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sexta-feira, 7 de junho de 2013
Vida de Santo Antão por Santo Atanásio
por Santo Atanásio
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FONTE:
Padres do Deserto
Mosteiro da Virgem (Petrópolis-RJ)
Mosteiro da Virgem (Petrópolis-RJ)
http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/monaquismo/vida_de_santo_antao_indice.html
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A visão em Paralaxe aplicada à relacionamentos
A visão em Paralaxe aplicada à relacionamentos
Paralaxe significa, de acordo com o dicionário Houaiss, mudança ou deslocamento aparente de um objeto quando se muda o ponto de observação. Em 2009 , um dos mais atuantes pensadores do recente século XXI, Slavoj Zizek lançou, pela editora Boitempo "A visão em Paralaxe". Eu, que ainda não li o livro, mas pretendo, venho aqui achincalhar o conceito de Zizek e aplicá-lo, da maneira mais esdrúxula possível, a um dos temas mais interessantes e que sucita diversas questões: os relacionentos entre homens e mulheres.
Antes de tudo, digo que isto aqui não é nenhum manual de instruções e, direi logo também que é inevitável a paralaxe, de outro modo, não podemos jamais evitar que a paralaxe invada nossos relacionamentos e nos faça deslocarmos, tal como meros objetos, objetos de desejo.
Feito o preâmbulo, farei as considerações as quais acho necessárias, visto que não poderemos jamais impedir que a paralaxe se entranhe em nossas relações. Portanto, o que segue são algumas características do dado fenômeno associado aos relacionamentos:
1 - A visão em Paralaxe no relacionamento consiste nas constantes modificações que sofreremos enquanto pertencermos à classe de meros objetos do desejo do Outro. Logo, entendamos:
a) Se o objeto para você (namorado/marido/amante) inicialmente é visto como alguém rodeado de características positivas, extremamente interessantes, saiba, isto mudará: a paralaxe atuará da maneira mais cruel, destituindo o Outro de qualquer significado mágico/místico , a isto se chama: mudança de paralaxe. Em outros termos: desapaixonamento/abuso/desamor.
Lado negativo: você será destituído de todas as qualidades douradas e áureas através das quais você foi alçado à posição de objeto de desejo privilegiado. A você não caberá nenhum tipo de argumentação, não adianta vestir-se melhor, maquiar-se melhor, emagrecer, engordar, falar baixo ou falar alto: quem te olha, o observador, já terá mudado de posição e a partir deste novo lugar, você não é tão interessante mais.
Lado positivo: O observador também é observado pelo objeto, logo, ele não mais será essas coca-colas todas; a paralaxe atua para ambos os lados. Isso é legal.
SITUAÇÕES COMUNS PARA EXEMPLIFICAR A VISÃO EM PARALAXE:
a: Interesse imediato: " Fulana/o me ama?" "Droga, olhando direitinho, e por esse ângulo, fulana não me é mais interessante"
b: Pedido de atenção: " Fulana/o precisa de mim? " Droga, vendo por este lugar, fulana/o não me é mais interessante"
c: Acordo mútuo de Companheirismo: "Fulana/o finalmente me aceita como seu par? " "Droga, vendo aqui de mais pertinho, fulana/o não me é mais interessante"
CONSELHOS A SEGUIR DIANTE DA PARALAXE INEVITÁVEL:
1 - Ñão lute contra a paralaxe, você um dia será desinteressante
2- Um dia do objeto, outro do observador
3- Tal como dizia Woody Allen, a humanidade é hipócrita e certamente um homem sentir-se-ia decepcionado com o clube que o aceitasse como sócio ( isto vale para namorados e namoradas)
4- Quem tem o mel, dá o mel, quem tem o fel , dá o fel ( filosofia popular muito acertada)
5- A paralaxe não perdoa ninguém, o que devemos saber é nos adequar a ela
6 - Um dia você é a roupa nova; noutro, o trapo ( depende do ângulo do observador)
7 - Diante disto tudo, nos cabe apenas sublimar
Escrito por Mírian Maranhão
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Menti para os leitores Olavo de Carvalho O Globo, 10 de julho de 2004
Menti para os leitores
Olavo de CarvalhoO Globo, 10 de julho de 2004
Menti, sim, menti para os leitores. Escrevi que não podia julgar a obra científica do sr. Richard Dawkins, e no entanto é claro que podia. Podia e posso. Menti apenas para não estragar uma surpresa: estou reservando para esse indivíduo um capítulo inteiro do meu estudo sobre a "paralaxe cognitiva", fenômeno que nele alcança proporções inauditas.
A paralaxe, se vocês recordam (O Globo 14/12/2002 ouwww.olavodecarvalho.org/semana/12142002globo.htm), é o deslocamento, na obra de um pensador, entre o eixo da especulação teórica e o da experiência concreta que ele tem da realidade. É o resultado de um esforço de abstração mal dirigido, que acaba por tomar como separados efetivamente os elementos que tinham sido apenas afastados em imaginação, por facilidade de método.
