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segunda-feira, 16 de junho de 2008

Como Organizar sua Monografia




Como Organizar sua Monografia

Prof. John W. Chinneck
Depto. de Engenharia de Sistemas e de Computação
Universidade de Carleton
Ottawa, Canadá

e-mail: chinneckatscedotcarletondotca

Última revisão: 29 de Setembro de 1999
(A versão original deste documento data de 1988, e está sujeito a pequenas revisões periódicas)

Local de disponibilização deste documento:

http://www.sce.carleton.ca/faculty/chinneck/thesis.html

Tradução da língua inglesa para o português por Américo Eleutério de Oliveira Costa (aeoc06@hotmail.com) e Vitória Pureza (vpurezaatdepdotufscardotbr).

Introdução

Este documento tem como objetivo orientar o aluno na organização de sua monografia, cuja redação é elemento central para obtenção de um título em nível de pós-graduação. Para saber como organizar uma monografia, você deve primeiro entender os apectos envolvidos em atividades de pesquisa na pós-graduação. Pretende-se, portanto, que este documento seja uma ferramenta útil tanto no início do programa de pós-graduação como mais tarde, ao redigir a monografia.

O que é Pesquisa na Pós-Graduação

O que distingue a pesquisa na pós-graduação é a contribuição original ao conhecimento. A monografia é um documento formal cujo único propósito é provar a realização de uma contribuição original ao conhecimento. O insucesso em provar que tal contribuição foi realizada geralmente leva ao insucesso.

Para este fim, sua monografia deve mostrar duas coisas importantes:

  • você identificou um problema de valor, ou uma pergunta que ainda ninguém pode responder, e,
  • você resolveu o problema ou respondeu à pergunta.

Sua contribuição ao conhecimento geralmente está na solução do problema ou na resposta à pergunta .

O que é a Monografia na Pós-Graduação

Como o propósito da monografia na pós-graduação é provar que se realizou uma contribuição original e útil ao conhecimento, os examinadores lêem sua na monografia buscando respostas para as seguintes questões:

  • que tipo de pergunta o aluno fez?
  • é uma boa pergunta ? (já foi respondida alguma vez ? é uma pergunta que vale a pena explorar ?).
  • o aluno me convenceu que a pergunta foi respondida adequadamente ?
  • o aluno realizou uma contribuição adequada ao conhecimento?

Uma descrição muito clara da pergunta é essencial para se provar que você fez uma contribuição original e de valor ao conhecimento. Para provar a originalidade e o valor da contribuição, você deve apresentar uma revisão exaustiva da literatura existente sobre o tema, e de temas estreitamente relacionados. Então, através de uma referência direta à revisão da literatura, você deve demonstrar que a pergunta (a) não foi respondida previamente, e (b) que vale a pena respondê-la. Descrever como você respondeu à pergunta é geralmente mais fácil de escrever, uma vez que você esteve intimamente envolvido com os detalhes ao longo de sua pós-graduação.

Se a monografia não fornece respostas adequadas para algumas questões mencionadas acima, provavelmente você estará sujeito a ter de realizar revisões extensas ou a não ser aprovado na ocasião da defesa do trabalho. Por esta razão, a estrutura genérica da monografia apresentada a seguir foi elaborada com vistas à enfatizar as respostas àquelas questões com uma organização da monografia e títulos de seções adequados. A estrutura da monografia é genérica, podendo ser usada em qualquer monografia. Mesmo que alguns professores prefiram outro tipo de organização, os elementos essenciais de qualquer monografia não mudam. Algumas notas adicionais acompanham a estrutura apresentada.

Lembre-se sempre que a monografia é um documento formal: cada elemento deve estar no lugar apropriado, e deve-se eliminar a repetição de informações em lugares diferentes.

Uma Estrutura Genérica de Monografias

1. Introdução

Deve-se incluir uma introdução geral sobre o que se trata o trabalho – ou seja, a introdução não é meramente uma descrição do conteúdo de cada seção. Resuma brevemente a pergunta (a ser detalhada mais a frente), descreva algumas das razões de ser uma pergunta de valor, e talvez inclua uma apreciação geral de seus principais resultados. A introdução é uma visão panorâmica acerca das respostas das principais questões respondidas na monografia (veja acima).

2. Conhecimento prévio (opcional)

Pode haver necessidade de se incluir uma breve seção fornecendo revisões sobre conceitos relevantes especialmente se o trabalho envolver dois ou mais campos de conhecimento clássicos. Isso contempla a situação em que os leitores não têm qualquer experiência com parte do material necessário para compreender a sua monografia, de forma que você precisa dar este material a eles. Um título diferente do que o aqui utilizado para esta seção geralmente soa melhor, por exemplo, "Uma breve revisão de Álgebra de Frammis.”

3. Revisão do Estado da Arte

Nesta seção deve-se incluir uma revisão do estado da arte relevante para a sua monografia. Novamente, um título diferente pode ser mais apropriado; por exemplo, “O Estado da Arte dos Algoritmos de Zylon". A idéia é apresentar as principais idéias no estado da arte até o momento (a análise crítica das mesmas é considerada mais a frente), mas sem incluir material sobre as suas próprias e brilhantes idéias.

A seção deve ser organizada por idéia, e não por autor ou por publicação. Por exemplo, se existem três abordagens principais para Algoritmos de Zylon até o momento, pode-se organizar subseções para cada abordagem se necessário:

3.1 Aproximação iterativa de Zylons
3.2 Peso estatístico de Zylons
3.3 Abordagens baseadas em Teoria de Grafos para manipulação de Zylon

4. Questionamento da Pesquisa ou Descrição do Problema

Monografias de engenharia costumam fazer referência a um “problema” a ser resolvido onde outras disciplinas consideram uma “pergunta” a ser respondida. Em ambos os casos, esta seção deve incluir três partes principais:

1. Uma descrição concisa da pergunta tratada em sua monografia.
2. Justificativas de porque sua pergunta não foi respondida previamente, fazendo-se
referência direta à seção 3.
3. Discussões de porque vale a pena responder a esta pergunta.

O item 2 acima é onde se analiza a informação apresentada na seção 3 (revisão do estado da arte). Por exemplo, talvez o seu problema consista em “desenvolver um algoritmo de Zylon capaz de tratar problemas de grande porte em tempos computacionais razoáveis” (você deve também explicar o quer dizer com “grande porte” e “tempos razoáveis” na descrição do problema). Na análise do estado da arte você deve mostrar como cada classe das abordagens atuais falha (por exemplo, que uma dada classe pode tratar apenas problemas de pequeno porte ou que os tempos computacionais são excessivos). Na última parte desta seção, você deve explicar porque é útil ter um algoritmo de Zylon rápido para problemas de grande porte, por exemplo, descrevendo aplicações onde o mesmo possa ser utilizado.

