ele assistiu o filme do Spide Racer, fiz ele se lembrar do corredor X. Desta forma ele não mais errou esta palavra. Pois a aprendizagem tem que ser significativa. Senão na próxima curva já nos esquecemos. Temos que usar, a música, o jogo, a brincadeira, saber fazer anotações etc. Para provocarmos o ensino/aprendizagem.

O autor: João C. Maria aluno de pedagogia Unopar Virtual Campinas 2.

Fonte(s):

http://educacaodialogica.blogspot.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizage...


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Por que estou estacionado?



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Filósofo Paulo Ghiraldelli Jr explica Paulo Freire e se coloca contra a falsificação imposta pela revista Veja


Paulo Freire
Enviado por pgjr23


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Curso de Extensão. Unopar Virtual.



Fontes: http://www.unoparvirtual.com.br/
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domingo, 28 de setembro de 2008

Yeha-Noha Native American chant.

De: ryouandiris


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Cursos de Extensão. Unopar .

http://www.unoparvirtual.com.br/curso_interpretando_imagens/imagens/fundo.jpg



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Sites para downloads de livros de Teoria Literária

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http://www.ruycamara.com.br/noticiasmidia/1/41.htm
http://www.ebookcult.com.br/acervo/livro.php?L=641&cat=LIT000000
http://cultvox.uol.com.br/ListaLivros.asp?IDCategoria=64&Tipo=Categoria
http://pasta.ebah.com.br/download/comunicado-curso-de-extensao-pdf-5381
http://www.miniweb.com.br/Literatura/Artigos/SITES%20LITER%C3%81RIOS.htm

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Fracasso Escolar.: Mito e Realidade.


