domingo, 17 de outubro de 2021

Autorização para Lecionar. Carga horária dos cursos de licenciatura. E a métrica do YouTube.


Autorização para Lecionar


Autorização para Lecionar é uma autorização concedida pelo Grupo de Supervisão Educacional (GSE), para que o docente não habilitado ministre aulas em caráter excepcional por tempo determinado. A Direção da Etec poderá solicitá-la quando não há docentes habilitados para ministrar as aulas disponíveis. A Autorização para Lecionar é temporária. A prioridade é sempre do professor habilitado, que por sua vez, poderá requerer a aulas a qualquer momento. 

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

A História do Vrata Pashankusha Ekadashi, dia 16/10/2021 Sábado.


História do Vrata Pashankusha Ekadashi ou Papankusha

Yudhisthira Maharaja disse: “Ó Madhusudana qual o nome do Ekadashi que ocorre durante a quinzena luminosa do mês de Ashvina, (setembro/outubro)? Por favor, seja misericordioso e conte-me algo sobre isso”.

O Senhor Supremo, Sri Krishna respondeu: “O rei, por favor, escute enquanto te explico as glórias desse Ekadashi – Pashankusha Ekadashi que remove todos os pecados. Nesse dia deve-se adorar a Deidade de Padmanabha, o Senhor de umbigo de lótus, segundo as regras e regulações. Assim fazendo, se consegue quaisquer prazeres celestiais que se desejem nesse mundo e afinal se obtém liberação. Simplesmente por oferecer humildes reverências ao Senhor Vishnu, que cavalga Garuda, se pode obter o mesmo mérito que se consegue por realizar grandes penitências durante longo tempo com os sentidos completamente controlados. Embora uma pessoa possa ter cometido ilimitados pecados, ainda assim poderá escapar do inferno apenas por prestar suas reverências ao Senhor Hari, que remove todos os pecados”.

“Os méritos obtidos por realizar peregrinação a tirthas desse planeta terráqueo também podem ser obtidos simplesmente por cantar os santos nomes do Senhor Visnu (1). Quem cantar esses sagrados nomes – como Rama, Vishnu, Janardana ou Krishna – especialmente no Ekadashi, nunca vê a morada de Yamaraja. Tampouco aquele que jejua no Pashankusha, que Me é muito querido, verá essa morada”.

“Tanto o Vaishnava que critica o Senhor Shiva quanto o Shivaista que Me critica certamente vão para o inferno. O mérito obtido por realizar mil sacrifícios de cavalo e cem sacrifícios Rajasuya não se iguala nem mesmo a décima sexta parte do mérito que uma pessoa obtém por jejuar no Ekadashi. Não existe mérito superior que se possa alcançar, que esse obtido por jejuar no Ekadashi. De fato, nada nos três mundos é tão agradável ou tão capaz de purificar-nos do pecado como o Ekadashi, o dia do Senhor do umbigo de lótus Padmanabha”.

“Ó rei, até que a pessoa observe um jejum do dia do Senhor Padmanabha, (chamado de Papankusha Ekadashi), ela permanece pecaminosa, e as reações de suas atividades pecaminosas passadas nunca a deixam. Não há mérito nos três mundos que se iguale ao mérito obtido por observar jejum nesse Ekadashi. Quem quer que o observe fielmente, nunca tem de ver a morte personificada, o Senhor Yamaraja. Quem deseja liberação, o paraíso, boa saúde, lindas mulheres, fortuna e grãos alimentícios deve simplesmente jejuar nesse Ekadashi. Ó rei nem o Ganges, Gaya, Kashi, nem Pushkara, nem mesmo o sagrado local de Kurukshetra, podem conceder tanto mérito como Papankusha Ekadashi”.

“Ó Yudhisthira, protetor da terra, após observar Ekadashi durante o dia, o devoto deve permanecer acordado pela noite adentro, pois assim fazendo facilmente obtém a morada do Senhor Supremo, Sri Vishnu. Dez gerações de antepassados por parte da mãe, dez por parte do pai e dez por parte da esposa são todos liberados por uma só vez observar o jejum neste Ekadashi. Todos esses antepassados obtém suas formas originais transcendentais, de quatro braços. Portanto vestes amarelas e lindas guirlandas cavalgam ao mundo espiritual no dorso de Garuda, o inimigo das serpentes. Essa é a benção que meu devoto recebe simplesmente por observar um Papankusha Ekadashi devidamente”.

“Ó melhor dos reis, que sejamos crianças, jovens ou velhos, jejuar no Papankusha Ekadashi livra de pecados e torna imune ao sofrimento de renascer infernalmente. Quem observa um jejum neste Ekadashi se torna livre de todos seus pecados e retorna a morada do Senhor Hari. Quem doar ouro, sementes de gergelim, terra fértil, vacas, grãos, água potável, um guarda-chuva ou par de calçados nesse mais santificado dos dias nunca terá de visitar a morada de Yamaraja, que sempre pune pecadores. Porém se um habitante da terra deixa de realizar atos espirituais, especialmente observar um jejum em dias sagrados como Ekadashi, é dito que sua respiração não é melhor que o bafo do fole do ferreiro”.

“Ó melhor dos reis, especialmente no Papankusha Ekadashi, mesmo os pobres devem primeiro tomar banho e depois dar alguma caridade e realizar outras atividades auspiciosas de acordo com sua habilidade”.

