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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
domingo, 4 de janeiro de 2015
sábado, 3 de janeiro de 2015
O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: Os 10 Mandamentos da Mafia, documentário da Discov...
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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
LEI Nº 7145, DE 03 DE SETEMBRO DE 1992 ESTABELECE OBEJETIVO, COMPETÊNCIA E DÁ NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DAS ESCOLAS MUNICIPAIS, CONFORME ARTIGO 230, DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS
LEI Nº 7145, DE 03 DE SETEMBRO DE 1992
ESTABELECE OBEJETIVO, COMPETÊNCIA E DÁ NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DAS ESCOLAS MUNICIPAIS, CONFORME ARTIGO 230, DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS
A Câmara Municipal aprovou, e eu, seu Presidente, promulgo, nos termos do § 5º do artigo 51, da Lei Orgânica do Município, de 30 de março de 1990, a Lei nº 7.145, de 03 de setembro de 1992:
Art. 1º - Fica criado o Conselho das Escolas Municipais de Campinas, de acordo com o artigo 230 da Lei Orgânica do Município de Campinas, a qual será regida pelas normas estabelecidas nesta lei.
Art. 2º - O Conselho das Escolas Municipais é um órgão consultivo, deliberativo e normativo do processo educativo que acontece na Rede Municipal de Ensino.
Art. 3º - O Conselho das Escolas Municipais tem por objetivo: (ALT. P/ LEI 11.893)
I - Participar da elaboração da política educacional do Município;
II - Participar da elaboração do orçamento Municipal, no que diz respeito à função Educação;
III - Propiciar a mais ampla maioria da população o acesso à educação pré-escolar e ao ensino fundamental;
IV - Garantir uma maior permanência do educando na rede escolar, reduzindo-se ao mínimo os índices de repetência e expulsão;
V - Garantir a melhor qualidade de ensino em todas as unidades escolares do Município;
VI - Atuar na valorização dos trabalhadores em Educação;
VII - Criar condições para que a cultura popular esteja presente no processo educativo;
VIII - Decidir sobre os pressupostos teóricos que fundamentam a ação do Município na área da Educação;
IX - Garantir meios a que seja assegurado aos adultos o direito à alfabetização e pós-alfabetização;
X - Ser instância de democratização nas ações educativas executadas pelo Poder Público Municipal;
XI - Coordenar as diretrizes emanadas a partir de cada unidade escolar, sintetizando-as nas diretrizes gerais do Município;
XII - Deliberar sobre o Plano Anual de Educação a ser executado pelas unidades da Rede Municipal de Ensino;
XIII - Ser o espaço de manifestação de todos os representantes da Sociedade que, como pais, alunos ou educadores, exerçam essa atividade nas escolas publicas municipais.
Art. 4º - O Conselho das Escolas Municipais será nomeado através de decreto do Poder Executivo e composto pelos seguintes membros:
I - Secretário Municipal de Educação, que o preside;
II - 2 (dois) representantes da Secretaria Municipal de Educação;
III - 9 (nove) professores da Rede Municipal de Ensino sendo:
a) 3 (três) professores de ensino pré-escola;
b) 3 (três) professores de 1ª a 4ª séries;
c) 3 (três) professores de 5ª a 8ª séries.
IV - 2 (dois) diretores da Rede Municipal de Ensino;
V - 2 (dois) especialistas em Educação;
VI - 2 (dois) funcionários cujos cargos estejam lotados nas unidades da Secretaria Municipal de Educação;
VII - 4 (quatro) pais de alunos;
VIII - 4 (quatro) alunos.
§ 1º - Os representantes da Secretaria Municipal de Educação serão indicados pelo Secretário Municipal de Educação e poderão ser substituídos a qualquer tempo.
§ 2º - Os representantes dos professores da Rede Municipal, dos especialistas em Educação, dos funcionários, dos pais e dos alunos deverão ser membros efetivos ou suplentes dos diversos Conselho de Escola.