Anna Maria Bianchini Baeta*

Falar sobre o fracasso escolar hoje em dia, para profissionais da educação, não é tarefa fácil, pois, dependendo do público, é assunto que pode ser bastante familiar, correndo-se o risco de ser repetitivo ou causar impacto, seja pelo nível de desconhecimento das causas até hoje identificadas, seja pelas resistências que podem provocar. Afinal, há pelo menos seis décadas, as altas taxas de reprovação e evasão são denunciadas e, no entanto, este quadro muito lentamente consegue ser alterado, e assim mesmo apenas em alguns locais. Por outro lado, de alguma forma estamos envolvidos com este problema, quer como professores, supervisores e/ou pesquisadores, quer cano cidadãos.
Se o fracasso escolar se mantém por tanto tempo, é preciso contextualizá-lo e historicizá-lo para tirar-lhe o caráter de fenômeno natural que, por ser esperado, já que é natural, não é problematizado nem questionado.
A primeira observação que devemos fazer é que, enquanto fenômeno, é histórico, ou seja, nem sempre existiu e se isto não ocorria deve-se ao fato de que a maioria da população brasileira não tinha acesso à escola, exatamente os membros das classes trabalhadoras, tanto urbanas, quanto rurais.
Saber quem "fracassa" já é um avanço, pois começamos a deixar de fazer uma análise abstrata para identificar concretamente quando, corre e em que circunstâncias a escola apresenta um rendimento diferenciado.
Mas esta longa permanência do quadro de fracasso aponta para a necessidade de continuarmos aprofundando a análise da questão na perspectiva de superá-lo.
Julgo o tema - Fracasso Escolar. mito e realidade -. bastante oportuno, pois quanto mais se ampliar o conhecimento sobre uma dada realidade, melhores serão as condições para encontrar formas de superar uma dada situação que julgamos ser profundamente injusta e inaceitável.
A primeira constatação a que gostaria de me referir é que de fato, hoje em dia, coexistem, tanto nos meios educacionais cano na população em geral, explicações mais consistentes - fruto de pesquisas, reflexões sistemáticas - ao lado de mitos, álibis, que em nada ajudam a resolver o desafio tão persistente.
Sem me estender muito, é preciso lembrar que o conceito de mito é tomado não necessariamente no sentido de uma narrativa correspondente a um período antigo e fabuloso, mas como uma construção que permite exprimir intuições de uma maneira imaginada num quadro aparentemente coerente, quando não se possui uma forma de apreender as realidades pressentidas por uma elaboração racional. (CHOMBART DE LAUWE, 1964).
Quando não se dispõe de informações e análises fundamentadas, é freqüente surgirem elaborações intelectuais, procurando dar conta de explicar ou justificar fenômenos ainda não interpretados de forma mais consistente, rigorosa, mais científica.
Assim, os mitos são representações, conjunto de imagens, de símbolos com forte colocação afetiva que respondem provisoriamente ã necessidade de melhor conhecer a realidade, dar explicações do mundo real, de suas contradições, de encontrar os pontos de apoio para conduzir ações. Vale lembrar que nortear-se por mitos e álibis também tranqüiliza e nos exime de maiores envolvimentos e responsabilidades.
Antes de analisarmos alguns mitos bastante freqüentes no âmbito da educação, faz-se necessário lembrar que, por outro lado, a realidade na sua complexidade não é alcançada, compreendida de forma completa e absoluta. Aceito o pressuposto epistemológico de que o conhecimento é sempre resultado de uma relação entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido, não sendo, portanto, nem uma cópia do real nem resultado de uma atividade subjetiva autônoma Como fica então a questão do conhecimento da realidade? O conhecimento que deve nortear as ações de forma a superar os desafios?
Parto do princípio de que o conhecimento mais elaborado, mais sistematizado, mais científico, só se dá por aproximações sucessivas, por construções cognitivas, neutras, através de um processo infinito, acumulando verdades parciais que a Humanidade estabelece nas diversas fases de seu desenvolvimento histórico - alargando, limitando, superando estas verdades parciais: o conhecimento baseia-se sempre nelas e toma-as como ponto de partida para um novo
desenvolvimento (SCHAFF, 1986, p. 97).
Vejamos, em seguida, como o conhecimento científico procurou explicar a questão do fracasso escolar.
VIAL, fazendo um retrospecto das argumentações adotadas para explicar o insucesso na escola, afirma que a atitude moralista, que atribuía a culpa simplesmente ã própria criança, teve que ser ultrapassada quando os conhecimentos científicos mostraram que fatores diversos podiam estar atuando de forma a condicionar a dificuldade da criança na escola.
Num primeiro momento, por influência do pensamento psiquiátrico, a ênfase recaiu sobre os aspectos patológicos de diferentes níveis, presos a características individuais. Segundo a autora, "Os primeiros trabalhos, dominados por teorias organicistas, centravam suas explicações nas noções de congenitabilidade e de hereditariedade, atribuindo todas as perturbações, que não fossem causadas por lesão nervosa, a disfunções neurológicas ou. a retardos de maturação imputadas a um equipamento genético defeituoso" (VIAL, 1979, p. 14).
Mais recentemente, explicações psicogenéticas mostram que a questão da dificuldade de aprendizagem é bem mais complexa na medida em que resulta de situações vivenciadas pela criança ao longo de seus contatos interpessoais em contextos sócio-culturais.
A fase da explicação única, por determinismo orgânico, estava teoricamente ultrapassada.
Por outro lado, inúmeras pesquisas vieram alargar a compreensão do fenômeno ã medida que contribuições na área da Sociologia da Lingüística, da Antropologia etc. chamaram a atenção para as variáveis externas ã escola, que exercem influência sobre as condições de desenvolvimento e aprendizagem das crianças e adolescentes.
A situação sócio-econômica e cultural de origem da criança interatuando com suas condições internas iniciais (dotação genética), ao longo da infância, determina a existência de uma população escolar diferenciada no que se refere às possibilidades de superar ou não as primeiras etapas da escolarização, tal como esta é proposta pelo modelo de escola existente.
