sábado, 25 de março de 2023

O Sul no NorteOlavo de CarvalhoDiário do Comércio, 11 de janeiro de 2012. Muito atual em 2023.


Se você quer saber qual será a política de amanhã, leia as publicações acadêmicas de hoje: nada se grita nas praças que antes não se tenha sussurrado em sala de aula, longe das atenções dos “analistas políticos” da mídia, sempre os últimos a saber. O prazo de maturação em que as idéias dos professores se transformam em moda política é de uns vinte e cinco ou trinta anos, o tempo de uma troca de gerações.

Decorridos alguns meses do desmantelamento da URSS, um amigo meu, militar de alta patente, veio entusiasmado me mostrar uns trabalhos publicados em revistas de estudos estratégicos, que falavam de uma nova divisão geopolítica do mundo: em vez do conflito Leste-Oeste entre regimes comunistas e capitalistas, tínhamos então a disputa Norte-Sul entre países ricos e países pobres.

Em linguagem popularizada, dramatizada em slogans e chavões de fácil repetição, a tese ressurge agora pela boca de dois entre os mais notórios garotos-propaganda do esquerdismo internacional: o escritor uruguaio Eduardo Galeano e o deputado suíço Jean Ziegler (v. http://www.youtube.com/watch?v=MyxO-gL_ZnM). Falta só um pouquinho, portanto, para que a guerra Norte-Sul se consolide como verdade de evangelho, repetida em todos os jornais e botequins do universo pela “parcela mais esclarecida da população”.

No entanto, a teoria não se tornou nem um pouquinho melhor nesse ínterim. Ao contrário, a falsidade e a má intenção que a inspiravam no começo tornaram-se ainda mais patentes. Não preciso, por isso, senão repetir aqui o que naqueles dias remotos expliquei ao meu estupefato amigo.

Primeiro: Desníveis econômicos entre nações não podem, por si, ser causa de conflitos políticos ou de guerras sem que uma longa e complexa manobra estratégica e propagandística os converta nisso. Mas mesmo neste caso não se pode dizer que a pobreza seja a “causa” da disputa: a causa verdadeira é a ação política deliberada que a usou eficazmente como pretexto. E notem que não é do dia para a noite que se infunde na cabeça de um povo empobrecido por oligarquias ociosas e corruptas a idéia de que todos os seus males vêm do estrangeiro.

Segundo: Política e guerra custam muito dinheiro, especialmente numa era de tecnologia avançada, e nenhuma nação pobre se arriscaria a enfrentar os vizinhos mais prósperos, nem mesmo no campo puramente político-diplomático, se não tivesse por trás um amigo rico e poderoso a instigá-la e financiá-la para isso. Mas neste caso o verdadeiro agente não seria a nação pobre e sim o aliado rico, empenhado em bater com mão alugada. Era exatamente a situação que se havia observado nas guerras da Coréia e do Vietnã, onde os americanos não se batiam contra tropas locais esfarrapadas, mas contra o bloco comunista inteiro que as movia como peças de xadrez. Havia também a possibilidade de tratar-se de uma falsa nação pobre, isto é, uma nação rica com povo pobre, cujas oligarquias exploradoras tentassem aliviar conflitos internos canalizando o ódio popular contra bodes expiatórios estrangeiros, tal como faz hoje o Irã. Mas mesmo neste caso o dedo do aliado rico estaria lá, orientando e dirigindo tudo mais ou menos discretamente.

