terça-feira, 23 de setembro de 2008

Cristianismo

Cristianismo

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Cristianismo

O cristianismo é uma religião monoteísta baseada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como estes se encontram recolhidos nos Evangelhos, parte integrante do Novo Testamento. Os cristãos acreditam que Jesus é o Messias e como tal referem-se a ele como Jesus Cristo. Com cerca de 2,13 bilhões de adeptos, o cristianismo é hoje a maior religião mundial[1], adotada por cerca de 33% da população do mundo[2]. É a religião predominante na Europa, América, Oceania e em grande parte de África e partes da Ásia.

O cristianismo começou no século I como uma seita do judaísmo, partilhando por isso textos sagrados com esta religião, em concreto o Tanakh, que os cristãos denominam de Antigo Testamento. À semelhança do judaísmo e do Islão, o cristianismo é considerado como uma religião abraâmica.

Segundo o Novo Testamento, os seguidores de Jesus foram chamados pela primeira vez "cristãos" em Antioquia (Actos 11:26).

Principais crenças

Embora existam diferenças entre os cristãos sobre a forma como interpretam certos aspectos da sua religião, é também possível apresentar um conjunto de crenças que são partilhadas pela maioria deles.

Os ensinamentos de Jesus de Nazaré influenciaram o surgimento do cristianismo e de várias outras religiões.
Os ensinamentos de Jesus de Nazaré influenciaram o surgimento do cristianismo e de várias outras religiões.

Monoteísmo

O cristianismo herdou do judaísmo a crença na existência de um único Deus, criador do universo e que pode intervir sobre ele. Os seus atributos mais importantes são por isso a onipotência, a onipresença e onisciência.

Outro dos atributos mais importantes de Deus, referido várias vezes ao longo do Novo Testamento, é o amor: Deus ama todas as pessoas e estas podem estabelecer uma relação pessoal com ele através da oração.

A maioria das denominações cristãs professa crer na Santíssima Trindade, isto é, que Deus é um ser eterno que existe como três pessoas eternas, distintas e indivisíveis: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

A doutrina das denominações cristãs difere do monoteísmo judaico visto que no judaísmo não existem três pessoas da Divindade, há apenas um único Deus, e o Messias que virá será um homem, descendente do rei David. Algumas denominações professam crer na Santíssima Trindade, isto é, que Deus é um ser eterno que existe como três pessoas eternas, distintas e indivisíveis: o Pai, o Filho, e o Espírito Santo. Essa doutrina foi criada no Concílio de Nicéia no ano de 325 D.C pelas Igreja Católica Apostólica Ortodoxa e Igreja Católica Apostólica RomanaConcílios ecumênicos"). Existem ainda outras denominações que crêem em duas pessoas da Divindade o Pai que deve ser adorado e o Filho que não tem nenhum direito na Divindade em adoração. (Ver:"

Jesus

Outro ponto crucial para os cristãos é o da centralidade da figura de Jesus Cristo. Os cristãos reconhecem a importância dos ensinamentos morais de Jesus, entre os quais salientam o amor a Deus e o amor ao próximo, e consideram a sua vida como um exemplo a seguir. O cristianismo reconhece Jesus como o Filho de Deus que veio à Terra libertar os seres humanos do pecado através da sua morte na cruz e da sua ressurreição, embora variem entre si quanto ao significado desta salvação e como ela se dará. Para a maioria dos cristãos, Jesus é completamente divino e completamente humano. Há no entanto, uma recorrente discussão sobre a divindade de Jesus. Aqueles que questionam a divindade de Cristo argumentam que ele jamais teria afirmado isso expressamente. Os que defendem a divindade de Cristo, por sua vez, valem-se de versículos que, através da postura de Jesus e dentro do próprio contexto cultural judaico da época, deixariam clara sua condição divina[3][4].

A salvação

O cristianismo acredita que a fé em Jesus Cristo proporciona aos seres humanos a salvação e a vida eterna.[5], mas vale lembrar que biblicamente, as obras não são capazes de dar a uma pessoa a Vida Eterna, a única maneira de alcançar a Salvação é dando crédito à obra da cruz realizada pelo que os cristãos acreditam ser o filho de Deus, a saber Jesus Cristo.

A vida depois da morte

A visão de determinadas religiões cristãs sobre a vida depois da morte envolve, de uma maneira geral, a crença no céu e no inferno. A Igreja Católica considera que para além destas duas realidades existe o purgatório, um local de purificação onde ficam as almas que morreram em estado de graça, mas que cometeram pecados.

A Igreja

O cristianismo acredita na Igreja (ekklesia), palavra de origem grega que significa "assembléia", entendida como a comunidade de todos os cristãos e como corpo místico de Cristo presente na Terra e sua continuidade. As principais igrejas ligadas ao cristianismo são: a Igreja Católica, as Igrejas Protestantes e a Igreja Ortodoxa.

Diferenças nas crenças

O Credo de Nicéia

O Credo de Nicéia, formulado nos concílios de Nicéia e Constantinopla, foi ratificado como credo universal da Cristandade no Concílio de Éfeso de 431. Os cristãos ortodoxos orientais não incluem no credo a cláusula filioque, que foi acrescentada pela Igreja Católica mais tarde.

As crenças principais declaradas no Credo de Nicéia são:

  • A crença na Trindade;
  • Jesus é simultaneamente divino e humano;
  • A salvação é possível através da pessoa, vida e obra de Jesus;
  • Jesus Cristo foi concebido de forma virginal, foi crucificado, ressuscitou, ascendeu ao céu e virá de novo à Terra;
  • A remissão dos pecados é possível através do baptismo (br-batismo);
  • Os mortos ressuscitarão.

Na altura em que foi formulado, o Credo de Niceia procurou lidar directamente com crenças que seriam consideradas heréticas, como o arianismo, que negava que o Pai e Filho eram da mesma substância, ou o gnosticismo.