“Quem quer que realize sacrifícios ou construa lagoas públicas, locais de descanso, jardins ou casas não sofrem as punições de Yamaraja. De fato deve-se compreender que tal pessoa deve ter realizado tais atividades piedosas assim, em sua vida passada, caso tenha vida longa, saúde, riqueza, nascimento elevado ou esteja livre de todas as doenças. Mas uma pessoa que observa Papankusha Ekadashi vai para a morada do Senhor Supremo”.
O Senhor Krishna concluiu: “Portanto, ó santo Yudhishthira, narrei-lhes as glórias de Papankusha Ekadashi. Por favor, questione-Me mais se deseja ouvir ainda mais sobre Ekadashi”.

Assim terminam as glórias de Papankusha Ekadashi ou Ashvina-sukla Ekadashi, do Brahma Vaivarta Purana.

Nota 1 – Segundo o Srimad-Bhagavatam, Vishnu é uma encarnação purusha da expansão quádrupla do Senhor Sri Krishna

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Feliz dia Dos Professores. (feito com Spreaker)

Hoje é dia do sagrado jejum de Sri Ekadasi Papankusha dia 16/10/21 lendo a História Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião



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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

As duas narrativas contra Olavo de Carvalho.



Tudo que a esquerda quer é que Olavo de Carvalho seja reduzido a estas duas caricaturas; entenda

Existem hoje duas narrativas principais que circulam entre opositores de Bolsonaro que “procuram entender” o fenômeno Olavo de Carvalho com a justificativa de entender o bolsonarismo. São as narrativas criadas por Benjamin Teitelbaum e João Cézar de Castro Rocha, ambos buscam reduzir o papel do filósofo às consequências meramente políticas do seu papel na cultura brasileira. De maneira geral, elas embasam a justificativa de grandes jornais e da esquerda para uma espécie de demonização dos conservadores, vistos como fenômenos perigosos. Para chegar às suas conclusões, utilizam um método de associação usual também entre agências de checadores que veem no conservadorismo uma das condições sociais e psicológicas do que classificam como “fake news”.

A observação é de um amigo que me chamou a atenção para duas referências importantes do meio acadêmico quando o assunto é o fenômeno conservador que aparentemente pegou a esquerda e seus patrões globalistas de surpresa. Aparentemente, eles esperavam que a centralização totalitária de todos os aspectos da vida ocorreria sem que ninguém percebesse ou resistisse.

O primeiro é o livro Guerra pela Eternidade, de Benjamin Teitelbaum, que foi publicado pela Unicamp e é usado nas universidades como uma referência para entender o Olavismo. Este livro basicamente descreve Olavo como um tradicionalista e o põe junto do russo Alexander Duguin e do americano Steve Bannon como representantes de um “movimento tradicionalista” que deseja derrubar as “conquistas do progressismo”.

Os erros dessa associação são óbvios para quem conhece o trabalho de Olavo, mas nem sempre para quem o conheça apenas pela mídia, a quem o livro é aparentemente escrito. Afinal, Olavo debateu contra Dugin e foi um dos primeiros a denunciar os perigos da ideologia eurasianista, como um dos projetos globalistas cujo disfarce de conservadorismo engana à primeira vista. Sem contar as suas inúmeras críticas ao tradicionalismo guenoniano, ao orientalismo, que Teitelbaum classifica como parte integrante desse “tradicionalismo” que atuaria no mundo como um espécie de conspiração secreta e esotérica para abalar as bases do “progressismo ocidental” ou o que Guenon chamou de “mundo moderno”.

O site da Agência Pública, que é mantido por globalistas como George Soros, publicou recentemente uma entrevista com Teitelbaum, na qual ele reforça essa teoria. Importante lembrarmos que a Pública é também uma agência de checagem.

O relevante do livro de Teitelbaum são os capítulos 12, 13, 14 e o 20, sobre Olavo e as conclusões nos capítulos finais.

Já o segundo, João Cézar de Castro Rocha, lançou o livro Guerra cultural e retórica do ódio, que busca descrever o pensamento de Olavo como uma continuação da Doutrina de Segurança Nacional da ditadura militar. É isso mesmo. Segundo esta narrativa, o que Olavo de Carvalho ensina sobre gramscismo, Escola de Frankfurt e outros temas da New-Left, não está baseado no seu estudo das bases assumidas pela esquerda brasileira, mas teria sido copiada do livro ORVIL, publicado pelos militares. Isso seria suficiente para o autor concluir que a guerra cultural de que fala Olavo e apoiadores de Bolsonaro seria, na verdade, uma mera continuação da Doutrina de Segurança Nacional do regime militar. Por meio desse reducionismo aparentemente inconsciente (fruto do foco de interesse do próprio autor), conseguem dar uma interpretação política à obra filosófica de Olavo e mobilizar os ideólogos e ativistas para o atacarem nessa base e associá-lo, assim, diretamente ao bolsonarismo.

Nessa narrativa, a contribuição filosófica de Olavo de Carvalho é reduzida à de criador de uma “retórica do ódio”, uma linguagem que teria a função de justificar uma “nova Doutrina de Segurança Nacional”. Como se não bastasse, Castro afirma ainda que o trabalho de Olavo seria do de essencialmente dominar seus alunos pela utilização de técnicas de “lavagem cerebral”. Para justificar este último ponto, o autor simplesmente se vale de passagens em que Olavo fala sobre técnicas de manipulação psicológica, apresentando isso como prova de que Olavo usaria estas técnicas em seus alunos.

O autor do livro possivelmente finge ignorar o fato de que a efetividade dessas técnicas, quando usadas, se deve ao fato de poucas pessoas não saberem sobre elas e que a revelação delas constitui, ao contrário, de um antídoto para as mesmas.

