segunda-feira, 1 de abril de 2013

PROCURANDO ENTENDER! Divida Interna e Divida Externa - Análise Didática Por Waldir Serafim


AFINAL, O QUE É VERDADE? Dívida Interna e Externa - Waldir Serafim analisa

AFINAL, O QUE É VERDADE? Dívida Interna e Externa!
Marise Jalowitzki 


Você, que, assim como eu, não é economista, deve estar se perguntando: Afinal, o que é verdade em tudo isso que está sendo alardeado em relação à dívida do Brasil? Confesso que estou lendo prá caramba para entender melhor, já que os desencontros das declarações são crassos!!!

De um lado, do lado do governo, discursos de "bem aventurança"! Discursos empolgados, de um momento alvissareiro, onde a riqueza acena cândida e sorridente.

De outro lado, reportagens com economistas afirmando que o momento é difícil, que "precisa haver ajustes", que é hora de "apertar os cintos". Que a única saída é reduzir gastos públicos e reduzir a dívida.

Em paralelo, uma crise mundial e a desesperada (e única saída) dos EUA em injetar dólares e dólares e dólares, em um país já com juros zero, numa tentativa (e única saída, repito, segundo os economistas) para tentar driblar a severa crise.

Então, como ficamos? Tremulando as bandeirinhas ou apertando os cintos?

Numa tentativa de entender, apresento algumas opiniões de economistas que, assim como a presidenta eleita, estão mais "familiarizados" com o economês. Transcrevo, neste primeiro texto, uma explilcação que considero bastante didática de Walter Serafim, economista.

Boa leitura! E tire suas conclusões.
Eu, estou ao lado de todos aqueles que trazem a seriedade do momento brasileiro, considerando os enormes gastos públicos e as políticas [irresponsáveis] até agora adotadas.

Não é possível que, face a perspectiva de ganhar com o pré-sal, o aumento da dívida se agigante sempre mais e mais. Irresponsabilidade, sim!

Leiam a análise ponderada, muito bem explicada, didática do Economista Waldir Serafim.

PROCURANDO ENTENDER!
Divida Interna e Divida Externa - Análise Didática
Por Waldir Serafim


Mesmo quem não é economista pode entender o que lerá.

DE 2002 A 2010

Você ouve falar em DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA em jornais e TV
e não entende direito. Vamos explicar a seguir:

DÍVIDA EXTERNA = é como uma dívida que você deve para bancos e outras pessoas...

DÍVIDA INTERNA = é como uma dívida que você deve para sua mãe, pai ou parente...

Quando LULA assumiu o Brasil, em 2002, os montantes eram:
* dívida externa 212 Bilhões
* dívida interna 640 Bilhões
* Total de dívidas: 852 Bilhões


Em 2007 Lula disse que tinha pago a dívida externa. E é verdade.
Só que ele não explicou que, para pagar a externa, ele aumentou a interna!

Em 2007, no governo Lula:
* Dívida Externa = 0
* Dívida Interna = 1 Trilhão e 400 Bilhões
* Total de dívidas = 1 Trilhão e 400 Bilhões


Ou seja, a dívida externa foi paga, mas a dívida interna mais do que dobrou.

Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV e em jornais algo dito que seja convincente sobre a Dívida Externa quitada.

Sabe por quê?

Porque ela voltou.

Em 2010:
* Dívida Externa= 240 Bilhões
* Dívida Interna = 1 Trilhão e 650 Bilhões
* Total de dívidas = 1 Trilhão e 890 Bilhões

Ou seja, a dívida do Brasil aumentou em 1 Trilhão no governo Lula.

Daí é que vem o dinheiro para o PAC, bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa cultura, bolsa para presos, dentre outras bolsas...

Não é com dinheiro de crescimento; é com dinheiro de ENDIVIDAMENTO, o que é preocupante.

(...)
Quer mais detalhes sobre dívida interna e externa do Brasil?

Acesse:
http://www.sonoticias.com.br/opiniao/2/100677/divida-interna-perigo-a-vista


Dívida Interna: perigo à vista
Autor: Waldir Serafim


A dívida interna do Brasil, que montava R$ 892,4 bilhões quando Lula assumiu o governo em 2003, atingiu em 2009 o montante de R$ 1,40 trilhão de reais e, segundo limites definidos pelo próprio governo, poderá fechar 2010 em R$ 1,73 trilhão de reais, quase o dobro. Dívida com crescimento de 94% em oito anos de governo.

Para 2010, segundo Plano Nacional de Financiamento do Tesouro Nacional, a necessidade bruta de financiamento para a dívida interna será de R$ 359,7 bilhões (12% do PIB), sendo R$ 280,0 bilhões para amortização do principal vencível em 2010 e R$ 79,7 bilhões somente para pagamento dos juros (economistas independentes estimam que a conta de juros passará de R$ 160,0 bilhões em 2010). Ou seja, mais uma vez, o governo, além de não amortizar um centavo da dívida principal, também não vai pagar os juros. Vai ter que rolar o principal e juros. E a dívida vai aumentar.

A dívida interna tem três origens: as despesas do governo no atendimento de suas funções típicas, quais sejam, os gastos com saúde, educação, segurança, investimentos diversos em infraestrutura, etc..

Quando esses gastos são maiores que a arrecadação tributária, o que é recorrente no Brasil, cria-se um déficit operacional que, como acontece em qualquer empresa ou família, terá que ser coberto por empréstimos, os quais o governo toma junto aos bancos, já que está proibido, constitucionalmente, de emitir dinheiro para cobrir déficits fiscais, como era feito no passado.

A segunda origem são os gastos com os juros da dívida. Sendo esses muito elevados no Brasil, paga-se um montante muito alto com juros e os que não são pagos é capitalizado, aumentando ainda mais o montante da dívida.

A terceira causa decorre da política monetária e cambial do governopara atrair capitais externos ou mesmo para vender os títulos da dívida pública, o governo paga altas taxas de juros, bem maior do que a paga no exterior, e com isso o giro da dívida também fica muito alto.


Família
A gestão das finanças de um governo assemelha-se, em grande parte, a de uma família.

Quando se faz um empréstimo para comprar uma casa para sua moradia, desde que as prestações mensais caibam no seu orçamento familiar, é visto como uma atitude sensata. Além de usufruir do conforto e segurança de uma casa própria, o que é um sonho de toda família, depois de quitado o empréstimo restará o imóvel.

No entanto, se uma família perdulária usa dinheiro do cheque especial para fazer uma festa, por exemplo, está, como se diz na linguagem popular, almoçando o jantar. Passado o momento de euforia, além de boas lembranças, só vão ficar dívidas, e muito pesadelo, nada mais.

No caso, o Brasil está mais assemelhado ao da família especificada no exemplo: gastamos demais, irresponsavelmente, e entramos no cheque especial. Estamos pagando caro por isso.

