segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

"No fim dos tempos haverá uma perfeita unidade do mal, enquanto entre os justos haverá divisão e discórdia." São Gregório Magno


"No fim dos tempos haverá uma perfeita unidade do mal, enquanto entre os justos haverá divisão e discórdia." 
São Gregório Magno

Origens

Gregório nasceu no ano 540, numa importante família de sobrenome Anícia, em Roma. Sua família era tradicional na alta corte romana. Além disso, era rica, poderosa e influente. Gregório viveu e foi educado num ambiente cristão. Tanto que Silvia, sua mãe e duas tias irmãs de seu pai, Emiliana e Tarsila, são santas. Essas três mulheres foram as grandes responsáveis pela formação cristã e cultural de Gregório. Seu pai se chamava Gordianus e participava ativamente do governo de Roma. Tinha sido senador e prefeito.

Prefeito de Roma

Para se ter uma ideia da influência da família de Gregório em Roma, sabe-se que, quando seu pai faleceu, Gregório era o prefeito da cidade, tendo apenas trinta e três anos. Porém, mesmo com toda influência e poder, o jovem Gregório não abandonou a fé e a prática cristã aprendida em seu lar. Estamos no tempo “pós Constantino”, o imperador que fez do cristianismo a religião oficial do império romano. E, justamente pelo fato de ser cristão, Gregório buscou ser um prefeito justo, contra a corrupção, austero, fazendo uma política que fosse boa para os interesses públicos, jamais agindo por interesses próprios.

Beneditinos

No tempo em que Gregório era prefeito de Roma, um grupo importante de monges beneditinos refugiou-se na cidade. Eles fugiam do Mosteiro de Montecassino, o primeiro mosteiro fundado por São Bento, pois este mosteiro tinha sido invadido pelos longobardos. Gregório doou a eles um grande palácio que ficava na colina chamada Célio. Lá, eles fundaram o Mosteiro de Santo André. Depois que os monges se instalaram e começaram sua vida monástica, São Gregório passou a frequentar o local participando dos momentos de oração e vida comunitária com os monges. Essa proximidade fez desabrochar sua vocação para a vida monástica.

Monge

Terminando sua missão como prefeito de Roma, São Gregório ingressou no Mosteiro de Santo André e se fez monge Beneditino. Anos depois, viria a afirmar que este “tempo de monge” foi a melhor época de sua vida, pois dedicou-se ao silêncio, à oração, à meditação da Palavra de Deus e às leituras sagradas. Porém, disse Jesus que “uma lâmpada não é acesa para ser colocada debaixo da mesa”.

Diplomata e defensor da fé

Assim, por causa de toda a formação e experiência política que tivera, o Papa Pelágio enviou-o para uma grande e difícil missão diplomática e religiosa na cidade de Constantinopla. Na missão, combateu heresias que ameaçavam a pureza da fé cristã usando palavras de Jesus contidas no Novo Testamento. Nesse tempo em Constantinopla São Gregório escreveu uma enorme parte de sua obra literária.

Abade

Terminada a missão em Constantinopla, São Gregório foi chamado a voltar para Roma. Ao voltar, foi eleito abade do Mosteiro de Santo André. Nessa missão, ele ficou famoso por sua dedicação, por sua caridade e também pela austeridade e firmeza com que conduzia o mosteiro. Conta-se que ele chegava a ser duro com aqueles que se desviavam do caminho, porém, misericordioso para os quw buscavam a Deus.

Empresa de Senador amigo de Sérgio Moro fabricará as urnas eletrônicas para 2022

Há pouco tempo, milhões de brasileiros foram às ruas para pedir maior transparência nas urnas eletrônicas

Vocês sabiam que em 2022 teremos um novo modelo de urna eletrônica? Sabiam também que esse novo modelo está sendo desenvolvido por uma empresa brasileira que pertence a um Senador da República ligado a Sérgio Moro?

A licitação

Em julho de 2020, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou que a Empresa Positivo saiu vencedora da licitação realizada para a fabricação de novas urnas eletrônicas, modelo 2020 (EU 2020). [1]

Na oportunidade, o Tribunal afirmou que tais urnas não seriam utilizadas nas eleições de 2020.

A homologação da licitação ocorreu de comum acordo entre os Ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Edson Fachin e Alexandre de Moraes. À época, ficou consignado que os novos modelos seriam utilizados somente nas eleições de 2022. A propósito, no próximo pleito, o Presidente do TSE será o Ministro Edson Fachin e, como vice, o Ministro Alexandre de Moraes.

O objetivo do TSE é adquirir 180 mil urnas para substituir modelos de 2006 e 2008. Além disso, o preço selecionado pelo Tribunal foi de R$ 799,9 milhões.

As urnas brasileiras são realmente seguras?

O Brasil vive um fenômeno de imbecilização coletiva. Infelizmente, o que acontece no Big Brother Brasil e em A Fazenda têm mais relevância do que os acontecimentos políticos. Contudo, é bom saber que essa realidade está mudando. Hodiernamente, sabemos os nomes dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, bem como dos Senadores do CPI da Covid-19.

Há pouco tempo, milhões de brasileiros foram às ruas para pedir maior transparência nas urnas eletrônicas. Isso porque, ao que consta, não é possível, por exemplo, atestar em quem o eleitor votou. O voto é computado, por certo, mas não pode ser auditado. É importante lembrar que esse modelo que o Brasil adota somente é utilizado em mais dois países, Butão e Bangladesh.

Ora, por qual razão países de primeiro mundo não utilizam as urnas brasileiras, já que as autoridades desta nação afirmam categoricamente que tais aparelhos são os mais seguros do mundo?

