Neste artigo vamos entender o quanto é importante ensinar a letra cursiva na alfabetização, quais são as razões para ensinar, as diferenças entre a letra bastão e cursiva, como estimular as crianças nesta fase.
Afinal, qual a importância da letra cursiva na alfabetização? Deve-se trabalhar ou não a letra cursiva?
A comunicação é considerada uma das principais habilidades para o sucesso profissional e pessoal. Por meio dela, conseguimos informar o que pensamos e desejamos. Por isso, é considerada uma ferramenta indispensável nas relações sociais.
Entretanto, com o uso constante de computadores, crianças e jovens estão se distanciando, cada vez mais, do contato com papel e caneta. Essa mudança de hábito influencia e, muitas vezes, compromete a elaboração de textos e trabalhos escolares.
Considerado o novo instrumento de escrita, o computador não deve ser olhado com grande preocupação, porque pode auxiliar no desenvolvimento psicomotor da criança e o estímulo à prática de formação de palavras deve ser feito nos primeiros anos escolares, a fim de ajudar no processo de alfabetização infantil.
Para você compreender melhor o valor da escrita, vamos citar uma pesquisa realizada pela Associated Press de 1992.
O estudo consultou 402 empresas, cujos executivos consideraram a redação como a principal habilidade de um profissional.
Porém, apesar de ser bastante exigida no mercado, a análise apontou que mais de 80% dos entrevistados disseram estar satisfeitos com o nível e qualidade de redação dos funcionários, não reconhecendo necessidade de melhorias.
Já uma pesquisa realizada em 2003 por pesquisadores da Universidade de São Paulo, mostrou que a maioria dos vestibulandos apresentam sérias dificuldades para desenvolver uma redação.
Embora o estudo reconheça que os jovens dominam o conteúdo nas questões de múltipla escolha, quando precisam responder atividades dissertativas e elaborar a redação, a qualidade cai de forma significativa, alertando para a importância da prática da escrita, com letra cursiva.
O primeiro contato com as letras
O primeiro contato que temos com as letras é durante a educação infantil e no ensino fundamental, onde se inicia o processo de alfabetização. Nesta etapa a criança começa a unir as letras e a formar palavras para, depois, conseguir construir frases e textos.
Quando estamos passando pelo período de alfabetização infantil, temos duas fases distintas: na primeira é ensinado o uso da letra de fôrma (também chamado de letra bastão), já na segunda ocorre o treino da escrita por meio da letra cursiva (conhecida também como letra de mão).
O processo de alfabetização segue esse caminho para que as crianças consigam assimilar, rapidamente, as palavras e a praticarem a escrita. Nessa fase, as letras de forma são mais fáceis de serem aprendidas, pois são formadas por linhas retas e simples de serem feitas.
O melhor é que a letra cursiva seja inserida, no processo de aprendizagem, após a primeira etapa de alfabetização. Desse modo, elas podem se concentrar nas curvas e desenhos das letras, sem se preocuparem tanto com a construção de palavras.
Mas com todo esse avanço da tecnologia, aprender a letra cursiva ainda é importante?
As crianças estão sendo inseridas, cada vez mais cedo, frente à tecnologia, aumentando a discussão sobre a necessidade da letra de mão ou letra cursiva durante a alfabetização.
Diante dessa mudança, devemos ou não exigir que as crianças escrevam com a letra cursiva?
Essa questão anda dividindo educadores de todo o Brasil. Mas a letra cursiva não é a única a gerar polêmica, visto que o ensino da tabuada também foi alvo de muitos questionamentos.
A letra cursiva acaba não sendo tão relevante após a formação, mas ainda continua sendo muito importante durante a alfabetização.
Após essa etapa, e já nos últimos anos escolares, o tipo de letra usada não é tão relevante.
Nenhum professor vai obrigar os alunos do ensino médio, tampouco os universitários, a usarem um tipo específico de letra.
Para escolher o modelo de letra, é sugerido que a pessoa opte por uma compatível com a própria personalidade, além da que seja confortável para elaborar textos.
Caso a sua caligrafia seja difícil de entender, tente mudar o formato de letra e verifique se está mais à vontade para escrever.