A maior parte das igrejas protestantes partilham com a Igreja Católica a crença no Credo de Nicéia.

Outros textos considerados sagrados

Alguns cristãos consideram que determinados escritos, para além dos que fazem parte da Bíblia, foram divinamente inspirados. Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias atribuem a três livros a qualidade de terem sido inspirados por Deus; esses livros são o Livro de Mórmon, a Doutrina e Convénios e a Pérola de Grande Valor. Para os Adventistas do Sétimo Dia os escritos de Ellen G. White são uma manifestação profética que, contudo, não se encontra ao mesmo nível que a Bíblia.

Origem

Ver artigo principal: História do Cristianismo
Niccolò di Liberatore. Vir Dolorum (Cristo Morto no Sarcófago), 1480-1500
Niccolò di Liberatore. Vir Dolorum (Cristo Morto no Sarcófago), 1480-1500

Segundo a religião judaica, o Messias, um descendente do Rei Davi, iria um dia aparecer e restaurar o Reino de Israel. Na Palestina, por volta de 26 d.C., Jesus Cristo, nascido na cidade de Belém na Galileia começou a pregar uma nova doutrina e atrair seguidores, sendo aclamado por alguns como o Messias. Jesus foi rejeitado, tido por apóstata pelas autoridades judaicas. Foi condenado por blasfémia e executado pelos romanos como um líder rebelde. Seus seguidores enfrentaram dura oposição político-religiosa, tendo sido perseguidos e martirizados, pelos líderes religiosos judeus, e, mais tarde, pelo Estado Romano.

Com a morte e ressurreição de Jesus, os apóstolos, principais testemunhas da sua vida, reúnem-se numa comunidade religiosa composta essencialmente por judeus e centrada na cidade de Jerusalém. Esta comunidade praticava a comunhão dos bens, celebrava a "partilha do pão" em memória da última refeição tomada por Jesus e administrava o baptismo aos novos convertidos. A partir de Jerusalém, os apóstolos partiram para pregar a nova mensagem, anunciando a nova religião inclusive aos que eram rejeitados pelo judaísmo oficial. Assim, Filipe prega aos Samaritanos, o eunuco da rainha da Etiópia é baptizado, bem como o centurião Cornélio. Em Antioquia, os discípulos abordam pela primeira vez os pagãos e passam a ser conhecidos como cristãos.

Paulo de Tarso não se contava entre os apóstolos originais, ele era um judeu fariseu que perseguiu inicialmente os primeiros cristãos. No entanto, ele tornou-se depois um cristão e um dos seus maiores, senão o maior missionário depois de Jesus Cristo. Boa parte do Novo Testamento foi escrito ou por ele (as epístolas) ou por seus cooperadores (o evangelho de Lucas e os actos dos apóstolos). Paulo afirmou que a salvação dependia da fé em Cristo. Entre 44 e 58 ele fez três grandes viagens missionárias que levaram a nova doutrina aos gentios e judeus da Ásia Menor e de vários pontos da Europa, entre eles Roma.

Nas primeiras comunidades cristãs a coabitação entre os cristãos oriundos do paganismo e os oriundos do judaísmo gerava por vezes conflitos. Alguns dos últimos permaneciam fiéis às restrições alimentares e recusavam-se a sentar-se à mesa com os primeiros. Na Assembleia de Jerusalém, em 48, decide-se que os cristãos ex-pagãos não serão sujeitos à circuncisão, mas para se sentarem à mesa com os cristãos de origem judaica devem abster-se de comer carne com sangue ou carne sacrificada aos ídolos. Consagra-se assim a primeira ruptura com o judaísmo.

Peixe - Símbolo Cristão Primitivo, 2.º Século d.C. - Hoje símbolo principal das denominações da Igreja Evangélica
Peixe - Símbolo Cristão Primitivo, 2.º Século d.C. - Hoje símbolo principal das denominações da Igreja Evangélica

Na época, a visão de mundo monoteísta do judaísmo era atrativa para alguns dos cidadãos do mundo romano, mas costumes como a circuncisão, as regras de alimentação incômodas, e a forte identificação dos judeus como um grupo étnico (e não apenas religioso) funcionavam como barreiras dificultando a conversão dos homens. Através da influência de Paulo, o Cristianismo simplificou os costumes judaicos aos quais os gentios não se habituavam enquanto manteve os motivos de atração. Alguns autores defendem que essa mudança pode ter sido um dos grandes motivos da rápida expansão do cristianismo.

Outros autores entendem a ruptura com os ritos judaicos mais como uma conseqüência da expansão do cristianismo entre os não-judeus do que como sua causa. Estes invocam outros fatores e características como causa da expansão cristã, por exemplo: a natureza da fé cristã que propõe que a mensagem de Deus destina-se a toda a humanidade e não apenas ao seu povo escolhido; a fuga da perseguição religiosa empreendida inicialmente por judeus conservadores, e posteriormente pelo Estado Romano; o espírito missionário dos primeiros cristãos com sua determinação em divulgar o que Cristo havia ensinado a tantas pessoas quantas conseguissem.

A narrativa da perseguição religiosa, da dispersão dela decorrente, da expansão do cristianismo entre não-judeus e da subsequente abolição da obrigatoriedade dos ritos judaicos pode ser lida no livro de Atos dos Apóstolos. De resto, os cristãos adotam as regras e os princípios do Antigo Testamento, livro sagrado dos Judeus.

Em Junho do ano 66 inicia-se a revolta judaica. Em Setembro do mesmo ano a comunidade cristã de Jerusalém decide separar-se dos judeus insurrectos, seguindo a advertência dada por Jesus de que quando Jerusalém fosse cercada por exércitos a desolação dela estaria próxima, e exila-se em Pela, na Transjordânia, o que representa o segundo momento de ruptura com o judaísmo.