Uma vez que esta é uma das seções cujo conteúdo os leitores estarão particularmente interessados, ela deve ser ressaltada, usando-se a palavra “problema” ou “pergunta” no título; por exemplo, “Descrição do problema”, ou quem sabe algo mais específico como “O Problema do Algoritmo de Zylon para exemplos de grande porte”.

5. Descrição de como se resolveu o problema ou como se respondeu a pergunta

Esta seção da monografia tem um formato muito mais livre. Ela pode ter uma ou várias seções e subseções. Entretanto, seu propósito é único: convencer os examinadores que você respondeu a pergunta ou resolveu o problema descrito na seção 4. Assim, mostre o que de relevante foi feito para responder a pergunta ou resolver o problema: se existirem passagens obscuras ou inconclusivas, não as inclua a não ser que sejam especificamente relevantes para demonstrar que você respondeu a pergunta da monografia.

6. Conclusões

Geralmente a seção de Conclusões compreende três partes, e cada uma delas merece uma subseção separada:

1. Conclusões
2. Resumo de Contribuições
3. Pesquisa Futura

Conclusões não são um resumo desconexo da monografia: elas devem consistir de declarações curtas e concisas das inferências obtidas com a realização do trabalho. É útil organizá-la na forma de parágrafos curtos e numerados, apresentados em ordem decrescente de importância. Todas as conclusões devem estar diretamente relacionadas com a pergunta descrita na seção 4. Exemplos:

1. O problema descrito na seção 4 foi resolvido: como demonstrado nas seções ? a ??, foi desenvolvido um algoritmo capaz de tratar problemas de Zylon de grande porte em tempos computacionais razoáveis.

2. O principal mecanismo necessário no algoritmo de Zylon melhorado é o mecanismo de Grooty.

3. Etc.

O Resumo de Contribuições será procurado e cuidadosamente lido pelos examinadores. Aqui você deve listar as contribuições de sua monografia que de fato atualizam o corpo de conhecimento da área. Obviamente, a monografia em si deve substanciar quaisquer declarações feitas nesta seção. Pode existir alguma superposição com a seção de Conclusões, o que não representa problema. Mais uma vez, é melhor utilizar parágrafos numerados e concisos. Organize-os em ordem decrescente de importância. Exemplos:

1. Desenvolveu-se um algoritmo muito mais rápido para problemas de Zylon de grande porte.

2. Demonstrou-se pela primeira vez o uso do mecanismo de Grooty para os cálculos de Zylon.

3. Etc.

A subseção de Pesquisa Futura é incluída para que pesquisadores que venham a ler o seu trabalho possam se beneficiar das idéias geradas enquanto você estava trabalhando no projeto. Mais uma vez, é bom utilizar parágrafos concisos e numerados.

7. Referências

A lista de referências está estreitamente relacionada à revisão do estado da arte apresentado na seção 3. A maioria dos examinadores revisam sua lista de referências procurando os trabalhos mais importantes da área, de forma a se assegurarem de que foram listados e referenciados na seção 3. Na realidade, a maioria dos examinadores também procuram suas próprias publicações se elas fazem parte da área temática da monografia, portanto, as inclua. Além disso, a leitura das publicações dos examinadores geralmente lhe dará pistas acerca do tipo de perguntas que eles provavelmente lhe farão.

Todas as referências devem estar referenciadas no corpo principal da monografia. Note a diferença de uma Bibliografia, a qual pode incluir trabalhos não diretamente referenciados no texto. Organize a lista de referências em ordem alfabética pelo sobrenome do autor (preferível) ou pela ordem de citações na monografia.

8. Apêndices

O que é escrito em apêndices? Qualquer material que impeça o fluxo contínuo e suave da apresentação, mas que seja importante para justificar os resultados da monografia. Geralmente é o material demasiadamente detalhado para ser incluído no corpo principal da monografia, mas que deve ser disponibilizado para consulta de forma a convencer suficientemente os examinadores. Alguns exemplos incluem listas de programas, imensas tabelas de dados, provas matemáticas ou derivações, etc.

Comentários acerca da Estrutura da Monografia

Mais uma vez, a monografia é um documento formal projetado para endereçar as duas perguntas principais dos examinadores. As seções 3 e 4 mostram que você escolheu um bom problema e a seção 5 mostra que você o resolveu. As seções 1 e 2 conduzem o leitor para o problema e a seção 6 ressalta o principal conhecimento gerado por todo o exercício.

Note também que tudo o que os outros fizeram está cuidadosamente separado de tudo aquilo que você fez. Saber quem fez o quê é importante para os examinadores. A seção 4 (Descrição do Problema) é a linha divisória óbvia, razão pela qual ela é incluída no meio deste documento formal.

Primeiros Passos

A melhor maneira de iniciar sua monografia é preparar um esboço estendido. Começa-se construindo um Sumário (ou Conteúdo), listando cada seção e subseção que você pretende incluir. Para cada seção e subseção, escreva uma breve descrição de seu conteúdo. O esboço inteiro deve ter de 2 a 5 páginas de extensão. Você e seu orientador devem então rever cuidadosamente este esboço: Existe material desnecessário (ou seja, não diretamente relacionado à descrição do problema)? Remova-o. Falta algum material ? Adicione-o. É menos doloroso e mais eficiente tomar tais decisões neste estágio inicial, ao invés de após muito material já ter sido escrito e tiver que ser descartado.

Quanto tempo leva para escrever uma monografia?

Muito mais do que você imagina. Mesmo depois da pesquisa em si ter sido terminada -- modelos construídos, cálculos completados -- é aconselhável reservar pelo menos um semestre completo para escrever a monografia. Não é o ato físico de digitar o texto que toma tanto tempo, mas o fato de que escrever uma monografia requer a completa organização de seus argumentos e resultados. É durante esta formalização de resultados em um documento bem organizado e capaz de resistir ao escrutínio dos examinadores especialistas é que você descobre os pontos vulneráveis da monografia. A correção destas vulnerabilidades é o que toma tempo.

Também é provável que esta seja a primeira vez que seu orientador veja a expressão formal de conceitos que podem ter sido aprovados previamente de uma maneira informal. Estes são os momentos em que se descobrem equívocos ou limitações do que foi acordado informalmente. A correção destas dificuldades toma tempo. Se você está fazendo sua pós-graduação em um país cuja língua não é a sua língua materna, você pode ter dificuldades em comunicar suas idéias, o que requer várias revisões do texto. Além disso, orientadores às vezes demoram para revisar e devolver os rascunhos.