§ 3º - Os representantes citados no Parágrafo anterior serão eleitos pelos seus pares em Assembléias amplamente convocadas.
§ 4º - Cada segmento elegerá também o dobro de suplentes correspondentes à sua representação, indicando a sua ordem, que substituirão os efetivos em suas ausências e impedimentos.
Art. 5º - O mandato dos conselheiros eleitos será de 2 (dois) anos, com direito a uma reeleição.
Art. 6º - A perda de vinculo legal do representante com o segmento que representa implicará na extinção concomitante de seu mandato.
Parágrafo Único - O conselheiro que não mais for votado para o conselho da Unidade, deverá se afastar do Conselho das Escolas Municipais, sendo substituído pelo suplente.
Art. 7º - Compete ao Conselho das Escolas Municipais, entre outras atribuições:
I - Estabelecer as diretrizes:
a) para o funcionamento das Escolas Públicas Municipais;
b) para os organismos auxiliares das unidades educacionais;
c) a serem seguidas na utilização dos recursos financeiros próprios da unidade educacional;
d) a serem seguidas e as metas a serem alcançadas pela Rede Municipal de Educação.
II - Participar da elaboração do Plano Municipal de Educação;
III - Acompanhar a execução orçamentária das dotações alocadas na função Educação;
IV - Estabelecer prioridades para a alocação dos recursos provenientes do Município, do Estado e da União, bem como de outra fontes:
V - Pronunciar-se sobre critérios pra celebração de convênios da Secretaria Municipal de Educação com outros organismos das esferas Públicas ou Privadas;
VI - Indicar seus representantes para a organização e execução dos Congressos Municipais de Educação;
VII - Indicar temas de seminários, debates, plenárias, momentos culturais, que digam respeito à Educação e que promovam a participação mais ampla dos cidadãos no processo educacional;
VIII - Elaborar critérios que devam ser seguidos quanto ao aumento ou à redução do número de classes nas unidades e ao número de alunos nas classes;
IX - Pronunciar-se sobre as modificações a serem introduzidas no Plano Diretor do Município no que diz respeito à Educação Pública;
X - Emitir parecer a todas as mudanças que venham a se pretendidas no Estatuto do Magistério;
XI - Elaborar e alterar seu Regimento Interno.
Art. 8º - O Regimento Interno do Conselho das Escolas Municipais será elaborado pelo mesmo em sua primeira reunião ordinária, que será convocada pelo Secretário Municipal de Educação em até 30 (trinta) dias após a sua nomeação no Diário Oficial.
Parágrafo Único - Para a aprovação de qualquer dos dispositivos do Regimento Interno é necessária a maioria absoluta de seus membros.
Art. 9º - As reuniões ordinárias do Conselho das Escolas Municipais terão periodicidade bimestral, com calendário anual marcado anteriormente na primeira reunião do ano.
Art. 10 - O Conselho das Escolas Municipais poderá se reunir em qualquer época, em caráter extraordinário, mediante convocação por escrito.
I - do Secretário Municipal de Educação;
II - de 1/3 (um terço) dos conselheiros efetivos.
§ 1º - A convocação por escrito, de que trata este artigo deverá chegar individualmente a cada um dos conselheiros, que comprovará o seu recebimento.
§ 2º - A reunião extraordinária do Conselho das Escolas Municipais se fará sempre segundo a pauta para a qual a mesma foi convocada.
Art. 11 - As reuniões do Conselho das Escolas Municipais deverão ter sempre sua pauta elaborada e aprovada no início da mesma, e suas deliberações deverão constar de ata lavrada em livro próprio para esse fim.
Parágrafo Único - As deliberações das reuniões do conselho de Escolas Municipais deverão sempre ser tornadas públicas e cópia das mesmas afixadas em local visível na Secretaria Municipal de Educação e em cada ema das unidades educacionais.
Art. 12 - As deliberações do Conselho das Escolas Municipais deverão sempre ir a voto, desde que estejam presentes a maioria absoluta dos conselheiros.
