domingo, 11 de abril de 2010

Resumo critico Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire.




1. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

Primeiras Palavras

            A questão da formação docente ao lado da reflexão sobre a prática educativa-progressiva em favor da autonomia do ser dos educandos é a temática central em torno de que gira este texto. Temática a que se incorpora a análise de saberes fundamentais àquela prática e aos quais espero que o leitor crítico acrescente alguns que me tenham escapado  cuja importância não tenha percebido. Tem que ver também com a relação que certa matéria tem com outras que vêm emergindo no desenvolvimento de minha reflexão. É neste sentido, por exemplo, que me aproximo de novo da questão da inclonclusão do ser humano ,de sua inserção num permanente movimento de procura ,que rediscuto a curiosidade ingênua e a crítica ,visando a epistemológica. É neste sentido que reinsisto em que formar é muito mais do que treinar o educando no desempenho de destrezas, e por que não dizer também da quase obstinação com que falo do meu interesse por tudo o que diz respeito aos homens e às mulheres ,assunto de que saio e a que volto com o gosto de quem a ele se dá pela primeira vez. Daí a crítica permanente presente em mim à malvadez neoliberal ,ao cinismo de sua ideologia fatalista e a sua reclusa inflexível ao sonho e à utopia. Daí o tom de raiva ,legítima raiva ,que envolve o meu discurso quando me refiro as injustiças a que são submetidas os esfarrapados do mundo. O meu ponto de vista é o dos “condenados da Terra” ,dos excluídos. Não aceito ,porém ,em nome de nada ,ações terroristas ,pois que delas resultam a morte de inocentes e a insegurança de seres humanos. O terrorismo nega o que venho chamando de ética universal do ser humano. Devo enfatizar também que este livro é esperançoso ,um livro otimista, mas não ingenuamente construído de otimismo falso e de esperança vã. Dirão que ele é mais um devaneio de um sonhador inveterado. A ideologia fatalista ,imobilizante ,que anima o discurso neoliberal anda solta no mundo. Com ares de pós-modernidade ,insiste em convencer-nos de que nada podemos contra a realidade social que ,de história e cultura ,passa ser o criar “quase natural”. Frases como “a realidade é assim mesmo ,que podemos fazer? ou “o desenvolvimento no mundo é uma fatalidade do fim do século” expressão bem o fatalismo  desta ideologia e sua indiscutível vontade imobilizante. Do ponto de vista de tal ideologia ,só há uma saída para a prática educativa: adaptar o educando a esta realidade que não pode ser mudada. O que se precisa ,por isso mesmo ,é o treino técnico indispensável à adaptação do educando ,à sua sobrevivência. O livro com que volto com os leitores é um decisivo não a esta ideologia que nos nega e amesquinha como gente.(1996)

Cap. 1 – Não há docência sem discência.

            O que interessa agora é alinhar e discutir alguns saberes fundamentais à prática educativo-crítica ou progressista e que ,por isso mesmo ,devem ser conteúdos obrigatórios a organização programatica da formação docente. É preciso que desde o começo do processo vá ficando cada vez mais claro que ,embora diferentes entre si , quem forma ,se forma e re-forma e quem é formado forma-se e forma ao ser formado. É neste sentido que ensinar não é transmitir conhecimentos ,conteúdos nem formar é ação pela qual um sujeito criador da forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. Não há docência sem discência ,as duas se explicam e seus sujeitos ,apesar da diferenças que os conotam ,não se reduzem a condução de objeto um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Quem ensina ensina alguma coisa a alguém. Por isso é que do ponto de vista gramatical ,o verbo ensinar é um verbo transitivo-relativo. Verbo que pede um objeto direto – alguma coisa – e um obejeto indireto – a alguém. Do ponto de vista democrático ensinar é algo mais que um verbo transitivo-relativo. Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e aprendendo socialmente que, historicamente ,mulheres e homens descobriram que era possível ensinar. Quando vivemos a autoridade exigida pela prática de ensinar-aprender participamos de um experiência total ,diretiva ,política ,ideológica, gnosiológica ,pedagógica ,estética e ética ,em que a boniteza deve achar-se de mãos dadas com a decência e com a serenidade. Quanto mais criticamente se exerça a capacidade de aprender tanto mais se constrói e desenvolve o que venho chamando “curiosidade epistemológica” ,sem a qual não alcançamos o conhecimento cabal do objeto. É isso que nos leva ,de um lado ,à crítica e à recusa ao ensino “bancário” ,de outro ,a compreender que ,apesar dele ,o educando á ele submetido não está fadado a fenecer ;em que pese o ensino “bancário” ,que deforma a necessária criatividade do educando e do educador ,o educando a ele sujeitado pode, não por causo do conteúdo cujo conhecimento lhe foi “transferido” mas por causa do processo mesmo de aprender ,dar ,como se diz na linguagem popular ,a volta por cima e superar o autoritarismo e o erro epistemológico do “bancarismo”.
           
