sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Especial Tim Maia.


Tim Maia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tim Maia

Informação geral
Nome completo Sebastião Rodrigues Maia
Data de nascimento 28 de setembro de 1942
Apelido
Origem Rio de Janeiro, RJ
País Brasil Brasil
Data de morte 15 de Março de 1998 (55 anos)
Gêneros MPB,Soul
Ocupação {{{ocupação}}}
Instrumentos
Instrumentos notáveis {{{instrumentos_notáveis}}}
Tipo vocal {{{tipo_vocal}}}
Período em atividade cantor e compositor
Outras ocupações {{{outras ocupações}}}
Gravadoras
Afiliações
Influências {{{influências}}}
Sítio oficial Tim Maia
Integrantes
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Ex-integrantes
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Tim Maia, nascido Sebastião Rodrigues Maia (Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1942Niterói, 15 de março de 1998) foi um cantor e músico brasileiro. Alcançou o sucesso a partir da década de 1970 e tornou-se um dos mais influentes cantores brasileiros. Morreu vítima de uma infecção generalizada, após a tentativa de um show em condições de saúde debilitada.

Carreira

Primeiros anos

Nascido no Bairro da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, na Rua Afonso Pena 24, começou a compor melodias ainda criança e já surpreendia a numerosa família, era o penúltimo de 19 irmãos.

Destacou-se pelo pioneirismo em trazer para a MPB o estilo soul de cantar. Com a voz grave e carregada, tornou-se um dos grandes nomes da música brasileira, conquistando grande vendagem e consagrando sucessos, lembrados até hoje, e que influenciaram o sobrinho, o cantor Ed Motta.

Pai da soul music brasileira, Tim Maia começou na música tocando bateria num grupo Tijucanos do Ritmo, formado na Igreja dos Capuchinhos próxima a sua casa, passando logo para o violão. Em 1957, fundou o Grupo vocal Os Sputniks, do qual participaram Roberto Carlos, Arlênio Silva, Edson Trindade e Wellington, ao contrário do que muitos pensam Erasmo Carlos nunca fez parte do grupo; Erasmo fez parte do The Snakes, grupo que acompanhava tanto Roberto quanto Tim após o fim do The Sputniks. Em 1959, foi para os Estados Unidos, onde estudou inglês e entrou em contato com a soul music, chegando a participar de um Grupo vocal, o The Ideals. No entanto 4 anos mais tarde viria a ser deportado de volta para o Brasil. Em 1969, foi chamado para gravar em dueto com Elis Regina a sua composição "These Are The Songs" no disco da cantora.

Seu primeiro trabalho solo foi um compacto pela CBS em 1968, que trazia as músicas "Meu país" e "Sentimento" (ambas de sua autoria, como todas as músicas sem indicação de autor). Sua carreira no Brasil fortaleceu-se a partir de 1969, quando gravou um compacto simples pela Fermata com "These are the Songs" (regravada no ano seguinte por Elis Regina em duo com ele, e incluída no LP Em pleno verão, de Elis) e "What Do You Want to Bet".

Anos 70

Em 1970 gravou seu primeiro LP, "Tim Maia", na Polygram, por indicação da banda "Os Mutantes", que permaneceu em primeiro lugar no Rio de Janeiro por 24 semanas. Neste disco, obteve sucesso com as faixas "Azul da cor do mar", "Coronel Antônio Bento" (Luís Wanderley e João do Vale), "Primavera" (Cassiano) e "Eu Amo Você". Até Elis Regina, reconhecendo o talentoinglês, "These are the songs", no disco "Em pleno verão", de 1970. de Tim, gravou uma de suas composições em

Nos três anos seguintes, pela mesma gravadora, lançou os discos Tim Maia volume II, tornando-se cada vez mais famoso com canções como a dançante "Não Quero Dinheiro (Só quero amar)", na era Disco; Tim Maia volume III e Tim Maia volume IV, no qual se destacaram "Gostava tanto de você" (Edson Trindade) e "Réu confesso". Em 1975 gravou os LPs Tim Maia racional vol. 1 e vol. 2. Em 1978 gravou para a Warner Tim Maia Disco Club, com um de seus maiores sucessos, "Sossego".

Foi regravado por vários artistas, como Kid Abelha, Viper, Lulu Santos e Paralamas do Sucesso e recebeu até homenagens por parte de artistas do porte de Caetano Veloso e Jorge Ben JorW/Brasil). (

Fase racional (1975-1976)

Na década de 70 entrou em contato com a ideologia Cultura Racional, liderada por Manuel Jacinto Coelho, um "guru" da ufologia, quando lançou, (1975), os álbuns Tim Maia Racional, volumes 1 e 2 pelo selo Seroma (palavra "amores" ao contrário e abreviação do próprio nome "Sebastião Rodrigues Maia").

São considerados por muitos os melhores de Tim Maia, com grandes influências de funk e soul e pelo fato de que nesta época Tim Maia manteve-se afastado dos vícios, o que refletiu na qualidade de sua voz.

Desiludido com a ideologia, percebeu que o “mestre espiritual” Manuel não correspondeu ao ideal de um mestre. O cantor, revoltado, tirou de circulação os álbuns, tendo virado item de colecionadores, devido à raridade. Deste disco existem várias pérolas, uma das quais é Imunização Racional.

Já nos anos 2000 foram descobertas novas músicas pertencentes à "fase racional", no que foi intitulado de verdadeiro "racional 3", podendo-se mencionar as faixas: "You Gotta Be Rational", "Escrituração Racional", "Brasil Racional", "Universo em Desencanto Disco", "O Grão Mestre Varonil", "Do Nada ao Tudo" e "Minha Felicidade Racional", disponibilizadas apenas na Internet.