A empresa que fabricará as urnas eletrônicas [2]

A empresa paranaense Positivo Tecnologia venceu a Licitação 43/2019 do TSE. A disputa contou também com o consórcio SMTT, formado pelas empresas Smartmatic e Diebold.

A empresa brasileira, ao contrário da adversária, estreará no segmento.

Fundada em 1988 pelo hoje Senador da República Oriovisto Guimarães (Podemos -PR), a empresa ficou famosa pela fabricação de computadores.

Com sede em Curitiba, a empresa tem fábricas no Paraná, na Bahia e no Amazonas.

Desde 2012 que a empresa do Senador vem se relacionando com o Poder Público, vencendo uma série de licitações de órgãos da Administração Pública. Fornece milhares de computadores para os Estados.

É importante esclarecer que a disputa licitatória arrastou-se por entre os anos de 2019 e 2022, uma vez que ambas as concorrentes não cumpriam as especificações técnicas do edital, conseguindo na Justiça o direito de apresentar novas propostas. A empresa paranaense, então, sagrou-se vencedora após apresentar o melhor desempenho técnico e também oferecer a proposta mais barata.

A Positivo será responsável pelo desenvolvimento do hardware e software das urnas eletrônicas; além de fornecer suprimentos, certificados e documentação.

Há conflito de interesse?

Não causa estranheza e espanto no nobre leitor saber que o maior e principal instrumento da cidadania está nas mãos de um Senador da República?

O Senador Oriovisto Guimarães não está mais à frente da Empresa. [3] Em 2010, o então Presidente do Conselho de Administração da Positivo Informática doou sua participação aos filhos. A transferência ocorreu a título de doação antecipada aos herdeiros, Giem Raduy Guimarães, Lucas Raduy Guimarães e Sofia Guimarães Von Ridder.

Para não ficar de fora, Oriovisto Guimarães permaneceu com apenas uma ação, a qual lhe garantia o exercício do cargo na companhia.

Oriovisto Guimarães ao lado de Sérgio Moro. Twitter/Reprodução

Recentemente, o Senador externou o seu apoio à candidatura de Sérgio Moro à Presidência da República.

Infelizmente, essa história está muito longe de ter um final feliz!

Em um país em que pairam dúvidas sobre o processo eleitoral, com indícios de fraudes e sem auditagem voto a voto, saber que as urnas eletrônicas serão fabricadas por um Senador do Paraná, do mesmo Partido que Sérgio Moro, que é amigo do candidato e está fazendo campanha para 2022, é ampliar a desconfiança brasileira.

É um caso de polícia! Essa licitação jamais deveria ter escolhido a empresa de um Senador ligado a um candidato à Presidência da República. Ainda que Oriovisto não esteja à frente da empresa, por ser Senador da República, sua família tem o controle da organização.

O que deve ser feito?

Não se pode atribuir ao acaso essas “coincidências”. Existe um claro conflito de interesse, apto a ensejar a anulação deste contrato, devendo se escolher outra empresa para a fabricação das urnas eletrônicas e, dessa vez, que seja uma organização que não tenha ligações com políticos, especialmente com candidatos à Presidência da República.

É um escárnio! Os brasileiros não merecem tamanha promiscuidade politiqueira.

Não há outra saída! A empresa do Senador Oriovisto Guimarães, amigo de Sérgio Moro, deve ser impedida de fabricar as urnas eletrônicas para as eleições de 2022.


[1]TSE confirma empresa Positivo como vencedora para aquisição de novas urnas eletrônicas. Tribunal Superior Eleitoral, 2020. Tribunal Superior Eleitoral;

[2] Quem é a empresa paranaense que fornecerá urnas eletrônicas para a eleição de 2022. Gazeta do Povo;

[3] Presidente do Conselho da Positivo doa ações para os filhos. Portal G1.

“Tudo o que ouvimos é uma opinião, não um fato. Tudo o que vemos é uma perspectiva, não a verdade”.

Marco Aurélio

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Fonte https://revistaesmeril.com.br/empresa-de-senador-amigo-de-sergio-moro-fabricara-as-urnas-eletronicas-para-2022/


domingo, 19 de dezembro de 2021

Médica anônima tenta nos avisar. Você vai ouvi-la?




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sábado, 18 de dezembro de 2021

Uma entrevista com a Doutora Rima Laibow que foi ao ar em 2009, com Jesse Ventura 12 anos atrás, expôs a agenda da elite globalista para o mundo

 

Uma entrevista com a Doutora Rima Laibow que foi ao ar em 2009, com Jesse Ventura 12 anos atrás, expôs a agenda da elite globalista para o mundo. Avançando e aqui estamos, COVID foi lançado para o despovoamento e controle de humanos. É exatamente como a Doutora Rima previu.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Quem Faz Formação Pedagógica R2 Pode Fazer Segunda Licenciatura? Posso Ser Pedagogo Tendo Feito R2?

Hoje é dia do sagrado jejum de Sri Ekadasi Moksada dia 14/12/2021 lendo a História. Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião



Mokshada Ekadasi é um Ekadasi muito especial em dois aspectos; o dia auspicioso em que o Senhor Sri Krishna falou o Srimad Bhagavad Gita a Arjuna no campo de batalha de Kurukshetra, no local agora conhecido como Jyotisha tirtha.
Qualquer pessoa que doar um Bhagavad Gita a uma pessoa merecedora neste dia recebe bênçãos abundantes do Sri Krishna Bhagavan.


