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sexta-feira, 2 de agosto de 2013
O QUE É REDUCIONISMO?
Popularmente, reducionismo, ou
reducionista em sua forma adjetivada, é uma acusação frequente nos
discursos e críticas no meio acadêmico. É usado muitas vezes sem
critério, sem conhecimento de causa, e geralmente de forma pejorativa
para atacar teorias adversárias. É o que ocorre frequentemente nos cursos de psicologia quando fazem afirmações MUITO rasas, dizendo, por exemplo:
“― A psicanálise reduz tudo a sexo!”
ou…
“― Os behavioristas querem reduzir toda complexidade das atividades humanas a simples respostas a estímulos.”
Mas talvez nenhuma seja tão criticada como a neurociência que
“…reduz tudo a ligações físico-químicas.”
Uma resposta contra essas declarações mal
fundamentadas, que apontam um ou outro como reducionista, depende de um
conhecimento mais profundo sobre essas abordagens, o que não é a
finalidade deste artigo. Mas voltaremos a tratar da neurociência como
exemplo ao fim de nossa análise.
Mas, além desse seu uso popular, o que é reducionismo mesmo?
Num exame mais detalhado, identificamos
diferentes tipos de reducionismo dependendo do que se refere:
reducionismo ontológico, reducionismo teórico, reducionismo semântico
etc. Grosso modo, por reducionismo entendemos diferentes teorias que
afirmam que objetos, fenômenos, teorias ou significados complexos podem
ser sempre reduzidos, ou seja, expresso em unidades diferentes a fim de
explicá-los, a suas partes constituintes mais simples. Mas, por ora,
serve pra gente focar a diferença entre dois modos de se falar sobre
reducionismo, de uma maneira mais científica, além da forma usual já
citada acima. Podemos falar do reducionismo como: i) concepção
filosófica e ii) programa de investigação científica.
O reducionismo como concepção filosófica se refere à tese fisicalista¹
que sustenta que toda realidade, em última análise, é determinada por
fatos físicos, ou melhor, leis da física. Ou seja, a linguagem da
Física² deverá ser a linguagem de toda a ciência, pois os fatos dos
quais a ciência trata são de um mesmo tipo ou, pelo menos, podem ser
decompostos em fatos de um mesmo tipo. Essa abordagem já era adotada a
princípio, de forma rudimentar, pelos filósofos jônicos quando reduziam
os fenômenos naturais a elementos básicos. Mas o fisicalismo
propriamente dito só foi consolidado a partir de Galileu, Descartes e
Newton. Nessa época, a física era a ciência que unificava todas as
outras. Os fisicalistas sustentavam que o problema da explicação de um
sistema estava resolvido assim que o sistema fosse reduzido aos seus
menores componentes. Tão logo se completasse o inventário de tais
componentes e se determinasse a função de cada um, afirmavam que seria
uma tarefa fácil explicar também tudo o que fosse observado em níveis
superiores de organização.
Essa concepção sustenta um programa de investigação científica.
Reduzir a realidade estudada apenas a alguns poucos de seus aspectos
revela que esta metodologia reducionista foi capaz historicamente de
suscitar um avanço do conhecimento e que, portanto, ela tem grande valor
epistemológico. Na realidade, grande parte de nossas descrições e
investigações se dão de forma a isolar diferentes aspectos do objeto
estudado ou descrito. Separar, isolar, classificar etc. é um recurso
para o conhecimento humano.
O fisicalismo e a tarefa de empreender a
análise em níveis cada vez mais inferiores foram relevantes durante
bastante tempo. O anatomista não estudava o corpo como um todo, mas
tentava entender seu funcionamento dissecando-o em seus componentes,
órgãos, nervos músculos e ossos. O objetivo da microscopia era estudar
componentes cada vez menores de tecidos e células. Grande parte da
história da ciência é um relato dos triunfos dessa abordagem analítica.
A crença reconfortante numa ciência
unificada em torno das leis da física se tornou cada vez mais difícil de
sustentar com o advento da biologia e o desenvolvimento das ciências
humanas a partir do final século XIX. A ciência não é um todo unificado a
partir da possibilidade de reduzir todos processos a um nível
fundamental. Diferentes teorias e explicações muitas vezes não podem ser
reduzidas uma à outra, no sentido de que não podem ser entendidas como
redutíveis a um nível de explicação básico. Pelo contrário, as
perspectivas reducionistas devem ser vistas como recursos
complementares, como parte da explicação para se entender um processo
complexo.
Conclusão. O reducionismo, como concepção
filosófica fisicalista, que enseja a possibilidade de oferecer
explicações para todos fenômenos complexos em termos de leis e elementos
de níveis mais baixos descritos a partir de leis da Física, caiu por
terra. Embora um ou outro ainda defenda propostas reducionistas
radicais, o modelo fisicalista já não mais se sustenta. Por outro lado, o
reducionismo como programa de investigação científica não tem como ser
rejeitado. O reducionismo é elemento importante no desenvolvimento de
estratégias valiosas para a geração de modelos inovadores e com
capacidade explicativa.
Então, voltando a um dos exemplos no
começo do texto, a neurociência tem ou não uma metodologia reducionista?
Não e sim. Não, pois a neurociência não se apoia na tese fisicalista,
pois os modelos biológicos não podem ser entendidos reduzindo-se o
sistema em elementos cada vez menores que são explicados a partir de
leis da Física. Pelo contrário, cada vez mais é abordada uma perspectiva
mais ampla, tendo como objeto de estudo o sistema como um todo, ou um
conjunto de redes neuronais, sempre em relação a outras partes do
organismo. Além disso, para descrever seus fenômenos e estruturas, ao
contrário de séculos atrás, procura-se atualmente entender o sistema
nervoso numa perspectiva histórica, ou seja, evolutiva. Por outro lado,
sim, o reducionismo é parte de sua metodologia, assim como é parte do
programa de investigação de inúmeras disciplinas: são estratégias que
nos permitem identificar componentes mais simples de sistemas complexos,
os quais, posteriormente, precisam levar em consideração juntos de
outros componentes se quisermos entender a complexidade de níveis
superiores.