A crucificação de Jesus Cristo por Diego Velázquez
A crucificação de Jesus Cristo por Diego Velázquez

Após a derrota dos judeus em 70, cristãos e outros grupos judeus trilham caminhos cada vez mais separados. Para o Cristianismo o período que se abre em 70 e que segue até aproximadamente 135 caracteriza-se pela definição da moral e fé cristã, bem como de organização da hierarquia e da liturgia. No Oriente, estabelece-se o episcopado monárquico: a comunidade é chefiada por um bispo, rodeado pelo seu presbitério e assistido por diáconos.

Gradualmente, o sucesso do Cristianismo junto das elites romanas fez deste um rival da religião estabelecida. Embora desde 64, quando Nero mandou supliciar os cristãos de Roma, se tivessem verificado perseguições ao Cristianismo, estas eram irregulares. As perseguições organizadas contra os cristãos surgem a partir do século II: em 112 Trajano fixa o procedimento contra os cristãos. Para além de Trajano, as principais perseguições foram ordenadas pelos imperadores Marco Aurélio, Décio, Valeriano e Diocleciano. Os cristãos eram acusados de superstição e de ódio ao género humano. Se fossem cidadãos romanos eram decapitados; se não, podiam ser atirados às feras ou enviados para trabalhar nas minas.

Durante a segunda metade do século II assiste-se também ao desenvolvimento das primeiras heresias. Tatiano, um cristão de origem síria convertido em Roma, cria uma seita gnóstica que reprova o casamento e que celebrava a eucaristia com água em vez de vinho. Marcião rejeitava o Antigo Testamento, opondo o Deus vingador dos judeus, ao Deus bondoso do Novo Testamento, apresentado por Cristo; ele elaborou um Livro Sagrado feito a partir de passagens retiradas do Evangelho de Lucas e das epístolas de Paulo. À medida que o Cristianismo criava raízes mais fortes na parte ocidental do Império Romano, o latim passa a ser usado como língua sagrada (nas comunidades do Oriente usava-se o grego).

A ascensão do imperador romano Constantino representou um ponto de virada para o Cristianismo. Em 313 ele publica o Édito de Tolerância (ou Édito de Milão) através do qual o Cristianismo é reconhecido como uma religião do Império, e concede a liberdade religiosa aos cristãos. A Igreja pode possuir bens e receber donativos e legados. É também reconhecida a jurisdição dos bispos.

A questão da conversão de Constantino ao Cristianismo é um tema de profundo debate entre os historiadores, mas em geral aceita-se que a sua conversão ocorreu gradualmente. Constantino estipula o descanso dominical, proíbe a feitiçaria e limita as manifestações do culto imperial. Ele também mandou construir em Roma uma basílica no local onde, supostamente, o apóstolo Pedro estava sepultado e, influenciado pela sua mãe, a imperatriz Helena, ordena a construção em Jerusalém da Basílica do Santo Sepulcro e da Igreja da Natividade em Belém.

Constantino quis também intervir nas querelas teológicas que na altura marcavam o Cristianismo. Luta contra o arianismo, uma doutrina que negava a divindade de Cristo, oficialmente condenada no Concílio de Niceia (325), onde também se definiu o Credo cristão.

Mais tarde, nos anos de 391 e 392, o imperador Teodósio I combate o paganismo, proibindo o seu culto e proclamando o Cristianismo religião oficial do Império Romano.

O lado ocidental do Império cairia em 476, ano da deposição do último imperador romano pelo "bárbaro" germânico Odoacro, mas o Cristianismo permaneceria triunfante em grande parte da Europa, até porque alguns bárbaros já estavam convertidos ao Cristianismo ou viriam a converter-se nas décadas seguintes. O Império Romano teve desta forma um papel instrumental na expansão do Cristianismo.

Do mesmo modo, o cristianismo teve um papel proeminente na manutenção da civilização européia. A Igreja, única organização que não se desintegrou no processo de dissolução da parte ocidental do império, começou lentamente a tomar o lugar das instituições romanas ocidentais, chegando mesmo a negociar a segurança de Roma durante as invasões do século V. A Igreja também manteve o que restou de força intelectual, especialmente através da vida monástica.

Embora fosse unida lingüisticamente, a parte ocidental do Império Romano jamais obtivera a mesma coesão da parte oriental (grega). Havia nele um grande número de culturas diferentes que haviam sido assimiladas apenas de maneira incompleta pela cultura romana. Mas enquanto os bárbaros invadiam, muitos passaram a comungar da fé cristã. Por volta dos séculos IV e X, todo o território que antes pertencera ao ocidente romano havia se convertido ao cristianismo e era liderado pelo Papa. Missionários cristãos avançaram ainda mais ao norte da Europa, chegando a terras jamais conquistadas por Roma, obtendo a integração definitiva dos povos germânicos e eslavos.

Denominações cristãs

Ver artigo principal: Denominações cristãs

Os mais importantes ramos do Cristianismo

Esta caixa: ver discutir editar histórico

(Linhagem independente clamada)
("Via Media")
(Inclui a Igreja Asssíria Oriental)
(século XVI)
(século XI)
"União"




No cristianismo existem numerosas tradições e denominações, que reflectem diferenças doutrinais por vezes relacionadas com a cultura e os diferentes contextos locais em que estas se desenvolveram. Segundo a edição de 2001 da World Christian Encyclopedia existem 33 830 denominações cristãs. Desde a Reforma o cristianismo é dividido em três grandes ramos:

Além desses três ramos majoritários, ainda existem outros segmentos minoritários do Cristianismo. Em geral se enquadram em uma das seguintes categorias:

  • Restauracionismo: são doutrinas surgidas após a Reforma Protestante cujas bases derrogam as de todas as outras tradições cristãs, basicamente tendo como ponto em comum apenas a crença em Jesus Cristo. A maioria deles não se considera propriamente "protestante" ou "evangélico" por possuirem grandes divergências teológicas. Nesta categoria estão enquadradas a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a Igreja Adventista do Sétimo Dia e as Testemunhas de Jeová, entre outras denominações. Quanto às Testemunhas de Jeová, embora afirmem ser cristãs, também não se consideram parte do protestantismo. Os testemunhas aceitam a Jesus como criatura, de natureza divina, seu líder e resgatador, rejeitando, no entanto a crença na Trindade e ensinando que Cristo é o filho do único Deus, Jeová, não crendo que Jesus é Deus.
  • Cristianismo primitivo: são as Igrejas cujas bases são anteriores ao estabelecimento do catolicismo e da ortodoxia. É o caso das igrejas não-calcedonianas e da Igreja Assíria do Oriente (Nestoriana).
  • Cristianismo esotérico: é a parte mística do Cristianismo, e compreende as escolas cristãs de mistérios e sincretismo religioso. A este ramo pertence o Gnosticismo que é uma crença com raízes antecedentes ao próprio cristianismo e que tem características da ciência egípcia e da filosofia grega. O Rosacrucianismo também se enquadra nessa vertente sendo uma ciência oculta cristã que ressalta as boas ações por meio da fraternidade.
  • Espiritismo: algumas vezes é contestado como sendo uma vertente do Cristianismo. Os simplesmente espíritas não acreditam que uma pessoa ou ser, como Jesus Cristo, pode redimir "os pecados" de uma outra, contudo para a maior parte dos adeptos do espiritismo a obra de Allan Kardec constitui uma nova forma de cristianismo, ou então um resgate do cristianismo primitivo, que não inclui os dogmas adicionados pela Igreja Católica em seus diversos Concílios. Inclusive, um dos seus livros fundantes é denominado de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Esse livro apresenta uma reinterpretação de aspectos da filosofia e moral cristã, crendo em parte na Bíblia Sagrada.

Concepções religiosas e filosóficas

O Cristianismo prega o amor a Deus e ao próximo como o seu fundamento espiritual. De facto estas atitudes não constituem dois mandamentos separados (1º a Deus e 2º ao próximo), mas sim um só em que nenhuma das partes pode ser excluída. A salvação espiritual é oferecida gratuitamente a quem deseja aceitá-la buscando a Deus na figura de seu filho Jesus e que a busca de Deus é uma experiência transformadora da natureza humana.

Podemos considerar três períodos que definem a concepção e filosofia do Cristianismo:

  1. Cristianismo primitivo: caracterizado por uma heterogeneidade de concepções;
  2. Patrística: ocorrida no período entre os séculos II e VIII, com a transformação da nova religião em uma Igreja oficial do Império Romano fundada por Constantino e a formação de um clero institucionalizado, e cujo doutrinário expoente foi Santo Agostinho;
  3. Escolástica: a partir do século VIII e cujo expoente foi São Tomás de Aquino, que afirmou que fé e razão podem ser conciliadas, sendo a razão um meio de entender a fé.

A partir do protestantismo, é necessário fazer uma diferenciação entre a história e concepção da Igreja Católica e das diversas denominações evangélicas que se formaram.

Formas de culto

As formas de culto do cristianismo envolvem a oração, a leitura de passagens da Bíblia, o canto de hinos, a cerimónia da eucaristia (católicos e ordodoxos) e a audição de um sermão dito pelo sacerdote ou ministro. A maioria das denominações cristãs considera o Domingo como dia dedicado ao culto (há minorias que consideram o Sábado). É um dia dedicado ao descanso, no qual os cristãos reúnem-se para o culto, embora a devoção e oração individual em qualquer outro dia da semana sejam também valorizadas no cristianismo.

Os católicos e os ortodoxos interpretam as formas de culto (ou missa, para o catolicismo) cristãs em termos de sete sacramentos, considerados como graças divinas:

Os protestantes não têm os sacramentos pelo catolicismo, mas eles utilizam de passagens bíblicas para os cultos, como:

  • Batismo (para a maioria das denominações, apenas em adultos);
  • Santa Ceia (não aceitando a eucaristia, voltando ao padrão bíblico "PÃO" E "VINHO", ambos aceitos apenas como símbolos).
  • etc

Símbolos

O Bom Pastor, mausoléu de Galla Placidia, Ravena, Itália. Início do século V d.C..
O Bom Pastor, mausoléu de Galla Placidia, Ravena, Itália. Início do século V d.C..

O símbolo mais reconhecido do cristianismo é sem dúvida a cruz, que pode apresentar uma grande variedade de formas de acordo com a denominação: crucifixo para os católicos, a cruz de oito braços para os ortodoxos e uma simples cruz para os protestantes evangélicos.

Outro símbolo cristão, que remonta aos começos da religião. é o Ichthys ou peixe estilizado (a palavra Ichthys significa peixe em grego, sendo também um acrónimo de Iesus Christus Theou Yicus Soter, "Jesus Cristo filho de Deus Salvador"), hoje sempre visto no protestantismo. Outros símbolos do cristianismo primitivo, por vezes ainda utilizados, eram o Alfa e o Ómega (primeira e última letras do alfabeto grego, em referência ao facto de Cristo ser o princípio e o fim de todas as coisas), a âncora (representando a salvação da alma chegada ao bom porto) e o "Bom Pastor", a representação de Cristo como um pastor com as suas ovelhas.

Calendário litúrgico e festividades

Os cristãos atribuem a determinado dias do calendário uma importância religiosa. Estes dias estão ligados à vida de Jesus Cristo ou à história dos primórdios do movimento cristão.