Art. 13 - Os conselheiros professores, especialistas em educação e funcionários receberão vencimentos proporcionais ao número de horas dispendidos com reuniões do Conselho das Escolas Municipais.
§ 1º - Caso a reunião do Conselho das Escolas Municipais ocorra em período de trabalho, os conselheiros citados no "caput" do artigo deverão ser liberados para a mesma, e os conselheiros representantes dos alunos dispensados das aulas que teriam no período da reunião.
Art. 14 - Para a 1ª composição do Conselho das Escolas Municipais e sucessivas renovações, o Executivo Municipal publicará Edital de eleição dos Representantes, convocando as assembléias de cada segmento a ser representado conforme artigo 4º desta lei, em seus incisos III a VIII.
§ 1º - O Edital:
a) especificará claramente quem tem direito a voto;
b) estabelecerá local, data e horário da Assembléia ;
c) definirá a forma de comprovação de representação, credenciamento e inscrição;
§ 2º - Assembléia será instalada em 1ª chamada com a presença de 50% dos eleitores e em 2ª chamada, após 30 minutos, com qualquer número de participantes.
Art. 15 - O Executivo Municipal, em sessão própria, instalará o Conselho das Escolas Municipais e dará posse aos representantes eleitos.
Art. 16 - A existência e o funcionamento regular do Conselho das Escolas Municipais é, em última instância, responsabilidade do Secretário Municipal de Educação.
Parágrafo Único - A inexistência ou não funcionamento do Conselho das Escolas Municipais importará em responsabilidades do Secretário Municipal de Educação.
Art. 17 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Campinas, 03 de setembro de 1992
MARCO ABI CHEDID
Presidente
Data de Publicação no LeisMunicipais: 13/07/2007
https://www.leismunicipais.com.br/a/sp/c/campinas/lei-ordinaria/1992/715/7145/lei-ordinaria-n-7145-1992-estabelece-obejetivo-competencia-e-da-normas-de-funcionamento-do-conselho-das-escolas-municipais-conforme-artigo-230-da-lei-organica-do-municipio-de-campinasObrigado pela visita, volte sempre.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
Os 10 Mandamentos da Mafia, documentário da Discovery Channel.
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Quando surgiu o pão francês e por que ele tem esse nome? Rafael Garcia
Quando surgiu o pão francês e por que ele tem esse nome?
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Lucas Gomes Ferreira, por e-mail
Iguaria brasileira
O "pão francês" das padarias brasileiras na verdade não tem tanto a ver com os pães feitos na França. A receita do pãozinho hoje mais consumido no Brasil surgiu no início do século 20, provavelmente perto da 1ª Guerra Mundial, por encomenda de brasileiros endinheirados que voltavam de viagem a países da Europa.
Até o fim do século 19, o pão mais comum no Brasil era completamente diferente, com miolo e casca escuros.
Na época, era bastante popular em Paris um pão curto com miolo branco e casca dourada - espécie de precursor da baguete, atual predileção dos franceses. Os viajantes de famílias ricas que voltavam de lá descreviam o produto a seus cozinheiros, que tentavam então reproduzir a receita pela aparência.
O resultado foi a invenção do "pão francês" brasileiro, que difere de sua fonte de inspiração européia, sobretudo por levar um pouco de açúcar e gordura na massa antes de ir ao forno.
Com o tempo, o novo pão foi ganhando apelidos locais diferentes, como "cacetinho", média ou "filão", em diferentes cidades do Brasil.