Terceiro: A teoria original de Marx enfocava a luta de classes na escala das nações individuais, cada uma com sua burguesia e seu proletariado supostamente em antagonismo perpétuo. Mas já na década de 30 Josef Stálin lançou a idéia de enfocar os conflitos internacionais, reais ou possíveis, como lutas de classes, as nações pobres no papel de “proletariado”, as ricas no de “burguesia”. Com a ajuda de centenas de milhares de agentes espalhados pelo mundo, e com aquela desenvoltura que os comunistas têm de tomar figuras de linguagem como se fossem descrições científicas da realidade, logo a idéia se universalizou sob a forma do “terceiromundismo”. Na época, só gente muito burra ignorava que as nações pobres alegadamente neutras, mas dedicadas a uma política anti-ocidental sistemática, eram manipuladas pelo bloco comunista. Sabendo-se que a queda da URSS não modificou substancialmente o esquema de poder na Rússia nem atenuou em nada a ação do movimento comunista internacional, a teoria Norte-Sul não passava em 1990, como não passa hoje, de uma reedição melhorada do “terceiromundismo” stalinista, a ser acionada em condições estratégicas mais que favoráveis. De um lado, o triunfalismo ocidental empenhado em celebrar afoitamente a “vitória na guerra fria” encobriu sob um manto de confortável invisibilidade a ação comunista internacional, dando-lhe o descanso necessário para se rearticular em novo formato (que já expliquei em inúmeros artigos, por exemplo http://www.olavodecarvalho.org/semana/030309zh.htm, http://www.olavodecarvalho.org/semana/110718dc.html e http://www.olavodecarvalho.org/semana/060724dc.html) e reaparecer no mundo com identidade trocada, sem um centro de comando aparente e dispensada, portanto, de arcar com qualquer responsabilidade histórica pelos crimes da URSS e da China. De outro lado, o processo mesmo da “globalização” e o fortalecimento inaudito dos organismos internacionais como núcleos de um governo mundial em formação determinaram claramente o desmantelamento da indústria norte-americana, a transformação maciça da imigração forçada em arma de dissolução das soberanias nacionais no Ocidente, o desgaste dos EUA e da Europa em sucessivas crises econômicas e a emergência da China como potência concorrente ameaçadora. Que momento melhor haveria para um ataque geral ao Ocidente sob o pretexto de guerra dos pobres contra os ricos, do “Sul” contra “o Norte”? Quem, numa hora dessas, se lembrará de observar que os agentes principais do processo – Rússia, China, Irã – ficam no Norte?

Lakshmi Panchami 2023 hojebdia 25/03/. Sábado jejum.

  Puja Vidhi: Lakshmi Panchami jejum é observado no quinto dia de Shukla Paksha do mês Chaitra. Os hindus do subcontinente observam este jejum para obter as bênçãos da Deusa Lakshmi. Maa Lakshmi é a deusa que concede riqueza, esplendor, felicidade e prosperidade, e ela também é a esposa do Senhor Vishnu. É por isso que também é chamado de Lakshmi Panchami ou Shri Panchami. De acordo com as escrituras, adorar a Deusa Lakshmi neste dia pode salvar uma pessoa de problemas financeiros. Então vamos saber como você pode adorar a Deusa Lakshmi neste dia.

Adorando Lakshmi Panchami Vrat
O jejum de Lakshmi Panchami é feito de forma única. Neste dia, os devotos acordam de manhã cedo e, após o banho, vestem roupas limpas e adoram a Deusa. Oferendas ou prasad tem um lugar significativo na cultura hindu. Os devotos oferecem grãos, açafrão e açúcar mascavo à Deusa Lakshmi. O estabelecimento de Shree Yantra neste dia é considerado auspicioso. A adoração de Ma Laksmi culmina com havan e flor de lótus, e Shrisukta é oferecido. Se a flor de lótus não estiver disponível, o havan pode ser feito com pedaços de videira e ghee.

Entre as ofertas estão itens de maquiagem ou shringar para a Deusa Laksmi e roupas vermelhas. Roupas Amarelas são oferecidas ao Senhor Vishnu, o marido da Deusa Lakshmi. Finalmente, Prasad na forma de Kheer (um doce feito com leite) é fornecido para as meninas.

A caridade é parte integrante deste festival, e grãos e dinheiro são dados aos pobres e necessitados. Alimentar vacas em Lakshmi Panchmi também é considerado muito auspicioso. O Ano Novo Hindu começa no mês Shukla Paksha de Chaitra. Desta forma, devido ao início do ano, adorar a Deusa Lakshmi mantém a graça da mãe durante todo o ano.

Acredita-se que uma vez, a Deusa Lakshmi ficou brava com os deuses e foi para Kshir Sagar. Então, para agradar a Deusa Lakshmi, Devraj Indra fez penitência severa e jejuou com rituais completos. Seguindo-a, outras divindades também mantiveram o jejum da Deusa Lakshmi. Como os deuses, os demônios também adoravam a Deusa Lakshmi. Para seus devotos, a mãe reapareceu no final do jejum.


sexta-feira, 24 de março de 2023

Live: Conhecendo o TDE II - Com Rochele Paz Fonseca

Um Conselho Para Quem Faz Formação Pedagógica Na Faculdade Ibra.