A Antiga História de Mokshada Ekadasi de Brahmanda Purana:

Yudhishthira Maharaj disse: "Ó Vishnu, mestre de tudo, ó deleite dos três mundos, ó Senhor de todo o Universo, ó criador do

mundo, ó personalidade mais antiga, ó melhor de todos os seres, ofereço minhas mais respeitosas reverências a Você.
"Ó Senhor dos senhores, para o benefício de todas as entidades vivas, gentilmente responda algumas perguntas que eu tenho. Qual é o nome do Ekadasi que ocorre durante a quinzena leve do mês de Margashirsha (novembro-dezembro) e remove todos os pecados?
Como alguém observa isso corretamente, e qual divindade é adorada no mais sagrado dos dias?
Ó meu Senhor, por favor, explique isso para mim na íntegra. "

O Senhor Sri Krishna respondeu, "Ó querido Yudhishthira, sua pergunta é muito auspiciosa em si mesma e lhe trará fama.
Assim como eu já expliquei a você sobre o mais querido Utpannaa Maha-Dwadasi - que ocorre durante a parte escura do mês de Margashirsha, que é o dia em que Ekadasi-devi apareceu de Meu corpo para matar o demônio Mura, e que beneficia todos os animais e inanimado nos três mundos - então agora irei relatar a você sobre este Ekadasi que ocorre durante a parte clara do mês de Margashirsha.
Este Ekadasi é famoso como Mokshadaa porque purifica o devoto fiel de todas as reações pecaminosas e concede a liberação sobre ele.
A divindade adorável deste dia tão auspicioso é o Senhor Damodara.
Com total atenção, deve-se adorá-Lo com incenso, uma lâmpada de ghee, flores perfumadas e Tulsi manjaris (botões).

"Ó melhor dos reis santos, por favor, ouça enquanto eu narro para vocês a história antiga e auspiciosa deste maravilhoso Ekadasi.
Simplesmente por ouvir essa história, pode-se obter o mérito ganho por realizar um sacrifício de cavalo.
Pela influência desse mérito, nossos antepassados , mães, filhos e outros parentes que foram para o inferno podem dar meia-volta e ir para o reino celestial.
Só por essa razão, ó rei, você deve ouvir com muita atenção esta narração.

"Era uma vez uma bela cidade chamada Champaka -nagar, que foi decorado com devotos Vaishnavas.
Lá, o melhor dos reis santos, Maharaj Vaikhaanasa, governou seus súditos como se fossem seus próprios filhos e filhas queridos.
Os brâmanes daquela capital eram todos especialistas em quatro tipos de conhecimento Vedik.
O rei, enquanto governava apropriadamente, teve um sonho uma noite em que seu pai foi visto sofrendo as dores da tortura infernal em um dos planetas infernais governados pelos Yamaraj.
O rei ficou tomado de compaixão por seu pai e derramou lágrimas.
Na manhã seguinte, Maharaj Vaikhaanasa descreveu o que tinha visto em seu sonho para seu conselho de brâmanes eruditos nascidos duas vezes.

"'Ó brahmanas', o rei se dirigiu a eles, 'em um sonho na noite passada eu vi meu pai sofrendo em um planeta infernal.
Ele estava gritando em angústia," Ó filho, por favor, livre-me deste tormento desta condição infernal! "
Agora não tenho paz em minha mente, e até mesmo este belo reino se tornou insuportável para mim.
Nem mesmo meus cavalos, elefantes e carruagens e minha vasta riqueza em meu tesouro, que anteriormente trazia tanto prazer, não me dão prazer algum.
"'Tudo, ó melhor dos brâmanes, até mesmo minha própria esposa e filhos, se tornou uma fonte de infelicidade desde que vi meu pai sofrendo as torturas daquela condição infernal. Para
onde posso ir, e o que posso fazer, ó brâmanes , para aliviar esta miséria?
Meu corpo está queimando de medo e tristeza! Por favor, diga-me que tipo de caridade, que modo de jejum, que austeridade, ou que meditação profunda, e no serviço em que Deidade eu devo executar para entregar meu pai daquela agonia e conceder libertação aos meus antepassados.
Ó melhor entre os brâmanes, de que serve ser um filho poderoso se o pai deve sofrer em um planeta infernal?
Na verdade, a vida de tal filho é totalmente inútil, para ele e seus antepassados.

"Os brâmanes nascidos duas vezes responderam: 'Ó rei, na floresta montanhosa não muito longe daqui fica o ashram onde um grande santo Parvata Muni reside.
Por favor, vá até ele, pois ele é tri-kala-jnani (ele conhece o passado, o presente e o futuro de tudo) e certamente pode ajudá-lo a obter alívio de sua miséria. '

"Ao ouvir este conselho, o angustiado rei imediatamente partiu em uma jornada para o ashram do famoso sábio Parvata Muni.
O ashram era realmente muito grande e abrigava muitos sábios eruditos especialistas em cantar os hinos sagrados dos quatro Vedas (Rg, Yajur, Sama e Arthava).
Aproximando-se do ashram sagrado, o rei viu Parvata Muni sentado entre a assembléia de sábios adornados com centenas de tilaks (de todas as sampradayas autorizadas) como outro Brahmaa ou Vyaas.
"Maharaj Vaikhaanasa ofereceu suas humildes reverências ao muni, curvando sua cabeça e, em seguida, prostrando todo o seu corpo diante dele.
Depois que o rei se sentou entre a assembléia, Parvata Muni perguntou a ele sobre o bem-estar dos sete membros de seu extenso reino (seus ministros , seu tesouro, suas forças militares, seus aliados, os brâmanes, as ofertas sacrificais realizadas e as necessidades de seus súditos).
O muni também perguntou se seu reino estava livre de problemas e se todos estavam em paz, felizes e satisfeitos.
A essas indagações o rei respondeu, 'Por sua misericórdia, ó glorioso e grande sábio, todos os sete membros de meu reino estão indo muito bem.
No entanto, há um problema que surgiu recentemente e, para resolvê-lo, vim até você, ó brahmana, em busca de sua ajuda e orientação especializada '.