O erro está em confundir as duas formas
de se entender o reducionismo, como tese fisicalista e como programa de
investigação científica.
___________________________________________
¹Atualmente, o termo fisicalismo é amplamente utilizado na filosofia da mente, referindo-se a tese segundo a qual os processos ditos mentais são unicamente resultados de processos físicos. ²Não confundir Física enquanto ciência, com física enquanto realidade oposta à metafísica. Neste caso referimos à Ciência Física.
Bibliografia:
MARTÍNEZ, S. Reducionismo em biologia: uma tomografia da relação biologia-sociedade, in ABRANTES, P. (org.) Filosofia da Biologia. Porto Alegre: Artmed, 2011.
MAYR, E. Biologia: Ciência Única. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
O Cérebro da Mosca
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Resumo: Filosofia da Educação
Resumo: Filosofia da Educação
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). Filósofo suíço, escritor, teórico político e um compositor musical autodidata.
Emanuel Kant (1724-1804). Filósofo alemão. Grande filósofo dos princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos seus pensadores mais influentes.
O pensamento misógino de Rousseau se expressa claramente quando justifica um modelo de educação diferenciada segundo o sexo, argumentando: “uma vez que se demonstrou que o homem e a mulher não são e nem devem ser constituídos da mesma maneira, nem quanto ao caráter, nem quanto ao temperamento, segue-se que não devem ter a mesma educação”.
É na exclusão das mulheres de uma educação baseada na razão que o filósofo Rousseau assenta as bases da soberania masculina, que se reflete em todas as esferas da sociedade. A fronteira da razão em Rousseau passou a ser determinante e determinada pela divisão sexual de papéis sociais. Para ele, lugar de mulher não é no mundo científico, e sim em casa, submissa ao marido enquanto que o homem deve ser o herdeiro legítimo dos legados científicos e, referindo-se à instrução das moças, afirma que pudor, recato e ignorância sexual por parte da mulher são essenciais para sustentar a virilidade do marido.
Por outro lado, o peso das mulheres na constituição da República das Letras é testificado pela freqüência com a que o próprio Rousseau faz referência à gravitação das mulheres no mundo intelectual de seu tempo. Pesa sobre ele e o seu radicalismo, a suspeita de que a mulher haja se refugiado na vida privada, sob a forma de argumentações biologicistas, devido a desigualdade e a expulsão do espaço público.
Segundo o filósofo Rousseau a mulher é feita especialmente para agradar ao homem, ser-lhe útil, fazer-se amada e estimada; educar o homem quando jovem, cuidá-lo quando adulto, consolá-lo, fazer-lhe a vida agradável e doce. Sua missão na vida é fazer grandes homens e que, ser mulher, para ele, é ter uma condição esquizofrenizante, pela dicotomia entre ser santa e tentadora. E, ainda mais, que os deveres femininos de todas as épocas deveriam ser ensinados às meninas desde a mais tenra idade.
Essa foi uma forma de educação da mulher que perdurou por muito tempo e em diferentes sociedades.
O pensamento pedagógico e filosófico de Rousseau prega a liberdade masculina e a sujeição feminina. Rousseau aconselha incentivar nos meninos a livre iniciativa e a espontaneidade e insiste na contínua repressão dos impulsos das meninas para acostumá-las à obediência e às tarefas do âmbito doméstico.
Na afirmação filosófica de Rousseau, a mulher mantém-se perpetuamente na infância; ela é incapaz de ver tudo o que lhe é exterior ao mundo fechado da domesticidade que a natureza lhe legou, e daí resulta que ela não pode praticar as ciências exatas.
Rousseau vê a mulher como destinada ao casamento e à maternidade mas, apesar de suas convicções misóginas, não conseguia desejar uma mulher
escravizada.
Acredita Rousseau que o homem depende da mulher através somente do desejo, enquanto que a mulher depende do homem tanto por seus desejos quanto por suas necessidades de forma geral e afirma: “subsistiríamos melhor sem elas do que elas sem nós”. O filósofo justifica com clareza uma educação feminina não só diferente, mas oposta à educação dos homens.
O filósofo Emmanuel Kant, na sua perspectiva, mesmo sendo da mesma época do filósofo Rousseau e, demonstrando ter aprendido algo com Comenius*, acredita que “a mulher compreende o que quer que seja por meio de sensações e que elas devem permanecer o mais próximo possível do comportamento do seu sexo”. Como é o conhecimento empírico que elege os belos pilares, então, o ensino frio e especulativo parece pouco contribuir para a instrução da mulher. Para Kant, a instrução mais apropriada para o gênero feminino depende de um instrutor talentoso, experiente e capaz de transmitir sentimentos. Na falta deste, a mulher não somente pode, mas deve educar-se por conta própria, já que desempenha tal função com admirável destreza.
Kant determina o conhecimento que a mulher deve ter ao afirmar: “a mulher não deve aprender nada de geometria; do princípio da razão suficiente ou das mônadas só saberá o indispensável para entender a graça das poesias humorísticas”. E especifica exatamente o campo restrito do aprendizado feminino: “O conteúdo da grande ciência da mulher é preferencialmente o humano, e no humano, o homem e sua filosofia não consiste em raciocinar, mas em sentir”. Do universo, igualmente, só precisam conhecer o necessário para tornar comovedor o espetáculo do céu numa noite bonita.
Kant diz que a natureza feminina é determinada através da categoria do belo. Para ele encontram-se no caráter espiritual os traços determinantes da mulher, visto que elas tendem a exprimir um forte sentimento inato por tudo que é portador de beleza.
