terça-feira, 25 de junho de 2013

Julio Severo: Denúncia do WND: Maior agência de espionagem do mu...

Julio Severo: Denúncia do WND: Maior agência de espionagem do mu...: Denúncia do WND: Maior agência de espionagem do mundo tem total acesso aos computadores dos usuários do Windows Maior sistema operacion...

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146 - Quem nos protege: Jesus ou os anjos?



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A SERASA, SCPC ou o SPC enviam e-mails ou telefonam informando que o nome de alguém foi incluído nos seus bancos de dados?



NÃO!!! Nenhum deles envia e-mails ou telefonam para divulgar tais informações. 

A comunicação é feita através de carta timbrada e, normalmente, há um código através do qual, o consumidor pode acessar a página da internet do cadastro e consultar a restrição que está sendo comunicado.

Em caso de recebimento de e-mails, a pessoa deve excluir imediatamente a mensagem, que costuma conter programas que roubam senhas bancárias ou apagam a memória do computador. 

No caso de telefonemas, o consumidor não deve responder às perguntas feitas e, caso consiga identificar o n° de origem, deve comunicar à autoridade policial com brevidade.

Fonte: SOSConsumidor.com.br



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segunda-feira, 24 de junho de 2013

São João Batista


São João Batista



São João Batista24 de Junho

“O Precursor do Messias”
“E tu, menino serás chamado de Profeta do Altíssimo, pois irás adiante do Senhor preparar-lhe os caminhos.” (Lucas 1,76)

No alto das montanhas da Judéia, em Hebron, distante oito milhas de Jesuralém, vivia um casal santo, e que diante de Deus eram justos – Zacarias e Isabel.
Apesar de estarem avançados na idade, nutriam em seus corações o desejo de gerar um filho, um descendente. Eram considerados malditos, pois não tinham filhos.
O Sacerdote Zacarias, num certo dia em que estava desempenhando as funções de seu ministério, no templo de Jerusalém, entrou no Santuário para queimar incenso, enquanto o povo orava. De repente apareceu-lhe, então à direita do altar dos perfumes, um anjo.
Ao perceber o espanto de Zacarias, o anjo lhe disse: “Não temas, Zacarias, por que Deus ouviu tua oração. Tua mulher dar-te-á um filho, a quem darás o nome de João.
Muitas coisas falou o anjo a respeito do menino, inclusive que ele seria cheio Espírito Santo, e que iria adiante do Messias.
Zacarias questionou o anjo e argumentou a idade avançada dele e da sua esposa Isabel. O anjo respondeu: “Eu sou Gabriel e meu lugar é diante de Deus; e é dele que trago tal mensagem. Porém como não acreditaste em minhas palavras, ficarás mudo, até o dia em que tudo isso se cumprir.”
Em cumprimento do que fora predito, Zacarias sai do templo sem conseguir pronunciar nenhuma palavra. Retornando para casa depois de alguns dia, pode confirmar a gravidez de sua esposa, pois para Deus nada é impossível.
Em Nazaré, Maria é visitada também por Gabriel, e tão logo ouve a saudação do anjo, profere o sim da redenção da humanidade, por Cristo Jesus.
O anjo comunica sobre a gravidez de sua parenta Isabel em seu 6º mês. Maria vai as pressas até o Hebron.
Eis que um encontro memorável estava para acontecer, o encontro do precursor e do Messias, cada qual no ventre de sua mãe.
Tão logo Isabel ouve a saudação de Maria, o seu ventre pula de alegria e ela exclama: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre, donde me vem à honra de vir a mim a mãe do meu Senhor...
João Batista foi batizado no ventre de sua mãe, ao ouvir a saudação de Maria; o estrecer foi provocado pela ação do Espírito Santo de Deus.
Lá na casa de Isabel e Zacarias, a mãe do Senhor permanece por alguns meses servindo das mais diversas maneiras.
Pouco antes do nascimento do menino, Maria retorna para Nazaré deixando os corações dos parentes, apertados de saudade e gratidão.
Isabel da a luz ao menino, toda a vizinhança correu para saudar o filho primogênito do sacerdote Zacarias.
No oitavo dia todos se reuniram para a circuncisão do menino, os que estavam presentes sugeriram que o menino tivesse o nome do pai Isabel contestou e disse: “Ele se chamará João”. Zacarias estando mudo escreveu o nome de João numa tábua e imediatamente voltou a falar, e cheio de alegria no Espírito Santo exclamou: “Bendito seja o Senhor de Israel!”
A cada dia o menino crescia e enchia de encanto os vizinhos e moradores das montanhas da Judéia que exclamavam: “Que será um dia este menino?”
João era um jovem orante e atuante que movido pelo Espírito Santo, foi para o deserto em busca de santificação. Trajava vestes de pele de camelo, tinha os rins cingidos com uma cinta de couro e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestres.
Santo Agostinho diz que, em São João o mundo teve pela primeira vez a experiência do Eremitério.
Quando completou 30 anos, recebeu uma ordem divina para deixar o deserto e anunciar a vinda do Messias e preparar-lhe o caminho.
João percorre a região do Jordão pregando um batismo de penitencia para remissão dos pecados. João era um profeta que no verdadeiro sentido da palavra, anunciava e denunciava.
Sobre João, o próprio Cristo disse: “Que entre os nascidos de mulher, não há maior profeta que João Batista.”
Jesus vai ao Jordão, vai ao encontro de João, era dele que o próprio João havia dito: “Eu batizo na água, para a penitência, mas vem outro, que é mais poderoso que eu, e de quem eu não sou digno de desatar as correias das sandálias, ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo.”
Ao avistar o Senhor, João ficou extasiado e disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo.” Cumpria-se o que tinha Isaias profetizado.
Jesus entra na água, João não se acha digno de batizá-lo, Jesus insiste para que o rito permaneça. O Espírito Santo desceu sob a forma de uma pomba o céu se abriu, e do céu ouviu-se uma voz: “Este é meu filho muito amado, em que pus minha complacência.”
Jesus segue seu caminho e João sua missão de denunciar as injustiças, o abuso de poder, as imoralidade, as ofensas as leis de Deus.
João os chama de serpentes, víboras, e pelo seu tom ameaçador e denunciador é preso por Herodes.
O Rei Herodes vivia com a esposa de seu irmão, e com a maior naturalidade desfilava com ela pelos palácios da corte.
João condena a atitude dos dois, por adultério, e os chama a conversão e penitência. A amante de Herodes influencia a filha a pedir a cabeça de João Batista numa bandeja de prata. Herodes atende, e João é decapitado.
João quer dizer Jhwn (Javé) mostra sua benevolência. O grande escritor Flávio Josefo denomina João como um homem bom que estimulava os judeus no exercício da virtude.
João Batista é aquele que fecha o antigo testamento e abre o novo, apresentando a todos a figura do Cristo Redentor.
Amém


