terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Gírias dos Anos 80

Gírias dos Anos 80

As gírias fazem parte de nossa língua e enriquecem o vocabulário de um povo, mantendo viva a memória dos anos 80, estamos incluindo aqui algumas gírias que eram utilizadas na época dos 80, muitas eram utilizadas amplamente, outras nem tanto, algumas desapareceram por completo, outras são usadas até hoje.
Se você era ‘burguês’ provavelmente não falava gíria, e nem freqüentava ‘salão’ de ‘escovinha’, ficava ‘babando ovo’ do seu ‘coroa’ pra descolar uma ‘bufunfa’, e se arrumava alguma ‘treta’ morria de medo dos ‘gambés’.
Gíria dos anos 80
Arrasar = Fazer sucesso, fazer alguma coisa bem feita, até mesmo vestir-se bem para algum evento, festa.
Arrebentar a boca do bolão =
Situação, acontecimento ou algo que foi estrondoso, muito bom mesmo.

Azarar
= Paquerar

Baba-Ovo
= Puxa saco

Bagaça =
Definição para alguma coisa, algum assunto que estava sendo tratado naquele momento.

Bate e volta
= Popular passeio feito com a intenção de ir e voltar no mesmo dia ou em algumas horas, comum nas excursões de ‘farofada’ dos anos 80, porém também aplicado a passeios simples, sem ‘frango com farofa’.
Beleza =

‘Ben Johnson’ =
Trocadilho utilizado fazendo alusão ao doping do atleta Ben Jonhson, que não estava bem por algum motivo, estava Ben Johnson.

Boy/burguês =
Definição para os garotos que eram de uma classe social mais elevada, ou pelo menos queriam assemelhar-se a esses.

Broto/Brota =
O termo broto definiu nos anos 60 um cara que era ‘gato’, nos anos 80 arrumaram uma versão para esse termo que começou a ser aplicado para definir as ‘gatinhas’.

Bode
= Mau humor.
Bufunfa = Termo para definir dinheiro.
Carango = Carro, automóvel.
Careta = Antiquado, fora de moda.
Caroço = Pessoa chata, enjoada, desagradável.
Chocante = Muito bom.
Coroa = Nossos pais e/ou mães, ex: minha coroa ta nervosa; meu coroa não liberou a grana.
Da hora = Algo muito bom, no final dos anos 80 substituiu o termo chocante que caiu em desuso.
Dar um tapa = Fumar maconha.
Deprê = Estado de desânimo, depressão.
Detonar = Livrar-se de algo, também usado como sinônimo para ‘Arrasar’.
Deu Tilt = Quando algo não saia como foi programado, ou quando surgia algum problema todos diziam: Deu Tilt!
É Rodi = Definia uma situação ruim, algo ruim.
Escalar/Escalou = Intimar, chegar junto mesmo, alguém era escalado quando tinha que definir rápido uma situação.
Escovinha = Termo utilizado para definir os freqüentadores de bailes conhecidos nos 80 como: Chic Show, Neon, Black Mad, Elite Itaquerense. 
Esperto = Bacana, bom
Extrapolar = Exceder-se, dar vexame
Farofada/farofeiro = Termo utilizado para definir as ‘excursões’ bate e volta, que tinha mais relação com a alimentação que era levada para a excursão, geralmente ‘frango com farofa’.
Fera = Sujeito habilidoso em alguma coisa.
Fight (faite) = Termo utilizado para ‘transar’. “Dar uns fight’
Fominha = Sujeito que não passa a bola no futebol
Gamar = Apaixonar-se
Gamado = Apaixonado
Gambé (s) =
Termo que definia os policiais nos anos 80.

Grana/Gaita=
Termos utilizados para dinheiro.

Grilo (Grilo na cuca) =
Desconfiança, preocupação.

Hiper, Super =
Melhor ainda

Malho (maio) =  
Termo que definia aqueles ‘beijinhos’ que dávamos em uma garota (pitchoula), muito comum ainda hoje em dia.

Mala =
Pessoa chata

Maneiro =
Algo bacana

Massa =
Bom, ótimo, legal.
Mina/Mino =  Termos que definiam os garotos e as garotas.
Mintchura =
Mentira (devido a musica de Neusinha Brizola)

Normal =
Está tudo em ordem
Numa Nice = Numa boa
Pagar Mico =
Dar vexame

Palha (Paia) =
Mentira, algo que fugia da realidade, absurdo.

Palheiro (Paiero)
 = Sujeito que queria alcançar popularidade contando ‘Paias’.

Pentelho
= Variação para mala, cara chato

Pisar na bola /no tomate/Pisar no acabate =
Decepcionar com determinado comportamento, ou falando algo que não
deveria.

Pitchula/Pitchulinha =
Termo usado para chamar as garotas.

Que Choque
= Que legal

Rachar o bico = Rir muito, rir até ‘rachar o bico’.

Rolar
= Empregado para diversas situações. Normalmente substituía o "acontecer"

Rolo
= Dar uns ‘maios’ várias vezes com a mesma pessoa.

