quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Jean Piaget.


Jean Piaget.

Introdução.

Este trabalho abordará a vida de Jean Piaget, suas obras, algumas curiosidades, alem do tema: Jogos e brincadeiras - A lógica na educação infantil, fator fundamental ao desenvolvimento das aptidões físicas e mentais da criança, sendo um agente facilitador para que esta estabeleça vínculos sociais com os seus semelhantes.

A escolha deste tema surgiu da necessidade de abordarmos o assunto "jogos e brincadeiras infantis" não apenas como simples entretenimento, mas como atividades que possibilitam a aprendizagem de várias habilidades. O objetivo do mesmo é correlacionar o lúdico, a brincadeira de infância, com recursos capazes de contribuir para o desenvolvimento das funções cognitivas da criança.

Jean Piaget, para explicar o desenvolvimento intelectual, partiu da idéia que os atos biológicos são atos de adaptação ao meio físico e organizações do meio ambiente, sempre procurando manter um equilíbrio. Assim, Piaget entende que o desenvolvimento intelectual age do mesmo modo que o desenvolvimento biológico (WADSWORTH, 1996).

Para Piaget, a atividade intelectual não pode ser separada do funcionamento "total" do organismo.

Teorias de Piaget

Jean Piaget (1896-1980) foi um renomado psicólogo e filósofo suíço, conhecido por seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil. Passou grande parte de sua carreira profissional interagindo com crianças e estudando seu processo de raciocínio. Seus estudos tiveram um grande impacto sobre os campos da Psicologia e Pedagogia.

Sua Vida

Jean Piaget nasceu no dia 9 de agosto de 1896, em Neuchâtel, na Suíça. Seu pai, um calvinista convicto, era professor universitário de Literatura medieval.

Piaget foi um menino prodígio. Interessou-se por História Natural ainda em sua infância. Aos 11 anos de idade, publicou seu primeiro trabalho sobre sua observação de um pardal albino. Esse breve estudo é considerado o início de sua brilhante carreira científica. Aos sábados, trabalhava gratuitamente no Museu de História Natural.

Freqüentou a Universidade de Neuchâtel, onde estudou Biologia e Filosofia. Ele recebeu seu doutorado em Biologia em 1918, aos 22 anos de idade.

Após formar-se, foi para Zurich, onde trabalhou como psicólogo experimental. Lá ele freqüentou aulas lecionadas por Jung e trabalhou como psiquiatra em uma clínica. Essas experiências influenciaram-no em seu trabalho. Ele passou a combinar a psicologia experimental - que é um estudo formal e sistemático - com métodos informais de psicologia: entrevistas, conversas e análises de pacientes.

Em 1919, mudou-se para a França, onde foi convidado a trabalhar no laboratório de Alfred Binet, um famoso psicólogo infantil que desenvolveu testes de inteligência padronizados para crianças. Piaget notou que crianças francesas da mesma faixa etária cometiam erros semelhantes nesses testes e concluiu que o pensamento lógico se desenvolve gradualmente.

O ano de 1919 foi um marco em sua vida. Quando iniciou seus estudos experimentais sobre a mente humana e começou a pesquisar também sobre o desenvolvimento das habilidades cognitivas. Seu conhecimento de Biologia levou-o a enxergar o desenvolvimento cognitivo de uma criança como sendo uma evolução gradativa.

Em 1921, voltou à Suíça e tornou-se diretor de estudos no Instituto J. J. Rousseau da Universidade de Genebra. Lá ele iniciou o maior trabalho de sua vida, ao observar crianças brincando e registrar meticulosamente as palavras, ações e processos de raciocínio delas.

Em 1923, casou-se com Valentine Châtenay, com quem teve três filhas: Jacqueline (1925), Lucienne (1927) e Laurent (1931). As teorias de Piaget foram, em grande parte, baseadas em estudos e observações de seus filhos que ele realizou ao lado de sua esposa.

Enquanto prosseguia com suas pesquisas e publicações de trabalhos, Piaget lecionou em diversas universidades européias. Registros revelam que ele foi o único suíço a ser convidado para lecionar na Universidade de Sorbonne (Paris, França), onde permaneceu de 1952 a 1963. Até a data de seu falecimento fundou e dirigiu o Centro Internacional para Epistemologia Genética. Ao longo de sua brilhante carreira, Piaget escreveu mais de 75 livros e centenas de trabalhos científicos.

Piaget morreu em Genebra, em 17 de setembro de 1980.

Sua Obra

Piaget desenvolveu diversos campos de estudos científicos: a psicologia do desenvolvimento, a teoria cognitiva e o que veio a ser chamado de epistemologia genética.

A essência de seu trabalho ensina que ao observarmos cuidadosamente a maneira com que o conhecimento se desenvolve nas crianças, podemos entender melhor a natureza do conhecimento humano. Suas pesquisas sobre a psicologia do desenvolvimento e a epistemologia genética tinham o objetivo de entender como o conhecimento evolui.

Formulou sua teoria de que o conhecimento evolui progressivamente por meio de estruturas de raciocínio que substituem umas às outras através de estágios. Isto significa que a lógica e formas de pensar de uma criança são completamente diferentes da lógica dos adultos.

Em seu trabalho, identifica os quatro estágios de evolução mental de uma criança. Cada estágio é um período onde o pensamento e comportamento infantil é caracterizado por uma forma específica de conhecimento e raciocínio. Esses quatro estágios são: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal.

Construção do conhecimento

A construção do conhecimento ocorre quando acontecem ações físicas ou mentais sobre objetos que, provocando o desequilíbrio, resultam em assimilação ou acomodação e assimilação dessas ações e, assim, em construção de esquemas ou de conhecimento. Em outras palavras, uma vez que a criança não consegue assimilar o estímulo, ela tenta fazer uma acomodação e após, uma assimilação e o equilíbrio é então alcançado.

Esquema

Autores sugerem que imaginemos um arquivo de dados na nossa cabeça. Os esquemas são análogos às fichas deste arquivo, ou seja, são as estruturas mentais ou cognitivas pelas quais os indivíduos intelectualmente organizam o meio.
São estruturas que se modificam com o desenvolvimento mental e que se tornam cada vez mais refinadas na medida em que a criança torna-se mais apta a generalizar os estímulos.

Por este motivo, os esquemas cognitivos do adulto são derivados dos esquemas sensório-motores da criança e os processos responsáveis por essas mudanças nas estruturas cognitivas são assimilação e acomodação.

Assimilação

É o processo cognitivo de colocar (classificar) novos eventos em esquemas existentes. É a incorporação de elementos do meio externo (objeto, acontecimento,...) a um esquema ou estrutura do sujeito.

Em outras palavras, é o processo pelo qual o indivíduo cognitivamente capta o ambiente e o organiza possibilitando, assim, a ampliação de seus esquemas.
Na assimilação o indivíduo usa as estruturas que já possui.

Acomodação

É a modificação de um esquema ou de uma estrutura em função das particularidades do objeto a ser assimilado.

A acomodação pode ser de duas formas, visto que se pode ter duas alternativas:

Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo estímulo, ou modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluído.

Após ter havido a acomodação, a criança tenta novamente encaixar o estímulo no esquema e aí ocorre a assimilação.

Por isso, a acomodação não é determinada pelo objeto e sim pela atividade do sujeito sobre esse, para tentar assimilá-lo.

O balanço entre assimilação e acomodação é chamado de adaptação.

Equilibração

É o processo da passagem de uma situação de menor equilíbrio para uma de maior equilíbrio. Uma fonte de desequilíbrio ocorre quando se espera que uma situação ocorra de determinada maneira e esta não acontece.

Estágios

Sensório motor (0 a 2 anos)

A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.

Exemplos:
O bebê “pega” o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê" o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.

Pré-operatório (2 a 7 anos)

Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica. Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório-motor).

A criança deste estágio:

É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro;

Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês");

Já pode agir por simulação, "como se";

Possui percepção global sem discriminar detalhes;

Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos;

Exemplos:
Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações.

Operatório Concreto (7 – 11 anos)

A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade,..., já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração. Isso desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade).

Exemplos:
Despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez que a criança já diferencia aspectos e é capaz de "refazer" a ação.

Operatório Formal (12 anos em diante)

A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade.

Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas.

Exemplos:
Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha enche o papo", a criança trabalha com a lógica da idéia (metáfora) e não com a imagem de uma galinha comendo grãos.

Jogos e Brincadeiras
A lógica na educação infantil

Piaget (1998) acredita que os jogos são essenciais na vida da criança. De início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos.

Em torno dos 2-3 e 5-6 anos (fase Pré-operatória) nota-se a ocorrência dos jogos simbólicos, que satisfazem a necessidade da criança de não somente relembrar o mentalmente o acontecido, mas também de executar a representação.

Em período posterior surgem os jogos de regras, que são transmitidos socialmente de criança para criança e por conseqüência vão aumentando de importância de acordo com o progresso de seu desenvolvimento social. Para Piaget, o jogo constituiu-se em expressão e condição para o desenvolvimento infantil, já que as crianças quando jogam assimilam e podem transformar a realidade.