Resumindo: Disponha de bastante tempo. Um trabalho feito às pressas tem conseqüências dolorosas durante a defesa.

Dicas

Sempre tenha em mente a formação e o perfil do leitor. Quem é o seu público? Quanto é razoável esperar que eles saibam sobre o tema antes de ler a sua monografia? Geralmente, eles conhecem bem o problema geral, mas não tiveram como você, o envolvimento íntimo com seus aspectos mais detalhados durante os últimos anos: explique os conceitos novos e difíceis claramente e por completo. Às vezes ajuda se imaginar explicando suas idéias para uma pessoa real que você conheça e que possua formação apropriada.

Não faça com que os leitores tenham de trabalhar duro! Isto é extremamente importante. Você sabe para quais poucas perguntas os examinadores necessitam de respostas (veja acima). Escolha títulos de seções adequados e expresse-se de forma a dar-lhes tal informação claramente. Quanto maior o esforço exigido dos examinadores para que entendam o seu problema, sua defesa do problema, sua resposta ao problema, suas conclusões e contribuições, menor será a chance dos mesmos terem uma postura positiva em relação ao seu trabalho, e mais provável que sua monografia necessite de revisões extensas.

Um corolário da discussão acima: é impossível ser excessivamente claro! Explique as coisas com cuidado, resalte as partes importantes por meio de títulos apropriados, etc. Há uma quantidade enorme de informações em sua monografia: assegure-se de dirigir os leitores às respostas das perguntas importantes.

Lembre-se que uma monografia não é uma estória sendo contada: monografias geralmente não acompanham a cronologia daquilo que você tentou. É um documento formal projetado para responder somente algumas poucas perguntas importantes.

Evite usar frases como "Claramente, este é o caso..." ou "Obviamente, se deduz que..."; elas implicam que se os leitores não entendem é porque são muito estúpidos. Eles podem não ter entendido porque a explicação é ruim.

Evite declarações pretensiosas (como “o software é a parte mais importante de um sistema computacional”) que, na realidade, apenas refletem sua opinião pessoal e que não são substanciadas pela literatura ou pela solução que você apresentou. Os examinadores gostam de identificar frases como estas, e fazer perguntas como, “Você pode demonstrar que o software é a parte mais importante de um sistema computacional ?”

Nota sobre Programas de Computador e Outros Protótipos

O propósito da sua monografia é documentar claramente uma contribuição original ao conhecimento. Você pode desenvolver programas de computador, protótipos, e outras ferramentas como forma de provar suas idéias, mas lembre-se, a monografia não é sobre a ferramenta, é sobre a contribuição ao conhecimento. Ferramentas tais como programas de computador são produtos bons e úteis, mas você não pode obter um título de pós-graduação somente pela ferramenta. A ferramenta deve ser usada para demonstrar que você fez uma contribuição original ao conhecimento; por exemplo, através de seu uso, ou pelas idéias que através dela são materializadas.

Dissertações de Mestrado vs Teses de Doutorado

Existem diferentes expectativas em relação a dissertações de mestrado e teses de doutorado. Esta diferença não está no formato, mas no significado e no nível da descoberta como evidenciado pelo problema a ser resolvido e pelo resumo de contribuições; uma tese de doutorado necessariamente requer a resolução de um problema mais difícil e, consequentemente, contribuições mais substanciais.

A contribuição ao conhecimento de uma dissertação de mestrado pode estar em uma melhoria incremental em uma área do conhecimento, ou na aplicação de técnicas conhecidas em uma área nova. O doutorado, por sua vez, deve ser uma contribuição substancial e inovadora ao conhecimento

http://www.sce.carleton.ca/faculty/chinneck/thesis/ThesisPortuguese.html
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quarta-feira, 2 de abril de 2008

Monografria



Não deixe a sua para última hora, faça agora.


MONOGRAFIA

A primeira monografia foi publicada em 1855 (embora já viesse empregando o método desde 1830), por Le Play (1806-1882), Les Ouvriers eurpéens. O autor descreve com minúcias o gênero de vida dos operários e o orçamento de uma família-padrão daquela classe.

A origem histórica da palavra MONOGRAFIA vem da especificação, ou seja a redução da abordagem a um só assunto, a um só problema. Seu sentido etimológico significa: mónos (um só) e graphein (escrever): disserção a respeito de um assunto único.

Ela tem dois sentidos: O estrito, que se identifica com a tese: tratamento escrito de um tema específico que resulte de pesquisa científica com o escopo de apresentar uma contribuição relevante ou original e pessoal à ciência. E o Lato, que identifica com todo trabalho científico de primeira mão, que resulte de pesquisa: dissertações científicas, de mestrado, memórias científicas, as antigas exercitações e tesinas, os college papers das universidades americanas, os informes científicos ou técnicos e obviamente a própria monografia no sentido acadêmico, ou seja o tratamento escrito aprofundado de um só assunto, de maneira descritiva e analítica, onde a reflexão é a tônica (está entre o ensaio e a tese e nem sempre se origina de outro tipo de pesquisa que não seja a bibliografia e a de documentação).

Antes da elaboração da monografia de conclusão do curso de graduação, pós-graduação, etc..., o aluno deve desenvolver um "projeto de monografia", e para tal deve ter em mente um "assunto" que deseja dissertar assim como um acompanhante, um professor/orientador, que aceitará as responsabilidades e atribuições descritas nas normas para elaboração de monografias da Escola.

O Aluno na busca da elaboração de sua monografia passará por algumas fases: escolha do assunto, pesquisa bibliográfica, documentação, crítica, construção, redação.

A escolha do "assunto" é o ponto de partida da investigação e conseqüentemente da própria monografia, é o objeto de pesquisa. É preciso escolhê-lo com acerto. Deve ser um tema selecionado dentro das matérias que mais lhe interessam durante o curso e que atendam às suas inclinações e possibilidades. É um início de uma realização profissional. De qualquer maneira, só se pode esperar êxito quando o assunto é escolhido ou marcado de acordo com as tendências e aptidões do aluno.

A escolha do assunto segue naturalmente, dentro do processo de elaboração da monografia, a fase de pesquisa bibliográfica. O aluno deverá, junto ao seu orientador buscar a bibliografia que possa ser consultada (livros, revistas, artigos, trabalhos científicos, etc..) para a elaboração de seu projeto de Monografia e conseqüentemente a Monografia.

A documentação é a parte mais importante da dissertação, consiste em coligir o material que nos vai fornecer a solução do problema estudado. Unir toda a bibliografia encontrada e elaborar a informação ao trabalho da pesquisa (poderá ser feito através de fichas).