As condições de educabilidade da criança decorrem, portanto, não só das características de seu processo de desenvolvimento, como também das características das práticas pedagógicas que lhe são oferecidas. De fato, em pesquisa realizada em 1981 sobre O Estudo do Conhecimento Sobre
Evasão e Repetência no Ensino de 1 ° Grau no Brasil (1971 - 1981), coordenada pela Professora Zaia Brandão, da qual participei, pudemos constatar que vários estudos põem por terra as hipóteses de que as deficiências de ordem biológica, física, ou de "carências" culturais, nutricionais, explicam isoladamente as altas taxas de evasão e repetência.
Em artigo publicado sobre os resultados da pesquisa, afirmamos que "Os fatores escolares - quer na perspectiva da prática pedagógica, quer na de fatores institucionais - são apontados como tendo um papel considerável na 'produção do fracasso'. Aliás, a produção do fracasso a partir da escola parece ser uma das preocupações dominantes da abordagem das pesquisas que analisam a educação de um prisma contextuai. Esta preocupação aparece desde o fatalismo dos que analisam a escola inspirados na 'Reprodução', até a perspectiva que objetiva o conhecimento da
especificidade escolar. Estes últimos, sem descuidar dos aspectos sócio-culturais, vêm procurando identificar as formas como a escola, ela mesma, interfere na geração do fracasso escolar das camadas mais pobres" (BAETA et alii, 1982, p. 4).
Com o movimento de democratização da sociedade brasileira, o pensamento e a prática pedagógicos buscam reverter este quadro através, não só, do questionamento do que ocorre no interior da escola, mas, principalmente, propondo novas estratégias de ação.
Mas, se por um lado começamos a constatar avanços em propostas de alfabetização, ensino de Matemática, História, Geografia, Ciências, bem como medidas de Política Educacional - corno Ciclo Básico, ampliação da jornada escolar-, verificamos também, ainda, resistências, apatia ou mesmo inúmeras dificuldades de se colocarem em prática propostas aceitas como válidas. Quantas vezes verificamos que professores regentes concordam que determinada forma de encaminhar o processo de alfabetização é mais criativa, mais coerente, com um objetivo de levar os alunos a um domínio mais autônomo da leitura e da escrita, mas se sentem inseguros e se apegam a uma cartilha conhecida para se apoiarem em sua ação docente?
Se a insegurança aponta para a necessidade de se rever as formas em que os cursos de reciclagem, o treinamento em serviço devam ser efetivados; a apatia, a resistência nos levam à necessidade de levantar algumas hipóteses sobre suas causas e, abertamente, de forma franca, discuti-Ias com os professores regentes.
Estou convencida de que um dos mitos que hoje mais arraigadamente perpassa as representações dos professores no que se refere ao fracasso escolar é o da criança carente que não aprende. Tudo se explica e se justifica a partir de uma elaboração social e historicamente construída de forma acrítica, na medida em que justapõe conceitos, noções, tanto "científicas" como do senso comum, informadas, apoiadas por ideologias próprias de uma sociedade profundamente desigual, mas mascarada por uma visão paternalista e assistencialista de conceber e atuar junto a segmentos mais desprivilegiados, que no contexto brasileiro se constituem na maior parte da sociedade. Para nos desvencilharmos do mito da criança carente que não aprende e atuarmos em bases mais realistas, faz-se necessário problematizar e questionar o que entendemos por carência e quais as suas implicações na produção e superação do fracasso escolar. Não há como negar que as condições materiais, concretas, de vida da maioria das crianças que freqüentam a Escola Pública são de fato extremamente precárias, condicionando, freqüentemente, um quadro de alimentação deficiente, falta de atenção, de carinho e de estímulos em casa, de informações, contatos com a língua escrita, além da necessidade de ajudar, seja trabalhando seja tomando conta dos irmãos. Sabe-se também que não contam com auxílio e até mesmo espaço apropriado para estudar. Conhecer esta realidade deve ser ponto de partida para adequar a prática pedagógica às crianças que nela estão inseridas, e não como vem sendo feito, usar este conhecimento como álibi para eximir a escola de seu papel na produção do fracasso escolar. Se no presente desmitificamos a escola como único e principal fator da mudança social, nem por isso deixamos de atribuir-lhe um papel específico, importante na socialização do saber e na formação de atitudes compatíveis com a formação de uma sociedade em que todos os cidadãos tenham a mesma categoria, exercendo-a de forma crítica e participativa. Mas para desmitificar é preciso ter consciência de que os mitos e álibis na realidade
exercem um papel de mascaramento, pois são contaminados ideologicamente.
A esse respeito LAPASSADE e LOURAU lembram que a ideologia contém três imagens da classe dominante: "- uma imagem de si mesma por si mesma que a enaltece (por exemplo: a burguesia sustentando a tocha da 'razão' humana, única capaz de boa organização); - uma imagem de si mesma para os outros, que a engrandece (a burguesia empregando seu dinheiro para o bem geral); - uma imagem dos outros para ela mesma, depreciando-os (o bom e o mau trabalhador, o
líder, o semeador de rebelião)" (LAPASSADE, 1972, p. 80).
Até que ponto nós, educadores, não incorporamos estas três imagens na nossa relação com os alunos da Escola Pública e pautamos nossas ações por elas?
Será que não nos vemos de forma enaltecida enquanto detentores do saber elaborado?
Será que não nos engrandecemos na medida em que nos dispomos a transmitir esse
saber, depreciando os alunos e suas famílias por não aproveitarem esse nosso esforço?
Não será esta uma das formas de explicar o fracasso escolar quando este é atribuído ao mito da carência dos alunos?
Vale lembrar também que, dependendo da posição que ocupamos no sistema de ensino ou fora dele, podemos explicar o fracasso escolar também pelas carências dos professores, malpreparados, desmotivados, sem procurar conhecer mais profundamente as raízes históricas, estruturais e conjunturais. dessas interpretações para, a partir delas, atuarmos.
