sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Ensino Aprendizagem Inatista.


Ensino Aprendizagem Inatista.

A teoria inatista se fundamenta em uma concepção de ser humano inspirada na filosofia racionalista e idealista. O racionalismo se norteia pela crença de que o único meio para se chegar ao conhecimento é por intermédio da razão, já que esta é inata, imutável e igual em todos os homens. Para o idealismo, o real é confundido com o mundo das idéias e significados. Dar realidade às idéias, oferecer respostas ideais (de idéias) às questões reais ( Nunes, 1986, p. 25). É a forma de compreender a realidade, na qual o espírito vai explicar e produzir a matéria.

Enfatizando os fatores maturacionais e hereditários, essa perspectiva entende que o ser humano é um sujeito fechado em si mesmo, nasce com potencialidades, com dons e aptidões que serão desenvolvidos de acordo com o amadurecimento biológico.

Uma vez que é dotado de dons divinamente justificáveis, o ser humano, assim entendido, não tem possibilidade de mudança, não age efetivamente e nem recebe interferências significativas do social. Nada depois do nascimento é importante, visto que o homem já nasce pronto, incluindo a personalidade, os valores, os hábitos, as crenças, o pensamento, a emoção e a conduta social. O ser humano, concebido como biologicamente determinado, remete a uma sociedade harmônica, hierarquizada, que impossibilita a mobilidade social, embora o discurso liberal a afirme.

Nessa perspectiva temos uma sociedade capitalista que valoriza o individual em detrimento do so ci al, gerando competitividade, acirrando as diferenças de classe, gênero e etnia.

O entendimento do desenvolvimento é baseado no pressuposto de que, ao aprender, o ser humano aprimora aquilo que já é inato avançando no seu desenvolvimento (o vir-a-ser). É um passo na aprendizagem e dois no desenvolvimento. Há uma expectativa de que o ser humano deixe desabrochar suas potencialidades e aptidões. A aprendizagem depende do desenvolvimento.

Na educação o papel do professor é o de facilitar que a essênciase manifeste, entendendo-se que quanto menor a interferência, maior será a espontaneidade e criatividade do aluno. Essa concepção de homem tem fundamentado pedagogias espontaneístas que subestimam a capacidade intelectual do ser humano, na medida em que o sucesso ou fracasso é atribuído, única e exclusivamente, ao aluno, ao seu desempenho, aptidão, dom ou maturidade (Rego, 1996).

A aplicação dessa concepção na educação gera imobilismo e resignação, pois considera-se que as diferenças não são superadas, uma vez que o meio não interfere no desenvolvimento da criança. Considera-se também que o resultado da aprendizagem é exclusivamente do aluno, isentando de responsabilidade o professor e a escola.

Fonte: http://albertoabreu.wordpress.com/2006/07/18/inatismo/

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Hoje é sexta veja as estréias nos cinemas.


Olá, você que visita este humilde e caloroso blog, meu muito obrigado. Hoje é sexta, fim de semana a vista certo. Então quer saber das estréias e alguns filmes nos cinemas.
Então veja abaixo

Nunca antes na história uma data foi tão significante para tantas culturas, tantas religiões, cientistas e governos. 2012 é uma aventura épica sobre um cataclismo global que traz o fim do mundo e conta a heróica luta dos sobreviventes.

Estreia dia 13 de Novembro nos cinemas!
Categoria: Filmes e Animação
Etiquetas:



Trailer legendado do filme "Código de Conduta" (Law Abiding Citizen), com Gerard Butler e Jamie Foxx. Clyde Shelton (Butler) é um cidadão de bem, cuja esposa e filha são brutalmente assassinadas durante um assalto. Quando os assassinos são presos, Nick Rice (Foxx), famoso promotor da Filadélfia, é designado para o caso. Nick oferece uma sentença leve a um dos suspeitos, em troca do seu testemunho contra o cúmplice. Dez anos depois, Clyde e Nick irão se encontrar novamente. Direção de F. Gary Gray. Estreia no Brasil prevista para novembro. © Imagem Filmes.