Este expediente de livre associação é o mesmo utilizado por agências de checagem, que antes de pretender refutar dados ou algum ponto supostamente falso, lançam mão de um histórico de por quais lugares ou pessoas aquele argumento, história ou ideia, passou ou teria se originado. Com base nisso, e sem mencionar a veracidade do fato, o suposto investigador já induz o leitor a “localizar” a narrativa dentro de supostas redes de interesse implícitas, ou explícitas, na mera associação entre pessoas, ideias e imagens públicas associadas. Ora, se tanto Olavo quanto os militares do Orvil denunciaram o gramscismo, seria mais lógico supor que eles se referiam ao mesmo fenômeno concreto ao invés de sugerir uma relação entre os dois.

Respostas e refutação das narrativas

Olavo de Carvalho chegou a publicar vídeos rebatendo essas duas narrativas, mas isto não as impediu de se disseminarem entre os intelectuais do meio acadêmico que influenciam jornalistas, políticos e opinadores. O livro de João Cézar de Castro Rocha chega a ser ridículo em sua argumentação. Ele vai citando a esmo vários títulos de livros do Olavo que com certeza ele não leu. Mas isto não impediu o autor de ser chamado para dar entrevistas para vários jornais e palestras nas universidades para falar sobre o fenômeno do olavismo.

Tudo que a esquerda brasileira deseja é que Olavo de Carvalho seja reduzido a estas duas caricaturas, que devem ser conhecidas e compreendidas como um processo de construção de narrativa baseada no evidente objetivo da perseguição para a criminalização de conservadores, únicos obstáculos à satisfação de suas agendas totalitárias globais.

Cristian Derosa

Cristian Derosa

Jornalista e escritor. Mestre em Fundamentos do Jornalismo pela UFSC e autor dos livros: "A transformação social: como a mídia de massa se tornou uma máquina de propaganda"(2016), "Fake News: quando os jornais fingem fazer jornalismo"(2019) e "Fanáticos por poder: esquerda, globalistas, China e as reais ameaças além da pandemia" (2020). Cofundador e editor-chefe do site Estudos Nacionais e editor adjunto do jornal Brasil Sem Medo. Aluno de Olavo de Carvalho desde 2009.

Fonte: https://www.estudosnacionais.com/34502/as-duas-narrativas-contra-olavo-de-carvalho/

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Qual a diferença entre 5g | 4g ?



Já disponível em alguns países a tecnologia 5G já é uma realidade próxima para os brasileiros. A pergunta a se fazer é : Qual a diferença entre 5g | 4g ? Os conceitos de frequência e comprimento de onda abordados para ajudar no entendimento da diferenciação das duas tecnologias. 0:00 Abertura 0:29 funções do 5G 1:19 Comprimento de onda 2:30 Frequência 3:55 Velocidade da onda 4:33 Relação entre frequência e comprimento de onda 5:02 Aplicações do 5G 6:12 Ondas Curtas 7:58 Conclusão

Boa explicação parabéns, uma nota: quando se trata de velocidade o certo é Gigabit por segundo e não GigaByte por segundo, byte está para capacidade armazenamento e bit para velocidade.

Prêmio nobel de medicina fala sobre vacinas e variantes do covid




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COMPLEMENTO NOMINAL X ADJUNTO ADNOMINAL


Fonte do vídeo acima https://www.portuguessensacional.com







Adjunto adnominal e Complemento nominal

Equipe Flávia Rita



Uma das maiores dúvidas que candidatos de provas de concurso público e de exames vestibulares tem é como diferenciar, adequadamente, o complemento nominal do adjunto adnominal. Com certeza não é algo tão simples como muitos podem pensar, contudo, também não é um bicho de sete cabeças. Para esclarecer essa questão, separamos as principais características de cada um desses elementos sintáticos. Esperamos que, com isso, você não erre mais nenhuma questão do gênero nas suas provas. No final, você poderá treinar com dez questões comentadas sobre o assunto!

Na construção oracional, podem ocorrer quatro tipos de termos ligados ao nome, a depender ou não da presença de pontuação.Se não o houver, poderá ser um caso de adjunto adnominal ou de complemento nominal. Contudo, se existir pontuação, será um uma hipótese de aposto ou de vocativo. Aqui vamos tratar apenas dos termos sem pontuação, ou seja, do adjunto adnominal e do complemento nominal.

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ADJUNTO ADNOMINAL

Os adjuntos adnominais são os termos de natureza ativa que acompanham determinado substantivo, tanto concreto quanto abstrato. Os adjuntos serão representados por artigos, adjetivos, pronomes, numerais ou locuções e, ocasionalmente, poderão ocorrer precedidos de preposição. Por exemplo:

As duas últimas semanas de aula foram produtivas.

  • As duas últimas semanas de aula: sujeito
  • As: ajunto adnominal
  • duas: ajunto adnominal
  • ultimas: ajunto adnominal
  • semanas: substantivo concreto
  • de aula: ajunto adnominal precedido da preposição “de”.

Obs: Para lembrar, substantivos abstratos são aqueles que exprimem sentimento, ação, qualidade ou estado (SAQE), ao passo que os substantivos concretos expressam seres de existência independente.

COMPLEMENTO NOMINAL

Os complementos nominais, tal como os adjuntos adnominais, acompanharão os nomes da oração, entretanto, ocorrerão, nos substantivo, apenas na modalidade abstrata. Além desses, poderão referenciar também os adjetivos e os advérbios do trecho.

Esses complementos serão obrigatoriamente preposicionados e terão natureza passiva sempre que se referirem aos substantivos abstratos. Veja o seguinte exemplo:

Agiu contrariamente a seus princípios.

  • contrariamente a seus princípios: adjunto adverbial
  • contrariamente: advérbio
  • a seus princípios: complemento nominal

Amor de mãe é tão importante quanto amor à mãe.

