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sexta-feira, 11 de abril de 2008
Dificuldades de Aprendizagem (Psicopedagogia).
Dificuldades com a Aprendizagem
Sonia Maria Gomes de Sá Küster
Pedagoga, Psicopedagoga
Antes de enfocarmos a dificuldade, se faz necessário falar sobre o processo de aprendizagem. Como este processo acontece ? Quando e por que surgem as dificuldades? A que estão relacionadas? Enfim, sem conhecermos este processo, fica difícil detectarmos a dificuldade propriamente dita.
De acordo com a Epistemologia Convergente, proposta por Jorge Visca, o ser humano aprende ininterruptamente do seu nascimento em diante.
Visto que esta teoria fundamenta-se na assimilação recíproca das contribuições das escolas piagetianas, psicoanalíticas e da psicologia social, podemos dizer que a aprendizagem é uma variável dependente dos aspectos afetivos, cognitivos e sociais que acontecem simultaneamente em virtude de um processo de retroalimentação constante.
Visca salienta a importância da protoaprendizagem (primeiro nível de aprendizagem) para o posterior desenvolvimento, uma vez que neste nível o aprendiz configura uma pré-condição para o nível seguinte. Este “nível de aprendizagem é construído em virtude da interação entre a organização biológica do bebê e a mãe ou quem cumpre este papel, vale dizer, o agente maternante” (Visca, 1999).
Esta relação com o agente maternante é influenciada pelo meio, constituído pelo pai, irmãos, avós, ... como também pelas experiências vivenciais que o aprendiz contactua. Pode-se concluir que a protoaprendizagem se prolonga até aproximadamente 2 anos de idade, quando o aprendiz termina a conduta puramente motriz e começa a função simbólica ou semiótica, caracterizada pela capacidade de representação de objetos e eventos.
O segundo nível de aprendizagem por que passa o aprendiz é denominado deuteroaprendizagem, caracterizado pela interação e trocas de experiências alcançadas no nível da protoaprendizagem e o meio familiar. Inicia-se no momento em começa a função simbólica caracterizada pelas cinco condutas descritas por Piaget: imitação diferida, jogo simbólico, desenho, imagem mental e linguagem falada – até o momento que a criança começa a sofrer as influências da comunidade, quando estabelece um conceito de mundo. Este conceito de mundo será influenciado pelas relações com os irmãos, com os avós e com os objetos naturais e culturais.
Neste nível muitas vezes o aprendiz inicia sua vida escolar com o ingresso na pré-escola. Nestas instituições as experiências por que passam continuam mantendo um caráter doméstico, propiciando um desenvolvimento harmônico e rico em experiências mediadoras, que estarão estimulando um amadurecimento tanto motor, quanto afetivo e cognitivo. Na pré-escola como o nome bem define, o aprendiz se encontra no meio do caminho entre a aprendizagem que se realiza na família e na escola primária.
O terceiro nível de aprendizagem nomeado de aprendizagem assistemática é caracterizado pelas interações que o aprendiz alcançou na deuteroaprendizagem e a comunidade restrita a que está inserido. Os contatos que mantém com a comunidade que lhe propiciam uma aprendizagem a partir da experiência vivida neste meio, como por exemplo o contato com o significado da escrita e do dinheiro em ações como acompanhar os pais ao supermercado, panificadora, etc. Portanto, cabe a nós enquanto integrantes de uma comunidade restrita, estimular uma interiorização de modelos adequados e condizentes com nossa sociedade e realidade. Tais estímulos implicam em conhecimentos, atitudes e destreza diante das situações do dia a dia.
O quarto e último nível de aprendizagem denominada sistemática é caracterizado pela capacidade em estabelecer trocas com as instituições educativas desde o 1º grau até o pós-doutorado, englobando as aprendizagens instrumentais, de conhecimentos fundamentais, de aquisições transculturais, de formação técnica e de aperfeiçoamento profissional, cada vez mais necessário nos dias atuais.