Trailer do filme "No Meu Lugar", de Eduardo Valente, com Dedina Bernardelli, Márcio Vito, Raphael Sil, Cesar Augusto, Licurgo Espínola, Nívea Magno, Luciana Bezerra, Leticia Tavares, João Pedro Celli. Rio de Janeiro, hoje. Um policial se vê obrigado a intervir num assalto a uma casa de classe média alta no bairro das Laranjeiras. A partir deste evento, o filme acompanha três histórias passadas em tempos diferentes. © Downtown Filmes/ VideoFilmes


E em breve Trailer de "Fúria de Titãs"

Trailer legendado do filme "Fúria de Titãs" (Clash of the Titans), com Sam Worthington, Ralph Fiennes e Liam Neeson. Refilmagem de ''Fúria de Titãs'' (1981), o filme relata a saga de Perseu (Sam Worthington) em busca de vingança contra Hades (Ralph Fiennes). Mas para conseguir alcançar seu objetivo e salvar os poderes de Zeus (Liam Neeson), Perseu, que nasceu como um deus, mas foi criado como um mortal, se voluntaria para uma perigosa missão que colocará homens contra reis e reis contra deuses. Direção de Louis Leterrier. Estreia prevista no Brasil para abril de 2010. © Warner




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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Hoje é dia do Psicopedagogo/a

O dia do Psicopedagogo é comemorado no dia da criação da Associação Brasileira de Psicopedagogia, em 12 de novembro de 1980.


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Sociologia da Educação


Sociologia da Educação

Professor Heber

Aula dia 10/05

. Pré-História =4 milhões a.C. até 4 mil a.C. (advento da escrita)

. 476 d.C. (idade média) 453 (possível genese do capitalismo) = teocentrismo

. 1453 d.C. História Moderna (antropocentrismo)

. 1789 revolução francesa (história moderna) liderada pela burguesia que almejava poder politico (importancia no caráter politico)

. século XVI ou XVII revolução industrial (importancia no caráter economico)

A sociedade moderna a partir dessas transformações fica plural (homogenia) e deixa de ser heterogenea.

A Sociologia (da Educação, surgida no séc. XIX) explica as transformações sociais e os seus transformadores (fatores que influenciaram tais transformações)

Fundadores da sociologia (antiga fisica social):

Augusto Comte (positivista)

Emilé Durkheim (diorkaimi) positivista francês que viveu num período de grandes transformações sociais (1858-1917) – de 1914 a 1918 primeira guerra mundial - 1917 revolução russa –escreveu As regras do método sociológico; O suicidio; A divisão do trabalho social. Durkheim trabalhava com a teoria do chamado fato socialfato social é geral, ação global, e não sobre um cidadão somente. Quem se desvincula desse todo sofre punições (punição legal: saiu dos parametros e há egras pré estabelecidas) ou punição expontanea (punição pela própria sociedade). Para o positivismo a sociedade era como um mecanismo vivo. Exercer de maneira coersiva sua parte na sociedade. Fato social normal (tudo funciona normalmente inclusive a punição, quando necessária para depois voltar ao normal) controla o individuo, ou patológico (quando a sociedade perde o controle sobre o individuo (segundo o autor essa situação é algo excepcional e transitória). O eu individual: características pessoais; o eu social: cumpridor de suas funções na sociedade, sendo que o eu social vem primeiro. O suicidio segundo Durkheim é um fator externo: o suicidio egoista não se sente representado; suícidio altruísta (acontece geralmente em sociedades menos estruturadas socialmente) é aquele feito por quem não quer dar mais trabalho, se sente um peso para sociedade, um mátir; suícidio anomico é quando a sociedade se desestrutura, fica anemica, sem regras, o sujeito. Segundo o autor a educação é um elemento de socialização da criança, estados fisicos, intelectuais e morais reclamados pela sociedade, juntar o eu individual com o eu social. A sala de aula é como se fosse uma folha em branco ondeo professor escreve o que a sociedade quer. O meio moral onde o individuo pertence a esse e deve assim ser educado. A educação assim serve de mecanismo de legitimação das diferenças sociais. (o individuo age sobre influencia de uma coersão exterior: agir de determinadas formas impostas e não agir como agente transformador, manifestações individuais). O

Positivismo: a ordem e estabilidade social (organicista), falava sobre a socialização do individuo sem interferir numa vida própria externa (leis estabelecidas, mecanismos independentes de nossa ação). Buscava o consenso.