Após o término de sua fase racional, Tim voltou a seu antigo estilo de música e vida e mais sucessos se seguiram: "Sossego" (do LP "Tim Maia Disco Club", de 1978), "Descobridor dos Sete Mares" (faixa-título do LP de 1983, que também trouxe "Me Dê Motivo") e "Do Leme ao Pontal" (de "Tim Maia", 1986).

Anos 80

Lançou em 1983 o LP "O Descobridor dos Sete Mares", com destaque para a canção-título "O Descobridor dos Sete Mares" (Michel e Gilson Mendonça) e para Música "Me dê Motivo" (Michael Sullivan/Paulo Massadas) um dos seus maiores sucessos. Em 1985, gravou Um Dia de Domingo, também de Sullivan e Massadas, num dueto com Gal Costa, obtendo grande sucesso. Outro disco importante da década de 1980 foi "Tim Maia" (1986), que trazia o hit "Do Leme ao Pontal". Artista com histórico de problemas com as gravadoras, na década de 1970 fundou seu próprio selo, primeiramente "Seroma" e depois "Vitória Regia". Por ele, lançou em 1990 "Tim Maia interpreta clássicos da bossa nova", e mais tarde "Voltou a clarear" e "Nova era glacial". Em 1988, venceu o Prêmio Sharp de música na categoria "Melhor Cantor".

Anos 90

Descontente com as gravadoras, Tim Maia retomou a idéia da editora Seroma e da gravadora Vitória Régia Discos, pela qual passou a fazer seus lançamentos. Regravado por artistas do pop (Paralamas do Sucesso, Marisa Monte), Tim retribuiu a homenagem gravando "Como Uma Onda", de Lulu Santos e Nelson Motta, que foi grande sucesso nos anos 90, juntamente com seu álbum ao vivo, de 1992. De Jorge Ben Jor, ganharia o apelido de "o síndico do Brasil", na música "W/Brasil". Ao longo da década, Tim gravaria discos de bossa nova (um deles com Os Cariocas) e de versões clássicos do pop e do soul ("What a Wonderful World").

Em 1993, dois acontecimentos reimpulsionaram a carreira: a citação feita por Jorge Ben Jor na canção "W/Brasil" e uma regravação que fez de "Como uma onda" (Lulu Santos e Nelson Motta) para um comercial de televisão, de grande sucesso e incluída no CD "Tim Maia", do mesmo ano. Assim, aumentou muito a produtividade nesta década, gravando mais de um disco por ano com grande versatilidade: o repertório passou a abranger bossa nova, canções românticas,funks e souls. Também teve muitas composições regravadas por artistas da nova geração, como Paralamas do Sucesso, Marisa Monte e Skank.

Em 1996 lançou dois CDs ao mesmo tempo: "Amigo do rei", juntamente com Os Cariocas, e "What a Wonderful World", com recriações de standards do Soul e do Pop norte-americanos dos anos de 1950 a 1970. Em 1997 lançou mais três CDs, perfazendo 32 discos em 28 anos de carreira. Nesse mesmo ano fez uma nova viagem aos Estados Unidos.

Vida pessoal

Teve graves problemas com vícios. Chegava a beber três garrafas de uísque por dia, além do uso de maconha e cocaína. Colecionou desafetos e processos trabalhistas -- de músicos contra ele e dele contra gravadoras --, além de renegar publicamente antigas amizades, ameaçar críticos e faltar a espetáculos. Exemplo disso foi o atraso de três horas para um show no clube Noites Cariocas; isto porque Tim desejou receber o cachê em espécie para cantar, e, mesmo após ter seu desejo atendido, recusou-se a pegar o bondinho por medo de altura. Passou anos sem se apresentar na Rede Globo e acusava o executivo da emissora, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, de ser o culpado pelo boicote. Outro conhecido inimigo ele denominava ETA, "Exploradores do Talento Alheio", formado por empresários e donos de casas de espetáculos.

Viveu nos Estados Unidos entre 1959 e 1963, até ser preso por posse de drogas, sendo em seguida deportado. No final de sua vida sofreu com problemas relacionados a obesidade, diabetes e problemas respiratórios.

Durante a gravação de um espetáculo para a TV no Teatro Municipal na cidade de Niterói, no dia 3 de março de 1998, Tim tentou cantar, mesmo sabendo de sua má condição de saúde. Não conseguiu e retirou-se sem dar explicações; terminou sendo levado para o hospital numa ambulância, vindo a falecer em 15 de Março em Niterói, após internação hospitalar devido a uma infecção generalizada. No ano seguinte, seria homenageado por vários artistas da MPB num show tributo, que se transformou em disco, especial de TV e vídeo.

Em janeiro de 2001, em uma homenagem inusitada, o guitarrista Robin Finck do Guns N' Rosesrocker de seu sucesso Sossego, durante a apresentação da banda no Rock In Rio III. tocou uma versão

Entre tantas homenagens de qualidade já feitas a ele a mais recente foi no dia 14 de dezembro de 2007, a Rede Globo homenageou Tim no especial Por Toda a Minha Vida.

