segunda-feira, 15 de março de 2010

PsiqWeb; Falsas crenças iludem jovens sobre a cocaína



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Enviadas: Segunda-feira, 15 de Março de 2010 9:28:53
Assunto: PsiqWeb

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Falsas crenças iludem jovens sobre a cocaína
O alerta do serviço britânico de saúde é que "a cocaína é uma droga muito prejudicial para os indivíduos e, mais amplamente a sociedade, e as provas do contínuo aumento da prevalência do consumo de cocaína é profundamente preocupante".

A falsa crença de que a cocaína é uma droga "relativamente segura" tem levado jovens a um consumo até cinco vezes maior que há 15 anos. Atualmente na Inglaterra 6,6% dos usuários de cocaína tem entre 16 a 24 anos, em comparação com 1,3% em 1996. O uso entre pessoas com idade de 16-59 anos, ou seja, quase a totalidade dos usuários, aumentou de 0,6% a 3% durante este mesmo período.

Além dos inegáveis prejuízos sociais associados ao uso da cocaína ressaltam-se os danos à saúde. A pureza média da cocaína apreendida vem progressivamente caindo, chegando a 15,5% em 2009, fato que tem sérias implicações à saúde dos usuários devido ao de agentes químicos que podem estar presentes em uma amostra. Isso ajuda a reforçar a idéia cada vez mais comum que a cocaína é uma droga relativamente segura (fonte).

Este e mais outros fatores fazem com que as apreensões de cocaína no Brasil tenham aumentando consideravelmente nos últimos anos e mais do que dobraram desde o início da década, segundo relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O documento da Junta Internacional Fiscalizadora de Entorpecentes (Jife) indica que as apreensões de cocaína no Brasil totalizaram 19,7 toneladas em 2008, um aumento de cerca de 15% em relação ao ano anterior. 

Vê-se no gráfico um acentuado aumento de usuários entre 16 e 24 anos, maior que o aumento dos usuários em geral (de 16 a 59)

 

Gráfico

As apreensões de maconha no Brasil, por outro lado, tiveram uma pequena queda em 2008, segundo o relatório da Jife. Naquele ano, o Brasil apreendeu 187,1 toneladas da droga, contra 199 toneladas no ano anterior.

A quantidade de cocaína apreendida no Brasil mais do que dobrou em relação a 2001, o primeiro ano com estatísticas disponíveis. Naquele ano, foram apreendidos pelo país 8,3 toneladas da droga.

 Além dos inegáveis prejuízos sociais associados ao uso da cocaína ressaltam-se os danos à saúde. A pureza média da cocaína apreendida vem progressivamente caindo, chegando a 15,5% em 2009, fato que tem sérias implicações à saúde dos usuários devido ao de agentes químicos que podem estar presentes em uma amostra, além dos efeitos deletérios sobre os neurônios proporcionados pela própria droga.  (Veja também Dependência Química e Doenças Mentais e Dependência Química em geral)

Dores lombares podem ser melhoradas com psicoterapia
Um estudo britânico mostrou que a dor lombar pode ser aliviada com psicoterapia. Este efeito positivo sobre a lombalgia manteve-se por até um ano depois de seis sessões de psicoterapia breve em média, segundo a revista The Lancet.

Para os 600 pacientes participantes do estudo foi oferecido tratamento médico padrão, incluindo a medicação para dor, além da psicoterapia. As sessões de psicoterapia eram em grupo e tinham como objetivo combater crenças falsas em torno de dor nas costas e sua relação com atividade física. A correção de tais crenças pode ajudar os pacientes a controlar melhor sua condição clínica.

Normalmente as pessoas com dor lombar - uma das queixas mais comum em medicina - foram aconselhadas pelos psicoterapeutas a manter suas atividades o mais próximo do normal possível, ainda que seja necessário oferecer a elas medicamentos para alívio da dor e outros tratamentos, como por exemplo, a acupuntura.

