sábado, 22 de maio de 2021

Hoje é dia do sagrado jejum de Sri Ekadasi Mohini.Dia 22|05|2021 lendo a História. Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião



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A História do Mohini Ekadasi, hoje é di de Jejumde Sri Ekadasi Mohini, dia 22/05/2021



A História do Mohini Ekadasi.

Yudhishthira Maharaja disse: “Ó Janardana, qual é o nome do jejum [Ekadashi] que ocorre durante a quinzena clara do mês de Vaisakha [abr/mai]?

Qual é o processo para observá-lo corretamente? Tenha a bondade de narrar tudo isso para mim.”

O Senhor Sri Krishna respondeu: “Ó abençoado filho de Dharma, o que Vasishtha o sábio [Muni] certa vez falou para o Senhor Ramachandra agora irei descrever para ti.

Por favor ouça-Me atentamente.

O Senhor Ramachandra perguntou a Vasishtha Muni: “Ó grande sábio, gostaria de ouvir sobre o melhor de todos os dias de jejum – aquele dia que destrói todos os tipos de pecados e sofrimentos. Sofri tempo bastante em separação de Minha querida Sita, e assim desejo ouvir de ti sobre como Meu sofrimento pode ser terminado.”

O sábio Vasishtha respondeu: “Ó Senhor Rama, cuja inteligência é tão aguda, que simplesmente por lembrar de Teu nome se pode atravessar o oceano deste mundo material. Perguntaste-me a fim de beneficiar toda humanidade e realizar os desejos de todos. Agora descreverei aquele dia de jejum que purifica o mundo inteiro.

Ó Rama, aquele dia é o dia do jejum de Vaisakha-sukla, que cai no dia seguinte [Dvadashi]. Ele remove todos pecados e é famoso como Mohini Ekadashi. (3) Em verdade, ó Rama, o mérito deste jejum [Ekadashi] liberta da rede da ilusão a alma afortunada que o observa. Portanto, se quiseres aliviar Teu sofrimento, observa este auspicioso jejum [Ekadashi] perfeitamente, pois ele remove todos obstáculos do nosso caminho e alivia as maiores misérias. Tenha a bondade de ouvir enquanto descrevo suas glórias, porque até para quem apenas ouve sobre este auspicioso jejum [Ekadashi] os maiores pecados são nulificados.

Nas margens do Rio Sarasvati uma vez havia uma linda cidade chamada Bhadravati, que era governada pelo Rei Dyutiman. Ó Rama, aquele rei constante, veraz, e altamente inteligente nascera na dinastia da lua. Em seu reino havia um mercador chamado Dhanapala, que possuia grande riqueza em grãos alimentícios e dinheiro. Era também muito piedoso. Dhanapala providenciou para que fossem escavados lagos, construidas arenas sacrificiais, e belos jardins cultivados para o benefício de todos cidadãos de Bhadravati. Era um excelente devoto de Vishnu e tinha cinco filhos: Sumana, Dyutiman, Medhavi, Sukrti, e Dhrshtabuddhi.

Infelizmente, seu filho Dhrshtabuddhi sempre se ocupava em atividades muito pecaminosas, tais como dormir com prostitutas e se associar com pessoas degradadas. Desfrutava de sexo ilícito, jogatina, e muitas outras variedades de gratificação sensorial. Desrespeitava os semideuses, sacerdotes [brahmanas], antepassados e outros anciãos, e os hóspedes da família.

O malévolo Dhrshtabuddhi gastou a fortuna do pai indiscriminadamente, sempre banqueteando-se com alimentos intocáveis e bebendo vinho em excesso.

Certo dia Dhanapala chutou Dhrshtabhuddhi para fora de casa depois de vê-lo andando pela rua de braço dado com uma prostituta. Desde então todos parentes de Dhrshtabuddhi eram altamente criticos sobre ele e mantinham distância dele. Depois que havia vendido seus ornamentos e se viu em necessidade, as prostitutas também o abandonaram e insultaram devido a sua pobreza.

Dhrshtabuddhi estava agora cheio de ansiedade, e também com fome. Pensou: “Que devo fazer? Para onde devo ir? Como poderei me manter?” Então ele começou a roubar. Os guardas do rei prenderam-no, porém quando souberam que seu pai era o famoso Dhanapala, soltaram-no.

Foi pego e solto muitas vezes. Mas afinal o mal-orientado Dhrshtabuddhi foi preso, algemado e depois surrado.

Após açoitá-lo, os guardas do rei admoestaram-no: “Ó ser malvado! Não há lugar para ti aqui.”