Como o governo não está conseguindo pagar a dívida no seu vencimento, e nem mesmo os juros, ao recorrer aos bancos para refinanciar seus papagaios, está tendo de pagar um “spread” (diferença entre a taxa básica de juros, Selic, e os juros efetivamente pagos) cada vez mais alto (em 2008 no auge da crise, o governo chegou a pagar um “spread” de 3,5% além da Selic). E isso, além de aumentar os encargos da dívida, é um entrave para a queda dos juros, por parte do Banco Central.

O governo tornou-se refém dos bancos: precisa de dinheiro para rolar sua dívida e está sendo coagido a pagar juros cada vez mais altos (veja os lucros dos bancos registrados em seus balanços).

Em 2009, em razão das altas taxas de juros pagas, o montante da dívida cresceu 7,16% em relação ao ano anterior, mesmo o PIB não registrando qualquer crescimento.

O problema da dívida interna não é somente o seu montante, que já está escapando do controle, mas sim qual o destino que estamos dando a esses recursos. 

Como no caso da família que pegou empréstimo para comprar uma casa própria, se o governo pega dinheiro emprestado para aplicar em uma obra importante: estrada, usina hidroelétrica, etc. é defensável. É perfeitamente justificável que se transfira para as gerações futuras parte do compromisso assumido para a construção de obras que trarão benefício também no futuro.

Mas não é isso que está acontecendo no Brasil. O governo está gastando muito e mal. Tal qual a família perdulária, estamos fazendo festas, não obras. Estamos deixando para nossos filhos e netos apenas dívidas, sem nenhum benefício a usufruir. 

Deixo para o prezado leitor, se quiser, elencar as obras que serão deixadas por esse governo.

Não tenho bola de cristal para adivinhar quem vai ser o próximo presidente da República: se vai ser ele ou ela, mas posso, com segurança, afirmar, que seja quem for o eleito vai ter que pisar no freio, logo no início do governo. Vai ter que arrumar a casa.


Waldir Serafim é economista em Mato Grosso.

(O texto é de outubro 2010 e foi enviado por Valdemar Trindade - RN)
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2010/11/afinal-o-que-e-verdade-divida-interna-e.html

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Blog do João Maria Andarilho Utópico Professor Pedagogo.: Indicação de leitura do editor do blog Musique, I...: capa do livro que está em francês. O médico  francês/vietinamita chamado Minh Dung Nghiem, que publicou o livro "Musique, Intellige...

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O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: Dívida Interna: perigo à vista Autor: Waldir Seraf...: Dívida Interna: perigo à vista Autor: Waldir Serafim   A dívida interna do Brasil, que montava R$ 892,4 bilhões quando Lula assum...

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Dívida Interna: perigo à vista Autor: Waldir Serafim


Dívida Interna: perigo à vista
Autor: Waldir Serafim
 
A dívida interna do Brasil, que montava R$ 892,4 bilhões quando Lula assumiu o governo em 2003, atingiu em 2009 o montante de R$ 1,40 trilhão de reais e, segundo limites definidos pelo próprio governo, poderá fechar 2010 em R$ 1,73 trilhão de reais, quase o dobro. Crescimento de 94% em oito anos de governo.

Para 2010, segundo Plano Nacional de Financiamento do Tesouro Nacional, a necessidade bruta de financiamento para a dívida interna será de R$ 359,7 bilhões (12% do PIB), sendo R$ 280,0 bilhões para amortização do principal vencível em 2010 e R$ 79,7 bilhões somente para pagamento dos juros (economistas independentes estimam que a conta de juros passará de R$ 160,0 bilhões em 2010). Ou seja, mais uma vez, o governo, além de não amortizar um centavo da dívida principal, também não vai pagar os juros. Vai ter que rolar o principal e juros. E a dívida vai aumentar.

A dívida interna tem três origens: as despesas do governo no atendimento de suas funções típicas, quais sejam, os gastos com saúde, educação, segurança, investimentos diversos em infraestrutura, etc.. Quando esses gastos são maiores que a arrecadação tributária, o que é recorrente no Brasil, cria-se um déficit operacional que, como acontece em qualquer empresa ou família, terá que ser coberto por empréstimos, os quais o governo toma junto aos bancos, já que está proibido, constitucionalmente, de emitir dinheiro para cobrir déficits fiscais, como era feito no passado. A segunda origem são os gastos com os juros da dívida. Sendo esses muito elevados no Brasil, paga-se um montante muito alto com juros e os que não são pagos é capitalizado, aumentando ainda mais o montante da dívida. A terceira causa decorre da política monetária e cambial do governo: para atrair capitais externos ou mesmo para vender os títulos da dívida pública, o governo paga altas taxas de juros, bem maior do que a paga no exterior, e com isso o giro da dívida também fica muito alto.

A gestão das finanças de um governo assemelha-se, em grande parte, a de uma família. Quando faz um empréstimo para comprar uma casa para sua moradia, desde que as prestações mensais caibam no seu orçamento familiar, é visto como uma atitude sensata. Além de usufruir do conforto e segurança de uma casa própria, o que é um sonho de toda família, depois de quitado o empréstimo restará o imóvel.  No entanto, se uma família perdulária usa dinheiro do cheque especial para fazer uma festa, por exemplo, está, como se diz na linguagem popular, almoçando o jantar. Passado o momento de euforia, além de boas lembranças, só vai ficar dívidas, e muito pesadelo, nada mais.

No caso, o Brasil está mais assemelhado ao da família perdulária: gastamos demais, irresponsavelmente, e entramos no cheque especial. Estamos pagando caro por isso.  Como o governo não está conseguindo pagar a dívida no seu vencimento, e nem mesmo os juros, ao recorrer aos bancos para refinanciar seus papagaios, está tendo de pagar um “spread” (diferença entre a taxa básica de juros, Celic, e os juros efetivamente pagos) cada vez mais alto (em 2008 no auge da crise, o governo chegou a pagar um “spread” de 3,5% além da Celic). E isso, além de aumentar os encargos da dívida, é um entrave para a queda dos juros, por parte do Banco Central.
 
O governo tornou-se refém dos bancos: precisa de dinheiro para rolar sua dívida e está sendo coagido a pagar juros cada vez mais altos (veja os lucros dos bancos registrados em seus balanços). Em 2009, em razão das altas taxas de juros pagas, o montante da dívida cresceu 7,16% em relação ao ano anterior, mesmo o PIB não registrando qualquer crescimento.
O problema da dívida interna não é somente o seu montante, que já está escapando do controle, mas sim qual o destino que estamos dando a esses recursos. Como no caso da família que pegou empréstimo para comprar uma casa própria, se o governo pega dinheiro emprestado para aplicar em uma obra importante: estrada, usina hidroelétrica, etc. é defensável. É perfeitamente justificável que se transfira para as gerações futuras parte do compromisso assumido para a construção de obras que trarão benefício também no futuro.

Mas não é isso que está acontecendo no Brasil. O governo está gastando muito e mal. Tal qual a família perdulária, estamos fazendo festas não obras. Estamos deixando para nossos filhos e netos apenas dívidas, sem nenhum benefício a usufruir. Deixo para o prezado leitor, se quiser, elencar as obras que serão deixadas por esse governo.  