Os positivistas criaram o Darwinismo social: que é o estudo da evolução social (maiores e menores estágios de desenvolvimento social) a divisão social do trabalho mede esses níveis. Os paises europeus usaram essa teoria como argumento para invasão da África e da Ásia.

Maior divisão= mais desenvolvido / Menor divisão= menos divisão

O positivismo acentuava e reforçava a idéia do capitalismo.

O Marxismo (Karl Marx) afirmava que a transformação social era necessária através da dominação para depois transformar essa situação. Somente por essa tomada de consciencia pelo individuo pode ser feita essa transformação.

Max Weber – 1864 a 1920, sociólogo alemão (corrente compreensiva individualista, uma sociologia individualista), entendia a sociedade como ação social, a ação que o individuo imprime na sociedade, ação individual orientada pelo outro e dotado de sentido (exemplo do ciclista). As ações sociais: ação racional com relação a fins (exemplo da ponte); ação social racional com relação a valores, ligada a valores como: vingança, ética, principios (exemplo do marido traído); ação social afetiva ou emocional, impulso, exemplo do amor do marido pela esposa; ação social tradicional, tradições de familia, tradições regionais, culturais. Escreveu A ética protestante e o espírito capitalismo, estudo da influencia protestante na consolidação do capitalismo, que pregava uma contradição aos valores católicos quanto ao acumulo de riquezas (ética, trabalho), exemplo das colonizações espanholas/portuguesas e inglesas. A idéia de burocracia foi criada por Weber, atividades normais = deveres formais, o individuo que assume uma posição dentro de uma estrutura burocratica precisa de especializar=se; organização hierárquica dos cargos; cargos = subsistemas abertos, o funcionamento do sistema burocrático independe das falhas ou individualização; eficiencia da burocracia: exemplo das organizações militares, religiosas, educacionais; despersonalização: onde somos números e funções, a burocratização da sociedade e a consequente despersonalização. A preocupaçãodo sociólogo em seu estudo foi que a medida que alguns que ocupam o topo se perpetuam e garantam a manutenção desse sistema burocrático, o mesmo passa a ser um mecanismo dessa despersonalização. Dominação legítima (uns tem mais poderes e outros tem menos poderes): dominação legal, delegada; dominação tradicional: exercida pela familia, etc.; dominação carismática: simpátia, oratória, inteligencia. Weber e a educação: para vencer esse mundo burocratzado o professor deve despertar o carisma sobre o aluno para que esse desenvolva habilidades pessoais. Entender o aluno a partir de suas particulariedades, não como um todo, agindo socialmente. A racionalização (salas cheias, conteúdismo, contenção de gastos) impede esse pensamento weberiano. Preparar o aluno para uma conduta de vida -Pedagogia do cultismo – sistema adotado na antiguidade de carater humanista. Conhecimento especializado (pedagogia do treinamento) formação de profissionais.

Referências bibliográficas: Sociologia da Educação - Alberto Tosi Rodrigues

Sociologia: introdução à ciencia da sociedade - Cristina Costa

Educação e liberdade em Max Weber – Alonso Bezerra de Carvalho

Pierre Bourdiex – O poder simbólico – Contrafogos 1 e 2 – As coisas ditas – Econômia das trocas simbólicas – Bourdiex e a educação Maria Alice Nogueira

Editora Martin Claret

Aula 17/05

Karl Marx – autor de O manifesto do partido comunista. Para ele o que o individuo pensa é o que ele tem. O sujeito pensa segundo a classe social, a sociedade em que está inserido.

Concepção materialista, econômicista.

Não é o todo que influência sobre ele e sim aquele grupo com o qual ele convive.

Meios de produção – uma classe, grandes capitalistas.

Forças de trabalho – (outra classe) vende seu trabalho para os grandes trabalhos.

Para Marx o socialismo era um estágio para chegar ao comunismo.

Socialismo – é a transição do regime socialista, para Marx isso só se faz com a luta de classes, pepararia para o regime comunista. Mas ainda com a presença do estado.

Comunismo – da palavra comum, seria o fim da história, uma sociedade sem estado com igualdade de classes, o paraíso.