http://marcioreiser.blogspot.com.br/2011/06/sao-joao-batista.html

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Psicologia Desenvolvimento


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A ameaça do caos



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RESENHA TEORIA CIENTÍFICA Chiavenato, Idalberto. Introdução á teoria geral da administração: uma visãoabrangente da moderna administração das organizações/ Idalberto Chiavenato





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A Flexão de Gênero na Designação das Profissões



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Este jogo trabalha o interesse por letras e palavras, alfabetização, composição de palavras,reconhecimento de letras e ordenação das letras na palavra




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A CONTRIBUIÇÃO DO PSICOPEDAGOGO NO CONTEXTO ESCOLAR




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JOHANN PACHELBEL.- Obras varias. ( Órgano)



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Música Sacra - Tallis, Byrd e os Tudors



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O CAOS É ÚTIL PARA FORJAR A NOVA ORDEM MUNDIAL - O POVO SEMPRE FOI SÓ MA...



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domingo, 23 de junho de 2013

Depressão pós-parto afeta a mulher de forma duradoura Por Lara Deus - lara.deus@usp.br


Pesquisa da Escola de Enfermagem (EE) da USP concluiu que a depressão pós-parto atinge mulheres de forma duradoura e as desarranja, como um quebra-cabeça. O enfermeiro Hudson Pires de Oliveira Santos Júnior defendeu sua tese de doutorado em janeiro de 2013, que teve como base entrevistas com mães que ainda sofriam do transtorno e seus familiares.
Profissionais não estão preparados para diagnosticar e tratar as mães com a doença
Santos Júnior iniciou o estudo motivado pela falta de reconhecimento da doença. Segundo ele, o Ministério da Saúde não estabelece estratégias para tratar as mulheres afetadas, portanto, os profissionais da saúde da Estratégia Saúde da Família não estão preparados para diagnosticar e tratar as mães que sofrem da doença. Além disto, os serviços de atendimento a doenças psíquicas graves, como por exemplo, a esquizofrenia, muitas vezes não têm atendimento específico para a depressão pós-parto. A pesquisa utilizou o método interpretativo descritivo. Ao todo foram entrevistadas 15 mulheres com o transtorno e 9 familiares indicados por elas, com observações no domicílio das participantes e anotações em um diário de campo.
Um dos maiores desafios do estudo é que as mulheres e os familiares tiveram dificuldade de identificar a depressão pós-parto. Enquanto as mulheres não aceitavam que isso pudesse acontecer em uma época que é esperada felicidade e satisfação por ter um bebê, os familiares encaravam os sintomas como “frescura”.
O pesquisador já sabia, por intermédio de outras pesquisas, que as mães com depressão pós-parto, em alguns casos, pensam em machucar as crianças, o que dependia de fatores culturais. A pesquisa, feita com famílias de São Paulo, concluiu que “as mulheres que participaram da pesquisa nomeiam isto como pensamentos ruins”. Nas entrevistas, o pesquisador identificou também que as mães descreveram dois possíveis agentes de agressão contra as crianças. Algumas delas descreveram a si mesmas fazendo algum mal aos seus filhos, sufocando ou afogando, enquanto outras, pensavam que a violência viria de agentes externos, mesmo não descrevendo claramente o que seria. Esse resultado tem relevância ao diagnosticar a mulher que passa pelo problema, já que aponta para a forma com que, na nossa sociedade, se fala sobre esse sintoma. Assim, o termo “pensamentos ruins”, pode ser usado como recurso auxiliar o rastreio da depressão pós-parto.
Como resposta das mulheres aos pensamentos ruins e de acordo com a disponibilidade de suporte familiar, Santos Júnior revela quatro tipos de maternidade que as mães adotaram na trajetória da doença: transferido, compartilhado, forçado e superprotetor.
Segundo o pesquisador, esse achado chama atenção para repensar nos casos de mães que abandonam ou agridem filhos recém-nascidos, pois a comunidade tem criminalizado as mulheres, quando em alguns casos elas podem estar sofrendo com sintomas de depressão pós-parto, precisando de atenção e tratamento. “Pesquisadores, governantes e profissionais da saúde precisam compartilhar o compromisso de montar estratégias e protocolos para promover a identificação e tratamento precoce da depressão pós-parto, evitando assim prejuízos de saúde para as mulheres, seus filhos e familiares”, afirma o enfermeiro.
O quebra-cabeça
O grande tempo de tratamento destas mulheres surpreendeu o enfermeiro. Isto evidencia o que concluiu em sua tese: as mães que sofrem de depressão pós-parto têm o quebra-cabeça de sua vida desarranjado e demoram a remontá-lo. Ele explica a metáfora “as duas peças principais do quebra-cabeça seriam a maternidade e a identidade, e a depressão pós-parto desarranja isso porque essa mulher esperava que a maternidade fosse ser prazerosa, que ela fosse amar a criança, que ela fosse saber cuidar e no final elas viram que por causa da depressão as coisas não caminharam dessa forma”. Mesmo estando com sintomas de depressão, a identidade dessas mães foi negligenciada, pois os sintomas de depressão pós-parto foram ignorados, desde que elas estivessem cuidando da criança.
Ao final, as próprias mulheres e familiares concluem que as peças não se encaixam como antes, pois a experiência depressão pós-parto modificou a forma como percebiam a própria identidade e a forma como percebiam e exerciam a maternidade. Mesmo depois de tratadas, elas possuem medo da depressão, têm sentimentos de ter falhado como mãe, e mencionam que o relacionamento com os maridos/companheiros foi afetado.
Imagem: sxc.hu
Mais informações: email hudson.santosjr@gmail.com, com Hudson Santos


http://www.usp.br/agen/?p=133831

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Blog do João Maria Andarilho Utópico Professor Pedagogo.: Os erros de Marx acerca da exploração

