segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ciência Política - Maquiavel

Retrato de Maquiavel (detalhe),
por Santi di Tito (séc. XVI)

Ciência Política - Maquiavel

NICCOLÒ MACHIAVELLI – 1469-1527

Nicolau Maquiavel nasceu em Florença em três de Maio de 1469, filho de Marietta di Lodovico Corsini e Bernardo Nicolau Maquiavel, este, doutor em leis. Desde pequeno aprendeu a conviver com os livros, principalmente os clássicos, na pequena biblioteca do pai. Aos doze anos redigia muito bem o latim.

Aos nove anos assiste ao assassinato de Juliano de Medici na Catedral de Florença e ao ferimento a Lourenço de Medici que escapa com vida numa tentativa de tomada do poder pelo sobrinho do papa Sisto IV. A curiosidade de Maquiavel é aguçada cada vez mais pelos fatos políticos da época.

Já aos vinte e nove anos(1498) assiste a ascenção e queda do frei dominicano Jeronino Savonarola, líder religioso que desafiava o poder papal que é enforcado e queimado em praça pública. É desta época a preocupação de Maquiavel com a figura política do chamado “profeta desarmado que nada pode contra a força” pois encontra muitos outros casos de príncipes sem exércitos que acabam caindo em desgraça.

Neste mesmo ano de 1498 torna-se segundo secretário da República de Florença, encarregado de assuntos diplomáticos, dos problemas internos e das questões bélicas. Isto lhe rende muitas viagens e também trava conhecimento com personagens importantes da época. Adquire fama de intelectual e arguto conselheiro. Lucidez, concisão e lógica de argumentação são virtudes inquestionáveis.

Como Chanceler em Veneza conhece César Borgia, figura temida e de grande determinação e astúcia que chama a atenção de Maquiavel pelo seu crescente êxito. Com a morte do papa AlexandreVI em 1512 assume o seu lugar o papa Júlio II que estava a dez anos no exílio. Este une-se ao Rei Aragão(Nápoles) para dominar Florença e reconduz a família Medici ao poder. Cai portanto o governo republicano de Soderini e Maquiavel é cassado e preso. Chega a ser torturado. Fica preso 22 dias porém com a ascenção do papa Leão X(um Medici) há uma anistia geral.

Isola-se então em sua propriedade rural e vive em ostracismo político. É neste período que escreve “O Príncipe”, fruto de sua intensa observação e vivência no mundo político. Sua vida é rotineira e simples como ele descreve em uma carta enviado ao amigo Francisco Vetor, a quem confia vários pedidos de intercessão junto aos Medici para voltar a vida pública. A obra é então dedicada aos Medici na esperança de ser reconduzido a um emprego publico; porém os tiranos o vêem como um republicano. Somente em 1520 é lembrado e convidado a escrever sobre Florença. Após isto os Medici caem novamente e em 1527 a república é restaurada. É então identificado como alguém que tinha ligações com os tiranos(Medicais) e definitivamente esquecido. Adoece e morre neste mesmo ano.
CONTEXTO HISTÓRICO

Já ao início do século XVI a Itália se apresenta dividida em pequenos principados. Seus governadores são déspotas sem tradição dinástica ou de direitos contestáveis. A crise na estrutura do poder era conseqüência da instabilidade política que tinha sua origem na ilegitimidade do poder. Só se mantinha o poder pelas armas e a força militar italiana era constituída por mercenários. Isto tornava instável a conquista e a manutenção do poder.
Havia um grande vazio: ausência de um poder central. Este vazio era ocupado por militares aventureiros (condottieri) – governantes astutos e bem armados. Conquistavam alguns principados para si e estabeleciam alianças com reis, cardeais e papas.

A Europa ocidental era monárquica e os principados italianos, presas fáceis. O cenário era de total desorganização política, militar e institucional devido ao anacronismo das cidades - estado e pela ausência de um poder central forte. A igreja, ainda que influente não conseguia dominar os Estados e também não encorajava a unificação dos principados, ducados, reinos e repúblicas sob o poder de um príncipe secular.

O restante da Europa cresce com o comércio. Alguns empresários italianos transferem o centro de decisão de seus negócios para a Inglaterra e França. A Itália estava dividida, como dissemos, em ducados, principados e repúblicas, todas rivais entre si. Neste contexto, a astúcia e traição eram freqüentes inclusive dentro do clero. Este é o cenário da realidade social à época em que foi escrito ‘O Príncipe”.

Era a época do Renascimento e a retomada dos clássico gregos e romanos substituía gradualmente o imobilismo da Idade Média (caráter teocêntrico) por um dinamismo indicado por uma nova visão do Homem (caráter antropocêntrico). Há uma tentativa da Itália de viver em paz através do Tratado de Lodi que pôs fim a guerra entre Milão e Veneza instituindo a Santíssima Liga com a participação destes e também da República de Florença, do reinado de Nápoles e o papado. Estes cinco principais governos unidos garantem um certo equilíbrio político por cerca de quarenta anos. Menos enfraquecida a Itália prospera e lidera o movimento renascentista.

A quebra do Tratado se dá durante o pontificado de Sisto IV. Em 1478, Florença então governada por Lourenço de Medici se torna hostil a Roma devido a política de fortalecimento dos Estados pontifícios. O papa Sisto IV aceita participar de uma conspiração para derrubar os Medici não sendo informado de todos os detalhes. Na catedral durante uma missa Juliano é assassinado e seu irmão Lourenço escapa com vida. Os algozes são presos, enforcados e esquartejados pela multidão. Lourenço de Medici sai fortalecido. Enfrenta de um lado a hostilidade de Veneza e de outro o papado unido a Nápoles.

Num gesto político audacioso parte sozinho a Nápoles para se encontrar com o rei. Diante da ameaça turca alia-se a Fernando I e desta forma Lourenço colhe grande vitória diplomática sobre o papa. Lourenço morre em 1492 e seu filho Pedro faz um reinado medíocre e é condenado ao exílio por ter se entregue covardemente ao rei Carlos VIII da França. Carlos VIII entra triunfante em Florença convencido de que é um emissário de Deus enviado para punir e reformar a Igreja conforme os sermões de um frei chamado Savonarola que se torna a personalidade dominante naquele momento.

O novo governo assume uma feição Teocrática com campanha moralista e religiosa elevada a um grau desconhecido mesmo na Idade Média.. Rapidamente entra em choque com o papa Alexandre VI; é excomungado e Florença é ameaçada com um interdito. Savonarola é preso pelo governo, torturado e morto em praça pública.

Maquiavel a tudo assiste tirando lições da brusca queda do líder religioso sem armas. Todos os adeptos a Savonarola são demitidos. Aos vinte e nove anos Maquiavel assume o cargo de secretário na Segunda Chancelaria de Florença. Participa de muitas missões diplomáticas, sendo uma especial: travou conhecimento com César Borgia filho do papa Alexandre VI. É da astúcia e rapidez de César Borgia na conquista a Urbino que Maquiavel identifica uma qualidade fundamental a qualquer príncipe: virtù. (palavra italiana que para Maquiavel significa energia, decisão, capacidade, empenho, vontade dirigida para um objetivo - em latim vir=homem.)

Em 1512 morre Alexandre VI. É eleito o papa Júlio II (sobrinho de Sisto IV ) que estava no exílio por animosidade aos Borgia. César Borgia é preso e liberado mediante pagamento de pesado tributo. Vai para a Espanha onde morre lutando em completo esquecimento. Júlio II derrota o governo republicano de Soderini e reconduz os Medici ao governo. Começa então o ostracismo de Maquiavel.