Nicolau Maquiavel, por exemplo, cria uma fórmula de governo sem notar que, se aplicada, ela teria como primeira conseqüência previsível o assassinato de Nicolau Maquiavel como colaborador principal do "Príncipe" e, portanto, segundo ele mesmo, virtual suspeito número um de traição. Descartes diz que vai narrar um experimento psicológico real no instante mesmo em que coloca como sujeito desse experimento um "eu" abstrato, isolado das condições de tempo e espaço que lhe dariam alguma consistência narrativa. Meu livrinho está cheio desses homens de duas cabeças, mas nenhum deles se compara ao sr. Dawkins, cuja dualidade mental chega a ser quase física. Em todos os demais casos, o hiato que aparece é entre um foco intelectual determinado e o campo mais geral da experiência humana do indivíduo pensante. No sr. Dawkins, em vez disso, o abismo abre-se entre a teoria que ele está tentando provar e a circunstância concreta, imediata, da experiência mesma concebida para prová-la.
É o seguinte. Em favor da sua tese da inexistência de causas finais na origem dos seres vivos, ele argumenta que unidades de informação randomicamente combinadas podem gerar seqüências significativas (mais ou menos como os átomos de Epicuro, movendo-se a esmo no espaço, formavam uma vaca por pura sorte). Para demonstrar essa possibilidade, ele concebeu um experimento informático que não sei se é tocante na sua candura ou revoltante na dose de candura que espera do público. Ele toma uma frase do Hamlet, "Methinks it is like a weasel" ("Acho que é como uma doninha"), e, num programa de computador criado para esse fim, vai produzindo milhares de combinações de letras até que, de repente, aparece de novo na tela: "Methinks it is like a weasel". Nesse instante o sr. Dawkins exclama algo como: "A-ha! Quod erat demonstrandum!" e se curva com exemplar modéstia ante os aplausos da platéia.
Werner Gitt, diretor do Instituto Federal Alemão de Ciências da Informação, fez a respeito uma observação singela e acachapante: as letras e espaços da frase não são unidades de informação anárquicas. São, precisamente, os sinais necessários para escrever "Methinks it is like a weasel" - seqüência que não se formou por si mesma mas foi escolhida pelo sr. Dawkins. A informação, portanto, não foi "gerada" pelas transformações, mas colocada lá antecipadamente para gerá-las. Em segundo lugar, noto eu que as letras na combinação não significam nada "em si mesmas", mas só dentro do sistema, previamente dado, da língua inglesa -- uma chave que também não foi gerada pelas transformações e sim admitida previamente como código da sua interpretação.
Pensadores que, na hora de examinar um assunto específico, faziam abstração de outras coisas que sabiam de si mesmos, e que assim acabavam por chegar inadvertidamente a conclusões que desmentiam a sua própria existência, já eram tipos esquisitos o bastante para justificar a imagem popular dos filósofos como sujeitos que vivem no mundo da Lua. Mas um cientista que, no ato mesmo de demonstrar sua tese, inventa um experimento que a torna impossível, este é sem dúvida o Prêmio Nobel da paralaxe cognitiva, é a anti-informação encarnada, é a entropia em forma humana. Deve ser por isso que o sr. Dawkins tem tantos admiradores. Eles se multiplicam entropicamente.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/040710globo.htm
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quinta-feira, 6 de junho de 2013
True Outspeak Olavo de Carvalho. 5 de junho de 2013
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Inclusão do jeito que vemos sou contra. Algumas observações. João Maria ...
Inclusão algumas observações. João Maria andarilho utópico.
Entrevista Prof. Fernando Capovilla à Globo News: Libras e educação bilíngue de surdos
http://www.youtube.com/watch?v=uVbzA7...
Carta de Fernando César Capovilla ao MEC sobre educação de surdos
http://www.stellabortoni.com.br/index...
Inclusão nas escolas comuns faz com que crianças surdas não acompanhem rendimento escolar de colegas
http://noticiasenegocios.com.br/2012/...
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Inclusão algumas observações. João Maria andarilho utópico.
Entrevista Prof. Fernando Capovilla à Globo News: Libras e educação bilíngue de surdos
http://www.youtube.com/watch?v=uVbzA7fpJWE
Carta de Fernando César Capovilla ao MEC sobre educação de surdos
http://www.stellabortoni.com.br/index...
Inclusão nas escolas comuns faz com que crianças surdas não acompanhem rendimento escolar de colegas
http://noticiasenegocios.com.br/2012/...
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Resumo da Filosofia de Kant: O Problema Crítico e a Classificação dos Juízos
Resumo da Filosofia de Kant: O Problema Crítico e a Classificação dos Juízos
Kant tentou limitar ao máximo o valor da metafísica, rejeitando o racionalismo de Leibniz e ao fenomenismo de Hume. Esse é o primeiro de uma série de artigos em que vou tentar apresentar a filosofia complexa de Kant. Terei como base a obra Compêndio de história da filosofia, de Thonnard.
Classificação do saber.