O filósofo Kant pregava: “A uma mulher que tenha a cabeça entulhada de grego, ou que trave disputas profundas sobre mecânica, só pode mesmo faltar uma barba, pois com essa talvez consiga exprimir melhor o grau de profundidade a que aspira”.
______________________________________________________________
* O professor Comenius, o mais antigo dentre esses pensadores, diz que a instrução da mulher deve servir para ela “administrar bem a casa e para promover seu próprio bem, o do marido, dos filhos e de toda a família”.
Ele valoriza o trabalho das mães, sobre o qual escreve um tratado – o Guia da escola materna. Nele destaca o papel das mães, não só delas mas também das amas, no processo pedagógico.
http://www.paralerepensar.com.br/antoniocf_amulher_naoticapedagogica.htm
http://www.partes.com.br/educacao/educacaoparakant.asp
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/per03.htm
Emanuel Kant (1724-1804). Filósofo alemão. Grande filósofo dos princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos seus pensadores mais influentes.
O pensamento misógino de Rousseau se expressa claramente quando justifica um modelo de educação diferenciada segundo o sexo, argumentando: “uma vez que se demonstrou que o homem e a mulher não são e nem devem ser constituídos da mesma maneira, nem quanto ao caráter, nem quanto ao temperamento, segue-se que não devem ter a mesma educação”.
É na exclusão das mulheres de uma educação baseada na razão que o filósofo Rousseau assenta as bases da soberania masculina, que se reflete em todas as esferas da sociedade. A fronteira da razão em Rousseau passou a ser determinante e determinada pela divisão sexual de papéis sociais. Para ele, lugar de mulher não é no mundo científico, e sim em casa, submissa ao marido enquanto que o homem deve ser o herdeiro legítimo dos legados científicos e, referindo-se à instrução das moças, afirma que pudor, recato e ignorância sexual por parte da mulher são essenciais para sustentar a virilidade do marido.
Por outro lado, o peso das mulheres na constituição da República das Letras é testificado pela freqüência com a que o próprio Rousseau faz referência à gravitação das mulheres no mundo intelectual de seu tempo. Pesa sobre ele e o seu radicalismo, a suspeita de que a mulher haja se refugiado na vida privada, sob a forma de argumentações biologicistas, devido a desigualdade e a expulsão do espaço público.
Segundo o filósofo Rousseau a mulher é feita especialmente para agradar ao homem, ser-lhe útil, fazer-se amada e estimada; educar o homem quando jovem, cuidá-lo quando adulto, consolá-lo, fazer-lhe a vida agradável e doce. Sua missão na vida é fazer grandes homens e que, ser mulher, para ele, é ter uma condição esquizofrenizante, pela dicotomia entre ser santa e tentadora. E, ainda mais, que os deveres femininos de todas as épocas deveriam ser ensinados às meninas desde a mais tenra idade.
Essa foi uma forma de educação da mulher que perdurou por muito tempo e em diferentes sociedades.
O pensamento pedagógico e filosófico de Rousseau prega a liberdade masculina e a sujeição feminina. Rousseau aconselha incentivar nos meninos a livre iniciativa e a espontaneidade e insiste na contínua repressão dos impulsos das meninas para acostumá-las à obediência e às tarefas do âmbito doméstico.
Na afirmação filosófica de Rousseau, a mulher mantém-se perpetuamente na infância; ela é incapaz de ver tudo o que lhe é exterior ao mundo fechado da domesticidade que a natureza lhe legou, e daí resulta que ela não pode praticar as ciências exatas.
Rousseau vê a mulher como destinada ao casamento e à maternidade mas, apesar de suas convicções misóginas, não conseguia desejar uma mulher
escravizada.
Acredita Rousseau que o homem depende da mulher através somente do desejo, enquanto que a mulher depende do homem tanto por seus desejos quanto por suas necessidades de forma geral e afirma: “subsistiríamos melhor sem elas do que elas sem nós”. O filósofo justifica com clareza uma educação feminina não só diferente, mas oposta à educação dos homens.
O filósofo Emmanuel Kant, na sua perspectiva, mesmo sendo da mesma época do filósofo Rousseau e, demonstrando ter aprendido algo com Comenius*, acredita que “a mulher compreende o que quer que seja por meio de sensações e que elas devem permanecer o mais próximo possível do comportamento do seu sexo”. Como é o conhecimento empírico que elege os belos pilares, então, o ensino frio e especulativo parece pouco contribuir para a instrução da mulher. Para Kant, a instrução mais apropriada para o gênero feminino depende de um instrutor talentoso, experiente e capaz de transmitir sentimentos. Na falta deste, a mulher não somente pode, mas deve educar-se por conta própria, já que desempenha tal função com admirável destreza.
Kant determina o conhecimento que a mulher deve ter ao afirmar: “a mulher não deve aprender nada de geometria; do princípio da razão suficiente ou das mônadas só saberá o indispensável para entender a graça das poesias humorísticas”. E especifica exatamente o campo restrito do aprendizado feminino: “O conteúdo da grande ciência da mulher é preferencialmente o humano, e no humano, o homem e sua filosofia não consiste em raciocinar, mas em sentir”. Do universo, igualmente, só precisam conhecer o necessário para tornar comovedor o espetáculo do céu numa noite bonita.
Kant diz que a natureza feminina é determinada através da categoria do belo. Para ele encontram-se no caráter espiritual os traços determinantes da mulher, visto que elas tendem a exprimir um forte sentimento inato por tudo que é portador de beleza.
O filósofo Kant pregava: “A uma mulher que tenha a cabeça entulhada de grego, ou que trave disputas profundas sobre mecânica, só pode mesmo faltar uma barba, pois com essa talvez consiga exprimir melhor o grau de profundidade a que aspira”.
______________________________________________________________
* O professor Comenius, o mais antigo dentre esses pensadores, diz que a instrução da mulher deve servir para ela “administrar bem a casa e para promover seu próprio bem, o do marido, dos filhos e de toda a família”.