Vamos analisar uma entrevista feita por Piaget com crianças sobre o jogo “Bola de gude”.

O experimentador fala mais ou menos isso. “Aqui estão algumas bolas de gude... você deve me mostrar como jogar. Quando eu era pequeno eu costumava jogar bastante, mas agora eu me esqueci como se joga. Eu gostaria de jogar novamente. Vamos jogar juntos. Você me ensinará as regras e eu jogarei com você...”. Você deve evitar fazer qualquer tipo de sugestão. Tudo o que precisa é parecer completamente ignorante (sobre o jogo de bola de gude) e até mesmo cometer alguns erros propositais de modo que a criança, a cada erro, possa dizer claramente qual é a regra. Naturalmente, você deve levar a coisa a sério, e se as coisas não ficarem muito claras você começará uma nova partida.(Piaget, 1965, p.24).

Com os jogos de regras podemos analisar por traz das respostas, informações sobre seus conhecimentos e conceitos. Esses níveis de conhecimento podem ser classificados como: Motor, Egocêntrico, Cooperação e Codificação de Regras, e são paralelos ao desenvolvimento cognitivo da criança.

Motor: Nível apresentado nos primeiros anos de vida e que normalmente se estende até o estágio pré-operacional. No estágio de compreensão de regras, a criança não apresenta nenhuma compreensão de regras. O prazer da criança parece advir grandemente do controle motor e muscular, e não há atividade social nesse nível.

Egocêntrico: Em geral, essa fase se dá dos 2 aos 5 anos, a criança adquire a consciência da existência de regras e começa a querer jogar com outras crianças – vemos nesse ponto os primeiros traços de socialização. Mas notamos também que algumas crianças insistem em jogar sozinhas, sem tentar vencer, assim revelando uma atividade cognitiva egocêntrica. As regras são percebidas como fixas e o respeito por elas é unilateral.

Cooperação: Normalmente a cooperação acontece em torno dos 7 a 8 anos. Há uma compreensão quase que plena nas regras do jogo e o objetivo passa a ser a vitória.

Codificação das Regras: Por volta dos 11 a 12 anos, a maioria das crianças passa a entender que as regras são ou podem ser feitas pelo grupo, podem ser modificadas, mas nunca ignoradas. A presença de regras se torna um fator importantíssimo para a existência do jogo.

Segundo Piaget (1976): “... os jogos não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energias das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual”.

O jogo é, portanto, sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem a todos que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais e que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil.(Piaget 1976, p.160).

Já Vygotsky (1998), diferentemente de Piaget, considera que o desenvolvimento ocorre ao longo da vida e que as funções psicológicas superiores são construídas ao longo dela. Ele não estabelece fases para explicar o desenvolvimento como Piaget e para ele o sujeito não é ativo nem passivo: é interativo.

Segundo ele, a criança usa as interações sociais como formas privilegiadas de acesso a informações: aprendem a regra do jogo, por exemplo, através dos outros e não como o resultado de um engajamento individual na solução de problemas. Desta maneira, aprende a regular seu comportamento pelas reações, quer elas pareçam agradáveis ou não.

Enquanto Vygotsky fala do faz-de-conta, Piaget fala do jogo simbólico, e pode-se dizer, segundo Oliveira (1997), que são correspondentes.

“O brinquedo cria uma Zona de Desenvolvimento Proximal na criança”. (Oliveira, 1977: 67), lembrando que ele afirma que a aquisição do conhecimento se dá através das zonas de desenvolvimento: a real e a proximal. A zona de desenvolvimento real é a do conhecimento já adquirido, é o que a pessoa traz consigo, já a proximal, só é atingida, de início, com o auxílio de outras pessoas mais “capazes”, que já tenham adquirido esse conhecimento.

“As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade (Vygotsky, 1998)”.

Piaget (1998) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança sendo por isso, indispensável à prática educativa (Aguiar, 1977, 58).

Na visão sócio-histórica de Vygotsky, a brincadeira, o jogo, é uma atividade específica da infância, em que a criança recria a realidade usando sistemas simbólicos. Essa é uma atividade social, com contexto cultural e social.

Para Vygotsky, citado por Wajskop (1999:35): “... A brincadeira cria para as crianças uma zona de desenvolvimento proximal que não é outra coisa senão à distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema, sob a orientação de um adulto, ou de um companheiro mais capaz”.

Vygotsky, citado por Lins (1999), classifica o brincar em algumas fases: durante a primeira fase a criança começa a se distanciar de seu primeiro meio social, representado pela mãe, começa a falar, andar e movimentar-se em volta das coisas. Nesta fase, o ambiente a alcança por meio do adulto e pode-se dizer que a fase estende-se até em torno dos sete anos. A segunda fase é caracterizada pela imitação, a criança copia os modelos dos adultos. A terceira fase é marcada pelas convenções que surgem de regras e convenções a elas associadas.

Vygotsky (1989: 109), ainda afirma que: “é enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de agir numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos por objetos externos”.

A noção de “zona proximal de desenvolvimento” interliga-se, portanto, de maneira muito forte, à sensibilidade do professor em relação às necessidades e capacidades da criança e à sua aptidão para utilizar as contingências do meio a fim de dar-lhe a possibilidade de passar do que sabe fazer para o que não sabe. (Pourtois, 199: 109).

As brincadeiras que são oferecidas à criança devem estar de acordo com a zona de desenvolvimento em que ela se encontra, desta forma, pode-se perceber a importância do professor conhecer a teoria de Vygotsky.

No processo da educação infantil o papel do professor é de suma importância, pois é ele quem cria os espaços, disponibiliza materiais, participa das brincadeiras, ou seja, faz a mediação da construção do conhecimento.

A desvalorização do movimento natural e espontâneo da criança em favor do conhecimento estruturado e formalizado ignora as dimensões educativas da brincadeira e do jogo como forma rica e poderosa de estimular a atividade construtiva da criança. É urgente e necessário que o professor procure ampliar cada vez mais as vivências da criança com o ambiente físico, com brinquedos, brincadeiras e com outras crianças.

O jogo, compreendido sob a ótica do brinquedo e da criatividade, deverá encontrar maior espaço para ser entendido como educação, na medida em que os professores compreenderem melhor toda sua capacidade potencial de contribuir para com o desenvolvimento da criança.

NEGRINE (1994, 20), em estudos realizados sobre aprendizagem e desenvolvimento infantil, afirma que "quando a criança chega à escola, traz consigo toda uma pré-história, construída a partir de suas vivências, grande parte delas através da atividade lúdica".

Segundo esse autor, é fundamental que os professores tenham conhecimento do saber que a criança construiu na interação com o ambiente familiar e sócio-cultural, para formular sua proposta pedagógica.

Entendemos, a partir dos princípios aqui expostos, que o professor deverá contemplar a brincadeira como princípio norteador das atividades didático-pedagógicas, possibilitando às manifestações corporais encontrarem significado pela ludicidade presente na relação que as crianças mantêm com o mundo.

Porém essa perspectiva não é tão fácil de ser adotada na prática. Podemos nos perguntar: como colocar em prática uma proposta de educação infantil em que as crianças desenvolvam, construam/adquiram conhecimentos e se tornem autônomas e cooperativas?
Como os professores favorecerão a construção de conhecimentos se não forem desafiados a construírem os seus? O caminho que parece possível implica pensar a formação permanente dos profissionais que nela atuam.

“... é preciso que os profissionais de educação infantil tenham acesso ao conhecimento produzido na área da educação infantil e da cultura em geral, para repensarem sua prática, se reconstruírem enquanto cidadãos e atuarem enquanto sujeitos da produção de conhecimento. E para que possam, mais do que “implantar” currículos ou “aplicar” propostas à realidade da creche/pré-escola em que atuam, efetivamente participar da sua concepção, construção e consolidação”. (Kramer apud MEC/SEF/COEDI, 1996 p.19).

"Os professores podem guiá-las proporcionando-lhes os materiais apropriados mais o essencial é que, para que uma criança entenda, deve construir ela mesma, deve reinventar. Cada vez que ensinamos algo a uma criança estamos impedindo que ela descubra por si mesma. Por outro lado, aquilo que permitimos que descubra por si mesma, permanecerá com ela." ( Jean Piaget)

Conclusão

Em seus estudos sobre crianças, Jean Piaget descobriu que elas não raciocinam como os adultos. Esta descoberta levou-o a recomendar aos adultos que adotassem uma abordagem educacional diferente ao lidar com crianças. Ele modificou a teoria pedagógica tradicional que, até então, afirmava que a mente de uma criança é vazia, esperando ser preenchida por conhecimento. Na visão de Piaget, as crianças são as próprias construtoras ativas do conhecimento, constantemente criando e testando suas teorias sobre o mundo. Grande parte desse conhecimento é adquirida através das zonas do conhecimento onde os jogos e brincadeiras infantis têm sua principal influencia, onde as noções de regras são criadas, a socialização se faz presente, o simbólico é exercitado, além do físico e o mental. Fazendo uma comparação relativa com os pensamentos e a linha de trabalho de Vygotsky.