A partir do conhecimento do processo de aquisição da aprendizagem, o especialista em psicopedagogia consegue detectar que situações podem estar influenciando negativamente este processo, ou que mecanismos o aprendiz está utilizando que podem estar dificultando sua aprendizagem.
Quando recebemos a criança no consultório com uma dificuldade, é importante observamos e analisarmos o sistema familiar, escolar e social em que está inserida, além do seu próprio processo de aprendizagem, para podermos detectar o que pode estar obstaculizando esta aquisição.
A criança deve ser “olhada” como um todo, para podermos chegar nas “partes” e identificar as causas desta dificuldade.
Uma dificuldade de aprendizagem não é vista como patogenia e sim como um obstáculo que pode estar dificultando este processo.
Estes obstáculos são classificados por Jorge Visca como epistêmico, epistemofílico, epistemológico e funcional.
O obstáculo epistêmico refere-se a estrutura cognitiva do aprendiz, que deriva do nível de operatividade da estrutura cognitiva alcançada, ou seja ninguém pode aprender além do que sua estrutura cognitiva permite.
O obstáculo epistemofílico é utilizado para designar o vínculo afetivo que o aprendiz estabelece com os objetos e situações de aprendizagem. Um vínculo inadequado também possui a capacidade de impedir ou dificultar a aprendizagem.
O obstáculo epistemológico está relacionado ao meio cultural em que o aprendiz está inserido. Quando uma criança de um meio cultural desfavorecido é inserida em outro com melhores condições, poderá apresentar o que denominamos de obstáculo epistemológico. Crianças que acompanham os pais em países diferentes do seu de origem, poderão demonstrar uma dificuldade inicial de adaptação ao idioma e costumes, apresentando um obstáculo que Visca denomina de epistemológico.
Outro obstáculo que poderá estar dificultando o processo de aprendizagem é o funcional, que corresponde às diferenças de funcionalidade da estrutura do pensamento, como as desigualdades entre os aspectos figurativos e operativos, as formas de oscilações deste pensamento, a impossibilidade de usar certas justificativas, ... enfim, de que maneira o pensamento do aprendiz acontece.
Identificados os aspectos que poderão estar obstaculizando a aprendizagem, inicia-se o processo de modificação destes obstáculos, através da atuação do psicopedagogo.
Atuação esta que se diferencia na valorização do que o aprendiz traz e faz em situações de jogos de regras, na manifestação espontânea do fazer lúdico e na pesquisa e conseqüente construção de situações relacionadas com a leitura de mundo deste aprendiz. Trabalhamos com o que aprendeu e com o que sabe, valorizando o papel de aprendiz, buscando proporcionar novas e enriquecedoras aprendizagens.
Acreditamos em uma atuação que permita ao aprendiz perceber seu processo de aquisição da aprendizagem de forma significativa. Enfocamos as possibilidades de superação das dificuldades, trabalhando na zona de desenvolvimento proximal do aprendiz, estimulando o avançar de sua potencialidade.
A família e escola desempenham papéis fundamentais neste processo que deverá ser de parceria com o psicopedagogo. Contatos periódicos tanto com a família, como com a escola, possibilitam o repensar e redimensionar do trabalho psicopedagógico.
A Psicopedagogia não veio para substituir nenhuma ciência, nem para instrumentalizar formações deficientes, veio sim, para instigar os profissionais a pesquisa de novas práxis para as dificuldades do aprendiz, da instituição e da sociedade em geral.
Surgiu pela necessidade de profissionais das mais diversas áreas, que buscam respaldo teórico para intervir junto ao aprendiz ou instituição que apresenta dificuldade no processo de ensino aprendizagem. Esta busca nos levou a desenvolver uma formação que possibilite articular várias áreas de conhecimento, criando assim uma nova área de atuação.
A sincronicidade entre a teoria e a prática nos permite aprender como se aprende, interagindo com nossas próprias dificuldades de aprendizagem tentando entendê-las e transformá-las em crescimento profissional e pessoal.