Ele valoriza o trabalho das mães, sobre o qual escreve um tratado – o Guia da escola materna. Nele destaca o papel das mães, não só delas mas também das amas, no processo pedagógico.
http://www.paralerepensar.com.br/antoniocf_amulher_naoticapedagogica.htm
http://www.partes.com.br/educacao/educacaoparakant.asp
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/per03.htm
http://pedagogia-opet.blogspot.com.br/2011/05/resumo-filosofia-da-educacao.html
Hoje é Ekadasi. Kamika jejum de Ekadasi dia 02/08/2013.
Kamika jejum de Ekadasi 17
Maharaja Yudhisthira indagou:
-Ó Senhor Supremo, ouvi de Você sobre as glórias de se jejuar no dia do Deva-sayani Ekadasi, o qual ocorre durante o quarto-crescente do mês asadha. Agora, gostaria de ouvir sobre o Ekadasi que ocorre durante o quarto-minguantedo mês sravana(julho/agosto). Ó Govinda, por favor seja misericordioso comigo e explique suas glórias. Ó Vasudeva, ofereço-Lhe minhas humildes reverências.
O Senhor Supremo Sri Krishnarespondeu:
-Ó rei, por favor ouça com atenção enquanto descrevo a influência auspiciosa deste sagrado dia de jejum, o qual remove todos os pecados.
Naradamuni uma vez perguntou ao senhor Brahma sobre este mesmo assunto:
-Ó regente de todos, disse Narada-ji, ó você que senta sobre um trono de lótus, por favor diga-me o nome do Ekadasi que ocorre no quarto-minguantedo mês sravana, também diga-me qual é a Deidade adorável neste dia santo, e qual é o processo que se deve seguir para observá-lo e o mérito que ele concede.
O senhor Brahma respondeu:
-Meu querido filho Narada, para o benefício de toda humanidade devo lhe narrar com alegria tudo que você deseja saber, pois simplesmente por ouvir as glórias do Kamika Ekadasi, obtem-se o mesmo mérito alcançado pela execução de um Asvamedha-yagna. Certamente grande mérito é alcançado por aquele que adora e que medita nos pés de lótus do Senhor Gadadhara de quatro braços, o qual porta a concha, o disco, a maça e o lótus em suas quatro mãos e que também é conhecido como Sridhara, Hari, Vishnu, Madhava e Madhusudana. E as bençãos obtidas por uma pessoa que adora exclusivamente o Senhor Vishnusão certamente maiores do que aquelas alcançadas por alguém que se banhe no sagrado Ganges em Kasi(Varanasi), na floresta de Naimisaranya ou em Puskara, onde eu sou adorado(nota 1). No entanto, aquele que observa o KamikaEkadasi e também adora o Senhor Krishna, alcança um mérito ainda maior do que aquele obtido por se ter darshana com o Senhor Kedaranathanos Himalayas, ou do que aquele que se obtém por se banhar em Kuruksetra durante um eclipse solar, ou do que aquele que é obtido por se doar toda terra em caridade, incluindo suas florestas e oceanos, ou do que aquele que se alcança por se banhar no rio Gandaki ou rio Godavari no dia de lua cheia que aconteça na segunda-feira quando leão e júpiter estiverem em conjução.
O senhor Brahma Continuou:
-Observar o Kamika Ekadasi concede o mesmo mérito que a doação de uma vaca leiteira com seu bezerro e ração. Neste dia, qualquer pessoa que adore o Senhor Sridhara-Deva, Vishnu, é glorificado pelos Semideuses, Gandharvas, Pannagas e Nagas.
Aqueles que temem seus pecados passados e estão completamente imersos em vida material, devem observar este melhor dos Ekadasis de acordo com suas habilidades e assim obter a liberação. Este Ekadasié o mais puro de todos os dias e o mais poderoso para a remoção dos pecados. Ó Narada, o Senhor Haripessoalmente comentou o seguinte sobre este Ekadasi:
-Aquele que jejua no Kamika Ekadasi, obtém muito mais mérito do que aquele que estuda as literaturas espirituais.
O senhor Brahma prosseguiu:
-Qualquer pessoa que jejua neste dia em particular, e permanece acordado por toda noite, nunca experimentará a ira de Yamaraja, a morte personificada. Quem quer que observe o Kamika Ekadasi, não terá de sofrer futuros nascimentos e no passado muitos Yogis que jejuaram neste dia, foram ao mundo espiritual. Deve-se portanto seguir os passos auspiciosos deles e observar estritamente o jejum neste Ekadasi.
Quem quer que adore o Senhor Hari com folhas de Tulasi, livra-se de todo envolvimento com o pecado. Na verdade, esta pessoa vive intocável pelo pecado, assim como a flor de lótus que embora esteja na água, não é tocada por ela.
Qualquer pessoa que ofereça a Sri Hariuma simples folha de Tulasi, alcança muito mais mérito do que alguém que dá em caridade, ouro e prata em boa quantidade. A Suprema Personalidade de Deus fica mais contente com aquele que oferece a Ele uma simples folha de Tulasi, do que aquele que O adora com pérolas, rúbis, topázios, diamantes, lapis lazulis, safíras, pedras gomedas, jóias olho de gato e corais. Aquele que oferece ao Senhor Kesava, manjaris (floressença) frescas da sagrada planta Tulasi, livra-se de todos os pecados que tenha cometido durante esta ou qualquer outra duração de vida. Na verdade, o mero Darshana com Tulasino Kamika Ekadasi, remove todos os pecados e meramente tocá-la, remove todo tipo de doença. Aquele que frequentemente rega Tulasi, nunca necessita temer o senhor da morte, Yamaraja. Alguém que planta ou transplanta Tulasi, irá eventualmente residir com o Senhor Sri Krishnaem Sua própria morada. Para Srimate Tulasi-devi, que concede a liberação no serviço devocional, deve-se portanto oferecer diárimentetodas reverências.