A crítica é um juízo de valor sobre determinado material científico. Pode ser externa e interna. Externa é a que se faz sobre o significado, a importância e o valor histórico de um documento, considerado em si mesmo e em função do trabalho que está sendo elaborado. Abrange a crítica do texto (saber se o texto não sofreu alterações com o tempo, por exemplo), a da autenticidade (autor, data, e circunstâncias de composição de um escrito) e a da proveniência do documento (origem da obra);

Após o longo trabalho de documentação e crítica, o pesquisador terá diante de si, no mínimo, tríplice fichário de documentação (fontes, bibliográfica e críticas pessoais). Ele irá construir à partir desses dados, a Introdução, o Desenvolvimento e a Conclusão de sua monografia.

A monografia é um trabalho escrito. Desde a fase de sua construção, o trabalho monográfico vem sendo redigido. É uma das operações mais delicadas e difíceis para o pesquisador por ter que atentar para normas de documentação, requisitos de comunicação, de lógica e até de estilo. Existem, devido a ansiedade, uma resistência do pesquisador em redigir, talvez por medo de que seu trabalho não seja compreendido ou aceito pelo público. O auto Décio V. Salomão sugere recursos pra facilitar a tarefa de redigir:

1.

Redação Provisória: fazer primeiramente um esboço, rascunho, planejamento, a maquete;
2.

Redação Definitiva: Consta das 3 partes da construção da monografia- Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.
3.

Estrutura Material da Monografia: a monografia deve agradar ao público e também o serviço de documentação (obedecer as normas técnicas elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas) * ver abaixo
4.

Linguagem Científica: existe a tendência em se descuidar da linguagem quando se redige um trabalho científico.

São necessários:

1.

Correção gramatical;
2.

Exposição clara, concisa, objetiva, condizente com a redação científica;
3.

Cuidado em se evitar períodos extensos;
4.

Preocupação em se redigir com simplicidade, evitando o colóquio excessivamente familiar e vulgar, a ironia causticante, os recursos retóricos;
5.

Linguagem direta;
6.

Precisão e rigor com o vocabulário técnico, sem cair no hermetismo.

Projeto de Monografia

1.

Folha de rosto com dados gerais de identificação;
2.

Tempo de Compromisso do orientador;
3.

Capítulo introdutório com a caracterização clara do problema a ser investigado, objetivos claramente definidos, delimitação do estudo e definição de termos, além de uma revisão preliminar da literatura;
4.

Detalhamento da metodologia a ser utilizada;
5.

Cronograma;
6.

Lista de referências

Estrutura Material da Monografia

1.

Capa: na parte superior o nome da instituição (Universidade e Escola), no meio vem o título em letra maiúscula, o nome do autor, embaixo vem a cidade e ano (o ideal é que seja sóbria sem desenhos);
2.

Dorso: o mesmo de cima embora no lugar do nome do autor vem uma orientação ex: monografia apresentada ao curso X da Universidade Y como requisito parcial a obtenção do título Z (ex: Licenciado em E.F.) - deve ser colocado no canto direito e no meio do papel, e logo abaixo vem o orientador, embaixo a cidade e data;
3.

Capa 2: na parte superior o nome da escola, nome do aluno, número de inscrição, o curso e modalidade (ex: E. F. / Licenciatura), Título da obra, Orientador, e vem abaixo um pequeno rol que deverá se preenchido pelo professor ao final (resultado, nota, conceito, data),abaixo vem a assinatura do orientador, e no final um pequeno dizer: À tal departamento para registro e arquivo - data, em seguida vem o nome do Coordenador do Colegiado, que irá receber a monografia e a assinatura dele, seguido do nome da escola;
4.

Página de Dedicatória: se houver, ou página destinada a um pensamento, frase, se o autor achar conveniente;
5.

Índice Completo (de todos os capítulos e suas seções) ou Sumário (enumeração das partes principais) com a indicação das páginas iniciais dos capítulos ou partes destacadas (anexos);
6.

Agradecimentos;
7.

Prefácio, caso haja;
8.

Introdução: Justificativa e Definição do problema;
9.

Objetivo;
10.

Revisão de Literatura: todo o conteúdo apresentado de bibliografia sobre o assunto;
11.

Metodologia: discussão e análise dos resultados, como o aluno vai provar o problema e também o procedimento;
12.

Conclusão e Sugestões;
13.

Apêndices ou anexos, tabelas e gráficos (podem ser colocadas em meio aos assuntos), etc..., ordenados de acordo com o desenvolvimento e ditados pela conveniência e clareza da exposição do corpo do trabalho;
14.

Referências Bibliográficas em ordem alfabética;
15.

Índice de autores citados em ordem alfabética;
16.

Índice de assuntos em ordem alfabética;
17.

Glossário, caso se julgue importante.

terça-feira, 27 de maio de 2008

O QUE É UMA MONOGRAFIA?


O QUE É UMA MONOGRAFIA?


É a descrição, através de um texto com formato pré-definido, dos resultados obtidos em um estudo aprofundado de um assunto em alguma área, científica ou não. Os objetivos de uma monografia são esclarecer um determinado tema e propor formas de organizá-lo e analisá-lo.

Esse estudo normalmente se organiza em uma das seguintes formas:

- uma revisão bibliográfica abrangente de um determinado assunto. Ex.: O paradigma de orientação a objeto nas modernas linguagens de programação

- uma revisão bibliográfica, complementada por um estudo de caso da aplicabilidade de uma técnica ou abordagem estudada. Ex.: As primitivas de POO no desenvolvimento de um sistema para troca de informações

- uma revisão bibliográfica associada à investigação de formas de solução de um determinado problema. Ex.: A implementação da hierarquia múltipla nos novos paradigmas OO

Não é necessário que uma monografia apresente resultados inéditos (como esperado em uma tese de doutorado, ou, em menor grau, em uma dissertação de mestrado). Os resultados estão mais associados à organização e análise comparativa e crítica das idéias em torno de um determinado assunto. Desta forma, uma revisão bibliográfica das obras mais importantes em uma determinada área é parte essencial da construção de uma monografia.

O texto deve ser pensado como proporcionando ao leitor uma fonte de estudo em um assunto, fornecendo desde os conceitos fundamentais da área até uma visão mais aprofundada dos conteúdos que a compõem.

Uma monografia deve ser escrita em uma linguagem clara e objetiva. Um texto científico deve ser: objetivo, preciso, imparcial, claro, coerente, e impessoal. Os verbos devem ser utilizados na terceira pessoa do singular, evitando-se usar na terceira pessoa do plural e nunca primeira pessoa. O texto deve ter uma seqüência lógica apresentando com precisão as idéias, as pesquisas, os dados, os resultados dos estudos, sem prolongar-se por questões de menor importância.