Ensinar exige:
1.1    Rigorosidade Metódica
1.2    Pesquisa
1.3    Respeito aos Saberes dos Educandos
1.4    Criticidade
1.5    Estética e Ética
1.6    Corporeificação das palavras pelo exemplo
1.7    Risco ,aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação
1.8    Reflexão Crítica sobre a prática
1.9    O conhecimento e a assunção da identidade cultural

Cap. 2 – Ensinar não é transferir conhecimento

Saber ensinar não é transmitir conhecimento ,mas criar a possibilidade para a sua própria produção ou a sua criação. O saber precisa de ser aprendido pelo professor(a) e pelos educandos na sua razão de ser-antológica, política ,ética ,epistemológica ,pedagógica ,mas também precisa ser constantemente testemunhados vivido. O meu discurso sobre a Teoria deve ser o exemplo concreto ,prático ,da Teoria . Sua encarnação. Ao falar da construção do conhecimento ,criticando a sua extensão ,já devo estar envolvido nela ,e nela ,a construção estar envolvendo os alunos.
           
Ensinar exige:

2.1   Consciência do inacabamento.
Como professor crítico ,sou “aventureiro” ,responsável predisposto à mudança à aceitação do diferente. Onde há vida ,há inacabamento. Mas só entre mulheres e homens o inacabamento se tornou consciente. Gosto de ser homem ,de ser gente ,porque sei que a minha passagem pelo mundo não é predeterminada, preestabelecida. Que o meu destino não é um “dado” mas algo que precisa ser feito e de cuja responsabilidade não posso me eximir. Gosto de ser gente porque  a História em que me faço com os outros e de cuja feitura tomo parte é um tempo de possibilidade e não de determinismo. Daí que insista tanto na problematização do futuro e recuse sua inexorabilidade.

2.2   O reconhecimento de ser condicionado.
Gosto de ser gente porque ,inacabado ,sei que sou um ser condicionado mas, consciente do inacabamento ,sei que posso ir mais além dele. Esta é a diferença profunda entre o ser condicionado e ser determinado .é na inconclusão do ser ,que se sabe como tal ,que se funda a educação num processo permanente.

2.3   Respeito à autonomia do ser do educando.
O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros .Saber que devo respeito à autonomia e à identidade do educando exige de mim uma prática em tudo coerente com esse saber.

2.4    Bom senso.
A vigilância do meu bom senso tem uma importância enorme na avaliação que ,a todo instante ,devo fazer a minha prática.

2.5    Humildade ,tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores.
Se há algo que os educadores brasileiros precisam saber ,desde a mais tenra idade ,é que a luta em favor do respeito aos educadores e à educação inclui que a briga por salários menos imorais é um dever irrecusável e não só um direito deles. Uma das formas de luta contra o desrespeito dos poderes públicos pela educação ,de um lado ,é a nossa recusa a transformar nossa atividade docente em puro bico e de outro ,a nossa rejeição a entendê-la e exercê-la como prática afetiva de “tias e de tias”. É como profissionais idôneos – na competência que se organiza politicamente está talvez a maior força dos educadores – que eles e elas devem ver-se a si mesmos e a si mesmas. É neste sentido que os órgãos de classe deveriam priorizar o empenho de formação permanente dos quadros do magistério como tarefa altamente política e repensar a eficácia das greves. A questão que se coloca ,obviamente ,não é parar de lutar , mas reconhecendo-se que a luta é uma categoria histórica ,reinventar a forma também histórica de lutar.