Discografia

Estúdio

Ano Título Formato
1970 Tim Maia LP e CD
1971 Tim Maia LP e CD
1972 Tim Maia LP e CD
1973 Tim Maia LP e CD
1975 Tim Maia Racional LP e CD
1976 Tim Maia LP e CD
1976 Tim Maia Racional Vol. 2 LP e CD
1977 Tim Maia LP
1978 Tim Maia Disco Club LP
1978 Tim Maia LP e CD
1979 Reencontro LP
1980 Tim Maia LP e CD
1982 Nuvens LP e CD
1983 O Descobridor dos Sete Mares LP e CD
1984 Sufocante LP e CD
1985 Tim Maia LP e CD
1986 Tim Maia LP e CD
1987 Somos América LP e CD
1988 Carinhos LP e CD
1990 Dance bem CD
1990 Tim Maia interpreta Clássicos da Bossa Nova LP e CD
1993 Romantico CD
1994 Voltou Clarear CD
1995 Nova Era Glacial CD
1997 Pro Meu Grande Amor CD
1997 Sorriso de Criança CD
1997 What a Wonderful World CD
1997 Amigos do rei - Tim Maia e os Cariocas CD
1997 Só Você - Para Ouvir e Dançar CD

Ao Vivo

Ano Título Formato
1992 Tim Maia ao Vivo CD
1998 Tim Maia ao Vivo II CD

Frases célebres

"Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita"

"Dizem que maconha vicia. Eu acho que é mentira. Tem um amigo meu que fuma há 25 anos e até hoje não é viciado"

"Eu não agüento mais a imprensa. Ela está mais preta do que marrom. Todo jornalista gostaria de ser artista, todo redator é aquele que não conseguiu ser escritor e todo mundo quer ser cantor"

"Não saio com mulheres famosas pois não pago acima da tabela"

"Se não fosse obrigado, não andaria de jeito nenhum de avião. Antigamente, eu tomava uns goles para enfrentar. Teve vôo em que, se deixassem, eu até pilotava o avião"

"Eu poderia ser ministro da Cultura, e não esses que andam por aí. Sou um músico que conhece a realidade. Eu já comi churrasquinho de gato, tomando ácido com Ki-Suco"

"O FHC seria um ótimo ministro das Comunicações, da Educação. Mas não tem experiência física nem psicológica nem espiritual para ser presidente"

"Eu sou o bispo Tim Maia e tenho meus adeptos. Chamo os ‘doidões’ para o Circo Voador e faço o meu show"

"Não fumo, não bebo e não cheiro, mas às vezes minto um pouquinho"

"Qualquer experiência religiosa é prejudicial ao ser humano. E qualquer experiência de extravaso é benéfica ao ser humano"

"Todo brasileiro deveria ter acesso a lagostas grelhadas"

"Se eu pudesse, só cantava. Quando eu páro de cantar, faço besteira"

"Quando me sinto solitário, contrato prostitutas para passar a noite e nem toco nelas"

"Com duas garrafas de uísque, canto até de manhã"

"Michael Jackson é um corruptor de menores sem-vergonha"

"Maconha não chega a ser nem um entorpecente, é um estupeficante"

"Tudo é tudo e nada é nada"

"O Brasil é uma terra de mestiço pirado querendo ser puro-sangue"

"Passou de branco, preto é. Não existe este negócio de mulato. Mulato pra mim é cor de mula".

"Gosto de cantar com sentimentos. Se você não transmitir sentimento, não atinge ninguém".

"Gostaria de subir em luz"

"É só começar a fazer songbook que o cara falece. Esse negócio de biografia também é um pé na cova."

"A demagogia é a pior das mentiras, porque é uma mentira mentirosa."

"O mundo só será bom no dia que todo o dinheiro acabar. Mas que não me falte nenhum enquanto isso não acontece."

"É engraçado. Às vezes, a gente fica pensado que está amando, que está sendo amado, e que encontrou tudo que a vida poderia oferecer. Em cima disso, a gente constrói nossos sonhos, nossos castelos e cria um mundo de encanto, onde tudo é belo. Até que a mulher que a gente ama vacila e põe tudo a perder."

"Os meus cachorros são os meus melhores amigos"

"Tá todo mundo à vontade aí? Porque nós aqui já estamos!" (proferida na estréia do seu show ‘O Som e o Sonho de Tim Maia’, no Teatro da Praia em Copacabana, 1971. 'Estar à vontade' era um código de maconheiros na época)

"Fiz uma dieta rigorosa. Cortei álcool, gorduras e açúcar. Em duas semanas, perdi 14 dias" (em 1973, quando ousou perder peso num tratamento ‘revolucionário’ numa clínica em Bonsucesso, onde só tomava caldinhos, papas, sucos e comia folhas)

"Porra, mermão, já começou? Até na casa do governador o som é uma merda?" (em 1976, de volta à fase soul, na festa de aniversário da filha do governador Chagas Freitas)

"O problema do gordo é que quando ele beija, não penetra. E quando penetra, não beija" (quando passou dos três dígitos de peso, nos anos 70)

"Eu tô aqui fazendo esse show pra Brahma, mas eu gosto mesmo é de um guaraná Antarctica" (falou da concorrente, à la Vicente Matheus, e perdeu um pacote de 60 shows que estavam sendo fechados com a cervejeira. Os shows foram para Roberto Carlos, com quem Tim brigou no começo da carreira)

"Esse cara faz esses arranjos quatro-quatro-meia e assim não dá pra cantar!" (reclamando do arranjador Miguel Cidras para Guti Carvalho, durante a gestação do disco ‘Tim Maia Disco Club’. Ele e Miguel saíram na porrada e o argentino foi despedido. Em seu lugar, entrou Lincoln Olivetti)

"Manda o povo descer que eu faço o show aqui na praça!" (para Nelson Motta, por telefone, quando disse que não subiria no bondinho do Pão de Açúcar para cantar no Noites Cariocas, que estava lotado)

"O segredo do meu sucesso é o equilíbrio: metade das minhas músicas é esquenta-sovaco e a outra metade é mela-cueca"

"Esse espanhol é do ETA (Exploradores do Talento Alheio)! É um escravagista! Ele merece!" (confabulando com Tibério Gaspar sobre uma 'operação punitiva' ao empresário Chico Recarey, dono do Scala. Num show, Tim convidou garis, mendigos, flanelinhas, garagistas e porteiros e os colocou na primeira fila)

"O meu vestido não ficou pronto" (ironizando Gal Costa, que deu esta desculpa para não gravar com Tim o clipe de 'Um Dia de Domingo' para o Fantástico, da Rede Globo)

"Ganhar pra foder com o Tim Maia é fácil. Quero ver é dar pro Sebastião." (comentário que fazia com os amigos, porque ele sempre se servia de prostitutas e pedia que elas só o chamassem por Sebastião. Antes, durante e depois.)