Contudo, Dhrshtabuddhi foi libertado de suas tribulaçöes por seu pai e imediatamente depois, entrou na densa floresta.  Perambulou aqui e ali, esfomeado e sedento, sofrendo muito.  Eventualmente ele começou a matar leões, veados, javalis, e lobos para alimento. Sempre pronto em sua mão estava seu arco, e sempre em seu ombro havia uma aljava cheia de pontiagudas flechas. Também matava aves, tais como cakoras, pavões, kankas, pombos e tordos. Sem hesitar massacrava muitas espécies de aves e animais, e assim seus pecados cresciam dia a dia. Devido a seus pecados anteriores, agora estava imerso num grande oceano de pecado.

Dhrshtabuddhi estava sempre infeliz e ansioso, mas certo dia, durante o mês de Vaisakha [abr/mai], pela força de um pouco de seu mérito passado, acabou encontrando o sagrado mosteiro [ashrama] de Kaundinya Muni. O grande sábio acabava de se banhar no Rio Ganges, e pingava de água. Dhrshtabuddhi teve a boa fortuna de tocar algumas destas gotas que caíam das roupas do sábio. Instantaneamente Dhrshtabuddhi se viu livre da ignorância, e suas reações pecaminosas foram reduzidas. Oferecendo suas humildes reverências a Kaundinya o sábio [Muni], Dhrshtabuddhi orou a ele de mãos postas: “Ó grande sacerdote [brahmana], por favor descreva algum tipo de expiação que posso realizar sem muito esforço.

Cometi tantos pecados em minha vida, e agora eles me tornaram pobre.”

O grande sábio [rishi] respondeu: “Ó filho, ouça com grande atenção, pois por me ouvir irás ficar livre de todos teu pecados restantes.  Na quinzena clara deste mês, Vaisakha [abr/mai], ocorre o sagrado jejum [Mohini Ekadashi], que tem o poder de nulificar pecados vastos e pesados como o Monte Sumeru. Se seguires meu conselho e fielmente observares jejum neste dia, que é tão querido pelo Senhor Hari, será liberto de todas reações pecaminosas de muitas, muitas vidas.”

Ouvindo estas palavras com grande alegria, Dhrshtabuddhi prometeu observar o jejum de Mohini Ekadashi de acordo com as instruções do sábio. Ó melhor dos reis, ó Rama, por jejuar completamente no Mohini Ekadashi, o antes pecaminoso Dhrshtabuddhi, filho pródigo do mercador Dhanapala, ficou sem pecado. Depois ele conseguiu uma bela forma transcendental e, livre de todos obstáculos, cavalgou em Garuda [pássaro transportador], a montaria de Vishnu [Deus], para a morada suprema do Senhor.

Ó Rama, o dia de jejum de Mohini Ekadashi remove os mais obscuros apegos ilusórios à existência material. Portanto não há melhor dia de jejum em todos os três mundos.”

O Senhor Krishna concluiu: “E assim, ó Yudhishthira, não há local de peregrinação, nem sacrifício, nem caridade que possa conceder mérito igual a mesmo uma décima sexta parte do mérito que um devoto fiel a Mim obtém por observar esse jejum de Mohini Ekadashi. E aquele que ouve e estuda as glórias do Mohini Ekadashi, obtém o mérito de dar mil vacas em caridade.”

Assim termina a narrativa das glórias de Vaisakha-sukla Ekadasi, ou Mohini Ekadasi, do Kurma Purana.

Notas:

(1) Se o sagrado jejum cair no dia seguinte [Dvadashi], ainda assim é chamado de Ekadashi nas literaturas védicas.  Além do mais, no Garuda Purana 1.125.6 o Senhor Brahma [o primeiro filho de Deus neste universo] declara para Narada Muni: “Ó sacerdote [brahmana], este jejum deve ser observado quando há um Ekadashi pleno, uma mistura de Ekadashi e Dvadashi, ou mistura de três (Ekadashi, Dvadashi e Trayodashi), mas nunca no dia quando houver mistura de Dashami e Ekadashi.”


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quarta-feira, 19 de maio de 2021

PÃO FRANCÊS: Uma receita caseira para fazer pão de sal de padaria

Srimati Sita Devi consorte eterna de Sri Rama. - Dia da Aparição dia 20 de maio de 2021



rodapé gráfico

Hoje marca o dia auspicioso do aparecimento de uma grande personalidade feminina, a saber, Sita Devi, a consorte do Senhor Ram. Sita Devi, uma das personalidades mais proeminentes no grande épico Ramayan, é um epítome de puro amor e devoção e uma esposa casta exemplar. Sua personagem e seus passatempos são um grande exemplo e altos padrões para todas as mulheres no mundo de hoje, seja no papel de filha, esposa, mãe ou na verdade em qualquer papel. Também mostra a força que as mulheres de coração puro podem ter e é um bom aviso a todos para nunca desrespeitar uma mulher respeitável.