Piaget forneceu uma percepção sobre as crianças que serve como base de muitas linhas educacionais atuais. De fato, suas contribuições para as áreas da Psicologia e Pedagogia são imensuráveis.

Curiosidades sobre Piaget

O pai de Piaget, Arthur Piaget, era professor de literatura.

Piaget com apenas 10 anos publicou, em Neuchâtel, um artigo sobre um pardal branco.

Aos 22 anos, já era doutor em Biologia.

Escreveu cerca de 70 livros e 300 artigos sobre Psicologia, Pedagogia e Filosofia.

Casou-se com uma de suas assistentes, Valentine Châtenay.

Observando seus filhos, desvendou muitos dos enigmas da inteligência infantil.

Vygotsky prefaciou a tradução russa de A Linguagem e o Pensamento da Criança, de Piaget, de 1923.

Vygotsky e Piaget não se conheceram pessoalmente.

Referências bibliográficas

KRAMER, Sonia. Currículo de Educação Infantil e a Formação dos Profissionais de Creche e Pré-escola: questões teóricas e polêmicas. In: MEC/SEF/COEDI. Por uma política de formação do profissional de Educação Infantil. Brasília-DF. 1994a

LINS, Maria Judith Sucupira da Costa. 1999. O direito de brincar: desenvolvimento cognitivo e a imaginação da criança na perspectiva de Vygotsky. In: XIII CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA OMEP. Paraíba. Anais do XIII Congresso Brasileiro de Educação Infantil da OMEP. p. 41-47.

NEGRINE, Airton. Aprendizagem e desenvolvimento infantil. Porto Alegre: Prodil, 1994.

OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de (org). 2000. Educação infantil: muitos olhares. 4.ed. São Paulo: Cortez.

PIAGET, J. A psicologia da criança. Ed Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

POURTOIS & DESMET. A educação pós-moderna. Loyola, 1999.

VYGOTSKY, L. 1989. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.

WAJSKOP, Gisela. 1995. O brincar na educação infantil. Caderno de Pesquisa, São Paulo, n.92, p. 62-69, fev.

BORBA CAMPOS, Márcia. Piaget, Disponível em: http://penta.ufrgs.br/~marcia/piaget.htm. Acesso em 25 Maio de 2004.

LOPES, Josiane. Jean Piaget, Revista Nova Escola - ano XI - Nº 95 – fev. de 1996.

WADSWORTH, Barry J., Inteligência e Afetividade da Criança na Teoria de Piaget, Pioneira, 1997, São Paulo, cap. IV.

Fonte: http://www.coladaweb.com/perso/piaget.htm

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O processo emocional no desenvolvimento da aprendizagem.

Por: livia alves branquinho

RESUMO

De acordo com diversas teorias da Aprendizagem já postuladas por renomados autores como Gardner, Kolb, Ausubel dentre outros, o processo de aprimoramento e fixação do conhecimento se baseia principalmente na concentração de aspectos emocionais de cada individuo sobre aquilo que está sendo introduzido em sua linha de raciocínio,

... embora as escolas declarem que preparam seus alunos pare a vida, a vida certamente não se limita apenas a raciocínios verbais e lógicos. As escolas devem favorecer o conhecimento de diversas disciplinas básicas; que encorajem seus alunos a utilizar esse conhecimento para resolver problemas e efetuar tarefas que estejam relacionadas com a vida na comunidade a que pertencem; e que favoreçam o desenvolvimento de combinações intelectuais individuais, a partir da avaliação regular do potencial de cada um. (GARDNER, 1989)

Para Kolb,

Uma pessoa passa por uma experiência concreta, depois reflete sobre a situação e disso abstrai ou internaliza algum significado. Essa "bagagem" que passa a fazer parte dos conhecimentos, valores ou crenças dessa pessoa, pode então ser utilizado em outras situações, muitas vezes bastante diferentes da primeira. O ciclo é iniciado novamente. (KOLB, 1990)


Ausubel,

Para haver aprendizagem significativa são necessárias duas condições. Em primeiro lugar, o aluno precisa ter uma disposição para aprender: se o indivíduo quiser memorizar o conteúdo arbitrário e literalmente, então a aprendizagem será mecânica. Em segundo, o conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente significativo, ou seja, ele tem que ser lógica e psicologicamente significativo: o significado lógico depende somente da natureza do conteúdo, e o significado psicológico é uma experiência que cada indivíduo tem. Cada aprendiz faz uma filtragem dos conteúdos que têm significado ou não para si próprio. (AUSUBEL, 1982)

Sendo a concentração do processo de aprendizagem baseada em resoluções mentais onde uma melhor absorção de conhecimentos pode ser concebida a partir da associação da vivência do individuo com aquilo que se pretende aprender, um aprofundamento sobre a necessidade da busca por processos que possam auxiliar na estimulação da associação emoção e aprendizagem se faz necessária, visto que vivemos em uma época em que a absorção do conhecimento tem que ser efetivada de forma muito mais precisa e dinâmica, sendo necessário uma nova abordagem de metodologias de aprendizagem que possamos viabilizar um alcance mais orientado e efetivo do conhecimento.
Dessa forma, a proposta que se faz é que com o estudo aprofundado das emoções na aprendizagem possamos otimizar o processo educacional do individuo colocando-o cada vez mais próximo da adequação de suas necessidades básicas de vivência daquilo que almeja enquanto fator integrante no processo de desenvolvimento de seu espaço, seja ele escolar ou ambiental.


O PROCESSO EMOCIONAL NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM


Um dos grandes desafios de quem se propõe a ser “mediador do conhecimento” é exatamente a existência de diversos métodos de ensino. Esta realidade é conseqüência de outra, que é o fato de que as pessoas são diferentes umas das outras, o que faz com que seja inadequado um professor utilizar sempre o mesmo e único método de ensino

A aprendizagem ou ato de aprender é conceituado por vários autores e teóricos como o objetivo final da assimilação de algo intimamente ligado ao individuo que se propõe a estar aprendendo, para CUNHA E FERLA (2002), os objetivos da aprendizagem vão bem além do ato de aprender, significa a ligação direta entre o processo de transformação pessoal ao objetivo final de cada individuo,

Aprendizagem é uma modificação relativamente duradoura do comportamento através de treino, experiência e observação...para que a aprendizagem provoque uma efetiva mudança de comportamento e amplie cada vez mais o potencial do educando, é necessário que ele perceba a relação entre o que está aprendendo e a sua vida, pois as pessoas aprendem de maneiras diversas, conforme diferentes elementos. (CUNHA e FERLA, 2002)


A capacidade de aprender está presente em todos os indivíduos sendo que para alguns ocorre uma relativa dificuldade de assimilação e manutenção de seu conhecimento, ligando o processo de absorção daquilo que se quer aprender a fatores muito mais relevantes do que o simples fato de necessitar fixar aquilo que é ensinado.

O pensamento propriamente dito é gerado pela motivação, isto é, por nossos desejos e necessidades, nossos interesses e emoções. Por trás de cada pensamento há uma tendência afetivo-volitiva. Uma compreensão plena e verdadeira do pensamento de outrem só é possível quando entendemos sua base afetivo-volutiva Desta forma não seria válido estudar as dificuldades de aprendizagem sem considerar os aspectos afetivo (VYGOTSKY, 1991).

A educação seja ela no âmbito escolar ou em qualquer ambiente de aprendizagem, tem buscado aprimorar seus conceitos e metodologias no sentido de propiciar ao integrante do processo educacional a assimilação adequada daquilo que lhe é ensinado, fato que tem sido alvo de constantes discussões e reflexões entre agentes educacionais e teóricos do assunto para que se consiga organizar o processo de aprendizagem de forma mais objetiva para a aquisição do conhecimento pelo individuo envolvido nesse processo.

Como pode ser observado por ANTONACOPOULOU; GABRIEL (2001), a assimilação da aprendizagem é fator diretamente ligado ao emocional de quem integra o processo, dessa forma, podemos observar um envolvimento direto de fatores relacionados à capacidade de aprendizagem se promoverem através do envolvimento diretamente emocional do individuo com aquilo que está sendo ensinado, sendo que para ele a assimilação se processa diante daquilo que é relevante para sua vivência prática. Sobre esse conceito,

De forma recíproca o aprendizado também é afetado pelas emoções: "aprendizagem então é um processo profundamente emocional – dirigido, inibido e guiado por diferentes emoções, incluindo medo e esperança, excitamento e desespero, curiosidade e ansiedade" Ou seja, existe uma relação dialógica entre emoção e aprendizagem. (ANTONACOPOULOU; GABRIEL, 2001).

Para Kolb (1984) a importância de educar para a vida está em um contexto em que o individuo possa absorver o objeto de sua aprendizagem em sua vida cotidiana, reforçando assim o conceito aqui abordado de que para a concretização da aprendizagem é necessário que ocorra mais do que transmissão de conhecimento, mas também um envolvimento direto do individuo naquilo que lhe é ensinado, caracterizando assim um processo emocional vinculado à absorção do conhecimento.

O conhecimento é criado através de um processo contínuo. Num primeiro momento, as experiências concretas vividas pela pessoa irão servir de base para os processos de observação e reflexão. Com os processos de observação e reflexão formam-se conceitos abstratos e generalizações, as quais serão testadas através da experimentação em situações novas. Desta forma, novos conhecimentos são construídos (KOLB, 1984; 1987).