2.6    Apreensão da Realidade.
Outro saber fundamental à experiência educativa é o que diz respeito à sua natureza. Como professor preciso me mover com clareza na minha prática. Preciso conhecer as diferentes dimensões que caracterizam a essência da prática ,o que me pode tornar mais seguro no meu próprio desempenho. Toda prática educativa demanda a existência de sujeitos ,um que ,ensinando ,aprende ,outro que aprendendo ,ensina daí o seu cunho gnosiológico (estudo do conhecimento) ;a existência de objetos, conteúdos a serem ensinados e aprendidos; envolve o uso de métodos ,de técnicas ,de materiais ,implica ,em função do seu caráter diretivo ,objetivo, sonhos ,utopias ,ideais. Daí a sua politividade ,qualidade que tem a prática educativa de ser política ,de não poder ser neutra. Especificamente humana a educação é gnosiológica ,é diretiva ,por isso política, é artística e moral serve-se de meios ,de técnicas ,envolve frustrações ,medos ,desejos. Exige de mim ,como professor ,uma competência geral ,uma saber de sua natureza e saberes especiais ,ligados à minha atividade docente.

2.7    Alegria e Esperança.
O meu envolvimento com a prática educativa ,sabidamente política ,moral ,gnosiológica ,jamais deixou de ser feito com alegria ,o que não significa dizer que tenha invariavelmente podido criá-la nos educandos. Mas, preocupado com ela ,enquanto clima ou atmosfera do espaço pedagógico ,nunca deixei de estar. Há uma relação entre a alegria necessária a atividade educativa e á esperança. A esperança de que professor e alunos juntos podemos aprender ,ensinar ,inquietar-nos ,produzir e juntos igualmente resistir aos obstáculos à nossa alegria. É preciso ficar claro que a desesperança não é maneira de estar sendo natural do ser humano ,mas distorção da esperança. Por tudo isso me parece uma enorme contradição que uma pessoa progressista ,que não teve a novidade ,que se sente mal com as injustiças ,que se ofende com as discriminações ,que se bate pela decência ,que luta contra a impunidade ,que recusa o fatalismo cínico e imobilizante ,não seja criticamente esperançosa.

2.8    Convicção de que a mudança é possível.
Não sou apenas objeto da História mas seu sujeito igualmente. É o saber da História como possibilidade e não como determinação. No mundo da História ,da cultura ,da política ,contato não para me adaptar mas para mudar. Ninguém pode estar no mundo ,com o mundo e com os outros de forma neutra. É preciso que tenhamos na resistência que nos preserva vivos ,na compreensão do futuro como problema (não fato inexorável) e na vocação para o ser mais como expressão da natureza humana em processo de estar sendo ,fundamentados para nossa rebeldia e não para a nossa resignação em face das ofensas que destroem o ser. Não é na resignação ,mas na rebeldia em face das injustiças que nos afirmamos.
           
Mudar é difícil ,mas é possível .O mundo não é. O mundo está sendo.

2.9    Curiosidade.
Como professor devo saber que sem a curiosidade que me move ,que me inquieta , que me inserena busca ,não aprendo nem ensino. Exercer a minha curiosidade de forma correta é um direito que tenho como gente e a que corresponde o dever de lutar por ele ,o direito à curiosidade. Com a curiosidade domesticada posso alcançar a memorização mecânica do perfil deste ou daquele objeto ,mas não o aprendizado real ou o conhecimento cabal do objeto. A construção ou a produção do conhecimento do objeto implica o exercício da curiosidade ,sua capacidade crítica de “tomar distância” do objeto ,de observá-lo ,de delimitá-lo ,de cindi-lo ,de “cercar” o objeto ou fazer sua aproximação  metódica ,sua capacidade de comparar ,de perguntar.
Estimular a pergunta ,a reflexão crítica sobre a própria pergunta ,o que se pretende com esta ou com aquela pergunta em lugar da passividade em face das explicações discursivas do professor ,espécie de resposta a perguntas que não foram feitas. Isto não significa realmente que devemos reduzir a atividade docente em nome da defesa de curiosidade necessária ,a puro vai-e-vem de perguntas e respostas ,que burocraticamente se esterilizam. A dialogicidade não nega a validade de momentos explicativos ,narrativos em que o professor expõe ou fala do objeto. O fundamental é que professor e alunos saibam que a postura deles ,do professor e dos alunos ,é dialógica ,aberta ,curiosa ,indagadora e não apassivada ,enquanto fala ou enquanto ouve. O que importa é que professor e aluno se assumam epistemologicamente curiosos.
           