Alienação – segundo Marx o sujeito está alienado quando não tem consciência da importância social do trabalho, pois o saber do trabalho está apropriado ao patrão (proprietário) como um todo.

Conceito de Mais valia – o excedente do trabalho do cidadão é apropriado ao patrão.

Materialismo histórico – as forças produtivas - homem, matária-prima; relações de produção: organizações de cooperativa, servidão, regime capitalista - fazem parte do mesmo estágio de produção- a relação entre forças produtivas e relação de produção é entendido por Marx como modo de produção.

Infra-estrutura e super-estrutura: infra (a base como máquinas, o homem, as ferramentas) a super (as idéias, as leis, a organização politica, os valores, sociais, econômicas, filosófica). Para Marx uma influência a outra, porque a infra (força de trabalho) dá a base para concretização das correntes filosóficas, econômicas, etc., do outro lado, a super dita as regras com a visão do patrão (meios de produção), existe aí uma mão dupla.

Louis Althusser – filósofo marxista – o estado é formado segundo as suas ações , práticas , e tem uma participação ideológica.

Aparelhos ideológios do estado – (seria a super-estrutura) impregna a função ideológica, regula ideológicamente.

Aparelhos repressivos do estado – (seria a infra-estrutura) funcionam na base , reprimem a subversão.

Marx e a educação - Entendia a educação na sociedade capitalista como uma forma de reprodução dasdesigualdades. Poque ela serve pra disseminar a ideologia da classe dominante. A escola é uma instituição a serviço do estado (super-estrutura). O estado, por sua vez, serve a classe dominante. O modelo correto seria não de preparar o individuo para uma determinada função, atividades, mas sim unir trabalho-educação, para conhecer todo o processo de produção . receber ensino-intelectual humanístico (que o leve a reflexão); conhecimento do ensino físico (receber aulas de saúde, alimentação, treinamento militar); ensino profissionalizante (desalienar, conhecendo o todo).

Pierre Bourdiex – filósofo francês, sociólogo contemporâneo – de dominação

idéia de campo – espaço social inigualitario, onde há regras, hierarquia, disputa. O capital é o conhecimento, a simpatia, a beleza, energia, reconhecimento, enfim, que possibilite sua ação dentro desse campo. Podemos participar de vários tipos de campo. Relação entre os que do todo. Não há como conseguir esse capital dentro do campo se não houver relações. As pessoas que estão no topo são chamAdas de produtores e as que estão em posições intermediárias e inferiores consumidores.

idéia de habitus – interorizar o exterior e exteriorizar o interior.

Violência simbólica –é a imposição de valores,etc, pelos produtores aos consumidores quando é reconhecida pelos consumidores.

A educação e Bourdiex – a educação é uma reprodutora de desigualdades pois os mecânismos de avaliação das escolas só acentuam as diferenças de capitais.

Arbítrio cultural – a escola é arbitrária do ponto-de-vista cultural pois cobra modelo coletivo, impõe uma cultura como modelo, a cultura dominante (violência simbólica).

Pedagogia racional – foi uma tentativa de Bourdiex que tentava solucionar os desníveis de capital existentes na sala de aula. Elaborando ações para que as pessoas que tivessem pouco capital atingissem um capital que pudesse fosse similar ao individuo que tivessem um maior capital. Mas logo desiste pois exige ações coletivas e não só do professor, da escola.

Segundo o autor, devemos entender o aluno com toda sua bagagem cultural.

Anechris@uol.com.br

msn Eri_christante@hotmail.com

eleusapradela@bol.com.br

heberricsil@hotmail.com

hricsilva13@yahoo.com.br


Fonte: http://search.4shared.com/network/search.jsp?sortType=1&sortOrder=1&sortmode=2&searchName=sociologia+da+educa%C3%A7%C3%A3o&searchmode=2&searchName=sociologia+da+educa%C3%A7%C3%A3o&searchDescription=&searchExtention=&sizeCriteria=atleast&sizevalue=10&start=10