A partir de uma análise mais reflexiva da forma como ocorre a fixação da aprendizagem no individuo podemos afirmar que o conhecimento para ser relevante a pessoa e com isso permanecer em seus reflexos mentais para agrupar-se a seu processo de assimilação precisa ser relevante aos seus interesses, para que ele possa absorver com precisão aquilo que lhe é repassado enquanto objeto de aprendizagem.

A aprendizagem é muito mais significativa à medida que o novo conteúdo é incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio. Ao contrário, ela se torna mecânica ou repetitiva, uma vez que se produziu menos essa incorporação e atribuição de significado, e o novo conteúdo passa a ser armazenado isoladamente ou por meio de associações arbitrárias na estrutura cognitiva. (AUSUBEL, 2002)


Sendo o estudo das emoções fator preponderante na descoberta da relação homem e mundo, necessário se faz integrar a esse contexto reflexões a cerca de como o processo de aprendizagem pode ser melhor trabalhado quando priorizada a utilização de meios e metodologias que viabilizem sua inserção no processo emocional da pessoa, buscando assim a fixação do conhecimento enquanto parte integrante da vivência de cada um.

Ao se refletir sobre a aprendizagem, cabe destacar ainda que nenhuma época acumulou sobre o homem conhecimento tão numeroso e diverso como a atual. Mas, também, época nenhuma soube menos do homem, pois pouco se sabe acerca dos sentimentos presentes no processo de aprendizagem. Assim, este estudo propõe-se a diminuir tal lacuna, buscando aprofundar-se no conhecimento tácito e aliar a ele os aspectos emocionais do ser humano. (NONAKA; TAKEUCHI, 1997)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTANACOPOULOU, Elena. Desenvolvendo gerentes aprendizes dentro de organizações de aprendizagem. In: EASTERBY-SMITH, Mark; BURGOYONE, John; ARAUJO, Luis. Aprendizagem organizacional e organização de aprendizagem. São Paulo: Atlas, 2001.
______.; GABRIEL, Y. Emotion, learning and organizational change. Journal of
Organizational Change Management, v.14, n.5, p.435-451, 2001.

AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.

CUNHA, Ciristiano J. C. de Almeida e FERLA, Luiz Alberto. MANUAL DO MODERADOR – Facilitando a Aprendizagem de Adultos. Florianópolis: IEA-Instituto de Estudos Avançados, 2002.

GARDNER. H.;Hatcb, T. Multiple intelligences go to school: educational implications of the theory of Multiple Intelligences. Educational Researcher, v.18, n.8. 1989.

KOLB, David. Experiential Learning. Englewood Clitfs, New Jersey: Prentice Hall, 1984.
______. A gestão e o processo de aprendizagem. In. STARKEY, K (Org) Como as
organizações aprendem: relatos de sucesso das grandes empresas. São Paulo: Futura, 1997.

_______. Comportamento Organizational. Por Joyce Sautters Osland, e por Irwin M. Rubin Paperback , agosto. 1990

NONAKA; TAKEUCHI, H. Criação de Conhecimento na Empresa. Rio de Janeiro:
Editora Campus, 1997.

PELIZZARI, Adriana. KRIEGL, Maria de Lurdes. BARON, Márcia Pirih. FINCK, Nelcy Teresinha Lubi. DOROCINSK, Solange Inês. TEORIA DA PRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA SEGUNDO AUSUBEL. Rev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, p.41-42, jul. 2001-jul. 2002 pg 38.

SOUZA, A. M. M.; DEPRESBITERIS,L.; MACHADO, O.T.M. A mediação como principio educacional: bases teóricas das abordagens de Reuven Feurerstein. São Paulo: SENAC, 2004.

VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991.

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PECHINCHA (pe.chin.cha). Palavra do Dia.



Palavra do Dia:

PECHINCHA (pe.chin.cha)

Nos tempos de alta do preço dos alimentos, um dos conselhos de alguns economistas para a população é procurar pechinchar na hora de fazer as compras. A prática da busca pelo consumidor de um preço menor é chamada de “pechincha”

A palavra “pechincha” tem sua origem obscura e incerta. Significa qualquer coisa com um preço muito abaixo do normal.

O termo também designa uma ação que gera um grande lucro ou vantagem.

“Pechincha” gerou ainda o verbo “pechinchar”, que pode ser entendido como “buscar preço menor para um produto, negociar com o vendedor para diminuir o determinado valor”.

>> Definição do Dicionário Aulete Digital

PECHINCHA (pe.chin.cha)

Substantivo feminino.

1 Grande vantagem ou lucro surpreendente.

2 P.ext. Qualquer coisa muito mais barata que habitualmente (feira de pechinchas); ACHADO; BARGANHA: O livro foi uma pechincha.

[Formação: De origem obscura.. Hom./Par.: pechincha (fl. de pechinchar).]

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Monitores LCD.


A cada dia que passa mais e mais pessoas e empresas estão adquirindo monitores LCD para seu uso dia-a-dia. acredita-se que os monitores de LCD, ou também chamados como monitores de cristal liquido, irão dominar totalmente este mercado.

A tecnologia de cristal Liquido nos monitores de LCD não é novidade no mundo da informática. Diversos relógios e displays ja adotam essa tecnologia há anos. Atualmente os celulares e as câmeras digitais vêm explorando muito as vantagens desse material.
Vejamos abaixo algumas das principais características desse tipo de monitor:

  • não existe a necessidade de uso de um tubo para produção das imagens, gerando dessa forma, dentre outros benefícios, uma grande redução do tamanho do monitor;
  • em seu interior existe uma série de filtros, que trabalham com o intuito de direcionar a luz polarizada que é produzida em seu interior;
  • Entre esses filtros existem as moléculas de cristal líquido que permitem orientar a luz por toda a superfície da tela;
  • A luz produzida em seu interior, com o objetivo de gerar as imagens, é geralmente formada por um conjunto de lâmpadas fluorescentes, com uma duração de 20 mil a 50 mil horas em média. Vale lembrar que alguns monitores usam leds em vez de lâmpadas em seu interior;
  • O consumo de eletricidade pelos monitores LCD é menor em relação aos tradicionais de CRT;
  • Atualmente praticamente todos os monitores de cristal líquido são de matriz ativa, caracterizando que em seu interior existem transistores especiais, que permitem o uso de altas resoluções de vídeo ou seja, melhor qualidade final;
  • Praticamente a maioria do seu uso encontra-se ainda exclusivo para equipamentos portáteis, como os aparelhos celulares. Suas desvantagens estão no tempo de resposta (mais lento que a matriz ativa) e na qualidade, pois pode perder um pouco de foco no caso de grandes monitores.

Ao adquirir um monitor de LCD, alguns pontos são recomendados de serem analisados entre eles:

1. Fatores adicionais: assim como nos monitores CRT, neste tipo de monitor também vale a pena analisar os valores apresentados na frequênciade trabalho (pelo menos 60 Hz), Dot Pitch* (ao menos de 0,28 mm, *veja o significado de Dot Pitch no final desta materia) e a resolução (800×600 é o minimo, mas o ideal seria 1024×768).

2. Polegadas: por ocuparem menor espaço nas mesas de trabalho, algumas pessoas aproveitam e compram monitores LCD com um tamanho maior que o tradicional de 15 polegadas, adotando modelos de 17, 19 e 21 polegadas. Vale lembrar que o tamanho da tela influencia tambem na resolução, oferecendo assim ao usuario final resoluções ainda maiores, como a de 1920 x 1200.

3. Tempo de resposta: um monitor de LCD leva milésimos de segundos para exibir e reexibir as imagens na tela. Para aquelas pessoas que desejam adotar esse tipo de monitor para jogar, o recomendado é que a taxa seja a menor possivel. O minímo recomendavel é que esse valor seja de 15 a 12 ms.

4. Contraste: O contraste nada mais é do que a diferença entre o preto mais escuro possivel e o branco mais intenso. Seu valor é recomendado é que seja 400:1, no minímo. Quanto maior esse valor, melhor para o usuario final, pois isso significa que o monitor consegue apresentar uma maior quantidade de cores diferentes na tela.

5. Brilho: para medir o brilho, ou melhor, sua intensidade, utiliza-se um padrão denominados candela. Essa informação define a capacidade que nosso olho humano terá para absorver a luz. Recomenda-se que os monitores de LCD tenham ao menos 250 cd/m2.

6. Ângulo de visão: no passado esse era um dos grandes problemas dos monitores de LCD. Ao fica um pouco de lado, o monitor costumava ficar quase sem visão do que era apresentado. Hoje em dia esse ângulo vem aumentando muito. Recomenda-se que o ângulo horizontal seja ao menos de 140 graus e o vertical de 125 graus.

7. Analógico ou Digital:
Costuma-se dizer que tudo que é digital é melhor. Uma das grandes diferenças entre os monitores LCD analógicos e os digitais está nas conexões. Os monitores digitais apresentam novos padrões, como a chamada entrada DVI, que permite uma mlhor qualidade de imagem, além de outros padrões como o S-video.