Até mesmo Citra Gupta, o secretário de Yamaraja, não pode calcular o mérito alcançado por aquele que oferece a Srimate Tulasi-Devi, uma lamparina de ghee acesa perpetuamente. Este Ekadasi sagrado é tão querido para a Suprema Personalidade de Deus, que todos os antepassados daquele que oferece uma lamparina de ghee acesa neste dia, eleva-se aos planetas celestiais e bebe néctar ali. Quem quer que neste dia, ofereça uma lamparina acesa de ghee ou óleo de tila (gergelim) a Sri Krishna, livra-se de todos seus pecados e entra na morada de Surya, o semideus do sol, com o corpo tão brilhante quanto dez milhões de lamparinas (nota 2).
-Ó Yudhisthira, concluiu o Senhor SriKrishna, estas foram aspalavras que o senhor Brahma falou para Narada muni, relativas às glórias incalculáveis do Kamika Ekadasi, o qual remove todos os pecados. Este dia sagrado anula até mesmo o pecado de se matar um brahmana ou se matar um feto embrionário no ventre, e promove a pessoa ao mundo espiritual tornando-a supremamente meritória (nota 3). Quem quer que ouça com fé estas glórias do Kamika Ekadasi, livra-se de todos os pecados e retorna ao lar, de volta a Vishnu-loka.
Assim acaba a narração das glórias do Sravana-krishna Ekadasi ou Kamika Ekadasi, do Brahma Vaivarta Purana.
-NOTAS-
1) Em Puskara-Ksetraestá o único templo na terra onde o senhor Brahma é adorado formalmente.
2) Este Ekadasi é tão poderoso que se alguém é incapaz de jejuar e simplesmente segue as práticas mencionados aqui, eleva-se aos planetas celestiais, junto com seus antepassados.
3) Aquele que mata um brahmana ou aborta um feto e então ouve depois sobre as glórias do Kamika Ekadasi, será aliviado do seu pecado. Entretanto, não se deve pensar de antemão que alguém pode matar um brahmana e etc., e então torna-se impune simplesmente por ouvir sobre este Ekadasi, tal pecado consciente chama-se abominação.
FIM
Para fazer jejum na pratica procure um endereço perto de você na nossa Agenda
Para saber tudo sobre Jejum ou ekadasi clique nos links abaixo:
E
E
E
http://radioharekrishna.com/Kamika_jejum_de_Ekadasi_17.html
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O Que É Reducionismo?
O que é Reducionismo?
No dicionário de filosofia Abbagnano (1995) o Reducionismo é apresentado e definido como algo que foi reduzido, transformado, modificado, manipulado, em nome da ciência. Em modo geral na filosofia, o reducionismo é o nome dado a teorias correlatas que afirmam, grosso modo, que objetos, fenômenos, teorias e significados complexos pode ser sempre reduzidos, a fim de explicá-los, a suas partes constituintes mais simples. Outros termos também são utilizados para expressar a ideia de especialidade, como o mecanicismo e atomismo. Assim a ênfase nas partes tem sido chamada de mecanicista, reducionista ou atomística. O reducionismo nada mais é que a redução de algo, ou seja, a transformação, a modificação, a manipulação de algo, afim de buscar a verdade ou a falsidade.
Das diversas formas de reducionismo encontramos o reducionismo ontológico e metodologico presente na ciencia e na sociedade de forma geral. O reducionismo antologico que esta relacionado diretamente ao ser humano e aos objetos, nada mais é que a idéia de que tudo que existe é feito de um pequeno número de substâncias básicas que se comportam de forma regular, ou seja, o ser foi tranformado, modificado, lapidado em busca de melhora-lo ou de buscar a sua essencia, a verdade sempre com o uso de um método cientifico racional, onde os fatos e objetos sejam de fato provados verdadeiramente.
Reducionismo metodológico esta relacionado diretamente com ciencia, é a idéia de que as explicações, como as científicas, devem ser continuamente reduzidas às entidades mais simples possíveis, afim de melhor compreendê-la, com o objetivo final de entender o todo. A navalha de Occam[1] é a base deste tipo de reducionismo. É a idéia de que todos os fenômenos podem ser reduzidos a explicações científicas, através de um método, de uma técnica, onde o objeto de estudo seja particionado em busca de verdade cientifica.
Segundo.Crema em seu livro Introdução à visão holística o reducionismo pode ser apresentado como algo a ser melhor analisado por leis precisas, cientificas.
Reducionismo também pode ser considerado como uma explicação que consiste em considerar que certas ordens de fenomenos estão sujeitas a leis mais bem estabelecidas ou mais precisas, exatas. Husserl entendeu que a redução é um momento de reflexão interna sobre o ato, sobre o objeto (CREMA, 1988, p. 16).
O oposto das idéias do reducionismo constitui o holismo: a idéia de que objetos, fenômenos, teorias e significados têm propriedades como um todo, que não são explicáveis a partir das propriedades de suas partes.
Segundo Capra (1996) a ciência cartesiana, focada no pensamento analítico, acredita que em qualquer sistema complexo o comportamento do todo pode ser analisado em termos das propriedades de suas partes. Assim vários pesquisadores e cientistas vem propondo um novo paradigma para a ciência e para a educação, tendo em vista que precisamos urgentemente de uma profunda revisão e reflexão no modelo de ciência e educação. Na educação essa idéia de fragmentação não é a melhor possível, pois o ser humano não é constituído apenas de uma parte especifica apenas e sim é constituído num todo.