Não estará esta carência econômica e socialmente construída e utilizada de forma paternalista e assistencialista, impedindo um compromisso efetivo com as classes trabalhadoras?
É suficiente termos "pena" da criança carente que fracassa na escola? Ou se trata de transformar esta piedade em um sentimento de profunda solidariedade que implica ver esta criança ou adolescente como tendo alcançado um determinado estágio de desenvolvimento cognitivo, lingüístico, cultural, afetivo e psicomotor, com direito inalienável de alcançar novos patamares de desenvolvimento? Não podemos negar os resultados das pesquisas quantitativas que apontaram as correlações positivas entre nível sócio-econômico e desempenho escolar, e nem as pesquisas qualitativas sobre as práticas escolares que denunciavam uma pedagogia equivocada, seletiva e/ou discriminatória. Mas hoje temos consciência, porque inúmeras experiências apontam neste sentido, que os alunos "carentes", tanto crianças como adultos, são capazes de aprender.
Foi o inconformismo com as reprovações, a confiança na capacidade de aprender dos alunos, a busca de novas práticas na relação professor-aluno e, principalmente, o fato de tomarem como ponto de partida as experiências, habilidades e conhecimentos que os alunos já desenvolveram em seu ambiente familiar e comunitário, que vários educadores, professores, norteados por uma postura político-pedagógica, crítica mas construtiva, alcançaram resultados positivos.
Não podemos, no entanto, transformar esta afirmação -toda criança tem capacidade de aprender - em algo vazio de conteúdo prático, correndo o risco de criarmos um novo mito que se mostrará frustrado e frustrante. Dentre as contribuições que já dispomos para adequar o ensino às características dos alunos, julgo oportuno lembrar o conceito de erro construtivo, ou seja, aquele que nos indica o estágio em que o aluno se encontra, aquele que serve de diagnóstico para os professores no sentido de adequar e/ou redimensionar o processo de ensino-aprendizagem. Desta forma, a avaliação deverá sofrer profunda revisão nos seus pressupostos e na sua prática, superando sua função alienadora para o professor e para o aluno, pois ambos poderão detectar o que já foi assimilado e o que falta alcançar. Ao revelar progressos, o erro construtivo deixará também de exercer um papel de desqualificador dos alunos na medida em que ultrapassa uma concepção de ignorância inata e insuperável por parte daqueles que estão em processo de aprendizagem. Se este não está alcançando os objetivos pretendidos, faz-se necessário avaliar todo o processo, todos os elementos envolvidos, não caindo no extremo oposto de deixar errar sem corrigir.
A outra contribuição importante e pertinente refere-se ao conceito de desenvolvimento potencial ou proximal de VYGOTSKY, qual seja, aquela faixa de desenvolvimento na qual os alunos com a ajuda do professor ou dos colegas são capazes de realizar as tarefas que sozinhos ainda não conseguem. Mas para que estes conceitos, erro construtivo e área de desenvolvimento proximal, não virem modismos e efetivamente ajudem a superar o quadro de fracasso escolar, há muito
que pesquisar e trocar experiências, aprofundar teoria e prática. É importante enfatizar que o que estou propondo para a práxis do professor cabe para nossa práxis junto a eles, revendo nossas práticas equivocadas, nossos erros construtivos e nossa faixa de desenvolvimento potencial, pois só com o trabalho coletivo, solidário e compromissado, transformaremos o atual quadro educacional em nosso país. Concluindo, reitero que a superação dos mitos e um conhecimento mais consistente da realidade sobre o fracasso escolar deve, necessariamente, ser resultado de um trabalho, de um esforço interdisciplinar que aproxime cada vez mais o mundo acadêmico e as Redes de Ensino na perspectiva de um duplo enriquecimento. Só assim poderemos contribuir para que a escola exerça seu papel de transmissora de conhecimento, sem esquecer que deve atuar com sujeitos do conhecimento coerente com o objetivo de desenvolver cidadãos críticos, capazes de construir uma sociedade democrática.
BIBLIOGRAFIA
BAETA, Anna Maria B. et alii. 0 fracasso escolar: o estado do conhecimento sobre evasão e
repetência no ensino de 1° grau no Brasil (1971-1981). In Em Aberto. Brasília, 1(6): 1-6,
maio, 1982.
BARRETO, Elba S. de S. & ALVES, M. Leila. Buscando a superação do fracasso escolar na
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BRANDÃO, Zaia et alii. Evasão e repetência no 1 ° grau no Brasil - A escola em questão.
Rio de Janeiro, Achiamé, 1983.
CARRAHER, Terezinha Nunes et alii. Na vida, dez: na escola, zero: os contextos culturais
de aprendizagem da matemática. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, (42): 79-86, ago. 1982.
22
CHOMBART DE LAUWE, P.-H. Aspirations, images guides e transformations sociales. In
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CUNHA, Luiz Antonio. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro,
Francisco Alves, 1977.
FERREIRO, E. & TEBEROSKY. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre, Artes Médicas,
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FLETCHER, P.R. & COSTA RIBEIRO, S. O ensino de primeiro grau no Brasil hoje. Em
Aberto. Brasília, 1 (33): 1-10, jan./mar. 1987.
LAPASSADE, G. & LOURAU, R. Chaves da sociologia. Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 1972.
MELLO, Guiomar Namo de. Magistério de 1 ° grau; da competência técnica ao
compromisso político. São Paulo, Cortez / Autores Associados, 1982.
PATTO, Maria Helena S. (org.). Introdução à psicologia escolar. São Paulo, Queiroz, 1981.
SCHAFF, Adam. História e verdade. São Paulo, Martins Fontes, 1986. SEE/RJ.
Documento de trabalho: a proposta pedagógica. mar./88.
VIAL, Monique. Um desafio à democratização: o fracasso escolar. In: BRANDÃO, Zaia
(org.). Democratização do ensino: meta ou mito? Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1979.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1987. . A formação
social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1988.