Salão =  
Danceteria, pista de dança, ‘Fulano vai hoje pro salão’.

Tá Crowd =
Tá lotado

Tá Maus =
Situação ruim

Tomou Doril =
Sumiu, desapareceu.

Trampo (dar um trampo) =
Trabalhar, este termo é utilizado até hoje.

Treta =
Briga, encrenca, situação complicada.

Tudo azul =
Quando estava tudo muito bem, tudo andando maravilhosamente bem, antônimo de ‘Treta’.

Vamos nessa! =
Definia quando as pessoas iam para algum compromisso, ou simplesmente estavam de saída de um local, festa, etc.

Viajar na Maionese
= Delirar, falar coisas absurdas, fora da realidade.

Virar Casaca
= trocar de lado, trocar de sexo, trocar de time, etc.
Xaveco = Termo utilizado para o tipo de ‘conversa’ aplicado numa paquera.
Zura = Pão duro
Ivan Guilherme Bereni


fonter:  http://www.anos80.com.br/lembrancas/girias.html

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O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: Direita e esquerda origem e fim - por Olavo de Car...

O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: Direita e esquerda origem e fim - por Olavo de Car...: Direita e esquerda from joão maria Obrigado pela visita, e volte sempre.

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Direita e esquerda origem e fim - por Olavo de Carvalho.


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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Desinformação comunista e controle da informação



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Histórico da Chancelaria Hoje e Ontem


Histórico da Chancelaria Hoje e Ontem

A instituição “chancelaria” já existe por séculos em universidades estaduais, federais e confessionais ao redor do mundo. Apesar da sua antiguidade, ainda hoje o cargo de chanceler é reconhecido e mantido em grandes universidades no Brasil e no mundo.

Chanceler (latim, cancellarius) é um antigo título oficial usado em quase todas as civilizações que se originaram direta ou indiretamente do Império Romano. Nestas civilizações, o cargo de chanceler teve várias e diferentes funções, bem como diferentes graus de dignidade. Os chanceleres originais foram os Cancellarii das cortes romanas, responsáveis pela manutenção da ordem numa corte de justiça, que se sentavam na cancelli entre o juiz, o júri e a audiência. Daí, o cargo de chanceler ganhou a característica daquele que introduzia ou abria as portas para o acesso ao direito, à lei, às autoridades. Esse sentido original se preserva ainda hoje na função do chanceler de universidade particular e/ou confessional.

Tão antigo quanto as primeiras universidades, o título de chanceler é muito usado na Europa para indicar o chefe da Universidade, o que seria equivalente ao nosso Reitor. As universidades de Oxford e de Cambridge têm sido lideradas por um chanceler desde os tempos medievais, apesar de que hoje o cargo perdeu sua função executiva, que passou a um vice-chanceler, equivalente ao nosso reitor. Este modelo é seguido em muitas universidades do Reino Unido.

Nos Estados Unidos, a autoridade máxima nas universidades é geralmente chamada de “presidente”, embora o nome de chanceler seja ainda usado, especialmente nas universidades federais com vários campi. Cada campus é dirigido por um “presidente” e o chanceler preside todo o sistema. Contudo, o contrário também ocorre, quando um “presidente” governa o sistema composto por unidades dirigidas por chanceleres. Em outros modelos americanos, o chanceler é o chefe principal, mas o operacional está nas mãos de um “presidente” ou “vice-chanceler”.

No Brasil, a figura do chanceler aparece em vários modelos diferentes de universidades. Ele é o órgão máximo na administração em algumas universidades particulares, onde o cargo de chanceler é geralmente ocupado pelo fundador e proprietário. Neste modelo, o chanceler, além das funções cerimoniais e representativas, exerce plenamente todas as funções administrativas, apesar de haver um reitor da universidade. Mas, via de regra, o chanceler nunca é o executivo, ficando isto a cargo do reitor. Nestes casos de universidades particulares, o chanceler não tem função como representante da religião da mantenedora ou do dono. Noutras universidades particulares o chanceler ocupa posição dentro do corpo administrativo.

Nas pontifícias universidades católicas, que são universidades confessionais católicas, existe a figura do grão chanceler, que é geralmente o arcebispo metropolitano. Ele é a autoridade máxima da universidade nas questões administrativas e acadêmicas, além de guardião da confessionalidade católica por definição estatutária. Este modelo é o mesmo de algumas universidades católicas portuguesas, onde aparece a figura do Magno Chanceler, o Patriarca de Lisboa, autoridade maior na Universidade e guardião da fé católica dentro da mesma.

Nas universidades católicas o padrão é o mesmo. O chanceler é o guardião da confessionalidade católica e autoridade máxima na universidade, nomeando e destituindo o reitor e o vice. Geralmente, é o bispo diocesano.

Por fim, algumas universidades privadas não confessionais têm um chanceler como figura representativa da mantenedora na universidade. No modelo da Anhembi-Morumbi, o chanceler exerce funções administrativas e representa a proprietária. Em outros modelos, o chanceler exerce funções cerimoniais, podendo vetar decisões que possam afetar os princípios que norteiam a instituição.