TEMAS IMPORTANTES PARA A ANÁLISE DA OBRA

A VERDADE EFETIVA DAS COISAS


O foco para Maquiavel sempre foi o Estado, não aquele imaginário e que nunca existiu; mas aquele que é capaz de impor a ordem! O ponto de partida e de chegada é a realidade corrente – por isto a ênfase na verità effetuale – ou seja: ver e examinar a realidade como ela é e não como se gostaria que fosse.

O que Maquiavel se questiona incessantemente é: como fazer reinar a ordem – como instaurar um estado estável – como resolver o ciclo de estabilidade e caos. Ele chega a algumas conclusões interessantes – A ordem deve ser construída para evitar a barbárie. Uma vez alcançada, não é definitiva.

NATUREZA HUMANA E HISTÓRIA

Fiel ao conceito da verdade efetiva, Maquiavel estuda a história, sobretudo a antigüidade clássica. Conclui que qualquer que seja o tempo e o espaço o homem tem traços humanos imutáveis quais sejam: ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro – O Príncipe cap. XVII. Destes atributos negativos temos os fundamentos para o conflito e a anarquia.

Para Maquiavel o estudo do passado indicará os acontecimentos que se sucederão em qualquer estado e também quais os meios empregados para solucionar problemas pela coincidência ou similaridade.

Segundo Maquiavel, os principados são dois os tipos de principados: REPUBLICA ou PRINCIPADOS.

Os Principados podem ser hereditários ou novos.

Principados mistos: Quando não são inteiramente novos.

Maquiavel aconselha que quem adquire um território, desejando conserva-lo, deve tomar em consideração duas coisas: UMA, que a estirpe do seu antigo príncipe desapareça; a OUTRA, não alterar as suas leis, nem os seus impostos. Assim, dentro de um brevíssimo tempo, formam um corpo só.

Quando o príncipe reside em seu domínio, dificilmente acontece de vir a perde-lo.
Outro meio igualmente eficaz e mandar colonizar algumas regiões que sejam como chaves do novo Estado.

Esta medida e pouco dispendiosa ou nada custa alem de descontentar uns poucos. Apenas aqueles de que se tira os campos para dar aos novos habitantes.

Neste caso, os lesados por ficarem pobres e dispersos, nunca poderão acarretar-lhe embaraços

Note-se, dizia Maquiavel, que os homens devem ser suprimidos ou lisonjeados, pois se vingam das ofensas leves, mas não podem faze-lo das graves. Por conseguinte, a ofensa que se faz ao homem deve ser tal, que o impossibilite de tirar desagravo.

Em sua opinião o exercito e dispendioso e causa descontentamentos a uma gama muito maior que a colônias, por isso, considerava-os inúteis.

Quando se conquista um pais acostumado a viver segundo as suas próprias leis e em liberdade, três maneiras ha de proceder para conserva-lo- : DESTRUI-LO; ou IR MORAR NELE; ou DEIXA-LO VIVER COM SUAS LEIS.

Sobre os novos Principados conquistados dizia “ Os Estados rapidamente surgidos, como todas as outras coisas da natureza que nascem e crescem depressa, não podem Ter raízes e as aderencias necessárias para a sua consolidação. – Extingui-los a, a primeira borrasca, a menos que seus fundadores eram tão virtuosos que saibam imediatamente preparar-se para conservar o que a fortuna lhes concedeu e lancem depois alicerces idênticos aos que os demais príncipes construíram antes de tal se tornarem.

Segundo Maquiavel, existem ainda duas outra maneiras de um simples cidadão chegar ao poder que não por meio da fortuna ou da virtude – através da pratica de ações celeradas e nefastas ou favor dos outros concidadãos.

Quando um cidadão chega ao poder por meio da ajuda dos seus concidadãos, o principado pode ser chamado de civil e para alguém governa-lo, não precisa Ter exclusivamente VIRTUDE ou FORTUNA, mas sim ASTUCIA AFORTUNADA.

Quem chega ao poder com o auxilio dos grandes, tem maiores dificuldades do que aquele que chega com o apoio dos vulgos.

Desejo do povo e ficar livre de opressão enquanto os grandes querem oprimir o povo.

Na sua opinião, o governo de um desses Estados começa a vacilar quando da ordem civil passa a MONARQUIA ABSOLUTA.

Aconselha a que o príncipe deve fazer com que seus súditos necessitem sempre do Estado e dele porque a ele se submeterão.

ANARQUIA x PRINCIPADOS E REPÚBLICA

Aliada a desordem, característica da natureza humana, existe a presença de duas forças opostas em qualquer sociedade:

a) Não querer ser dominado nem oprimido pelos grandes,.....e
b) Os grandes querem dominar e oprimir.

Para Maquiavel só há dois caminhos que respondam à anarquia da natureza humana e ao confronto entre os dois grupos sociais: O Principado ou a República.
A escolha de um ou de outro não é obra do acaso mas recai sobre fatos e situações concretas como se vê:

a) Nação ameaçada de deterioração, corrupção alastrada = necessita de um governo forte que iniba as forças centrífugas = Principado – não necessariamente um ditador, mas um estadista.
b) Sociedade equilibrada na qual o poder político cumpriu a função regeneradora e educadora = República. As instituições são estáveis e os conflitos indicam cidadania ativa.

VIRTÙ X FORTUNA

Virtù é, como vimos, energia, vontade dirigida para um objetivo.
Fortuna é sorte(boa ou má), acaso ou oportunidade (propícia ou desfavorável). No caso do príncipe é o momento certo, antecipadamente calculado por ele; momento no correr do tempo porém o momento com certeza de êxito garantida pela perspicácia do príncipe.

A crença na predestinação ou fatalidade dominava a muito tempo. A atividade política era uma prática de homens livres, o homem como sujeito da história. Este era um dogma contra o qual Maquiavel teria que lutar.

A fortuna era uma deusa que possuí-a os bens que o homem deseja possuir: honra, riqueza, glória e poder. Era importante seduzi-la antes que outros o fizessem. Como era deusa - mulher era necessário mostrar-se vir homem de inquestionável coragem. Desta forma o homem que possuísse uma virtù no mais alto grau seria agraciado com a fortuna. Maquiavel na sua obra O Príncipe monta um cenário para comprovar que é possível se estabelecer uma aliança com a virtù pois parece haver um sentido de complementaridade e não de sobreposição.

O poder que nasce da própria natureza humana encontra sua base na força mas o importante é a sabedoria no uso da força; ao governante para se manter no poder não basta ser simplesmente o mais forte – ele deve possuir virtù para manter o domínio adquirido.


A Estratégia em “O Príncipe”

Como se deve medir as forças de todos os principados?

1) Deve-se verificar se o príncipe tem condições de oferecer resistência sozinho a quem lhe ataca, isto é, dinheiro e exército para resistir.
2) Se necessita de ajuda alheia para defender seu trono, ou seja, refugia-se dentro dos muros de sua cidade para defender estes.

Dos principados eclesiásticos

Para conquistá-los basta virtude e sorte e para conservá-los não necessitam nem de uma ou outra coisa, pois as instituições religiosas são tão sólidas de tal natureza que permitem aos príncipes manterem-se no poder seja qual for o modo de procederem ou que vivem.

Diz-se que estes principados são os únicos seguros e felizes.

Obs.: Maquiavel diz isso porque nesta época a Igreja Católica Medieval era muito poderosa, estando acima e no topo da hierarquia máxima do estado medieval.