Não tenho bola de cristal para adivinhar quem vai ser o próximo presidente da República: se vai ser ele ou ela, mas posso, com segurança, afirmar, que seja quem for o eleito vai ter que pisar no freio, logo no início do governo. Vai ter que arrumar a casa.

 
Waldir Serafim é economista em Mato Grosso
O conteúdo aqui publicado é de total responsabilidade de seu autor e não reflete necessariamente a posição de Só Notícias


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domingo, 31 de março de 2013

São João Damasceno


São João Damasceno.

João, nascido numa rica família cristã, ainda jovem assumiu o cargo talvez já desempenhado pelo pai de responsável económico do califado. Mas depressa, insatisfeito com a vida de corte, amadureceu a escolha monástica, entrando no mosteiro de São Saba, perto de Jerusalém. Estava-se por volta do ano 700. Sem jamais se afastar do mosteiro, dedicou-se com todas as forças à ascese e à actividade literária, sem desdenhar uma certa actividade pastoral, de que dão testemunho sobretudo as suas numerosas Homilias. A sua memória litúrgica celebra-se em 4 de Dezembro. O Papa Leão XIII proclamou-o Doutor da Igreja universal em 1890.
Dele recordam-se no Oriente principalmente os três Discursos contra aqueles que caluniam as santas imagens, que foram condenados, depois da sua morte, pelo Concílio iconoclasta de Hieria (754). Porém, estes discursos foram também o motivo fundamental da sua reabilitação e canonização por parte dos Padres ortodoxos, convocados no ii Concílio de Niceia (787), sétimo ecuménico. Nestes textos é possível encontrar as primeiras tentativas teológicas de legitimação da veneração das imagens sagradas, ligando estas ao mistério da Encarnação do Filho de Deus no seio da Virgem Maria.
Além disso, João Damasceno foi um dos primeiros a distinguir, no culto público e privado dos cristãos, entre adoração (latreia) e veneração (proskynesis): a primeira só pode dirigir-se a Deus, sumamente espiritual; a segunda, no entanto, pode utilizar uma imagem para se dirigir àquele que é representado na própria imagem. Obviamente, em nenhum caso o Santo pode ser identificado com a matéria que compõe o ícone. Esta distinção revelou-se depressa muito importante para responder de modo cristão àqueles que pretendiam como universal e perene a observância da severa proibição do Antigo Testamento sobre a utilização cultual das imagens. Este era o grande debate também no mundo islâmico, que aceita esta tradição judaica da exclusão total de imagens no culto. Quanto aos cristãos, neste contexto, debateram o problema e encontraram a justificação para a veneração das imagens. Damasceno escreve: "Outrora, Deus nunca fora representado em imagens, uma vez que era incorpóreo e sem rosto. Mas dado que agora Deus foi visto na carne e viveu no meio dos homens, eu represento aquilo que é visível em Deus. Não venero a matéria, mas o criador da matéria, que por mim se fez matéria e se dignou habitar na matéria e realizar a minha salvação através da matéria. Por isso, não cessarei de venerar a matéria através da qual chegou a minha salvação. Mas não a venero de modo algum como Deus! Como poderia ser Deus, aquilo que recebeu a existência a partir do não-ser? ... Mas venero e respeito também todo o resto da matéria que me propiciou a salvação, enquanto plena de energias e de graças santas. Não é por acaso matéria o madeiro da cruz três vezes santa? ... E a tinta e o livro santíssimo dos Evangelhos não são matéria?
O altar salvífico que nos dispensa o pão de vida não é matéria? ... E, antes de tudo, não são matéria a carne e o sangue do meu Senhor? Deves suprimir o cariz sagrado de tudo isto, ou deves conceder à tradição da Igreja a veneração das imagens de Deus e a dos amigos de Deus, que são santificados pelo nome que têm, e por esta razão são habitados pela graça do Espírito Santo. Portanto, não ofendas a matéria: ela não é desprezível, porque nada do que Deus fez é desprezível" (Contra imaginum calumniatores, I, 16, ed. Kotter, págs. 89-90). Vemos que, por causa da encarnação, a matéria parece como que divinizada, e é vista como morada de Deus. Trata-se de uma nova visão do mundo e das realidades materiais. Deus fez-se carne, e a carne tornou-se realmente morada de Deus, cuja glória resplandece no rosto humano de Cristo. Portanto, as solicitações do Doutor oriental são ainda hoje de extrema actualidade, considerada a excelsa dignidade que a matéria recebeu na Encarnação, podendo tornar-se na fé sinal e sacramento eficaz do encontro do homem com Deus. Por conseguinte, João Damasceno permanece uma testemunha privilegiada do culto do ícone, que chegará a ser um dos aspectos mais distintivos da teologia e da espiritualidade oriental até hoje. Todavia, é uma forma de culto que pertence simplesmente à fé cristã, à fé naquele Deus que se fez carne e se tornou visível. O ensinamento de São João Damasceno insere-se assim na tradição da Igreja universal, cuja doutrina sacramental prevê que elementos materiais tomados da natureza possam tornar-se pontes de graça em virtude da invocação (epiclese) do Espírito Santo, acompanhada pela profissão da verdadeira fé.
Em ligação com estas ideias fundamentais, João Dasmasceno coloca inclusive a veneração das relíquias dos santos, com base na convicção de que os santos cristãos, tornando-se partícipes da ressurreição de Cristo, não podem ser considerados simplesmente "mortos". Por exemplo, enumerando aqueles cujas relíquias ou imagens são dignas de veneração, João especifica no seu terceiro discurso em defesa das imagens: "Antes de tudo (veneramos) aqueles entre os quais Deus descansou; Ele é o único santo que repousa entre os santos (cf. Is 57, 15), como a Santa Mãe de Deus e todos os santos. Eles são aqueles que, na medida do possível, se tornaram semelhantes a Deus com a sua vontade e, pela inabitação e a ajuda de Deus, são chamados realmente deuses (cf. Sl 82, 6), não por natureza mas por contingência, assim como o ferro abrasado se chama fogo, não por natureza mas por contingência e por participação do fogo. Com efeito, diz: sereis santos, porque Eu sou santo (cf. Lv 19, 2)" (III, 33, col. 1352a). Por isso, depois de uma série de referências deste tipo, Damasceno podia tranquilamente deduzir: "Deus, que é bom e superior a toda a bondade, não se contentou com a contemplação de si mesmo, mas quis que seres por Ele beneficiados pudessem tornar-se partícipes da sua bondade: por isso, de nada criou todas as coisas visíveis e invisíveis, inclusive o homem, realidade visível e invisível. E criou-o pensando e realizando-o como um ser capaz de pensamento (ennoema ergon) enriquecido pela palavra (logo[I] sympleroumenon) e orientado para o espírito (pneumati teleioumenon)" (II, 2, pg 94, col. 865a). E para esclarecer ulteriormente o pensamento, acrescenta: "É necessário deixar-se encher de encanto (thaumazein) por todas as obras da providência (tes pronoias erga), louvá-las e aceitá-las todas, vencendo a tentação de reconhecer nelas aspectos que para muitos parecem injustos ou iníquos (adika), e admitindo contudo que o desígnio de Deus (pronoia) vai além da capacidade cognoscitiva e compreensiva (agnoston kai akatalepton) do homem, enquanto ao contrário somente Ele conhece os nossos pensamentos, as nossas acções e até o nosso futuro" (II, 29, pg 94, col. 964c). De resto, já Platão dizia que toda a filosofia começa com o encanto: também a nossa fé começa com o encanto da criação, da beleza de Deus que se faz visível.
O optimismo da contemplação natural (physiké theoria), do acto de ver na criação visível a bondade, a beleza e a verdade, este optimismo cristão não é ingénuo: tem em consideração a ferida provocada à natureza humana por uma liberdade de escolha desejada por Deus e utilizada impropriamente pelo homem, com todas as consequências de desarmonia difundida que disto derivaram. Daqui a exigência, sentida claramente pelo teólogo de Damasco, de que a natureza em que se reflectem a bondade e a beleza de Deus, feridas pela nossa culpa, "fosse revigorada e renovada" pela descida do Filho de Deus na carne, depois de Deus ter procurado demonstrar de muitos modos e em diversas ocasiões, que criara o homem para que vivesse não só no "ser", mas no "bem-ser" (cf. A fé ortodoxa, II, 1, pg 94, col. 981º). Com ímpeto apaixonado, João explica: "Era necessário que a natureza fosse revigorada e renovada, que fosse indicado e ensinado concretamente o caminho da virtude (didachthenai aretes hodón), que afasta da corrupção e leva à vida eterna... Foi assim que surgiu no horizonte da história o grande mar do amor de Deus pelo homem (philanthropias pelagos)...". É uma expressão bonita. Por um lado, vemos a beleza da criação e, por outro, a destruição provocada pela culpa humana. Mas vemos no Filho de Deus, que desce para renovar a natureza, o mar do amor de Deus pelo homem. João Damasceno acrescenta: "Ele mesmo, o Criador e o Senhor, lutou pela sua criatura, transmitindo-lhe com o exemplo o seu ensinamento... E assim o Filho de Deus, mesmo subsistindo na forma de Deus, abaixou os céus e desceu... para junto dos seus servos... realizando a coisa mais nova que todas, a única verdadeiramente nova debaixo do sol, através da qual se manifestou de modo efectivo o poder infinito de Deus" (III, 1, pg 94 coll. 981c-984b).
Iluminura mostrando o patriarca João VII Gramáticodestruindo um ícone.
Detalhe do Saltério de Chludov.

