Os nerds ficaram populares
Crescimento da participação de jovens brasileiros em competições internacionais e a volta para casa com prêmios na bagagem têm aumentado a autoestima de escolas e professores, que percebem mudanças em sala de aula. O caminho para as vitórias inclui projeto político pedagógico consistente e atividades extraclasse
Vinícius Milani foi campeão em 2009 do prêmio Performance de Robô na disputa internacional First Lego League
O projeto, a princípio, era parte da aula de biologia, idealizado pela professora Fernanda Aires Guedes. Mas, ficou ‘tão bom’, que decidiram inscrevê-lo na competição internacional e agora vai disputar com pesquisas de alunos do mundo inteiro.
O caso de Cristopher ilustra um fenômeno recente, que tem chamado a atenção desde, pelo menos, 2011: o aumento do número de alunos brasileiros que têm participado e se destacado cada vez mais em feiras e concursos internacionais de conhecimento. Para se ter uma ideia, na Intel Isef de 2012, competição que existe desde os anos 50, o Brasil foi o país mais premiado da América Latina. Com uma delegação de 33 estudantes, levou oito prêmios e acabou em quinto lugar na classificação geral, feito inédito desde que os estudantes brasileiros começaram a participar, em 1993. A Intel Isef é considerada a maior feira mundial de ciências e engenharia pré-universitária e reúne a cada ano cerca de 1.600 jovens cientistas de quase 70 países.
Revista Educação
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