"Então Parvata Muni, o melhor de todos os sábios, fechou os olhos e meditou sobre o passado, o presente e o futuro do rei.
Depois de alguns momentos, ele abriu os olhos e disse: 'Seu pai está sofrendo os resultados de cometer um grande pecado, e Eu descobri o que é.
Em sua vida anterior, ele brigou com sua esposa e gostava dela sexualmente durante o período menstrual.
Ela tentou protestar e resistir aos avanços dele e até gritou: "Alguém, por favor, me salve! Por favor, ó marido, não interrompa minha menstruação dessa maneira!"
Mesmo assim, ele não parou ou a deixou sozinha. É por causa desse pecado grave que seu pai agora caiu em uma condição tão infernal de sofrimento. '

"O rei Vaikhaanasa então disse: 'Ó maior entre os sábios, por meio de qual processo de jejum ou caridade posso libertar meu querido pai de tal condição?
Por favor, diga-me como posso aliviar e remover o fardo de suas reações pecaminosas, que são uma grande obstáculo ao seu progresso em direção à liberação final (salvação - liberação - voltar para casa). '
"Parvata Muni respondeu, 'Durante a quinzena leve do mês de Margashirsha ocorre um Ekadasi chamado Mokshadaa.
Se você observar este Ekadasi sagrado estritamente, com um jejum completo, e der diretamente ao seu pai sofredor o mérito que você assim atingir / obter, ele ficará livre de sua dor e instantaneamente liberado '.




"Ouvindo isso, Maharaj Vaikhaanasa agradeceu profusamente ao grande sábio e então voltou ao seu palácio para realizar seu vrata (rito austero).
Ó Yudhishthira, quando a parte clara do mês de Margashirsha finalmente chegou, Maharaj Vaikhaanasa esperou fielmente pelo Ekadasi tithi para chegar.
Ele então perfeitamente e com plena fé observou o jejum de Ekadasi com sua esposa, filhos e outros parentes.
Ele obedientemente deu o mérito deste jejum a seu pai, e quando ele fez a oferenda, lindas pétalas de flores caíram do devas que espiavam por trás das nuvens no céu.
O pai do rei foi então elogiado pelos mensageiros dos semideuses (devas) e escoltado até a região celestial.
Ao passar por seu filho, ao atravessar os planetas inferiores e médios para os superiores, o pai disse ao rei, 'Meu querido filho, toda auspiciosidade para você!'
Por fim, ele alcançou o reino celestial de onde pode novamente, com seu mérito recém-adquirido, realizar serviço devocional a Krishna ou Vishnu e, no devido tempo, retornar ao lar de volta ao Supremo.

"Ó filho de Pandu, quem sempre observa estritamente o sagrado Mokshadaa Ekadasi, seguindo as regras e regulamentos estabelecidos, alcança a liberação completa e perfeita após a morte.
Não há melhor dia de jejum do que este Ekadasi da quinzena leve do mês de Margashirsha, ó Yudhishthira, pois é um dia claro como cristal e sem pecado.
Quem observa fielmente este jejum de Ekadasi, que é como chinta-mani (uma joia que rende todos os desejos), obtém mérito especial que é muito difícil de calcular, pois este dia pode elevar alguém da vida infernal aos planetas celestiais, e para aquele que observa o Ekadasi para seu próprio benefício espiritual, isso eleva a pessoa a voltar ao Supremo, nunca mais a este mundo material. ”

Assim termina a narração das glórias de Margashirsha-shukla Ekadasi ou Mokshada Ekadasi, do Brahmanda Purana.

https://iskcondesiretree-com.translate.goog/page/mokshada-ekadasi?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=sc

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Médicos irlandeses CONTRA a picada experimental, especialmente para crianças.


terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Foro de São Paulo O que é ? Joao Maria andarilho utopico.

Quem é filósofo e quem não é: Olavo de Carvalho.






Olavo de Carvalho

Diário do Comércio, 7 de maio de 2009

À medida que se espalha a consciência da debacle total das nossas universidades públicas e privadas, cresce o número de brasileiros que, valentemente, buscam estudar em casa e adquirir por esforço próprio aquilo que já compraram de um governo ladrão – ou de ladrões empresários de ensino – e jamais receberam.

Quase dez anos atrás a Fundação Odebrecht – no mais, uma instituição admirável – me perguntou o que eu achava de uma campanha para cobrar do governo um ensino de melhor qualidade. Respondi que era inútil. De vigaristas nada se pede nem se exige. O melhor a fazer com o sistema de ensino era ignorá-lo. Se queriam prestar ao público um bom serviço, acrescentei, que tratassem de ajudar os autodidatas, aquela parcela heróica da nossa população que, de Machado de Assis a Mário Ferreira dos Santos, criou o melhor da nossa cultura superior. O meio de ajudá-los era colocar ao seu alcance os recursos essenciais para a auto-educação, que é, no fim das contas, a única educação que existe. Cheguei a conceber, para isso, uma coleção de livros e DVDs que davam, para cada domínio especializado do conhecimento, não só os elementos introdutórios indispensáveis, mas as fontes para o prosseguimento dos estudos até um nível que superava de muito o que qualquer universidade brasileira poderia não só oferecer, mas até mesmo imaginar.