* Mestra em Educação e Professora do IESAE/FGV-RJ.
Fonte: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_06_p017-023_c.pdf

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sábado, 27 de setembro de 2008

NERVOSISMO (ner.vo.sis.mo). Palavra do dia


Palavra do dia:

NERVOSISMO (ner.vo.sis.mo)

Durante a semana, a indefinição quanto à aprovação pelo congresso norte-americano de um pacote de medidas que ajudariam a combater a crise financeira gerou um grande nervosismo no mercado.

A palavra “nervosismo” formou-se a partir de “nervoso”, que tem sua origem do latim ‘nervosus, a, um”. O termo designa um estado de grande ansiedade, excitação, expectativa por algo que supostamente está para acontecer.

>> Definição do dicionário “Aulete Digital”.

NERVOSISMO (ner.vo.sis.mo)

Substantivo masculino.

1 Emotividade descontrolada; descontrole temporário ou permanente dos nervos: Sentia um nervosismo que quase o levava à loucura.

2 Estado de excitação nervosa, de ansiedade, que se nota nos indivíduos ansiosos.

[Formação: nervoso + -ismo. Sin. ger.: nervosia.]

[Formação: Do latim 'nervosus,a,um'. Idéia de "nervoso": neur(o) -, nevr(o) -, - neuria e neuro.]
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Atividades matemáticas para os anos iniciais.

Atividades medidas de comprimento, multiplicação e fração




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O Senhor da Morte Yamaraja e suas 4 cartas. Aproveita sua forma de vida humana. Cante Hare Krsna e seja feliz.

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