"Aí pessoal, dizem que o Nelson Gonçalves parou… de fazer show em São João de Meriti, né?” (em show no Canecão, sarcástico como nunca, sobre o comentário do veterano cantor e sua luta para vencer o vício da cocaína)

"A diferença entre eu e o Dicró é que no meu show todo mundo vai e eu não vou; no dele, ele vai, mas não vai ninguém" (atirando no pagodeiro Dicró, que teria dado razão ao Canecão no cancelamento de um show de Tim em fins de 1986)

"Que beleza, um show de Tim Maia pelo preço de um grama de pó" (na sua estréia no People)

"Uma fileirinha, dois tapinhas e duas doses. Senta o pau, Vitória Régia!"

"Édipo, você é glorioso. A Vera Fischer é a coisa mais linda do mundo!" (elogiando Felipe Camargo, que estava com sua então mulher na platéia de um show de Tim no Hotel Nacional, 1989)

"O que nós temos de melhor no Brasil são a música, o futebol, o jogo do bicho, a batata doce e o baseado - temos que exportar isso. E ainda temos o Maguila, que vai matar o Mike Tyson. De susto, mas vai." (em sua divertidíssima entrevista de lançamento de sua ‘candidatura’ a prefeito da Barra da Tijuca pelo PLG - Partido Liberou Geral)

"Eu quero parabenizar o presidente Collor, que está fazendo a campanha 'Diga Não às Drogas'. Eu acho que é isso mesmo, deixa pra quem gosta, porque já está escasso nas bocas!" (em 1990, no show de bossa nova na boate Un, Deux, Trois, de seu 'canalha de estimação' Chico Recarey)

"Só gravei bossa nova para sacanear o João Gilberto."

"Tudo que sei sobre tóxicos aprendi nos livros."

"Então você é uma aerovelha!" (sacaneando uma aeromoça que se recusava a lhe dar gelo para o uísque que, por conta própria, levou para uma viagem de avião. É sabido que Tim odiava andar de avião desde que em 1970 cheirou uma carreira de cocaína no banheiro de um Samurai da VASP e saiu de maca da aeronave)

"Eu gostaria de fazer uma homenagem ao meu urologista, o Dr. Edson, que me deixou ereto para o resto da vida." (em pleno Prêmio Sharp de Música, em referência à operação que foi submetido em razão de uma infecção no saco escrotal)

"Dos artistas do Rio, metade é preto que acha que é intelectual e metade é intelectual que acha que é preto"

"Mais grave! Mais agudo! Mais eco! Mais retorno! Mais tudo!" (queixando-se para o técnico de som, nos shows)

"Com os acordes que tem em uma música do Tom Jobim dá para fazer umas cinqüenta."

"Agradeço à minha mãe, Maria Imaculada, meus sobrinhos, os padres capuchinhos e os trombadinhas da praça da Bandeira. Apesar de ter feito um comercial para a Mitsubishi, a Sharp mora no meu coração. Boa noite." (ao receber o Prêmio Sharp de 1991)

Ligações externas

Referência bibliográfica

  • Até Parece Que Foi Sonho - Meus 30 anos de Amizade e Trabalho com Tim Maia. Ed. Matrix.
  • As interpretações de Tim Maia. Ed. Irmãos Vitale.
  • Motta, Nelson. Vale Tudo, O som e a fúria de Tim Maia. Ed. Objetiva.
Wikiquote
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Tim Maia.




Fique agora com uma , seleção de vídeos clips deste gênio da musica brasileira. Tim Maia.

tinocco
Bom Senso album: Tim Maia Racional year: 1975


TVFlambart
Tim Maia - No Caminho do Bem


sergiochagasfriends
Tim Maia - Descobridor dos Sete Mares
Apresentação do nosso saudoso Tim e da sua banda "Vitória Régia", na TV Cultura de São Paulo, no programa "Bem Brasil". 1996.

hermanogarciaz
Tim Maia - Me dê motivo


marcknelson
GAL COSTA E TIM MAIA dia de domingo


marceliotricolor
Pede a Ela - Tim Maia


videoraridade
Tim Maia canta "Acenda o Farol" - 1978 Tv Tupi.


L7slap
Tim Maia - Gostava Tanto de Você


tinocco
Sossego album: Tim Maia Disco Club year: 1978


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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

http://www.cpfl.com.br/canaldaenergia/quemequem.aspx
























Quem é quem em sua casa.

Cada aparelho elétrico é responsável por uma parte do que você paga da sua conta de luz. Veja agora quanto cada equipamento consome de energia e quais os pequenos cuidados que você pode ter para combater o desperdício de energia e economizar.Chuveiro Elétrico



O chuveiro elétrico é o aparelho que mais consome energia em uma residência. Representa de 25 a 35% do valor da sua conta.
Ar condicionado

O ar condicionado representa de 2 a 5% do valor de sua conta de luz. Para economizar, tome os seguintes cuidados:
. Instale o aparelho em local com boa circulação de ar
. Mantenha portas e janelas fechadas, evitando assim a entrada de ar do ambiente externo
. Limpe sempre os filtros. A sujeira impede a livre circulação do ar e força o aparelho a trabalhar mais
. Mantenha o ar-condicionado sempre desligado quando você estiver fora do ambiente por muito tempo

Torneira Elétrica

A torneira elétrica consome muita energia, portanto se possível, use-a somente em caso de necessidade. Evite também ligá-la no verão, quando geralmente a água já é mais quente.
Lâmpada

A iluminação representa de 15 a 25% do valor de sua conta. Veja como é simples economizar.