Dos soldados mercenários

Um príncipe para ter um estado forte é necessário que ele tenha um bom exército e boas leis.

As tropas mercenárias ou auxiliares são inúteis e perigosas, o rei nunca terá tranqüilidade e nem segurança, pois elas são desunidas, ambiciosas, sem disciplina, infiéis, corajosas diante dos amigos e covardes diante dos inimigos e sem temor a Deus. Querem ser soldados do patrão enquanto ele não faz guerra, mas ao romper esta, querem fugir ao compromisso.

Dos deveres de um príncipe para com a milícia

O príncipe não deve cultivar outra arte a não ser a da guerra juntamente com as regras que ela requer para conservar seu estado.

Obs.: “Manter sempre forte seu exército, em sempre estar aliado a ele.”
Das coisas pelas quais um homem ou príncipe são louvados ou censurados

Faça o que for necessário para não cair em ruína o seu trono, mesmo que seja censurado.

Na escolha, do que se deve fazer, encontrará algo com aparência de virtude, que cuja adoção lhe trará a ruína, e algo com aparência de defeito que o conduzirá a uma situação de segurança e bem-estar.

De que maneira os príncipes devem cumprir suas promessas

1º Só deverá cumpri-las se forem benéficas.

Saiba que existe dois modos de combater: é pela lei ou pela força, não sendo muitas vezes suficiente a primeira convém recorrer a segunda.

Um príncipe sábio não pode e nem deve manter-se fiel as suas promessas quando extinta a causa a que o levou fazê-las. Este preceito não servia se todos os homens fossem bons, como são maus por isso faltariam com a palavra que deram e nada impede que venhamos faltar com a nossa também.

Justificativa para o não cumprimento da promessa feita. “Os homens em geral formam suas opiniões guiando-se pela vista, do que pelo tato; vê o que parecemos ser, e não sentem o que realmente somos.

Os homens são tão simplórios e obedecem de tal forma as necessidades presentes que aquele que engana encontrará sempre quem se deixe enganar.

É necessário a um príncipe que ele tenha um espírito pronto adaptar-se as variações das circunstâncias e da fortuna e manter-se quanto possível no caminho do bem, mas pronto igualmente a enveredar pelo do mal, quando for necessário.

Como se deve evitar o desprezo e o ódio

O príncipe deve em geral abster-se de praticar o que o torne malquisto ou desprezível.

O que acarreta ódio dos súditos é usurpar os seus bens e as suas mulheres, pois os homens vivem contentes enquanto ninguém lhes toca nos haveres e na honra.

O desprezo incorre quando os seus governados o julgam, inconstante, leviano e irresoluto.

Tem de ter o máximo de cuidado, esta reputação é perigosa, seus atos devem ser de grandeza, coragem, austeridade e vigor.

Como deve portar-se um príncipe para ser estimado

Torna-se estimado quando sabe ser verdadeiro amigo ou inimigo, isto é, quando abertamente se declara a favor de alguém e contra outrém, é sempre melhor que manter-se neutro.

Deve mostrar-se também amante da virtude, premiando os homens que se sobressaiam.

Deve incutir nos seus súditos a idéia que poderão praticar seu ofício em paz, seja no comércio, agricultura, ou qualquer outro, para que estes não criem outros ramos de atividades para fugir dos impostos. “Idéia de Liberalismo.”
Deve distrair o povo com festas durante certas épocas do ano e manter o controle sobre os grêmios ou corporações que divide a cidade. “Idéia de pão e circo.” “Futebol”.

PRINCIPADOS

“Território ou Estado cujo soberano é um príncipe ou princesa.”

Podem ser Hereditários ou Novos.

Maquiavel não atribuía interesse aos Principados Hereditários, pois são demasiados estáveis, demasiado fáceis, pois basta ao Príncipe “não ultrapassar os limites estabelecidos pelos antepassados e contemporizar com os acontecimentos”.

As verdadeiras dificuldades, tanto para conquistar quanto para conservar encontram-se nos principados novos.

Maquiavel propôs um código prático de anexação, devendo-se levar em conta na avaliação o modo de governo, se é despótico (tirano), aristocrático (nobreza) ou se é republicano (livre).

Maquiavel se move no domínio do fato, isto é a força, pois o triunfo do mais forte sendo o fato essencial da história humana, e isto era bastante natural para Maquiavel e seus contemporâneos, é um fato natural, banal.

“O desejo de conquistar é sem dúvida algo de ordinário e natural, e todo aquele que se entrega a tal desejo, quando possui os meios para realizá-lo é antes louvado que censurado; mas formar o desígnio sem poder executá-lo é incorrer na censura e cometer um erro ...”

Precisa-se Ter forças para conquistar, assim para conservar.

A razão primeira e última da política do príncipe é o emprego dessas forças de guerra.

Para todo Estado antigo, novo ou misto, “as principais bases são: boas leis e boas armas.”

Não há boas leis onde não há boas armas.

Boas armas, boas tropas, são apenas as que pertencem ao príncipe, compostas de seus cidadãos, de seus súditos, de suas criaturas.

Para Maquiavel existem quatro maneiras de conquistar, as quais poderão corresponder à diferentes maneiras de conservar ou de perder.
a) Conquista pela própria “Virtu” (energia, vigor, resolução, talento, valor bravio e se necessário feroz);
b) Conquista pela Fortuna e pelas armas alheias;
c) Conquista pela Perversidade;
d) Conquista pelo Consentimento dos concidadãos.

Maquiavel interessa-se mais pelas duas primeiras maneiras.

Os que se tornaram príncipes pela própria “Virtu” e pelas próprias armas, conhecem muitas dificuldades para conquistar e instalarem seus principados, para nele se radicarem, mas depois encontram muita facilidade para conservá-lo.

Os Principados conquistados com as armas alheias, isto é, pela fortuna, a regra é inversa: facilidade para conquistar, dificuldade para conservar.

É também possível tornar-se Príncipe por meio das perversidades: Para Maquiavel existem dois tipos de crueldades: as bem praticadas e as mal praticadas.

As bem praticadas, são as que se cometem todas ao mesmo tempo, no início do reinado a fim de prover a segurança do novo Príncipe. Parecem menos amargas, ofendem menos.
As crueldade mal praticadas são aquelas que se arrastam, se renovam, e pouco numerosas no princípio se multiplicam com o tempo em vez de cessarem. Os súditos perdem então o sentido de segurança.

Tenha o cuidado de ofender os impotentes se possível. Se é obrigado a ofender os poderosos, seja radical na ofensa.
A conquista pelo fator dos concidadãos exige alguma fortuna e alguma “virtu”. Ora é o povo, ora são os grandes que assim constituem um Príncipe.

O Príncipe elevado pelos grandes – que se julgam seus iguais, que são insaciáveis, e aos quais não domina – encontra uma dificuldade em manter-se do que um Príncipe elevado pelo povo.

O Príncipe elevado pelos grandes, contra a vontade do povo, deverá fazer tudo para se reconciliar o quanto antes com o povo.

Fica transparente a preferência de Maquiavel pelo povo e sua hostilidade para com os grandes.

Maquiavel não se interessa por estes principados chamados de “civis” e nem pelos Eclesiásticos, que adquirem pela fortuna, e para conservá-los não precisa nem de fortuna e nem de “virtu”. Basta o poder das instituições religiosas.

Distinção entre os Estados a conquistar:

Despótico: Difícil de conquistar porque todos os súditos se agregam ao redor do Príncipe e nada tem a esperar do estrangeiro. É fácil conservar, bastando para isso extinguir a raça do Príncipe.