Fontes: Olivier Anquier, chef de cozinha especialista em pães
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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
domingo, 28 de dezembro de 2014
Plano de atividades de Berçário
Segue abaixo uma sugestão de programação semanal de atividades de Berçário, com respectivos objetivos:
(b) Linguagem
(c) Exp. e representação
(d) Raciocínio lógico e relação espacial
Segunda(a) Folhear livros (capa dura/plástico ou pano) e revistas
(b) Ouvir pequenas histórias (livros e gravuras)
(b) Música com gestos
(b) Brincar com a língua, barulhos, repetição de sílabas/onomatopéias
(c) Trabalhar com os sentidos: visão (esconder e encontrar objetos)
(c) Uso do espelho: ver a si e ao outro
(d) Trabalhar quantidade: muito/pouco, cheio/vazio, mais/menos
Terça(a) Tinta caseira
(b) Cartões de linguagem
(b) Mímica com gestos
(c) Trabalhar com os sentidos: Tato (textura, peso, temperatura)
(d) Trabalhar com semelhanças e diferenças
(d) Comparar objetos quanto a forma, tamanho e cor
(d) Dobrar e amassar papéis (modificar formas dos objetos)
Quarta(a) Rasgar e amassar papéis (texturas variadas)
(b) Observar fotos e revistas (identificar objetos, pessoas e lugares)
(b) Música com gestos
(c) Trabalhar com os sentidos: Olfato
(c) Trabalhar partes do corpo
(d) Separar objetos em caixas/classificação (ajudar a arrumar)
(d) Realizar ativ. que explorem: perto/longe (c/ o corpo, gravuras, fotos)
Quinta(a) Brincar com sucata
(b) História com fantoches
(b) Música com gestos
(c) Trabalhar com os sentidos: Audição (sons produzidos com objetos e o corpo)
(d) Jogos de encaixe
(d) Guardar objetos em diferentes tamanhos de caixas
(d) Realizar ativ. que explorem: junto/separado (c/ o corpo, gravuras, fotos)
Sexta(a) Massinha caseira
(b) Cartões de linguagem
(b) Fazer ruídos com a boca (beijo, som do índio, estalar língua...)
(b) Música com gestos
(c) Trabalhar com os sentidos: (paladar)
(c) Brincar de faz de conta: panelinha, carrinho, boneca, telefone...)
(d) Empilhar objetos (até 3 objetos)
(d) Realizar ativ. que explorem: por cima/por baixo (c/ o corpo, gravuras, fotos)
Shantala
A Shantala é uma massagem de origem indiana própria para bebês. Foi trazida para o ocidente pelo médico francês Frederick Leboyer. O objetivo maior dessa técnica milenar é ampliar os momentos de contato com a criança e fortalecer os vínculos afetivos, trabalhando a integração, troca de afeto e despertar a confiança.
Ela relaxa e acalma, aliviando as cólicas e pressões de ventre e tem como característica fazer com que o bebê tenha lembranças dos movimentos intra-uterinos, quando o líquido amniótico que a envolvia enquanto feto, o massageava com pequenas contrações.
Ela relaxa e acalma, aliviando as cólicas e pressões de ventre e tem como característica fazer com que o bebê tenha lembranças dos movimentos intra-uterinos, quando o líquido amniótico que a envolvia enquanto feto, o massageava com pequenas contrações.
Atividades lúdicas
As atividades lúdicas têm um papel fundamental na estruturação do psiquismo da criança, é no ato de brincar que a criança utiliza elementos de fantasia e realidade e começa a distinguir o real do imaginário. É através da ludicidade que ela desenvolve não só a imaginação, mas também fundamenta afetos, elabora conflitos e ansiedade, explora habilidades e, a medida que assume múltiplos papéis, fecunda competências cognitivas e interativas.
Através da ludicidade a criança vai estruturando e construindo seu mundo interior e exterior. As atividades lúdicas podem ser consideradas como meio pelo qual a criança efetua suas primeiras grandes realizações, que através do prazer, ela expressa a si própria, suas emoções e fantasias.
As atividades lúdicas têm um papel fundamental na estruturação do psiquismo da criança, é no ato de brincar que a criança utiliza elementos de fantasia e realidade e começa a distinguir o real do imaginário. É através da ludicidade que ela desenvolve não só a imaginação, mas também fundamenta afetos, elabora conflitos e ansiedade, explora habilidades e, a medida que assume múltiplos papéis, fecunda competências cognitivas e interativas.