A Psicopedagogia já tem seu espaço social reconhecido, assim como um o órgão de classe que reune profissionais preocupados com a formação e o exercício do Psicopedagogo. A Associação Brasileira de Psicopedagogia congrega e reune profissionais de diferentes formações, que pensam, registram, pesquisam e utilizam técnicas de trabalho que legitimam ainda mais uma práxis psicopedagógica.
Nossa preocupação com o exercício da reflexão, com a opção em que fazer, porque fazer, como fazer, para que e em que condições fazer é que legitimizam nossa profissão.
BIBLIOGRAFIA
RUBINSTEIN, Edith. Psicopedagogia: uma prática, diferentes estilos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999
VISCA, Jorge. Clínica Psicopedagógica: epistemologia convergente. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
VISCA, Jorge & Florencia. El Esquema Evolutivo del Aprendizaje. Buenos Aires: Enrique Titakis Servicios Gráficos, 1999.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
VYGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
WADSWORTH, Barry. Inteligência e Afetividade da Criança na teoria de Piaget. São Paulo: Pioneira, 1997.
Quer saber mais sobre este tema
entre,http://members.tripod.com/~Helenab/jan_hunt/distapr.htm
Filosofia Politica: Democracia (20 vídeos).
Estes vídeos são: sobre filosofia política(Democracia) que vão do 1 ao 4. Tem mais 16 vídeos sobre filosofia. De Paulo Ghiraldelli Jr. Filosofo, que por sinal é um dos mais destacados na América Latina. Para poder ver estes vídeos basta clicar no menu desta tela digital. Obrigado e boa sexta-feira a você. Se quiser saber mais entre em, http://www.centrodefilosofia.com.br/index.html.
Qual o seu, valor real. (quem pode avaliar?)
É preciso saber avaliar...?
Segue o diálogo, entre um jovem e seu professor...
- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada.
- Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor, sem olhá-lo, disse-lhe:
- Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois o atenda.
E fazendo uma pausa, falou:
- Aliás, se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa te ajudar também.
- Claro professor, respondeu o jovem, que se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao garoto e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado. Preciso vender esse anel...
Tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda, o mais rápido possível.
O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel.
Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saíam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.
Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.
Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação e seu professor e assim podendo receber ajuda e conselhos.
Entrou na casa e disse:
- Professor sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- Importante o que disse meu jovem, contestou sorridente o mestre.
- Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro.
- Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vendê-lo e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda por enquanto. Volte novamente com o meu anel.
54 minutos atrás
O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou-o com uma lupa, pesou-o e disse:
- Diga ao seu professor, se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
O jovem, surpreso, exclamou:
- 58 MOEDAS DE OURO!!!
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado para a casa do professor, no intuito de lhe contar o que ocorreu.
- Sente-se, disse o professor, e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse:
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert.
- Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor?
E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.
- Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos, entretanto, habituamos a andamos pelos mercados da vida, pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.
Este artigo pegeui de um amigo, virtual Dinastia, que mora na Bahia. Vlleu Dinas bom dia.
E você mestre, professor está avaliando, corretamente seus educandos.
Bom dia. E obrigado por me visitar.
Quer saber, mais sobre avaliação, http://www.luckesi.com.br/index.htm
quinta-feira, 10 de abril de 2008
De onde vem o papel ? KIKA TV Culutra. (vários vídeos).
Para ver os outros vídeos, basta ir ao menu desta tela virtual.
A você de :Santa Maria, Jandira, Salvador, Limeira, Florianópolis, Londrina e Campinas. Que nos visitaram muito obrigado. Este espaço existe para vocês. Bom dia, Boa Tarde ou Boa Noite. Fiquem com Deus e acredite em seus sonhos. JoãoMaria.