Conheça o TDE II, uma excelente ferramenta para avaliar habilidades básicas de leitura, escrita e aritmética podendo ser utilizado não apenas como uma triagem universal do processo de aprendizagem desses três domínios do desempenho escolar, mas também como instrumento de avaliação ou como parte de uma bateria de instrumentos com fins diagnósticos e clínicos de planejamento e intervenções clínico-educacionais. Nessa quinta, a autora do Teste TDE II, Rochele Paz Fonseca, é Psicóloga e fonoaudióloga, especialista em Neuropsicologia, Mestre e Doutora em Psicologia do Desenvolvimento (UFRGS, Université de Montréal), Pós-Doutora em Psicologia Clínica e Neurociências (Puc-Rio), em Neurorradiologia (UFRJ) e em Ciências Biomédicas (Université de Montréal) estará conosco na Quintas na Portal falando mais sobre esse importante instrumento.

quinta-feira, 23 de março de 2023

Quinta de ouro #09 VIDA INTELIGENTE NA UNIVERSIDADE, com Marcos EBERLIN


Marcos Eberlin é membro da TDI Brasil, com trajetória científica notável: https://www.tdibrasil.com/perfil/marc... Curso sobre a Teoria do Design Inteligente: https://ministeriofiel.com.br/cursos/... Autor das obras: O duelo científico do século (Darwin vs. Behe) Darwin pela Evolução contra Michael Behe pelo Design Inteligente: https://www.editorafiel.com.br/criaci... e Fomos Planejados: A Maior Descoberta Científica de Todos os Tempos: https://www.amazon.com.br/Fomos-plane...

PCC INVESTIU 3 MILHÕES PRA M4TAR SERGIO MORO, Brasil não é para amadores.







Obrigado pela visita, volte sempre.

Mercado de trabalho para o pedagogo, "e o salário" 2023 por João Maria andarilho utópico.

Pedagogia é o curso com maior número de formandos no Brasil

Em 2019, ano do último Censo da Educação Superior, 1,2 milhão de pessoas se formaram em cursos de graduação no país. Desse montante, 124,4 mil eram de formandos de pedagogia

por Redação

ilustração relógio

11 de fevereiro de 2022

A Revista Piauí fez uma reportagem sobre os cursos mais procurados no Brasil. Pedagogia é o que mais forma profissionais no país. Em 2019, ano do último Censo da Educação Superior, 1,2 milhão de pessoas se formaram em cursos de graduação no país. Desse total, 124,4 mil eram de formandos de pedagogia. Em segundo lugar, aparece o curso de direito, que formou 121,2 mil bacharéis naquele ano.

Leia a matéria original em Revista Piauí


Empregabilidade: 69% dos formados levam até um ano para achar trabalho

Empregabilidade

Empregabilidade: 69% dos formados levam até um ano para conseguir um emprego

Redação
Por  

Apesar dos impactos da pandemia, 69% dos egressos do ensino superior conseguem um emprego em menos de um ano após a formatura. O indicador de empregabilidade é resultado de um levantamento da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e da Symplicity, empresa de empregabilidade e engajamento estudantil.

Segundo o estudo, 48,82% dos formados estavam em ocupações formais, 10,86% trabalhando como autônomos ou profissionais liberais, 2,77% como empresários e apenas 2,82% estavam na informalidade. A remuneração média dos egressos é de R$ 3,8 mil.

Os dados avaliaram a colocação profissional de 2 mil egressos de instituições de ensino superior (IES) brasileiras formados entre julho de 2020 e junho de 2021 – ou seja, ainda em um momento crítico da pandemia da covid-19.continue lendo clique aqui

EVASÃO ESCOLAR NO CURSO DE PEDAGOGIA

Artigos
Published 2023-02-17
  • Diego Gomes de Mattos Coelho
  • Neli Silva do Carmo Reis
  • Simone Aparecida Barra Magalhães de Lima
  • Carla Sarlo Carneiro Chrysóstomo

Keywords

Formação contínua de professores
evasão escolar
curso de licenciatura em pedagogia

How to Cite

Coelho , D. G. de M. ., Reis , N. S. do C. ., de Lima , S. A. B. M. ., & Chrysóstomo , C. S. C. . (2023). EVASÃO ESCOLAR NO CURSO DE PEDAGOGIA. REVISTA FOCO16(02), e1096. https://doi.org/10.54751/revistafoco.v16n2-167