Através da ludicidade a criança vai estruturando e construindo seu mundo interior e exterior. As atividades lúdicas podem ser consideradas como meio pelo qual a criança efetua suas primeiras grandes realizações, que através do prazer, ela expressa a si própria, suas emoções e fantasias.
Psicomotricidade
A Psicomotricidade contribui de maneira expressiva para a formação e estruturação do esquema corporal e tem como objetivo principal incentivar a prática do movimento em todas as etapas da vida de uma criança. Por meio das atividades, as crianças, além de se divertirem, criam, interpretam e se relacionam com o mundo em que vivem. Por isso, cada vez mais os educadores recomendam que os jogos e as brincadeiras ocupem um lugar de destaque no programa escolar desde os primeiros momentos da educação.
A Psicomotricidade contribui de maneira expressiva para a formação e estruturação do esquema corporal e tem como objetivo principal incentivar a prática do movimento em todas as etapas da vida de uma criança. Por meio das atividades, as crianças, além de se divertirem, criam, interpretam e se relacionam com o mundo em que vivem. Por isso, cada vez mais os educadores recomendam que os jogos e as brincadeiras ocupem um lugar de destaque no programa escolar desde os primeiros momentos da educação.
Fonte: Professora Maria Melo
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Você bebe suco ou açúcar?
Você sabia que a partir de 12/12/2014 todas as bebidas não alcoólicas, como sucos, chás prontos, refrigerantes e preparados sólidos e líquidos, utilizados em refrescos e bebidas compostas, deverão especificar a quantidade de cada componente no rótulo das embalagens? Norma do Ministério da Agricultura eleva, por exemplo, para 40% o percentual mínimo de suco de fruta nos chamados néctares de laranja e uva.
Suco: o produto precisa ter 100% de suco integral, com ou sem adição de açúcar e sem aditivos químicos.
Néctar de Fruta: levará 40% de polpa de fruta, completado de água potável, açúcar e muitos aditivos.
Refresco: você vai ter menos de 20% de suco, o restante será água, aditivos químicos como corante e aromatizante.
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sábado, 27 de dezembro de 2014
A ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO DE MATEMÁTICA
A ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO DE MATEMÁTICA
INTRODUÇÃO
A palavra matemática é capaz de desencadear em nós sentimentos dos mais contraditórios, desde o arrepio de horror até o mais sublime suspiro de paixão. Este sentimento pode ser resgatado através da nossa história escolar e de nossas representações, nos trazendo lembranças vinculadas com a matemática, sempre e ainda muito presentes.
Para alguns, tais lembranças aparecem de uma forma não muito positiva, quem sabe até para a maioria. Para outros, não trazem nenhuma lembrança mais marcante. E para uma minoria evidenciam o mestre, o professor de matemática, em seu labor buscando um outro lado da matemática: dentre aquele emaranhado de símbolos, regras e propriedades, o verdadeiro significado e a sua importância como área de conhecimento.
Uma breve histórico da matemática
A Matemática só entrou na escola no final do século XVIII, com a Revolução Industrial. Curiosamente, perpetuou-se desde então um equívoco ao qual pode ser creditada boa parte do fracasso no ensino. Entenda os motivos acompanhando a cronologia abaixo:
Século XVIII - Até então, as Ciências eram reservadas aos filósofos. A Revolução Industrial, a administração e os sistemas bancários e de produção passaram a exigir mais do cidadão. A Matemática chega às escolas, mas currículo e livros didáticos são criados com base na formalização e no raciocínio dedutivo do grego Euclides (séc. III a.C.). A obra é crucial para compreender a matemática, mas inadequada para aulas no Ensino Básico.
Século XX - Durante as guerras mundiais, a matemática evolui e adquire importância na escola, mas continua distante da vida do aluno. Mais crianças chegam às salas e cresce a aura de dificuldade; o rendimento cai. A disciplina passa a ser o principal motivo de reprovação. Mesmo assim, a formalização persiste.