A Chancelaria do Mackenzie foi criada em 1976 para marcar a presença da Igreja Presbiteriana dentro da Universidade, em vista de crises anteriores em que, por pouco, a Universidade não se desliga da IPB. Assim, desde o seu começo, a figura do chanceler do Mackenzie representou o Associado Vitalício do IPM no cotidiano da Universidade. Esse ponto foi reafirmado pelo Supremo Concílio de 2006, quando aprovou a reforma dos Estatutos do IPM. O caput da decisão diz:

“Os diplomas apresentados [pelos Curadores do Mackenzie] asseguram a confessionalidade do Instituto Presbiteriano Mackenzie, como instituição da Igreja Presbiteriana do Brasil, exteriorizada pela presença legal, estatutária e regimental do Chanceler da Instituição como guardião da expressão de fé da Igreja Presbiteriana do Brasil...”

Os Estatutos aprovados pelo Supremo Concílio, bem como o Estatuto da Universidade aprovado pelo MEC atribuem ao chanceler, entre outras coisas, a proposição ao IPM e à UPM de iniciativas que contribuam para a expansão e a melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da prestação de serviços pela Universidade e a afirmação do caráter confessional do Mackenzie junto a Universidade Presbiteriana Mackenzie e as demais Unidades de Ensino Mantidas com o objetivo de garantir a sua confessionalidade. É também competência do chanceler, além de acompanhar a elaboração do orçamento da Universidade, solicitar o reexame de decisões dos Conselhos da Universidade para preservação dos princípios, das finalidades e da política administrativa geral da Universidade.

A existência e atuação das Chancelarias nas modernas universidades seguem a tradição secular das universidades européias de onde surgiram as universidades reformadas. No caso das universidades cristãs confessionais, a Chancelaria, além de representar os interesses da Igreja junto à Universidade, desempenha o importante papel de manter e expandir a cosmovisão cristã e reformada dentro do campus, coisa que as católicas já descobriram a tempo, nomeando como chanceler o arcebispo ou bispo da região, e dando-lhe a missão de divulgar e manter a fé católica da universidade. Faz parte da luta histórica da IPB para ter dentro da Universidade um representante seu, não para interferir na autonomia universitária, para mostrar a presença da Mantenedora diariamente dentro da Universidade. 


http://www.mackenzie.br/chancelaria_mackenzie.html

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Anatomia do poder - Técio Lins e Silva - 05/08/2012



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Marx é inquestionável ? Não ele é questionável.


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Educacion y sociedad



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UTPL GARANTÍAS CIENTÍFICAS Y ÉTICAS DE LA EVALUACIÓN PSICOLÓGICA



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PSDB caminha derrotado para eleições



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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Chaves Manda Mensagem em Favor da Vida!



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Max Weber e sua sociologia compreensiva: por joão maria andarilho utópico.



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Max Weber e sua sociologia compreensiva: por joão maria andarilho utópico.



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Metodo silabico 1.mp4



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A diferença entre Basílica , Catedral , Igreja , Capela e Santuario

Igreja Santo Antonio
Igreja de Santo Antonio Ponte Preta Campinas




Os templos católicos subdividem-se em subcategorias distintas e, conforme as suas características e peculiariedades é podemos determinar a categoria em que cada um deles está enquadrado, conforme veremos a seguir:

1. Basílica - Igreja de grande porte, privilegiada com relíquias de um ou mais  santos,  e que possua grande influência sobre determinada região geográfica ou país e seu acentuado caráter espiritual que exerce sobre religiosos e leigos de uma jurisdição eclesiástica.    A Basílica de São Pedro, por exemplo,  reúne estas condições e possui condição ímpar, uma vez que o Papa, como chefe da Igreja, exerce pleno poder e jurisdição  eclesiástica sobre todo o mundo católico.  

2. Catedral - É a Igreja episcopal, cujo dirigente maior é o Bispo que exerce sobre os Párocos das igrejas de sua diocese,  repassando, com sua autoridade eclesiástica, as diretrizes firmadas pelo Papa.  Nas catedrais é que são sepultados  os bispos de uma determinada Diocese e  esta é a condição para que uma igreja seja designada "Catedral". 

3. Igreja - É um templo católico, normalmente,  com qualidade de Paróquia, onde o Vigário e/ou Pároco, exercendo sua autoridade religiosa,  confirma e repassa as instruções episcopais aos religiosos ou fiéis que estão sob sua jurisdição eclesiástica.

4. Capela - Templo católico que comporta, normalmente, só um altar, caracterizada pela sua modesta estrutura física, onde o padre exerce suas funções, normalmente de forma itinerante, estando subordinada  e pertencendo a determinada paróquia.

5. Santuário - Igreja ou paróquia digna de apreço pelas relíquias que contém, normalmente do padroeiro de uma cidade ou Estado, pela  afluência de devotos ou sinais visíveis de grandes graças daí obtidas.
 