Neste sentido ,o bom professor é o que consegue ,enquanto fala ,trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma “cantiga de ninar”. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento ,surpreendem sua pausas ,sua dúvidas ,suas incertezas.
Antes de qualquer tentativa de discussão de técnicas de materiais ,de métodos para uma aula dinâmica assim ,é preciso ,indispensável mesmo ,que o professor se ache “repousado” no saber de que a pedra fundamental é a curiosidade do ser humano. É ela que me faz perguntar ,conhecer atuar ,mais perguntar, reconhecer.

Cap. 3 – Ensinar é uma especificidade humana.

Ensinar exige:

3.1  Segurança ,competência profissional e generosidade
3.2  Comprometimento
3.3    Compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo
3.4    Liberdade e autoridade
3.5    Tomada Consciente de decisões
3.6    Escutar
3.7    Reconhecer que a educação é ideológica
3.8    Disponibilidade para o diálogo
3.9    Querer bem aos educandos

 - A afetividade não se acha excluída da cognocibilidade. A minha abertura ao querer bem significa a minha disponibilidade à alegria de viver. Estou convencido de que a rigorosidade ,a séria disciplina intelectual, o exercício da curiosidade epistemológica não me faz necessariamente um ser mal-amado ,arrogante ,cheio de mim mesmo. Nem a arrogância é sinal de competência nem a competência é causa de arrogância. Não nego a competência ,por outro lado ,de certos arrogantes ,mas lamento neles a ausência de simplicidade que ,não diminuindo em nada seu saber os faria gente melhor. Gente mais gente.       



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LISTAGEM DE FILMES RELACIONADOS A DIVERSAS DEFICIÊNCIAS








LISTAGEM DE FILMES RELACIONADOS A DIVERSAS DEFICIÊNCIAS
FILME RELACIONADO
N° DE FILMES
NOME DOS FILMES
DEFICIÊNCIA MENTAL



Deficiência Mental
1
Forest Gump – O Contador de Histórias
2
Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador
3
Simples como Amar
4
O Selvagem do Aveiron
5
Uma Lição de Amor
6
Meu nome é Rádio
7
Nick and Gino
8
Homens e Ratos



Autismo

1
Rain Main
2
Código Secreto
3
Uma Viagem Inesperada
4
A Sombra do Piano
5
Meu Filho meu Mundo
6
Loucos de Amor
7
Nell
8
Parede Invisível
Síndrome De Down
1
O Oitavo Dia
DEFICIÊNCIA VISUAL



Deficiência Visual
1
A Primeira Vista
2
Além dos meus Olhos
3
Perfume de Mulher
4
O Sino de Anya
5
A Primeira Vista
6
A Cor do Paraíso
7
Janela da Alma
8
Demolidor - O Homem sem Medo
DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Deficiência Auditiva
1
Filhos do Silêncio
2
Mr. Holland – Adorável Professor
3
O Piano
4
Querido Frankie
DEFICIÊNCIA FÍSICA






Deficiência Física
1
A Força de um Campeão
2
Carne Trêmula
3
O Óleo de Lorenzo
4
Uma Janela para o Céu
5
A Canhotinha
6
O Despertar para a Vida
7
O Domador de Cavalos
8
Amargo Regresso
9
Nascido em 4 de Julho
10
Feliz Ano Velho
11
Gaby – Uma História Verdadeira
12
Meu Pé Esquerdo
13
Sempre Amigos
14
Murderball

























































Fonte: www.apaebrasil.org.br/arquivo.phtml?a=12606 - Similares:

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

NOVÍSSIMO golpe do telefone - Diferente dos outros ...

NOVO GOLPE POR TELEFONE ( URGENTE ) ...