ORIGEM DOS ACRÓSTICOS-Acróstico ( você sabia) 1
ORIGEM DOS ACRÓSTICOS-Acróstico
ORIGEM DOS ACRÓSTICOS
1- ORIGEM DOS ACRÓSTICOS
Acróstico-didático(*)
Por Sílvia Araújo Motta
O- O acróstico é uma poética composição
R- Rimada, na qual, livremente ou não,
I- Impõe um conjunto de letras iniciais
G- Garantidas mediais, cruzadas ou finais,
E- Em que a leitura vertical ou diagonal
M-Muitas vezes forma uma palavra ou frase.
D- Desde os Séculos V e VI, nos oráculos,
O-O grego Epicarmo já fazia acrósticos.
S- Surgia também nos epigramas funerais.
A -A frase “Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador”
C- Contém o mais célebre acróstico “ICHTHUS”
R-Realmente escrito no século IV : “PEIXE”
O-O maior símbolo místico do Cristianismo;
S- Sua autoria foi atribuída a Lactâncio e Eusébio.
T-Tantos por Ênio-em Roma.Comodiano de Gaza,
I- Idade Média, e os feitos na poesia métrica latina.
C-Com Hinos na poesia inglesa de John Davies
O-Os adeptos portugueses :Camões, Garcia Rezende...
S-Sinal Acadêmico do Pe. Antônio de Oliveira, Edgar Pöe.
Belo Horizonte, 10 de fevereiro de 1985
Notas(*):
1-Acróstico=Letras iniciais
Mesóstico=letras mediais
Teléstico=letras finais
Diacróstico=iniciais e mediais
2-Acrósticos podem ser: biográficos, históricos,comemorativos,
filosóficos, humorísticos, líricos, psicológicos, Informáticos, apreciativos, intimistas, eróticos,
didáticos, poéticos ou não,de despedida, de boas-vindas,
em forma de prece, etc
OBS:
A palavra grega para peixe é ICHTHYS - e as suas cinco letras são as do título completo dado a Jesus: I esus Christus Theou Yicus Soter, o que quer dizer: Jesus Cristo filho de Deus Salvador
Silvia Araujo Motta
Publicado no Recanto das Letras em 30/11/2005
Telecurso 2000 2º Grau- Língua Portuguesa - 15 aulas
Telecurso 2000 ensino médio, 15 vídeos relacionados, no menu deste vídeo. Sendo que, tem um falando sobre crase, vale a pena conferir. Professor use a net a seu favor.
Quer se aprofundar, veja os sites, http://sexto-efe.blogspot.com/2007/10/exerccio-de-lngua-portuguesa.html
http://www1.folha.uol.com.br/folha/fovest/gramatica.shtml
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Dengue - Mosquitoeira. Todos contra a Dengue.
Dengue - Mosquitoeira
A dengue é uma doença viral que ainda não tem vacina, por isso sua prevenção é difícil. A maneira mais eficiente de prevení-la é combater o mosquito Aedes Aegypti, não deixando pneus, embalagens e recipientes que podem acumular água parada.
No século passado, na década de 50 a febre amarela urbana foi erradificada graças a ação pública criada por Oswaldo Cruz, mas o mosquito Aegypti, que transmite tanto a dengue como a febre amarela, não foi eliminado. Com o aumento a temperatura global o mosquito tem se espalhado causando transtornos cada vêz maiores.
Neste vídeo temos a invenção do professor Maulori Cabral da UFRJ que ensina de forma criativa e barata como fazer uma Mosquitoeira. Temos que contribuir. Faça você também uma e ajude a combater este mal.
Fontes p/saber mais: Planeta Sustentável, HowstuffWorks, Tv Globo.
Este material eu peguei no Blog,
http://fisica-com-quimica.blogspot.com/ Valeu.
Planos de Aulas 3ª série 1º Bimestre (L. Portuguesa).
Língua Portuguesa – 3ª série – 1º Bimestre
Plano de Aula: Como trabalhar com poemas
Objetivos:
• Valorizar os conhecimentos prévios do aluno, capacitando-o a expressar idéias, sentimentos e opiniões.