11 Razões Para Aprender
Durante anos a letra cursiva foi a favorita entre educadores, porém a escrita cursiva vem perdendo espaço – e, a julgar pelo destino que teve em países como Estados Unidos e Finlândia, a tendência é que deixe de ser ensinada em muitas escolas. Mas, existem, porém bons motivos para que o ensino da escrita cursiva não seja abandonado.
Já é comprovado através de pesquisas os benefícios neurológicos e cognitivos da escrita manual na educação de crianças, quando comparada à digitação em um teclado.
Só que há um debate entre o tipo de letra manual a ser ensinado – de fôrma (letra bastão) ou cursiva, e se o ensino desta última ainda se justificaria, tendo em vista que exames como o Enem, dentre outros, já aceitam a escrita de fôrma.
Vou mostrar pra você, porque a escrita cursiva não dever abandonada:
- A letra cursiva destaca maior velocidade à escrita, e por isso tende a ser a escolha dos escritores mais eficazes. As constantes paradas da letra de fôrma seriam responsáveis por torná-la mais lenta.
- Letras conectadas, pensamento conectado. A letra cursiva, ao comprovar maior velocidade à escrita, favorece a concentração, o foco, e auxilia na produção de textos mais coesos.
- O aprendizado da escrita cursiva desenvolve a disciplina e contribui para a autoestima do estudante. O processo de aprendizagem em dominar a escrita cursiva, acaba envolvendo imitação de modelos, repetição e persistência.
A criança que, aos poucos, conquista a habilidade necessária para dominar a escrita cursiva experimenta uma sensação de capacidade, de ter passado a um outro nível.
Essa é uma constatação que dispensa pesquisas científicas: crianças com “letra bonita” tendem a se orgulhar dessa habilidade, o que tem um impacto positivo em sua autoestima. - Melhora a coordenação motora fina. O
traçado da letra cursiva recruta habilidades sensoriais, noções de
orientação espacial, ajuda a criança a “treinar” a mão para a execução
dos movimentos corretos etc.
É necessário fazer com que a criança primeiro domine o lápis e traçar retas na horizontal, na vertical e na diagonal, fazendo todos os traços que depois serão sintetizados a fim de formar as letras.
A criança precisa ser capaz de dominar esse traçado, pra que depois haja a introdução da letra cursiva, lembrando que as letras são sínteses de traços. - Vários
originais de documentos, manuscritos de obras literárias e cartas que
compõem nosso acervo histórico-cultural foram escritos letra cursiva. Pensando
nesse contexto, o aprendizado da escrita cursiva se faz necessário,
permitindo o acesso a textos produzidos em… letra cursiva.
Não aprendê-la representaria um obstáculo à compreensão desses importantes documentos. - A escrita da letra cursiva é uma terapia, para os disléxicos. A prevenção desse transtorno passa por atividades que reforcem a consciência fonológica.
A escrita cursiva pode ajudar no processo de decodificação, porque junta a coordenação óculo-manual, a coordenação motora fina e outras funções cerebrais e de memória. - A letra cursiva tem um componente importante no desenvolvimento da escrita pessoal. Até
mesmo os defensores da extinção do ensino da letra cursiva estão
admitindo que os escritores mais hábeis se valem de uma escrita híbrida
(misturada), em que algumas letras são unidas e outras separadas.
Ou seja, a letra cursiva é um componente no desenvolvimento de uma escrita pessoal. Tirar a letra cursiva seria empobrecer esse processo, limitando as ferramentas expressivas que o indivíduo pode utilizar. - Linguagem verbal adequada – O
primeiro aspecto a ser citado é o desenvolvimento da linguagem verbal
adequada. Ela é importante porque a criança deixa de falar de maneira
infantil ou de utilizar palavras no diminutivo desnecessariamente.
A partir do aprimoramento da linguagem verbal adequada, é que a criança irá possuir um vocabulário correto e mais diversificado. No futuro isso será fundamental para a criação de redações, por exemplo. - Desenvolvimento Sociocultural – Esse
aspecto relaciona as informações que são transmitidas para a criança ao
longo do tempo, as quais devem ser compatíveis com o meio em que ela
vive e sua faixa etária. Dessa forma, ela sentirá que faz parte da
sociedade.