O aparecimento de Devi Sita neste planeta foi verdadeiramente extraordinário e um indicador de sua divindade. Certa vez, quando houve uma seca no reino de Mithila, o janak daquela época, maharaj Seeradhwaja, com as instruções dos Brahmanas, realizou um Yajna para invocar as bênçãos do Senhor para que seu reino pudesse ser libertado dos distúrbios criados pelo projeto. Depois que o Yajna foi realizado, os Brahmanas instruíram Maharaj Janak a arar a terra ele mesmo para que o sacrifício tivesse o resultado desejado. Quando Janak, que era um rei muito santo e erudito, estava arando a terra, a ponta do arado ficou presa em algo no solo, que quando cavado, revelou uma bela caixa de ouro. Nessa caixa, estava uma menina primorosamente linda e divina. O rei, que não tinha filhos até então,ficou extremamente feliz em receber essa garota e a excetuou como sua filha, que foi então nomeada pelos santos reunidos como Sita, por ter aparecido durante a aração da terra, já que a ponta de um arado é chamada Sita em sânscrito. Após esse incidente, o rei foi abençoado com uma filha, que se chamava Urmila, e as duas irmãs cresceram sob os cuidados amorosos de seus pais. Quando Devi Sita era uma garotinha, ela atraía o coração de todos com suas nobres e belas qualidades, e era muito devotada à adoração ao Senhor.que se chamava Urmila e as duas irmãs cresceram sob os cuidados amorosos de seus pais. Quando Devi Sita era uma garotinha, ela atraía o coração de todos com suas nobres e belas qualidades, e era muito devotada à adoração ao Senhor.que se chamava Urmila e as duas irmãs cresceram sob os cuidados amorosos de seus pais. Quando Devi Sita era uma garotinha, ela atraía o coração de todos com suas nobres e belas qualidades, e era muito devotada à adoração ao Senhor.

Os ancestrais de Maharaj Janak foram abençoados com o arco que Lord Shiva usou para matar o demônio tripurasur e, portanto, foi mantido no palácio e adorado por todos. Existem duas versões de um passatempo de Devi Sita com este arco. Alguns devotos dizem que uma vez, quando a Sita estava jogando bola com seus amigos, a bola rolou para baixo da mesa em que o arco celestial estava colocado. Com o desejo de recuperar a bola para continuar com o jogo, Devi Sita levantou com grande facilidade o arco, que de outra forma era muito difícil de levantar mesmo para os lutadores mais poderosos do planeta. Outra versão da história sugere que Sita adoraria o arco e para limpar a superfície em que o arco foi colocado, ela o ergueu. Em ambos os casos, quando Maharaj Janak ouviu sobre este incidente, ele ficou verdadeiramente surpreso,e naquela época ele fez um voto de casar sua filha com uma pessoa qualificada e forte o suficiente para levantar o arco do Senhor Shiva e amarrá-lo. Depois disso, no devido tempo, Lord Ram veio lá com Rishi Vishwamitra e ganhou a mão de Devi Sita no Swayamvar.

Depois de ter vivido pacificamente em Ayodhya por muitos anos dando prazer e servindo seus sogros, quando Maharaj Dasharath quis entronizar Ram como o rei de Ayodhya, mas foi forçado a mandá-lo para a floresta devido às duas bênçãos que ele havia prometido aos seus esposa Kaikeyi, Sita Devi insistiu em acompanhar Lord Ram para a floresta. Isso mostra como ela era totalmente dedicada ao marido e não fazia considerações sobre os desconfortos que poderia enfrentar no terreno acidentado das florestas. Sua decisão foi elogiada por todas as personalidades respeitáveis ​​da sociedade e ela foi considerada a personificação da devoção ao marido. Quando ela estava atravessando as florestas com seu marido e cunhado, ela nunca se queixou de qualquer inconveniente,ao contrário, ela estava servindo fielmente a Ram e mantendo uma atitude feliz para o prazer dele. Certa vez, enquanto vivia na floresta, antes do sequestro de Sita, Lord Ram invocou Agni dev e confiou Devi Sita aos seus cuidados, a fim de realizar a lila pela qual ele havia descido a esta terra. Posteriormente, em Panchavati, após o episódio de Shurpanakha e a morte de Khar e Dushan, por instrução de Ravan, Marich disfarçou-se de um querido de ouro para cativar Sita, e Ram foi pegar o querido por insistência de Sita. Depois de ouvir os pedidos de ajuda, que na verdade foram feitos por marich na voz de Ram, Sita instruiu Laxman a ir ajudar Ram, mas entendendo que havia algum jogo demoníaco em jogo, Laxman se recusou a ir. No entanto, ele teve que se submeter às ordens de sua cunhada e para sua proteção traçou uma linha ao redor da casa,que ele pediu que ela não cruzasse. Na ausência dos dois irmãos, o demônio enganador Ravan veio disfarçado de brâmane e implorou por esmolas. Quando Sita pediu perdão por não ser capaz de cruzar a linha e vir para servi-lo e, em vez disso, humildemente pediu-lhe que se apresentasse, ele ameaçou amaldiçoá-la e, assim, deixá-la com medo forçou-a a sair da linha. Naquela época, revelando sua verdadeira identidade e suas intenções vigorosas, ele ousou sequestrar Devi Sita, que é a mãe de todo o universo e assim garantiu sua destruição em um futuro próximo. Na verdade, ele só havia levado Chaya Sita, pois se a Sita real estivesse lá, devido à sua pureza e santidade ferozes, ele teria sido queimado imediatamente.Mas os passatempos do Senhor são inconcebíveis e Sita queria dar o crédito de salvá-la ao seu marido e também o Senhor queria matar todos os demônios do planeta o que só teria sido possível tendo uma guerra.