. Evite acender qualquer lâmpada durante o dia, acostumando-se a usar mais a iluminação natural.
. Abra as janelas, cortinas, persianas e deixe a luz do dia iluminar sua casa.
. Apague sempre as lâmpadas dos ambientes desocupados.
. Utilize somente lâmpadas 127 ou 220 volts, compatíveis com a voltagem da rede da CPFL.
. Lâmpadas de voltagem menor do que a da rede, duram menos e queimam com facilidade.
. Limpe sempre as lâmpadas e luminárias.
. Cada ambiente deve ter um tipo de iluminação adequada. Tanto a falta, como o excesso de iluminação prejudicam a visão.
. Nos banheiros, cozinhas, lavanderia e garagem instale, se possível, lâmpadas fluorescente. Elas iluminam melhor, duram mais e gastam menos energia.

Para você ter uma idéia, uma lâmpada fluorescente (tubular, compacta ou circular) de 15 a 40 Watts ilumina tanto quanto uma incandescente de 60 Watts. Se, para iluminar sua cozinha, você utiliza uma lâmpada incandescente de 100 Watts, ao substituí-la por uma fluorescente de 32 Watts (circular), você estará economizando 1/3 da energia e tendo uma durabilidade de 5 a 10 vezes maior. Assim você estará economizando energia e tendo a mesma luminosidade.
Geladeira

A geladeira é o segundo equipamento que mais consome energia em uma residência, ficando atrás apenas do chuveiro. Ela contribui com 25 a 30% do valor de sua conta de luz. Para economizar, siga estas dicas:

. Instale a geladeira em local bem ventilado, não encostando em paredes ou móveis, longe de raios solares e fontes de calor, como fogões e estufas.
. Nunca utilize a parte traseira da geladeira para secar panos ou roupas.
. Ajuste o termostato de acordo com o manual de instruções do fabricante.
. Degele e limpe a geladeira com freqüência.
. Não se esqueça de manter as borrachas de vedação da porta em bom estado.
. Guarde ou retire alimentos e bebidas de uma só vez. Assim, você não ficará abrindo a porta da geladeira sem necessidade.
. Nunca coloque alimentos quentes ou recipientes com líquidos destampados na geladeira. Assim, você não exigirá um esforço maior do motor.
. Não bloqueie a circulação interna de ar frio com prateleiras de vidro, de plástico ou de outros materiais.
. Na hora de comprar uma geladeira nova, prefira um modelo de tamanho compatível com as necessidades de sua família.
. E lembre sempre de verificar o consumo declarado pelo fabricante e também se a geladeira tem o selo de economia de energia INMETRO/PROCEL.
Televisor

O televisor representa de 10 a 15% do valor de sua conta de Luz. Para economizar, siga estas dicas e economize mais:

. Evite deixar o televisor ligado sem necessidade.
. Tome sempre cuidado para não dormir com o televisor ligado.
Máquina de lavar roupa

A máquina de lavar roupa representa de 2 a 5% do valor de sua conta de luz. Para economizar, siga estas dicas:

. Procure ligar a máquina só quando ela estiver com a capacidade máxima de roupas indicada pelo fabricante. Isso vai ajudá-lo a economizar energia e água.
. Limpe freqüentemente o filtro da máquina.
. Utilize somente a dosagem correta de sabão indicada pelo fabricante, para que você não tenha que repetir a operação "enxaguar".
. Leia com atenção o manual do fabricante e aproveite ao máximo a capacidade da sua máquina de lavar.
Ferro elétrico

O ferro elétrico representa de 5 a 7% do valor de sua conta de luz. Procure usá-lo corretamente:

. Acumule o maior número de peças de roupa para ligar o ferro o mínimo de vezes. O aquecimento do ferro também consome muita energia.
. Comece a passar a roupa sempre pelos tecidos que exigem temperaturas mais baixas. Ferros automáticos têm indicadores de temperatura para cada tecido.
. Sempre que você precisar interromper o serviço, não esqueça de desligar o ferro. Assim você poupa energia e ainda evita o risco de acidentes.


Porque é importante evitar o uso de energia no horário de pico
Energia Elétrica. Use corretamente e tenha sempre uma amiga ao seu lado

Fonte; http://www.cpfl.com.br/canaldaenergia/quemequem.aspx


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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

VJ por um dia 6. (minhas seleções).

Cuide de suas emoções, hoje, amanhã ela pode cuidar de você.

EinahChild
Aftershock - Going Through the Motions


SOULLOVERs28
Yearning For Your Love / Gap Band & El Debarge


EdmarHitsLegendas
Tim Maia - Essa Tal Felicidade


nandyrj
Djavan - Meu Bem Querer


siredygames
Beto Guedes - Sol de Primavera (Ao Vivo)


tommytog
Gap Band - I Can't Get Over You

MsHoneychile
Tony! Toni! Tone! - Whatever You Want

marcknelson
CASSIANO a lua e eu


marcknelson
MARCOS SABINO reluz

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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Distúrbio Específico de Linguagem


Distúrbio Específico de Linguagem

Rita de Cássia ALVES-LIMISSURI
Fonoaudióloga pelo Centro Universitário São Camilo; Especialista em Linguagem pela PUC-SP; Mestre em Lingüística pela USP-SP; Pós-Graduada em Psicolingüística no LSCP/ENS – Paris, França.
E-mail: rita_dias_alves@hotmail.com
Site: http://fonolang.blogspot.com

Introdução

Atualmente muito tem se falado sobre o Distúrbio Específico de Linguagem no Brasil e no mundo. Essas crianças despertam a atenção dos pais e educadores porque, ao contrário dos retardos simples da fala e da linguagem, elas apresentam alterações mais significativas (em alguns casos) e, principalmente, mais duradouras.