Em determinados períodos de desenvolvimento da criança, ela deve ser colocada em contato com outras experiências, a fim de estimular o sistema cognitivo.
O que isso tem a ver com a escrita?
Vou dar um exemplo simples: a escola decide levar os alunos para visitar um museu. Lá, tem uma série de textos e informações diferentes. Se a criança não souber escrever corretamente, como ela vai compreender os conteúdos?
Por isso, é relevante passar experiências do seu dia-a-dia que possam contribuir no progresso de aprendizagem das crianças. - Função simbólica – A escrita e a leitura andam de mãos dadas, pois são usados símbolos e significados em associação – a criança precisa aprender isso. Caso contrário, ela não saberá escrever, e sim copiar os símbolos (letras) sem entender o seu significado.
- Desenvolvimento psicomotor – Para que possamos escrever algo, é necessário ter postura adequada, concentração, controle de movimentos (controlar o movimento do lápis sobre o papel). Além disso, lateralidade, ritmo, orientação espacial, dominância lateral definida, práxia global e fixa, bem como sucessão temporal para as sequências gráficas.
Vale ressaltar ainda que apenas usar o caderno de caligrafia não é o suficiente durante o processo de aprendizagem. A criança precisa entender os movimentos que está fazendo e o porquê dos exercícios. Caso contrário, terá dificuldades no ensino médio, período em que é mais cobrado a interpretação de textos. Essa é uma das principais razões das avaliações de ensino no Brasil serem tão baixas.
Diferenças entre letra bastão e cursiva
A letra bastão é a primeira que aprendemos a escrever. Ela fragmenta a escrita, ou seja, é necessário tirar o lápis do papel, ao menos duas vezes, para conseguir redigir, por exemplo, a letra “A”.
A letra cursiva é aquela que permite uma escrita constante. Ela é importante porque nos permite manter a linearidade dos pensamentos, ou seja, é possível passar a informação para o papel sem perder a linha de raciocínio.
É importante que o processo de aprendizado da escrita não seja antecipado. A criança precisa passar por todas as fases do aprendizado, desse modo, o rendimento escolar não cai.
Alguns estudiosos da área de pedagogia acreditam que, ao exigir a maturidade cognitiva precocemente, pode resultar em frustração, comprometendo, assim, o futuro escolar da criança.
Essa decepção, durante o processo de alfabetização, acontece quando o aluno não consegue acompanhar seus colegas de sala. Com o tempo, essa insatisfação se reflete nas atividades mais simples, como escrita incompreensível. Essa criança passa a ser considerada desleixada ou com algum problema de saúde, como déficit de atenção.
O que a pedagogia moderna diz sobre a letra cursiva?
Como dissemos, a letra cursiva é alvo de muitas discussões, devido ao avanço da tecnologia. Afinal, se é possível digitar palavras, ao invés de escrevê-las, por que ensinar de um jeito tão complicado e que leva tanto tempo para ser assimilada?
O caderno de caligrafia já deixou de ser relevante a alguns anos. Então uma pergunta surge, será que a letra cursiva pode ter o mesmo fim?
Bom, aparentemente, as novas maneiras de ensino, principalmente o construtivista, não se importam tanto para o ensino da letra cursiva. Poucas instituições apenas ensinam a letra de mão por costume ou para manter a tradição.
Quando foi implantada uma Lei no estado de Indiana, nos Estados Unidos, sobre a exclusão do uso da letra cursiva nos anos de alfabetização, começou um grande debate entre os pedagogos. Alguns defendem a exclusão total, porém, outros afirmam que isso não deve ser feito.
As pessoas defensoras dessa ideia afirmam que a elaboração da Lei foi necessária porque, atualmente, observaram o menor uso do lápis e caneta para a escrita. Isto porque a digitação, para a elaboração de textos, ocorre com mais frequência.