O calendário litúrgico cristão inclui as seguintes festas:

  • Advento: período constituído pelas quatro semanas antes do Natal, entendidas como época de preparação para a celebração do nascimento de Jesus Cristo;
  • Natal: celebração do nascimento de Jesus;
  • Epifania: para os católicos, celebra a adoração de Jesus Cristo pelos Reis Magos, enquanto que para os cristãos ortodoxos o seu baptismo. Acontece doze dias após o Natal;
  • Sexta-feira Santa: morte de Jesus,
  • Domingo de Páscoa: ressurreição de Jesus;
  • Ascensão: ascensão de Jesus ao céu. Acontece quarenta dias após o Domingo de Páscoa;
  • Pentecostes: celebração do aparecimento do Espírito Santo aos cristãos. Ocorre cinquenta dias após o Domingo de Páscoa.

Alguns dias têm uma data fixa no calendário (como o Natal, celebrado a 25 de Dezembro), enquanto que outros se movem ao longo de várias datas. O período mais importante do calendário litúrgico é a Páscoa, que é uma festa móvel. Nem todas denominações cristãs concordam em relação a que datas atribuir importância. Por exemplo, o Dia de Todos-os-SantosIgreja Católica e pela Igreja Anglicana a 1 de Novembro, enquanto que para a Igreja Ortodoxa a data é celebrada no primeiro Domingo depois do Pentecostes; outras denominações cristãs não celebram sequer este dia. De igual forma, alguns grupos cristãos recusam celebrar o Natal uma vez que consideram ter origens pagãs. é celebrado pela

O cristianismo no mundo de hoje

O cristianismo é atualmente a religião com maior número de adeptos, seguida do islão[1]. Presente em todos os continentes, apresenta tendências de desenvolvimento diferente em cada um deles.

No início do século XX, a maioria dos cristãos estava concentrada na Europa; por volta da década de setenta do século XX, tinha diminuído consideravelmente o número de cristãos na Europa, sendo actualmente a América Latina e África os dois centros mundiais do cristianismo.

O cristianismo chegou ao continente americano com as conquistas espanholas e portuguesas do século XVI. Os primeiros missionários católicos na América, preocupados com a conversão das populações, não se importaram com as culturas locais indígenas, que foram devastadas. No século XIX a independência dos países latino-americanos em relação a Espanha e Portugal, foi acompanhada de uma redução gradual da influência da Igreja Católica. Contudo, durante o século XX o catolicismo desempenhou um papel político na América Latina, detectável em movimentos como a Teologia da Libertação. Actualmente, o catolicismo perde terreno na América Latina a favor de movimentos protestantes de carácter pentecostalista.

Na África o cristianismo tem raízes mais antigas. Antes do surgimento do islão no século VII, o norte de África estava religiosamente integrado na esfera cristã. O islão e o cristianismo tiveram dificuldades em penetrar completamente na África Negra. Foi, sobretudo no século XIX, com o estabelecimento de missões protestantes (anglicanas e metodistas) em África, que o cristianismo penetrou no continente. Na segunda metade do século XX seria a vez do catolicismo. Hoje em dia, o catolicismo é a denominação com maior número de adeptos na maioria dos países africanos, com uma população de mais de 150 milhões de pessoas. No continente africano também surgiram igrejas cristãs independentes das tradições européias, que misturam elementos do cristianismo com elementos da cultura local, como o culto dos antepassados, a feitiçaria e a poligamia.

Bibliografia

  • CAIRNS Earle E., O Cristianismo através dos séculos: Uma história da Igreja Cristã, Edições Vida Nova, São Paulo, ISBN 8527503853
  • GONZALES Justo L., Uma História ilustrada do Cristianismo, coleção em 10 volumes, Edições Vida Nova, São Paulo - ISBN 8527500395 (Volume 1)
  • LEBRUN, François (dir.), As Grandes Datas do Cristianismo. Lisboa: Editorial Notícias, 1990.

Referências

  1. 1,0 1,1 Ranking Geral das Religiões no mundo (dados extraídos do Almanaque Abril 2007)
  2. America's Fastest-Growing Faiths: Islam and Buddhism
  3. Jesus alguma vez disse ser Deus?
  4. Jesus Cristo é Deus?
  5. «Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.»(João 3:16) (Versão bíblica "Ferreira de Almeida Atualizada").

Ligações externas

Ver também

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Vastu Shastra é a ciência da construção de casas que tragam saúde, prosperidade, paz e felicidade aos moradores e é originária da Índia antiga. As Escrituras Védicas contam que a muito tempo atrás, houve um ser de tamanho colossal chamado Vastu Purusha e que era temido por todos os Deuses.

Através de um ardil, os Deuses capturaram o Vastu Purusha e aprisionaram dentro do planeta Terra. Desde então, todas as casas se tornaram organismos vivos e por isso os princípios do Vastu Shastra devem ser observados. Os princípios do Vastu Shastra devem ser aplicados conjuntamente com conhecimentos astronômicos e astrológicos. A análise da posição do Sol, da Lua, dos planetas, dos ventos, da água, do fogo, das forças cósmicas, do campo eletromagnético, da força gravitacional, além de inúmeros outros fatores são necessários para decidir os melhores locais, datas e horários para a construção e assim alcançar os melhores resultados na construção de uma casa.

De acordo com o Vastu Shastra, a construção de uma casa tem quatro estágios importantes:

1- O lançamento da pedra fundamental;
2- A ligação da água;
3- A colocação das portas;
4- E finalmente a data e o momento de entrada na casa.

Destes, decidir o momento do primeiro e do quarto item são os mais importantes. Quando se encontra o momento apropriado para estas atividades, a casa deverá trazer muita felicidade e prosperidade aos residentes. Os elementos materiais são importantes e deve-se analisar a relação que os moradores da casa tem com eles.