Blog do João Maria Andarilho Utópico Professor Pedagogo.: Os erros de Marx acerca da exploração: Os erros de marx acerca da exploração from joão maria Obrigado pela visita, volte sempre.

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Os erros de Marx acerca da exploração





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Mais Valia um erro grosseiro (intencional do vagabundo) do patife Karl x...



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Mais Valia um erro grosseiro (intencional do vagabundo) do patife Karl xarope Marx, por João Maria.



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Links de avaliação de matemática 5º ano 2 bimestre

http://www.geo.com.br/intergeo/images/stories/download/Provas2011/1_etapa/5ano_Avaliacao2_1bim.pdf

http://www.see.go.gov.br/documentos/avaliacao/5%C2%BA%20ANO-%20EF%20.pdf

http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/969240/DLFE-200929.pdf/Mat5Ano2Bim.pdf

http://bonatereducacao.blogspot.com.br/2012/06/sugestao-avaliacao-matematica-5-ano-2.html

http://www3.moderna.com.br/conviver/restrito/2012/Avalia%C3%A7%C3%A3o_5%C2%BAano_1%C2%BABIM_2012-aluno.pdf




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Atividades educação artística.







http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://annacrafts.files.wordpress.com/2011/08/atividade_jogo_quebra_cabec3a7a_sobre_o_folclore_para_imprimir_ensino_fundamental_1c2baano_alfabetizac3a7c3a3o_2c2baano_3c2baano_4c2baano_5c2baano-_-15-8.jpg&imgrefurl=http://annacrafts.wordpress.com/tag/educacao-fisica-e-artistica-historia-e-geografia/&h=1040&w=720&sz=292&tbnid=Be8HHKsavUAVqM:&tbnh=90&tbnw=62&zoom=1&usg=__goJEruX_Rz1BdBp5HxFFx86JRAQ=&docid=HoDT8VwmuswqmM&sa=X&ei=n7HGUbbbIpT49gSb1oCQCA&ved=0CDsQ9QEwAg&dur=299#imgdii=Be8HHKsavUAVqM%3A%3BxHRWoh_JASmNNM%3BBe8HHKsavUAVqM%3A

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sábado, 22 de junho de 2013

Vampirestat , Cuidado !



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A Importância Dos Contos De Fadas Na Alfabetização