Abstract

O objetivo desse trabalho intitulado “Evasão Escolar no Curso de Pedagogia” é investigar o processo de formação inicial e continuada dos docentes do curso de licenciatura em pedagogia no ISEPAM, para melhores práticas docentes; através de questionário virtual. Tem como objeto de estudo as práticas pedagógicas. O problema envolve o questionamento: por que existe no ISEPAM um alto índice de alunos no curso de Licenciatura em Pedagogia, que tem acesso à universidade e quando conseguem dela fazer parte, em sua grande maioria abandonam o curso ou quando conseguem concluir não apresentam o Projeto Monográfico? Tem como público alvo docentes do Curso de Licenciatura em Pedagogia do ISEPAM. Antunes (2011) salienta a relevância da formação contínua e a constante atualização do professor para que se alcance o sucesso do processo educativo. A metodologia está caracterizada como bibliográfica por utilizar fontes teóricas; qualitativa por se apropriar da subjetividade dos autores utilizados; quantitativa, por gerar dados numéricos após a aplicação e análise de questionário destinado ao corpo docente do curso de Licenciatura em Pedagogia do ISEPAM, no município de Campos dos Goytacazes/RJ/Brasil. Também se caracteriza por exploratória, por investigar o fenômeno “Evasão Escolar no Curso de Pedagogia”, aproximando-o da comunidade científica. Os autores utilizados foram: Gadotti (2003), Freire (1996), Libâneo (2017), Sacristán (2013), dentre outros.

References

ANTUNES, Celso. Como Desenvolver as Competências em Sala de Aula. Editora: Vozes. Petrópolis, RJ, 2011.

ARROYO, Miguel G. et al. A Reconfiguração da Escola Entre a Negação e a Afirmação de Direitos. Editora: Papirus, 2014.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Lei 9.394/96. Brasília, 1996.

________. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

BRASÍLIA. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia - DCN. Parecer CNE/CP n° 5/2005. Brasília, 2005.

CORRÊA, Maria José; LOUREIRO, Armando. Evasão escolar na educação á distância. Causas e consequências. Curitiba: Appris, 2020.

DEMO, Pedro. Outro Professor - Alunos Aprendem com Professores que Aprendem Bem. 1 edição, Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2013.

FREIRE. Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários a prática educativa. Editora: Paz e Terra. 1996.

FERREIRA, Andreia; et al. Formação Continuada de Professores Questões para Reflexão. Ministério da Educação. Belo Horizonte: Autentica, 2007.

GADOTTI, Moacir. Boniteza de um sonho: ensinar e aprender com sentido. Editora: Feevale. Novo Hamburdo, 2003.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003

LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? novas exigências educacionais e profissão docente. 10 . ED- São Paulo, Cortez, 2013.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Editora: Cortez, São Paulo, 2017.

MASETTO, Marcos Tarcísio. Competência Pedagógica do Professor Universitário. 2 Ed. Rev. Editora: Summus. São Paulo, 2012.

PEREIRA, Gilvan Elias. Insucesso Escolar: a relação entre escola, aprendizagem e linguagem / 1. Ed- Curitiba: Appris, 2016.

QUEIROZ, Lucileide Domingos. Um estudo sobre a evasão escolar: para se pensar na inclusão escolar. 2004. Disponível em: www.anped.org.br. Acesso em:17 mar. 2022.

SACRISTÁN, José Gimeno. et al Saberes e Incertezas Sobre o Currículo. Porto Alegre, Penso, 2013.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico Crítica. 12 edição. Autores associados. Campinas, SP, 2021.

SCHARGEL, Franklin; SMINK, Jay. Estratégias Para Auxiliar o Problema de Evasão Escolar. Editora Dunya. Rio de Janeiro, 2001.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. Editora Libertad. São Paulo, 2014.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político- pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 16. ed- São Paulo: Cortez, 2019.


Obrigado pela visita, volte sempre.