Um sujeito malandro, liga para sua casa e se identifica como Policial (delegado). Alega estar recebendo ameaças por telefone e que o número registrado no bina é o seu. Ele, então, sugere que sua linha foi clonada, e ACONSELHA você, a solicitar um reparo à sua operadora. E diz que vai ligar mais tarde,para saber se você fez a solicitação. Em caso afirmativo (se vc fez a reclamação à operadora), você está em maus lençóis, porque no dia seguinte, ele estará na sua casa com uniforme e crachá da firma operadora. Daí em diante, você será presa fácil para ele, que entrará em sua casa sem esforço algum.
Se receber essa ligação, não solicite o reparo e dê queixa imediatamente à Polícia. Se ele voltar a ligar, diga que já comunicou à polícia e que fez um BO(boletim de ocorrencia) Repasse a todos os seus contatos, URGENTE !!! E comuniquem também seus familiares, vizinhos e todos que não tiveram acesso a este e-mail, se acharem conveniente !!!

Veja abixo alguns vídeos de outros tipos de golpe por telefone.




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quinta-feira, 8 de abril de 2010

CINEMA NO FIM DE SEMANA

 

Filmes já em exibição


Estreia 09/04/2010
Elenco: John Travolta, Jonathan Rhys Meyers, Richard Durden, Kasia Smutniak, Melissa Mars, Amber Rose Revah
Direção: Pierre Morel
Gênero: Ação
Distribuidora: Playarte
Sinopse: A vontade de um agente do governo norte-americano de brilhar além das sombras da sua profissão se torna realidade quando ele está lado a lado com seu novo parceiro no crime - Wax. Como os dois estão em Paris em uma missão antiterrorista de paz, o nosso jovem agente descobre que a pior arma é a que mais amamos.
 
 
Elenco: Renee Zellweger, Ian McShane, Bradley Cooper, Jodelle Ferland, Adrian Lester
Direção: Christian Alvart
Gênero: Suspense
Distribuidora: Paramount
Sinopse: O filme gira em torno de uma assistente social que salva uma garota de dez anos de seus maldosos pais. Mas ela acaba descobrindo que a história da menina é mais complicada do que parece.
 
Elenco: Steve Carell, Tina Fey, Mark Wahlberg, Taraji P. Henson, Common
Direção: Shawn Levy
Gênero: Comédia
Distribuidora: Fox Films
Sinopse: Steve Carell e Tina Fey vivem um casal acomodado que quebra a rotina monótona quando percebem que seus programas noturnos podem ser mais do que sair para jantar ou ir ao cinema. Um encontro que parecia ser normal, torna-se muito mais do que um casal esperava. 

Fonte: http://cinema.uol.com.br/estreias/
 http://www.cinemark.com.br/proximas_atracoes.html

Agenda cultural na Região Metopolitana de Campinas, clique aqui.
Agenda Cultural na Região de Ribeirão Preta, clique aqui.
Agenda cultural na Região Central, clique aqui.
Agenda cultural na Região Sul de Minas, clique aqui.

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Ensinar matemática no estágio das operações concretas, crianças de 7 a 12. (meus artigos)



Ensinar matemática no estágio das operações concretas, crianças de 7 a 12. (*meus artigos)

*João Carlos Maria

 Olá,  e bom dia, boa tarde ou boa noite a você que me acompanha neste singelo Blog. Meu muito obrigado.
Hoje gostaria de tocar num ponto que vem me chamando a atenção. O ensino de matemática para crianças de 7 a 12 anos de idade.
Observo que muitas crianças de rede pública e privada de ensino, que estão  nessa faixa etária tem muitos problemas ou dificuldades com esta matéria.
Um fato curioso é de que, nesta faixa etária as crianças se encontram segundo PIAGET  no estágio das operações concretas ele diz.


"Dos 7 aos 12 anos (estádio das operações concretas) a criança já é capaz de pensar de modo lógico, função essa que é facilitada pelo uso de materiais concretos e por situações reais (Piaget, 1965, in Fonseca, 1984). Este é pois o estádio em que se inicia o pensamento lógico-matemático e a criança passa a estar em condições de adquirir o primeiro processo de aprendizagem do cálculo, o número (Piaget, 1953, in Casas, 1988)".