  • Amor de mãe: sujeito
  • é: verbo de ligação
  • tão importante: predicativo do sujeito
  • quanto amor à mãe: adjunto adverbial de comparação
  • Amor: substantivo abstrato
  • de mãe: agente – adjunto adnominal
  • amor: substantivo abstrato
  • à mãe: paciente – complemento nominal

ADJUNTO ADNOMINAL ≠ COMPLEMENTO NOMINAL

Entretanto, a diferenciação entre um termo e o outro pode se mostrar difícil, fazendo com que diversos candidatos errem na hora da prova. Então, como você deverá identificar se determinado termo é um adjunto adnominal ou um complemento nominal?

Para fixar, observe as principais diferenças entre os termos em questão:

  • O complemento nominal ocorre sempre precedido de preposição, ao passo que o adjunto adnominal pode ou não vir preposicionado.
  • O complemento nominal tem natureza passiva, ao passo que o adjunto adnominal apresenta natureza ativa.
  • O complemento nominal ocorre sempre com adjetivos, advérbios e com substantivos abstratos. O adjunto adnominal, por sua vez, dá-se apenas com substantivos concretos e abstratos.

Confira nossa aula sobre o assunto e não deixe nenhuma dúvida te levar a erro!




Como analisar os termos ligados ao nome para identificar se trata de um adjunto adnominal ou de um complemento nominal?

Para identificar a correta natureza sintática de determinado termo, deve-se fazer uma série de perguntas a fim de eliminar, gradativamente as qualidades diferenciadoras de cada categoria. Para isso, deve-se perguntar:

  1. Há preposição? Se não houver, será, necessariamente, um adjunto adnominal, já que os complementos nominais são obrigatoriamente preposicionados.
  2. Se houver preposição, deve-se, então, identificar a classe do termo vizinho, se substantivo concreto, substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio.
  3. Se o termo vizinho for substantivo concreto, então a palavra em análise será um adjunto adnominal. Se, por outro lado, for um advérbio ou adjetivo, será ela um complemento nominal.
  4. Contudo, caso se trate de um substantivo abstrato, poderá ser tanto um adjunto adnominal quanto um complemento nominal e, nesse caso, deve ser analisada a natureza do termo.
  5. Caso se trate de um termo agente, ele será um adjunto adnominal. Contudo, se apresentar natureza paciente, será classificado como um adjunto adnominal.
Como identificar qual a natureza sintática dos termos ligados ao nome

 

Analise as seguintes frases e identifique a função sintática dos termos destacados:

O uso de medicamentos sem receita é prejudicial à saúde.

  • Análise: O uso (substantivo abstrato) de medicamentos sem receita (adj. adnominal) é prejudicial (adjetivo) à saúde (complemento nominal).

A crítica atual à corrupção tem fundamento.

  • Análise: A crítica atual (adj. adnominal) à corrupção (complemento nominal) tem fundamento.

Nosso potencial é compatível com o nosso esforço.

  • Análise: Nosso (adjunto adnominal) potencial é compatível (adjetivo) com o nosso esforço (complemento nominal).

O homem moderno é capaz de tudo.

  • Análise: O homem moderno (adj. adnominal) é capaz de tudo (complemento nominal).

A experiência dos mais velhos pode auxiliar os jovens de hoje.

  • Análise: A experiência (substantivo abstrato) dos mais velhos (adj. adnominal) pode auxiliar os jovens (adj. adnominal-substantivo concreto) de hoje (adj. adnominal).

Questões de Adjunto Adnominal e Complemento nominal

Treinando questões de complemento nominal e adjunto adnominal
Resolvendo questões

Questão 01. (IBADE) Talvez porque o nosso temperamento seja realmente mais sujeito à melancolia do que à jovialidade?” A análise dos termos está correta em:

  • A) talvez – é um adjunto adverbial de negação.
  • B) à jovialidade – é adjunto adnominal.
  • C) seja – núcleo do predicado.
  • D) à melancolia – complemento nominal.
  • E) temperamento – é objeto direto.

Gabarito. Letra D. Comentário. Incorreta a letra A, uma vez que talvez se classifica como adjunto adverbial de dúvida e não de negação. A letra B está errada, pois a expressão destacada apresenta natureza passiva, referenciando um adjetivo, de maneira que somente poderia ser um complemento nominal. A letra C está incorreta, já que o verbo de ligação não pode ser núcleo de predicado verbal. A letra D está correta, sendo o gabarito da questão, dado ser à melancolia um complemento nominal, que acompanha o adjetivo sujeito. A letra E, por fim, está errada, porque temperamento é classificado como o sujeito do verbo de ligação.

Questão 02. (FCC) Analise as afirmativas abaixo sobre o enunciado a seguir: “A vida é singular ao tempo, pois que o tempo é eterno, e a criatura humana é botão de rosa, matéria orgânica falível na passagem do eterno”.

I. O vocábulo “singular” funciona como predicativo do sujeito.

II. Há a presença de predicados nominais em todas as orações do período composto.

III. O vocábulo “humana” funciona como complemento nominal.

IV. As palavras “orgânica” e “falível” funcionam como adjuntos adnominais.

Assinale a alternativa correta.

  • A) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
  • B) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
  • C) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
  • D) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.

Gabarito. Letra B. Comentário. Correto o item I, uma vez que singular atua como predicativo do sujeito a vida. O item II também está correto, pois todos os predicados do período são nominais – compostos por verbos de ligação, seguidos de predicativos do sujeito. O item III está errado, já que humana é termo não preposicionado, de modo que não atende aos requisitos para ser complemento nominal. O item IV é verdadeiro porque ambas as palavras, orgânica falível, funcionam como adjuntos adnominais dos respectivos substantivos que acompanham. Portanto, correta a letra B por identificar todos os itens verdadeiros.