'Vinash kale vipreet budhi' é um ditado famoso que significa que no momento da destruição de alguém não é capaz de pensar corretamente e essa era a situação com Ravan. Apesar dos constantes pedidos e sugestões de sua esposa e irmão, para entregar Devi Sita ao Senhor Ram, Ravan, teimoso e orgulhoso como era, não deu ouvidos ao conselho sábio, que levou à sua destruição e à destruição de toda a sociedade demoníaca nas mãos de Lord Ram e seu exército. Após a guerra, no entanto, em vez de aceitar Sita de volta, Lord Ram instruiu Devi Sita a provar sua castidade entrando no fogo. Isso foi feito não porque Lord Ram tivesse dúvidas sobre seu caráter primitivo,pelo contrário, ele estava bem ciente de que a Sita real estava sob a proteção de Agni dev e, portanto, a fim de restringir a possibilidade de outros questionarem sua castidade e voltar a Sita real, este passatempo foi realizado pelo Senhor, que é verdadeiramente inconcebível para o cérebro humano comum.

Posteriormente, após seu retorno a Ayodhya e a coroação do Senhor Ram, eles viveram felizes em seu reino até que outro passatempo doloroso acontecesse. Em Ayodhya, ocorreu o incidente em que um dia a esposa de um dos cidadãos voltou para casa após ter passado uma noite em outro lugar devido a vários motivos e o marido se recusou a aceitá-la em sua casa, e disse que ele não era Ram que ele poderia exceto uma mulher em sua casa que tinha ficado com outro homem. Isso, embora dito de forma altamente inadequada pela pessoa, mas Lord Ram, sendo o rei, tinha que garantir que seus súditos tivessem fé nele e, portanto, instruiu Laxman a levar Sita, que estava grávida na época, para a floresta sob o pretexto de visitando os santos, que Devi Sita sempre desejou muito,e deixá-la na floresta e dizer a ela que Lorde Ram a havia desistido devido à inquietação entre os súditos do reino. Com o coração pesado, Laxman cumpriu a ordem de Lorde Ram, levou Sita para a floresta e a deixou lá. Quando Devi Sita descobriu o verdadeiro motivo de sua vinda para a floresta, ela ficou com o coração partido, mas devido a sua fé inabalável e amor em seu Senhor, ela aceitou sua ordem e assumiu uma vida austera para seu prazer no eremitério de Rishi Valmiki. . No devido tempo, ela deu à luz dois meninos, ou seja, Luv e Kush, e eles cresceram sob os cuidados e instruções de Rishi Valmiki.Quando Devi Sita descobriu o verdadeiro motivo de sua vinda para a floresta, ela ficou com o coração partido, mas devido a sua fé inabalável e amor em seu Senhor, ela aceitou sua ordem e assumiu uma vida austera para seu prazer no eremitério de Rishi Valmiki. . No devido tempo, ela deu à luz dois meninos, ou seja, Luv e Kush, e eles cresceram sob os cuidados e instruções de Rishi Valmiki.Quando Devi Sita descobriu o verdadeiro motivo de sua vinda para a floresta, ela ficou com o coração partido, mas devido a sua fé inabalável e amor em seu Senhor, ela aceitou sua ordem e assumiu uma vida austera para seu prazer no eremitério de Rishi Valmiki. . No devido tempo, ela deu à luz dois meninos, ou seja, Luv e Kush, e eles cresceram sob os cuidados e instruções de Rishi Valmiki.