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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Limites dos testes psicológicos

cortex cerebral

Limites dos testes psicológicos



Uma das principais áreas de investimento e estudos da psicologia é a da testagem psicológica. Existem no mundo centenas de milhares de testes, que avaliam várias características e habilidades, tais como memória, atenção, raciocínio lógico e aspectos afetivos. Entretanto, apesar de serem ferramentas importantes, os testes psicológicos não são instrumentos inquestionáveis, por várias razões.
Em primeiro lugar, um teste está baseado em uma teoria. Se o objetivo é mensurar a capacidade para recordar informações, é necessário que exista uma teoria sobre como a memória funciona para depois podermos avaliar suas propriedades, e assim por diante para as demais funções mentais. Entretanto, a psicologia dispõe de inúmeras teorias sobre as funções mentais e o comportamento humano. Se cada uma destas teorias propuser a construção de testes para avaliar o comportamento, teremos no fim um número significativo de testes. O problema está em que, quando um teste é construído a partir de uma teoria, fica bastante difícil que um profissional orientado por outra teoria possa utilizar estes dados, pois a explicação sobre o que está sendo estudado é via de regra bastante diferente. Portanto, cada teoria psicológica pode ter reforçada sua posição como uma "ilha", relativamente isolada no oceano do estudo do comportamento.
Outra questão, agora intra-teórica, consiste no problema da interpretação do teste. Uma boa interpretação só terá sentido se for feita dentro da teoria onde o teste foi construído, como já mencionamos acima. Isso pode se constituir eventualmente numa fragilidade, pois são muito variáveis as possibilidades de interpretação, e é quase regra que, dentro de uma mesma teoria, haja muitas vertentes e modelos (a psicanálise é o caso clássico). Portanto, mesmo que um teste seja construído por um referencial teórico, as variações intra-teoria devem ser consideradas na interpretação.
Cada teste possui uma metodologia de construção. Os testes projetivos visam avaliar características subjetivas dos avaliados, tais como dinâmicas intrapsíquicas e mecanismos de defesa. Os testes psicométricos possuem uma estruturação diferenciada, orientada pelas ferramentas estatísticas. Para estes, existe um rigor estatístico que precisa ser observado. Por exemplo, um teste psicométrico está baseado nas respostas de um número significativamente grande de pessoas, pois isso aumenta o seu poder de avaliação. Precisa ser válido também: um teste de atenção deve realmente mensurar a atenção, e não outra coisa, senão não será útil (e aqui uma boa teoria faz toda a diferença). Deve ser fidedigno, ou seja, precisa ser estável, capaz de continuar mensurando uma característica por um tempo considerável, e ser preciso, que se reflete na capacidade de dar um "valor" adequado àquilo que está sendo medido. Desta forma, quando o teste for aplicado numa pessoa, suas respostas serão comparadas com as outras que já foram emitidas a ele e servem como referência. Para regulamentar e fiscalizar a qualidade dos testes, o Conselho Federal de Psicologia desenvolveu o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI), que avaliou vários testes disponíveis no Brasil e possui uma listagem daqueles que são considerados favoráveis para aplicação.
Mesmo que um teste seja bem construído e baseado numa teoria consistente, de nada adiantará se a pessoa que o aplicar não tiver o treinamento adequado. Um teste não pode ser aplicado de qualquer forma em qualquer situação: o desempenho de uma pessoa avaliada por um teste de atenção será certamente prejudicada se as situações ambientais não forem favoráveis (por exemplo, se houver muitos ruídos na sala, movimentação de pessoas, etc.). Assim, um bom treinamento do avaliador é fundamental para a qualidade da realização da testagem.
Finalmente, um teste somente não é capaz de avaliar vários aspectos de uma pessoa. Não tem sentido nenhum aplicar somente um teste numa pessoa e ter a pretensão de que isso diga "tudo" sobre ela. Os testes existem para avaliar habilidades e características específicas, pois um teste de atenção nada dirá sobre a vida afetiva de uma pessoa ou suas habilidades interpessoais. Fazer este tipo de interpolação é totalmente inadequado.
Apesar destas observações, os testes psicológicos se constituem numa ferramenta fundamental para o trabalho do psicólogo. Como instrumentos construídas pelo homem, possuem limitações. Mas desde que estas limitações sejam conhecidas e controladas pelos profissionais, eles continuarão sendo bastante eficazes e capazes de traduzir características e motivações do comportamento humano.