O pesquisador Fetter publicou um artigo, em 2010, afirmando que: “ao contrário do início do século XX, quando tínhamos uma grande quantidade de materiais produzidos a respeito do assunto, na atualidade vivemos um ‘silenciamento’. A quase ausência de produção acadêmica acerca da caligrafia, a partir da década de 1980, teve seus efeitos no ensino da letra cursiva. No entanto, sabemos que o silêncio discursivo também produz efeitos.“
Há quem vai ainda mais longe quando se fala sobre a necessidade de ensinar a letra cursiva às crianças. Segundo a pedagoga Juliana Storino, coordenadora de um programa de alfabetização de Belo Horizonte, “a ela [letra cursiva] é uma das responsáveis pelo analfabetismo em nosso país. As crianças além de decodificar o código da língua escrita (fonema/grafema), também têm que desenvolver habilidades motoras específicas para “bordar” as letras. O tempo perdido tanto pelo aluno, como pelo professor, com essa prática, aliada ao cansaço muscular, desmotivam o aluno a aprender a ler e muitas vezes emperram o processo”.
Esta não é uma opinião unânime, alguns pesquisadores da área da educação acreditam que a prática da caligrafia é importante para criar uma escrita fluente e com agilidade, permitindo ao aluno “escrever em tempo real”, podendo, assim, acompanhar o ritmo da escola.
O neurocientista canadense Norman Doidge defende a ideia de que a escrita cursiva exige maior esforço de integração entre áreas simbólicas e motoras do cérebro. Portanto, é mais eficiente do que a letra de fôrma. Isso, de acordo com o pesquisador, pode prejudicar no desenvolvimento psicomotor da criança.
Outros neurocientistas acreditam que se a letra cursiva desaparecer, outro tipo de atividade surgirá para que o desenvolvimento psicomotor aconteça, sem prejudicar, portanto, no processo de aprendizagem da criança.
Para Francisca Paula Toledo Monteiro, da Divisão de Educação Infantil e Complementar da Unicamp, “todas as letras são válidas, desde que a criança tenha a chance de se expressar. Se ela tem uma leitura proficiente, lerá em qualquer tipo de letra. O que é impensável é o professor ainda imaginar que uma criança está alfabetizada quando ela domina a letra cursiva. Isso é um mito e é algo que parte do senso comum. Isso já caiu por terra há muito tempo”.
Em alguns casos o uso da letra cursiva não é apenas uma forma de ensinar algo novo para os alunos, mas é também uma maneira de prender a atenção deles no ensino aprendizagem. Algumas turmas ficam bem animadas enquanto estão aprendendo a escrever. Elas querem logo chegar na letra cursiva, como gente grande. Logo, o ensino da letra cursiva pode ser usado como um incentivo à alfabetização.
É difícil aprender letra cursiva?
Bom, podemos afirmar que realmente não é fácil. O motivo está ligado a alguns fatores como a disciplina exigida pelo traçado.
Antes dessa etapa, a criança utiliza o formato da letra bastão (ou fôrma).
O
ideal para os educadores é explorar ao máximo o primeiro contato da
criança com as linhas retas (da letra bastão) e trabalhar com a
alfabetização. Pelo fato desses traçados serem mais simples, os pequenos
não precisam se dividir entre o aprendizado da escrita e o processo de
alfabetização.
A letra cursiva vai
ser passada para os pequenos depois que eles estiverem um pouco mais
avançados. Portanto, o começo da prática da letra cursiva não significa,
que a alfabetização já esteja totalmente concluída.
É muito importante destacar que este aprendizado conta muito para o processo em que elas são alfabetizadas.
Qual a importância da letra cursiva na alfabetização?
De acordo com especialistas, quando a criança está aprendendo a letra cursiva, o cérebro é estimulado a partir de determinadas áreas simbólicas e motoras.
Tem algo curioso em relação a letra cursiva, é que ela é responsável por ajuda para a fluência da criança pequena de maneira mais eficiente que a bastão.
O treinamento da escrita a partir da técnica da letra cursiva, auxilia bastante no que diz respeito à coordenação motora.
Há vários estudos que comprovam isso, já que o aluno vai depender de concentração para realizar os contornos que formarão as letras.