Quando Devi Sita estava na floresta, Lorde Ram decidiu realizar um sacrifício de cavalo e solicitou ao rei Rishi Vashisht que o conduzisse. Então, o Rishi disse a Ram que ele só poderia realizar o sacrifício com sua esposa, ou se isso não fosse viável, ele deveria se casar novamente. Isso, no entanto, não era excludente para Ram, pois tudo o que ele tinha feito era devido ao público e ele pessoalmente não tinha dúvidas sobre a pureza dela e havia feito o juramento de não se casar com mais ninguém. Para resolver esse dilema, o sábio instruiu Ram a fazer uma estátua de ouro de Sita para sentar-se no yajna com ele, após o que a cada ano uma nova divindade de Sita Devi era feita. Em um desses sacrifícios, Luv e Kush cantaram o Ramayan, que aprenderam com seu guru Valmiki, o autor de Ramayan, que roubou os corações de todos os que estavam ali reunidos.Quando finalmente todos ficaram sabendo que eram filhos de Lord Ram, Devi Sita foi chamada ao tribunal para vir e mais uma vez provar sua castidade para que Lord Ram pudesse exceto ela e os meninos. Quando Sita veio ao tribunal, ela estava acompanhada por Valmiki Rishi, que proclamou na frente de todos que ela era pura e que eles deveriam exceto ela em sua palavra, já que ele nunca tinha falado uma mentira, mas apesar disso, ela foi convidada a provar que era . Então, como prova final, ela invocou a Mãe Terra e pediu-lhe que a colocasse de volta em seu colo de onde ela havia aparecido originalmente. Respondendo suas orações, a Mãe Terra apareceu e para o desânimo de todos, Devi Sita entrou na terra e, desta forma, encerrou seus passatempos nesta terra.Lorde Ram ficou muito magoado com a entrada de Sita Devi na terra, mas ele excluiu seus filhos e governou a terra por muitos mais anos antes de encerrar seus passatempos.

Desta forma, a vida de Devi Sita é verdadeiramente inspiradora, de forma que apesar de todos os problemas que surgiram em seu caminho, embora ela seja a consorte eterna de Lord Ram, seu humor sempre foi de servi-lo e ela sempre foi muito misericordiosa para com todos aqueles ao seu redor. No dia de seu auspicioso aparecimento, oramos a ela por sua misericórdia sem causa para que possamos alcançar devoção inabalável por Radha Shyamsundar.

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Como trabalhar poemas na educação infantil e no Ensino fundamental anos ...

sábado, 15 de maio de 2021

Jai Radha Madhav Mantra / Мантра Любви

7º Passo à Prosperidade: Abra-se às Oportunidades

Atma-nivedana: Rendição Completa ao Senhor

Atma-nivedana: Rendição Completa ao Senhor

 

 

Dvarakadhisa Devi Dasi

 

O último dos nove processos do serviço devocional a Krishna incorpora todos os demais.

 

Leitores fiéis da Volta ao Supremo vão se lembrar dos primeiros episódios nessa série dos nove processos do serviço devocional. Completar todos os nove levou muitos anos, porque tenho uma grande inquietação quando se trata de expor sobre tópicos tão sagrados e poderosos. Entretanto, essa discussão de atma-nivedana, “entregar tudo ao Senhor”, completa a série. Para os novos leitores, aqui está uma breve contextualização sobre o assunto.

 

No Srimad-Bhagavatam (7.5.23-24), o devoto Prahlada Maharaja, uma grande autoridade espiritual, diz: “Ouvir e cantar sobre os transcendentais santos nomes, forma, qualidades, parafernália e passatempos do Senhor Vishnu, lembrarmo-nos deles, prestar serviço aos pés de lótus do Senhor, oferecer ao Senhor respeitosa adoração, oferecer-Lhe orações, tornar-se Seu servo, considerar o Senhor como o melhor amigo e render-se totalmente a Ele (em outras palavras, servi-lO com o corpo, a mente e as palavras) – estes nove processos são considerados o serviço devocional puro. Quem quer que dedique sua vida a servir Krishna através destes nove métodos deve ser visto como a pessoa mais culta, pois obteve conhecimento completo.” Srila Prabhupada escreve: “Uma pessoa pode ocupar-se em todos os nove processos devocionais, ou em oito, sete, ou pelo menos um, e isto com certeza o tornará perfeito.” (Bg. 11.55, Significado) E em O Néctar da Devoção, Srila Prabhupada lista exemplos de devotos que, dedicando-se a cada um dos nove processos, tornaram-se perfeitos.