Minha sugestão foi gentilmente engavetada, e, com ou sem campanha de cobrança, o ensino nacional continuou declinando até tornar-se aquilo que é hoje: abuso intelectual de menores, exploração da boa-fé popular, crime organizado ou desorganizado.

Na mesma medida, o número de cartas desesperadas que me chegam pedindo ajuda pedagógica multiplicou-se por dez, por cem e por mil, transcendendo minha capacidade de resposta, forçando-me a inventar coisas como o programa True Outspeak, o Seminário de Filosofia Online e outros projetos em andamento. E ainda não dou conta da demanda. As cartas continuam vindo, e o pedido que mais se repete é o de uma bibliografia filosófica essencial. É pedido impossível. O primeiro passo nessa ordem de estudos não é receber uma lista de livros, mas formá-la por iniciativa própria, na base de tentativa e erro, até que o estudante desenvolva uma espécie de instinto seletivo capaz de orientá-lo no labirinto das bibliotecas filosóficas. O que posso fazer, isto sim, é fornecer um critério básico para você aprender a discernir à primeira vista, entre os autores que falam em nome da filosofia, quais merecem atenção e quais seria melhor esquecer.

Tive a sorte de adquirir esse critério pelo exemplo vivo do meu professor, Pe. Stanislavs Ladusãns. Quando ele atacava um novo problema filosófico – novo para os alunos, não para ele –, a primeira coisa que fazia era analisá-lo segundo os métodos e pontos de vista dos filósofos que tinham tratado do assunto, em ordem cronológica, incorporando o espírito de cada um e falando como se fosse um discípulo fiel, sem contestar ou criticar nada. Feito isso com duas dúzias de filósofos, as contradições e dificuldades apareciam por si mesmas, sem a menor intenção polêmica. Em seguida ele colocava em ordem essas dificuldades, analisando cada uma e por fim articulando, com os elementos mais sólidos fornecidos pelos vários pensadores estudados, a solução que lhe parecia a melhor.

A coisa era uma delícia, para dizer o mínimo. Num relance, compreendíamos o sentido vivo daquilo que Aristóteles pretendera ao afirmar que o exame dialético tem de começar pelo recenseamento das “opiniões dos sábios” e tentar articular esse material como se fosse uma teoria única. Cada filósofo tem de pensar com as cabeças de seus antecessores, para poder compreender o status quaestionis – o estado em que a questão chegou a ele. Fora disso, toda discussão é puro abstratismo bocó, opinionismo gratuito, amadorismo presunçoso.

A conclusão imediata era a seguinte: a filosofia é uma tradição e a filosofia é uma técnica. Chega-se ao domíno da técnica pela absorção ativa da tradição e absorve-se a tradição praticando a técnica segundo as várias etapas do seu desenvolvimento histórico.

Note-se a imensa diferença que existe entre adquirir pura informação, por mais erudita que seja, sobre as idéias de um filósofo, e levá-las à prática fielmente, como se fossem nossas, no exame de problemas pelos quais sentimos um interesse genuíno e urgente. A primeira alternativa mata os filósofos e os enterra num sepulcro elegante. A segunda os revive e os incorpora à nossa consciência como se fossem papéis que representamos pessoalmente no grande teatro do conhecimento. É a diferença entre museologia e tradição. Num museu pode-se conservar muitas peças estranhas, relíquias de um passado incompreensível. Tradição vem do latim traditio, que significa “trazer”, “entregar”. Tradição significa tornar o passado presente através da revivescência das experiências interiores que lhe deram sentido. A tradição filosófica é a história das lutas pela claridade do conhecimento, mas como o conhecimento é intrinsecamente temporal e histórico, não se pode avançar nessa luta senão revivenciando as batalhas anteriores e trazendo-as para os conflitos da atualidade.

Muitas pessoas, levadas por um amor exagerado à sua independência de opiniões (como se qualquer porcaria saída das suas cabeças fosse um tesouro), têm medo de deixar-se influenciar pelos filósofos, e começam a discutir com eles desde a primeira linha, isto quando já não entram na leitura armadas de uma impenetrável carapaça de prevenções.

Com o Pe. Ladusãns aprendíamos que, no conjunto, as influências se melhoram umas às outras e até as más se tornam boas. Incorporadas à rede dialética, mesmo as cretinices filosóficas mais imperdoáveis em aparência acabam se revelando úteis, como erros naturais que a inteligência tem de percorrer se quer chegar a uma verdade densa, viva, e não apenas acertar a esmo generalidades vazias.

Algumas regras práticas decorrem dessas observações:

1. Quando você se defrontar com um filósofo, em pessoa ou por escrito, verifique se ele se sente à vontade para raciocinar junto com os filósofos do passado, mesmo aqueles dos quais “discorda”. A flexibilidade para incorporar mentalmente os capítulos anteriores da evolução filosófica é a marca do filósofo genuíno, herdeiro de Sócrates, Platão e Aristóteles. Quem não tem isso, mesmo que emita aqui e ali uma opinião valiosa, não é um membro do grêmio: é um amador, na melhor das hipóteses um palpiteiro de talento. Muitos se deixam aprisionar nesse estado atrofiado da inteligência por preguiça de estudar. Outros, porque na juventude aderiram a tal ou qual corrente de pensamento e se tornaram incapazes de absorver em profundidade todas as outras, até o ponto em que já nada podem compreender nem mesmo da sua própria. Uma dessas doenças, ou ambas, eis tudo o que você pode adquirir numa universidade brasileira.