- ESQUELETO GENÉRICO DE UMA MONOGRAFIA DO PONTO DE VISTA DO CONTEÚDO



A descrição abaixo fornece uma idéias geral do conteúdo que deve ser tratado em cada seção do corpo de uma monografia, sem preocupações com o formato.


1. INTRODUÇÃO


Apresenta uma introdução geral sobre o assunto do trabalho. Não é apenas uma descrição dos conteúdos das seções do texto. Deve resumir o assunto do trabalho e argumentar porque é importante, do ponto de vista de ciência da computação, estudar esse assunto. Pode ser discutida brevemente, a abordagem do trabalho (análise? melhor definição da terminologia? comparação entre diferentes metodologias? avaliação da técnica em um caso real?).


2. REVISÃO DO ESTADO DA ARTE


Apresentar as idéias principais dos principais autores da área. As idéias são apresentadas apenas, mas não discutidas ou criticadas, o que será feito nas próximas seções. Não são incluídas as idéias ou experimentos do próprio autor da monografia.

Um ponto importante da revisão é a forma como ela é organizada, o que acaba sendo uma das maiores contribuições da monografia. É desejável que os trabalhos anteriores sejam descritos segundo uma mesma visão, proposta pelo autor da monografia e não pelo autor dos trabalhos revisados. A organização da revisão permite, posteriormente, realizar comparações e análises, levando a uma melhor compreensão do assunto. Dependendo dessa, a seção pode ser dividida em tantas subseções quanto desejáveis.

Uma revisão sobre linguagens de programação orientadas a objeto, por exemplo, pode organizar as linguagens cronologicamente, por características particulares (implementam herança múltipla ou não, são linguagens híbridas, etc), por serem comerciais ou acadêmicas, entre outras abordagens.

Todos os trabalhos revisados devem estar associados à fonte de referência no texto, e essa referência deve estar incluída nas referências bibliográficas no final da monografia.


3. ANÁLISE


Nessa seção, são analisadas as abordagens e técnicas discutidas no capítulo anterior. Novamente os critérios de análise são importantes para apontar as principais vantagens ou falhas das técnicas analisadas, sua utilização potencial, etc. Quanto mais dados objetivos forem utilizados na análise melhor (ao invés de dizer: “o sistema possui uma interface amigável”, descreva: “a interface foi analisada por 50 usuários, dos quais 60% mostraram-se satisfeitos, 35% parcialmente satisfeitos e 5% insatisfeitos com a interação”).

Nessa seção, tem papel importante a organização das informações em tabelas ou figuras que são citadas e analisadas ao longo do texto. (Ou seja, não inclua figuras ou tabelas que não sejam analisadas ou citadas no texto!)


4. VALIDAÇÃO


Se a monografia aborda um estudo de caso, essa seção descreve os excelentes resultados de utilizar a técnica ou abordagem avaliada como a melhor na seção anterior. Pode também demonstrar porque utilizar outra abordagem não funcionaria ou não teria tão bons resultados. A seção deve ser farta em dados objetivos para demonstrar o que afirma no texto ( menor número de linhas de código, maior satisfação do usuário, viabilidade de integração com outros sistemas, etc).


5. CONCLUSÕES


Basicamente, a conclusão descreve 3 tópicos básicos, as conclusões, o sumário da contribuição do texto e estudos futuros.

Conclusões não são um resumo do trabalho, mas das conclusões obtidas no estudo, apresentadas de forma objetiva e concisa: a linguagem X é melhor que a Y; a linguagem Z é mais adequada do que a J e assim por diante. Basicamente, repete, organiza e reforça os resultados da análise e avaliação descritos nas seções 3 e 4.

A contribuição, se for incluída, pode descrever os critérios de análise e organização utilizados e como esses critérios auxiliaram a compreensão e organização do domínio.

Os trabalhos futuros descrevem estudos que foram considerados interessantes após essa pesquisa inicial, mas que, por limitação de tempo ou interesse, não foram realizados nesse mesmo trabalho. ( Por exemplo, usar esses mesmos critérios de análise definidos para linguagens no paradigma OO, para compará-las com outros paradigmas.)


6. REFERÊNCIAS


A lista de referências é estreitamente relacionada à revisão do estado da arte da seção 2. Deve também incluir os trabalhos de onde foram extraídos dados, figuras, tabelas, textos, etc. Todas as referências citadas no texto devem ser incluídas na lista de referências. Por outro lado a lista de referências não deve incluir trabalhos não citados no texto.

Uma dica importante é: seja sistemático em anotar a fonte completa de todos os trabalhos consultados, mesmo aqueles que, a princípio não parecem contribuir com seu trabalho. As informações que não podem faltar: nome de todos os autores, nome completo do trabalho e da obra onde se insere (por exemplo, um artigo numa Lecture Notes, um capítulo num livro), a data de publicação (com o mês, se forem periódicos), a Editora, a cidade onde foi editado e as páginas iniciais e finais do artigo ou capítulo. Se o trabalho foi baixado da Internet, registre o endereço completo do site e a data da consulta.

As referências devem ser listadas no texto final no formato ABNT (consulte o site da Biblioteca do Instituto de Informática, para normas para formatar monografias e citações bibliográficas)


7. ANEXOS


Os anexos incluem todo o material que impede uma leitura rápida e compreensível do texto da monografia, mas que é necessário para dar suporte a sua análise e conclusões. Normalmente são materiais muito detalhados para serem incluídos no texto, como formalismos das linguagens, tabelas de resultados de teste, copias de telas de programa, etc.


BIBLIOGRAFIA


http:// www.inf.ufrgs.br/biblioteca/html/normas.htm

Para informações sobre conteúdos que devem constar em trabalhos científicos, veja o site do Prof. John W. Chinneck, Dept. of Systems and Computer Engineering, Carleton University, Ottawa, Canada (tem uma versão em espanhol). Em inglês, no arquivo thesis.html no diretorio publico/docentes/Mara_Abel/Monografia).

http://www.sce.carleton.ca/faculty/chinneck/thesis.html


RETIRADO DO SITE http://www.inf.ufrgs.br/~palazzo/alunos/monografias.htm

CASA DA MONOGRAFIA
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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Monografias de licenciatura em artes e arte links de material completo.