[1] O termo “navalha de Ockham” foi criado em homenagem a Willian Ockham, filósofo de grande influência no século XIV. A “navalha de Ockham” é um princípio utilizado pelos cientistas, quando se tem que escolher uma, entre diversas hipóteses, sem haver evidências que comprovem qual é a melhor. Em geral a hipótese mais simples deve ser preferida. Entretanto, simplicidade nem sempre significa perfeição. Este é um critério lógico de escolha, portanto uma tese com ornamentos absurdos, não apenas será menos convincente, como também, terá menos probabilidade de estar correta. Por isso, Ockham usou a “navalha” para liquidar com os universais da teoria do realismo, insistindo que, uma explanação válida tem que ser baseada em fatos simples e observáveis. “Não se deve recorrer à pluralidade sem necessidade”. Willian Ockham.
Robson Stigar - Perfil do Autor:
Licenciado em Ciências Religiosas; Licenciado em Filosofia; Bacharel em Teologia; Aperfeiçoamento em Sociologia Politica; Especialização em Filosofia; Especialização em História do Brasil; Especialização em Ensino Religioso; Especialização em Psicopedagogia; Especialização em Educação, Tecnologia e Sociedade; Especialização em Catequetica; MBA em Gestão Educacional; Mestrando em Ciências da Religião. Palavras Chave: Ciência da Religião; Ensino Religioso; Estética; Epistemologia; Ética; Fenomenologia; Filosofia da Religião; Fundamentalismo Religioso
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Origem da Filosofia
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A palavra Filosofia vem do grego e em sua etimologia, aborda o significado sintético: philos ou philia que quer dizer amor ou amizade; e sophia, que significa sabedoria; ou seja, literalmente significa amor ou amizade pela sabedoria.
A palavra, nessa concepção que temos, surgiu com Tales de Mileto (aproximadamente em 595 a.C), e ganhou especial sentido com Pitágoras (aproximadamente em 463 a.C). E, sobre esses e outros filósofos, trataremos mais a fundo ao longo do site.
A Filosofia é o estudo das inquietações e problemas da existência humana, dos valores morais, estéticos, do conhecimento em suas diversas manifestações e conceitos, visando à verdade; porém, sem se considerar como verdade absoluta, nem tentando achar essa máxima como verdade absoluta.
Ela se distingue de outras vertentes de conhecimento como a mitologia grega e a religião, visto que tenta, por meio do pensamento racional, explicar os fenômenos e questões humanas. Mas também não pode ser igualada em termo de métodos às ciências que têm a pesquisa empírica e experimentos práticos como fundamentos, uma vez que a Filosofia não se atém (não sendo descartada essa hipótese) a experimentos. Os métodos dos estudos filosóficos estão fundamentados na análise do pensamento, experiências práticas e da mente, na lógica e na análise conceitual.
A origem da Filosofia como ciência, ou mesmo como forma de estudo das inquietações humanas surge no século VI a.C, na Grécia antiga, que é chamada de “o berço da Filosofia ocidental”.
Os primeiros pensadores chamados filósofos foram Tales, Pitágoras, Heráclito e Xenófanes que, na época, concentravam seus esforços em tentar responder racionalmente às questões da realidade humana.
A palavra, nessa concepção que temos, surgiu com Tales de Mileto (aproximadamente em 595 a.C), e ganhou especial sentido com Pitágoras (aproximadamente em 463 a.C). E, sobre esses e outros filósofos, trataremos mais a fundo ao longo do site.
A Filosofia é o estudo das inquietações e problemas da existência humana, dos valores morais, estéticos, do conhecimento em suas diversas manifestações e conceitos, visando à verdade; porém, sem se considerar como verdade absoluta, nem tentando achar essa máxima como verdade absoluta.
Ela se distingue de outras vertentes de conhecimento como a mitologia grega e a religião, visto que tenta, por meio do pensamento racional, explicar os fenômenos e questões humanas. Mas também não pode ser igualada em termo de métodos às ciências que têm a pesquisa empírica e experimentos práticos como fundamentos, uma vez que a Filosofia não se atém (não sendo descartada essa hipótese) a experimentos. Os métodos dos estudos filosóficos estão fundamentados na análise do pensamento, experiências práticas e da mente, na lógica e na análise conceitual.
A origem da Filosofia como ciência, ou mesmo como forma de estudo das inquietações humanas surge no século VI a.C, na Grécia antiga, que é chamada de “o berço da Filosofia ocidental”.
Os primeiros pensadores chamados filósofos foram Tales, Pitágoras, Heráclito e Xenófanes que, na época, concentravam seus esforços em tentar responder racionalmente às questões da realidade humana.
Numa época em que praticamente tudo era explicado através da mitologia e
da ação dos deuses, esses pensadores buscavam, em pensamentos lógicos e
racionais, explicar qual a fundamentação e a utilidade dos valores
morais na sociedade da época. Também queriam identificar as
características do conhecimento puro, as origens das coisas e dos fatos e
outras indagações que surgiam conforme o caminhar intelectual da época.
Diversas questões levantadas por esses filósofos ainda hoje são focos e
temas de debate e pesquisa da Filosofia contemporânea.
Na idade antiga e idade média, a Filosofia teve o seu ápice, abordando praticamente todas as áreas científicas conhecidas, além de indagar e buscar esclarecer questões pertinentes da época. Os filósofos dedicavam seus estudos desde coisas extremamente abstratas como o “Ser enquanto ser” passando por questões exatas como as reações químicas, queda de corpos, fenômenos naturais, etc.
Na idade antiga e idade média, a Filosofia teve o seu ápice, abordando praticamente todas as áreas científicas conhecidas, além de indagar e buscar esclarecer questões pertinentes da época. Os filósofos dedicavam seus estudos desde coisas extremamente abstratas como o “Ser enquanto ser” passando por questões exatas como as reações químicas, queda de corpos, fenômenos naturais, etc.
Com o seu eixo primordial em questões variadas no início de seu
surgimento, ela foi, com o passar do tempo, se “lapidando”, chegando à Idade Moderna
fundamentada em questões abstratas e gerais, tais como os
questionamentos mais frequentes da humanidade, questões esta
consideradas importantes para os surgimento, aprimoramento e
desenvolvimento das demais ciências e áreas do conhecimento.