A Importância Dos Contos De Fadas Na Alfabetização
Introdução
O presente trabalho pretende fazer um estudo a respeito da importância dos contos de fadas na alfabetização, aguçando o imaginário das crianças, além de despertar o gosto pela apreciação da leitura desse tipo de texto. Levar- se-á o leitor a fazer uma viagem maravilhosa pelos caminhos do imaginário, considerando e mostrando toda a importância que tal recurso proporciona satisfatoriamente na formação pré-escolar e na fase de aquisição da leitura e escrita.
Baseado na pesquisa bibliográfica, o artigo mostrará as origens dos contos de fadas, sua repercussão na literatura infantil, tanto no Brasil como em outros países. Revelar-se-á todas as situações que ocorrem fora do nosso entendimento presente nos contos, suas principais lições e utilizações.
Será feita também uma explanação profunda a respeito do que venha a ser um conto de fadas e sua importante simbologia. Constatará nas páginas seguintes, uma análise das obras “O Corcunda de Notre Dame” e “O Patinho Feio”, com a finalidade de se observar o sentido subtendido fora das entrelinhas destas histórias.
Em suma, mostrar-se-á, que além de encantar as crianças, os contos de fadas são historicamente utilizados e de grande relevância na alfabetização.
DESENVOLVIMENTO
O que é um conto de fadas?
Sabe-se como é importante para a formação de qualquer criança ouvir histórias. Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um bom leitor, tendo um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão do mundo. É poder sorrir, gargalhar com situações vividas pelos personagens e com a idéia dos contos, então, a criança pode ser um pouco participante desse momento de humor, de brincadeira e aprendizado.
Os contos também conseguem deixar fluir o imaginário e levar a criança a ter curiosidade, que logo é respondida no decorrer dos contos. É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivem e atravessam, de um jeito ou de outro, através dos problemas que vão sendo defrontados, enfrentados (ou não), resolvidos (ou não) pelos personagens de cada história. Essa é a importância dos contos, mas o que venha a ser um conto de fadas? De acordo com Vera Teixeira de Aguiar:
“Os contos de fadas mantêm uma estrutura fixa. Partem de um problema vinculado à realidade (como estado de penúria, carência afetiva, conflito entre mãe e filhos), que desequilibra a tranqüilidade inicial. O desenvolvimento uma busca de soluções, no plano da fantasia, com a introdução de elementos mágicos. A restauração da ordem acontece no desfecho da narrativa, quando há uma volta ao real. Valendo-se desta estrutura, os autores, de um lado, demonstram que aceitam o potencial imaginativo infantil e, de outro, transmitir à criança a idéia de que ela não pode viver indefinidamente no mundo da fantasia, sendo necessário assumir o real, no momento certo”. AGUIAR, Vera Teixeira de. Era uma vez (contos de Grimm). Porto Alegre, Kuarup.1990.
Vera resume, em sua concepção, sobre o conto de fadas que as crianças se utilizam deles para conseguir lidar com problemas reais, enfrentando-os com a coragem de um adulto e com a inocência de uma criança.
Já Nelly Novaes Coelho diz, que os contos de fadas são narrativas que giram em tomo de uma problemática espiritual, ética e existencial, 1igada à realização interior do indíviduo, basicamente por intermédio do amor. Daí se explica suas aventuras terem como motivo central o encontro, a união do cavaleiro com a amada (princesa ou plebéia), após vencer grandes obstáculos proporcionados pela maldade de alguém.
Plenos de significados, com estrutura simples, histórias claras e personagens bem definidos em suas características pessoais, os contos de fadas atingem a mente das crianças, entretendo-as e estimulando sua imaginação, como nenhum outro tipo de literatura talvez seja capaz de fazer, assim contribui para a formação e até para a transformação da personalidade desses pequenos leitores.
Sugerindo soluções simples, os contos, já que, referem-se aos problemas interiores, promovem o desenvolvimento de recursos internos e criam soluções para tais dificuldades a serem enfrentadas no decorrer do seu crescimento. É o que afirma Bruno Bettelheim:
“Enquanto diverte a criança, o conto de fadas a esclarece sobre si mesma, e favorece o desenvolvimento de sua personalidade. Oferece significado em tantos níveis diferentes, e enriquece a existência da criança de tantos modos que nenhum livro pode fazer justiça à multidão e diversidade de contribuições que esses contos dão à vida da criança”. (BETTELHEIM, 2004, p-20).
Bruno apenas diz que, num conto de fadas, os processos internos são externalizados e tomam-se compreensíveis enquanto representados pejas figuras da história e seus incidentes.
Assim, a suprema importância dos contos de fadas para as crianças em crescimento, reside em algo mais do que ensinamentos sobre as formas corretas de se comportar, eles são terapêuticos, porque o paciente encontra sua própria solução através da contemplação do que a “estória” parece implicar acerca de seus conflitos internos neste momento da vida. Tomando característica marcante dessa área, o poder de lidar com conteúdos da sabedoria popular e conteúdos essenciais da condição humana, por isso, eles vivem até hoje e continuam envolvidos no mundo maravilhoso, universo que detona a fantasia, partindo sempre de uma situação real e concreta, sempre lidando com emoções que qualquer criança já viveu.
As Origens dos Contos de Fadas
Desde os primórdios, a literatura infantil surge como uma forma literária menor, apenas expressando um ato de linguagem ou representação simbólica de alguns fatos, os quais, nem sempre eram reais. Como se sabe, a literatura infantil contém em seu abrangente conteúdo vários tipos de textos representativos como é o caso das fábulas, o apólogo, a lenda, o conto maravilhoso, os contos de fadas e etc. Então, vista a necessidade de escolher diante de tanta oferta em literatura a mais criativa e eficaz na alfabetização, a indicada vem a ser os contos de fadas, os quais, tratam de problemas humanos universais como, por exemplo, a solidão e a necessidade de enfrentar a vida por si só, mas de uma maneira simbólica.
Em sua origem, os contos de fadas nada mais eram do que relatos de fatos da vida dos camponeses, recheados de conflitos, aventuras e pornografias sendo assim, pouco indicado a ser contado para as crianças. Esses relatos apenas serviam como entretenimento; anos mais tarde com a descoberta das fadas, que eram idealização de uma mulher perfeita, linda e poderosa, a qual era dotada com poderes sobrenaturais, vê-se a necessidade de utjJjzar tais estórias alienadas também à educação, já que as crianças gostavam muito desses contos e a fantasia inserida neles, estava ajudando a formar a personalidade dessas pequenas pessoas.
O reconhecimento da edição dos conto de fadas, como conhecemos hoje, surge na França no fim do século XVII sob iniciativa de Charles Perrault (1628 – ] 703). Ao contrário do que se possa ser pensado, Perrault não criou as narrativas de seus contos, mas as editou para que estas se adequassem à audiência da corte do rei Luiz XIV (J 638 – I 71 5). Foram às narrativas folclóricas contadas pelos camponeses, governantas e serventes que forneceram a matéria – prima para estes contos. Apesar do distanciamento da camada popular e do desprezo pela sua cultura, a classe nobre só conhecia tais narrativas devido ao inevitável contato por meio do comércio ou pelas presenças das governantas e outros serviçais em suas residências. Após coletar tais narrativas, Charles Perrault eliminou o quanto pôde as passagens obscenas ou repugnantes que continham incesto, canibalismo e sexo grupal para manter o seu apelo literário junto aos salões letrados parisienses.