Definição

Esse distúrbio é definido como um acometimento da linguagem onde não existe perda auditiva, alteração no desenvolvimento cognitivo e motor da fala, síndromes, distúrbios abrangentes do desenvolvimento, alterações neurossensoriais, lesões neurológicas adquiridas ou qualquer outra patologia que justifique essa dificuldade (Befi-Lopes, 2004).

Diagnóstico

O diagnóstico do Distúrbio Específico de Linguagem é multidisciplinar e caracteriza-se por um diagnóstico de exclusão, ou seja, deve-se descartar a possibilidade de qualquer outra patologia antes de se afirmar que a criança apresenta exclusivamente um distúrbio de linguagem.
Segundo Chevrie-Muller (2007), na avaliação de linguagem esta deve ser examinada em suas modalidades expressivas e receptivas e quanto aos seus diferentes aspectos: fonológico, lexical, morfossintático, semântico e pragmático. Esse exame permitirá classificar quanto ao tipo e avaliar a gravidade do distúrbio, tendo por referência o desenvolvimento normal que seria esperado para a idade da criança.
Jakubowicz (2003) comenta sobre a dificuldade em se diferenciar um Distúrbio Específico de Linguagem de um simples atraso quando a criança é ainda
pequena. Segundo a autora, na França é comum que o diagnóstico seja confirmado somente na idade de cinco anos.

Características

SZLIWOW et al (s/d) descrevem as seguintes características do Distúrbio Específico de Linguagem:
-Dificuldade de linguagem expressiva e/ou receptiva, sendo a compreensão normalmente melhor do que a expressão;
-Atraso na aquisição das primeiras palavras;
-Falha na discriminação dos fonemas;
-Frases mal elaboradas (algumas vezes sem artigos, preposições ou concordância verbal);
-Fonologia, semântica, sintaxe e pragmática são atingidas em graus diferentes. Uma criança pode ter mais dificuldade para produzir os fonemas da língua enquanto outra tem mais dificuldade para construir frases gramaticalmente corretas. IMPORTANTE: Uma mesma criança pode apresentar maiores problemas em relação à fonologia num momento e em relação à semântica num outro momento, ou seja, o quadro nem sempre é estável.
Como ajudar as crianças com Distúrbio Específico de Linguagem
Os estímulos visuais ajudam a compensar uma possível dificuldade de compreensão oral e as situações concretas, contextualizadas tendem a ser mais facilmente compreendidas em relação às abstratas. Nesse caso, SZLIWOW et al (s/d) aconselham a:
-Repetir várias vezes até que a criança compreenda. Se necessário, utilizar sinônimos e dar exemplos;
-Falar daquilo que se encontra ao redor da criança;
-Utilizar frases curtas no início e torná-las mais complexas pouco a pouco, conforme o desenvolvimento da criança;
-Usar da linguagem corporal (expressão facial, gestos...);
-Complementar a comunicação com desenhos e filmes.

Bibliografia

▪BEFI-LOPES, D. M. Avaliação, diagnóstico e aspectos terapêuticos nos distúrbios específicos de linguagem. In: FERREIRA, L. P.; BEFI-LOPES, D. M.; LIMONGI, S. C. O. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 2004. cap. 79, p. 987-1000.
▪CHEVRIE-MULLER, C. Troubles spécifiques du développement di langage (TSDL): « dysphasies de développement ». In: CHEVRIE-MULLER, C.; NARBONA, J. Le langage de l’enfant. Aspects normaux et phonologiques. Issy-les-Moulineaux: Masson: 2007, cap.19, 361-419.
▪JAKUBOWICZ, C. Hypothèses Psycholinguistiques sur la nature du déficit dysphasique. In: GÉRARD, C. L., BRUN, V. Les dysphasies. Paris: Masson, 2003. p. 23-70.
▪SZLIWOW, H; KLEES, M; POZNANSKI, N; GRAMMATICOS, E; EVRARD, S; WETZBURGER, C. Les besoins éducatifs des enfants dysphasiques: évaluation et proposition pour l’accompagnement pédagogique. http://www.enseignement.be/@librairie/documents/ressources/272/synthese/article2002.pdf. Acesso em 18 agosto 2007.

Fonte: http://www.portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=4118

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domingo, 11 de janeiro de 2009

O que é Direito? (resumo).


O QUE É DIREITO



Direito e Lei


No primeiro capítulo de seu livro o Professor Lyra Filho tenta mostrar não o que é o Direito mas sim o que ele não é, fazendo a distinção do que é o Direito positivo (a norma jurídica) da idéia de Direito como ideal do justo.

Desta forma ele demostra que a lei sempre emana do Estado e permanece em última análise ligada à classe dominante. A legislação portanto abrigaria, em menor ou maior grau, o Direito e o anti-direito, sendo o primeiro o Direito reto e justo e o segundo o Direito "entortado pelos interesses classísticos e caprichos continuístas do poder estabelecido"

O autêntico Direito não pode ser limitado pela legislação, não pode ser estudado e reduzido à pura legalidade. Lyra Filho afirma que o seu objetivo é perguntar, no sentido mais amplo, o que é o Direito, esclarecendo que ele não é algo acabado e nem mesmo perfeito. Ele considera o Direito como algo que, vindo da própria Sociedade, mantêm-se em constante renovação e mudanças e desta forma dificilmente pode-se achar a "essência" do Direito.

Ideologias Jurídicas


Neste segundo capítulo do livro, Lyra Filho inicia a procura de um histórico da evolução do pensamento jurídico analisando as principais ideologias jurídicas do pensamento ocidental e questionando qual o significado do próprio conceito de ideologia.