Questão 03. (INSTITUTO AOCP) Assinale a alternativa que analisa corretamente a função sintática da expressão em destaque no seguinte período “Compreender as necessidades do consumidor […]”

  • A) Objeto indireto, pois complementa o sentido do verbo “compreender”.
  • B) Objeto direto, complementando o sentido do verbo “compreender”.
  • C) Sujeito do verbo compreender.
  • D) Agente da voz passiva.
  • E) Complemento do nome “as necessidades”.

Gabarito. Letra E. Comentário. A expressão do consumidor classifica-se como complemento do nome necessidades, o qual, por ser preposicionado, apresentar natureza passiva, não poderia ser um adjunto adnominal. Portanto, correta a letra E.

Questão 04. (INSTITUTO AOCP) Em relação às funções sintáticas, há duas que se referem a nomes: o complemento nominal e o adjunto adnominal. Considerando o exposto e seu conhecimento sobre o assunto, assinale a alternativa cuja classificação sintática (dentro dos parênteses) para o termo destacado está INADEQUADA.

  • A) “Com a inserção da tecnologia no dia a dia das pessoas, (…)” (complemento nominal).
  • B) “(…) um indivíduo com um perfil em uma plataforma social ser propagador de informações(…)” (adjunto adnominal).
  • C) “Este cenário de disseminação de ideias(…)”. (complemento nominal).
  • D) “(…) criticavam o técnico do seu time(…)” (adjunto adnominal).

Gabarito. Letra B. Comentário. Identificação adequada da letra A, uma vez que a expressão referencia substantivo abstrato e apresenta natureza passiva. A letra B está errada, sendo o gabarito da questão, uma vez que

Questão 05. (PREFEITURA DO RJ)Em “Seu garçom, faça o favor”, a palavra em destaque exerce função idêntica e tem o mesmo significado que se verifica em:

  • A) Seu poeta predileto é Fernando Pessoa.
  • B) Seu moço, preste atenção e procure compreender.
  • C) Seu feriado, impeça que algo ou alguém o estrague!
  • D) Seu filho, caçula querido, não lhe daria tal desgosto.

Gabarito. Letra B. Comentário. O pronome Seu foi empregado como pronome de tratamento em vocativo, de maneira que a letra B é a alternativa correta por apresentar sentido sintático equivalente do termo destacado.

Questão 06. (FEPESE) Assinale a alternativa que apresenta a função sintática correta do termo sublinhado, considerando o texto 1.

  • A) Construções e artefatos garantem aos seres humanos um lugar duradouro no meio da vida e da natureza (1° parágrafo) – objeto indireto.
  • B) O labor corresponde a uma das condições da nossa existência na Terra (2° parágrafo) – complemento nominal.
  • C) Assim, o ser humano fabrica artefatos, objetos de uso e espaços (3° parágrafo) – complemento nominal.
  • D) A ação é a atividade mais especificamente humana (3° parágrafo) – objeto direto.
  • E) A ação diz respeito à convivência entre seres humanos (3° parágrafo) – objeto indireto.

Gabarito. Letra A. Comentário. Correta a letra A, uma vez que a expressão sublinhada desempenha função sintática de objeto indireto, por completar o sentido do verbo transitivo direto e indireto garantir. A letra B está errada, já que também destaca um objeto indireto. A letra C erra ao considerar a expressão sublinhada como complemento nominal, uma vez que se trata de um adjunto adnominal. A letra D erra ao considerar objeto direto o trecho destacado, já que inexiste objeto direto em verbos de ligação. A letra E, por fim, está errada já que a locução destacada não completa o sentido do verbo.

Questão 07. (UFBR) Assinale a alternativa em que a expressão destacada tenha a mesma função sintática que a expressão em destaque no seguinte trecho “Reina uma ideia de que temos o direito de ser “livres”…”.

  • A) As pessoas possuem o dever de cuidar uma das outras.
  • B) A vontade de crescer é o caminho para o sucesso.
  • C) A liberdade de expressão é assegurada pela Lei.
  • D) Os indivíduos precisam de liberdade.

Gabarito. Letra A. Comentário. O segmento destacado no enunciado corresponde ao complemento nominal do substantivo direito. Dessa forma, está correta a letra A por trazer segmento sintaticamente equivalente. A letra B está errada por sublinhar o sujeito do verbo ser. A letra C erra por sublinhar a locução adverbial com função sintática de adjunto adnominal do substantivo liberdade. A letra D, por fiz, destaca o objeto indireto do verbo precisar, de forma que não se equivale à função sintática presente no segmento do enunciado.

Questão 08. (IBADE) Na oração “O agito DAS PALAVRAS traduz as mudanças do mundo” a função sintática do termo destacado é:

  • A) aposto.
  • B) objeto indireto.
  • C) adjunto adnominal.
  • D) Objeto direto.
  • E) complemento nominal.

Gabarito. Letra C. Comentário: A expressão destacada exerce função sintática de adjunto adnominal, uma vez que acompanha o substantivo agito, possuindo natureza ativa. Destaca-se que adjuntos adnominais poderão ocorrer preposicionados.

Questão 9. (IBADE)

 “…tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude.”

“— Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.”