Educação O Quê Quer Dizer? (feito com Spreaker)


Educação e Educar

Etimologia de Educação e Educar

É visto no latim como educatio, observando a associação e uso do verbo educar como educāre, para transmitir a premissa de orientar ou liderar, vinculado a educĕre, entendido como revelar ou expor, composto pelo prefixo ex-, configurando o sentido de tirar ou externalizar, e ducĕre, para compreendendo a ação de conduzir (no latim conducĕre, regido pelo prefixo com-, em função de união ou totalidade), sobre a referência do indo-europeu *deuk-, por liderar ou levar, cuja influência manifesta-se nas palavras duque (no francês duc, em relação às formas latinas dux, ducis), produzir (no latim como producĕre), ou até na construção de seduzir (determinado no latim seducĕre). Expressa uma ideia concreta: promover o desenvolvimento intelectual e cultural do indivíduo e, ao mesmo tempo, incentivar a aprendizagem de conhecimentos e habilidades.

Como critério geral, todo processo educativo é realizado através de determinados profissionais, como os professores. Estes são responsáveis por inculcar conhecimentos e destrezas no ambiente escolar. A outra modalidade essencial de aprendizagem se baseia na figura do autodidata, um termo que se localiza no francês autodidacte sobre a origem grega autodídaktos.

A educação pública é o resultado de um longo processo histórico

No mundo antigo não havia centros de ensino como conhecemos na atualidade. Mas, no caso de Atenas havia espaços para reflexão e debate (por exemplo, a Academia de Platão e o Liceu de Aristóteles).

Na polis de Esparta, os menores recebiam instrução com um forte espírito militar, pois havia dura disciplina e o comportamento era moldado através do exercício físico.

Na civilização romana havia um modelo educacional baseado no trivium (incluía conhecimentos de retórica, gramática e dialética) e no quadrivium (música, astronomia, aritmética e geometria). Neste período histórico se consolida o binômio professor-aluno, mas apenas para o setor privilegiado da sociedade (o povo comum não fazia parte da formação e as elites sociais eram instruídas em um equilíbrio entre saber, arte e exercício físico).

O escravo que acompanhava as crianças na escola era o paedagogus, daí a origem da palavra pedagogia

Durante a Idade Média, os únicos centros culturais estavam ligados à igreja (nos mosteiros havia bibliotecas e nelas os escribas copiavam os diferentes textos). Durante a Idade Média, surgiram as primeiras universidades nas cidades de Bolonha, Paris, Oxford e Salamanca, assim como as primeiras escolas municipais para atender as crianças órfãs (por exemplo, na cidade de Valência, em 1410, foi fundado o Colégio Imperial de Crianças Órfãs, de San Vicente Ferrer).

Foi a partir do período do Iluminismo no século XVIII que surgiram os primeiros centros de educação pública, sendo gratuitos e de caráter obrigatório para o conjunto da população infantil. Os monarcas absolutistas europeus impulsionaram as primeiras escolas públicas para educar o povo (por exemplo, a escola prussiana seguia o modelo espartano e promovia a disciplina e o regime autoritário com o propósito de que a população fosse dócil e facilmente manipulável).

A Lei de instrução pública de 1857, promovida por Cláudio Moyano Samaniego, estabeleceu a modernização do sistema educativo espanhol.

A escola como instituição educativa regulamentada pelo estado foi desenvolvida ao longo do século XIX, junto com a expansão do sistema capitalista.

Se tomarmos como referência a Espanha, a lei da educação pública, também conhecida como Lei Moyano, significou o impulso definitivo do modelo educativo do ensino público.

    : E.K.



quarta-feira, 22 de março de 2023

Dia 22/03/2023 Gudi Padwa é celebrado como Ugadi pelo povo de Karnataka e Andhra Pradesh. Ambos Gudi Padwa e Ugadi são celebrados no mesmo dia.




Gudi Padwa 2023 See More Gudi Padwa ou Samvatsar Padvo é comemorado como o primeiro dia do ano por Maharashtrianos e Konkanis. Neste dia começa o novo Samvatsara, que é um ciclo de sessenta anos. Todos os sessenta Samvatsara são identificados por um nome único. Gudi Padwa é celebrado como Ugadi pelo povo de Karnataka e Andhra Pradesh. Ambos Gudi Padwa e Ugadi são celebrados no mesmo dia. Gudi Padwa é o Ano Novo Marathi de acordo com o calendário Luni-Solar. Os calendários luni-solares consideram a posição da Lua e a posição do Sol para dividir o ano em meses e dias. A contraparte do calendário Luni-Solar é o calendário solar que considera apenas a posição do Sol para dividir o ano em meses e dias. Por causa disso, o Ano Novo hindu é comemorado duas vezes no ano com nomes diferentes e em duas épocas diferentes do ano. O Ano Novo hindu baseado no calendário solar é conhecido como Puthandu em Tamil Nadu, Bihu em Assam, Vaisakhi em Punjab, Pana Sankranti em Orissa e Naba Barsha em Bengala Ocidental. O dia começa com banho de óleo ritual seguido de orações. Banho de óleo e comer folhas de Neem são rituais obrigatórios sugeridos pelas escrituras. Os indianos do norte não celebram Gudi Padwa, mas começam nove dias Chaitra Navratri Puja no mesmo dia e também comem Neem com Mishri no primeiro dia de Navratr