Podemos imaginar o alívio e a alegria que difundiam no coração dos fiéis estas palavras ricas de imagens tão fascinantes! Ouçamo-las também nós, hoje, compartilhando os mesmos sentimentos dos cristãos de outrora: Deus quer descansar em nós, deseja renovar a natureza também através da nossa conversão, quer fazer-nos participar da sua divindade. Que o Senhor nos ajude a fazer destas palavras a substância da nossa vida.
  • Fonte: Vaticano



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    Curiosidades do meio literário.




    Curiosidades do meio literário.



    O escritor Wolfgang Von Goethe escrevia em pé. Ele mantinha em sua casa uma escrivaninha alta.


    O escritor Pedro Nava parafusava os móveis de sua casa a fim que ninguém os tirasse do lugar.

    Gilberto Freyre nunca manuseou aparelhos eletrônicos. Não sabia ligar sequer uma televisão. Todas as obras foram escritas a bico-de-pena, como o mais extenso de seus livros, Ordem e Progresso, de 703 páginas.

    Euclides da Cunha, Superintendente de Obras Públicas de São Paulo, foi engenheiro responsável pela construção de uma ponte em São José do Rio Pardo (SP). A obra demorou três anos para ficar pronta e, alguns meses depois de inaugurada, a ponte simplesmente ruiu. Ele não se deu por vencido e a reconstruiu. Mas, por via das dúvidas, abandonou a carreira de engenheiro.

    Machado de Assis, nosso grande escritor, ultrapassou tanto as barreiras sociais bem como físicas. Machado teve uma infância sofrida pela pobreza e ainda era míope, gago e sofria de epilepsia. Enquanto escrevia Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado foi acometido por uma de suas piores crises intestinais, com complicações para sua frágil visão. Os médicos recomendaram três meses de descanso em Petrópolis. Sem poder ler nem redigir, ditou grande parte do romance para a esposa, Carolina.

    Graciliano Ramos era ateu convicto, mas tinha uma Bíblia na cabeceira só para apreciar os ensinamentos e os elementos de retórica. Por insistência da sogra, casou na igreja com Maria Augusta, católica fervorosa, mas exigiu que a cerimônia ficasse restrita aos pais do casal. No segundo casamento, com Heloísa, evitou transtornos: casou logo no religioso.

    Aluísio de Azevedo tinha o hábito de, antes de escrever seus romances, desenhar e pintar, sobre papelão, as personagens principais mantendo-as em sua mesa de trabalho, enquanto escrevia.

    José Lins do Rego era fanático por futebol. Foi diretor do Flamengo, do Rio, e chegou a chefiar a delegação brasileira no Campeonato Sul-Americano, em 1953.

    Aos dezessete anos, Carlos Drummond de Andrade foi expulso do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ), depois de um desentendimento com o professor de português. Imitava com perfeição a assinatura dos outros. Falsificou a do chefe durante anos para lhe poupar trabalho. Ninguém notou. Tinha a mania de picotar papel e tecidos. "Se não fizer isso, saio matando gente pela rua". Estraçalhou uma camisa nova em folha do neto. "Experimentei, ficou apertada, achei que tinha comprado o número errado. Mas não se impressione, amanhã lhe dou outra igualzinha."

    Numa das viagens a Portugal, Cecília Meireles marcou um encontro com o poeta Fernando Pessoa no café A Brasileira, em Lisboa. Sentou-se ao meio-dia e esperou em vão até as duas horas da tarde. Decepcionada, voltou para o hotel, onde recebeu um livro autografado pelo autor lusitano. Junto com o exemplar, a explicação para o "furo": Fernando Pessoa tinha lido seu horóscopo pela manhã e concluído que não era um bom dia para o encontro.
     Érico Veríssimo era quase tão taciturno quanto o filho Luís Fernando, também escritor. Numa viagem de trem a Cruz Alta, Érico fez uma pergunta que o filho respondeu quatro horas depois, quando chegavam à estação final.


    Clarice Lispector era solitária e tinha crises de insônia. Ligava para os amigos e dizia coisas perturbadoras. Imprevisível, era comum ser convidada para jantar e ir embora antes de a comida ser servida.

    Monteiro Lobato adorava café com farinha de milho, rapadura e içá torrado (a bolinha traseira da formiga tanajura), além de Biotônico Fontoura. "Para ele, era licor", diverte-se Joyce, a neta do escritor. Também tinha mania de consertar tudo. "Mas para arrumar uma coisa, sempre quebrava outra."