Aristocrático: Fácil de conquistar. Sempre tem descontentes prontos para abrir o caminho para o estrangeiro. Difícil de conservar, pois não é possível satisfazer a todos os grandes e nem extinguí-los de todo.

República: Difícil de manter. Existe um princípio de vida mais ativo, um ódio mais profundo, um desejo de vingança muito mais ardente, causada pela lembrança da antiga liberdade.

Maquiavel não consegue ocultar sua preferência, ternura e admiração pelos governos livres.

Os três meios para domar a liberdade republicana são:

a) Venha o Príncipe residir nas terras conquistadas para reprimir as desordens;
b) Governe o país conforme suas leis, pelos próprios cidadãos recebendo um tributo.
c) O meio radical: destruir, aniquilar a antiga e incurável República.

EM O PRÍNCIPE

Maquiavel aproveitou a ocasião de mostrar o perfil de César Borgia, tipo de príncipe novo, modelo de virtuosidade política, em oposição a Luís XII, príncipe hereditário que acumula as faltas. O principal da obra está nos capítulos XV a XX, e que constituem a essência do maquiavelismo. Subentende-se os deveres do príncipe cristão. O novo príncipe vive no seio do perigo, acompanhando-o dois receios:
1) o interior de seus estados e o proceder dos súditos;
2) o exterior e os disignios das potências circundantes.

O príncipe deve aprender a não ser sempre bom, a ser ou não ser bom “conforme a necessidade”. O príncipe deve conservar o seu reino.

O autor está desiludido com ou outros homens. Distingue perfeitamente o bem e o mal, e que até preferiria o bem, mas que recusa fechar os olhos ante o que julga ser a necessidade do Estado, ante o que julga serem as sujeições da condição humana.

Para um príncipe ser considerado liberal, generoso é bom, todavia ser parcimonioso é um dos vícios que fazem reinar. Igualmente o príncipe deseja ser considerado clemente, mas é a crueldade que restabeleceu a ordem e a união na Romagna. Donde surge a questão clássica: Mais vale ser amado que temido, ou temido que amado? É melhor ser temido. Porque? Os homens são ingratos. O vínculo do amor rompem-no ao sabor do próprio interesse, enquanto o temor se conserva por um medo do castigo, que jamais os abandona. Ser temido não significa ser odiado. Há uma singela receita para evitar o ódio: é abster-se de atentar, seja contra os bens dos súditos, seja contra a honra de suas mulheres.

Os príncipes que fizeram grandes coisas violando a sua fé, impondo-as aos homens pela astúcia, é que acabaram por dominar aqueles que se baseavam na lealdade.

O príncipe deve escolher por modelo a raposa e o leão. Deve tratar de ser simultaneamente a raposa e leão, pois, se for apenas leão, não perceberá as armadilhas; se for apenas raposa, não se defenderá contra os lobos. Quando se é príncipe, pode-se “deixar de encontrar razões legítimas para colorir a falta de cumprimento” do que se prometeu.

O novo príncipe deve observar em jamais tornar poderoso outro príncipe, pois seria trabalhar para sua própria ruína. Também o novo príncipe não se deve permanecer neutro, pois os que abraçam esta posição quase sempre vão a ruína.

Somente um príncipe já sábio por si mesmo pode ser bem aconselhado. Deve tomar conselho quando quer e não quando outros o querem. Jamais se deixar dominar por aqueles que o aconselham. Um bom ministro é aquele que nunca pensa em si mesmo, mas sempre no príncipe. Mas o príncipe também deve pensar neste seu ministro, cumulando-o de riquezas, de consideração, de honras e dignidades, para que receie toda mudança.

O SEGREDO DE MAQUIAVEL.

Nos últimos 03 capítulos de O Príncipe (sobretudo no XXVI), Maquiavel revela seu grande segredo: A Itália. Um violento amor da pátria despedaçada, subjugada e devastada. O sonho de um libertador, de um redentor da Itália atormenta Maquiavel.
No capítulo XXIV, manifesta Maquiavel seu desprezo aos príncipes italianos, tais como o rei de Nápoles, o Duque de Milão, que, após uma longa posse, perderam seus Estados.

No último capítulo (XXVI), diz o autor que na Itália, nunca as circunstâncias foram tão favoráveis a um príncipe novo que queira “tornar-se ilustre”.


O DESTINO DA OBRA

Lourenço de Médicis recebeu O Príncipe em manuscrito. Não lhe dispensou atenção alguma. Nas mãos de contemporâneos onde circulou o manuscrito, o interesse foi medíocre.

A partir de 1519, recupera Maquiavel certo favor dos Médicis, mas devido sua reputação de funcionário prudente, de hábil político, e não por causa de O Príncipe. Recebe uma pensão para escrever a sua História de Florença. Em 1527 os Médicis são de novo expulsos de Florença, restabelecendo-se a República, e a 22 de junho de 1527, aos 58 anos de idade, NICOLAU MAQUIAVEL falece, vítima de males intestinais.

Quatro anos após sua morte, O Príncipe é publicado, com um breve de autorização do Papa Clemente VI (1531); a edição é dedicada a um cardeal. Inicialmente inofensiva, as edições vão se multiplicando. A Renascença pagã. sucedeu a Reforma protestante, que obrigou a própria Igreja a reformar-se interiormente. Assim o livro de Maquiavel achou-se envolvido nos turbilhões de vastas contendas. O Cardeal - Arcebispo de Canteerbury, Reginald Pole, católico, julga O Príncipe escrito “pela mão do Demôniuo”. Em1557, o escrito indigno e celerado denunciado pelo Papa Paulo IV; é condenado pelo Concílio de Trento, e muitas outras acusações. Também os protestantes abominam Maquiavel como jesuíta. Os jesuítas o denunciam à indignação católica.

Porém os soberanos e primeiros ministros, apaixonados do Poder, fazem de O Príncipe, breviário do absolutismo, o livro de cabeceira. Por volta de 1738, Frederico, príncipe real da Prússia, compõe um Antimaquiavel, homenagem de um “filósofo”, de um futuro “déspota esclarecido”, ao idealismo político, ao otimismo do século.

Mas Maquiavel, “simulando dar lições aos reis, deu grandes lições aos povos”.

Napoleão aparece a seus inimigos, como a realização mais perfeita do príncipe. Maquiavel tem direito à mais fervorosa gratidão da Itália unificada de 1870, e dos democratas do mundo inteiro. Na segunda guerra mundial, julgou-se a derrota de Hitler como a derrota de Maquiavel. Mas a derrota de Hitler é em grande parte a vitória de Stalin. No entanto, a força corrosiva do pensamento e do estilo de Maquiavel ultrapassaram, de infinita distância, o objeto do momento. Por ter realçado tão cruelmente o problema das relações entre a política e a moral; por ter concluído, em uma cisão profunda, uma irremediável separação entre elas,

O Príncipe atormentou a humanidade durante quatro séculos. E continuará a atormentá-la, senão eternamente”, como se disse, - ao menos enquanto essa humanidade não tiver analisado inteiramente certa cultura moral, herdada, no que diz respeito ao Ocidente, de alguns Antigos célebres, e, sobretudo, do cristianismo.


Fonte: http://www.brasilescola.com/sociologia/ciencia-politica-maquiavel.htm

Alguns vídeos sobre este tema.