As palavras “quietude”, “filho” e “calado”, retiradas dos trechos em destaque, têm, respectivamente, as seguintes funções sintáticas:

  • A) núcleo do sujeito – núcleo do vocativo – predicativo.
  • B) objeto direto – núcleo do vocativo – predicativo.
  • C) objeto direto – aposto – adjunto adverbial
  • D) núcleo do sujeito – adjunto adnominal – predicativo.
  • E) predicativo – aposto – adjunto adverbial

Gabarito. Letra A. Comentário: A palavra quietude possui a função sintática de núcleo do sujeito, uma vez que sofre a ação do verbo apassivado se fabrica, a qual equivale, na forma analítica, a ser fabricado. Filho, por sua vez, é um vocativo, já que traz um chamamento. A palavra calado desempenha a função de predicativo. Portanto, correta a letra A.

Questão 10. (IBFC) Analise os versos a seguir: “Já raiou a liberdade / No horizonte do Brasil” e assinale a alternativa correta.

  • A) O núcleo do sujeito determinado simples é a palavra liberdade.
  • B) O verbo “raiou” é transitivo indireto e “a liberdade” é o objeto indireto.
  • C) “No horizonte do Brasil”é um adjunto adnominal.
  • D) O complemento nominal do verbo “raiou” é “a liberdade”.

Gabarito. Letra A. Comentário: A letra A está correta, já que liberdade é o núcleo do sujeito. O verbo raiar classifica-se como intransitivo, de forma que não há complementos de seu sentido. Portanto, incorreta a letra B. A letra C está errada, pois a expressão no horizonte do Brasil é um adjunto adverbial, não nominal. A letra D erra ao considerar a liberdade o complemento do verbo raiou, uma vez que, como dito, o substantivo é o sujeito do verbo.


Depois dessa bateria de questões, ficou ainda alguma dúvida? Com certeza, você já conseguiu entender melhor os termos que acompanham o nome na oração e, agora, consegue diferenciá-los nas questões! Porém, se ainda tem alguma dúvida, não deixe de falar pra gente na seção de comentários! Caso queira saber sobre os cursos, não deixe de entrar em contato conosco pelos telefones

terça-feira, 12 de outubro de 2021

O livro “Ignore Everybody: And 39 Other Keys to Creativity”, de Hugh MacLeod, foi publicado em 2009 pela editora Portfolio.

Ignore Everybody - Hugh MacLeod

Conheça aqui as 40 chaves da criatividade para revelar sua própria genialidade e impulsioná-la mundo afora!

O que é preciso para se ganhar a vida sendo uma pessoa criativa? Como alimentar essa criatividade? Mais importante ainda, como se manter inovando em um mundo tão cheio de criatividade?

Estas são algumas das perguntas que permeiam as mentes de todos aqueles que possuem ideias e desejam fazer algo com elas. Seja você da área artística, literária ou tecnológica, o que importa é que todos temos ideias, mas nem sempre sabemos como colocá-las em prática.

Com esta questão em mente, Hugh MacLeod desenvolveu o livro “Ignore Everybody”, um guia inspirador com quarenta dicas de como ser criativo, mostrando de forma realista que o alcance do sucesso tem mais a ver com a forma como você trabalha suas próprias ideias do que com puro talento.

Quer conhecer essas dicas? Continue lendo para saber mais!

 

Sobre o livro “Ignore Everybody”

 

O livro “Ignore Everybody: And 39 Other Keys to Creativity”, de Hugh MacLeod, foi publicado em 2009 pela editora Portfolio.

Em apenas 159 páginas, o autor disponibiliza seu guia dividindo quarenta dicas em quarenta capítulos. Cada capítulo conta com a ajuda de seus famosos cartoons, que não falham em passar a mensagem desejada de forma leve e descontraída.

Hugh MacLeod é o criador do blog Gaping Void, que recebe, mensalmente, cerca de dois milhões de visitantes. Ali, o texto “How to Be Creative” foi originalmente postado, recebendo mais de cinco milhões de downloads e servindo de inspiração para a criação deste livro.

 

Sobre o autor Hugh MacLeod

 

Hugh MacLeod trabalhou como redator publicitário durante uma década, enquanto desenvolvia suas habilidades como cartunista. Em 2008, fundou, em parceria com Jason Korman, a Gaping Void Ltd.

A empresa foi responsável por criar artes personalizadas para algumas das maiores empresas do mundo, como a Intel, Microsoft, Roche, Zappos e VW, além de estar presente em mais de 5000 empresas em todo o mundo.

MacLeod é um autor altamente aclamado. Suas obras retratam temas como inovação, criatividade e motivação. 

O livro "Ignore Everybody" chegou à lista dos mais vendidos do Wall Street Journal, e seu livro seguinte, "Evil Plans: Having Fun on the Road to World Domination" foi igualmente bem sucedido.

 

Esse livro é indicado para quem?

 

O livro “Ignore Everybody” é indicado para aqueles que desejam transformar sua criatividade em algo produtivo. Para isso, o autor lhe ajuda a entrar de cabeça na mentalidade de que você pode criar algo que o mundo precisa. 

Portanto, se você é do tipo que tem ideias inovadoras, mas tem medo de tirá-las do papel, este é o livro ideal para você.

 

Ideias principais do livro “Ignore Everybody”

 

  • Ignore todo mundo: quanto mais original sua ideia for, menos conselhos os outros serão capazes de lhe oferecer;

  • Boas ideias alteram a balança de poder em relacionamentos, e por isso, inicialmente, encontram resistência;

  • A ideia não precisa ser grande, apenas sua: a soberania que se tem sobre seu trabalho inspira mais do que seu conteúdo;

  • Todos nascem criativos;

  • “The Sex and Cash Theory”: existem dois tipos de empregos; os que pagam as contas; e os excitantes e criativos;

  • Todos temos uma montanha pessoal que precisamos escalar, e admitir que ela existe já é meio caminho andado;

  • Não tente se destacar na multidão, na verdade, evite-as;

  • A coisa mais importante que uma pessoa criativa pode aprender profissionalmente é onde impor o limite do que se dispõe a fazer;

  • Não se preocupe em “achar a inspiração”, eventualmente ela virá até você.