Glossário:
Dot Pitch: O espaçamento que existe entre um pixel e outro é chamado de Dot Pitch e quanto menor o espaçamento, maior será a resolução da imagem, por conseguência teremos mais pontos na tela.

Fonte/Vejam tambem:
Constituição LCD, Vantagens desvantagens, LCD x Plasma
Como escolher um monitor LCD para o PC.

Fonte desta matéria : http://www.vocesabia.net/domesticas/monitores-lcd/#more-620

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A Graduação na Alemanha.


Aqui serão dadas dicas para quem quer fazer algum curso universitário na Alemanha. Tentaremos assim explicar os requisitos (dos casos mais freqüentes) e o sistema universitário alemão (que se encontra em fase de mudanças), com alguns links até o momento selecionados. Dicas sobre a vida estudantil se encontram em “Dicas- vida de estudante”

Requisitos

Para começar os estudos em uma universidade alemã é necessário certificado da língua alemã de, no mínimo, nível médio (“Mittelstuffe I”).

  1. Se você tem o segundo grau completo, ou estuda a menos de dois anos em uma universidade brasileira, ou estuda no mínimo dois anos em uma universidade brasileira mas quer estudar outra coisa na Alemanha é necessário absolver o Studienkolleg (pré-universitário).

    É um curso preparatório que dura, em média, um ano, especialmente para estrangeiros que querem começar um estudo na Alemanha. O Studienkolleg não é curso de alemão! Ele divide-se por áreas de estudo e engloba, além do alemão, matérias como História, Sociologia, Matemática, Biologia, Geografia, Inglês, etc.

    Para candidatar-se ao Studienkolleg, é necessário já saber a faculdade/curso que quer estudar posteriormente. Cada Studienkolleg oferece uma prova de admissão de alemão (normalmente duas vezes ao ano). Esta prova é chamada de “Aufnahmeprüfung” e visa demonstrar a capacidade do/da estudante de acompanhar as aulas dadas em alemão. Como estudante do Studienkolleg, você obtém o status de estudante universitário, podendo usufruir de algumas facilidades (por ex. descontos para estudante, seguro de saúde, permissão para trabalhar durante as férias, etc.).

    Todas as universidades alemãs oferecem Studienkolleg; com o certificado você pode se candidatar em qualquer universidade alemã que desejar. No final do curso você fará a prova de verificação (“Feststellungsprüfung”) que dará a sua média final, com a qual se candidatará à vaga do curso universitário desejado.

    Importante! Para começar o “Studienkolleg” é necessário ter o visto de estudante para a Alemanha. Sobre as condições para obter o visto informe-se na Embaixada da Alemanha no Brasil. Não é possível transferir o visto de turista para o visto de estudante se você já estiver na Alemanha! Faça-o ainda no Brasil, antes de viajar.

    Links informativos de alguns Studienkollegs na Alemanha (geralmente nas páginas internacionais das Universidades – não raramente em Inglês):
  2. Se você estuda no mínimo há dois anos em uma universidade brasileira e pretende completar o curso na Alemanha é necessário, por via de regra dar entrada no processo de reconhecimento do currículo cursado no Brasil junto à universidade escolhida no chamado “Immatrikulationsbüro” (secretaria de matrícula). O processo varia de acordo com a universidade alemã e com o seu currículo cursado no Brasil. Para receber maiores informações sobre as universidades alemãs e seus cursos, entre em contato com o Instituto Goethe mais próximo de você, ou com a Embaixada Alemã;

    Além disso, é necessário fazer a prova de alemão DSH (“Deutsche Sprachprüfung für den Hochschulzugang ausländischer StudienbewerberInnen”). Esta prova deve feita na própria universidade, o mais tardar até antes da matrícula. Ficam isentos da prova “DSH” aqueles/as estudantes de intercâmbio, que vêm estudar somente por um ou dois semestres na Alemanha, assim como aqueles/as que queiram estudar cursos onde a língua utilizada é o inglês.

    Sugestão/experiência: é recomendado pelas próprias universidades alemãs absolver ainda no Brasil o teste de alemão “TestDaF” (“test Deutsch als Fremdsprache”) do nível 5 (“TDN 5”), que equivale à prova “DSH”. No Brasil este teste é ministrado anualmente pelos Institutos Goethe, pela Casa de Estudos Germânicos da Universidade Federal do Pará e pelo Centro Cultural Brasil-Alemanha em Recife, nos meses de abril e outubro. Este teste é válido por dois anos e custa 110 EUR.
Links informativos: Sistema Universitário de Graduação Alemão

O sistema universitário alemão está passando por um processo de transição. A organisação tradicional do estudo divide-se em dois tipos, “Diplom” e “Magister”, que são peculiares do sistema alemão. Contudo, está sendo introduzido um novo sistema mais internacionalizado que é composto por Bachelor (BA) e Master (MA).

Como o novo sistema ainda encontra-se em fase de estruturação, nos restringimos aqui a uma curta descrição do sistema tradicional ainda vigente:

  • O chamado “Diplom” é o sistema mais próximo do brasileiro, onde você estuda um curso único (p. ex. Engenharia, Economia, Sociologia, etc.).
  • O chamado “Magister” é um estudo de caráter interdisciplinário, que consiste na combinação de dois ou três cursos distintos, mais comum para a área de Humanas. A combinação do “Magister” consiste em dois cursos principais (“zwei Hauptfächer”), ambos com peso de 50%, ou em três cursos, sendo um principal e dois secundários (“ein Hauptfach, zwei Nebenfächer”), com pesos respectivamente de 50, 25 e 25%.
  • A duração oficial tanto do “Diplom” com do “Magister” é de 8 a 10 semestres. Contudo, devido a liberdade individual de organização e distribuição das cadeiras no decorrer do curso, esta duracao pode ser tanto mais curta quanto mais longa, normalmente mais longa.
  • O estudo é dividido em básico (“Grundstudium”) e profissional (“Hauptstudium”). Para passar à fase profissional é necessário absolver uma prova intermediária chamada “Vordiplom” para o “Diplom” e “Zwischenprüfung” para o “Magister”.
  • Note-se que para Direito e Medicina há sistemas específicos que não correspondem aos acima. Além disso existe a Licenciatura (“Lehramt”) para alguns cursos.

Devido ao citado processo de transição do sistema, informe-se de preferência diretamente na universidade escolhida se o curso desejado já funciona no novo sistema de “Bachelor” e “Master”, ou se continua no sistema tradicional.


Nessa página estamos esperando a contribuição de todos vocês!

Se você é estudante brasileiro na Alemanha, e queira fazer comentários, correções e passar sua experiência, favor escreva para a OPEBA (veja como em “Participe”)

Sabemos que os temas citados são importantes, assim como devem haver ainda outros temas.

Esperamos sua contribuição!

Obs : Como toda a página da OEPBA a idéia e passar dicas baseadas em experiências, e assim servindo para dar visões pessoais para ajudar colegas que tenham pouca idéia do tema. De forma alguma dados aqui apresentados são oficiais, sendo assim e a OEPBA não se responsabiliza por alterações assim como a exatidão do conteúdo para todo o caso específico, sobretudo por que algumas Universidade tem procedimentos um pouco diferentes.

Fonte: http://www.opeba-ac.rwth-aachen.de/
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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Links de temas para monografia e alguns trabalhos.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


O QUE É UM TCC?

Tcc significa Trabalho de Conclusão de Curso. Criado em 1983, como disciplina obrigatória no curso de Pedagogia da Universidade de Franca, logo tornou-se institucional e se estendeu a todos os cursos de graduação. Refere-se a uma dissertação científica, do cunho monográfico iniciático, que os alunos concluintes devem elaborar.

Procurou-se, por meio desta exigência, criar espaço para os estudantes iniciarem-se no campo da pesquisa, buscando ampliar os conhecimentos teóricos acumulados ao longo da graduação.


ESTRUTURA DO TCC

Todo trabalho tem que ter o seu início, meio e fim, ou seja, introdução, desenvolvimento e conclusão. A seguir apresentamos esta composição com mais detalhes, podendo ser compostos das seguintes partes:

PRÉ-TEXTUAIS
Capa - Obrigatório
Folha de rosto - Obrigatório
Folha de aprovação - Obrigatório
Dedicatória - Opcional
Agradecimentos - Opcional
Epígrafe - Opcional
Resumo - Obrigatório
Sumário - Obrigatório
Lista de ilustrações - Opcional
Listas de abreviaturas e siglas - Opcional
Listas de notações - Opcional

TEXTUAIS
Introdução - Obrigatório
Desenvolvimento - Obrigatório
Conclusão ou Considerações finais - Obrigatório

PÓS-TEXTUAIS
Referências bibliográficas - Obrigatório
Obras consultadas - Opcional
Apêndices - Opcional
Anexos - Opcional
Glossário - Opcional


Discriminação das partes

Capa

Deve conter o nome do autor ao alto da folha, o título do trabalho ao centro e, na parte inferior o nome da cidade e o ano de apresentação. Tudo deve ser datilografado ou digitado em caixa alta sem sublinhar nem utilizar aspas e centrado na folha.