O ESTUDO DAS CORES NO CONTEXTO ESCOLAR 
http://pt.slideshare.net/estudium2011/monografia-licenciatura-em-artes-7126705

O LUGAR DA ARTE-EDUCAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL
http://www.uneb.br/salvador/dedc/files/2011/05/MONOGRAFIA-Nanete-de-Souza-Neri.pdf

AS IMAGENS DO COTIDIANO NAS AULAS DE ARTE 

AS ARTES VISUAIS E A EDUCAÇÃO

MIRA SCHENDEL E ALEX FLEMMING. Monografia apresentada ao Curso de. ArtesVisuai

Monografias de "Arte e Cultura"
http://monografias.brasilescola.com/arte-cultura/

A CONTRIBUIÇÃO DA IMAGEM PARA O DESENVOLVIMENTO ESTÉTICO DO ALUNO NO ENSINO DA ARTE NA ESCOLA JOSÉ DE FREITAS. MONOGRAFIA

http://educacaodialogica.blogspot.com.br/2013/11/a-contribuicao-da-imagem-para-o.html

MONOGRAFIA A ARTE MAGELIANA

http://magela-albuquerque.blogspot.com.br/2013/03/monografia-arte-mageliana.html

Arte e função social : uma reflexão do papel da arte e do artista na contemporaneidade diante da problemática sociais levantadas na montagem “Os gatos morrem no asfalto", de André Amar
http://bdm.bce.unb.br/bitstream/10483/3673/1/2011_BarbaraSantAnnaChaves.pdf

MONOGRAFIA "ORIGAMI NA ARTE CONTEMPORÂNEA"


A DISCIPLINA DE ARTE NO 7º ANO DO ENSINO 
FUNDAMENTAL 

TAMANHO ÚNICO:
O FEMININO, A VAIDADE E AS IDEALIZAÇÕES DO CORPO NA HISTÓRIA DA 
MODA
http://www.ufjf.br/posmoda/files/2013/03/MONOGRAFIA-LAÍS-LEITE-SILVA-ESP.-MODA-CULTURA-DE-MODA-E-ARTES-2011.pdf

Arte como Instrumento Auxiliar no Tratamento do Câncer 
Infantil 

PSICOPEDAGOGIA E ARTE: 
UM DIÁLOGO POSSÍVEL NO PROCESSO DE ENSINAR-APRENDER
http://www.nupea.fafcs.ufu.br/pdf/monografia-SoraiaLelis.pdf

A ARTETERAPIA NA TRANSFORMAÇÃO E AUTONOMIA DE CRIANÇAS 
COM NECESSIDADES ESPECIAIS 

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Sugestões de temas para monografias do curso de Psicopedagogia


Sugestões de temas para monografias do curso de Psicopedagogia



O desenho na avaliação psicopedagógica - sugestão: Marisa
O adolescente infrator e o fracasso escolar - sugestão: Felipe
Dificuldades de aprendizagem no processo de alfabetização
A prática avaliativa num contexto psicopedagógico
A importância da mediação no processo de aprendizagem
Estratégias Pedagógicas Facilitadoras da Aprendizagem através de enfoques Psicopedagógicos
O papel do psicopedagogo na instituição escolar
Influência da motivação no processo ensino aprendizagem
A fala cotidiana do aluno e a sua influência nos processos educativos formais.
Jogos didáticos na área de matemática: aprimorando o ensino- aprendizagem dos educados
Intervenção psicopedagógica em crianças com TDAH
O psicopedagogo e as intervenções nas dificuldades de aprendizagem
A importância do jogo no processo de aprendizagem
Diagnóstico psicopedagógico
O psicopedagogo e sua intervenção nas dificuldades de aprendizagem
Os contos de fadas num contexto psicopedagógico
A utilização de softwares como instrumento de trabalho psicopedagógico
Afetividade num olhar psicopedagógico
Relação entre afetividade e inteligência
A omissão da família nas atividades escolares e o fracasso escolar
A importância da família no processo de aprendizagem da criança
Psicopedagogia e a construção do pensamento e da linguagem
Psicopedagogia e inclusão escolar
Reeducação psicomotora
O desenvolvimento Psicomotor de crianças hospitalizadas
Atividades lúdicas em psicopedagogia
A atividade lúdica na construção do conhecimento matemático na 1ª série do ensino fundamental
Brinquedoteca
A importância das atividades lúdicas para o trabalho do Psicopedagogo
O brinquedo e o desenvolvimento cognitivo em crianças da pré-escola
O trabalho psicopedagógico com crianças com Síndrome de Down
Psicopedagogia e a educação de deficientes auditivos
Psicopedagogo hospitalar: quem é este profissional?
Evasão escolar
Implantação de um grupo de apoio psico-sócio-familiar
A sexualidade: uma ação pedagógica na escola
Dificuldade de leitura e escrita ou dislexia?






PARA QUEM PRECISA FAZER A MONOGRAFIA EM PSICOPEDAGOGIA

Carlos França, Gildenir Carolino Santos, Sérgio Goldenberg

Pesquisar, dizendo de um modo muito simples é “procurar”. Só que este procurar possui um tema específico a ser estudado, objetivos definidos, justificativas, fundamentação teórica, procedimentos metodológicos, e assim por diante.

RESUMO: Este artigo é dirigido àquelas pessoas que, por estarem fazendo uma especialização em nível de pós-graduação, precisam apresentar uma monografia como exigência parcial para a obtenção do título de especialista. Contém uma explanação inicial sobre o que seja pesquisa teórica, pesquisa de campo, e suas várias modalidades. Dá uma idéia para o leitor do que seja pesquisa com abordagem quantitativa ou qualitativa. Apresenta os vários procedimentos para coleta de dados e os métodos usados para análise e interpretação de resultados. Expõe com detalhes as partes estruturais de uma monografia, explicando cada parte que a compõe em termos de pré-texto, texto e pós-texto. Orienta como compor a monografia a partir de perguntas fundamentais que devem ser respondidas pelo autor da mesma. Faz sugestões de como acertar melhor na redação da monografia. Finaliza com uma ampla bibliografia comentada sobre metodologia da pesquisa, que complementa sobremaneira as informações contidas neste artigo.

Introdução

Na verdade, se você está fazendo um curso de especialização em Psicopedagogia, obrigatoriamente terá que entregar, no final do mesmo, uma Monografia como exigência parcial para a obtenção do título de especialista nesta área. Pelo menos é esta a legislação vigente para cursos de especialização em nível de pós-graduação.

Existem boas obras sobre metodologia da pesquisa que ajudam o aluno na elaboração deste trabalho final de curso, mas algumas sugestões podem ajudá-lo a encontrar o seu caminho mais facilmente.

Tomamos a liberdade desta pretensão no momento, pois como professores de cursos de pós-graduação em Psicopedagogia, ajudando nossos alunos a prepararem suas monografias, seja como professor ou orientador dos mesmos. Quem sabe nossas sugestões possam ajudar mais pessoas que não estão sob nossa ação direta em sala de aula!

Para realizar este tipo de trabalho acadêmico, algumas exigências precisam ser atendidas, sem o que a monografia não se caracterizará como um trabalho de comunicação científica. A ciência possui uma maneira própria de se comunicar que se distingue de outros estilos literários.