Obrigado pela visita, volte sempre.

Indicação de leitura 56 , LUz do Bhagavata, Fábulas de esopo. Blog do João Maria andarilho.








Contos de Fadas, Fábulas e Parlendas na Literatura Infantil - Literatura - Colégio Web

A literatura infantil é um mundo fascinante, repleto de magia e imaginação! Descubra a beleza dos Contos de Fadas, Fábulas e Parlendas!

Por Victor Palandi

A literatura infantil é um mundo fascinante! Repleto de magia e imaginação! Quem não foi criança e se imaginou brincando em castelos, lutando com dragões e gigantes, sendo a princesa no mundo do faz de conta?

Todas as crianças passam por fases de evolução e amadurecimento durante a vida até chegar à fase adulta. Quando se é criança a literatura é mais que uma brincadeira: é um ato de prazer, é uma fase de descobertas, de aprendizagem e deve ser encarada como tal.

A cada fase da evolução da criança, ela se interessa por determinado tipo de leitura. A faixa etária da criança deve ser respeitada pelo adulto que deve interagir nesse mundo de mistério e magia. Vamos aprender e entender sobre os contos de fadas, as fábulas e as parlendas!

Contos de Fadas

Os contos de fadas são histórias curtas de tradição oral, ou seja, são histórias contadas de pais para filhos. Seus personagens principais, de forma geral, têm de enfrentar grandes e perigosos obstáculos, até chegar num final feliz. Os contos de fadas têm cenários como castelos, florestas, um mundo encantado cheio de magia, mistérios e perigos. Seus personagens são fadas, princesas, bruxas, animais mágicos e grandiosos, enfim um mundo idealizado e encantador.

Você conhece uma história que tem uma princesa, uma bruxa muito malvada e sete anões como seus personagens? É isso mesmo! Você adivinhou! A história da Branca de Neve e os sete anões é um conto de fadas escrita pelos Irmãos Grimm.  Eles escreveram vários outros contos como Rapunzel, João e Maria, A Gata Borralheira, Chapeuzinho Vermelho, O Lobo e as Sete Crianças, O Ganso de Ouro, Os Músicos de Bremen e muito outros contos.

Sugestões de leitura de contos de fadas

  • Outra vez os três porquinhos – Erico Veríssimo. São Paulo: Companhia das Letrinhas;
  • Contos de fadas clássicos – Helen Cresswell. São Paulo: Martins Editora;
  • Contos de Grimm – Jakob e Wilhelm Grimm. São Paulo: Companhia das Letrinhas.
Literatura Infantil Contos de Fadas

Fábulas

As fábulas são histórias curtas, em que os personagens em sua grande maioria são sempre animais que falam, pensam e agem como seres humanos. Toda fábula possui uma moral no final. Moral é o ensinamento que é passado pela história.

As fábulas de Esopo são várias histórias que fazem parte da tradição popular que divertem, ensinam e despertam a imaginação e a criatividade.

Sugestão de leitura de fábulas

  • O ratinho, o morango vermelho maduro e o grande urso esfomeado – Don e Audrey Wood. São Paulo: Brinque-Book;
  • Por que os sapos são verdes? –Pedro Paulo Monteiro. São Paulo: Cortez;
  • Fábulas de Esopo – Ruth Rocha. Editora Salamandra.

Parlendas

As parlendas são versinhos com temas infantis criados para as crianças como forma de entretenimento que ajudam despertar a criatividade e a imaginação. São cantigas bem antigas repletas de rimas alegres e divertidas. Elas são famosas e muitas bem conhecidas. Elas fazem parte da cultura e ensinamentos de um povo, de uma cultura.  Algumas parlendas que você certamente já ouviu! Existem várias, mas vou deixar duas como exemplo:

“Meio-dia, macaco assobia.