Folha de rosto

Vem imediatamente após a capa e nela aparece o nome completo do autor; no centro da folha o título do trabalho desenvolvido, sendo que logo abaixo, da metade da folha para a direita, aparece uma explicação rápida mais clara acerca dos objetivos institucionais, seguida da instituição a que se destina a pesquisa. Na parte inferior escreve-se o nome da cidade e o ano. Aqui apenas as iniciais são maiúsculas e não as todas as palavras como na capa.

Folha de aprovação

Deve conter data de aprovação, nome completo dos membros da banca examinadora e local para assinatura dos membros.

Páginas preliminares

Páginas que antecedem ao sumário. Podem ser incluídas as seguintes partes, devendo constar cada uma em página separada.

Dedicatória: essa folha não é obrigatória, mas contém texto, geralmente curto, no qual o autor dedica seu trabalho a alguém.

Agradecimentos: essa folha não é obrigatória, e visa agradecer a pessoas que tenham contribuído para o sucesso do trabalho, prestar homenagem a pessoas que não estiveram diretamente relacionadas com sua realização, a entes queridos.

Epígrafe: trata-se de um pensamento de algum outro autor e que de preferência, mas não necessariamente, tenha alguma relação com o tema.

Resumo:"Redigido pelo próprio autor do TCC, o resumo - síntese dos pontos relevantes do texto, em lingaugem clara, concisa, direta, com o máximo de 500 palavras." (França, 1996).

Sumário

É onde aparecem as divisões do trabalho, os capítulos e seções com a indicação das páginas onde se iniciam cada uma delas. Não se deve confundir com índice, para designar esta parte. Havendo mais de um volume, deve-se incluir um sumário completo do trabalho em cada volume.

Listas

Rol de elementos ilustrativos ou explicativos. Podem ser incluídas as seguintes listas:

Listas de ilustrações: relação de tabelas, gráficos, fórmulas, lâminas, figuras (desenhos, gravuras, mapas, fotografias), na mesma ordem em que são citadas no TCC, com indicação da página onde estão localizadas.

Listas de abreviaturas e siglas: relação alfabéticas das abreviaturas e siglas utilizadas na publicação, seguidas das palavras a que correspondem escritas por extenso.

Listas de notações: relação de sinais convencionados, utilizados no texto, seguidos dos respectivos significados.

Texto

Como todos os trabalhos científicos, a organização do texto do TCC deve obedecer a seqüência: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, dividindo-se os capítulos conforme a natureza do assunto.

Referências bibliográficas

É a listagem, em ordem alfabética, numerada seqüencialmente, das publicações utilizadas para elaboração do trabalho, podendo esta ser numerada ou não. Caso deseje indicar uma bibliografia para aprofundamento do assunto, a mesma deverá aparecer em lista separada sob o título: Bibliografia Recomendada.

Anexos ou Apêndices

Documentos complementares e/ou comprobatórios do texto, com informações esclarecedoras, tabelas ou dados colocados à parte, para não quebrar a seqüência lógica da exposição. Quando há mais de um, cada anexo contém ao alto da página a indicação ANEXO, em letras maiúsculas, seguida do número correspondente em algarismo arábico, devem ser citados no texto entre parênteses.


MEDIDAS DE FORMATAÇÃO DO TCC

As medidas padrões para a formatação de cada lauda do TCC são:

  • Margem superior: 2,5 cm
  • Margem inferior: 2,5 cm
  • Margem direita: 2,5 cm
  • Margem esquerda: 3,0 cm
  • Citações: 1 cm (justificando à direita em itálico com Fonte 10)
  • Entre linhas (espaço): 2,0 cm
  • Fonte: 12
  • Tipo: Times New Roman (Fonte serifada)
  • Formato de papel: A4

Fonte: www.bibli.fae.unicamp.br/tcc.html

Veja abaixo links sobre, t.c.c. e monografias. Clique nestas frases destacadas e saia direto nas paginas, sobre este tema.

http://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&lr=&q=t.c.c.+ludico+na+educa%C3%A7%C3%A3o&btnG=Pesquisar&lr=
http://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&lr=&q=t.c.c.+ludico+na+educa%C3%A7%C3%A3o&btnG=Pesquisar&lr=
http://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&lr=&q=t.c.c.+psicomotricidade&btnG=Pesquisar&lr=
http://www.faesi.com.br/2007/downloads/6/TCC%20PRONTO%20-%20KARINA,%20SILMARA%20M%C3%81RCIA.pdf
http://educacaomonografia.wordpress.com/2008/02/20/tema-para-tcc-presente-e-futuro-da-educacao-fundamental-nos-paises-em-desenvolvimento/
http://wordpress.com/tag/sugestao-de-temas-de-monografia/
http://monografiasalpha.wordpress.com/
http://www.monografiasonline.com.br/temas.asp#Pedagogia

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MEC vai punir faculdades.


MEC vai punir faculdades que se autodenominam universidades.

As faculdades e instituições de ensino superior que se autodenominam “universidades” ou “centros universitários” e têm em seu nome “uni”, “un”, “centro”, podem ser punidas pelo Ministério da Educação (MEC).

Pelas regras brasileiras só pode utilizar no nome a expressão “universidade” ou “centro universitário” - e os derivados delas - quem tiver autorização para isso. A Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC informou nesta sexta-feira (8) que já encaminha um ofício com as normas e com as punições previstas.

As instituições que utilizarem nomes proibidos poderão passar por supervisão ou sofrer processo administrativo. Além disso, a carta do ministério explica que utilizar um nome que não foi autorizado pode representar afronta ao Código de Defesa do Consumidor. Uma faculdade, segundo o MEC é considerada uma instituição não universitária, embora ofereça cursos superiores.

Já os centros universitários e universidades são considerados instituições universitárias. Alunos, professores, pessoal técnico-administrativo, organizações e associações representativas ou os que observarem irregularidades poderão denunciar ao MEC as instituições que fazem uso indevido das expressões.


Fonte: http://www.grupouninter.com.br/selene/?p=46

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Economia e Negócios Educação.


As escolas do PIB

Pesquisa revela que 77% dos
executivosde grandes empresas
saíram das faculdades particulares

Murilo Ramos



Antonio Milena
Vera, gerente do Sheraton: ela sempre se sentiu uma igual entre colegas vindos da escola pública

Uma pesquisa feita pela Franceschini Análises de Mercado com mais de 1.000 executivos mostra uma face surpreendente das instituições privadas de ensino superior. Segundo o levantamento, realizado nas maiores empresas do país com sede no Estado de São Paulo, 77% dos profissionais que ocupam postos de alto e médio escalão – presidência, diretoria e gerência – formaram-se em faculdades particulares. Os executivos não vieram apenas de tradicionais e renomados estabelecimentos, como a Fundação Getúlio Vargas e as unidades da Pontifícia Universidade Católica (PUC). Os dirigentes empresariais de alto escalão ouvidos pelos pesquisadores estudaram também em escolas de reputação menos estabelecida. No total eles são egressos de duas centenas de instituições privadas. "Sabemos por experiência que as particulares vêm melhorando e formando bons alunos, mas queríamos uma comprovação numérica desse avanço de qualidade. Por isso encomendamos a pesquisa", diz Gabriel Mário Rodrigues, presidente do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp). Embora o estudo tenha sido centrado em São Paulo, o Semesp acredita que os resultados são representativos do que ocorre no resto do país.

O levantamento mostra que ex-alunos das universidades privadas estão igualmente espalhados nos altos postos na indústria, no comércio e no setor de serviços. Os dados causaram espanto a Claudio de Moura Castro, economista, especialista em educação superior e articulista de VEJA. "Não esperava desempenho tão bom. Muitas das melhores escolas particulares estão funcionando há pouco tempo e é surpreendente que os resultados já estejam aparecendo", diz Moura Castro. A pesquisa, não por acaso, mostra que a penetração dos ex-estudantes de escolas privadas no mercado de trabalho é tanto maior quanto mais jovem for o executivo. Outro dado relevante está na predominância dos alunos de faculdades particulares em quase todos os campos. Só na área química eles aparecem em número inferior. Em campos de estudo mais tradicionais, como economia, direito, administração de empresas e engenharia, os executivos egressos das instituições privadas em postos de comando já são maioria.