 

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[Resumo do Livro] Ignore Everybody - Hugh MacLeod, PDF

 

Ignore todo mundo

 

Quanto mais original sua ideia for, menos poderão te dar conselhos. E boas ideias alteram a balança de poder em relações, o que faz com que as pessoas, em geral, tenham uma resistência inicial à elas. 

Portanto, não se preocupe com a opinião de terceiros sobre sua ideia. Ninguém é capaz de lhe dizer se o que você está fazendo é bom, recompensável ou significativo. Em algum momento virá uma voz lá no fundo te dizendo para criar algo, e você deve ouvi-la.

No início você duvidará da possibilidade de aquilo dar certo, e tentará criar obstáculos para não ter que fazer. Entretanto, a voz continuará te pedindo que coloque para fora algo que você precisa que o mundo veja, e ela não irá parar até você ceder.

Você mesmo deve identificar quando uma ideia é “A” ideia, e não esperar receber validação de terceiros. Uma boa ideia é aquela que você não sabe se é boa, mas você sente a necessidade de desenvolvê-la mesmo assim.

O tempo não espera por ninguém, então se arrisque, e você eventualmente descobrirá no que é de fato bom.

 

Não ligue para status quo

 

Ninguém descobre nada de repente, as boas ideias precisam ser lenta e dolorosamente desenvolvidas. 

Invista em construir seu próprio negócio ao invés de depender de outros te “descobrirem”. Grandes ofertas são coisas boas, mas ter total soberania sobre seu trabalho vale muito mais a pena à longo prazo.

Seu plano de negócio deve ser tão original e inovador quanto sua ideia, ou até mais. Não adianta tentar fazer o mesmo que muitos outros e ficar na esperança de se destacar de alguma maneira.

Um exemplo de como não agir, é implorar para que os outros te notem, ou te dêem uma chance. Esta é a forma mais fácil de ser ignorado.

 

Aproveite a obscuridade enquanto ela durar

 

Depois que o mundo descobre seu trabalho, e você se torna bem sucedido, é necessário mantê-lo de uma certa forma. 

O sucesso precisa de pessoas para se manter, e então o que você cria se torna dependente da opinião de outros, o que pode fazer com que ele não seja mais o mesmo que você criava quando ela algo só para você.

O sucesso nunca virá da direção que você espera, nem o fracasso.

É sempre bom ter sonhos, mas não se torne escravo deles de forma que você negue qualquer coisa que saia destes planos, ou então você acabará matando-os antes que tenham a chance de se tornar realidade.

 

Mantenha seu emprego

 

Você precisa de algo que, mesmo não sendo o trabalho de seus sonhos, pague as suas contas enquanto você desenvolve sua ideia.

A teoria Sex & Cash, apresentada no livro “Ignore Everybody”, diz que a pessoa criativa tem dois tipos de emprego: o tipo criativo e o tipo que paga as contas

O balanceamento dos dois é o que assegura que você terá uma boa vida enquanto ainda pode manter a soberania sobre sua ideia.

Se você for criativo, será capaz de pensar de forma independente, e não precisará da validação de outros.

 

Emprego ou hobby?

 

Todos precisamos de ambos em nossas vidas, um emprego, e um hobby que irá ocupar nossas mentes quando não estivermos trabalhando.

Portanto, quando seu hobby se transforma em um trabalho, todo esse espaço que ele ocupava fica livre, e nem sempre é preenchido novamente com coisas boas.

 

Watercooler Gang

 

“Watercooler Gang” é o termo criado para dar nome àqueles grupos de trabalhadores que permitem que seus diretores criativos os pressionem a gastar até a última gota de sua criatividade, apenas para demiti-los quando eles não servirem mais.

Toda empresa tem este grupo de pessoas que passa mais tempo perto do filtro de água do que realmente trabalhando e simplesmente não tem mais força de vontade. Evite se tornar um deles.

 

Planejamento

 

Ferramentas extravagantes são apenas pilares que usamos para nos esconder, e evitar chegar ao ponto em que precisamos parar e criar.

Achar que você precisa de acessórios específicos para conseguir desenvolver sua ideia é apenas um obstáculo auto-imposto para dificultar este processo.

É necessário planejamento para que não se caia no ciclo de precisar de dinheiro, e para isso que paguem por seu trabalho, pois é aí que se perde o controle do que se deseja fazer.

Quanto mais você precisar de dinheiro, mais poderão te dizer o que fazer, e mais você terá que engolir, e ceder o controle a outros.

Isto fará com que se perca o prazer da criação.

 

Se você for capaz de aceitar a dor, ela não poderá machucá-lo

 

Fazer algo criativo é uma das melhores experiências que se pode ter, mesmo quando é necessário fazer sacrifícios para se chegar lá.

Se você conseguir realizar seu trabalho, todo esse sacrifício terá valido a pena, mas se não, você terá aprendido uma lição valiosa.

Não tentar realizá-lo, sabendo que se teve a oportunidade, doerá mais do que qualquer sacrifício.

Admita que você tem uma montanha a escalar, e tente escalá-la seriamente ao menos uma vez.

Tudo bem se você não conseguir chegar ao topo, mas não deixe de tentar, ou irá se arrepender no futuro.

 

O mundo está mudando

 

A mudança é inevitável, e algumas pessoas conseguem acompanhar, mas não são todas.