Tendo em vista o fato de que a maioria das questões gerais e abstratas
do ser humano não poderia ser confiável nem convenientemente tratadas
de maneira empírica e experimental, como se observa na maioria das
ciências, esse tipo de discussão passa a ter um caráter filosófico e
importantíssimo para que se entendesse o que viria a seguir no tocante à
ciência, de um modo geral.
Obrigado pela visita, volte sempre.
Papa convoca Igreja latinoamericana à “Conversão pastoral”
Encontro com os dirigentes do CELAM aconteceu neste domingo, 28
André Alves
Da redação
Da redação
O Santo Padre encontrou-se, na tarde deste domingo, 28, com os membros do Comitê de Coordenação do CELAM (Conselho Episcopal LatinoAmericano). Em seu discurso, o Pontífice falou sobre a ação pastoral da Igreja na América Latina e apontou caminhos para a sua concretização. Segundo o Papa, este é o tempo da misericórdia de Deus para a Igreja e esta precisa exercer também a “pastoral da misericórdia”.
:: Veja todas as fotos da JMJO Documento de Aparecida foi o norte principal das palavras do Pontífice. Ao centro deste documento está o discipulado e a missionariedade eclesial. Durante o discurso, o Papa Francisco destacou a necessidade de uma “renovação interna da Igreja”, ou seja, uma “conversão pastoral” .
“Esta conversão implica acreditar na Boa Nova, acreditar em Jesus Cristo, portador do Reino de Deus, em sua irrupção no mundo, em sua presença vitoriosa sobre o mal; acreditar na assistência e guia do Espírito Santo; acreditar na Igreja, Corpo de Cristo e prolongamento do dinamismo da Encarnação”.
O Papa também destacou “as tentações contra os discípulos missionários”. De acordo com o Santo Padre, as principais são: a ideologização da mensagem evangélica (o reducionismo socializante, a ideologização psicológica, a proposta gnóstica, a proposta pelagiana), o funcionalismo e o clericalismo.
“Poderíamos continuar descrevendo outras tentações contra o discipulado missionário, mas acho que estas são as mais importantes e com maior força neste momento da América Latina e do Caribe”, disse o Pontífice.
Em seguida, o Papa Francisco se deteve em apresentar aos bispos algumas orientações práticas para a Igreja da América Latina.
Segundo o Papa, a grande tentação da Igreja é querer tornar-se “centro”, funcionalizar-se e, logo, tornar-se uma ONG. “De ‘instituição’ se transforma em ‘obra’. Deixa de ser esposa, para acabar sendo administradora; de servidora se transforma em ‘controladora’. Aparecida quer uma Igreja esposa, mãe, servidora, facilitadora da fé e não controladora da fé”.
As orientações também foram dirigidas especialmente aos bispos que, para Francisco, devem ser pastores, próximos das pessoas. “Homens que amem a pobreza, querem a pobreza interior como liberdade diante do Senhor, querem a pobreza exterior como simplicidade e austeridade de vida. Homens que não tenham “psicologia de príncipes”. Homens que não sejam ambiciosos e que sejam esposos de uma Igreja sem viver na expectativa de outra”.
Após o encontro com o Comitê de Coordenação do CELAM (Conselho Episcopal LatinoAmericano), o Santo Padre dirigiu-se para um momento especial com os voluntários da Jornada Mundial da Juventude.
http://tamujuntojmj.cancaonova.com/papa-convoca-igreja-latino-americana-a-conversao-pastoral/
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quarta-feira, 31 de julho de 2013
PROJETO: FOLCLORE PROFESSORA BRUNA LOBO
PROJETO: FOLCLORE
PROFESSORA BRUNA LOBO
1. INTRODUÇÃOA história da humanidade é permeada por simbolismos resultantes das crenças e tradições de cada um dos povos que, através do contato e da variedade cultural existente, delineia sua historicidade e marca seus traços de identidade no mundo. A experiência histórica de um povo constrói seu estilo de vida, suas tradições, costumes, crenças e, tais elementos interligados, formam sua cultura.
2. JUSTIFICATIVAEntendemos que o folclore é a expressão mais forte da maneira de viver de cada grupo social. Assim, levando em consideração a importância das manifestações culturais na vida da população e a necessidade de sua preservação, desenvolvemos este projeto, na tentativa de perpetuar este importante elemento de identidade cultural.
Portanto, O saber popular é um dos pontos de partida para o fazer pedagógico, buscando assim ampliar o conhecimento, compreensão e análise sobre o folclore brasileiro através do diálogo com os alunos, de questionamentos a respeito de suas próprias experiências sobre as diversas lendas, brincadeiras, brinquedos, parlendas, cantigas, trava-línguas e etc., levando-os a pesquisarem sobre o tema em questão.
3. OBJETIVOS
- Valorizar as manifestações culturais;
- Estimular a ampliar a linguagem oral;
- Incentivar a escrita nas suas diversas modalidades;
- Estimular o ritmo, a criatividade e prazer pelas cantigas de roda.