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), órgão responsável pela normalização técnica no país, possui para a área científica, normas de composição e referências que devem ser seguidas em trabalhos de monografia, dissertações de mestrado, teses de doutorado ou artigos e livros de cunho acadêmico. Portanto, um conselho inicial é: fazer seu trabalho consultando a ABNT.

Para elaborar sua monografia você precisará fazer uma pesquisa. Pesquisa é um termo que possui conotações diferenciadas, pois pesquisa pode ser entendida como mera consulta à opinião pública, pode ser o simples trabalho escolar como consulta a uma revista ou enciclopédia, ou pode ser um recurso científico para a produção e divulgação de conhecimentos. Neste último sentido ela tem características muito peculiares, as quais deverão ser utilizadas para a elaboração da monografia.

Pesquisar, dizendo de um modo muito simples é “procurar”. Só que este procurar possui um tema específico a ser estudado, objetivos definidos, justificativas, fundamentação teórica, procedimentos metodológicos, e assim por diante.

Como você sabe a Psicopedagogia possui áreas temáticas bastante amplas, então, o primeiro passo é especificar, diante de uma temática escolhida, o tema que você gostaria de pesquisar. Por exemplo, na ampla temática da aprendizagem, você poderia escolher temas como: motivação, alfabetização, aquisição do conhecimento físico, etc. E mesmo com o tema escolhido, muitas vezes é necessário “afunilar” seu âmbito de pesquisa. Caso tivesse escolhido alfabetização, poderia ser, por exemplo, a alfabetização de alunos com síndrome de Down, da Escola Infantil “Prof. Túlio de Lemos”, da Prefeitura Municipal de Araripe/MS.

1. E JÁ QUE ESTAMOS FALANDO DE PESQUISA

Qual o tipo de pesquisa que você deseja fazer? Teórica ou de Campo?

Quando falamos em pesquisa teórica ou de campo, estamos apenas diferenciando aquela pesquisa teórica que usa apenas idéias para sua elaboração, ou a pesquisa de campo que utiliza sujeitos, condições experimentais, ambientes naturais ou controlados.

Na teórica, você trabalha com o mundo das idéias, seja argumentando, expondo, explanando, dissertando, etc. Na de campo, você trabalha com o mundo real, fazendo experimentos com indivíduos em situações vividas de modo natural ou controlado.

1.1 As pesquisas teóricas – Usualmente são chamadas de pesquisas bibliográficas, pelo de fato de serem geradas pela leitura de um conjunto de livros pertinentes ao tema que está sendo objeto de estudo.

Sendo assim, você pode fazer uma pesquisa bibliográfica propondo ou defendendo a aplicação de uma determinada teoria; pode fazer uma comparação entre teorias; pode analisar ou comparar algumas pesquisas; pode fazer um levantamento histórico; pode estudar um determinado fenômeno na Psicopedagogia (ansiedade infantil; dislexia etc.) Com isto a pesquisa bibliográfica pode ser realizada sob um enfoque argumentativo, analítico, comparativo, histórico, descritivo, e assim por diante.

Só para exemplificar, uma pesquisa bibliográfica pode ter um enfoque histórico, ou seja, você consultaria uma série de livros pertinentes ao tema escolhido e falaria sobre a história da educação infantil no seu município. Poderia ter um enfoque argumentativo, quando você, consultando uma bibliografia adequada, defendesse sua posição em relação o uso de computador nas escolas.

Num outro enfoque para a pesquisa bibliográfica, você poderia analisar uma determinada teoria relacionada com a alfabetização. Poderia também comparar várias teorias para dissertar sob as vantagens e desvantagens de cada delas em relação à aprendizagem em sala de aula. E assim por diante... as possibilidades de pesquisas teóricas são muitas.

1.2 As pesquisas de campo – podem ser do tipo: experimental; pesquisa-ação; estudo de caso; pesquisa etnográfica; fenomenológica; etc.

A pesquisa experimental, por exemplo, tem muito a ver com ambientes controlados de laboratório. Primordialmente, ela foi muito usada em Psicologia e Educação, devido ao seu rigor metodológico, já que o método experimental provém das chamadas “ciências naturais” (Física, Química, Biologia).

Como argumentam Lüdke e André (1986), na obra “Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas”, esse tipo de pesquisa, apesar de sua relevância, não se mostrou tão adequado para o estudo de muitos fenômenos humanos, principalmente em ambientes naturais. Daí a razão pela qual se foram adotando outras maneiras de pesquisar, quais sejam, a pesquisa-ação, estudo de caso, pesquisa etnográfica, etc.

A título de ilustração vamos dar um exemplo de pesquisa experimental. Existe um tipo de hipótese básica em ciências: Se... Então.

Se estivéssemos lidando com a Física, poderíamos trabalhar com a seguinte h

ipótese: Se um metal for aquecido, então ele se dilata.

No experimento, aquece-se o ferro, o zinco, o cobre, o estanho, etc. e verifica-se a dilatação ou não desses metais.

Quando a hipótese é repetidamente comprovada, pode-se obter um princípio ou uma lei. No exemplo acima, obteve-se o princípio: “Com o calor os metais se dilatam”.

Exemplo na Educação:

Se um grupo de alunos for elogiado, então terá melhor desempenho

Para testar essa hipótese, precisamos trabalhar com a noção de variáveis (variável controlada, variável dependente, variável independente); com a noção de grupo de controle, grupo experimental, com uma fundamentação teórica, análise estatística dos dados, possibilidade de controlar, repetir e generalizar resultados.

VC – Variável Controlada

VD – Variável Dependente

VI – Variável Independente


O procedimento é ter dois grupos com iguais condições (variáveis de controle - VC), sendo que a única condição que deve variar é o fator elogio, incluído no grupo experimental como a variável independente (VI).

Passados os dias ou meses determinados pelo pesquisador para testar sua hipótese, fazendo-se as mesmas provas ou testes para os dois grupos, caso o grupo experimental apresente melhores notas, pode-se afirmar que o fator elogio melhora o desempenho dos alunos.

Os dados obtidos com este tipo de pesquisa (notas dos alunos) podem ser trabalhados estatisticamente para que se possa analisar e comprovar com alta margem de segurança que, realmente, o elogio melhora o desempenho dos alunos, caso a hipótese se confirme no experimento. Outros experimentos mais complicados podem trabalhar com testes estatísticos específicos, dependendo do tipo de dados que estão sendo analisados.