Este vídeo apresenta as idéias principais da obra O Príncipe de Maquiavel. Professor Dejalma Cremonese www.capitalsocialsul.com.br

maquiavel 1


maquiavel 2


maquiavel 3


Fonte destes vídeos: http://www.youtube.com/user/cremonese68

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domingo, 1 de novembro de 2009

DJ por um dia.


Olá, meus caros/as amigos/as de blogagem e de ofício pedagógico. Nesta noite de domingo vou chutar o pau da barraca. Chega de cognição etc. Vou fazer um seleção de músicas. É DJ por uma dia valeu.

mc fadden and whitehead-ain't no stoppin' us


Shalamar - Night to Remember



James D-Train Williams - Keep On



Evelyn Champagne King - Love Come Down


Jackson Five - Can You Feel It


DELEGATION you and i



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Aritmética

Aritmética

A aritmética é o ramo da matemática que lida com números e com as operações possíveis entre eles.

As operações aritméticas tradicionais são a adição, a subtracção, a multiplicação e a divisão, embora operações mais avançadas (tais como as manipulações de porcentagens, raiz quadrada, exponenciação e funções logarítmicas) também sejam por vezes incluídas neste ramo. A aritmética desenrola-se em obediência a uma ordem de operações.


Tabela de adição.
Calandri aritméticos da Idade Média.

A aritmética abrange o estudo de algoritmos manuais para a realização de operações com os números naturais, inteiros, racionais (na forma de fracções) e reais. Tais operações, no entanto, podem ser realizadas com o uso de ferramentas como calculadoras, computadores ou o ábaco, o que não lhes tira o carácter aritmético.

O termo aritmética também é usado em referência à teoria dos números. Isto inclui as propriedades dos inteiros relacionados com a primalidade, a divisibilidade e a solução de equações em inteiros, bem como a pesquisa moderna que tem surgido deste estudo. É neste contexto que se pode encontrar coisas como o teorema fundamental da aritmética e funções aritméticas.

O termo 'aritmética' (português) provém do grego 'arithmós', que se refere aos números, enquanto o prefixo 'ar_' implica reunir, isto é, aritmética é a ciência que reúne - soma, subtrai, multiplica, divide - números. Trata-se, portanto, da parte da matemática que estuda as operações numéricas e, por extensão de sentido, significa tudo que pressupõe um cálculo qualquer.



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sábado, 31 de outubro de 2009

Rosângela Pires Dos Santos - Psicologia Do to e Da Aprendizagem

Rosângela Pires Dos Santos - Psicologia Do to e Da Aprendizagem

Rosângela Pires Dos Santos - Psicologia Aplicada À EducaÇÃo

Rosângela Pires Dos Santos - Psicologia Aplicada À EducaÇÃo fÍsica

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Rosângela Pires Dos Santos - EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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PROF. DR. PAULO GOMES LIMA - SOBRE HENRI WALLON - AULA 01 e 2


PROF. DR. PAULO GOMES LIMA - SOBRE HENRI WALLON - AULA 01

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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Desembarque espanhol UNOPAR e UDIMA

Desembarque espanhol Desembarque espanhol UNOPAR e UDIMA

Acordo entre universidades de Madri e de Londrina inaugura atuação de estrangeiros no ensino a distância na América Latina, com a oferta de pós-graduação em 357 polos brasileiros

Meire Bicudo

O presidente da Udima e a reitora da Unopar: consórcio com seis instituições
As fronteiras do ensino a distância estão cada vez menores. Além de não representarem mais obstáculos para a atuação de instituições de ensino superior em diversos estados, agora as barreiras dos continentes também estão sendo quebradas, com a chegada dos espanhóis ao mercado brasileiro.

Apesar de o presidente fundador da Universidade a Distância de Madri (Udima), Roque De Las Heras, ter declarado no Paraná que a instituição "não vai entrar no mercado brasileiro e a Unopar não vai entrar na Espanha, todos vão colaborar com todos", acordo inédito assinado entre as duas instituições prevê a geração de aulas a partir da Espanha para os alunos brasileiros, com direito a dupla certificação e a possibilidade de trabalho dos brasileiros em qualquer país da União Europeia.

O acordo foi assinado durante a 1ª Reunião Internacional de Ensino a Distância, realizada em setembro, em Londrina, cidade de 500 mil habitantes no interior do Paraná.

Denominado Consórcio Universitário para Inovação e Desenvolvimento (Cuid), o acordo entre a Universidade do Norte do Paraná (Unopar) e a Universidade a Distância de Madri tem o objetivo de garantir a expansão do ensino a distância em toda a América Latina.

O consórcio prevê ainda a participação de outras instituições de ensino superior da América Latina, como a Universidade Del Mar (Udelmar), do Chile, a Instituicion Universitária (Ceipa), da Colômbia, e a Universidade Abierta para Adultos (Uapa), da República Dominicana. "O objetivo é nos conhecermos. Estamos valorizando esse contato com as mais diferentes universidades e com o que elas fazem. Teremos ainda reuniões para ver o que um pode oferecer ao outro," disse Roque de Las Heras.

De qualquer forma, já ficou estabelecido que o objetivo do consórcio é compartilhar os trabalhos desenvolvidos pelas instituições participantes na área da educação superior, levando o ensino a distância a um maior número possível de pessoas.

As aulas serão geradas a partir da Universidade de Madri, que é conhecida especialmente por seus projetos de MBAs, e caberá à Unopar disponibilizar sua tecnologia para a transmissão de aulas para as cinco universidades participantes, explica o chanceler da Unopar, Marco Antonio Laffranchi.

O início das atividades está previsto para março de 2010, com a oferta de cursos para pós-graduação e MBA. A Unopar possui um satélite internacional com alcance até o México, podendo chegar aos Estados Unidos.

De acordo com o chanceler Marco Antonio Laffranchi, a instituição possui nove salas de geração, sendo sete em Londrina, uma em São Paulo e outra em Brasília. O próximo passo é montar uma sala Madri, de onde serão geradas as aulas do consórcio.

Foi justamente essa infraestrutura o que chamou a atenção da Universidade de Madri. Durante a estadia no Brasil, o presidente Roque De Las Heras destacou que a intenção da visita foi a de unir esforços entre as diferentes universidades iber o-americanas, utilizando as tecnologias da Unopar no ensino a distância com os conhecimentos e a experiência da Espanha na área.

A intenção é expandir o ensino a distância na América Latina, utilizando um sistema que leva o ensino a um maior número de pessoas, pelo menor custo, sem excluir ninguém.

Em relação ao Brasil, Laffranchi disse que já estuda a implementação dos cursos gerados da Espanha nos 357 polos da Unopar espalhados pelo país, mas ainda resta descobrir um meio de superar a barreira do idioma, que pode ser a tradução simultânea das aulas. Mas Heras defende o aprendizado da língua espanhola. "Temos interesse no mercado brasileiro, mas existe a barreira do idioma. Uma das coisas que vamos trabalhar é o aprendizado de espanhol. Além disso, a Unopar tem grande experiência em determinados campos, uma grande atuação com a qual todos nós temos a aprender."

Heras destaca que a parceria deverá envolver todas as universidades participantes, já que acredita ter o que aprender com todas. "O que pretendemos é que cada uma das seis universidades envolvidas apontem o melhor que têm para buscarmos um ensino de excelência. Queremos o que elas têm de melhor em seus países. A Unopar detém a tecnologia da transmissão e grande experiência adquirida em tão poucos anos que permitiu chegar com seu ensino aos lugares mais remotos de uma nação tão extensa como o Brasil", diz.