• Estabelecer a comparação direta entre dois tipos de texto - o literário (no caso, o poema) e o informativo, com a impressão causada por cada um deles.
• Levar o aluno a refletir e entender que a leitura pode ser fonte de informações, de prazer e de conhecimento.
• Capacitar o aluno a identificar os pontos mais relevantes de um poema.
• Perceber as propriedades da escrita: letras como representação de fonemas, direção da escrita, combinação das letras, formas e tipos de letras.
• Expressar seus sentimentos, experiências, idéias e opções individuais por meio de poemas.
Temas transversais:
Ética: diálogo, respeito mútuo, solidariedade, cooperação. Uso e valorização do diálogo como instrumento para esclarecer os conteúdos e compartilhar descobertas.
Pluralidade Cultural: diferentes formas de transmissão de conhecimento - práticas educativas nas diferentes culturas.
Cidadania: direitos e deveres individuais e coletivos.
Literatura e tradição: línguas, dialetos e variação lingüística.
Meio Ambiente; utilizar o meio ambiente como inspiração para criar poemas, como mar, areia, rio, chuva, cidade e outros.
Material a ser utilizado:
Folhas com textos, livros infantis, livros de poemas, jornais, revistas, gibis etc.
Livros e poemas diversos.
Folhas para escrita dos poemas e desenhos.
Fotos dos próprios alunos ou de lugares conhecidos, ou então, fotos de revistas.
Lápis, giz de cera, tintas, argila ou papel machê.
Lápis e canetas coloridos para desenhos e caderno para as anotações das descobertas.
Cartolinas para cartazes.
Computador para digitar os poemas criados, papel para impressora, se a escola tiver.
Procedimento
Etapas:
Sensibilização: Peça aos alunos que tragam um tipo de poema de que gostam.
Forme uma “Biblioteca de Classe” e faça intercâmbio de leitura.
Motive as crianças a pôr as emoções para fora, procure aguçar os sentidos e
trazer à tona as emoções mais pessoais e profundas fundamentais para elaborar os poemas.
Aproveite momentos especiais com seus alunos para montar poemas coletivos, que exercitam a fluência verbal, anote na lousa as palavras citadas durante o exercício.
O poema é feito em seguida, com os termos listados.
Propor atividades onde os alunos possam mexer com giz de cera, tinta, argila ou papel machê.
Fazer desenhos ou esculturas de tema livre: flores, vulcões, animais.
Concretização:
As crianças também precisam ler muitos poemas para apurar a sensibilidade e o senso crítico.
Na fase da expressividade, propor aos alunos para escreverem palavras que vêm à mente, inspiradas pelo desenho ou pela escultura com base nessa lista, os alunos poderão montar o seu poema.
O professor poderá sugerir novas relações entre as palavras ou novas formas de explorar as sensações sugeridas pelo texto.
Os alunos devem se sentir livres para buscar associações incomuns entre as idéias, vale tudo no poema. As crianças adoram inventar rimas, enquanto os adolescentes preferem os versos livres.
Algumas vezes, é mais importante que rimar buscar a sonoridade das palavras, procurando acentuar o significado e as emoções do que se deseja passar. Criar novas rimas é um exercício que desperta nos alunos atenção à sonoridade das palavras. Manter um verso fixo e peça para as crianças rimarem os seguintes.
Ás vezes, elas buscam palavras que apenas combinam entre si, mas não têm relação de significado com o poema.
Aguçar, por meio da leitura de alguns poemas, a imaginação nos ouvintes, pois, com esse estímulo, a criança vai entender que vale a pena esforçar-se para obter as informações de maneira prazerosa e divertida.
Recortar palavras ou versos e deixe que os alunos os montem como acharem melhor. Eles ficarão surpresos ao verificar que uma mesma poesia pode apresentar muitas combinações diferentes. É uma forma de exercitar a coerência e mostrar que um poema é uma unidade, não um amontoado de palavras.
Os alunos podem levar para a sala fotos próprias ou de lugares conhecidos. Ou então, fotos de revistas. Pedir para contarem à classe as sensações ou lembranças despertadas pelas imagens.