4. ESTRUTURA PROGRAMÁTICA/RECURSOS
Em cada aula do projeto, serão propostas atividades visando resgatar a cultura popular através de: lendas, parlendas, cantigas de roda, brincadeiras folclóricas, trava-línguas, e advinhas. Para tanto, utilizaremos:
- Pesquisa no laboratório de informática e com familiares
- Cruzadinha
- Caça palavras
- Jogos e brincadeiras
- Leitura e ordenação de textos
- Representação de cantigas e parlendas
- História legendada
- Quebra-cabeças sobre personagens das lendas
- Modelagem com argila ou massinha
- Jogo da memória
3.PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (AÇÕES)
- Conversa e registro (sondagem dos conhecimentos prévios);
- Explicar o que é folclore: são lendas, superstições, parlendas, brincadeiras, adivinhas;
- Pesquisar com pais as lendas conhecidas;- Socializar as lendas na sala de aula, por meio de recontos;
- Escolher por meio de votação as lendas preferidas dos alunos;
- Elaborar um gráfico com o resultado da votação (aproveitar e trabalhar situações-problema em matemática);
- Pedir aos alunos (em duplas) que reescrevam algumas lendas;
- Fazer um levantamento dos trava-línguas conhecidos pela turma (se não souberem nenhum, pedir uma pesquisa para casa);
- Socializar os trava-línguas e organizar fichas de leitura de cada um deles;
- Os alunos levam para casa as fichas com os trava-línguas para que possam ler em casa;
- A professora começa a aula lendo algumas adivinhas p/ turma, que tentam descobrir as respostas;
- Organizar um campeonato de adivinhas na sala;
- Os alunos deverão advinhar, através de objetos da caixa surpresa, de quais advinhas a professora se refere;
- Representação de cantigas de roda e parlendas
- Confecção de móbiles referente as parlendas trabalhadas
- Promover pesquisas na internet.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá de forma coletiva, com a participação dos alunos na rodinha, que se posicionarão sobre os pontos positivos e negativos do projeto, e com o registro da participação feito pela professora.
6.PRODUTO FINAL
Finalizaremos o projeto com a exposição dos trabalhos realizados pelos alunos da educação infantil e ensino fundamental na maloca da escola.
7. BIBLIOGRAFIA
Livros:
Dia a dia do professor
Revistas:
Projetos Escolares (agosto 2007 e 2008)
Professor Sassá (agosto 2008)
Sites de pesquisas:www.ifolclore.com.br
www.folclorebrasileiro.com.br
http://portalx.globo.com./portalzinhox/frameset.htm?lendas
Postado por
Bruna Leão Lobo http://brunaleaolobo.blogspot.com.br/2008/08/projeto-folclore.html1. INTRODUÇÃOA história da humanidade é permeada por simbolismos resultantes das crenças e tradições de cada um dos povos que, através do contato e da variedade cultural existente, delineia sua historicidade e marca seus traços de identidade no mundo. A experiência histórica de um povo constrói seu estilo de vida, suas tradições, costumes, crenças e, tais elementos interligados, formam sua cultura.
2. JUSTIFICATIVAEntendemos que o folclore é a expressão mais forte da maneira de viver de cada grupo social. Assim, levando em consideração a importância das manifestações culturais na vida da população e a necessidade de sua preservação, desenvolvemos este projeto, na tentativa de perpetuar este importante elemento de identidade cultural.
Portanto, O saber popular é um dos pontos de partida para o fazer pedagógico, buscando assim ampliar o conhecimento, compreensão e análise sobre o folclore brasileiro através do diálogo com os alunos, de questionamentos a respeito de suas próprias experiências sobre as diversas lendas, brincadeiras, brinquedos, parlendas, cantigas, trava-línguas e etc., levando-os a pesquisarem sobre o tema em questão.
3. OBJETIVOS
- Valorizar as manifestações culturais;
- Estimular a ampliar a linguagem oral;
- Incentivar a escrita nas suas diversas modalidades;
- Estimular o ritmo, a criatividade e prazer pelas cantigas de roda.
4. ESTRUTURA PROGRAMÁTICA/RECURSOS
Em cada aula do projeto, serão propostas atividades visando resgatar a cultura popular através de: lendas, parlendas, cantigas de roda, brincadeiras folclóricas, trava-línguas, e advinhas. Para tanto, utilizaremos:
- Pesquisa no laboratório de informática e com familiares
- Cruzadinha
- Caça palavras
- Jogos e brincadeiras
- Leitura e ordenação de textos
- Representação de cantigas e parlendas
- História legendada
- Quebra-cabeças sobre personagens das lendas
- Modelagem com argila ou massinha
- Jogo da memória
3.PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (AÇÕES)
- Conversa e registro (sondagem dos conhecimentos prévios);
- Explicar o que é folclore: são lendas, superstições, parlendas, brincadeiras, adivinhas;
- Pesquisar com pais as lendas conhecidas;- Socializar as lendas na sala de aula, por meio de recontos;
- Escolher por meio de votação as lendas preferidas dos alunos;
- Elaborar um gráfico com o resultado da votação (aproveitar e trabalhar situações-problema em matemática);
- Pedir aos alunos (em duplas) que reescrevam algumas lendas;
- Fazer um levantamento dos trava-línguas conhecidos pela turma (se não souberem nenhum, pedir uma pesquisa para casa);
- Socializar os trava-línguas e organizar fichas de leitura de cada um deles;
- Os alunos levam para casa as fichas com os trava-línguas para que possam ler em casa;
- A professora começa a aula lendo algumas adivinhas p/ turma, que tentam descobrir as respostas;
- Organizar um campeonato de adivinhas na sala;
- Os alunos deverão advinhar, através de objetos da caixa surpresa, de quais advinhas a professora se refere;
- Representação de cantigas de roda e parlendas
- Confecção de móbiles referente as parlendas trabalhadas
- Promover pesquisas na internet.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá de forma coletiva, com a participação dos alunos na rodinha, que se posicionarão sobre os pontos positivos e negativos do projeto, e com o registro da participação feito pela professora.
6.PRODUTO FINAL
Finalizaremos o projeto com a exposição dos trabalhos realizados pelos alunos da educação infantil e ensino fundamental na maloca da escola.
7. BIBLIOGRAFIA
Livros:
Dia a dia do professor
Revistas:
Projetos Escolares (agosto 2007 e 2008)
Professor Sassá (agosto 2008)
Sites de pesquisas:www.ifolclore.com.br
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http://portalx.globo.com./portalzinhox/frameset.htm?lendas
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