    Manuel Bandeira sempre se gabou de um encontro com Machado de Assis, aos dez anos, numa viagem de trem. Puxou conversa: "O senhor gosta de Camões?" Bandeira recitou uma oitava de Os Lusíadas que o mestre não lembrava. Na velhice, confessou: era mentira. Tinha inventado a história para impressionar os amigos. Foi escoteiro dos nove aos treze anos. Nadador do Minas Tênis Clube, ganhou o título de campeão mineiro em 1939, no estilo costas.

    Guimarães Rosa, médico recém-formado, trabalhou em lugarejos que não constavam no mapa. Cavalgava a noite inteira para atender a pacientes que viviam em longínquas fazendas. As consultas eram pagas com bolo, pudim, galinha e ovos. Sentia-se culpado quando os pacientes morriam. Acabou abandonando a profissão. "Não tinha vocação. Quase desmaiava ao ver sangue", conta Agnes, a filha mais nova.

    Mário de Andrade provocava ciúmes no antropólogo Lévi-Strauss porque era muito amigo da mulher dele, Dina. Só depois da morte de Mário, o francês descobriu que se preocupava em vão. O escritor era homossexual.


    Vinicius de Moraes, casado com Lila Bosco, no início dos anos 50, morava num minúsculo apartamento em Copacabana. Não tinha geladeira. Para aguentar o calor, chupava uma bala de hortelã e, em seguida, bebia um copo de água para ter sensação refrescante na boca.

    José Lins do Rego foi o primeiro a quebrar as regras na ABL, em 1955. Em vez de elogiar o antecessor, como de costume, disse que Ataulfo de Paiva não poderia ter ocupado a cadeira por faltar-lhe vocação.

    Jorge Amado para autorizar a adaptação de Gabriela para a tevê, impôs que o papel principal fosse dado a Sônia Braga. "Por quê?", perguntavam os jornalistas, Jorge respondeu: "O motivo é simples: nós somos amantes." Ficou todo mundo de boca aberta. O clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele se levantou e, muito formal disse: "Muito prazer, encantado." Era piada. Os dois nem se conheciam até então.

    O poeta Pablo Neruda colecionava de quase tudo: conchas, navios em miniatura, garrafas e bebidas, máscaras, cachimbos, insetos, quase tudo que lhe dava na cabeça.

    Vladimir Maiakóvski tinha o que atualmente chamamos de Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC). O poeta russo tinha mania de limpeza e costumava lavar as mãos diversas vezes ao dia, numa espécie de ritual repetitivo e obsessivo.

    A preocupação excessiva com doenças fazia com que o escritor de origem tcheca Franz Kafka usasse roupas leves e só dormisse de janelas abertas - para que o ar circulasse -, mesmo no rigoroso inverno de Praga.

    O escritor norte-americano Ernest Hemingway passou boa parte de sua vida tratando de problemas de depressão. Apesar da ajuda especializada, o escritor foi vencido pela tristeza e amargura crônicas. Hemingway deu fim à própria vida com um tiro na cabeça.


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    Srimad-Bhagavatam [Canto 4, Cap. 4 verso 13] Sati abandona o corpo



    *Todas as glórias a Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada!
    *Srimad-Bhagavatam  [Canto 4, Cap. 4 verso 13]
    Sati abandona o corpo
    Tradução
      Não é de admirar que pessoas que aceitaram o corpo material transitório como o eu ocupem-se sempre em zombar das grandes almas. Tal inveja da parte de pessoas materialistas é muito boa porque é assim que elas caem. Elas são rebaixadas pela poeira dos pés de personalidades elevadas.
    Significado
     Tudo depende da força do recebedor. Por exemplo: devido aos escaldantes raios do sol muitos vegetais e flores secam, mas outros crescem exuberadamente. Assim, é o recebedor que causa o crescimento ou a degeneração. De modo semelhante, Mahiyasam pada-rajo-‘bhisekam: a poeira dos pés de lótus de personalidades elevadas oferece todo o bem para o recebedor, mas a mesma poeira pode também causar danos. Aqueles que são ofensores aos pés de lótus de uma personalidade elevada secam; suas qualidades divinas diminuem. Uma grande alma pode perdoar ofensas, mas Krsna não perdoa ofensa à poeira dos pés dessa grande alma, assim como alguém pode tolerar o calor escaldante do sol sobre sua cabeça mas não pode tolerar o mesmo calor escaldante sob  seus pés. Um ofensor descamba cada vez mais; portanto, ele naturalmente continua a cometer ofensa aos pés da grande alma. As ofensas são geralmente cometidas por pessoas que se identificam falsamente com o corpo impermanente. O rei Daksa estava profundamente absorto em falsa concepção porque identificava o corpo com a alma. Ele ofendeu os pés de lótus do Senhor Siva porque achava que seu corpo, sendo o pai do corpo de Sati, era superior ao de Siva. Geralmente, os homens menos inteligentes confundem as coisas dessa maneira, e agem dentro do conceito corpóreo da vida. Assim, eles estão sujeitos a cometer cada vez mais  ofensas aos pés de lótus das grandes almas. Considera-se que quem tem tal conceito de vida está na classe de animais como vacas e asnos.
     seu servo_ gostha-vihari dasa (PS)
     ISKCON_Nova Gokula



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    Administração: 10 perfis de liderança mais comuns


    Conheça os 10 perfis de liderança mais comuns

    Especialistas em recursos humanos e gestão pessoal falam quais são os tipos de líderes existentes e explicam cada um deles. Veja em qual perfil você se encaixa!


    No ambiente corporativo é possível encontrar diversos estilos de liderança nas equipes. Existem aqueles mais liberais, outros autoritários, alguns gostam de construir laços mais próximos com seus comando, e existem aqueles que apenas delegam funções.
     Essas diferenças ocorrem pelas variadas personalidades, níveis de formação e estilos de cada um. Não é possível apontar qual é o melhor estilo para liderar uma equipe. Dependendo das tarefas realizadas, da necessidade atual da organização e o ritmo de serviço, um estilo de liderança pode se encaixar melhor do que outro.
     Há casos, por exemplo, que o líder "estilo mandão" é necessário para tirar empresas de crises e solucionar problemas. Já em outras situações, o líder "democrático" pode ser ideal para alavancar resultados.



    Mais de um estilo
     Às vezes, o mesmo líder deve também saber adaptar seu estilo de comando dependendo da situação no trabalho. "Por exemplo, se a casa está pegando fogo e o líder for fazer uma eleição para ver se evacua ou não a sala porque entende que a liderança ideal é a democrática, ele será ineficaz em uma situação como esta. Nessa situação, o adequado é usar o estilo autoritário, ou seja, ter comando firme", destaca o  professor e palestrante em liderança, Jamil Albuquerque, autor do livro "A arte de lidar com pessoas" . Para ele, a liderança emerge da situação. "Como um artesão que domina um grande número de ferramentas, o líder deve também dominar ao máximo seus estilos de liderança".  
    liderança
    Paulo Queija, consultor e diretor da MQS Treinamento e Consultoria Empresarial, também destaca que é importante saber dosar as ações e o momento de utilizar cada modelo de liderança. Isso pode variar de acordo com a complexidade da situação, a maturidade da equipe e a urgência da solução. "Normalmente, utilizar somente um estilo de liderança gera problemas. Temos pessoas e equipes diferentes com o passar do tempo e, por isso, é preciso ter flexibilidade de atuação para obter o melhor resultado, lembrando sempre da maturidade de cada um". Mas você sabe dizer exatamente como é o seu estilo de liderança? Sabe adaptar esse estilo para liderar uma equipe da melhor forma possível em diferentes situações? Com a ajuda de especialistas em recursos humanos e gestão pessoal, o Portal Administradores elencou os dez tipos de liderança mais comuns e quais são seus pontos fortes e fracos no comando de uma equipe.