Renato Chaui
Campus da PUC de São Paulo: levantamento mostra que as escolas pagas já venceram o preconceito


A pesquisa de campo encomendada pelo Semesp traz diversas revelações intrigantes. Uma delas parece uma simples constatação aritmética. Como as escolas privadas formam 65% dos universitários brasileiros, nada mais natural que eles ocupem também a maioria dos postos no mercado de trabalho. Mas, como nota Moura Castro, essa simples correlação esconde uma realidade bem mais complexa. Como os mercados estão saturados, a presença de alunos de estabelecimentos de ensino particular em postos de comando numa taxa superior à dos formandos (77% contra 65%) é sinal de que as escolas privadas podem estar mais focadas do que as públicas. Outra constatação interessante é o fato de que o diploma original do candidato pode ter algum peso na contratação, mas não na condução de sua carreira. "O preconceito em relação à escola privada praticamente desapareceu nas empresas", diz Mailson da Nóbrega, economista, ex-ministro da Fazenda e sócio de uma das principais consultorias do país, a Tendências. Mailson se formou numa das escolas particulares pioneiras do Distrito Federal, o Centro Universitário de Brasília (Ceub), na década de 70. "Talvez o mais importante seja o esforço de cada um", observa Mailson. "O primeiro diploma não conta muito. O decisivo mesmo é a pessoa investir a vida toda na própria educação", concorda Alcides Amaral, ex-presidente do Citibank no Brasil, que se formou em jornalismo na Faculdade C&aac Tendências. Mailson se formou numa das escolas particulares pioneiras do Distrito Federal, o Centro Universitário de Brasília (Ceub), na década de 70. "Talvez o mais importante seja o esforço de cada um", observa Mailson. "O primeiro diploma não conta muito. O decisivo mesmo é a pessoa investir a vida toda na própria educação", concorda Alcides Amaral, ex-presidente do Citibank no Brasil, que se formou em jornalismo na Faculdade Cásper Líbero, de São Paulo, fez brilhante carreira de banqueiro e, recentemente, voltou a escrever para jornais.

A gerente de relações públicas do imponente hotel Sheraton de São Paulo, Vera Campacci, cursou artes plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e relações públicas na Anhembi Morumbi. Vera também enfatiza a idéia de que o ponto de partida raramente define o potencial final da pessoa no mercado de trabalho. Ela conta que nunca se intimidou diante da concorrência dos alunos dos estabelecimentos públicos e lembra que ficava irritada com estudantes que já se consideravam vencedores apenas pelo fato de ter freqüentado uma universidade pública. "O mais importante da profissão você aprende no dia-a-dia, independentemente de onde se tenha formado." O engenheiro José Dário Dal Piaz Júnior, por seu lado, acredita que ter estudado em uma escola da pequena cidade mineira de Santa Rita do Sapucaí, o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), não o colocou em desigualdade de condições diante de concorrentes que vieram de uma faculdade pública. Dal Piaz, que já passou pelas gigantes IBM e Ericsson, formou-se em engenharia de telecomunicações e hoje é vice-presidente do Yankee Group, empresa multinacional de consultoria que faturou globalmente 200 milhões de dólares no ano passado.

A pesquisa do Semesp reflete também um momento de expansão sem igual do ensino privado. A cada semana, surge uma faculdade particular no Brasil. As mais de 1.000 instituições de ensino superior privado recebem cerca de 120.000 novos alunos por ano. É muito? Pode ser quando se considera que o mercado de trabalho está saturado pelas baixas taxas de crescimento da economia brasileira nos últimos anos. Mas é pouco quando se lembra de que apenas 12% da população brasileira em idade universitária está matriculada em faculdades. É uma taxa rala mesmo quando se compara o Brasil com seus vizinhos na América Latina. Proporcionalmente à população, a Bolívia forma o dobro de universitários a cada ano. A Argentina diploma quatro vezes mais. Sem a participação das escolas privadas, o desempenho brasileiro nessa área seria calamitoso. De cada dez alunos que ingressam no ensino superior no Brasil, sete têm como destino as instituições privadas.

Do ponto de vista da qualidade, o ensino oferecido com a chancela de "público" já não tem aquela aura dourada do passado. O Ministério da Educação fechou o cerco sobre as escolas privadas e colocou-as num rígido programa de aumento de qualidade que deu resultados excelentes. Com salários e condições de trabalho melhores, as escolas particulares têm atraído em ritmo crescente os bons professores das universidades públicas. De acordo com estudo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), 19% dos doutores em direito formados até 1994 trabalham em universidades privadas. Quando se apura o número de doutores que se formaram depois de 1995 e lecionam em escolas privadas, esse índice sobe para 40%. "A cobrança em cima desses professores na escola privada é maior, porque os alunos estão tirando dinheiro do bolso e exigem qualidade", lembra Moura Castro.

Liane Neves
Sala de anatomia da Universidade Luterana do Brasil: as escolas privadas ainda são fracas em pesquisa


Para os estudantes, outra vantagem óbvia das faculdades particulares é que elas são menos atingidas por greves de longa duração. Como resultado do aperto do Ministério da Educação sobre as escolas privadas e da própria dinâmica do mercado, algumas faculdades já possuem até laboratórios e equipamentos mais modernos que os das escolas do governo. Essa diferença há alguns anos era abismal. Um exemplo dessa superação muito citado pelos especialistas é o Ibmec Educacional, que tem unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte. O instituto cobra uma das mais altas mensalidades do mercado educacional, em torno de 1.200 reais, mas oferece ambiente de estudo em que há um computador por aluno – contra, por exemplo, um para cada grupo de trinta alunos na Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP). O Ibmec conseguiu nota A no Exame Nacional de Cursos, o popular Provão, em todos os anos em que seus alunos se submeteram à avaliação do governo. Aliás, quando se examina esse quesito, o do desempenho no Provão, as escolas privadas têm avançado. Segundo Moura Castro, tomadas como um todo elas podem se considerar niveladas com as escolas públicas – embora algumas poucas instituições particulares tenham recebido notas desabonadoras e tenham sido fechados diversos cursos fantasmas no país. As escolas privadas atraem críticas também por ser um negócio que ainda depende de subsídios e isenções do governo federal e do estadual. Em razão disso, dizem os críticos, as escolas deveriam organizar-se de modo a gastar também com pesquisas, dar mais bolsas a estudantes carentes e oferecer cursos que custam caro, como o de medicina. Em parte eles têm razão, mas está claro que aquela imagem mercantilista antiga de ser apenas fábricas de diplomas está cada vez mais distante das instituições superiores privadas.

"Talvez o que as escolas particulares estejam demostrando é que as universidades públicas têm de estar mais próximas da iniciativa privada. Não podem ficar presas somente ao mundo acadêmico," diz Paulo Renato Souza, ministro da Educação. Claro que uma discussão a respeito no Brasil tem poucas chances de escapar do preconceito que cerca o setor privado em suas investidas na educação. O mesmo olhar de desconfiança ocorre com relação aos hospitais particulares. Saúde e educação são considerados por boa parte da classe pensante brasileira como feudos públicos. Mas a experiência vitoriosa do ensino privado começa a deixar lições também para a escola pública. "Enquanto as escolas particulares são atentas, ágeis em montar cursos para atender à demanda do mercado profissional, as universidades públicas precisam ultrapassar uma série de entraves para promover mudanças", diz a pesquisadora Eunice Durham, da USP. "Isso torna todo processo modernizador moroso e burocrático."

SENHORES ESTUDANTES

Algumas das personalidades destacadas no campo econômico e empresarial do país estudaram em escolas privadas, que são mais dinâmicas para abrir cursos novos, contratar com bons salários os melhores professores e preparar os alunos para atender às demandas do mercado

André Valentin
Sabastião Moreira/AE
Germano Luders
Mario Rodrigues

José Dário Dal Piaz Júnior
Do interior de Minas para o Yankee Group

Mailson da Nóbrega
Ex-ministro passou pelo Ceub, em Brasília
Luiz Fernando Furlan
Formado pela PUC, hoje comanda a Sadia
Alcides de Souza Amaral
Ex-presidente do Citibank estudou na Faculdade Cásper Líbero



Fonte: http://veja.abril.com.br/200302/p_100.html
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Planos de aula Ensino Fundamental I: Projeto Didático Cuidando de nosso entorno.


Cuidando de nosso entorno.

Objetivos
- Preservar os recursos naturais Possibilitar um desenvolvimento e interação social
- Consolidar conceitos de preservação ambiental dentro e fora do espaço escolar
- Segmento: Ensino Fundamental 1 (1ª a 5ª)

Tempo estimado
3 meses a 1 ano

Ano
1º a 5º ano

Desenvolvimento das atividades

1ª etapa
Forme equipes de quatro a cinco alunos e distribua a cada uma delas uma cartolina onde terão que desenhar ou escrever o que sabem a respeito do tema “Conservação do Ambiente”. Estipular um tempo para que realizem o levantamento do conhecimento prévio. É preciso definir o que os estudantes já sabem e o que precisam saber. Em seguida abrir as descobertas dentro do grupo classe. Esse momento de discussão permite que os alunos partilhem seus conhecimentos entre si e com os professores, gerando mudanças de atitude em relação ao tema.

2ª etapa – Contato com o problema
Sabemos que nosso planeta vem adoecendo a cada dia, aquecimento global, devastação de nossas florestas, poluição de nossas águas, falta de água... A destruição do meio ambiente é muito grave, pois significa a perda do controle climático da terra. Esse descontrole pode produzir inundações e secas, que provocam a morte de milhares de seres vivos. Muitos já ouviram falar de todos esses problemas e questionamos: “O que já fizemos para ajudar o meio ambiente?” Abrir a discussão em cada grupo para que os alunos possam relatar fatos ou experiências já vividas.

Promover fontes de pesquisa (sites, revistas, livros, reportagens...) para que cada grupo possa aprofundar e se atualizar frente aos problemas ambientais. Propor que os estudantes coletem, selecionem e organizem os dados obtidos na pesquisa.