A base do convênio é formada pela Unopar e Udima, mas as outras instituições também são fundamentais no projeto, defende Heras. Será analisado o que cada uma tem, que tipo de material pedagógico, os livros. A colaboração tem de ser com respeito aos outros. Ninguém vai ser dominante, todos deverão colaborar. A tecnologia utilizada será da Unopar; 50% do material da pós-graduação será fornecido pela Udima e os outros 50% virão de cada uma das universidades envolvidas.

Com relação a novos convênios, o fundador da Universidade de Madri destaca que inicialmente o projeto é trabalhar com universidades que participam do acordo. "Haverá abertura para todas as outras que quiserem participar do projeto.
Serão realizadas reuniões anuais e a internet vai ajudar na comunicação e intercâmbio de ensino e pesquisa de todas as universidades participantes. Também teremos nesse projeto o intercâmbio dos alunos de um país com outro. Eles poderão escolher matérias das outras universidades conveniadas. Os professores de uma universidade poderão dar aulas em outra instituição de um país diferente, fazendo também projetos de pesquisa de forma conjunta. As possibilidades de intercâmbio serão todas aquelas que surgirem com o desenvolvimento do projeto", explica.

Interesse antecipado

O interesse dos espanhóis pelo mercado latino-americano foi antecipado pela revista Ensino Superior na edição 131.

Segundo relatou o repórter Arnaldo Comin, de Madri, a Espanha é reconhecida hoje como um polo internacional de ensino a distância e tem conquistado alunos de outros países justamente pelo poder de alcance da língua espanhola, idioma falado por mais de 400 milhões de pessoas ao redor do mundo mas que, no caso brasileiro, acaba por se tornar um obstáculo.

As quatro principais universidades atuantes no ensino a distância na Espanha - Uned, UOC, UB e IUP - atendem quase 250 mil estudantes por ano, principalmente em cursos de graduação e extensão universitária.

Os másteres e pós-graduações, modalidades que os espanhóis da Udima estão trazendo para o Brasil, representam justamente as áreas que mais têm impulsionado a educação a distancia na Espanha.

Estimativa do Instituto Universitario de Posgrado (IUP) aponta que 22% da formação contínua na Espanha é realizada via educação a distância, um crescimento de 46% entre 2006 e 2008. No segmento de másteres, a modalidade corresponde a um terço da oferta total de cursos.

Os espanhóis já estão familiarizados com ensino para alunos latino- americanos. O IUP, por exemplo, atende a alunos provenientes de 47 países, sendo 50% latino-americanos, região onde possuem 12 filiais. Outra característica do mercado de ensino a distância espanhol é a crescente mudança de público, que está deixando de ser proveniente de uma faixa etária mais velha, assim como ocorre no Brasil, para se tornar cada vez mais jovem e primeira opção de estudantes universitários iniciais.

Além da forte atuação nos cursos de pós-graduação, outra área de larga atuação dos espanhóis no ensino a distância no mundo é o ensino profissionalizante, alavancado pela necessidade de atender à formação de mão de obra especializada, principalmente onde empresas multinacionais também já marcam presença.


- O que e como avaliar?
- A favor do crescimento
- Formação de graça
- Não adianta mentir

FONTE: http://revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=12467

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Resenha Da Psicanálise Dos Contos De Fadas De Bruno Bettlheim


Resenha Da Psicanálise Dos Contos De Fadas De Bruno Bettlheim

Adriana Castro Santos

Na obra do autor Bruno Bettlheim, A psicanálise dos contos de fadas ele relata e explica através dos contos de o impacto psicológico de situações em acontecimentos envoltos a criança e dando respostas a comportamentos e mostrando a visão infantil a cerca de determinados assuntos. Com essas relações ela tenta passar para a criança ensinamentos para as resoluções de problemas, seu desenvolvimento com inclusão a realidade que os rodeia, pois, ele transmite para o leitor que além de entreter a criança, os contos possuem princípios de importante relevância para o público infantil.

Através de um conto que aparentemente está cercado de imaginação, ou uma história que não é real, onde predomina o maravilhoso pode estar de modo disfarçados os sentimentos que cercam o interior da criança, como o sentimento de raiva ao ser abandonado pelos pais ou na possibilidade de vencê-los em esperteza, passando para a criança mensagens importantes para sua vida, como nunca desistir perante os obstáculos por mais que no início pareçam difíceis. Com relação aos personagens nos contos de fadas e também nas fábulas é perceptíveis características peculiares às crianças com imaturidade e a maturidade destes mostrando a capacidade de controle das emoções ou ser racional.

Além dos contos de fadas e as fábulas também há os mitos, que desempenham um papel oposto aos contos de fadas que se caracterizam pelo otimismo, enquanto o mito é pessimista. Nos mitos como nos contos de fadas existe um ponto em comum que é a existência de fatores internos ao pensamento, muitas vezes ocultos, são a Id, o Ego e o Superego, que se incluem aos sonhos dos espectadores dessas histórias. O mito possui um caráter pessimista, e na maioria das vezes acaba com um final trágico, já nos contos de fadas os protagonistas sempre têm um final feliz. Normalmente no que diz respeito a Id, Ego e Superego, os mitos fazem demonstrações de "solicitações do superego em conflito com uma ação motivada pelo Id e com desejos de autopreservação do Ego" (p 54), com isso, diferenciam-se dos contos que são felizes. Contudo, vale ressaltar que os mitos não fazem parte de toda a formação da personalidade ma somente o que diz respeito ao Superego e os contos na satisfação e nos desejos.

Há histórias nos contos de fadas que aparentemente são bobas e sem importância como no conto dos "Os Três Porquinhos" que mostra as vantagens e a evolução da maturidade através dos três irmãos e suas construções; O caçula da prioridade a uma casa de palha dando importância principal a brincadeira, e não a estrutura e a segurança da casa, o porquinho do meio tem uma maturidade um pouco maior a do irmão menor, porém, ainda não possui um amadurecimento maior a do irmão construindo uma casa de madeira e também dando prioridade as brincadeiras, diferente dos irmãos o mais velho tem um amadurecimento adequado, tendo uma noção maior da realidade dos perigos que podem ocorrer, econstrói uma casa de tijolos pensando na segurançae nos perigos existentes e prevendo a invasão do Lobomau, que se quer fora narrado no início da história.

Algo interessante sobre o surgimento das figuras dos contos de fadas e capacidade de transformação na criança acerca do adulto, especialmente sobre a imagem da mãe, esta quando não dá bronca ou não chama a atenção da criança, no entanto quando esta decidi punir uma mau criação ou a castiga imediatamente ela se transforma na madrasta má e cruel ou ao ser deixada sozinha por uns instantes se sentir maltratada sempre pela mãe que se torna madrasta. A mãe nos contos geralmente esta morta e seguidamente o pai se casa com outra que conseqüentemente finge-se de boa, mas é totalmente má. Essa idéia da morte da mãe nos contos tem seu lado positivo, pois, ela disfarçadamente ensina a criança a lidar com a morte da mãe.

Os contos de fadas em algumas histórias possui vários significados mostrando os conflitos internos aos protagonistas assim como aos leitores que podem se destruírem por acontecimentos que não são superados podendo como conseqüência causar danos destrutivos a essas pessoas, como no conto das Mil e uma noites, onde o rei Xazenã ao ser traído por sua esposa não mais confia em ninguém casando-se e matando suas esposas até se casar com Xerazade que estimula seus desejos internos para se salvar da morte. Estando com isso clara manifestações de Id, Ego e o Superego dos protagonistas, Ego sendo movido pelo Superego, que é representado no conto com a Xerazade, o rei com seu Id incontrolado até encontrar o seu Ego.