Pontos cardeais
- O elemento terra é controlado pelo lado sudoeste e é a fonte do comportamento e a causa da longevidade;
- A água é controlada pelo lado nordeste e é a fonte de riquezas e prosperidade;
- O fogo é controlado pelo lado sudeste e é a fonte da saúde;
- O ar é controlado pelo lado noroeste e é a fonte de negócios, amizades e inimizades;
- O elemento éter controla o centro;
- O leste controla o nascimento dos filhos;
- O sul é a fonte das riquezas e felicidade;
- O lado oeste é a fonte da fama e prosperidade;
- O norte é a fonte de filhas.

Dicas importantes para sua obra
- O formato do terreno deve ser retangular ou quadrado;
- A entrada deve estar no lado norte, leste ou nordeste;
- A posição da obra deve estar no sul, oeste ou sudoeste do terreno;
- É proibido posicionar a obra no lado leste ou nordeste no terreno;
- O terreno deve ser mais alto no sul e oeste e mais baixo no norte e leste;
- Deve haver um espaço igual entre os 4 lados da casa;
- A porta de entrada da casa deve no norte, nordeste e leste. O sudoeste é proibido;
- A largura da porta deve ter a metade da altura;
- Portas quadradas e portas automáticas na entrada principal são proibidas;
- A parede do lado nordeste deve ser mais baixa;
- A parede do lado sul deve ser mais grossa que o restante da casa;
- O centro da casa deve ser livre de impedimentos, sem pilares, colunas, paredes, etc;
- É proibido ter garagem no nordeste;
- A água da chuva deve correr para o lado norte ou nordeste do terreno;
- Poços, tanques ou reservatórios de água são proibidos no lado oeste, sul, sudeste, sudoeste ou no centro do terreno;
- A sala de estar e de jantar deve ficar no lado leste, norte ou nordeste da casa;
- A sala de jantar no sudoeste da casa é proibida;
- Os quartos devem ficar no lado sudoeste, sul ou oeste da casa;
- Os quartos de crianças devem ficar no lado noroeste, sudeste ou norte. Nunca no lado sudoeste ou sul;
- O quarto de hóspedes deve ficar no lado noroeste. O sudoeste é proibido;
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- O quarto do dono da casa está proibido de ficar no lado nordeste;
- O quarto da empregada é proibido ficar no nordeste da casa;
- Terraços ou varandas devem ficar no leste ou norte;
- A cozinha deve ficar no lado sudeste, noroeste ou leste da casa. O nordeste e sudoeste são proibidos;
- Os banheiros devem ficar no lado norte ou leste da casa;
- Os banheiros são proibidos no lado sudoeste, nordeste ou no centro da casa;
- Em viagens, deve-se dormir com a cabeça voltada para o oeste;
- Deve-se estudar olhando para a face leste ou norte;
- A estante de livros deve ficar na parede norte;
- Não pode haver toalete no local de estudos;
- Cores escuras são proibidas no local de estudo;
- Deve-se usar cor amarela, branca ou pink no local de estudo;
- Pinturas de deuses devem ficar na parede leste;
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- A maior parte do segundo pavimento deve ficar no lado sudoeste;
- Não pode haver depósito no segundo piso;
- O depósito deve ficar no lado noroeste no térreo;
- Não pode haver árvores altas próximas da casa;
- As árvores devem ficar no lado sul, sudoeste e oeste do terreno.

HorácioHorácio Tackanoo é um conhecedor das milenares escrituras védicas e iniciado pelos mestres da Índia para trabalhar com os métodos, técnicas e sistemas védicos. (www.astrologiavedica.com.br)


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Vastu Shastra.


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Vastu Shastra é a ciência da construção de casas que tragam saúde, prosperidade, paz e felicidade aos moradores e é originária da Índia antiga. As Escrituras Védicas contam que a muito tempo atrás, houve um ser de tamanho colossal chamado Vastu Purusha e que era temido por todos os Deuses.

Através de um ardil, os Deuses capturaram o Vastu Purusha e aprisionaram dentro do planeta Terra. Desde então, todas as casas se tornaram organismos vivos e por isso os princípios do Vastu Shastra devem ser observados. Os princípios do Vastu Shastra devem ser aplicados conjuntamente com conhecimentos astronômicos e astrológicos. A análise da posição do Sol, da Lua, dos planetas, dos ventos, da água, do fogo, das forças cósmicas, do campo eletromagnético, da força gravitacional, além de inúmeros outros fatores são necessários para decidir os melhores locais, datas e horários para a construção e assim alcançar os melhores resultados na construção de uma casa.

De acordo com o Vastu Shastra, a construção de uma casa tem quatro estágios importantes:

1- O lançamento da pedra fundamental;
2- A ligação da água;
3- A colocação das portas;
4- E finalmente a data e o momento de entrada na casa.

Destes, decidir o momento do primeiro e do quarto item são os mais importantes. Quando se encontra o momento apropriado para estas atividades, a casa deverá trazer muita felicidade e prosperidade aos residentes. Os elementos materiais são importantes e deve-se analisar a relação que os moradores da casa tem com eles.

Pontos cardeais
- O elemento terra é controlado pelo lado sudoeste e é a fonte do comportamento e a causa da longevidade;
- A água é controlada pelo lado nordeste e é a fonte de riquezas e prosperidade;
- O fogo é controlado pelo lado sudeste e é a fonte da saúde;
- O ar é controlado pelo lado noroeste e é a fonte de negócios, amizades e inimizades;
- O elemento éter controla o centro;
- O leste controla o nascimento dos filhos;
- O sul é a fonte das riquezas e felicidade;
- O lado oeste é a fonte da fama e prosperidade;
- O norte é a fonte de filhas.