Para que seja possível se manter de forma estável em um mundo tão dinâmico, o que você precisa é ganhar a confiança das pessoas. 

Quando confiam em você, o avanço tecnológico ou os novos meios não podem te atingir. Por isso, se cerque de pessoas criativas que manterão sua mente em trabalho constantemente e crie uma relação de confiança com elas.

 

Vender é mais difícil do que parece

 

É difícil vender algo que ninguém vai querer comprar, mas diluir seu trabalho para torná-lo “mais comercial” fará com que as pessoas se identifiquem menos, e por isso gostem menos dele.

Como uma pessoa desenvolve sua soberania criativa é um assunto muito mais interessante do que quem vendeu mais de seus trabalhos.

O que importa é o que você fará com este curto período de tempo que lhe é dado para viver no planeta Terra, e vender algo em que você acredita, ao invés de algo que é apenas comercial.

internet lhe dá meios para criar uma audiência para seu trabalho antes mesmo que ele fique conhecido pelo mundo comercial. 

Poste suas criações online ao invés de aguardar uma chance de mostrá-lo em algum lugar específico. Depois que você já tiver estes seguidores, vender suas criações será muito mais fácil.

 

Não se preocupe em encontrar inspiração. Eventualmente, ela virá até você

 

A inspiração vem após a vontade de criar, e não ao contrário. Não se preocupe demais com o espaço de tempo entre o momento em que a inspiração chega e o momento em que você poderá criar algo com aquilo. Mantenha-se simples e você terá melhores resultados.

Criar apenas por criar, sem a inspiração de fazê-lo não passa a conexão do artista com sua arte, é apenas uma perda de tempo.

 

Escreva de coração

 

Parte de se tornar mestre em algo é fazê-lo de forma que ninguém mais poderá fazer além de você.

O objetivo é que as pessoas possam identificar que algo foi feito por você apenas porque você tem seu estilo próprio.

Não importa quantas pessoas você irá alcançar com o que está dizendo, desde que você escreva algo que vem do fundo de seu coração, e tenha significação para você.

Aja como se você fosse o melhor do mundo e ninguém poderá dizer que você está mentindo.

Não precisar que te digam que você é bom para que você seja bom é a forma de se ter poder sobre o que pensam de você.

 

Ter criatividade ou ter dinheiro?

 

O maior erro que as pessoas jovens cometem é subestimar a competitividade do mundo lá fora. 

Quando for se perguntar sobre o que é mais importante, criatividade ou dinheiro, tenha em mente que ambos são a resposta errada: o mais importante é ser eficiente, e estar preparado para lidar com as necessidades que enfrentar.

Sua ideia terá mais chances de se tornar bem sucedida se você tiver a capacidade de viver com pouco. 

Parte de ser criativo envolve aprender a proteger sua liberdade, inclusive da avareza. 

Se você quiser apenas viver de forma luxuosa o tempo todo, sem se preocupar em poupar, não poderá se dar ao luxo de não entrar em pânico caso algo dê errado.

 

Significado cresce, pessoas não

 

Quando se deparar com a escolha entre dois caminhos, a verdade é que nunca sabemos qual é o correto, ou onde ele irá eventualmente te levar.

Você deve admitir que aquilo é uma aventura, um risco, e aceitar as surpresas que ela pode trazer. Com a prática, você acabará entendendo como se virar nestas situações.

O fato é, não importa qual seja o caminho, e onde ele te leve, você sempre se verá refém da realidade cotidiana de todas as pessoas.

E é por isso que não importa o significado do caminho escolhido, ele pode crescer e se modificar, mas você, enquanto ser humano, não.

 

O que outros autores dizem a respeito?

 

Austin Kleon, autor de “Roube Como um Artista: 10 Dicas Sobre Criatividade” diz que todo bom artista entende que nada vem do nada. Nós somos um mashup do que escolhemos deixar entrar na nossa vida, das coisas que estão ao nosso redor: a música que ouvimos; os filmes que adoramos assistir; as pessoas que gostamos de admirar e/ou manter por perto.

Já em “Ideias que Colam”, os irmãos Chip e Dan Heath acreditam que o fator surpresa está ligado a uma quebra de padrão. Ideias inesperadas, novas, costumam atrair a atenção das pessoas. O ser humano possui uma lógica que guia nossas expectativas. A surpresa acontece quando esse modo de adivinhação, diante de informações, falha. Daí nossa atenção é captada. 

Por fim, conforme a obra “Originais”, de Adam Grant, ao criar uma ideia, geralmente estamos muito perto de nosso próprio gosto para julgá-la adequadamente, da mesma forma quando estamos distante do gosto do público-alvo.

 

Certo, mas como posso aplicar isso na minha vida?

 

  • Acredite na sua intuição, e não nas palavras de terceiros;

  • Invista tempo em sua ideia, mas não deixe seu emprego atual por ela;

  • Construa seu próprio negócio, não espere ser descoberto por alguém grande;

  • Se permita ceder àquele anseio de criar algo, é seu subconsciente te avisando que há algo a ser exposto;

  • Não espere ser um em um milhão;

  • Não procure por atalhos, trabalhe duro pelo que deseja;

  • Se preocupe com o financeiro e faça escolhas condizentes com sua situação;

  • Deixar seu produto mais comercial fará com que as pessoas não se identifiquem, e acabem gostando menos dele;

  • Não se preocupe em procurar por inspiração, ela virá até você;

  • Tenha algo que torne possível a distinção de seu trabalho entre outros;

  • Mantenha-se simples.

 

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Livro Ignore Everybody

 

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fonte
: https://pocketbook4you.com/pt/read/ignore-everybody


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