Córtex cerebral e lobos cerebrais

Lobos Cerebrais:

██ Lobo Frontal

██ Lobo Parietal

██ Lobo Temporal

██ Lobo Occipital

No cérebro há uma distinção visível entre a chamada massa cinzenta e a massa branca, constituída pelas fibras (axónios) que entreligam os neurónios. A substância cinzenta do cerebro, o córtex cerebral, é constituído corpos celulares de dois tipos de células: as células de Glia - também chamadas de neurôglias - e os neurônios. O córtex cerebral humano é um tecido fino (como uma membrana) que tem uma espessura entre 1 e 4 mm e uma estrutura laminar formada por 6 camadas distintas de diferentes tipos de corpos celulares de neurônios. Perpendicularmente às camadas, existem grandes neurônios chamados neurônios piramidais que ligam as várias camadas entre si e representam cerca de 85% dos neurônios no córtex. Os neurônios piramidais estão entreligados uns aos outros através de ligações excitatórias e pensa-se que a sua rede é o «esqueleto» da organização cortical. Podem receber entradas de milhares de outros neurônios e podem transmitir sinais a distâncias da ordem dos centímetros e atravessando várias camadas do córtex. Os estudos realizados indicam que cada célula piramidal está ligada a quase tantas outras células piramidais quantas as suas sinapses (cerca de 4 mil); o que implica que nenhum neurônio está a mais de um número pequeno de sinapses de distância de qualquer outro neurônio no córtex.

Embora até há poucos anos se pensasse que a função das células de Glia é essencialmente a de nutrir, isolar e proteger os neurônios, estudos mais recentes sugerem que os astrócitos podem ser tão críticos para certas funções corticais quanto os neurônios.

As diferentes partes do córtex cerebral são divididas em quatro áreas chamadas de lobos cerebrais, tendo cada uma funções diferenciadas e especializadas. Os lobos cerebrais são designados pelos nomes dos ossos cranianos nas suas proximidades e que os recobrem. O lobo frontal fica localizado na região da testa; o lobo occipital, na região da nuca; o lobo parietal, na parte superior central da cabeça; e os lobos temporais, nas regiões laterais da cabeça, por cima das orelhas.

Os lobos parietais, temporais e occipitais estão envolvidos na produção das percepções resultantes daquilo que os nossos órgãos sensoriais detectam no meio exterior e da informação que fornecem sobre a posição e relação com objetos exteriores das diferentes partes do nosso corpo.

Lobo Frontal

O lobo frontal, que inclui o córtex motor e pré-motor e o córtex pré-frontal, está envolvido no planejamento de acções e movimento, assim como no pensamento abstracto. A actividade no lobo frontal aumenta nas pessoas normais somente quando temos que executar uma tarefa difícil em que temos que descobrir uma sequência de acções que minimize o número de manipulações necessárias. A parte da frente do lobo frontal, o córtex pré-frontal, tem que ver com estratégia: decidir que sequências de movimento activar e em que ordem e avaliar o seu resultado. As suas funções parecem incluir o pensamento abstracto e criativo, a fluência do pensamento e da linguagem, respostas afectivas e capacidade para ligações emocionais, julgamento social, vontade e determinação para acção e atenção selectiva. Traumas no córtex pré-frontal fazem com que uma pessoa fique presa obstinadamente a estratégias que não funcionam ou que não consigam desenvolver uma sequência de acções correcta.

Lobos occipitais

Os lobos occipitais estão localizados na parte inferior do cérebro. Coberta pelo córtex cerebral, esta área é também designada por córtex visual, porque processa os estímulos visuais. É constituida por varias subáreas que processam os dados visuais recebidos do exterior depois de terem passado pelo tálamo: há zonas especializadas em processar a visão da cor, do movimento, da profundidade, da distância, etc. Depois de percebidas por esta área - área visual primária- estes dados passam para a área visual secundária. É aqui que a informação recebida é comparada com os dados anteriores que permite, por exemplo, identificar um cão, um automóvel, uma caneta. A área visual comunica com outras areas do cérebro que dão significado ao que vemos tendo em conta a nossa experiencia passada, as nossas expetativas. Por isso é que o mesmo objeto nao é percepcionado da mesma forma por diferentes sujeitos. Para além disso, muitas vezes o cérebro é orientado para discriminar estímulos. Uma lesão nesta área provoca agnosia, que consiste na impossibilidade de reconhecer objetos, palavras e, em alguns casos, os rostos de pessoas conhecidas ou de familiares.