Para Roberto Lyra Filho, citando Adam Schaff, a verdade é apenas um limite ideal, ".. como uma série matemática, um limite que efetivamente vai recuando cada vez mais à medida que avançamos". Além disto, o Mestre afirma que a ideologia se manifesta como crenças que, entorpecendo a capacidade crítica, representam opiniões pré-fabricadas, não correspondendo à realidade e condicionando o pensamento.

Desta forma as ideologias jurídicas também aparecem dando expressão a posicionamentos de classes, traduzindo, deformadamente, elementos da realidade.

Principais Modelos de Ideologia Jurídica


No terceiro capítulo de sua obra "O que é Direito", Lyra Filho, analisa todas as ideologias jurídicas.

Inicialmente, aponta as duas concepções de Direito existentes nestas ideologias, de um lado o Direito visto como a ordem estabelecida, a lei vigente, e do outro lado a idéia do Direito como a ordem justa, o ideal de justiça. Ou seja, o Positivismo em contraposição ao Jusnaturalismo, dando origem ao dilema aparentemente insolúvel, entre as duas posições: o justo porque está ordenado e o ordenado porque é justo.

Desta forma o Positivismo é a redução do Direito ao que está positivado (normatizado), limitado ao que está ordenado, e o Jusnaturalismo criando um desdobramento entre o que está nas normas e o que deveria estar (direito natural).

Lyra Filho aponta a existência de três correntes positivistas: a legalista, que aponta a lei como único elemento válido; o positivismo historicista ou sociologista, admitindo as formações jurídicas pré-legislativas, como um produto espontâneo do "espírito do povo", que dariam origem às leis, estabelecendo o controle social; e finalmente, o positivismo psicologista que, através da busca do "direito livre" dentro das "belas almas", revelaria a essência fenomenológica do Direito.

Como crítica a estes modelos, o Professor Roberto Lyra Filho aponta o monopólio do Estado para a produção de normas e o domínio do poder em relação aos procedimentos de criação de novas normas, demonstrando que o mecanismo de legitimação pelo procedimento nada mais é do que a criação das regras pelos próprios donos do jogo. Portanto a legalidade de uma norma não é a prova de sua legitimidade.

Por outro lado, Roberto Lyra Filho aponta o Jusnaturalismo, dentro de suas três correntes, cosmológica (o Direito oriundo da "natureza das coisas"), teológica (o Direito divino como fonte do Direito natural) e a antropológica (os princípios supremos do Direito natural seriam fruto da razão do homem), como falho em diversos aspectos.

O Jusnaturalismo afirma que existe um Direito natural, baseado em princípios invariantes, imortais e constantes, que deveria sobrepor-se ao Direito positivo. Ora, aponta Lyra Filho, o Jusnaturalismo nada mais é que uma justificativa para o poder manifestado pela norma, servindo àqueles que elaboram as teorias sobre o que faz parte, e o que não faz, do Direito natural, transformando o Direito num conjunto de princípios que não revelam bem de que fonte extraem substâncias e validade e por que mudam.

Roberto Lyra Filho conclui o capítulo indicando que só a dialética poderia unificar o discurso da positividade e Justiça, da elaboração de normas e de sua legitimidade, indo contra a idéia corrente do Direito positivo apoiado por complementos do Direito Natural.

Sociologia e Direito


Roberto Lyra Filho inicia este capítulo afirmando que, para penetrar na essência do Direito, é necessária uma análise do processo histórico-social do fenômeno jurídico. Como ferramenta de estudo deste processo ele utilizará a sociologia, ressaltando que esta disciplina, mediando os fatos históricos, é a que efetivamente constrói os modelos que explicam a história.

A partir desta visão, cria uma dicotomia entre Sociologia do Direito e Sociologia Jurídica, afirmando que a primeira é o estudo da base social de um direito específico e que a segunda seria o "...exame do Direito em geral, como elemento do processo sociológico, em qualquer estrutura dada".

Após este preâmbulo, o autor, citando Ralf Dahrendo, identifica duas correntes de pensamento na Sociologia: a da "estabilidade, harmonia e consenso" e a da "mudança, conflito e coação".

A Sociologia da estabilidade explicará o fenômeno do Direito como o resultado do seguinte processo: o espaço social, composto por relações estáveis de grupos social tendendo à harmonia, produz costumes que levarão a normas sociais consensuais e legítimas; estas normas dão origem ao Estado que efetua o controle social, aceitando somente as mudanças dentro das regras que ele mesmo cria. Este esquema, de acordo como a visão do autor, é falho pois não prevê a existência de forças desestabilizadoras e serve apenas como justificativa para a defesa das instituições estabelecidas através do fetiche da norma positivada.

Por outro lado a Sociologia da mudança o espaço social é povoado por diversos grupos tendendo ao conflito, disputando, em relações instáveis, a supremacia dos seus valores. O Estado, neste contexto, é ambíguo, agindo, num sistema indefinido, de forma repressiva exercendo o controle social dominante. Para Roberto Lyra filho este panorama mantêm diversas incoerências pois retrata o Estado e as Contra-instituições como emanadoras do Direito sem indicar qual o padrão do Direito, escondendo a espoliação realizada pela classe dominante que detêm o controle sobre o Estado.

Roberto Lyra Filho termina este capítulo indicando a necessidade de construção de outro modelo que explique o fenômeno do Direito utilizando a visão da dialética social.

A Dialética Social do Direito


Roberto Lyra Filho inicia o último capítulo indicando que a infra-estrutura social e econômica internacional também produz uma superestrutura dialética entre os diversos países, e que esta infra-estrutura internacional, ao contrário das nacionais, é heterogênea pois cada país possui o seu modo de produção específico.