2. Não estude filosofia por autores, mas por problemas. Escolha os problemas que verdadeiramente lhe interessam, que lhe parecem vitais para a sua orientação na vida, e vasculhe os dicionários e guias bibliográficos de filosofia em busca dos textos clássicos que trataram do assunto. A formulação do problema vai mudar muitas vezes no curso da pesquisa, mas isso é bom. Quando tiver selecionado uma quantidade razoável de textos pertinentes, leia-os em ordem cronológica, buscando reconstituir mentalmente a história das discussões a respeito. Se houver lacunas, volte à pesquisa e acrescente novos títulos à sua lista, até compor um desenvolvimento histórico suficientemente contínuo. Depois classifique as várias opiniões segundo seus pontos de concordância e discordância, procurando sempre averiguar onde uma discordância aparente esconde um acordo profundo quanto às categorias essenciais em discussão. Feito isso, monte tudo de novo, já não em ordem histórica, mas lógica, como se fosse uma hipótese filosófica única, ainda que insatisfatória e repleta de contradições internas. Então você estará equipado para examinar o problema tal como ele aparece na sua experiência pessoal e, confrontando-o com o legado da tradição, dar, se possível, sua própria contribuição original ao debate.

É assim que se faz, é assim que se estuda filosofia. O mais é amadorismo, beletrismo, propaganda política, vaidade organizada, exploração do consumidor ou gasto ilícito de verbas públicas.

https://olavodecarvalho.org/quem-e-filosofo-e-quem-nao-e/

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domingo, 12 de dezembro de 2021

A defesa da coletividade e o cancelamento da individualidade.



Vamos caminhar um pouco.


Sob a sombra do medo que toma impulso num discurso em defesa da vida, há inequívoca intensão que consiste alterar o sentido e caráter transcendental dos artigos do texto constitucional que apregoa no consciente institucional o valor do indivíduo acima das interpretações subjetivas.


Porque destaco o consciente institucional? 


Pela observação de que atores no ambiente das instituições são aqueles que dotam-na de personalidade a qual refletirá uma consciência predominante nas suas manifestações.

Neste sentido, cabe ressaltar o caráter transcendental da personalidade do indivíduo, conforme destacado no texto constitucional e por meio do qual invoca, à sua natureza, um estado capaz de sustentar inviolabilidade do ambiente onde manifesta sua existência.

Daí surgiu uma realidade que vê, na pandemia, janela de oportunidade ímpar que toma impulso, quer na formação artificial de consenso ou num discurso que ocultava suas intenções com a falácia de uma ciência pela defesa da vida, que vai avançando paulatinamente contra o espírito das leis que garantem ao indivíduo um estado que transcende o caráter subjetivo que visa dar novo sentido ao texto constitucional.

A pandemia parece ter logrado êxito ao invocar um discurso pró-vida ao mesmo tempo que neutraliza a natureza transcendental da vida que manifesta-se na individualidade.

No entanto, precisamos considerar que ao legislar para garantir ao indivíduo transcender, por meio da liberdade individual, o pensamento subjetivista, coube ao constituinte original preocupar-se com o menor fragmento deste todo – o ser humano e sua individualidade.

Tendo este menor fragmento como um entrave ao avanço da anulação da individualidade, não faltou quem saísse de sua zona demode conforto e dos domínios de suas esferas institucionais para apregoar pensamento iluminista.

Desde então surgiram diversos atores, cada qual empenhado em apregoar pensamento que demonstrasse preocupação com o todo e não pela defesa da individualidade.

Seria mais fácil implementar medidas que violam as liberdades individuais caso fossem utilizados discursos iluministas os quais trouxessem propostas mais abrangentes e “menos egoístas”. 

Esta parece ser a meta perseguida pelos defensores do discurso iluminista durante a pandemia  – o bem coletivo sobrepondo-se ao individual, onde o direito natural perde, gradativamente, sua capacidade de manter asseguradas conquistas que sustentam o ser indivisível que reside no menor fragmento de uma sociedade.

Eis um dos maiores problemas, pouco observado, neste ambiente de controle da informação e cerceamento das liberdades – o direito do indivíduo é transcendente enquanto o da coletividade pode facilmente ser moldado ao sabor da subjetividade embalada pala formação e ampla publicidade de um falso consenso.

O que, de fato, passamos a observar durante esta pandemia.

Ora, quais foram os atores responsáveis por reunir e divulgar os números de casos relacionados com o COVID-19?


 - um consórcio formado por veículos de imprensa.


Sendo, tais veículos, detentores das maiores empresas de mídia do país, qual o valor do consenso formado entre seus pares? 

&

 Políticas que visassem um suposto interesse coletivo estariam acima do direito individual e transcendente com base num consenso estabelecido entre atores que, flagrantemente, desejavam um governo alinhado ideologicamente à esquerda?

Compreenderam como esta pandemia aparelha uma máquina que pretende, como uma de suas metas principais, neutralizar a natureza e caráter transcendental do indivíduo sem o qual o menor fragmento deste tecido social – que é o indivíduo – estaria sujeito ao resultado do discurso iluminista em detrimento de suas próprias garantias.

Consideremos agora o passaporte sanitário como um elemento desta equação que visa neutralizar o caráter transcendental do indivíduo.

 Quando a OMS decretou a pandemia de COVID-19, em março de 2020, era unânime o discurso em defesa de medidas que limitassem a circulação de pessoas.


Qual era a justificativa mais difundida? 


R. Reduzir a curva de riscos de contaminação e proliferação do vírus.


Qual o tempo estipulado para redução da curva? 


R. Duas semanas.


Alguém ques tionou a medida com base no direito individual? 


Não havia ambiente onde fosse possível tal questionamento, mesmo sem nenhum conhecimento sobre a natureza e ação do vírus – um consórcio ditava quais questionamentos podiam vir a público.