Veja que é de suma importância que  o professor/a esteja atento a um detalhe, que muitas vezes na correria do dia a dia passa batido. Que é o de dar as crianças a oportunidade de manipular  e lidar com objetos e situações reais.   Isto ajudaria a assimilação e interiorização de certos conteúdos. Conteúdos estes que são de suma importância para a resolução de um problema. Há algumas ferramentas que podem auxiliar neste sentido. Entre elas destaco, o Ábaco, material dourado , dinheiro de brinquedo, tampinhas de garrafa ou mesmo se tiver condições, de pedir as crianças que levem para escola embalagens vazias de produtos variados. Com os quais serão utilizados, para fazermos um mini mercado. Os mesmos servirão para marcar preços para simular, compras e vendas.
Estas intervenções ou dinâmicas darão condições para as  crianças construirem seu pensamento concreto, porque só ficando, na lousa, ou livro, e no caderno, muitos alunos poderão ter dificuldades. E o pesnsamento lógico esta se desenvolvendo e o pensamento abstrato também.
Desta forma estes recursos poderão fazer a assimilação, acomodação do conteúdo.

Os beneficios do ábaco: o trecho o artigo abaixo foi estarido do site Article Garden
"As análises científicas indicam que treinamento do ábaco pode melhorar a habilidade de uma criança:
  • concentrado
  • visualize
  • memorize
  • observe, e
  • processe a informação.
Mas como pode realizar o todo o que, e tanto mais?
Nosso cérebro tem dois hemisférios, o cérebro esquerdo e o cérebro direito. Aproximadamente 95% de nossas crianças usam somente o cérebro esquerdo, que fornece a habilidade de analisar a informação a respeito das línguas e do som. Mas o lado direito do cérebro, que é centrado sobre o pensamento, a faculdade criadora e a integração da informação, necessidades de ser usado também e estimulado.
Aprender usar o ábaco pode ajudar a desenvolver estes cérebro direito/integração cérebro esquerdo.
Quando as crianças usam ambas as mãos para mover grânulos do ábaco em cálculos aritméticos, estimula pilhas nos lados direitos e esquerdos do cérebro. Isto resulta dentro desenvolvimento inteiro rápido, equilibrado do cérebro, conduzindo à maior capacidade mental. Usando o ábaco, uma criança pode fazer todos os cálculos aritméticos até 10 dígitos sem confiar em uma calculadora eletrônica."
 



Veja uma apresentação em Slide e uma em vídeo do material dourado:
Material Dourado Ago08



TABUADA & MATERIAL

 


O Material Dourado é um dos muitos materiais idealizados pela médica e educadora italiana Maria Montessori para o trabalho com matemática.
Embora especialmente elaborado para o trabalho com aritmética, a idealização deste material seguiu os mesmos princípios montessorianos para a criação de qualquer um dos seus materiais, a educação sensorial:
  • desenvolver na criança a independência, confiança em si mesma, a concentração, a coordenação e a ordem;
  • gerar e desenvolver experiências concretas estruturadas para conduzir, gradualmente, a abstrações cada vez maiores;
  • fazer a criança, por ela mesma, perceber os possíveis erros que comete ao realizar uma determinada ação com o material;
  • trabalhar com os sentidos da  anos utilizando o criança.
Fiz uma experiência com meu filho de 9 anos, utilizei o ábaco. Ele teve melhoras significativas sobre este tema. Depois fiz uma experiência com mais crianças, e o resultado também se mostrou positivo. Futuramente quero quantificar e pesquisar melhor sobre este tema. Quem sabe se conseguir fazer um mestrado em educação, que no momento é para mim muito dificíl. 


Referências

Casas, A. M. (1988). Dificultades en el Aprendizaje de la Lectura, Escrita y Cálculo.
Valencia: Promolibro.


Fonseca, V. (1984). Uma Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. Lisboa:
Editorial Notícias.


*João Carlos Maria: é professor/pedagogo (formato em pedagogia pela UNOPAR) eventual no estado de SP pós-graduando em psicopedagogia e especialização em educação especial geral.