Nesse estudo foram oferecidas seis sessões de terapia de grupo para 400 participantes e para os outros 200 proporcionou-se o tratamento convencional foram monitorados por um ano. As sessões foram baseadas na técnica da chamada terapia cognitivo-comportamental e além de discutir as crenças em torno de limitações para atividade física, também abordou  os pensamentos negativos sobre dor nas costas e suas restrições, bem como técnicas de relaxamento.

 backpain

Um ano mais tarde, as pessoas que se trataram e se submeteram à terapia estavam significativamente melhores que as pessoas do grupo submetido apenas ao tratamento tradicional. A avaliação constou de questionários destinados a medir a dor e a incapacidade.
O autor do estudo, Zara Hansen, da Universidade de Warwick, disse que "as intervenções clínicas para dores nas costas, de fato proporcionam bem-estar e os pacientes se sentem melhor quando são  submetidos ao tratamento tradicional, mas este terá um efeito a curto prazo. O estudo, entretanto, mostrou melhorara mantida por até um ano quando os pacientes aprenderam, através da psicoterapia, a controlar sua condição
. (fonte)

Alterações na personalidade no dependente de drogas
As alterações na personalidade que acontecem no dependente químico são um problema seríssimo. Essas Alterações de Personalidade podem ser confundidas com os Transtornos da Personalidade, que são muito mais graves, definitivos e que não se revertem, enquanto as Alterações da Personalidade são reversíveis depois que o dependente passa um período em abstimência.

Os dependentes costumam obedecer a um padrão de personalidade que vai se alterando ao longo do tempo de dependência. Existem traços e características de comportamento, relacionamento e percepção da realidade muito parecidos nos dependentes. Isso não quer dizer que eles fiquem todos com a mesma personalidade, mas que, dentro da individualidade de cada um, apresentam características comuns uns com os outros.

As Alterações de Personalidade dos dependentes aparecem relacionadas no DSM-IV ou na CID-10 com o nome de Alteração da Personalidade Devido a uma Condição Médica Geral (310.1). Essa perturbação da personalidade é representada por uma mudança no padrão prévio da personalidade característica do indivíduo. Tal alteração deve também, para o diagnóstico, causar sofrimento ou prejuízo significativo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes, não só para o dependente mas também por sua família..

 Incidência de Transt. de Personalidade em Dependentes Químicos*

 Autor

 Ano

 %

 Tipo

Rounsavile 

1982 

50 

Transtorno Anti-Social

Wood 

1984 

15 

Transtorno Anti-Social 

Khantziam 

1985 

65 

Transtorno Anti-Social/Paranóide 

Regier 

1990 

52 

Transtorno Anti-Social/Borderline

Dinwiddle 

1992 

68 

Anti-Social/Paranóide/Borderline 

Numberg 

1993 

47 

Transtorno Anti-Social/Borderline 

Brooner

1993 

50

Transtorno Anti-Social

Verheul

1995 

22

Transtorno Borderline 

Brooner

1967

35

não especificado 

Bernardo

1998

64

Transtorno Borderline

Sonne

1998

68

não especificado

 MÉDIA  

 

45,2

Transtorno Anti-Social/Borderline

Vê-se aqui um quadro de 11 pesquisadores que estudaram a Dependência Química e a ocorrência de Transtorno da Personalidade, onde o mais comum foi o Transtorno Anti-Social.

É bastante comum as pessoas que conheceram anteriormente o dependente, antes do uso abusivo da droga, estranharem muito suas atitudes e comportamento atuais, achando que essa pessoa agora dependente parece nem ser a mesma conhecida anteriormente. Nos casos onde a abstinência foi conseguida, em se tratando de Alteração da Personalidade e não Transtorno da Personalidade, depois de algum tempo a pessoa volta a manifestar sua personalidade prévia.

Alguns dos sintomas da Alteração da Personalidade Devido a uma Condição Médica Geral se encaixam perfeitamente nas alterações apresentadas pelos dependentes, tais como instabilidade afetiva, fraco controle dos impulsos, surtos de agressividade ou raiva em nítida desproporção com qualquer estressor psicossocial desencadeante, acentuada apatia, desconfiança ou ideação paranóide. Além disso existe uma lista de sintomas, geralmente encabeçada pela mentira recorrente que pode ser vista em PsiqWeb na página de Dependência e Personalidade.

A insegurança e a ansiedade são proporcionais ao tamanho da ameaça que acreditamos enfrentar e o tamanho dessa ameaça varia de acordo com nossa autoestima. A quem se vê pequeno e frágil tudo parece grande e perigoso. A boa autoestima faz enfrentar o mundo com mais coragem e serenidade.

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