Até a década de 30, na Inglaterra, os livros didáticos eram traduções diretas da obra de Euclides. Pós-guerra Com a Guerra Fria e a corrida espacial, os norte-americanos reformulam o currículo a fim de formar cientistas e superar os avanços soviéticos. Surge a Matemática Moderna, uma boa idéia mal encaminhada. Ela se apóia na teoria dos conjuntos, mantém o foco nos procedimentos e isola a geometria. É muita abstração para o estudante do Ensino Fundamental — e a proposta perde força em apenas uma década.
Anos 70 - Começa o Movimento de Educação Matemática, com a participação de professores do mundo todo organizados em grupos de estudo e pesquisa. Ocorre a aproximação com a Psicopedagogia. Especialistas descobrem como se constrói o conhecimento na criança e estudam formas alternativas de avaliação. Matemáticos não ligados à educação se dividem entre os que apóiam e os que resistem às mudanças.
1997 a 1998 - São lançados no Brasil os Parâmetros Curriculares Nacionais para as oito séries do Ensino Fundamental. O capítulo dedicado à disciplina é elaborado por integrantes brasileiros do Movimento de Educação Matemática. Segundo os especialistas, os PCN ainda são o melhor instrumento de orientação para todos os professores que querem mudar sua maneira de dar aulas e, com isso, combater o fracasso escolar.
3.2 Aspecto Pedagógico – O Guia do Livro Didático: uma ferramenta para o professor
O Guia do Livro didático é elaborado para o professor. Com a sua experiência de sala de aula, ele sabe bem que um material de apoio didático de qualidade faz grande diferença no processo de ensino-aprendizagem. O Ministério da Educação realiza a avaliação dos livros didáticos e dicionários apresentados para análise. O resultado traduz-se no Guia que é a síntese de um criterioso processo de avaliação e assegura a qualidade da escolha das obras que o professor e seus alunos irão usar.
O professor e sua escola têm autonomia plena para fazer suas opções. O Guia é, na realidade, instrumento de participação de milhares de professores na definição o material a ser adquirido pelo Ministério e utilizado por alunos e educadores nas escolas públicas brasileiras.
As orientações contidas no Guia sobre as principais características dos livros, coleções e dicionários é um material de consulta a ser usado sempre que necessário. O Guia pode, ainda, atuar como aliado em outras ocasiões, mesmo após a escolha das obras.
O Guia de Livros Didáticos, em cada um de seus volumes, é composto de duas partes: a primeira fornece os princípios, os critérios gerais e específicos das áreas e as fichas detalhadas que orientaram o trabalho dos especialistas na avaliação dos livros. A segunda oferece as resenhas das obras aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didático para o ano.
3.3 Comparação das Avaliações dos Livros Didáticos de Matemática
Com base no Guia de Livros Didáticos e na análise pessoal, será apresentada uma comparação entre duas coleções de matemática, de 2a série, em que ambas trabalham com a operação da divisão.
Coleção Convivendo com a matemática
Juliana Sosso Editora Atual
Pela análise do Guia a coleção é recomendada por que os conteúdos são expostos em linguagem clara e abrangem os tópicos normalmente estudados nessa etapa da formação escolar. Esses conteúdos, além disso, são retomados e aprofundados progressivamente ao longo dos volumes da obra.
Há articulação com outras áreas do conhecimento e com situações do cotidiano – o que favorece a formação da cidadania. A obra também apresenta diferentes tipos de representação e explora a diversidade de linguagens.
O cálculo mental, as estimativas e o uso da calculadora estão presentes em muitas atividades da obra, o que contribui para uma formação atualizada do aluno.