    Descubra qual é o seu estilo principal de liderança e quando se deve adaptar novos estilos para melhorar o desempenho da sua equipe. 
    • Coercitivo - É um tipo muito comum nas empresas. Comanda amedrontando as pessoas. Estilo mandão, do tipo "faça como eu mando". É movido por resultados, tem habilidades para lidar com colaboradores problemáticos.                                                                                                                      Ponto fraco: muito voltado a dar feedbacks negativos.
    • Democrático - Consegue cooperação da equipe, confia na mesma e é muito comunicativo. Cria consenso por meio da participação do grupo. Esse estilo considera que os membros da equipe tem uma certa maturidade e conhecimento para poder participar.                                                                 Ponto fraco: às vezes é indeciso.
    • Autoritário - Comanda com firmeza, provoca mudanças na equipe, está à frente, mobiliza as pessoas para um ideal. É do tipo que motiva as pessoas a fazerem algo juntamente com ele.     Ponto Fraco: Muito critico com quem não apresenta resultados.
    • Marcador de ritmo - É de alto desempenho, do tipo que lidera pelo exemplo, voltado a resultados rápidos. No entanto, o resultado geral pode ser negativo, nem sempre as pessoas estão no mesmo patamar de energia. Ponto fraco: muito impaciente com pessoas de ritmo mais lento, costuma sofrer muito por esta razão.
    •  Paternal - constrói laços fraternais, coloca a necessidade das pessoas em primeiro lugar, e é capaz de construir uma equipe voltada aos relacionamentos. É muito bom em resolver conflitos internos. Ponto fraco: cria pessoas dependentes emocionalmente. Tem dificuldade de dar feedback negativo.
    • Treinador - Costuma desenvolver muito bem as pessoas, líder de muita ação, tipo: "tente de novo", "você pode", capaz de identificar pontos fortes e fracos com extrema rapidez. Ponto fraco: Geralmente alega falta de tempo e acredita que tudo se resolva numa sala de treinamento. Muitas vezes é preciso olhar nos olhos num dialogo verdadeiro e definitivo.
    • Centralizador - As decisões são normalmente tomadas pelo líder. Este estilo pode ser utilizado em momentos de urgência e principalmente quando os profissionais envolvidos possuem baixa maturidade para caminhar sozinhos, ou seja, estão em processo de capacitação para tal.            Ponto Fraco: A falta de delegação nas atividades pode desestimular a equipe e causar queda no rendimento final da tarefa.
    • Liberal - O líder delega poderes para um ou mais membros da equipe e fica a disposição para o que for necessário. O nível de maturidade e conhecimento das tarefas pelos profissionais da equipe, nesse caso, precisa ser bem alto para que possam desenvolver um bom trabalho. Este tipo de liderança pode funcionar bem quando os seguidores são pessoas instruídas e maduras.           Ponto Fraco: Caso não aja um acompanhamento constante do líder na orientação e monitoramento das atividades, a equipe pode ficar completamente perdida e o projeto final completamente comprometido.
    • Inspirador - Serve de exemplo para os empregados. Raramente precisa dar ordem, cada um sabe o que fazer e aonde ir. Encaixa perfeitamente em equipes muito motivadas.  Ponto Fraco: Estes profissionais possuem necessidade de status, por isso, em alguns casos, acha que o seu caminho traçado é o melhor e perde a oportunidade de ouvir seus comandados. Pode ter problemas com profissionais mais experientes ou talentos jovens de personalidade forte.
    • Visionário – Cria projetos em longo prazo construtivos e atraentes para a organização. Para ele, o futuro é que dá sentido à ação do presente. Liderança capaz de reconhecer talentos com facilidade.   Ponto Fraco: Pode ter problemas na realização de tarefas em curto prazo e de manter a motivação constante em sua equipe.
     Todos os estilos apresentados possuem prós e contras e saber utilizá-los apropriadamente no trabalho é o grande desafio dos profissionais.
     Além disso, o professor Jamil Albuquerque destaca que independente de qual seja o estilo de cada um, existem características comuns que todo o líder deve possuir. "Um líder deve ser estudioso, empreendedor, ensinável, e ter uma confiança acima da média. Além disso, deve delegar bem para que cada membro da equipe realize com qualidade suas tarefas, ou seja, embora o colaborador não entenda sempre o que o líder fala, ele deve entender muito bem tudo o que faz". 
     Quanto mais completo o líder, maior será sua capacidade de reconhecer a forma mais produtiva de lidar com determinada situação, de assumir a postura adequada para fazer as coisas acontecerem. 


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    Fundamentos da Administração Slides




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    sábado, 30 de março de 2013

    Blog do João Maria Andarilho Utópico Professor Pedagogo.: El Che Anatomia de un mito (um porco carniceiro, ...

    Blog do João Maria Andarilho Utópico Professor Pedagogo.: El Che Anatomia de un mito (um porco carniceiro, ...: Obrigado pela visita, volte sempre.

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    El Che Anatomia de un mito (um porco carniceiro, covarde e racista)




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    O Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia,



    O Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do Cristianismo. Nas Filipinas, nação notoriamente católica, chama-se a este dia Sábado Negro. O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa.

    Na tradição católica, é costume os altares serem desnudados, pois, tal como na Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia.