Fazer a lista de palavras, que servirá de base para os poemas.
Os alunos podem digitar, no caso de a escola possuir um laboratório de informática, os poemas criados e imprimi-los.
Dividir a turma em grupos de três ou quatro e distribuir a cada equipe, um saco plástico contendo de cinco a dez poemas de um autor escolhido pelas crianças.
Os alunos lêem os poemas e, finalizada a leitura, o professor distribui materiais de desenho para a classe. Cada estudante escolhe um dos poemas lidos para ilustrar. Depois de terminados os desenhos, o professor oferece aos alunos livros para ler em casa. Em média, 80% da classe leva a obra de um autor já trabalhado.
Pedir para revisarem a escrita dos poemas, observando palavras com erros ortográficos e de pontuação, com as correções indicadas.
Usar o dicionário para verificação da escrita das palavras, criando nos alunos o hábito de consultá-lo para esclarecer dúvidas.
A criatividade e a expressividade são mais importantes que a ortografia. É importante levar isso em consideração, para não inibir o aluno, quando for corrigir um texto.
Trabalho interdisciplinar:
História: pesquisar histórias folclóricas, contos de fadas, mitos e lendas preferidas das crianças e montar poemas.
Artes e Teatro: fazer uma dramatização de um poema e confeccionar um livro de poesias ilustrado.
Música: pesquisar letras para ler e ensaiar a melodia. Observar versos, estrofes, quadras.
Matemática: contar as estrofes em uma poesia.
Informática: reproduzir os poemas, confeccionar o livro e as ilustrações.
Educação Física: integrar as danças típicas e suas poesias.
Sugestão de Leitura:
“O mar e os sonhos”
Coleção Miguilim – Roseana Murray
Companhia Editora Nacional
Sinopse: De forma encantadora, Roseana vai compondo todo o cenário do mar, lembrando do trabalho dos pescadores, da vida dos peixes e de todos os seres que vivem no oceano. Uma mistura de sons, cores e sonhos.
Fonte: www.eaprender.com.br
terça-feira, 8 de abril de 2008
Musicalização na Educação Anos Inicias (fundamental) e Educação Infantil. Experiência.
Todas as vezes que um objeto produz som, é porque ele está balançando com grande rapidez. Esse, balanço recebe o nome de movimento vibratório. E a possibilidade de sons obtidos são: desde os mais agudos (fininhos) ou mais graves (grossos).
Vamos fazer uma experiência. (Lição de Casa).
1 - Arranje 5 copos de vidro de tamanhos iguais. E coloque água em diferentes níveis.
2 - Coloque os copos de água, numa seqüência decrecente (do maior para o menor)
3 - Com uma lapís em mãos bata nos copos.
Questionário, sobre a experiência.
O que você percebe quando bate com o lapís nos copos?
O som agudo( fininho) é produzido por qual copo?
Qual o copo produz um som mais grave (grosso)?
MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL - CONCLUSÃO
De acordo com Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil,
O trabalho com música deve considerar, portanto, que ela é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível aos bebês e crianças, inclusive aquelas que apresentam necessidades especiais. A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da auto-estima e autoconhencimento, além de poderoso meio de integração social (Referencial Curricular Nacional pra Educação Infantil, 1998).
Estudos comprovam que o ato de ler em voz alta ou ouvir alguém ler mobiliza circuitos do cérebro [1] muito diferentes dos que são acionados quando em silêncio. Uma das primeiras demonstrações de imagens do célebro mostra com toda a nitidez três diferentes regiões do célebro se iluminando quando uma mesma palavra era lida, falada ou ouvida. Por exemplo, o ato de “ouvir” palavras ativa duas áreas distintas nos hemisférios esquerdo e direito do córtex [2] motor[3], nos dois lados do célebro, além do cerebelo [4]. Olhar palavras resulta em estímulos cerebrais diferentes dos obtidos através da leitura em voz alta ou audição de textos. Que podemos dizer, então, da música e seu efeito na educação infantil? (KATZ; RUBIN,2000).