Texto extraído do site www.paginaoriente.com

fonte: http://www.espacojames.com.br/?cat=17&id=810


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O parvo professor



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Entrevista de Walter Williams Para A Globo News (Legendado)



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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Mídia Sem Máscara na TV - Programa 1




Publicado em 17/12/2012
O Mídia Sem Máscara na televisão era exibido em 2004 em dois canais
, para as cidades de Curitiba e São Paulo, pela TV Millennium em SP e Canal 21 -- TVA e NET Curitiba. Graças ao nosso amigo Marco Aurelio Ratacheski que gravava estes programas, podemos ter acesso a estes vídeos que são de uma riqueza sem tamanho com o Olavo, o Monir e alguns colunistas do MSM. Espero que os vídeos sejam tão valiosos para vocês como foram para nós, obrigada Marco pelo material e Fernando Podgurski que ajudou a postar. Encerramos com dezenove programas, o programa nove não pode ser recuperado e alguns infelizmente estão cortados.

Kathren Silveira

https://www.youtube.com/watch?v=Glr1V7t-w2o

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A estratégia da tesoura

 

Brasil avança para o comunismo diante de uma sociedade desinformada; da imprensa totalmente "esquerdizada" e censurada; do empresariado anestesiado e das Forças Armadas desprestigiadas e acomodadas. A tática sorrateira da ditadura comunista, tal qual um enorme polvo, gradualmente vai dominando o Brasil com seus tentáculos e em todas as esferas de poder.
Após o manifesto comunista do PNDH-3 ("Plano de Direitos Humanos"), que pretende de fato anular a nossa Constituição Federal, por um arremedo de carta ditatorial à la Havana ou Caracas, observa-se hoje a clássica "estratégia da tesoura", enganando o eleitorado nacional. Tal estratégia comunista consiste em centralizar a disputa eleitoral em dois partidos, sendo que um deles (PSDB) se passa como sendo de direita, e o PT como de esquerda radical. Tudo previamente combinado, pois toda a cúpula do PSDB é de esquerda (FHC e Serra são exemplos), adotando uma linha light para tranqüilizar por enquanto o povo e o empresariado, passando a ideia de que temos opção e de que não estamos nas mãos dos radicais e sem saída. Isso, até que toda estrutura para a tomada do poder esteja consolidada no campo, na militância urbana e até nas Forças Armadas com infiltrações; o que já pode estar bem avançado.

Na realidade, conforme a "tática da tesoura", após a extinção ou compra planejada de todos os outros partidos políticos, ficamos nas mãos de dois partidos de esquerda apenas (PSDB e PT), não importando qual vença as eleições, pois, ao final, as duas lâminas da tesoura vermelha se fecham, cortando e destruindo a sociedade democrática, tal como o ocorrido na Tchecoslováquia, Hungria, URSS e Romênia.

A confirmação dessa estratégia em curso se deu, entre outras coisas, nas palavras do próprio FHC na TV, após a divulgação do PNDH-3 à mídia. Disse ele: "O PSDB e o PT possuem a mesma ideologia e planos, brigamos apenas por cargos e indicações futuras". Foi a primeira vez que sintomaticamente vi FHC e Serra ostentando em dupla vistosas gravatas vermelhas como as de Lula e Paulo Vanucchi. A todo tempo, esse inimigos do Brasil poderiam ter sido neutralizados, mas enganaram e compraram a todos, que sequer sabiam ao que estavam se vendendo.

O ignorante empresariado brasileiro, que contribui há anos com dinheiro para esse governo de esquerda, imbecilmente achando que comunistas ao aceitarem seu dinheiro os pouparão no futuro, assina sua sentença de morte, pois o comunista não quer dinheiro, quer o poder absoluto para destruir esse mesmo empresariado que considera como explorador e enriquecedor da sociedade capitalista; destruir as Forças Armadas atuais, por considerá-las um poder perigoso e protetor dos valores democráticos e cristãos; destruir a propriedade privada e a imprensa que dedura seus crimes ao povo, e os valores religiosos que consideram o ópio do povo. O dinheiro estará fatalmente todo em suas mãos e nas da elite partidária, já consolidada nos 400.000 militantes enriquecidos e sustentados diretamente pelo governo Lula, que são sua malha protetora.

Todo o dinheiro dado à corrupção de políticos, militares, empresários e jornalistas será tomado adiante, com suas propriedades, negócios e muitas vezes com o custo de suas vidas, conforme o modus operandi comunista tradicional. Por isso, os comunistas doam e corrompem à vontade e a quem necessitar.

Todo esse planejamento se deu em reuniões do Foro de São Paulo, desde os anos 90, entre Lula, Fidel Castro e Hugo Chávez , e tudo está fartamente documentado junto aos órgãos de informação brasileiros. As responsabilidades do plano de restituir na América do Sul, que o comunismo perdeu na Europa e Ásia, ficaram bem definidas. Estando as FARC encarregadas de fornecer recursos financeiros (drogas e armas ao tráfico nacional), armas e treinamento de guerrilha à militância rural (MST e outros) e urbana (PCC e CV); e nosso governo, por sua vez, fornecer verbas e suporte legal oficiais a esses movimentos não-oficiais, o que em si já é um absurdo legal e moral.