    As únicas celebrações são as que fazem parte da Liturgia das Horas. Além da Eucaristia, é proibido celebrar qualquer outro sacramento, excepto o da Confissão. São permitidas exéquias, mas sem celebração de missa. A distribuição da comunhão eucarística só é permitida sob a forma de viático, isto é, em caso de morte.
    Muitas das igrejas de comunhão anglicana seguem estes mesmos preceitos. Já a Igreja Ortodoxa, bem como os ritos católicos orientais, seguem as suas próprias tradições e possuem terminologia própria para estes dias e respectivas tradições e celebrações. Como é de esperar, apesar de a Páscoa e os dias relacionados serem importantes para todas as tradições cristãs, do Mormonismo ao Catolicismo, as celebrações variam grandemente.
    Antes de 1970, os católicos romanos deviam praticar um jejum limitado: por exemplo, abstinência de carne de gado, mas consumo de quantidades limitadas de peixe, etc. Em alguns lugares, a manhã do Sábado de Aleluia é dedicada à “Celebração das Dores de Maria”, onde se recorda a “hora da Mãe”, sem missa.
    É no Sábado de Aleluia que se faz a tradicional Malhação de Judas, representando a morte de Judas Iscariotes.
    No Sábado Santo, é celebrada a Vigília pascal depois do anoitecer, dando início à Páscoa.
    Amém???


    fonte; http://palavrasforcajovem.blogspot.com.br/2011/04/sabado-de-aleluia.html

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    O Sábado de Aleluia ou Sábado Santo


     


    A vigília pascal
    No sábado santo honra-se a sepultura de Jesus Cristo e a sua descida ao Limbo, e, depois do sinal do Glória, começa-se a honrar a sua gloriosa ressurreição.
    A noite do sábado santo é especial e solene, é denominada também como Vigília Pascal. A Vigília Pascal, era antigamente à meia-noite, mas depois foi mudada para ser a partir das 20 horas, no entanto, ela não pode começar antes do início da noite e deve terminar antes da aurora do domingo.
    É considerada "a mãe de todas as santas Vigílias"1. Pois, nela, a Igreja mantém-se de vigia à espera da Ressurreição do Senhor, e celebra-a com os sacramentos da Iniciação cristã.
    Esta noite é "uma vigília em honra do Senhor" (Ex 12,42). Assim ouvindo a advertência de Nosso Senhor no Evangelho (Lc 12, 35), aguardamos o retorno do Senhor, tendo nas mãos lâmpadas acesas, para que ao voltar nos encontre vigilantes e nos faça sentar à sua mesa.
    A vigília desta noite é dividida do seguinte modo:
    1º - A celebração da luz;
    2º - A meditação sobre as maravilhas que Deus realizou desde o início pelo seu povo, que confiou em sua palavra e sua promessa;
    3º - O nascimento espiritual de novos filhos de Deus através do sacramento do batismo;
    4º - E por fim a tão esperada comunhão pascal, na qual rendemos ação de graças à Nosso Senhor por sua gloriosa ressurreição, na esperança de que possamos também nós ressurgir como Ele para a vida eterna.
    Benção do lume novo
    As luzes da igreja estão todas apagadas. Do lado de fora está um fogareiro preparado pelo sacristão antes do início das funções, com a faísca tirada de uma pedra. Junto está uma colher para recolher as brasas e colocá-las dentro do turíbulo. Então o celebrante abençoa o fogo e o turiferário recolhe algumas brasas bentas e as coloca no turíbulo.
    A benção se originou na Gália (França) e pretendia ser um sacramental substitutivo das fogueiras pagãs que se acendiam no início da primavera, em louvor da divindade Votan, com a finalidade de se obter uma rica colheita dos frutos da terra.
    O costume de extrair fogo golpeando uma pedra provém da antiguidade germânica pagã. A pedra representa Cristo, "a pedra angular" que, sob os golpes da cruz, jorrou sobre nós o Espírito Santo.
    O fogo novo, representativo da Ressurreição de Nosso Senhor, luz Divina apagada por três dias, que há de aparecer ao pé do túmulo de Cristo, que se imagina exterior ao recinto da igreja, e resplandecerá no dia da ressurreição.
    Deve ser novo este fogo, porque Nosso Senhor, simbolizado por ele, acaba de sair do túmulo.
    Essa cerimônia era já conhecida nos primeiros séculos. Tem sua origem no costume romano de iluminar a noite com muitas lâmpadas. Essas lâmpadas passam a ser símbolo do Senhor Ressuscitado dentro da noite da morte.
    A procissão feita com o Círio Pascal
    Após a cerimônia de preparação do Círio Pascal, é ele solenemente introduzido no templo por um diácono que por três vezes, ao longo do cortejo pela nave central, canta elevando sucessivamente o tom: "Lumen Christi" (Eis a luz de Cristo). O coro responde: "Deo gratias". (Graças a Deus). Em cada parada vão se acendendo aos poucos as velas, na primeira vez é acesa a vela do celebrante; na segunda parada, feita no meio do corredor central, são acesas as velas dos clérigos; na terceira vez por fim, se acendem as velas dos assistentes que comunicam as chamas do círio bento até toda a igreja estar iluminada.
    As velas são acesas no Círio Pascal, pois nossa luz vem de Cristo. O diácono, que vem vindo, é, portanto, mensageiro e arauto da nova auspiciosa. Anuncia ao povo a Ressurreição de Cristo, como outrora o Anjo às santas mulheres.
    As palavras "Lumen Christi", significam que Jesus Cristo é a única luz do mundo.
    A procissão, que se forma atrás do Círio Pascal é repleta de símbolos. É alusão às palavras de Nosso Senhor: "Eu Sou a Luz do mundo. Quem me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8,12; cf. Jo 9,5; 12,46). O círio, conduzido à frente, recorda a coluna de fogo pela qual Javé precedia na escuridão da noite ao povo de Israel ao sair da escravidão do Egito e lhe mostrava o caminho (Ex 13, 21).
    O cristão é aquele que, para iluminar, se deixa consumir, que em sua luz acende outras, dando sua própria, vida, como ensinou e o fez Nosso Senhor Jesus Cristo (cf. Jo 15,13).
    O Precônio pascal
    Ao término da procissão, na qual se introduz o Círio no Templo, é ele colocado em local apropriado. Com a vela acesa na mão renovamos nossa fé, proclamando Jesus Cristo, Luz do mundo que ressurgiu das trevas para iluminar nosso caminho. E lembramos o que que por vocação todo cristão é chamado a ser também luz, como ele mesmo nos diz: "Vós sois a luz do mundo. Que, portanto, brilhe vossa luz diante dos homens, para que as pessoas vejam vossas boas obras, e glorifiquem vosso Pai que está nos céus!" (Mt 5,14.16).
    O diácono, após incensar o círio e o livro, canta o Precônio Pascal (Praeconium pascale, anunciação da páscoa), em que se exaltam os benefícios da Redenção, e que é um belo poema, a partir da vela, sobre o trabalho das abelhas e o material para a confecção da vela, o significado da luz ao longo da história de Israel e, de modo especial, sobre Jesus, a Luz do mundo. As magníficas palavras deste hino são atribuídas a Santo Ambrósio e Santo Agostinho. É esse canto o antigo lucernário da vigília pascal. O nome lucernário foi dado às orações que se diziam na reunião litúrgica ao acenderem-se as luzes ao anoitecer.
    Arderá daí em diante o círio pascal, em todas as funções, durante quarenta dias, recordando a permanência na terra de Cristo ressuscitado. Retirar-se-á no dia da Ascensão, isto é, no momento em que Jesus Cristo ressuscitado sobe ao céu.
    Leitura das profecias
    Nos primórdios da Igreja, colocavam nesta altura o rito dominante e como que o centro da Vigília. Nesta hora, aproximavam-se os catecúmenos, para receberem o Batismo. A fim de ocupar a atenção dos fiéis e para maior instrução dos catecúmenos, liam-se na tribuna passos da Sagrada Escritura apropriados ao ato. Eram as doze profecias, um como resumo histórico da religião: criação, dilúvio, libertação dos israelitas, oráculos messiânicos.
    Atualmente são feitas apenas nove leituras, sete do Antigo Testamento e duas do Novo. Para cada leitura, há uma oração, com cântico ou salmo responsorial. Após a sétima leitura, são acessas as velas do altar a partir do Círio Pascal e o sacerdote entoa o canto do Glória in excelsis, com acompanhamento de instrumentos musicais e de sinos, que ficaram calados durante todo o tríduo sagrado. A Igreja, portanto, entra inteira na alegria pascal. Logo em seguida é feita a primeira leitura, do Novo Testamento (Rm 6,3-11), que é sobre o Batismo.
    Após o término das leituras, o sacerdote entoa o canto solene do "Aleluia", quebrando o clima de tristeza que acompanhava o tempo da quaresma. Esse canto solene, repetido gradativamente três vezes em tom cada vez mais alto, representa a saída de Cristo da sepultura e expressa o crescente júbilo pela vitória do Senhor. Por fim, proclama-se um trecho do evangelho sobre a Ressurreição de Jesus, levando-se em consideração o ciclo anual de A, B e C.
    Eis as leituras todas: 1ª leitura: Gn 1,1-2,2 (ou 1,1.26-31a); 2ª leitura: Gn 22,1-18 (ou 22,1-2.9a.10-13.15-18); 3ª leitura: Ex 14,15-15,1; 4ª leitura: Is 54,5-14; 5ª leitura: Is 55,1-11; 6ª leitura: Br 3,9-15.32-4,4; 7ª leitura: Ez 36,16-17a.18-28; 8ª leitura: Rm 6,3-11; Evangelhos (9º texto): a) Ano A: Mt 28,1-10; b) Ano B: Mc 16,1-12; c) Ano C: Lc 24,1-12.
    Benção da pia batismal
    Terminada a leitura das Profecias, vai o Clero para a pia batismal. Na frente do cortejo, a cruz e o círio pascal, símbolos de Cristo que deve alumiar a nossa peregrinação terrena, como em outras eras a nuvem luminosa norteava o rumo dos israelitas no deserto.
    O celebrante abençoa a água num magnífico prefácio em que são lembradas as maravilhas que Deus quis operar por meio da água; depois, com a mão divide em quatro partes a água já purificada, e derrama algumas gotas nos quatro pontos cardeais. Enfim, nessa pia batismal, mergulha por três vezes o Círio Pascal, simbolizando o poder regenerador que Jesus Ressuscitado dá a essa água e, também, nossa participação em seu mistério pascal, no qual morremos ao pecado e ressuscitamos para a vida da graça. E ainda deita nela um pouco do óleo dos catecúmenos e do santo crisma. Essa água será usada nos batizados ao longo do ano e na aspersão do povo.
    Quando não há batismo-confirmação, sempre se benze a água, que é levada solenemente até a pia batismal.
    Antigamente, após os ritos preparatórias, era administrado o batismo solene aos catecúmenos (os que se iniciavam na fé cristã) e que, durante três anos, estavam, num processo intenso de preparação para ingressar na Igreja, com um rigor maior na Quaresma e na Semana Santa. E findos os ritos preparatórios, os catecúmenos eram levados ao lugar onde tinham de receber o Batismo. Recorda esta cerimônia a aspersão dos fiéis que o celebrante faz através da igreja, com a água acabada de benzer.
    Depois da benção da Pia Batismal, volta o préstito ao coro, cantando a "Ladainha de todos os Santos", recordando os que viveram com fidelidade a graça batismal. Chegados ao pé do altar, o celebrante e seus ministros prostram-se para meditar ainda na morte e sepultura de Nosso Senhor.
    A apresentação dos candidatos à comunidade e o canto da ladainha de Todos os Santos mostram a universalidade da Igreja.
    O final do Sábado Santo, com seus três aspectos do mesmo e único mistério pascal, morte, sepultamento e ressurreição de Jesus, está no ápice do Tríduo Pascal. Primeiro está a morte na Sexta-feira; depois Jesus no túmulo, no sábado; e, em seguida, a ressurreição, no Domingo, iniciada, porém, na noite de sábado, na Vigília Pascal.
    Missa solene
    A missa é a primeira das duas cantadas na páscoa. Esta celebração ostenta o caráter de extremo júbilo e magnificência, em forte contraste com a mágoa intensa da sexta-feira santa. Vemos agora os altares e os dignatários paramentados de grande gala. Reboam as notas alegres do Gloria in excelsis, unidas ao bimbalhar dos sinos festivos. O aleluia, não mais ouvido desde o início da quaresma, ressurge após a epístola.
    Essa é na realidade a missa da madrugada da Páscoa. Ela termina com a Pós-comunhão e o Ite Missa est, a que se juntam dois aleluias (também se juntam ao Deo gratias), como expressão de regozijo. É por assim dizer, a aurora da ressurreição.
    Por Emílio Portugal Coutinho.


    Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no linkhttp://www.gaudiumpress.org/content/45273-O-Sabado-de-Aleluia-ou-Sabado-Santo#ixzz2P1p1ZCv2
    Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte. 


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    LAS VÍCTIMAS OLVIDADAS DEL CHÉ GUEVARA María C. Werlau Traducción por Eida del Risco




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    Cómo ven los hermanos Castro la muerte de Hugo Chávez. Cómo ven los hermanos Castro la renuncia del papa Benedicto XVI


    Cómo ven los hermanos Castro
    la muerte de Hugo Chávez
    Cómo ven los hermanos Castro
    la renuncia del papa Benedicto XVI
    Excelente caricatura que refleja una triste realidad.

    En un discurso pronunciado por Fidel Castro Ruz el 13 de marzo de 1966, o sea, hace cuarenta y siete (47) años, el mayor asesino en serie nacido en Cuba expresó:

    “ (…) a los votos que hacía porque todos nosotros los hombres de esta Revolución, cuando por una ley biológica vayamos siendo incapaces de dirigir este país,sepamos dejar nuestro sitio a otros hombres capaces de hacerlo mejor. Preferible es organizar un Consejo de Ancianos donde a los ancianos se les escuche por sus experiencias adquiridas, se les oiga, pero de ninguna manera permitir que lleven adelante sus caprichos cuando la chochería se haya apoderado de ellos.

    Alguien me preguntaba, me decía: ¿Por qué tú crees que ese señor haga estas cosas con las cosas buenas que había hecho en el pasado? Y yo le dije: ¿No has leído la Dialéctica de la Naturaleza de Engels?, pues Engels dice que con el transcurso de los años hasta el sol se apagará. Qué tiene de importancia que la brillantez, la lucidez, la luz de un mortal se apague con los años”.

    Sin embargo, Raúl Castro Ruz pronto cumplirá ochenta y dos años, y hace dos días, el 24 de febrero de 2013, comenzó un nuevo período como dictador por cinco años. Por su parte, Fidel Castro Ruz pronto cumplirá ochenta y siete años, y ese mismo día comenzó un nuevo período como diputado por cinco años.


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