Tais medidas ganharam contornos cada vez mais acentuados e amplamente protegidos pelo consenso formado pela grande mídia e partidos de espectro políticos alinhados à esquerda.


Mais uma vez não havia espaços para olharmos a natureza transcendental do indivíduo.


Quando as medidas restritivas não resistiam aos questionamentos, cada vez mais crescentes e propensos em quebrar a espiral de silêncio quanto a eficácia destas, passamos a assistir saltarem nas mídias do consórcio diversas gigantes da indústria farmacêutica anunciando seus esforços em prol de vacinas que, ao segundo o consenso do consórcio, devolveriam nossas vidas a normalidade.


Como o apelo iluminista clamava pela defesa da vida no sentido coletivo desta, passamos a assistir uma enxurrada de discursos condicionando a volta da normalidade ao processo de imunização que a indústria farmacêutica alegava conferir aos quais fossem administrados seus produtos.

 Novamente falou mais alto a defesa da coletividade em detrimento da natureza transcendental do indivíduo. 

Falou tão alto que aceitamos a aquisição dos imunizantes quando estes ainda estavam em fase experimental.

Aceitamos, pasmem, que o fabricante fosse isento de quaisquer responsabilizações decorrentes de efeitos adversos e provocados por seus produtos.

É aqui onde fica claro quão importante era um discurso iluminista alinhado com um consórcio responsável por estabelecer consenso capaz de suprimir a natureza transcendental do indivíduo face ao desejo pela adoção do pensamento subjetivista.

 Enquanto o indivíduo transcende o que é subjetivo, o coletivo nasce da subjetividade e pode perfeitamente ser regido segundo ditames oriundos do consenso formado por determinados grupos.

O que encontra respaldo nas medidas que pretende impor, de forma compulsória, que indivíduos sejam vacinados mesmo contra suas vontades com um produto liberado em caráter experimental.

Contrário a isto, está a essência do texto constitucional que trouxe transcendência ao indivíduo, mesmo quando descuidou-se em destacar ser o indivíduo o menor fragmento de uma sociedade para a qual pretendia-se prever mecanismos legais eficazes em manter tal transcendência.

Enquanto todos nos preocupávamos com cada ação que derrubava o caráter transcendental do indivíduo sobre o desejo invocado em nome da coletividade, mais nos distanciávamos da compreensão e dos motivos pelos quais os constituintes decidiram pela garantia da transcendência do indivíduo.

O indivíduo transcende ao consensual e está imune ao pensamento subjetivista dos atores de qualquer consórcio.

O indivíduo transcende toda e qualquer agenda quer seja local, territorial ou fruto da vontade dos líderes de organismos internacionais.

 O indivíduo está acima do entendimento que arvora bandeiras ideológicas e suas pautas, pois o ser, em sua condição e natureza indivisível, coloca-se, por tal condição, acima do produto resultante do consenso e/ou do subjetivismo empregado na interpretação das leis.

Doravante, tornou-se tarefa hercúlea, para alguns, demover o indivíduo desta posição transcendental amparada no espírito do texto constitucional tentando estabelecer, em seu lugar, uma personalidade mais coletivizada.

Hoje é notório a facilidade na promoção de medidas autoritárias que utilizam-se do discurso pelo bem da coletividade, pois tal discurso sempre surge precedido de ampla divulgação do consórcio das gigantes que controlam plataformas digitais e veículos de comunicação.

Fato que, seguramente, não encontra sustentação no desejo do constituinte original ao promover meios eficazes em garantir, à individualidade daqueles que vivem no território brasileiro, um mínimo condizente com a dignidade de pessoa humana.

Eis um dos motivos pelos quais alguns classificam nossa constituição como constituição cidadã.


É na individualidade do ser que reside a cidadania que preserva natureza e caráter do ser enquanto indivíduo a fim de reconhecermos, nesta condição indivisível, a menor célula do tecido social que personifica o real detentor de garantias as quais transcendem o pensamento coletivo e/ou elucubrações oriundas da subjetividade com a qual alguns intnerpretam as leis.

Fonte: 10565 Este canal propõe um olhar diferente sobre os fatos.

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sábado, 11 de dezembro de 2021

Ator Jussie Smollett é condenado por encenar crime de ódio contra si mesmo

Jussie Smollet é condenado por mentir à polícia. Créditos da imagem: UOL/Divulgação

Explicamos as amplas implicações políticas e sociais do caso que atingiu um ponto importante nesta quinta-feira (9) com veredito do júri

O ator norte-americano Jussie Smollet (39 anos), da série de tevê Empirefoi considerado culpado por alegar falsamente ter sido “vítima de crime de ódio” no dia 29 de janeiro de 2019. O ator afirmou que fora vítima de agressão motivada por racismo e homofobia cometida por supostos apoiadores do ex-presidente dos EUA, Donald Trump.

“Crime de ódio”

Em janeiro de 2019, Jussie Smollet dissera ter sido atacado na rua em Chicago, Illinois, EUA. Ele supostamente teria saído de seu apartamento durante a madrugada a fim de comer um sanduíche numa lanchonete. Homens brancos desconhecidos supostamente teriam, aos gritos, ofendido Smollet com injúrias racistas e homofóbicas.

Esses homens, usando bonés “MAGA” (“Make America Great Again — em português, “Faça a América Grande de Novo”, jargão da campanha presidencial de Donald J. Trump), o teriam agredido fisicamente, derrubando-o no chão. Não só. Ainda segundo Smollett, seus agressores teriam despejado água sanitária sobre ele e, num ato brusco, aplicado força sobre o seu pescoço. Ele ainda afirmou que os agressores lhe teriam dito “This is MAGA country” (“Este é o país MAGA”), frase que posteriormente se tornaria piada nas redes sociais.