Dicas importantes para sua obra
- O formato do terreno deve ser retangular ou quadrado;
- A entrada deve estar no lado norte, leste ou nordeste;
- A posição da obra deve estar no sul, oeste ou sudoeste do terreno;
- É proibido posicionar a obra no lado leste ou nordeste no terreno;
- O terreno deve ser mais alto no sul e oeste e mais baixo no norte e leste;
- Deve haver um espaço igual entre os 4 lados da casa;
- A porta de entrada da casa deve no norte, nordeste e leste. O sudoeste é proibido;
- A largura da porta deve ter a metade da altura;
- Portas quadradas e portas automáticas na entrada principal são proibidas;
- A parede do lado nordeste deve ser mais baixa;
- A parede do lado sul deve ser mais grossa que o restante da casa;
- O centro da casa deve ser livre de impedimentos, sem pilares, colunas, paredes, etc;
- É proibido ter garagem no nordeste;
- A água da chuva deve correr para o lado norte ou nordeste do terreno;
- Poços, tanques ou reservatórios de água são proibidos no lado oeste, sul, sudeste, sudoeste ou no centro do terreno;
- A sala de estar e de jantar deve ficar no lado leste, norte ou nordeste da casa;
- A sala de jantar no sudoeste da casa é proibida;
- Os quartos devem ficar no lado sudoeste, sul ou oeste da casa;
- Os quartos de crianças devem ficar no lado noroeste, sudeste ou norte. Nunca no lado sudoeste ou sul;
- O quarto de hóspedes deve ficar no lado noroeste. O sudoeste é proibido;
- Deve-se dormir com a cabeça para o norte, pois esta posição traz longa vida;
- O quarto do dono da casa está proibido de ficar no lado nordeste;
- O quarto da empregada é proibido ficar no nordeste da casa;
- Terraços ou varandas devem ficar no leste ou norte;
- A cozinha deve ficar no lado sudeste, noroeste ou leste da casa. O nordeste e sudoeste são proibidos;
- Os banheiros devem ficar no lado norte ou leste da casa;
- Os banheiros são proibidos no lado sudoeste, nordeste ou no centro da casa;
- Em viagens, deve-se dormir com a cabeça voltada para o oeste;
- Deve-se estudar olhando para a face leste ou norte;
- A estante de livros deve ficar na parede norte;
- Não pode haver toalete no local de estudos;
- Cores escuras são proibidas no local de estudo;
- Deve-se usar cor amarela, branca ou pink no local de estudo;
- Pinturas de deuses devem ficar na parede leste;
- Em sobrados, o segundo piso não pode ser maior que o térreo;
- A maior parte do segundo pavimento deve ficar no lado sudoeste;
- Não pode haver depósito no segundo piso;
- O depósito deve ficar no lado noroeste no térreo;
- Não pode haver árvores altas próximas da casa;
- As árvores devem ficar no lado sul, sudoeste e oeste do terreno.

HorácioHorácio Tackanoo é um conhecedor das milenares escrituras védicas e iniciado pelos mestres da Índia para trabalhar com os métodos, técnicas e sistemas védicos. (www.astrologiavedica.com.br)


Description of effects of Vaastu Dosha

De: Ratnashopee



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O que cursos extracurriculares agregam à carreira?


Eles ajudariam a obter contatos além de oferecer conteúdo diferenciado

Publicado em 09/09/2008 - 12:30

Da redação

Permanecer inserido no mercado de trabalho é o desejo de todo profissional. Para isso, porém, há quem aposte na necessidade de se manter atualizado. E tais conhecimentos fundamentais para essa atualização não provêm apenas da experiência com o dia-a-dia do trabalho. Para satisfazer os requisitos do mercado, muitos profissionais recorrem a cursos extracurriculares, que geralmente têm curta duração e com enfoque em novas tecnologias. Muitos, entretanto, se perguntam se tais cursos realmente funcionam. Consultores em carreira ouvidos pelo Universia apostam que os conhecimentos adquiridos nesses cursos são válidos e importantes para que os profissionais mantenham sua posição nas empresas ou tenham melhores oportunidades, desde que a escolha se baseie em critérios bem definidos e objetivos.

Como identificar o melhor curso para aperfeiçoamento?
- O profissional deve ficar atento aos requisitos pedidos pelo mercado de trabalho.
- Para saber quais conhecimentos são exigidos em sua profissão, além dos cursos de graduação e pós, basta entrar em sites de consultoria de carreira e verificar os requisitos pedidos para cargos que se assemelhem ao seu.
- Se o profissional pretende se candidatar a um cargo acima do seu, deve conferir os conhecimentos exigidos para a posição e investir neles, mesmo sem certeza de conseguir o posto.
- Sempre avalie a instituição de ensino que oferece o curso, e confira se o ministrante está atualizado no assunto. Há universidades que oferecem cursos ultrapassados.

"O profissional deve estar certo que a área estudada é a que se identifica com aquilo que ele quer fazer. Então, deve ampliar seus conhecimentos dentro do tema e identificar quando é preciso recorrer a um curso específico. Para reconhecer o momento, basta observar os requisitos pedidos pelo mercado de trabalho", afirma o coordenador do NEO (Núcleo de Empregabilidade e Oportunidades) da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), Marciano Cunha.

Mas não basta reconhecer que é necessário se atualizar na área e procurar um curso que trate sobre o assunto. Segundo Cunha, é preciso avaliar a qualidade do ensino com muita atenção. O coordenador da PUCPR adverte que há universidades que oferecem cursos ultrapassados. "É preciso que o profissional analise o currículo do curso, verifique as áreas que serão tratadas, além de conferir a qualidade da instituição que o oferece. Além disso, é muito importante certificar-se que os ministrantes estão atualizados sobre o assunto", alerta.