É interessante destacar a visão de anulação dos contos de fadas pelos pais que fecham a visão do que esta intrínseca nos contos, escondendo ou não acreditando neles tirando muitas vezes da criança o desejo de sonhar. Todas as histórias possuem suas características na fantasia como a visão do herói que sempre se da bem no final e o castigo que ocorre com os maus. Elas mostram os impulsos reais e como é difícil aceitar a imaginação que cerca os contos, e também destacam a realidade como no conto de João e Maria que no início da história mostra as dificuldades dos pais deles para criá-los, fato que esta visível aos olhos da humanidade que muitas vezes os tornam amargurados e modificam sua personalidade.

No conto da Chapeuzinho Vermelho esta relatada a inocência da pequena menina ao visitar a sua avó pelo bosque e o Lobo com sua personalidade frustrada a mal estruturada que acaba engolindo a menina que para alegria da crianças é retirada da barriga do Lobo, ensinando a criança a obedecer seus pais e a serem cuidadosas não seguindo por caminhos que podem ser perigosos.

Com relação aos contos de fadas estas passam ensinamentos de extrema importância para as crianças mostrando conflitos ocultos e também problemas relacionados aos pais como no Mito de Édipo ou Edipiano que mostra, no início a profecia de um oráculo que diz que ele matara o pai e se casara com a mãe. No complexo de Édipo causado pelos acontecimentos ao personagem relata em grave problema nas crianças, que lutam no seu desenvolvimento para se livrarem desses sentimentos e angustias.

Contudo da para notar a importância dos contos de fadas para a demonstração dos sentimentos infantis para encontrarem e formarem suas identidades seu desenvolvimento ao que se refere à maturidade, suas preocupações internas, enfim, sua percepção do mundo e o crescimento da sua personalidade.

REFERENCIA

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Ed Paz e Terra S/A. São Paulo. 2007. p 41-275.


Quer saber mais;
Ler o livro na integra Bruno Bettelheim - A Psicanalise Dos Contos de FadasA Importância Dos Contos De Fadas Para O Desenvolvimento Psíquico Das Crianças

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/9969/1/resenha-da-psicanalise-dos-contos-de-fadas-de-bruno-bettlheim/pagina1.html

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

# Conceitos fundamentais no desenvolvimento da inteligęncia


  • Conceitos fundamentais no desenvolvimento da inteligęncia

    • a hereditariedade: herdamos um organismo que amadurece em contato com o meio ambiente, uma série de estruturas biológicas que favorecem o aparecimento das estruturas mentais. Como conseqüęncia inferimos que a qualidade da estimulaçăo interferirá no processo de desenvolvimento da inteligęncia.
    • a adaptaçăo: possibilita ao indivíduo responder aos desafios do ambiente físico e social. Dois processos compőem a adaptaçăo, ou seja, a assimilaçăo (uso de uma estrutura mental já formada) e a acomodaçăo (processo que implica a modificaçăo de estruturas já desenvolvidas para resolver uma nova situaçăo).
    • os esquemas: constituem a nossa estrutura básica. Podem ser simples, como por exemplo, uma resposta específica a um estímulo-sugar o dedo quando ele encosta nos lábios, ou, complexos, como o modo de solucionarmos problemas matemáticos. Os esquemas estăo em constante desenvolvimento e permitem que o indivíduo se adapte aos desafios ambientais.
    • a equilibraçăo das estruturas cognitivas: o desenvolvimento consiste em uma passagem constante de um estado de equilíbrio para um estado de desequilíbrio. É um processo de auto regulaçăo interna.

A assimilaçăo e a acomodaçăo săo mecanismos do equilíbrio.


De acordo com as possibilidades de entendimento construídas pelo sujeito, ele tende a assimilar idéias, mas, caso estas estruturas năo estejam ainda construídas, acontece um esforço contrário ao da assimilaçăo. Há uma modificaçăo de hipóteses e concepçőes anteriores que văo ajustando-se ŕquilo que năo foi possível assimilar. É o que ele chama de acomodaçăo, onde o sujeito age no sentido de transformar-se em funçăo das resistęncias colocadas pelo objeto do conhecimento.
O desequilíbrio
é portanto fundamental, pois, o sujeito buscará novamente o reequilíbrio, com a satisfaçăo da necessidade, daquilo que ocasionou o desequilíbrio.

A inteligęncia para Piaget se constrói na medida que novos patamares de equilíbrio adaptativo săo alcançados. Piaget concluiu sua obra explicitando qual o motor pelo qual este equilíbrio se processa, mas além disto, Piaget estudou exaustivamente a gęnese das estruturas cognitivas nas crianças da sua comunidade.
Piaget aborda a inteligęncia como algo dinâmico, que decorre da construçăo de estruturas de conhecimento que, enquanto văo sendo construídas, văo se instalando no cérebro. A inteligęncia portanto, năo aumenta por acréscimo e sim por reorganizaçăo.
Para ele o desenvolvimento da inteligęncia é explicada pela relaçăo recíproca existente com a gęnese da inteligęncia e do conhecimento. Piaget criou um modelo epistemológico com base na interaçăo sujeito - objeto.
Pelo modelo epistemológico o conhecimento năo está nem no sujeito, nem no objeto mas na interaçăo entre ambos.

Fonte: Guia Curricular de Matemática, vol 1, p. 30

Formas do conhecimento

Para Piaget existem duas formas de conhecimento:
1- conhecimento físico
- consiste no sujeito explorando os objetos;
Para construir conhecimento físico é necessário a existęncia de uma estrutura lógico-matemática, de modo a colocar novas observaçőes em relaçăo com o conhecimento que já existe.
2- conhecimento lógico- matemático
- consiste no sujeito estabelecendo novas relaçőes com os objetos. Relaçőes estas que năo tęm existęncia na realidade externa, está na mente do SUJEITO.
Em síntese, inteligęncia é um processo ativo de interaçăo entre sujeito e objeto, a partir de açőes que iniciam no organismo biológico e chegam ŕ operaçőes reversíveis entre o sujeito e sua relaçăo com os objetos, por tanto é algo construído e em permanente processo de transformaçăo.

Resumo dos tipos de conhecimento, segundo Piaget

Fonte: extraído do livro GCM - Procap – Matemática – SEE/MG, p. 33



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Sugestões de leitura do editor do Blog Psicomotricidade e Psicopedagogia

Psicomotricidade escolar

Carlos Albertp de Mattos Ferreira / Ana Maria Heinsius / Darcymires do Rêgo Barros

"Todos os artigos deste livro são absolutamente inéditos e fundamentais para a compreensão da Psicomotricidade na escola, em seu histórico e prática cotidiana atuais.
A obra se dirige a todas as áreas que abordem a corporeidade, o brincar, o desenvolvimento na infância e na adolescência, a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio. O
público-alvo são psicomotricistas, professores de educação física e educadores em geral, psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, recreadores, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e outros profissionais da área da saúde e da educação.
Uma obra de suma importância que contribui para o fortalecimento das recentes legislações que incluem a Psicomotricidade no currículo obrigatório da educação escolar."
CARLOS ALBERTO DE MATTOS FERREIRA, ANA MARIA HEINSIUS, DARCYMIRES DO RÊGO BARROS


Manual prático do diagnóstico psicopedagógico clínico

Simaia Sampaio

Neste manual, de maneira prática e objetiva, a autora descreve minuciosamente os passos e a aplicação das técnicas usadas no diagnóstico psicopedagógico clínico baseado na Epistemologia Convergente.
Como professora de pós-graduação e supervisora de psicopedagogos, observa a dificuldade que os alunos encontram em unir todas as etapas do diagnóstico para realização do estágio e, mesmo depois de formados, eles sentem dificuldades ao iniciar seu atendimento clínico, por causa da ausência de material de apoio. Por isso, descreve aqui, passo a passo, a realização do Contrato Inicial, EOCA, Provas Operatórias, Técnicas Projetivas, Outros Testes, Anamnese, Devolução e Informe Psicopedagógico.