As sociedades são compostas por forças centrífugas, que buscam a mudança (dispersão), e forças centrípetas, responsáveis pela manutenção (coesão). Desta forma as lutas entre as classes sociais provocam a existência destas forças.

Analisando as forças centrípetas, Lyra Filho indica os mecanismos de ideologia como responsáveis pela coesão e padronização da organização social, através da legitimação da ordem estabelecida e criação de um mecanismo de controle das mudanças.

Do outro lado, as forças centrífugas, as classes espoliadas e dominadas criam suas próprias normas e instituições cuja presença na estrutura é fator de maior ou menor desorganização social. Esta atividade contestadora pode ser de dois tipos: reformista ou revolucionária; sendo que esta atividade pode ser pacífica ou violenta, independentemente do tipo. Ou seja, uma atividade revolucionária pode ser pacífica e uma reformista pode se manifestar violentamente.

Desta forma o autor propõe um modelo dialético que explica o comportamento da sociedade englobando a existência de forças contrárias. O esquema deste pode ser detalhado da seguinte forma: no plano internacional, uma infra-estrutura sócio-econômica, que numa relação de dominações e libertações instituem uma luta de povos e criação de uma superestrutura internacional. Cada nação, por sua vez, tem uma infra-estrutura própria que define uma luta de classes e de grupos (espoliados versus espoliados, opressores e oprimidos), montando uma superestrutura nacional onde a cultura dominante efetua o controle social global através da organização social, que produz as instituições sociais dominantes responsáveis pela manutenção dos costumes, mores e usos dominantes. Do outro lado, exercendo uma atividade anômica, os espoliados e oprimidos criam as suas próprias instituições, mores, costumes e normas.

Esta atividade anômica, identificada por Roberto Lyra Filho, pode dar origem a dois movimentos, a reforma, onde o sistema de controle social absorve os valores das classes, sem atingir as bases da estrutura e os demais aspectos da norma dominadora; e a revolução que através de uma série de normas e princípios impõem uma prática re-estruturadora, atingindo a infra-estrutura. Ambos os movimentos têm enlace político-jurídico pois : "...só politicamente se instrumentalizam e têm chance de triunfar; mas só juridicamente podem se fundamentar-se".

Desta forma o Direito surge da dialética social e dentro de um processo histórico e sua essência abrange todos os aspectos da sociedade sem criar uma oposição insolúvel entre Direito e Antidireito, como blocos estanques de visões ideológicas. Como conseqüência desta visão, este esquema dialético explica a contradição entre a injustiça real e as normas como parte do processo que constrói o Direito e que estas normas não surgem de blocos em conflito, mas sim de uma luta social constante.

A Justiça seria então uma JUSTIÇA SOCIAL e não uma idéia abstrata surgida e proclamada por filósofos idealistas, que depois a entregam a um grupo de juristas. A injustiça emanada do Antidireito (normas ilegítimas impostas em sociedades mal organizadas) faz parte do processo de construção do Direito e da Justiça não "... nascem dum berço metafísico ou são presente generoso dos deuses: eles brotam nas oposições, no conflito, no caminho penoso do progresso, com avanços e recos, momentos solares e terríveis eclipses".

Bibliografia

  • LYRA FILHO, Roberto. O que é Direito, Editora Brasiliense, São Paulo (1982).



  • Fonte: http://www.nplyriana.adv.br/link_geral.php?item=geral17&titulo=O+que+%E9+Direito

    graduacaounitins

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    sábado, 10 de janeiro de 2009

    HISTORIA UNIVERSAL (II BIMESTRE [janeiro 2009]). em espanhol.

    videoconferencias

    Universidad Técnica Particular de Loja
    Comunicaòn Social
    Historia Universal
    Primer Ciclo
    Enero 2009 - Febrero 2009
    Expositor: Dr. Carlos Mena
    Tema:Historia Universal


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    Psicolinguística


    Psicolingüística é o estudo das conexões entre a linguagem e a mente que começou a se destacar como uma disciplina autônoma nos anos 1950. Ela não se confunde com a Psicologia da Linguagem por seu objeto e metodologia, apesar de muitos teóricos afirmarem que a Psicolingüística é um ramo interdisciplinar da Psicologia e da Lingüística. De alguma maneira, seu aparecimento foi promovido pela insistência com que o lingüista Noam Chomsky defendeu, naquela época, que a lingüística precisava ser encarada como parte da psicologia cognitiva, além de outros fatores como o interesse crescente da Lingüística pela questão da aquisição da linguagem.

    A psicolingüística analisa qualquer processo que diz respeito à comunicação humana, mediante o uso da linguagem (seja ela de forma oral, escrita, gestual etc.). Essa ciência também estuda os fatores que afetam a decodificação, ou seja, as estruturas psicológicas que nos capacitam a entender expressões, palavras, orações, textos.

    A comunicação humana pode ser considerada uma contínua percepção-compreensão-produção. A riqueza da linguagem faz com que esse contínuo se processe de várias maneiras. Assim, dependendo da modalidade, visual ou auditiva do estímulo externo, as etapas sensoriais em percepção serão diferentes. Também existe variabilidade na produção da linguagem; podemos falar, gesticular ou escrever.

    Outras áreas da psicolingüística são centradas em temas como a origem da linguagem no ser humano. Algumas analisam o processo de aquisição da língua materna e também a aquisição de uma língua estrangeira. Segundo Noam Chomsky, teórico de destaque na escola inatista, os humanos têm uma Gramática Universal inata(conceito abstrato que abrange todas as línguas humanas). Já os funcionalistas, que se opõem a essa corrente de estudos, afirmam que a aquisição da linguagem somente ocorre através do contato social.

    Linguística

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    Hoje é Rukmini-dvadasi, o dia do aparecimento de Srimati Rukmini-Devi.

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