 

A Rendição do Rei Bali

 

Ao considerar atma-nivedana, é bom começar com a história do devoto que Srila Prabhupada citou como o melhor exemplo de rendição completa ao Senhor Supremo, o grandioso rei Bali Maharaja. A história se dá em uma época antiga, então alguns dos elementos podem nos parecer fantásticos agora. No entanto, a natureza humana é tão reconhecível neste conto quanto nas manchetes de ontem. Ganância, inveja, traição e redenção aparecem quando um magnífico rei é forçado a fazer uma escolha difícil.

 

Bali Maharaja havia conquistado este planeta inteiro, e o seu poder era tão grandioso que ele superou até mesmo os devas, os encarregados dos planetas celestiais. Bali era uma alma pura e piedosa, mas havia nascido em uma família de materialistas ateístas. O autor do Srimad-Bhagavatam denomina tais ateístas de asuras, ou demônios, pois, ainda que tivessem grandes riquezas, poderosos exércitos e belos reinos, eles permaneciam sem consciência da majestade do Senhor Supremo

 

A motivação dos asuras era um ganho materialista, e até mesmo a religião era uma simples ferramenta para obter mais opulência material. Com a conquista dos planetas celestiais por parte de Bali Maharaja, uma tremenda onda de poder demoníaco alarmou profundamente os devas. Embora os devas tenham riquezas além do que podemos imaginar, eles são, em última análise, servos do Senhor. Assim, naturalmente, em sua angústia, eles recorreram ao Senhor Supremo com orações, solicitando Sua intervenção.

 

Quando Deus decide envolver-Se com os assuntos deste mundo, Ele geralmente vem em uma forma que demostre Seu talento pela surpresa e pelo humor. Talvez os devas estivessem visualizando o Senhor na forma de um guerreiro assustador, devastando o formidável exército de Bali Maharaja. Eles certamente não esperavam a forma que o Senhor de fato assumiu, a de um jovem anão brahmana, chamado Vamana. Certamente, ninguém poderia causar menos ansiedade no coração de um poderoso rei do que essa pequena e pacífica criança. No entanto, foi Vamana quem fez Bali Maharaja curvas seus joelhos.

 

 

Quando Deus faz Seu advento, Ele geralmente o faz assumindo uma forma surpreendente.

 

Temos que falar um pouco sobre Bali Maharaja. Muito antes, em outra história, ele havia sido morto e depois ressuscitado por um poderoso místico, Shukracharya. Shukracharya agia como o maior conselheiro de Bali Maharaja, tanto em questões materiais quanto espirituais. Para os demônios, os assuntos espirituais consistem na realização de sacrifícios apropriados para aumentar sua riqueza e seu poder. Não subestime a importância de Shukracharya para Bali Maharaja; naqueles tempos, um rei como Bali preferia morrer a desobedecer a seu mestre espiritual.

 

Vamana na Corte de Bali

 

Então, o doce jovem brahmana foi até a corte de Bali Maharaja. Vamana era tão refulgente e belo que ficou imediatamente evidente que Ele não era um brahmana qualquer. Era o costume da época que a classe governante servisse aos brahmanas santos. Então, quando Vamana entrou no palácio de Bali, ele observou o costume de lavar os pés de Vamana.

 

Embora Bali Maharaja e sua família fossem asuras, eles ainda compreendiam a necessidade de uma classe de pessoas de coração puro, apta a realizar austeridades e sacrifícios para o benefício de todos. Esse tipo de adoração aos brahmanas é algo muito diferente do serviço devocional; é mais como um acordo espiritual comercial.

 

O ar parecia cheio de energia, e Bali Maharaja entendeu que aquela era uma pessoa divina. Com a humildade nascida de sua piedade natural, Bali Maharaja colocou a água dos pés de Vamana em sua cabeça.

 

Shukracharya não ficou satisfeito ao ver tudo isso. Ele foi instantaneamente capaz de perceber a verdadeira identidade de Vamana, e tal conhecimento o encheu de medo, que apenas aumentava à medida que ouvia o rei Bali oferecer a Vamana qualquer bênção que Ele desejasse. Ali estava uma pessoa que poderia lhes tomar tudo, toda a riqueza e o poder que Bali Maharaja adquiriu ao longo de tantos anos de conquistas triunfantes. No entanto, o Senhor Vamana fez o mais humilde dos pedidos. Tudo o que ele pediu foram três passos de terra. E, olhando o jovem anão à sua frente, Bali só podia pensar que seriam três passos bem pequenos. Então, Bali tentou convencer Vamana de uma oferta mais substancial, talvez uma ilha inteira. Mas Vamana negou, declarando filosoficamente que três passos de terra eram tudo o que um humilde brahmana precisava. Bali concordou com o pedido de Vamana.