Há indícios de cooptação junto ao alto oficialato das FFAA brasileiras e recentemente um general chegou a convidar João Pedro Stedile (MST) para uma palestra na ESG (Escola Superior de Guerra), algo inimaginável até então. O irmão do Senador Aloízio Mercadante (PT), é hoje alto oficial no Exército e sabidamente atua pela ideologia de esquerda junto às tropas.

Tudo extremamente preocupante.

fonte: http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=20270


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Como fabricar uma dissidência política?



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História e origem da profissão de Secretária



Os primeiros registros da profissão de secretária datam dos tempos dos faraós, quando era exercida pelo sexo masculino, na figura dos escribas.
Com a Revolução Industrial, volta a aparecer a função de secretário e, após as duas guerras mundiais, por falta de mão-de-obra masculina, houve o surgimento da figura feminina bastante atuante na área, na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, a mulher surge como secretária na década de 50. Nessa mesma época, houve a implantação de cursos voltados para a área como, por exemplo, datilografia e técnico em secretariado.
O trabalho da secretária mudou muito com o decorrer do tempo. Se antes precisava ser uma exímia datilógrafa e fazer exatamente o que o chefe pedia, hoje ela assume uma posição mais independente, tomando decisões e peneirando o que deve ou não chegar às mãos da chefia. A datilografia e a taquigrafia foram deixadas para trás e substituídas pelas novas tecnologias.
Outro aspecto que também mudou foi a clássica divisão entre secretária júnior (iniciante), plena (meio de carreira) e sênior (executiva). Algumas empresas podem até usar as denominações, mas a verdade é que atualmente mesmo uma simples estagiária já pega um volume de trabalho compatível com o de uma profissional.
A moderna secretária é praticamente uma assessora da presidência ou diretoria para a qual trabalha. Além de gerenciar a qualidade das atividades que desenvolve na empresa, também administra a vida e a agenda particular dos executivos. Trata-se, portanto, de uma tarefa de extrema confiança, que exige discrição absoluta.
Diante disso, as palavras que poderíamos apontar como cruciais na rotina diária de uma secretária seriam: postura, discernimento e jogo de cintura.
Nas décadas de 60 e 70 houve a expansão da profissão, mas somente a partir dos anos 80 a categoria conseguiu, por meio de muita luta, a regulamentação da profissão, com a assinatura da lei nº 7.377, de 30/09/1985.
Com a regulamentação a classe ganhou força, surgindo os sindicatos das secretárias.
Em 1988 foi criada a Fenassec - Federação Nacional de Secretárias e Secretários em Curitiba, Paraná.
Em 7 de julho de 1989 é publicado o Código de Ética Profissional, criado pela União dos Sindicatos.

Origem da palavra Secretária

Segundo estudiosos, a palavra "secretária" tem origem no latim e deriva dos seguintes termos:
  • Secretarium - lugar retirado;
  • Secretum - lugar retirado, retiro;
  • Secreta - particular, segredo.

Com o tempo, ocorreram mudanças tanto no significado como na grafia desses termos, surgindo, assim, Secretária.

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A "dissidente" Yoani Sanchez é uma farsa do regime de Fidel Castro



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YOANI SANCHES, loba na pele de cordeiro: por joao maria andarilho utópico.



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Os nerds ficaram populares


Os nerds ficaram populares

Crescimento da participação de jovens brasileiros em competições internacionais e a volta para casa com prêmios na bagagem têm aumentado a autoestima de escolas e professores, que percebem mudanças em sala de aula. O caminho para as vitórias inclui projeto político pedagógico consistente e atividades extraclasse

Gustavo Morita
Vinícius Milani foi campeão em 2009 do prêmio Performance de Robô na disputa internacional First Lego League
Uma vontade de aprender cada vez mais, não importando horários ou outras dificuldades, está levando o estudante mineiro Cristopher Mateus Carvalho, de 16 anos, pelo segundo ano consecutivo aos Estados Unidos. Aluno de uma escola pública estadual no pequeno distrito de Azurita, no município de Mateus Leme, região metropolitana de Belo Horizonte, ele vai participar da International Science and Engineering Fair (Intel Isef), uma das mais disputadas feiras científicas do mundo. Na bagagem, Cristopher leva um projeto sobre o potencial anti-inflamatório e antimicrobiano da planta medicinal pariri (Arrabidae Chica), muito usada na região.
O projeto, a princípio, era parte da aula de biologia, idealizado pela professora Fernanda Aires Guedes. Mas, ficou ‘tão bom’, que decidiram inscrevê-lo na competição internacional e agora vai disputar com pesquisas de alunos do mundo inteiro.