A coordenadora do IBMEC Carreira (Faculdade IBMEC) de Minas Gerais, Jaqueline Silveira Mascarenhas, partilha da opinião de Cunha. Ela acredita que existem cursos extracurriculares para todas as áreas do conhecimento. "Independente do nível de conhecimento do profissional, é preciso que ele faça tais cursos, seja para atualização ou para novos aprendizados. Os cursos podem abordar novas tecnologias disponíveis no mercado ou o autoconhecimento do aluno", explica ela. Para escolher o curso certo para cada necessidade, Jaqueline diz que o profissional deve perceber seus pontos fracos dentro de suas tarefas no trabalho. "Ele deve descobrir os pontos que necessitam de aprimoramento ou atualização. Cursos extracurriculares não devem ser feitos à toa, é preciso entender quais temas o trabalhador não domina. Ao concorrer a uma vaga interna, o candidato precisa analisar os pré-requisitos", aconselha ela.

Além disso, Jaqueline acrescenta que é preciso que o profissional tenha noções genéricas. Essas noções não precisam necessariamente entrar em seu currículo, mas fazem diferença para o dia-a-dia. "Em geral, esses conhecimentos não são adquiridos na empresa ou em cursos regulares. Esta é a importância de buscá-los. Podem ser cursos que tenham como foco o autoconhecimento e que trabalhem o perfil do indivíduo, como seu comportamento ou postura. A oratória, por exemplo, é aconselhado para desenvolver a persuasão, que pode ser utilizada numa entrevista de emprego ou ao vender uma idéia a um cliente", indica Jaqueline.

Para Cunha, cursos que tratam da comunicação são essenciais. Ele aponta ainda os profissionais da área de comunicação como aqueles que devem ter maior preocupação em se atualizar. "Comunicação é uma das áreas de maior exigência e necessidade de relacionamento interpessoal. Os profissionais precisam aprender a comunicar idéias e transformá-las em produtos e serviços. Além de tudo, esses cursos são boas oportunidades de fazer contatos", lembra Cunha.

O coordenador ainda afirma ser necessário que um universitário faça cerca de 30 horas de cursos extracurriculares a cada ano de sua graduação para se formar com currículo competitivo. "Geralmente esses cursos são ministrados por profissionais de mercado e trazem dimensões práticas e mais profundas em comparação aos curriculares. Seu ponto forte é o contato com profissionais de mercado que podem passar uma visão mais prática do dia-a-dia da profissão", coloca Cunha.

Franciele conseguiu oportunidades com contatos criados em curso

Fazer cursos extracurriculares durante a graduação foi a decisão tomada pela estudante do 8º semestre de medicina da UCS (Universidade de Caxias do Sul), Franciele Caron, que faz parte do curso de Estudos de Controle e Prevenção do Câncer. "Escolhi esse curso porque pretendo seguir na área de oncologia. Acredito haver muito a ser estudado sobre o tratamento do câncer, além de ser um tema que gosto", explica Franciele.

Durante o curso, a estudante conta ter tido a oportunidade de interagir com a comunidade local, além de realizar pesquisas. "Ajudamos a comunidade de forma científica, realizamos palestras, tiramos dúvidas sobre os tipos de cânceres existentes e também fazemos pesquisas sobre a doença", esclarece ela. De acordo com Franciele, até mesmo vagas de estágio foram oferecidas a ela por causa do curso. "Conhecemos pessoas de outros lugares, de fora da universidade e esse contato nos ajuda. Com isso, já consegui estágios na área de oncologia em outros hospitais da região", afirma.

A estudante acredita que fazer parte do grupo de estudos abrirá portas em sua carreira depois de formada. "O curso vai me ajudar porque já tenho em meu currículo pesquisas na área, além de realizarmos estudos direcionados em oncologia. Essa é uma boa oportunidade de já possuir bons conhecimentos sobre o assunto quando estiver formada", espera Franciele.

Curso extracurricular ou pós-graduação?

Profissionais que ainda não tenham pós-graduação podem ficar em dúvida entre fazer um curso extracurricular ou investir na sonhada pós. Nesse caso, especialistas afirmam que é preciso colocar na balança quais as prioridades de cada indivíduo e verificar qual qualificação exigida pelo mercado tem caráter mais urgente para a carreira.

"Somente a graduação já não é mais suficiente para os requisitos do mercado de trabalho. Por isso, é importante investir numa pós antes de fazer cursos extracurriculares, que são destinados ao aperfeiçoamento. Também é importante que seja trabalhado o conhecimento de idiomas. Mas todo esse investimento em cursos depende das pretensões do profissional e dos conhecimentos necessários em sua área", alerta Jaqueline.

Cunha, no entanto, discorda do ponto de vista defendido por Jaqueline. "Este é um ponto relativo para um profissional que ainda não tenha pós-graduação. O ensino da pós é destinado a uma área especifica de atuação. Porém, se o aluno não teve experiências extracurriculares, ele terá uma visão limitada de sua área de atuação e não terá maturidade suficiente para enfrentar a pós, com chances de não conseguir entender os conhecimentos transmitidos durante o curso", acredita o coordenador.

Fonte: http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=16638

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Dmx - Lord Give Me A Sign (tradução/legendado)

De: marcosvcdom2

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Cultura não exibirá mais mensagens comerciais em horário infantil

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Diante da pressão de alguns setores da sociedade contra a publicidade infantil, a TV Cultura já se preparou para os novos tempos. A emissora, cujo orçamento é bancado, na maior parte, pelo governo estadual paulista, já a partir de janeiro de 2009 não terá mensagens publicitárias durante a programação infantil. Cícero Feltrin, diretor de marketing e captação da TV Cultura, explica que os breaks serão preenchidos com chamadas das demais atrações e com programetes institucionais educativos - como os formatos desenvolvidos com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e o Bradesco (projeto Minuto Planeta). A Cultura também prepara o lançamento de uma campanha de educação para o consumo consciente. Pelas contas da emissora, hoje 3,4% de seu espaço é ocupado por publicidade. As mensagens comerciais nos horários infantis representam 1,2% do total.


Fontes: http://tevenoticias.wordpress.com

http://www.megacubo.net/tv/televisao/tv-cultura-no-exibir-mais-mensagens-comerciais-em-horrio-infantil/

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