Sumário

Prefácio
Apresentação
Introdução

Capítulo 1
Entrevista Contratual

Enquadramento
Sugestão de ficha para entrevista contratual
Contrato de prestação de serviço profissional para realização de diagnóstico psicopedagógico
Sugestão de roteiro para diagnóstico
Sugestão de ficha de frequência

Capítulo 2
EOCA - Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem

Procedimento para realização da EOCA
Primeiro Sistema de Hipóteses

Capítulo 3
Provas Operatórias

Apresentação das provas operatórias
Seleção das provas para pensamento operatório concreto de acordo com a idade
Seleção das provas para pensamento formal
Quadro de resumo das provas operatórias baseado em uma proposta de Visca
Argumentos que poderão ser utilizados pelo sujeito avaliado
Estratégias do entrevistador
Aplicação das provas operatórias

- Conservação de pequenos conjuntos discretos de elementos
- Conservação de matéria (massa)
- Conservação de superfície
- Conservação de quantidade de líquido
- Conservação comprimento
- Conservação peso
- Conservação volume
- Conservação de palitos
- Mudança de critério (dicotomia)
- Inclusão de classes
- Interseção de classes
- Espaço unidimensional
- Espaço bidimensional
- Espaço tridimensional
- Combinação de fichas
- Permutação de fichas
- Predição

Capítulo 4
Técnicas Projetivas

Seleção das técnicas projetivas por vínculos
Seleção das técnicas projetivas por idade
Aplicação das técnicas projetivas

Vínculo Escolar
Eu com meus companheiros
Par educativo
A planta da sala de aula

Vínculo Familiar
A planta da minha casa
Os quatro momentos do dia
Família educativa

Vínculo Consigo Mesmo
O dia do meu aniversário
Minhas férias
Fazendo o que mais gosta
O desenho em episódios

Capítulo 5
Outros Testes

Avaliação da Coordenação motora fina
Coordenação viso-motora
Lateralidade
Esquema corporal
Orientação temporal
Orientação espacial
Sequência lógica
Avaliação da consciência fonológica
Manipulação dos fonemas
Teste de competência de leitura silenciosa
Teste de compreensão do texto
Teste de compreensão oral
Teste de sondagem da escrita
Cálculo
Autilização do jogo no diagnóstico
DSM-IV para avaliar TDAH
Análise do material escolar
Segundo sistema de hipóteses

Capítulo 6
Anamnese

Sugestão de roteiro para anamnese
Terceiro sistema de hipóteses

Capítulo 7
Devolução

Sugestão de informe psicopedagógico
Sugestão de contrato de tratamento


O ensino da matemática
Fundamentos teóricos e bases psicopedagógicas

J.C. Sánchez Huete / J.A. Fernández Bravo

Este livro é uma ferramenta de estudo e análise da construção do conhecimento matemático e sobre a resolução de problemas, com contribuições fundamentais para toda pesquisa que visa a melhorar a prática de sala de aula. Sumário


PARTE I
Fundamentos teóricos e bases psicopedagógicas para a construção do conhecimento matemático

1. A construção da matemática e sua importância
2. Ensino e aprendizagem da matemática
3. Processo didático no ensino/aprendizagem da matemática
4. Princípios da aprendizagem
5. Tipos de aprendizagem matemática
6. Tratamento dos quatro tipos de aprendizagem
7. Conclusões

PARTE II
Fundamentos teóricos e bases psicopedagógicas na resolução de problemas matemáticos

8. Introdução
9. Interesse pela resolução de problemas na educação matemática
10. Relações e controvérsias entre a definição de problema matemático e sua educação matemática
11. Classificação de problemas matemáticos simples
12. Protocolo para a resolução de problemas; Estrutura, descrição e análise das fases
13. Variáveis intervenientes no estudo da resolução de problemas
14. Métodos, técnicas e estratégias para a resolução de problemas matemáticos

Fonte: https://clickbooks.websiteseguro.com/default.php?osCsid=54qirf6djhttsll9do1rcta212

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Alguns vídeos de faça você mesmo.

Como construir um trepa-trepa com tubos de PVC

Como construir um trepa-trepa com tubos de PVC, para incrementar a área de brincadeiras da creche. A professora Angela Maria Pamplona, professora da rede municipal de Itajaí, a 100 quilômetros de Florianópolis, criou um recurso para auxiliar os pequenos de 1 e 2 anos, que estavam em diferentes fases de crescimento. Ela criou um brinquedo diferente: um trepa-trepa, construído com canos de PVC de 40 polegadas que mede apenas 1,20 metro de altura. Os dos parques são feitos de ferro e têm dois metros em média. O exemplar reduzido tem uma explicação. "Para brincar e se divertir fazendo as primeiras acrobacias, é necessário que todos alcancem as barras", ela lembra. Pensando na segurança, ela colocou areia dentro dos tubos para que estes ficassem firmes e não quebrassem quando alguém se pendurasse neles. É possível preparar boas atividades para os pequenos sem depender de instalações e materiais especiais. Muitas brincadeiras tradicionais, como a amarelinha, são repletas de desafios corporais. "Crianças de até 3 anos gostam de situações que tenham um enredo, por causa do aspecto simbólico que apresentam", lembra Paula Zurawski, formadora do Instituto Avisa Lá e do Instituto Educação Superior Vera Cruz, em São Paulo, que sugere o plano de trabalho do quadro acima.

Faça você mesmo - Rummikub


Jogo criado pelo israelense Ephraim Hertzano no final da década de 1930 e que melhora o raciocínio e a capacidade de realização de cálculos (além de ser muito divertido). Hoje ele é o terceiro jogo mais vendido no mundo e o mais exportado por Israel. Nesse vídeo, você também aprenderá a fazer uma versão inclusiva, para ser usada por crianças com e sem deficiência visual.
Reportagem: Fabíola Tarapanoff
Agradecimentos: Daniella Abdo (artista plástica)

Inclusão - Brinquedo de encaixe


A terapeuta ocupacional da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo (APAE), Ione Matsuoka, ensina a confeccionar um brinquedo para crianças com e sem deficiência mental. O brinquedo inclusivo pode ser usado na sala de aula regular, por todas as crianças.

Faça você mesmo - Gavetinhas da memória

Conheça o trabalho da professora Nylse Cunha e da Brinquedoteca Indianópolis, em São Paulo. Neste vídeo, aprenda a fazer um brinquedo que ajuda a desenvolver a memória da garotada, feito com caixas de fósforo. No dia 21, aprenda a fazer o forma palavras.

Fonte: http://www.youtube.com/user/revistanovaescola#p/u/171/d2BWu9dp2KE

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Putin, Olavo e o “Império do Fim” por Daniel Lopez

Ouça este conteúdo Temos a tendência de acreditar que a guerra é sempre algo a ser evitado. Mas, e se existisse um grupo que conquistasse fo...