O caso de Cristopher ilustra um fenômeno recente, que tem chamado a atenção desde, pelo menos, 2011: o aumento do número de alunos brasileiros que têm participado e se destacado cada vez mais em feiras e concursos internacionais de conhecimento. Para se ter uma ideia, na Intel Isef de 2012, competição que existe desde os anos 50, o Brasil foi o país mais premiado da América Latina. Com uma delegação de 33 estudantes, levou oito prêmios e acabou em quinto lugar na classificação geral, feito inédito desde que os estudantes brasileiros começaram a participar, em 1993. A Intel Isef é considerada a maior feira mundial de ciências e engenharia pré-universitária e reúne a cada ano cerca de 1.600 jovens cientistas de quase 70 países.
Revista Educação

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Profissão: articulador escolar


O coordenador pedagógico se consolida cada vez mais como formador, orientador de um trabalho coletivo e elo entre as pessoas, o projeto escolar e os conteúdos programáticos


Carmen Guerreiro

Escola Projeto Vida, em São Paulo: acompanhamento do plano de aulas do professor

Reger a escola do século 21 não é uma tarefa para qualquer maestro. Numa época em que se rediscutem espaço, tempo, modo, sujeito e conteúdo da aprendizagem, a figura do coordenador pedagógico se destaca como articuladora e representante dessa nova forma de pensar a educação. O coordenador é hoje - ou poderia ser -  o elo a unir projeto pedagógico da escola, conteúdo programático e as pessoas envolvidas no projeto - professores, gestores, pais e alunos. E, para ele, é impossível harmonizar esses três polos sem responder a grandes questões da educação atual: de quem é a responsabilidade pelo aprendizado dos alunos? Como trabalhar o conteúdo de um currículo fixo de maneira diferente em cada turma? Como quebrar a barreira das disciplinas? Como apoiar o professor e contribuir com a sua formação?

Em meio a essas demandas, o cenário educacional contemporâneo introduz ingredientes que criam paradoxos para o exercício da função. Ao mesmo tempo que a cobrança social pela aprendizagem dos alunos, cada vez mais, recai de forma individualizada sobre o professor, ele é instado a trabalhar de forma interdisciplinar, em projetos conjuntos com as outras disciplinas e áreas de saber. No que tange ao currículo, há uma crescente defesa da constituição de um "mínimo múltiplo comum", sobretudo para algumas disciplinas do ensino médio, nas quais o aluno, caso mude de escola, está arriscado a estudar a mesma coisa nos três anos dessa etapa. Em paralelo, há uma grita pela manutenção das singularidades regionais - nem sempre justificada, pois muito do conhecimento com que a escola trabalha é universal.

Em meio a pressões de todos os lados - dos docentes, gestores, alunos e familiares - quais seriam, então, as características que fariam do coordenador um profissional capacitado a desempenhar o papel de articulador?

Um bom comunicador
Para dar conta de tamanho desafio, o coordenador precisa ter a seu favor algumas características. "Não podemos definir um perfil exato para o coordenador, pois é possível praticar a coordenação pedagógica com estilos variados. No entanto, o cuidado com as relações interpessoais tem de ser um norte a ser perseguido. As características que definem um bom coordenador talvez sejam as mesmas que caracterizam um bom professor", aponta Renata Cunha, docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep).

Independentemente de suas semelhanças com os professores, o coordenador deve ser alguém, segundo Nilda Alves, da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que saiba liderar sem perder de vista que está coordenando uma equipe em uma escola, e não em uma empresa, que tem dinâmica e foco diferentes. "E isso não significa ficar levando textos que conclamam o professor a trabalhar melhor, já que o professor está ali para cumprir o seu trabalho."

Fernanda Liberali, pesquisadora da PUC-SP com mestrado e doutorado dedicados ao papel do coordenador pedagógico, complementa que, como líder, ele deve conquistar o respeito do colegiado. "Para isso, precisa estar informado, estudar sempre. Não precisa saber todo o conteúdo de todas as áreas, mas tem de ter conhecimento teórico sobre a prática pedagógica." Outra característica importante do perfil é saber o momento de ouvir e de falar. "É preciso ouvir o professor para ganhá-lo, fazê-lo revelar o quê e como pensa, como acha que determinada questão tem de ser tratada."

Estabelecido esse canal de comunicação, fica mais fácil sugerir caminhos e propor reflexões acerca de convergências e divergências entre o que o professor tem em mente e o projeto pedagógico da escola. Essa relação de confiança é fundamental porque faz com que os professores se sintam à vontade para levar suas dificuldades e problemas para o coordenador, resume Fernanda.

Como a interação com os professores está na base do trabalho do coordenador pedagógico, pesquisadores do tema usam a teoria das relações interpessoais, do pedagogo norte-americano Donald Schön, para tentar compreender as habilidades de comunicação que esse profissional precisa desenvolver. De acordo com Schön, autor de Educando o profissional reflexivo (Artmed, 2000, edição esgotada), a relação entre instrutor e aprendiz (interpretados por especialistas como coordenador e professor) pode ser um sucesso ou um fracasso dependendo de como a hierarquia, o poder e o controle transparecerem na comunicação. Ele descreve duas situações. Na primeira, o coordenador deixa claro o seu poder como superior na hierarquia em relação ao professor. O resultado é descrito por Tânia Romero em seu doutorado A interação coordenador e professor: um processo colaborativo? : "As pessoas não querem experimentar, correr riscos, revelar suas conjecturas ou hipóteses, preocupadas que estão em munir-se de certezas para rebater pontos de vista adversos. O resultado é que as condições para aprendizagem não são estabelecidas."