Convivendo com a matemática – 2a série
Conteúdos abordados nesse volume:
• Números e operações: usos dos números; sistema de numeração decimal; § De zero a mil;
§ Comparando quantidades;
§ Resolvendo problemas;
§ Trabalhando com tabelas;
§ Adição, subtração, multiplicação e divisão
Espaço e Forma;
§ Figuras Geométricas;
§ Localização;
§ Sólidos Geométricos; § Vistas;
§ Mosaicos;
§ Simetria:
§ Caminhos
Grandezas e Medidas;
§ Trabalhando com centímetro;
§ Trabalhando com o relógio:
§ Metro e centímetro;
§ Trabalhando com o calendário;
§ Quilômetro e quilograma;
Análise geral do Livro Didático: Convivendo com a Matemática
A obra contempla os blocos de conteúdos – números e operações, grandezas e medidas, espaço e forma – e a seleção dos tópicos matemáticos em cada um desses campos é adequada para as séries iniciais do Ensino Fundamental, de acordo com o PCN de matemática.
A distribuição dos conteúdos é também apropriada e segue o modelo de ensino em espiral, no qual os tópicos são retomados e aprofundados ao longo da coleção e algumas vezes dentro de um mesmo volume. Um ponto forte da obra é a articulação entre os tópicos matemáticos e entre o conhecimento a ser adquirido e o conhecimento prévio do aluno.
Observa-se diversidade tanto de representações matemáticas quanto de enfoques associados aos conceitos e procedimentos abordados. A freqüente exploração da Matemática no cotidiano assegura uma adequada contextualização sociocultural dos conteúdos tratados. No entanto, as ligações com a história da Matemática são muito pouco presentes.
Há também inúmeras instâncias em que é favorecida a prática interdisciplinar, por meio de atividades envolvendo Geografia, Ciências, Língua Portuguesa, entre outras áreas do conhecimento.
Quanto à metodologia de ensino-aprendizagem, observa-se, de maneira geral, preocupação com a formação de conceitos, habilidades e atitudes com participação ativa do aluno. Estimula-se o envolvimento do aluno na resolução das atividades propostas, bem como o trabalho em equipe, a troca de idéias com os colegas e a socialização das discussões. Além disso, há bastante cuidado em equilibrar o tratamento conceitual com os algoritmos e procedimentos. No entanto, em algumas instâncias, pode ser apontada uma sistematização precoce dos conteúdos matemáticos, que limita o papel do aluno na atribuição de significados a esses conteúdos.
As atividades propostas favorecem o desenvolvimento da capacidade do aluno para explorar, estabelecer relações, generalizar, argumentar, tomar decisões, criticar, utilizar diferentes estratégias na resolução de problemas, expressar e registrar idéias e procedimentos. Além disso, a obra contém situações-problema que envolvem questões abertas ou desafios, propõem a seleção, a organização e a interpretação de dados, demandam a realização de cálculo mental, de cálculos por estimativas e propõe exercícios com nenhuma solução ou várias soluções e a formulação de problemas. Há também inúmeras atividades que estimulam a utilização de jogos, de materiais concretos e da calculadora.
No entanto, muitos exercícios de fixação requerem apenas a aplicação de regras e procedimentos, exigindo o mesmo padrão de resposta e raciocínio.
A linguagem empregada na obra é, em geral, apropriada para o aluno a que se destina.
Coleção:Viver e aprender
Iracema Mori Editora Saraiva
O Guia do Livro Didático de 2004 coloca que a coleção apresenta variedade de enfoques e significados para os conteúdos trabalhados, principalmente com relação aos números e operações.
Valoriza o conhecimento prévio do aluno, além de se utilizar de resoluções de problemas integradas ao cotidiano. Utiliza-se de uma linguagem clara e de propostas que incluem desafios.
A seqüência lógica dos tópicos é feita de forma apropriada. Os conteúdos são tratados com grande diversidade de enfoques.