Kant percebeu a diferença dos progressos das diversas ciências de seu tempo. Por um lado, a matemática, a física, a geometria e a astronomia de Newton, que se impunham sem contestação; de outro, a metafísica, que se revela contraditória e vacilante desde Descartes. O mundo, a psicologia e a teodicéia entram em crise. Kant vai analisar se a metafísica é possível e se será válida; no entanto, às ciências não será necessário investigar, pois elas já estão confirmadas, restando apenas determinar como são verdadeiras.
Classificação dos juízos
Kant admitia que o principal objeto do problema crítico é o juízo, que é a fonte da verdade e do erro ( tese de São Tomás de Aquino). O juízo exclui àqueles puramente analíticos e também os sintéticos a posteriori, retendo somente os sintéticos a priori, já que Kant só considera esse último como juízo científico para determinar o funcionamento da razão nas ciências.
O juízo analítico é formado quando o predicado repete o conteúdo formal do sujeito, desenvolvendo-o. Thonnard dá o exemplo da frase ” o corpo é uma substância extensa”, que representa uma tautologia e é incapaz de fazer progredir a ciência, pois não é um juízo científico, mas analítico. A frase mencionada, para Kant não passa de um princípio de contradição, que é apenas a regra negativa dos juízos. A conclusão à que chegamos é que todo o juízo implicando contradição é errôneo, mas a ausência de contradição não basta para que um juízo seja verdadeiro ou científico, porque, segundo Thonnard, o puro conceito, mesmo analisado, não contém verdade alguma.
O juízo sintético é formado quando o predicado é estranho ao conteúdo formal do sujeito e lhe é atribuído por uma razão diferente da análise desse conteúdo. A frase ” todo ser é inteligível” é um juízo sintético, pois a inteligibilidade é um fato especial da inteligência, que não é necessariamente exigida pela noção de ser. O juízo sintético é àquele que vai enriquecer e avançar a ciência.
Os juízos puramente sintéticos( a posteriori): A frase ” estou com dor de cabeça” não é um juízo científico, porque é totalmente subjetiva e representa a experiência atual. Não possuem o caráter universal dos juízos de ciência.É um juízo contingente.
Os juízos sintéticos a priori: o juízo( frase) ” todo ser contingente tem uma causa”, a noção de contigência, ou seja, a indiferença para existir ou não, nas palavras de Thonnard, não contém a noção de causa, pois o ser perfeito e distinto do qual um outro depende para existir não está presente no juízo. Kant queria uma ciência que rejeitasse o empirismo de Hume, e fosse baseada na condição a priori, com base no espírito e dominando a experiência. É um juízo universal.
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A Origem das Nossas Ideias e do Nosso Conhecimento, segundo São Tomás de Aquino
A filosofia Tomista defende às teses que afirmam que nosso conhecimento vem do sensível; que nossos sentidos não são suficientes para explicar a origem das ideias, portanto será necessário admitir um intelecto agente, e que o processo pelo qual são formadas as espécies inteligíveis é a abstração.
O conhecimento do mundo sensível
Temos que admitir a união da alma com o corpo, e aqueles filósofos que negam a transcendência da alma só reconhecem o valor do conhecimento que vem pelos sentidos. É o caso do empirismo inglês, especialmente John Locke. Já existem outros que defendem que possuímos ideias independente do corpo, como também àqueles que sustentam a tese de que vemos às coisas na essência divina, como Berkeley. Na filosofia aristotélico-Tomista, o conhecimento do mundo sensível vem do corpo e do espírito unidos. O corpo é necessário para a aquisição das ideias, dessa forma, se as ideias estão em nós independentemente dos sentidos, diz Édouard Hugon, logo não há razão para o corpo existir.
A filosofia tomista demonstra a existência de dois intelectos:o intelecto possível e o intelecto agente. Por que isso? sabemos que a inteligência humana é passiva e depende dos objetos. Então deve haver uma parte de nossa alma que se adapta ao objeto, e outra ativa que transforma o objeto da imaginação. O intelecto possível pode se tornar todas as coisas pela recepção imaterial de todos os objetos, e o intelecto agente, que é aquele que extrai o universal das condições materiais em que está envolvido.
Quanto à questão dos universais, São Tomás de Aquino observa que o nosso conhecimento parte do universal para o particular, como, por exemplo, ao olharmos para uma fruta, olhamos para sua cor, e não para outros pormenores, e que o intelecto se volta para a essência, negligenciando condições particulares do indivíduo. Então, na filosofia tomista, existe uma refutação da filosofia de Kant, pois nós podemos, sim, ter acesso ao conhecimento do objeto pelo intelecto agente. Esse intelecto esclarece o mundo sensível, e também as coisas espirituais e a eternidade.
Bibliografia: Édouard Hugon, Os princípios da Filosofia de São Tomás de Aquino, Edipucrs, 1998.
http://resenhasdefilosofia.wordpress.com/2013/03/16/a-origem-das-nossas-ideias-e-do-nosso-conhecimento-segundo-sao-tomas-de-aquino/
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