Já no Brasil, a adaptação do modelo europeu que chegava, abrangia todo tipo de 1iteratura até então usada, sendo assim também apropriada para o projeto educativo e ideológico que via no texto infantil (principalmente os contos de fadas) e na escola aliados indispensáveis para formação de cidadãos. Essa formação, que utilizava tais textos aconselhavam em suas páginas principalmente o patriotismo, o amor e respeito à família e aos mais velhos, a dedicação aos mestres e à escola, a piedade pelos pobres e fracos.
Neste clima de valorização da instrução e da escola, simultaneamente a uma produção literária variada, inicia-se um período de preocupação generalizada, devido à carência de material adequado à leitura para crianças brasileiras, já que, apenas era o começo da utilização dos contos, e histórias na escola, é o que documenta Silvio Romero, reclamando a precariedade das condições em sua alfabetização:
“Ainda alcancei o tempo em que nas aulas de primeiras letras aprendia-se a ler em velhos autos, velhas sentenças fornecidas pelos cartórios dos escrivães forenses. Histórias detestáveis e enfadonhas em suas impertinentes banalidades eram-nos administradas nestes poeirentes cartapácios. Eram como clavas a nos esmager o senso estético, a embrutecer o raciocínio e a estragar o caráter.”
ROMERO, Silvio. Rio de Janeiro, Lalmmert, 1885.
Nestas lamentações de ausências de material de leitura e de livros para infância brasileira, fica clara a concepção, bastante comum na época, da importância do hábito de ler para a formação do cidadão, formação que, a curto, médio e longo prazo, era o papel que se esperava do sistema escolar e da então utilização dos contos e histórias infantis.
A partir daí, dentro desse espírito de mudanças surgiram vários programas de nacionalização, os quais aderem à temática urbana, tendo crianças como personagens centrais que, através de variadas situações e aventuras íam desenvolvendo o sentimento de família, noções de obediência, prática das virtudes civis, sendo formadas crianças moldadas e pouco críticas, cuja presença nos livros parece cumprir a função de contagiar todos com iguais virtudes e sentimentos.
Teve grande destaque em regenerar esse conceito de molde para as crianças, Olavo Bilac ou Tales de Andrade na literatura infantil, fazendo a inversão de valores ideológicos, com isso assume um compromisso com a modernidade centralizando sua preocupação em valores menos tradicionais e mais liberais.
Simbologia
Uma obra é clássica e referência em qualquer época quando desperta as principais emoções humanas. O que os pequenos mais temem na infância é a separação dos pais; e esse drama existencial aparece logo no começo de muitas histórias consideradas referências na literatura. Para Bettelheim, a agressividade e o descontentamento com irmãos, mães e pais são vivenciados na fantasia dos contos: o medo da rejeição é trabalhando em João e Maria, a rivalidade entre irmãos em Cinderela e a separação entre as crianças e os pais em Rapunzel e O Patinho Feio.
A leitura dos contos de fadas no passado tinha mais um propósito muito claro: apontar padrões sociais para as crianças. O objetivo das moças ingênuas era encontrar um príncipe, como mostrado em A Bela Adormecida e Cinderela. Em A Polegarzinha, de Andersen, a recompensa final da protagonista, Dedolina, também era o casamento. Já as garotas desobedientes, como Chapeuzinho Vermelho, deparavam-se com situações dramáticas, como enfrentar o Lobo Mau. Essa história tinha forte caráter moral na sociedade rural do século XII: camponesas não deviam andar sozinhas. “Isso mostra como os contos serviam. para instruir mais que divertir”, afirma Mariúza.
Histórias de reis e rainhas e de moçoilas à espera de um príncipe fazem sentido ainda hoje. “Os contos são patrimônio da humanidade. Eles foram escritos em outra época e a criança consegue compreender isso. Clássicos são clássicos porque se perpetuam, e as obras infantis devem ser respeitadas como a literatura para adultos”, diz Kátia Canton. Ela explica, no entanto, que as histórias mudam de acordo com a cultura e a época. Canibalismo e incesto, por exemplo, foram retirados de contos antigos. Na versão original de Chapeuzinho Vermelho, o lobo devora a Vovó e a própria Chapeuzinho Vermelho, e o Caçador não existem.
Especialistas afirmam que a tendência de retirar o mal, o medo e o castigo das narrativas é forte atualmente. “As mudanças de enredo apaziguam as emoções que precisam ser vividas. Não é saudável evitar que as crianças enfrentem os conflitos”, lembra Kátia. Assim, é possível usar e abusar de filmes que recontam A Bela e a Fera e O Patinho Feio, por exemplo, mas é preciso apresentar primeiro as obras que mais se aproximam dos originais.
O Maravilhoso sempre foi e continua sendo um dos elementos mais importantes na literatura destinada às crianças. Através do prazer ou das emoções que as estórias lhes proporcionam, o simbolismo que está implícito nas tramas e personagens via agir em seu inconsciente, atuando pouco a pouco para ajudar a resolver os conflitos interiores normais nessa fase da vida, conseqüentemente, surge à necessidade da criança defender sua vontade e sua independência em relação ao poder dos pais ou à rivalidade com os irmãos ou amigos.
É nesse sentido que a Literatura infantil e, principalmente, os contos de fadas podem ser decisivos para a formação da criança em relação a si mesma e ao mundo à sua volta. O maniqueísmo que divide as personagens em boas e más, belas e feias, poderosas ou fracas, etc., facilita a criança à compreensão de certos valores básico da conduta humana ou convívio social. Tal dicotomia se transmitida através de uma linguagem simbólica, e durante a infância, não será prejudicial à formação de sua consciência ética. O que as crianças encontram nos contos de fadas são, na verdade, categorias de valor que são perenes. O que muda é apenas o conteúdo rotulado de “bom” ou “mau”, “certo” ou “errado”.
Lembra a Psicanálise, que a criança é levada a se identificar com o herói bom e belo, não devido à sua bondade ou beleza, mas por sentir nele a própria personificação de seus problemas infantis: seu inconsciente desejo de bondade e beleza e, principalmente, sua necessidade de segurança e proteção. Pode assim superar o medo que a inibe e enfrentar os perigos e ameaças que sente à sua volta, podendo alcançar gradativamente o equilíbrio adulto.
Logo, a área do Maravilhoso dos contos de fadas tem linguagem metafórica que se comunica facilmente com o pensamento mágico, natural das crianças, bem explica Vera Teixeira de Aguiar:
“Os contos de fadas mantêm uma estrutura fixa. Partem de um problema vinculado à realidade (como estado de penúria, carência afetiva, conflito entre mãe e filho), que desequilibra a tranqüilidade inicial. O desenvolvimento é uma busca de soluções, no plano da fantasia, com a introduçao de elementos mágicos (fadas, bruxas, anões, duendes, gigantes etc.). A restauraçao da ordem acontece no desfecho da narrativa, quando há uma volta ao real. Valendo-se desta estrutura, os autores, de um lado, demonstram que aceitam o potencial imaginativo infantil e, de outro, transmitem à criança a idéia de que ela não pode viver indefinidamente no mundo da fantasia, sendo necessário assumir o real, no momento certo. (Apud FANNY, 1994, p. 120 )
Assim, explícita e implicitamente a simbologia retida dentro dos contos de fadas procede de maneira consoante, ao caminho pejo qual uma criança pensa e experimenta, podendo servir como consolo ou simbolizar um mundo apresentado igualmente de acordo com o seu.