 

Um Guru Ensandecido

 

Shukracharya, porém, não podia tolerar isso. “É um truque”, ele sussurrou a Bali Maharaja. “Obviamente, esse pequeno brahmana é o Senhor Supremo, sempre preocupado com o bem-estar dos devas, nossos inimigos. Se você concordar em dar a Ele alguma coisa, perderá tudo.”

 

 

Shukracharya aconselha seu discípulo exasperadamente.

 

Que belo mestre espiritual esse Shukracharya! Ele exigiu que Bali retratasse sua promessa de conceder os três passos de terra, basicamente dizendo que, se Bali não o fizesse, ele poderia ir para os planetas infernais. Embora fosse um grave pecado mentir para um brahmana, e o que dizer de um brahmana tão magnífico como Vamana, Shukracharya insistia que Bali não poderia ser culpado por quebrar sua promessa, pois ele estaria apenas defendendo seu reino que fora duramente conquistado.

 

O intenso sofrimento enfrentado por Bali Maharaja naquele momento dificilmente pode ser entendido. Ele sabia, com a mais profunda convicção em seu coração, que Vamana realmente era o Senhor Supremo. E, apesar de sua criação, ele entendia que tudo neste mundo pertencia verdadeiramente a Ele. Ainda assim, ele estava diante de uma ira sem precedentes vinda do mesmo homem que lhe deu a vida e o guiou tão bem ao longo dos anos. Teria sido fácil, tão fácil, apenas se render às instruções do seu mestre espiritual, ignorando a verdade martelando em seu coração. Até onde sabia Bali, as maldições de Shukracharya eram precisas, e este presente de três passos de terra resultaria em sofrimento eterno para Bali.

 

Bali falou respeitosa, mas firmemente, com Shukracharya, explicando sua decisão de cumprir a promessa que havia feito ao brahmana Vamana. De toda forma, toda a maravilhosa opulência que ele havia adquirido seria perdida no momento da morte, ele disse. Depois de sua morte, tudo que restaria dele seria o legado sombrio de sua mentira, de sua traição ao brahmana. Já que o Senhor Supremo é, na verdade, o beneficiário de todos os sacrifícios elaborados de Shukracharya, o que importaria se Bali simplesmente entregasse tudo hoje?

 

Bem, nada disso convenceu Shukracharya. Furioso, ele amaldiçoou seu antigo discípulo amado a perder toda a sua opulência. Sendo um yogi muito poderoso, Shukracharya poderia de fato fazer isso acontecer.

 

Aparentemente imperturbável, Bali lavou novamente os pés de Vamana e colocou a água sobre sua própria cabeça. Então, ele convidou Vamana a dar seus três passos de terra.

 

Três Grandes Passos

 

Shukracharya estava certo sobre uma coisa: era um truque. De uma só vez, Vamana cresceu a um tamanho tremendo e, com Seu primeiro passo gigantesco, cobriu todo o universo. É difícil visualizar, mas o Srimad-Bhagavatam nos ajuda descrevendo como tudo no universo passou a fazer parte do corpo de Vamana. As superfícies terrestres estavam no topo de Seus pés, todas as aves do universo em Seus joelhos, os sete oceanos em Sua cintura e assim por diante. Quando Bali observou essa incrível visão, ele ficou deslumbrado. Seus amigos asuras, entretanto, estavam muito assustados. Uma coisa era especular sobre a potência desse divino jovem brahmana, e outra bem diferente era ver o universo inteiro absorto em Sua enorme forma.

 

 

Vamana revela Sua forma gigantesca ao receber os passos de terra.

 

Então, Vamana deu Seu segundo passo. Esse passo se estendeu para tão longe, até perder a vista, para além de todos os reinos celestiais, que cobriu tudo o que existia. Após esse passo, não havia sobrado nenhum espaço para o terceiro passo. A essa altura, os demônios asuras, amigos de Bali, estavam extremamente furiosos e houve um pequeno confronto com os devas, mas os demônios perderam ao final. E o próprio Bali foi preso e humilhado por falhar no cumprimento de sua promessa dos três passos.

 

Nada a Se Apegar

 

Então, Vamana parou diante do minúsculo Bali e exigiu: “Onde posso dar Meu terceiro passo?”

 

Em um dos momentos mais bonitos de todo o Srimad-Bhagavatam, Bali abaixa sua cabeça e responde: “Por favor, dê o terceiro passo de Seus pés de lótus em minha cabeça.”

 

É a isso que Prahlada Maharaja se referia quando falou sobre atma-nivedana: esse incrível momento de amor e realização, quando não há nada mais em que se refugiar, e nenhuma razão para temer qualquer perda.