O segundo modelo, focado no aprendizado mútuo, volta-se ao "entendimento, colaboração e questionamento das visões e interesses dos participantes envolvidos: um jogo de cartas na mesa, sem mistérios ou intenções ocultas". "Encoraja-se que sejam criadas condições para livre troca de informações, mesmo aquelas mais sensíveis e difíceis, que haja conscientização dos valores em jogo, bem como conscientização das limitações da própria capacidade, que haja comprometimento interno dos participantes quanto às decisões tomadas, comprometimento este baseado em satisfação intrínseca em vez de recompensa ou punição externa. O clima de confiança mútua que se estabelece (...) propicia um relacionamento colaborativo favorável a oportunidades de reflexão", escreve Tânia.

Espaço coletivo
O segundo modelo representa o canal aberto de comunicação para um trabalho coletivo, não hierarquizado. Para que essa proposta possa ser colocada em prática, Schön diz que o professor deve defender suas posições sem deixar de questionar e ouvir a crença dos colegas, justificar como chegou a seu ponto de vista, debatê-lo e, caso se sinta em meio a um problema ou dilema, expressar isso publicamente.

Todo o trabalho do coordenador, portanto, só é possível a partir de um espaço coletivo de debate com os professores. Só a partir dessa interação a figura do coordenador pode exercer a sua principal função, a de formador que promove a reflexão contínua junto aos professores sobre a prática pedagógica. Por isso é importante para os coordenadores compreender que a construção de conhecimento junto aos professores não acontece porque o coordenador ensina o professor como ensinar, e sim porque existe o intercâmbio entre eles. Essa ideia, advinda das teorias do psicólogo russo Lev Vigotski, tomada como base para entender as relações de aprendizagem dentro da escola, é hoje utilizada no estudo do papel do coordenador.

O dia a dia do coordenador
E na prática, o que faz essa figura dentro da escola? Renata Cunha, da Unimep, defende em seu artigo O coordenador pedagógico e suas crenças que um dos desafios é o de articular teoria e prática: "O saber e o fazer reflexivo precisam estar contextualizados, uma vez que a transformação da realidade educacional decorre do confronto entre teoria e prática. Nesse sentido, questiona-se quem seria o profissional responsável por mediar o coletivo docente e articular os momentos de formação. O coordenador pedagógico passa a ser considerado o interlocutor da formação docente na medida em que proporciona a reflexão sobre a prática e a superação das contradições entre o pensar e o agir", avalia.

Renata descreve o coordenador como mediador na escola, aquele que deve promover o diálogo entre gestão, professores, pais e alunos. E enumera algumas de suas atribuições: promover oportunidade de trabalho coletivo para construção permanente da prática docente e revisão do projeto político-pedagógico; acompanhar e avaliar o ensino e o processo de aprendizagem, bem como os resultados do desempenho dos alunos junto aos professores; assumir o trabalho de formação continuada e garantir situações de estudo e de reflexão sobre a prática pedagógica e aprofundamento das teorias da educação; auxiliar o professor na organização de sua rotina de trabalho; colaborar com o professor na organização de seleção de materiais adequados às diferentes situações de ensino e de aprendizagem; apoiar os estudantes e orientar as famílias, entre outras.

Na escola Projeto Vida, na zona norte paulistana, uma das coordenadoras do ensino fundamental 1, Sônia Favaretto, explica como essas funções se traduzem no cotidiano. Ela auxilia, por exemplo, os professores na elaboração de um plano de aulas, incluindo a busca de referências bibliográficas e instrumentos de avaliação. "Além disso, é preciso acompanhar esse plano - pautas de observação em sala devem ser combinadas previamente com os professores, assim como é possível a análise de vídeos com intenção formativa", explica. Uma das práticas de formação da escola é estudar coletivamente um registro de aula feito pelo professor. O coordenador (e em alguns momentos os próprios colegas) lê, formula perguntas, assinala aspectos relevantes e aponta o que falta para que a prática converse com a teoria, buscando fundamentar as atividades propostas. Outra técnica utilizada é a de oferecer um modelo de referência para o professor, pedindo que observe outros colegas dando aula.

Fernanda Liberali, que realiza trabalho de formação de coordenadores em escolas das redes pública e particular de São Paulo, sugere também que a equipe promova simulações de aula - para, por exemplo, aprender a trabalhar com um material novo - , ou que realize fóruns de discussão on-line para debater questões do cotidiano. "Dou muitos cursos sobre como sentar com o professor e discutir uma aula que não tem nada que ver com a proposta da escola, como conversar sobre isso, como ensinar o docente a ver se o realizado bate com o planejado, como o resultado do aluno reflete o planejamento, e como formar com foco em teorias de aprendizagem e linguagem. Às vezes o coordenador sabe disso na prática, mas não sabe explicar e trabalhar isso junto ao professor", afirma.