Através desses exemplos, podemos afirmar que a música é uma arte e também uma linguagem, sendo uma forma de comunicação utilizada indistintamente, por homens e mulheres, desde os primórdios da Humanidade. A música está aberta à interpretação de cada pessoa, sendo, portanto, acessível a todos. Por sua universalidade e eficiência na interpretação de sentimentos, idéias e conhecimento, percebemos que sem música seria praticamente impossível implementarmos o processo de ensino-aprendizagem na educação infantil.
Contudo, nos dias de hoje, quando o acesso às expressões musicais de todo o mundo está à distância de um simples botão, percebemos como é raro vermos crianças brincando nas ruas e cantando.
A comunicação entre pais e filhos através da música ficou difícil. Os pais já não transmitem as músicas que aprenderam quando crianças. E coube à escola (principalmente nas grandes cidades) a tarefa de manutenção da memória musical do nosso país, tarefa esta que até o presente vem sendo desempenhada, brilhantemente, pelos nossos educadores(as).
Todavia, assim como muitas brincadeiras deixaram da existir com o passar dos tempos, a musicalização infantil, atualmente, encontra-se ameaçada de extinção. Desta forma, concluímos nossa apresentação ressaltando a importância do educador no processo de aprendizagem através da música, uma vez que, qualquer que seja o material usado no processo de ensino/aprendizagem, haverá sempre um espaço para música, e um mediador - o humano.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Ensino Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil.Brasília: Mec,1998.V. 1.KATZ, Lawrence C; RUBIN, Manning. Mantenha o seu célebro vivo. 10 ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2000. 23-24 p.
Algumas informações.
1. Cérebro: organiza, recebe e distribui informações para orientar nossas ações. Também arquiva informações importantes para uso futuro.
2. Córtex: é à parte do cérebro responsável pelas faculdades da memória, linguagem e pensamento abstrato.
3. Córtex motor: controle e coordenação dos músculos.
4. Cerebelo: cuida da coordenação física.
"Não podemos nos ver como coitadinhos, que não tiveram outra opção na vida."
João Maria. (autor). Estudante de pedagogia EaD. Aluno Unopar Virtual.
Uma Reflexão.
Não faças tudo quanto podes...
Não creias em tudo quanto ouves..
Não gastes tudo quanto tens...
Quem diz tudo quanto sabe...
Quem faz tudo quanto pode...
Quem crê em tudo quanto ouve..
Quem gasta tudo quanto tem...
Muitas vezes...
Julga o que não vê...
Gasta o que não pode.
Bom dia , boa tarde ou boa noite a você que nos visitou.
Este artigo, foi garimpado no yahoo!Respostas. http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=AkTYkKA5Wypc2YRE2NJedIJMHxh.;_ylv=3?qid=20080408025939AAXGXrt
segunda-feira, 7 de abril de 2008
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Administração De Marketing A Edição Do Novo Milênio (Philip Kotler ; tradução Bazán Tecnologia e Lingüística ; revisão técnica Arão Sapiro. ...
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O Kali-Santarana Upanishad (sânscrito: कलिसन्तरणोपनिषद्, IAST: Kali-Saṇṭāraṇa Upaniṣad), também chamado de Kalisantaraṇopaniṣad , é u...
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TDAH - Entrevista completa com Dr. Paulo Mattos - Programa do Jô - 18/08/03 Vamos entender um pouco mais deste, problema que atinge de 3 ...
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Bhagavad-gītā 2.23 nainaṁ chindanti śastrāṇi nainaṁ dahati pāvakaḥ na cainaṁ kledayanty āpo na śoṣayati mārutaḥ Sinônimos na — nunca; e...
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Professor, o que é Emotologia? LUIZ MACHADO: Emotologia é uma neurociência. O “E” da palavra vem da preposição latina “Ex” que significa “fo...
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