Apoio político da grande mídia e investigação

Smollet tornou-se manchete largamente divulgada nos EUA e recebeu apoio imediato de políticos e celebridades de esquerda que se disseram preocupados com o suposto “ódio e divisão” causado pelo então presidente Trump. Mas a sua história e seu comportamento, no entanto, despertaram dúvidas também imediatas nos investigadores da polícia de Chicago e em parte do público.

Naquele período, Smollett dera várias entrevistas a jornalistas; chorara mais de uma vez em público; comparecera a um show musical; e, em suma, apresentara-se como um negro gay corajoso, que acreditava em amor e união em um país que estaria dividido por um suposto ódio oriundo de uma sociedade conservadora, homofóbica e racista. Ele sugeriu também que, se fosse um branco a afirmar ter sido agredido por negros, imigrantes ou muçulmanos, os que duvidavam dele o estariam apoiando. Smollett recebeu muito apoio — e elogios.

A investigação policial, porém, indicou que tudo não passava de uma baita encenação, um falso crime de ódio, de criação do próprio Jussie Smollett. A partir daí, alguns políticos e celebridades alinhados à esquerda decidiram — curiosamente em unânimidade — a não mais fazer declarações sobre o caso.

“Cultura do vitimismo”

Com as evidências desmentindo a versão de Smollett, a discussão sobre o caso passou a incluir o fenômeno das inúmeras falsas vítimas que inventam crimes de ódio contra si mesmas a fim de obterem (mais) status social. Em suas mentes, essas pessoas consideram-se vítimas reais simplesmente por integrarem certos grupos de “minorias políticas.” O fenômeno estaria ligado à cultura do vitimismo; uma realidade social, política e psicológica abordada por pesquisadores como Bradley Campbell e Jason Manning no livro “The rise of victimhood culture: Microaggressions, safe spaces and the new culture wars” (“A ascensão da cultura do vitimismo: microagressões, lugares seguros e a nova guerra cultural,” em tradução livre), de 2018.

Publicamente desmoralizado, Smollett foi afastado do elenco da série de TV e preso; no entanto, o ator manteve-se crente de que fora vítima.

Acusações, julgamento e veredicto

Smollet foi a julgamento nesta semana, dois anos depois dos acontecimentos. Os promotores, de acordo com a legislação penal estadual do Illinois, acusaram-no de 6 crimes de “conduta desordeira criminosa de classe 4,” um para cada depoimento em que ele fizera declarações falsas à investigação policial.

Os “supremacistas brancos” mascarados foram identificados pela polícia e, a bem da verdade, eram os irmãos negros Abimbola (Abel) e Olabinjo (OlaOsundairo, imigrantes nigerianos. Abel conheceu Smollett nas filmagens de Empire. Os irmãos disseram ter recebido US$ 3.500 para encenar o falso crime de ódio encomendado por Smollett.

Segundo a polícia, o objetivo único de Smollett era promover sua carreira como ator. A acusação chegou a exibir um vídeo do ensaio feito pelo ator com os irmãos Osundairo no dia anterior ao suposto “ataque.” Jussie Smollett alegou ser inocente de todas as acusações: “Não houve alegação falsa de crime de ódio,” declarou ele em julgamento.

Smollet alegou no julgamento que o ataque fora real, motivado por homofobia; e que os irmãos queriam extorqui-lo em 1 milhão de dólares para não depor contra ele. Os 3.500 dólares tinham sido pagamento por um plano de treino físico e dieta. Smollet alegou ainda ter tido relações íntimas com Abel Osundairo — fato contundentemente negado pelo nigeriano.

Culpado

Os procedimentos não puderam ser transmitidos ao vivo pela imprensa devido às normas processuais de Illinois. Após 9 horas de considerações, o júri, composto de 6 homens e 6 mulheres, considerou Smollett culpado de 5 entre as 6 acusações. Foram elas:

I. Declarar a um oficial de polícia ter sido vítima de um crime de ódio: culpado;

II. Declarar a um oficial de polícia ter sido vítima de agressão: culpado;

III. Declarar a um detetive ter sido vítima de um crime de ódio: culpado;

IV. Declarar a um detetive ter sido vítima de agressão: culpado;

V. Declarar novamente a um detetive ter sido vítima de agressão: culpado;

VI. Declarar a um segundo detetive ter sido vítima de agressão com agravante: inocente.

Nos Estados Unidos, cada Estado tem seu próprio código penal — diferentemente do Brasil, onde a legislação penal é de aplicação nacional. O crime correspondente, no Código Penal Brasileiro, seria o de Denunciação Caluniosa (Art. 399), pelo que ele provavelmente responderia por uma só acusação. A pena no Brasil é de reclusão, de dois a oito anos, e multa.

No estado do Illinois, os crimes de “classe 4” são os considerados menos graves e a pena prevista é de até 3 anos para cada crime, o que poderia totalizar o máximo de 15 anos. A maioria dos analistas, porém, prevê que a pena será bem menor.

A data para o deferimento da sentença ainda não foi marcada pelo juiz do caso James Linn.

A defesa de Smollet disse que vai apelar da decisão.

Com informações de Daily Mail, TV line, BBC, Associated Press, Joe Rogan Podcast, CNN e Fox News.

“As pequenas mentiras fazem o grande mentiroso”.

William Shakespeare

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Fonte https://revistaesmeril.com.br/ator-jussie-smollett-e-condenado-por-encenar-crime-de-odio-contra-si-mesmo/

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