A criança na fase pré-escolar e a importância dos contos de fadas.
Durante os primeiros anos de vida da criança, são construídos e desenvolvidos maneiras particulares de ser e esquemas de relações com o mundo e com as pessoas. Elas vão construindo suas matrizes de relações a partir de sua interação com o meio: o seu comportamento emocional, individualização do próprio corpo, formação da consciência de si, são processos paralelos e complementares do desenvolvimento da criança (em seus primeiros anos) e é nesta fase que prevalecem os critérios afetivos sobre os lógicos e objetivos.
De acordo com Piaget, as crianças adquirem valores morais não só por internalizá-los ou observá-los de fora, mas por construí-los interiormente através da interação com o meio ambiente. Nesta fase, ouvir histórias (principalmente os contos), entre outras atividades, é possibilidade real de desenvolvimento e aprendizagem.
Os contos de fadas exercem um grande fascínio nas crianças, são caminhos de descoberta e compreensão do mundo. Segundo Bettelheim dentro do texto: “O conto de fadas procede de uma maneira consoante ao caminho pelo qual uma criança pensa e experimenta o mundo; por esta razão os contos de fadas são tão convincentes para elas”.
Bettelheim ainda assinala que as crianças, através da utilização dos contos, aprendem sobre problemas interiores dos seres humanos e sobre suas soluções e também é através deles que a herança cultural é comunicada às crianças, tendo uma grande contribuição para sua educação moral.
Já Aguiar, coloca que os contos infantis:
“É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, das dificuldades, dos impasses, das soluções, que todos atravessamos e vivemos, de um jeito ou de outro, através de problemas que vão sendo defrontados, enfrentados (ou não), resolvidos (ou não) pelos personagens de cada história (cada um a seu modo…). E assim consegue esclarecer melhor os nossos problemas ou encontrar um caminho possível para a resolução deles…”.
A partir destas constatações, da importância dos contos de fadas, na fase da pré-escola, analisar-se-á duas histórias próprias para esta fase “O Patinho Feio” e “O Corcunda de Notre Dame”, procurando verificar que atitudes estão sendo construídas ou perpetuadas, com vistas aos preconceitos e estereótipos em relação às pessoas com deficiência que estas histórias podem passar às crianças.
Análise crítica das historias: O patinho Feio e o Corcunda de Notre Dame.
Na história “O patinho feio” pode-se perceber um retrospecto dos diferentes momentos históricos do preconceito em relação à pessoa com deficiência. O patinho por ter nascido diferente do resto da ninhada, é excluído, pois está fora da categorização esperada, não possuindo os atributos comuns e naturais dos membros de sua categoria e, por este motivo, é rejeitado e abandonado.
Continuando a história, aparecem atitudes de caridade e assistencialismo em relação ao Patinho Feio, quando ele é recolhido e alimentado por compaixão, atitudes típicas da Idade Média, época em que não havia o intuito de integração do deficiente, mas apenas de propiciar cuidados e assistência por benevolência, sendo o diferente visto como vítima, digno de piedade.
Para dar um final feliz à história, o patinho feio “se descobre” um cisne e encontra sua verdadeira família, o que deixa claro que a única possibilidade encontrada para um final feliz não foi a aceitação e inserção do diferente, mas sim a normalização. Só como cisne e pertencente a uma outra categoria pôde ser aceito.
Sabe-se que à sociedade dita suas normas e o preço que a pessoa portadora de deficiência paga nesse mundo chamado “moderno”, é o de normalizar-se. Ou seja, aproximar-se do pré-estabelecido, do normal, da perfeição, do saudável, do conhecido. Só é possível à integração quando as diferenças são neutralizadas ao máximo, e o indivíduo se aproxima do usual, das normas aceitas pela sociedade.
A história de O Corcunda de Notre Dame traz uma amostra fidedigna de toda repulsa, preconceito e estigmatização em relação ao deficiente físico. Quasímodo (o Corcunda), por apresentar uma deformidade física não se enquadra nos padrões considerados comuns e normais para o grupo, é estigmatizado, não sendo considerado uma pessoa comum, sendo visto com menos valia e digno de pena.
Historicamente, o estigma em relação à deformidade física aparece em citações na Bíblia, em Platão, Aristóteles e outros. Em decorrência dele, vê-se as atitudes de preconceito a partir das significações afetivas, emocionais, intelectuais e sociais que o grupo atribui à determinada deficiência. Na história em questão, estas atitudes são traduzi das pelo abandono e segregação. Vê-se ainda na história atitudes de ridicularização da pessoa com deficiência, quando Quasimodo é colocado como bobo da corte, sendo exposto e humilhado.
Nesta história, a deformação e a desfiguração do personagem não permitiram um final feliz e só com a morte do Corcunda foi possível um final dentro das normas aceitáveis, sendo transformado então em mito.
Assim, contar histórias a uma criança tem que se tornar uma atividade bastante corriqueira, nas mais diversas culturas do mundo e em várias situações tanto no âmbito familiar como no escolar. Pois a cada dia essa prática vem se reproduzindo através dos tempos de maneira quase intuitiva, contudo, alguns estudos já demonstraram o importante papel que os contos de fadas desempenham nos processos de aquisição e desenvolvimento da linguagem humana.
Sobre a aquisição da leitura e da escrita: algumas reflexões e proposições
Muito se tem pesquisado e discutido em diversas áreas do conhecimento sobre o que acontece durante a aquisição e o desenvolvimento da linguagem no ser humano. Os processos envolvidos nesse percurso têm sido observados de diversos pontos de vista, e as discussões a respeito se multiplicam.
Os contos são utilizados geralmente pelos adultos interlocutores como forma de entretenimento ou distração; já que, pelo senso comum, freqüentemente a criança sempre demonstra um interesse especial por elas, seja qual for a classe social à qual pertença. Em se tratando da aquisição da leitura e da escrita, os contos podem oferecer muito mais do que o universo ficcional que demonstram e a importância cultural que carregam como transmissoras de valores sociais.
Por isso, existe uma acentuada diferença entre as histórias contadas e as histórias lidas para uma criança, já que, a linguagem se reveste de qualidade estética quando escrita, e essa diferença já pode ser percebida por ela. Pois ao ouvir histórias, a criança vai construindo seu conhecimento de linguagem escrita, que não se limita ao conhecimento das marcas gráficas a produzir ou a interpretar, mas envolve gênero, estrutura textual, funções, formas e recursos lingüísticos. Logo, ouvindo os contos, a criança aprende pela experiência a satisfação que uma
história provoca; aprende a estrutura da história, passando a ter consideração pela unidade e seqüência do texto.
Mesmo assim, para que os contos de fadas consigam prender a atenção das crianças o é necessário entretê-las e despertar nelas a curiosidade com isso, enriquecerá sua vida e estimulará sua imaginação ajudando no seu desenvolvimento intelectual proporcionando assim, mais clareza em seu mundo afetivo, auxiliando-a a reconhecer mesmo de forma inconsciente, alguns de seus problemas e oferecendo-lhe perspectivas de soluções, mesmo provisórias.
Muito mais do que um adulto, a criança vive ás experiências do tempo presente, e possui apenas vagas noções do futuro, portanto, suas ansiedades frente a eventuais problemas e angústias do cotidiano são supostamente profundas e é justamente no enriquecimento de seus recursos internos para enfrentá-las que os contos de fadas também os beneficiam, explica Bettelheim:
“É exatamente a mensagem que os contos de fadas transmitem à criança de forma múltipla: que uma luta contra dificuldades graves na vida é inevitável, é parte intrlnseca da existência humana, mas que, se a pessoa não se intimida, mas se defronta de modo firme com as opressões inesperadas e muitas vezes injustas, fogo, ela dominará todos os obstáculos, e ao fim emergirá vitoriosa”.
(BETTELHEIM, Bruno. A Psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2004.).
Já Vygotsky, entre outros estudiosos do assunto, buscando compreender a origem e o desenvolvimento dos processos psicológicos do indivíduo (abordagem genética), postula um enfoque sociointeracionista para a questão, no qual um organismo não se desenvolve plenamente sem o suporte de outros de sua espécie, o que afirma que todo conhecimento se constrói socialmente. Durante todo o percurso do desenvolvimento das funções psicológicas, culturalmente organizadas, é justamente esse aspecto cultural, social, de interação com o outro que a contagem dos contos oferece, que desperta processos internos desse desenvolvimento.
É o contato ativo do indivíduo com o meio, intermediado sempre pelos que o cercam, que faz com que o conhecimento se construa. Especialmente em se tratando da linguagem, o indivíduo tem papel constitutivo e construtivo nesse processo (ele não é passivo: percebe, assimila, formula hipóteses, experimenta-as, e em seguida reelabora-as, interagindo com o meio).O que lhe proporciona, portanto, modos de perceber e organizar o real é justamente o grupo social (a interação que ela faz com esse grupo). É este que determina um sistema simbólico-lingüístico permeador desses modos de representação da realidade inseri da nos contos. Ainda segundo o autor, o pensamento e a linguagem estão intimamente relacionados na medida em que o pensamento surge pelas palavras.
A significação é a força motriz para essa relação: não é o conteúdo de uma palavra que se modifica, mas a maneira pela qual a realidade é generalizada e refletida nela. E são exatamente essas construções de significados que a criança vai desenvolvendo internamente (como uma linguagem interna, seu modelo de produção do pensamento) que partem da fala socializada, da fala dos outros que a cercam.
A criança passa, então, a conviver com esses dois tipos de correspondência entre a grafia e o som, adentrando assim no nível silábico-alfabético. E começa também a experimentar um conflito, já que é capaz agora de perceber que existe uma representação gráfica correspondente a cada som (percebe a relação entre grafema e fonema). Ela vai reformulando sua hipótese anterior, silábica, que lhe parece insuficiente, e vai alternando sua produção entre essa e a alfabética propriamente dita.
Com suas tentativas e reformulações das histórias contadas e lidas (no caso os contos), ela evolui para o nível alfabético, que se estabelece mais firmemente sobre sua percepção da relação entre a grafia e o som. Ela já consegue aceitar que a sílaba é composta de letras que devem ser representadas distintamente, e se toma capaz de perceber outras características da comunicação gráfica, tais como as diferenças entre letras, sílabas, palavras e frases, ainda que ela falhe nessas representações.
Considerações Finais.
Vê-se que não há a necessidade de esperar pela alfabetização formal para que as crianças se envolvam com a leitura dos contos infantis. Tem-se que associá-la à alfabetização, para se obter melhores resultados na formação escolar e na preparação da criança para a vida real. Só assim, a criança conhecerá a realidade mundana sem toda obscuridade nela presente.
Entretanto, para que elas se tomem efetivamente leitoras e autoras dos próprios textos, faz-se necessário que, em algum momento do processo de alfabetização tenham não somente adquiridos conhecimentos específicos do código alfabético, mas também (e, sobretudo) imaginação bem fluente, capaz de desenvolver textos criativos; isso acontecerá se essas crianças tiverem acesso aos contos de fadas, responsáveis por tais benefícios.
Afinal, não se ensina ou não se aprende simplesmente a ler e a escrever. Aprende-se uma forma de linguagem, uma forma de interação, uma atividade, um trabalho simbólico, que só é conseguido através da utilização dos contos de fadas a partir da alfabetização.
Sendo assim, o enfoque deste trabalho foi mostrar a importância da utilização dos contos e seus benefícios às crianças, já que, são relacionados ao mundo imaginário pintando a realidade do mundo, atualizando ou reinterpretando, em suas variantes questões universais, como o conflito do poder e a formação dos valores, misturando realidade e fantasia, no clima do “Era uma vez”, permitindo “um final feliz”.
Método Aplicado Neste Artigo
O presente trabalho se concretizou mediante pesquisas descritivas e explicativas, limitando-se a pesquisas bibliográficas, mostrando o que é um conto de fadas, suas origens e a importância deles na alfabetização.
Em seguida, a pesquisa procurou enfatizar a importância da simbologia nos contos de fadas como também se observou nos mesmos, à visão do mundo mágico, deixando de ser exclusividade das crianças, para ser assumida pelo adulto, levando em conta a riqueza de seus conteúdos que juntam emoção e intelecto.
Logo, através desta pesquisa foram analisadas duas histórias ligadas à leitura infantil, a partir das quais, enfatizam a importância que exercem na criança na fase pré-escolar. Por não se tratar de uma pesquisa de campo, o trabalho apresentou pesquisa qualitativa, a qual foi feita através de leituras.
Referências Bibliográficas
  • ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil, Gostosuras e Bobices. São Paulo: Scipione,1994.
  • AGUIAR, Vera Teixeira. Era uma vez… na escola: formando educadores para formar leitores. Belo Horizonte: Formato, 2001.
  • BETIELHEIM, Bruno, A Psicanálise dos Contos de Fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra,2004.
  • LAJOLO, Marisa e ZILBERMAN, Regina. Literatura Infantil Brasileira. História e Histórias. São Paulo: Ática, 2004.
  • NOSELLA, Maria de Lourdes Chagas Deiró. As belas Mentiras: A Ideologia Subjacente dos textos didáticos. São Paulo, Editora Moraes, 1978.
  • NOV AES, Nelly Coelho. O Conto de Fadas; Símbolos, mitos e Arquétipos. São Paulo:DCL, 2003.
  • VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. Trad. Jéferson Luiz Camargo. São Paulo, Martins Fontes, 1987.
  • ZILBERMAN, Regina. A literatura Infantil Brasileira. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.
Perfil do Autor: Érica do Nascimento Azevedo –  Possui graduação em Letras português pela Universidade Tiradentes (2006). Em seu curso foi responsável por um projeto de pesquisa bibliográfica entitulado ” A importância dos contos de fadas na alfabetização”, através do qual, conseguiu mostrar a influência relevante que os contos causam quandos utilizados na alfebetização das crianças na primeira idade.Atualmente é assistente administrativo da Universidade Federal de Sergipe.
Érica do Nascimento Azevedo – Perfil do Autor:Possui graduação em Letras português pela Universidade Tiradentes (2006). Em seu curso foi responsável por um projeto de pesquisa bibliográfica entitulado ” A importância dos contos de fadas na alfabetização”, através do qual, conseguiu mostrar a influência relevante que os contos causam quandos utilizados na alfebetização das crianças na primeira idade.Atualmente é assistente administrativo da Universidade Federal de Sergipe.