Lobos temporais

Os lobos temporais estão localizados na zona por cima das orelhas tendo como principal função processar os estímulos auditivos. Os sons produzem-se quando a área auditiva primária é estimulada. Tal como nos lobos occipitais, é uma área de associação - área auditiva secundária- que recebe os dados e que, em interacção com outras zonas do cérebro, lhes atribui um significado permitindo ao Homem reconhecer o que ouve.

Lobos Parietais

Os lobos parietais, localizados na parte superior do cérebro, são constituidos por duas subdivisões - a anterior e a posterior. A zona anterior designa-se por córtex somatossensorial e tem por função possibilitar a recepção de sensações, como o tacto, a dor, a temperatura do corpo. Nesta área primária, que é responsavel por receber os estimulos que têm origem no ambiente, estao representadas todas as áreas do corpo. São as zonas mais sensiveis que ocupam mais espaço nesta área, porque têm mais dados para interpretar. Os lábios, a língua e a garganta recebem um grande número de estímulos, precisando, por isso, de uma maior área. A área posterior dos lobos parietais é uma área secundária que analisa, interpreta e integra as informações recebidas pela área anterior ou primária, permitindo-nos a localização do nosso corpo no espaço, o reconhecimento dos objectos através do tacto, etc. (wikipédia).


Fonte: http://psicologiaciencia.blogspot.com/

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Alguns vídeosdo Filósofo e Educador Mario Sergio Cortella.







Fonte: http://www.youtube.com/results?search_query=cortela&search_type=&aq=f

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INDISCIPLINA: UM PEDIDO DE SOCORRO NA SALA DE AULA


INDISCIPLINA: UM PEDIDO DE SOCORRO NA SALA DE AULA

Escrito por Profª Renata Luigia Cresto Garcia

Qua, 09 de Julho de 2008 14:55
Profª Renata Luigia Cresto Garcia

No passado o silêncio, as carteiras enfileiradas e o medo eram as imposições para se manter a disciplina, os castigos e as ameaças, faziam parte do poder absoluto do professor sobre o aluno. Era o reflexo do período ditatorial, onde o professor e o aluno tinham um perfil definido no sistema educacional, o professor era o dono do saber e o aluno um vaso vazio a ser preenchido com os conhecimentos que adquirisse com seu mestre, além disso, só a elite tinha acesso a educação.

Com a democratização, a oportunidade à educação alcança outros ramos sociais, porém ainda não atinge a todos de maneira igualitária, educadores se sentem perdidos com as novas mudanças, onde os perfis já não são mais os mesmos e a figura do professor fica desgastada.

Certamente, em uma época de mudanças, como a atual, em que a crise afeta tanto os aspectos materiais e concretos, como os aspectos ideais e abstratos, como os valores e as crenças, não deve surpreender a ninguém que a educação e os assuntos relacionados com ela sejam analisados, criticados e questionados de todas as perspectivas e em todas as situações.

Um dos assuntos, que atualmente mais preocupam professores, pais e inclusive os próprios alunos é a indisciplina. Contudo, a disparidade de critérios que professores, alunos e os pais, tem sobre o assunto, não permite encontrar uma solução rápida e conjunta, por isso, é preciso uma harmonia de critérios, mas antes de buscar recursos técnicos e práticos é preciso examinar a dimensão da indisciplina na adolescência. Esse pedido de socorro, vem acompanhado, muitas vezes, pelo despreparo dos próprios educadores.

A educação é, antes de tudo e sempre, amor, mas na adolescência deve vir acompanhada de confiança, obstinação, vontade de desenvolver o que existe de bom em cada um e de apoio nas coisas positivas para incentivar nos alunos um desenvolvimento pessoal e autentico, o professor tem de estar pronto para ser o alicerce, o limite de seu aluno, que por vezes não tem em seu lar.
A indisciplina na adolescência é a força de resistência e produção de novos significados. Uma proposta de trabalho fundada em conhecimento cientifico, regras, direitos e limites, à ambas as partes, serve como alavanca propulsora de uma disciplina sem indisciplina.