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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Para especialistas, o sistema melhorou, mas Brasil precisa adotar teste que detecta precocemente o vírus



Para especialistas, o sistema melhorou, mas Brasil precisa adotar teste que detecta precocemente o vírus

Lígia Formenti, BRASÍLIA

O risco de infecção por HIV, vírus causador da AIDS, durante transfusão de sangue no Brasil é 10 vezes maior do que em países desenvolvidos, de acordo com estudo da Fundação Pró-Sangue de São Paulo. Isso significa que, por ano, entre e 100 pessoas podem ser contaminadas ao receber sangue doado.
O coordenador nacional da Política de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez, admite que a estimativa está certa. E atribui o problema à associação de dois fatores - falta de um exame mais potente para diagnosticar precocemente a presença do vírus e o fato de o brasileiro ainda recorrer à doação para saber se é ou não portador do HIV.
"Enquanto esses problemas não forem resolvidos, os índices dificilmente vão baixar", emenda a pesquisadora Ester Sabino, médica da Fundação Pró-Sangue e investigadora do Reds, um estudo que está em curso no País sobre a prevalência de doenças relacionadas à doação, financiado pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês).
Os pesquisadores consideram que 1 em cada 60 mil bolsas de sangue coletadas esteja contaminada por HIV e não seja identificada no teste de controle realizado nos bancos de sangue. No País, são usados 3 milhões de bolsas de sangue, em média, por ano - cada uma pode ser utilizada até por duas pessoas. "Embora pareçam ruins quando comparados a países desenvolvidos, os índices brasileiros são bons. A qualidade do sangue brasileiro é muito boa, principalmente quando lembramos o que era no passado, antes de haver maior controle. Mas podemos melhorar", afirma Ester.
A tecnologia atual dos testes para avaliar a qualidade do sangue permite detectar a presença do HIV somente 12 dias após a infecção. "Se o doador tiver sido contaminado poucos dias antes, o teste dará negativo, a bolsa será usada e o receptor corre o risco de ser contaminado", explica Genovez.
O problema, chamado janela imunológica, ocorre também com a hepatite - e, nesse caso, o risco é ainda maior. A janela imunológica é de 70 dias. Isso explica em parte as estatísticas atuais de HEPATITE C no País. A transfusão de sangue foi responsável por 12,3% dos novos casos da doença em 2008.
Em países desenvolvidos, a janela imunológica é reduzida pelo uso de um exame batizado de Nat, que em vez de identificar a presença dos anticorpos no sangue, como os exames tradicionais, procura encontrar traços do vírus. O Brasil deverá passar a adotar essa tecnologia a partir do próximo ano, quando deve ficar pronto o teste desenvolvido por Biomanguinhos. Com isso, a janela imunológica dos testes para AIDS deverá cair de 12 para 8 dias. No caso da hepatite, ela deve baixar de 70 para 14 dias. "Será um salto significativo", garante o coordenador do programa de sangue.
Neste mês, um estudo multicêntrico deve ser iniciado para avaliar o sistema de análise com a nova tecnologia. Nesta etapa, amostras de sangue deverão ser enviadas para plataformas distribuídas em várias partes do País. Se não houver atraso, o pedido de registro deve ser feito ainda neste ano.
Ester não tem dúvida de que o teste pode ajudar a reduzir o risco. Mas assegura haver outra medida mais importante: a melhora da qualidade do sangue do doador. Um trabalho feito pela pesquisadora mostra as razões da preocupação. A prevalência do HIV no sangue de doadores voluntários é maior do que da população em geral, 0,6% ante 0,2%. "Apesar das entrevistas e dos métodos usados, há pessoas que buscam o banco de sangue apenas para fazer a testagem do HIV", conta.
A coordenadora do Programa Nacional de DST-AIDS, Mariângela Simão, diz que o número dos que buscam a DOAÇÃO DE SANGUE como alternativa ao teste do HIV vem caindo e deve reduzir ainda mais com o aumento da oferta do teste rápido. "Os serviços estão mais amigáveis, há uma redução das barreiras para a realização do exame." Ela conta haver uma preocupação para que as equipes sejam bem treinadas para fazer o acolhimento de possíveis doadores.

Fonte: Soropositivo.

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Conversas sobre Didática,