Viver e Aprender – 2a série
Conteúdos abordados nesse volume:
• Sistema de Numeração Decimal:
§ Trabalhando com números até 999; § Antecessor e sucessor;
§ Trabalhando com a ordem;
§ Trabalhando com os ordinais:
• Noções de Geometria:
§ Trabalhando com figuras planas;
§ Trabalhando com sólidos
§ Fazendo medições : palmo e centímetro • Medidas:
§ Trabalhando com medidas de comprimento e de tempo • Operações:
§ Adição;
§ Subtração;
§ Multiplicação; § Divisão;
Análise geral do Livro Didático: Viver e Aprender
Embora o Guia coloque que a disposição dos conteúdos seja de forma adequada, ela coloca-se de forma fragmentada, primeiramente é visto o sistema de numeração, depois as noções de geometria, as medidas e depois as operações, de forma que os conteúdos não se interagem entre si. O livro coloca de um patamar fácil para o mais complexo, que é a divisão, assim colocado por ele.
Sua coleção busca o aprofundamento de muitos assuntos ao longo dos volumes, que são indicados para cada série dos ciclos. Muitas vezes um assunto quando plausível é aprofundado no mesmo volume.
A coleção não explora a utilização da calculadora e nem o seu uso, nessa unidade não foi encontrado nenhum exercício que fizesse menção ao uso.
O livro oferece muitas relações com outras disciplinas, ora um tanto forçada e fora, ora muito bem aproveitada.
As atividades propostas e as situações-problemas buscam trabalhar com a capacidade do aluno em explorar, fazer relações, generalizar, argumentar e refletir sobre o cotidiano e sobre o que está sendo questionado, buscando ampliar o vocabulário matemático. Porém, muitas vezes o livro enfoca muito a questão da fixação, em relação a tabuada, e as contas montadas para o treino mecânico das operações.
Já em relação a parte da história da matemática o livro faz muitas relações e explora essa contextualização. Assim como podemos constatar nas amostras abaixo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil, MEC. Coordenação-Geral de Estudos e Avaliação de Materiais. Projetos de avaliação de livros didáticos de 1o a 8o série. Disponível em site www.mec.gov.br/fundamental.
Brasil, MEC. Coordenação-Geral de Estudos e Avaliação de Materiais. Projetos de avaliação de livros didáticos de 1o a 8o série. Disponível em site www.mec.gov.br/fundamental.
Brasil. Programa Nacional do Livro Didático 2004: matemática e ciências, Volume 2 – 1o a 4o série. Ministério da Educação. Brasília,2003.
Editora Cortez, de Bárbara Freitas, Wanderley F. da Costa e Valéria R. Motta.Tese de doutorado do Prof. Dr. Jairo de Araújo Lopez
Fórum de discussões. Disponível em: http://www.novaescola.abril.com.br/online.
LEITE, LUIA H. ALVES. Pedagogia de projetos: uma nova proposta de renovação
pedagógica. São Paulo – SP 2001.
LIMA, REGINA C. V. e PINTO, GERUSA R. O dia-a-dia do professor. Editora Fapi. Belo
Horizonte – MG, 2003.
LORENZONI, IONICE. Livro didático: 75 anos de história. Brasil, MEC. Disponível em
site www.mec.gov.br/fundamental. PARRA, CÉLIA. Didática da matemática.
PELUSO, MARÍLIA L.; BALABAN, D. Fórum de discussões. Disponível em: http://www.novaescola.abril.com.br
PRADO, RICARDO. Os bons companheiros. Revista escola no140, março de 2001. Ed. Abril, São Paulo – SP; Reportagem de capa.
RENATO A. SILVA é Mestrando em Educação - Fundação Ibero-Americana - Florianópolis - Graduado em Matemática pela Universidade São Francisco - Itatiba - Especialista em Modelagem Matemática pela Universidade São Francisco - Jundiaí - Aluno Especial em Filosofia da Matemática pela Unicamp - Máster Business International - Florida Chirstian University - Orlando USA – Membro da Conferência Estadual de Educação Tecnológica – ANET. Atualmente é professor titular da Universidade Padre Anchieta - UNIANCHIETA - Jundiaí, nos cursos de Engenharia da Produção, Publicidade e Propaganda, COMEX, MBA em Logística e Pós-Graduação em Engenharia da Qualidade.
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Hoje é Rukmini-dvadasi, o dia do aparecimento de Srimati Rukmini-Devi.
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