Finalizando, educadores afirmam que o grau de dificuldade da letra cursiva obriga que o aluno seja mais disciplinado.
Não há consenso entre especialistas acerca do ensino da técnica em questão para crianças, principalmente aquelas que ainda estejam no processo de alfabetização. Existem críticos quanto isso.
A justificativa utilizada é que há outras formas de se treinar a coordenação motora.
No entanto, o ensino da letra cursiva vai muito mais além do aspecto motor, uma vez que a partir do fundamental o aluno terá que demonstrar tal habilidade.
Sem contar que é comum o seu uso durante a vida adulta.
O processo que antecede a letra cursiva
A aquisição da escrita é um caminho bem extenso, passando por diferentes fases de aprendizagem. Vejam abaixo:
- Movimento de pinça – O movimento de pinça começa a se desenvolver na criança a partir dos 9 meses. Isso é muito importante, pois futuramente vai ser necessário esse detalhe para exercitar a força e a capacidade de segurar objetos.
- Desenvolvimento da mão – No terceiro ano de vida, a criança precisa explorar as mãos, seja com massinhas e outros objetos que trabalhem essa habilidade. Daí que entre os 3 e 4 anos, nós começamos a desenvolver linhas horizontais e verticais. A gente percebe que os pequenos demonstram uma exploração que pende mais para essas formas. Seus desenhos passam a adotar contornos mais definidos.
- Pontilhados para aprimorar os movimentos – No quinto ano de vida, as crianças podem trabalhar com pontilhados para aperfeiçoar os movimentos. Já no sexto ano de vida, o pequeno pode ser apresentado à letra cursiva para começar a exercitar movimentos um pouco mais complexos.
Importante saber
A criança que acaba sendo alfabetizada com letra cursiva, tem a tendência de errar menos questões ortográficas, porque o pequeno tem uma memória motora melhor do que quando ele escreve com outro tipo de letra.
Quando estamos passando pelo período de alfabetização infantil temos duas fases distintas, uma em que é ensinado o uso da letra de forma (também chamado de letra bastão) e outro momento em que é ensinado a letra cursiva (conhecida também como letra de mão).
De forma geral, o processo é sempre o mesmo, primeiro é ensinado a formar palavras na letra de fôrma e depois se faz a migração da letra de mão, que é usada até o final do ensino médio.
É ideal que o aprendizado da letra cursiva seja introduzido aos alunos apenas depois de alfabetizados. Assim eles podem se concentrar mais nas curvas e desenhos das letras sem ter que se preocupar tanto com a construção das palavras.
Mas nesse mundo totalmente tecnológico, onde as crianças nascem coladas nessa tecnologia, o aprendizado da letra cursiva, será que ainda é importante?
Com o avanço da tecnologia e com as crianças sendo introduzidas a ela cada vez mais cedo, está aumentando a discussão sobre a necessidade da letra de mão durante a alfabetização.
Conclusão
Podemos concluir, que alguns educadores acabam defendendo a ideia de que a leta cursiva é muito importante para melhorar a coordenação motora das crianças.
Uma atividade cientificamente comprovada, onde é mostrado a melhora constante da coordenação.
A letra cursiva também melhora na disciplina das crianças, pois é preciso manter o foco para desenvolver esta escrita.
Não podemos esquecer que muitos documentos exigem a letra cursiva, principalmente a assinatura.
E muitos documentos exigem uma assinatura tradicional, havendo a necessidade de saber escrever com a letra cursiva.
O fato é que, as crianças não precisam ser obrigadas a fazer a letra cursiva, elas precisam compreender todas as letras que forem apresentadas na vida escolar.
A criança deve ficar à vontade para fazer a letra que achar melhor, para fazer a letra que tiver mais habilidade, não esquecendo de que ela precisa ler todos os tipos de letras, este ponto é fundamental.
Um fator, que preocupa principalmente os pais dos alunos, que não estão acostumados com os novos métodos de ensino apresentados nos dias atuais e podem achar que os filhos estão “aprendendo menos”, por isso a importância de explicarmos como podemos ajudar nossos alunos superar essas dificuldades e com a ajuda dos pais fazer com que os alunos aprendam todas as letras.