fonte: http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/a-importancia-dos-contos-de-fadas-na-alfabetizacao/

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A IMPORTÂNCIA DOS CONTOS DE FADAS NA PERSONALIDADE INFANTIL by MirianFidelis



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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Como fazer Passeatas de Protesto



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Srimad Bhagavatam canto 8 capitulo 21. Devoto e religioso vive de voto.



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Dividir para Conquistar


Dividir para Conquistar


Estrategistas militares como Sun Tzu, Aníbal, Maquiavel, Stálin e Hitler ensinaram – ou demonstraram – que um caminho certo para a vitória é a divisão do seu oponente. A traição, o conflito e a desconfiança devem ser fomentados no seio do inimigo, a fim de enfraquecer suas estruturas, minar suas resistências e diluir sua força em unidades mais facilmente controláveis.

A guerra silenciosa mais importante que se trava em praticamente todo o planeta desde pelo menos as últimas décadas tem um fundo religioso muito forte e este, por sua vez, pode estar enquadrado em uma dimensão ainda mais ampla, a dimensão espiritual.

Em todos os cantos do mundo o Cristianismo parece destacar-se como alvo comum nos vários conflitos que ocorrem simultaneamente. Nos conflitos bélicos, mais de um milhão de cristãos foram perseguidos e perderam suas vidas nas últimas décadas, em lugares como China, África, Índia e Oriente Médio. Já nos conflitos de ordem cultural cerca de um terço do mundo é atingido na sua forma de viver, de pensar e de crer quando valores caros à Moral Cristã são atacados violentamente por organismos internacionais financiados a peso de ouro e com a única missão de atingir o Cristianismo, que eles vêem como obstáculo aos seus planos globalizantes.

Qualquer um que se informe por fontes primárias e não pela mídia convencional sabe que este ataque ao Cristianismo é sistemático e serve a interesses geopolíticos, mas eu creio que por trás desta “causa eficiente” existe uma “causa original”, e esta é o próprio componente espiritual desta guerra.

O mais triste, no entanto, é perceber que boa parte – para não dizer a maioria – dos ataques aos Cristianismo parte de outros cristãos, obedecendo servilmente aos planos do inimigo: dividir pra conquistar.

O Cristianismo está sob ataque! E o inimigo vai avançar enquanto os cristãos não perceberem que o importante agora não é discutir dogmas...


http://ordem-natural.blogspot.com.br/2011/09/dividir-pra-conquistar.html

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Radha Krishna Bhajan(Jai Radha Raman Hari Bol)HD



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Genética e evolução




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A História do Mohini Ekadasi.

A História do Mohini Ekadasi. Yudhishthira Maharaja disse: “Ó Janardana, qual é o nome do jejum [Ekadashi] que ocorre durante a quinzena cla...