Sem receita
Existem experiências positivas e negativas, mas não há uma receita para o trabalho da coordenação pedagógica que garanta o sucesso do trabalho. Não é recomendável padronizar métodos e técnicas didáticas para serem usados entre coordenadores e professores, assim como é difícil crer que alunos aprendem e atribuem significado aos conteúdos da mesma forma.

Os repertórios cultural, teórico e de vivências dos docentes devem sempre ser levados em consideração. "Cada professor tem uma trajetória de formação, determinadas preferências, limitações, estilo de comunicação, postura em relação às diversas situações do cotidiano da escola. O coordenador precisa ser sensível às características de cada professor e ajudá-lo a refletir", explica Renata.

A função do coordenador pedagógico tem se consolidado, mas os próprios coordenadores muitas vezes não sabem qual é sua função. É o que diz a pesquisa O papel do coordenador pedagógico (2010), da Fundação Victor Civita, que revela que apenas 9% dos coordenadores entrevistados acreditam que faz parte do seu trabalho realizar um planejamento pedagógico e buscar melhorias para o ensino, aprendizagem e dificuldades dos alunos. Além disso, apenas 60% promovem reuniões com docentes.

Para Neurilene Ribeiro, coordenadora pedagógica regional do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa, ONG que atua em 30 municípios baianos, a diferença entre um coordenador que sabe quais devem ser suas atividades e outro que não sabe com clareza é o comprometimento da escola com o projeto político-pedagógico. Uma escola que tem como objetivo sustentar uma prática pedagógica inovadora deve voltar a coordenação para sua real função, que é a da formação continuada.

"O coordenador deve passar menos tempo produzindo papéis e mais se dedicando ao triângulo professor, aluno e aprendizagem. Se o projeto político pedagógico é mais frágil, o cotidiano do coordenador é menos planejado e se dissolve em resolver problemas do dia a dia", alerta. Dessa forma, a atuação do coordenador tende a ser pontual e descontínua, com pouca sustentação educacional.

Ou seja, ao que parece, existem duas vertentes possíveis para que o trabalho do coordenador se estabeleça: uma é a do "faz-tudo" ou "apaga fogo", caracterizada pelo improviso e pela carência de reflexão educacional; a outra é voltada à formação docente e à construção de um projeto político-pedagógico com planejamento estratégico.

A formação do professor na escola
A formação continuada de professores deve acontecer em vários níveis, não apenas na escola, como defende Renata. Como acontece com profissionais de outras áreas, também os docentes se beneficiam com o alargamento de seu repertório cultural. É importante, também, que o professor se mantenha atualizado e informado inclusive para que os encontros de formação dentro da escola sejam mais produtivos, com mais possibilidade de troca de experiências e conhecimento. "A formação continuada que acontece na escola deve centrar-se naquela realidade e nas necessidades do grupo de professores. É uma formação compartilhada, centrada nas experiências e dilemas enfrentados pelos professores empenhados na superação das dificuldades identificadas", observa Renata, diferenciando a formação continuada na escola daquela feita individualmente.

Sônia Penin, do Departamento de Metodologia de Ensino e Educação Comparada da Faculdade de Educação da USP, observa que a formação dentro da escola é essencial, porque é o único espaço de contextualização do trabalho dos professores. Fora da escola, os problemas são mais genéricos e não fazem parte daquele universo específico. "O coordenador vai focar a formação em uma situação única: naquela escola, naqueles alunos, naqueles índices, naquele cotidiano vivido pela equipe e que deve ser problematizado", pontua. A existência de processos de formação continuada individual é fundamental para que a formação seja potencializada, complementando o processo.  
Saiba mais
  • Formação crítica de educadores: questões fundamentais , de Fernanda Coelho Liberali (Editora Pontes, 97 págs., R$ 25)
  • Educando o profissional reflexivo , de Donald Schön (Editora Artmed, esgotado)
  • O coordenador pedagógico e o espaço da mudança , de Laurinda Ramalho Almeida e Vera Placco (Loyola, 2005)
  • Formação de professores: pensar e fazer , de Nilda Alves (Cortez, 2006)
  • Formação do professor como um profissional crítico , de Maria Cecilia C. Magalhães (Mercado de Letras, 2004)
  • O coordenador pedagógico e a formação docente , de Eliane Bambini Gorgueira Bruno (Loyola, 2008)
  • Formação e prática do educador e do orientador: confrontos e questionamentos , de Vera Placco (Papirus, 1994)
  • O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola , de Laurinda Ramalho Almeida e Vera Placco (Orgs.) (Loyola, 2003)
  • O coordenador pedagógico e a educação continuada , de Laurinda Almeida e outros (Loyola, 1998)
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