Panela no fogo, barriga vazia”.

“Eu vou fazer um relógio

de um galinho de poejo

para contar os minutos

do tempo que não te vejo”.

Leia para uma criança. Ler é um ato de amor e sabedoria!

Trava-línguas – Wikipédia, a enciclopédia livre

Trava-línguas são um conjunto de palavras formando uma frase que seja de difícil pronunciação Os trava-línguas, além de aperfeiçoadores da pronúncia, servem para divertir e provocar disputa entre amigos. São embaraçosos, provocam risos e alegria.

O uso do trava-línguas na escola

Os trava-línguas fazem parte das manifestações orais da cultura popular, são elementos do nosso folclore, como as lendas, os acalantos, as parlendas, as adivinhas e os contos. O que faz as crianças repeti-los é o desafio de reproduzi-los sem errar. Entra aqui também a questão do ritmo, pois elas começam a perceber que, quanto mais rápido tentam dizer, maior é a chance de não concluir o trava-língua. Esse tipo de poema pode ser um bom recurso para trabalhar a leitura oral, com o cuidado de não expor alunos com mais dificuldades. É nessa leitura que melhor se observa o efeito do trava-línguas e, dependendo da atividade, passa a ser uma brincadeira que agrada sempre. Os trava-línguas podem ainda ser escritos para criar uma coletânea de elementos do folclore e pesquisados em diferentes fontes: livros, sites na internet ou revistas de passatempos.Um dos trava-línguas mais usados na escola é:

  • "O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem, o tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem".

Curiosidades

O trava-línguas é citado no Kama Sutra como uma das 64 artes a serem estudadas pelas cortesãs e é descrito da seguinte maneira:

  • Estudo de frases difíceis de pronunciar. É um jogo praticado principalmente pelas mulheres e crianças, e consiste em dar-se uma determinada frase cujas palavras, quando rapidamente repetidas, são frequentemente trocadas ou mal pronunciadas.

Parlenda

Parlenda é uma forma literária tradicional, rimada com caráter infantil, de ritmo fácil e de forma rápida. É usada, em muitas ocasiões, para brincadeiras populares. Normalmente é uma arrumação de palavras sem acompanhamento de melodia, mas às vezes rimada, obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe empresta. A finalidade é entreter a criança, ensinando-lhe algo.

Algumas vezes, é chamada de trava-línguas, quando é repetida de forma rápida ou várias vezes seguidas, provocando um problema de dicção ou paralisia da língua, que diverte os ouvintes. Assim, pede-se a alguém que repita uma parlenda, em prosa ou verso, de forma rápida - "fale bem depressa" - "diga correndo" - ou que a repita várias vezes seguidas - "repita três vezes".

As parlendas não são cantadas e, sim, declamadas em forma de texto, estabelecendo-se como base a acentuação verbal.

Os portugueses denominam as parlendas cantilenas ou lengalengas. Na literatura oral é um dos entendimentos iniciais para a criança e uma das fórmulas verbais que ficam, indeléveis, na memória dos adultos.

Exemplos de trava-línguas

Os seguintes são exemplos de trava-línguas em português:[1]

  • Três pratos de trigo para três tigres tristes.
  • O rato roeu a roupa do Rei de Roma e a rainha com raiva resolveu remendar.
  • Num ninho de mafagafos, cinco mafagafinhos há! Quem os desmafagafizá-los, um bom desmafagafizador será.
  • Iara agarra e amarra a rara arara de Araraquara.
  • Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
  • Bagre branco, branco bagre.
  • O padre pouca capa tem porque pouca capa compra.
  • Casa suja, chão sujo.
  • Se o Pedro é preto, o peito do Pedro é preto e o peito do pé do Pedro também é preto.
  • O pinto pia, a pipa pinga. Pinga a pipa e o pinto pia. Quanto mais o pinto pia, mais a pipa pinga.

Para saber mais

  • HEYLEN, Jacqueline. Parlenda, riqueza folclórica; base para a educação e iniciação à música. 2ª ed. São Paulo, Editora HUCITEC, 1991.
  • DA SILVA, Regina Helena Pranke, Revista Nova Escola. Esto es una porqueria

Obrigado pela visita, volte sempre.