Não podemos deixar de salientar para os nossos alunos que a exploração da natureza e utilização de seus recursos não são atos necessariamente destrutivos. O que os torna destrutivos ao meio é a maneira como é realizada, a relação entre a quantidade e o tempo efetivo em que ocorre é que gera o desequilíbrio.

3ª etapa – Partindo para a ação
Pedir para que cada aluno faça um levantamento em sua casa, conversando com os adultos, para saber qual é o tipo de lixo mais produzido dentro de seu ambiente. O que mais desperdiçamos? Qual é a embalagem do produto que mais consumimos? Qual é o destino dessa embalagem? Ao longo de uma semana cada aluno realizará esse levantamento em sua casa. Em sala de aula, cada qual em sua equipe, colocará esses dados em uma tabela oferecida pelo professor (Tabela 1)* comparando-os com os dos demais componentes.

Tabela 1

ALUNO

EMBALAGEM - PRODUTO

QUANTIDADE

DESTINO






















Cada turma deverá transformar esses dados em uma tabela única dentro das respectivas séries. Apontando o que ficou em destaque dentro da série. Por exemplo: Nos 2º anos o tipo de embalagem mais utilizada ou desprezada foi a de potes plásticos de Danoninho.

A intenção em pensar “Qual é o lixo que mais produzimos?” é fazer com que todos se mobilizem para a sua reutilização, a sua reciclagem... Para isso perguntamos aos nossos estudantes: Qual é o tempo de decomposição desse material no meio ambiente (pesquisa prévia)? O que pode ser reaproveitado? Para quê? Elaborar um painel único onde todas as séries do Ensino Fundamental I (de 1º ao 5º ano) poderão “alimentar” com os dados descobertos e apontados na tabela em sala de aula. Nesse painel deverá constar uma nova tabela (Tabela 2)* que mostre primeiramente os itens que foram selecionadas de cada turma/série.

Tabela 2

Turma/
Série
Embalagem/
Produto
Tempo
de decomposição
Reciclagem/
Reciclagem
5º anosBandeja
de isopor (frios)

1. Suporte para misturar tintas



2. Disco de frações

4ª etapa – Produto final
A partir desse trabalho coletivo cada turma se dedicará para uma etapa específica de seu projeto. Nesse momento o professor deverá exercer o seu papel de mediador e ao mesmo tempo focar o trabalho de cada grupo para a chamada “Política dos 4 R”, que consiste em praticar quatro ações que começam com a letra R: reutilizar, reciclar, reduzir e recuperar. Reutilizar determinados objetos que são considerados inúteis, dando-lhes novos usos.

- Reciclar os materiais.
- Separar o lixo em papéis, plásticos...
- Reduzir o consumo de mercadorias e energia.
- Recuperar objetos.
- Antes de comprar algo, de utilizar um aparelho elétrico, devemos pensar se realmente é necessário ou não.

Como sugestão:

A. Trabalhos por série

Oficina de Arte – Lixo que vira brinquedo


Propor a confecção de brinquedos ou jogos utilizando embalagens que foram apontadas na Tabela 1. Para construir um bilboquê você vai precisar de:

- 1 garrafa pet descartável;
- fita adesiva colorida (ou transparente);
- barbante;
- 1 folha de jornal ou revista;
- tesoura
- adesivos ou recortes para enfeitar.


B. Trabalho englobando o Ensino Fundamental I - Conservação do nosso ambiente escolar

Para trabalhar a conservação do ambiente é necessário criar na escola um ambiente que envolva os professores de todas as disciplinas, alunos dos diferentes níveis e a comunidade.

Questionar: Qual é o lixo que produzimos em nossa sala de aula? E em nossa escola? Como podemos conservar o nosso ambiente escolar? Devemos iniciar esse trabalho focando cada turma a sua respectiva sala de aula. Será que ao final do dia deixamos a nossa classe como a encontramos ao chegarmos à escola? O que podemos fazer para melhorar? Essa observação direta e mobilização devem partir do entorno mais próximo do estudante (sala de aula) para o mais distante (banheiros, parques, refeitório...). Criar campanhas de conservação dentro da sala de aula. Para isso podemos criar equipes que a cada semana deverão “cuidar”, informar, conscientizar os demais através de conversas, cartazes, ações... Todos os problemas descobertos e principalmente a solução que cada grupo (turma ou série) encontrou deverá fazer parte do painel apontado na etapa 3 e também divulgados por cada professor às demais séries. Uma vez conseguido sanar a conservação do ambiente da sala de aula, cada professor deverá ampliar o raio de ação de seus alunos de modo que cada equipe (turma/série) se responsabilize em divulgar às demais séries seu plano de ação.

Avaliação
Observar a interação do aluno com o projeto. Verificar o desenvolvimento da ação positiva frente às propostas. Perceber a mobilização individual e coletiva para preservar e melhorar o seu entorno. Verificar se o aluno percebe que esse trabalho não se resume a uma iniciativa pontual. Observar se o painel criado reflete um posicionamento crítico em relação às propostas. Avaliar se o aluno, tendo realizado várias atividades em pequenos grupos de busca de informações em fontes variadas, é capaz de cooperar nas atividades de grupo e acompanhar as etapas do projeto.

Quer saber mais?

Bibliografia
- Aprendendo Ciências – César Coll e Ana Teberosky
- Uma verdade inconveniente - O que devemos saber (e fazer) sobre o Aquecimento Global, Al Gore.
- Joanna Yarrow, autora de 1001 Maneiras de Salvar o Planeta, da Publifolha
- Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências – vol. 4

Internet
http://www.portaldomeioambiente.org.br/
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ult10037u332314.shtml

Consultor Karin Cristina Lopes Lellis

Professora do 2º ano do Ensino Fundamental I do Colégio Miguel de Cervantes em São Paulo.


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Seqüência didática Ensino Fundamental I : Observação de alimentos.


Observação de alimentos: Ciências Naturais.

Objetivos

Observar o processo de decomposição de alimentos.

Perceber a importância dos fungos e das bactérias na decomposição.

Discutir formas de conservação.

Conteúdos

Decomposição da matéria.

Observação.

Registro escrito.

Pesquisa.

Anos
1º ao 5º.

Tempo Estimado
Quatro aulas.

Material necessário
Pão, tomate, banana, água, potes, pratos descartáveis, folhas brancas, lápis preto, borracha, lápis de cor, régua, livros e canetas.

Desenvolvimento

1ª ETAPA

Converse com os estudantes sobre circunstâncias em que os alimentos se estragam. Identifique conhecimentos prévios e auxilie a turma na elaboração de hipóteses.

2ª ETAPA

Crie um momento de observação levando para a sala uma amostra de pão, tomate e banana com bolor. Retome as hipóteses da aula anterior e proponha questões relacionadas a condições ambientais, características e transformações. É necessário comparar com outros alimentos em bom estado de conservação.

3ª ETAPA

Cada um leva uma amostra de um alimento, acompanha e registra a transformação diariamente em fichas. O estudo tem como objetivo ampliar, ratificar ou retificar as hipóteses iniciais.

4ª ETAPA

Para sistematizar os conteúdos observados, peça que os alunos pesquisem em livros explicações para a decomposição, contrastando as informações com a prática.

Avaliação

Compare as hipóteses iniciais com os resultados. Com o suporte do conteúdo aprendido, discuta o que se comprovou e o que foi refutado.

Consultores: Marisete Dal Bello e Rozinei Forquezato

Do Centro Educacional de Ensino de 1º Grau, em Presidente Castelo Branco, SC.


Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/online/planosdeaula/ensino-fundamental1/PlanoAula_281669.shtml

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terça-feira, 12 de agosto de 2008

:: SINOPSE.
"Ação que deixará você preso ao sofá do começo ao fim!" - South Florida, Sun Sentinel

Baseado na incrível historia verídica de 1997 de um tiroteio em north Hollywood quando dois assaltantes a banco, armados com rifles AK-47 e vestidos com uniforme militar a prova de balas, abriram fogo contra mais de 200 policiais e civis inocentes. O fim do massacre se deu somente com a extrema coragem, bravura e treinamento dos policiais, inspirando um novo lema para o LAPD (Dpto. De policia de Los Angeles): "The Day WIllpower Beat Firepower"- O dia em que a vontade venceu a poder de fogo.


Ano de Lançamento: 2006

Direção: Yves Somoneau

Atores/Artistas: Michael Madsen, Ron Livingston, Mario Van Peebles

País/Ano de Produção: EUA - 2005
Duração: 85 Minutos
Faixa Etária: 16 Anos
Idiomas: Português e Inglês
Áudio: Dolby Digital 5.1 e 2.0
Legendas: Português e Inglês
Formato da Tela: Widescreen

Extras:
- Menu Interativo
- Seleção de Cenas

Curiosidades:
- Baseado no mais Longo Tiroteio da História Policial de Los Angeles

Fique agora com o filme que está inteiro. E está dividido em 9 partes. Para se ter acesso a elas, basta clicar no menu desta tela virtual. Obrigado pela visita, e até a próxima postagem de filmes aqui neste espaço.

From:
daniel010101


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Conversas sobre Didática,