 

Para pouquíssimos, o teste vem com imensa clareza e dramaticidade; para a maioria de nós, nos lembrarmos de quem realmente somos e quem realmente controla tudo ao nosso redor é uma batalha constante, a cada minuto. Nós nos apegamos à nossa coleção de posses, ao nosso papel na comunidade, às nossas louváveis práticas religiosas. Talvez haja dias em que ansiemos por esse ato único, determinante. Mas as verdadeiras batalhas estão naqueles momentos em que o ressentimento aflora (“Como ele ousa fazer isso comigo?”), ou quando o controle vacila (“Eu nunca disse para fazer isso!”), ou quando a inveja ardente surge (“Parece bom, mas ela deve ter trapaceado!”).

 

Nossas chances de atma-nivedana vêm com mais frequência na privacidade dos nossos corações, quando Krishna está removendo nossos apegos e nós respondemos com gratidão ou com raiva. Estarmos dispostos a abrir mão do nosso senso de superioridade em relação aos outros, afastarmo-nos de insultos com um coração leve, sentirmos as necessidades do outro mais profundamente do que nossas próprias necessidades – essas são intimidades preciosas que Krishna nos oferece repetidamente na vida humana. Às vezes, é tão simples quanto acenar com a cabeça ou assinar um cheque. E, às vezes, é tão complicado quanto mudar seu meio de subsistência. Para cada alma, as expressões da devoção são altamente pessoais e imprevisíveis.

 

Para Bali Maharaja, o final foi feliz, muito mais feliz, na verdade, do que se ele tivesse se apegado ao seu reino enorme. Vamana concedeu a Bali um planeta inteiro para governar, e Ele mesmo seria o porteiro. O verdadeiro prêmio não foi a amplitude do novo reino de Bali, mas a oportunidade da associação eterna com o Senhor Supremo.

 

Além da Entrega dos Bens

 

Então, uma pessoa pode reivindicar a recompensa do serviço devocional só por abrir mão de todas as suas coisas? Muitos já tentaram, mas, para a maioria, abandonar tudo é simplesmente renunciar a responsabilidades que já se tornaram indesejáveis de qualquer forma. Para outros, a “renúncia” tem real fundamento no medo de intimidade, ou medo do fracasso, ou até mesmo medo do sucesso. Alguém pode renunciar a todas as suas posses e embarcar em uma vida monástica por milhares de razões que nada têm a ver com se entregar ao Senhor Supremo. Por outro lado, uma pessoa que é capaz de se desapegar das armadilhas materialistas está em uma posição vantajosa para começar a trabalhar nos apegos mais sutis da mente e da inteligência. O impulso original pode ser egocêntrico, mas certamente é mais fácil se desapegar de seus bens se você não tem nenhum.

 

Um bom sistema de dízimo pode ajudar a afrouxar nosso controle sobre nosso bem-estar material. Mas tenha a certeza de que está doando seu dinheiro a alguém que realmente irá gastá-lo a serviço do Senhor. Se você apoiar as atividades das almas de coração puro, você receberá algum benefício. Se jogar seu dinheiro para uma instituição de caridade que é corrupta, ou não é centrada em Deus, você estará se privando da chance de prestar um serviço real.

 

Com uma elegante simetria, o nono processo do serviço devocional incorpora os oito primeiros. Nós precisamos falar, por que, então, não falar sobre Deus? Nós precisamos trabalhar, servir, então por que não servir a Deus? Nós precisamos de nossas histórias, nossas memórias, nossas orações, então por que não construir tudo isso ao redor de Deus?

 

Depois de explicar sobre os nove processos do serviço devocional, Srila Prabhupada destaca um devoto excepcional, Maharaja Ambarisha, que praticou todos os nove. Seria muito apropriado encerrar esta série com uma descrição do memorável Maharaja Ambarisha:

 

“O rei Ambarisha fixava sua mente nos pés de lótus do Senhor Krishna, ocupava suas palavras em descrever a morada do Senhor, suas mãos em limpar o templo do Senhor, seus ouvidos em ouvir os passatempos do Senhor, seus olhos em ver a forma do Senhor, seu corpo em tocar os corpos dos devotos, seu nariz em cheirar o aroma das flores oferecidas aos pés de lótus do Senhor, sua língua em saborear as folhas de Tulasi oferecidas a Ele, suas pernas em caminhar aos lugares sagrados onde estão situados os templos do Senhor, sua cabeça em prestar reverências ao Senhor, e seus desejos em satisfazer os desejos do Senhor... e todas essas qualificações o fizeram apto a se tornar um mat-parah, um devoto do Senhor.” (Srimad-Bhagavatam 9.4.18-20)

 

Tradução de Lilesvari Devi Dasi. Revisão de Bhagavan Dasa.


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