Ao afirma que muitos professores não estão preparados para "ler" as necessidades desta nova clientela, que se negam a lembrar que um dia foram adolescentes, contestadores, inquietos e revolucionários, ocorre o choque de gerações e como resposta a essa não leitura, a indisciplina surge.

Claro que outros problemas estão por trás desta força de resistência, como é o caso de problemas familiares, hormonais, auto estima, problemas sociais, etc., mas é na escola que se refletem. Agressividade ou problemas de socialização, podem ter causas mais sérias, com as quais o adolescente não sabe lidar e é com atitudes como o desinteresse, a agressividade, a arrogância, a rebeldia e a resistência, que esses, pedem socorro dentro das escolas, mais precisamente na salas de aula. No entanto, nem todos os professores, estão preparados para auxiliar esses jovens.

Entre 12 e 16 anos, é comum os jovens apresentarem reações e comportamentos que independem da vontade deles. E nem sempre, palavras ditas de maneira agressiva ou arrogante são frutos de falta de educação. Para quem convive diariamente com turmas desta faixa etária - que ora parecem estar no mundo da lua, ora com pane no sistema - e quer conquistá-los, a saída é agir de forma firme, mas respeitosa.

A contestação é natural nos jovens, e faz parte do processo de desenvolvimento e de busca do conhecimento, o aluno testa o professor, até se sentir seguro com sua presença, como se o professor fosse um corpo estranho na sala de aula. Uma vez aceito pelo coletivo estudantil, deve se estabelecer um contrato pedagógico.

Contrato pedagógico
O contrato pedagógico, como todos os acordos que se celebram na vida (aluguel, casamento, empregos, etc.), também é um pacto com aspirações e obrigações. Não se trata de definir o que não é permitido fazer na sala de aula e na escola, mas de abrir um diálogo entre professor e aluno, para estabelecer o que é bom para todos. Em contra partida, o professor deve se empenhar em fazer todos aprenderem. Só assim os jovens encontram sentido nos conteúdos e participam mais.

A indisciplina expressa uma energia em desenvolvimento, o professor deve procurar para onde esses impulsos se dirigem e transformá-los em meios de crescimento. Uma das melhores formas de ensinar os jovens é fazer da sala de aula algo bem próximo do mundo deles, para isso é preciso conhecê-los e ter consciência de cada adolescente é único, e como tal, possui diferentes habilidades e necessidades. É através deste conhecer, que o professor, pode munir-se de recursos condizentes e partir para a etapa da motivação.

A motivação
As motivações intrínsecas, vem do próprio aluno, a vontade de aprender e de buscar soluções para os problemas, a escolha e a realização de tarefas que sejam atraentes e desafiadoras para ele. Todavia, são as motivações extrínsecas que devem ser muito bem escolhidas e estudadas pelo professor, para só então ser aplicada e trabalhadas junto aos adolescentes.

Trabalhar com música, filmes e jogos, despertam o interesse dos alunos e os motivam ao aprendizado, mas é aqui que o bom senso deve prevalecer. Esses recursos devem ser utilizados somente quando a programação possibilitar, eles devem ser cuidadosamente introduzidos e a preparação dos alunos claramente definida. Para evitar que esses recursos virem "armas" da indisciplina.

O trabalho deve ser indagativo, baseado na teoria científica, motivador e prazeroso. A questão fundamental é transformar esta desordem numa nova ordem, no prazer de aprende a ensinar e de ensinar a aprender.

A busca de respostas, com algumas reflexões, como o do porque da indisciplina, como podemos resgatar nossos alunos deste pedido de socorro, e como podemos nos resgatar, em quanto verdadeiros educadores, são caminhos árduos, porém certos para bons resultados.

Fonte http://www.unar.edu.br/pagina/index.php?option=com_content&view=article&id=60:indisciplina-um-pedido-de-socorro-na-sala-de-aula&catid=213:artigos&Itemid=61:

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Hoje é dia do sagrado jejum de Sri Mohini Ekadasi. Dia 19/05/2024 domingo. Podcast

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