1.3 Abordagem quantitativa e qualitativa

Por força dessa comprovação estatística, que trabalha com números e cálculos, a pesquisa experimental tem o que se chama de uma abordagem quantitativa

Já a pesquisa com abordagem qualitativa prefere outros tipos de análises, embora possa até utilizar a estatística, mas não necessariamente. Sua preocupação maior é descrever qualitativamente os dados que configuram um determinado fenômeno humano.

Seria oportuno citar novamente Lüdke e André (1986), quando estas autoras nos lembram que:

a)- A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como sua fonte direta de dados e não, necessariamente, laboratórios ou ambientes de pesquisa controlados;

b)- Os dados coletados são predominantemente descritivos;

c)- O “significado” que as pessoas dão aos fenômenos e à sua vida são focos de atenção especial ao serem analisados pelo pesquisador.

Enquanto na pesquisa com abordagem quantitativa, a obtenção de dados se faz quase que estritamente pela observação e experimentação, na pesquisa com abordagem qualitativa o processo de coleta de dados pode ser: observação direta; observação participante; depoimentos; entrevistas; análise de documentos; histórias de vida; testes psicológicos; videoteipes; fotografias; etc.

Dependendo da maneira pela qual você escolheu para coletar os dados da sua pesquisa, decorrerá o método para analisar e interpretar os resultados obtidos. Daí, então, você terá o Método Estatístico; Método Clínico; Análise do Discurso; Análise de Conteúdo; Fenomenológico; Análise documental, etc.

Retomando... até aqui mencionamos: tipos de pesquisa (teórica ou de campo); abordagens ou enfoques para as mesmas (quantitativa ou qualitativa); os diversos processos para coleta de dados (observação, experimentação, observação participante, depoimentos, entrevistas, etc); e os métodos de análise dos dados obtidos (método estatístico, método clínico; análise do discurso; análise de conteúdo; etc.) .

Caro leitor, se algumas coisas até o presente momento deixaram algumas dúvidas, o fato é que um curso de metodologia da pesquisa que é dado num semestre, quando reduzido a um artigo de algumas folhas, realmente deixa muito a desejar. Entretanto, melhor alguma coisa do que nada! No fim deste artigo você terá a sugestão de algumas obras que poderão clarear melhor algumas idéias ou conceitos reportados aqui.

2. ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

O termo monografia designa um tipo especial de trabalho científico. Considera-se monografia aquele trabalho que reduz sua abordagem a um único assunto, a um único problema, com um tratamento especificado, conforme Salomon (1973, p.219) ou ainda, de acordo com Salvador (1971, p.167-168), o trabalho monográfico caracteriza-se mais pela unicidade e delimitação do tema e pela profundidade do tratamento do que por sua eventual extensão, generalidade ou digressões pessoais. É feito sob a orientação conjunta de um professor devidamente qualificado, visando à obtenção do título de Especialista. Não se estabelece um número determinado de páginas, mas é recomendável que a monografia contenha cerca de 50 páginas.

2.1 Exemplo de Estrutura de Monografia

Pré – texto

Texto

Capa

Introdução

Folha de rosto

Capítulo 1

Termo de aprovação

Capítulo 2

Dedicatória (opcional)

Capítulo 3,

Agradecimentos (opcional)

(OU MAIS)

Epígrafe (opcional)

Considerações Finais ou Conclusões

Resumo


Abstract (opcional)


Sumário


Pós – texto

Referências Bibliográficas (só das obras citadas no texto)

Bibliografia (obras que contribuíram para a realização do trabalho)

Anexos (questionários, depoimentos, apêndices, glossário, etc)

2.2 Descrição das partes da Monografia

2.1.1 Pré-Texto

Capa - Deve reproduzir os elementos representativos da Folha de Rosto: autor, título do trabalho, local e data.

Folha de Rosto - página que contém os elementos essenciais à identificação da obra. Deve conter:

Nome do autor;

Título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, contendo palavras que identifiquem o seu conteúdo e possibilitem a indexação e recuperação da informação, não podendo conter abreviaturas sem a indicação dos termos por extenso;

Subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal utilizando-se dois pontos (:);

Instituição à qual o trabalho é submetido e título pretendido;

Nome do orientador, quando houver;

Local; Ano

Termo de aprovação - Página elaborada pela seção de pós-graduação a ser inserida na versão final, indicando o orientador, os examinadores, as instituições a que são filiados e a data da aprovação.

Dedicatória - Homenagem ou dedicatória do trabalho a outras pessoas, como amigos, parentes, colaboradores e outros. (opcional)

Agradecimentos - Registro de agradecimento àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho, restringindo-se ao mínimo necessário. (opcional)

Epígrafe - Citação de um pensamento que, de certa forma, embasou a gênese da obra, é significativo, agrada ao autor, etc. Pode ocorrer também no início de cada capítulo. (opcional)

Resumo - Apresentação concisa dos pontos relevantes do conteúdo e das conclusões do trabalho, compondo-se de uma seqüência corrente de frases e não de uma enumeração de tópicos. Deve-se evitar o uso de fórmulas, equações, diagramas e símbolos, optando-se quando necessário, pela transição de uma forma extensa. Não deve incluir citações bibliográficas.

Abstract - Versão do resumo em português para o inglês, idioma de divulgação internacional. (opcional)

Sumário - Enumeração das principais divisões, seções e partes do trabalho, feita na ordem em que estas se sucedem no texto.

2.1.2 Texto

Esta parte da monografia considerada como texto é na realidade o núcleo do trabalho. Pode conter a introdução, capítulos tais como a revisão da literatura, fundamentação teórica, metodologia do trabalho, análise e interpretação dos resultados. Contém também a parte de considerações finais ou conclusões. Naturalmente que a divisão de capítulos e suas denominações dependerá do tipo de pesquisa que será desenvolvida pelo autor da monografia.

De modo geral, o autor do texto deveria deixar claro para o seu leitor que o trabalho realizado responde às seguintes questões: o que; por que; como e para que?

a) O QUE – Será a INTRODUÇÃO do seu trabalho. Tente clarear para o seu leitor, o que você pretende fazer. O que você está pesquisando, com que tipo de pesquisa, com que teoria, com que tipos de sujeitos e local da pesquisa, com que metodologia. Além disso, na introdução você pode indicar qual será o objetivo principal da sua monografia e descrever para o seu leitor o que contém cada um dos capítulos do seu trabalho e, concluído o trabalho, expor a que resultados você chegou.

b) POR QUE – Será sua JUSTIFICATIVA para o trabalho. Como você vê a importância do que vai realizar. Qual a relevância de pesquisar o que você está pesquisando. Por que razão você está desenvolvendo este tema de pesquisa. Algumas vezes seu objetivo geral e específicos são colocados nesta parte do trabalho. No próximo capítulo, depois de justificar por que está trabalhando no que escolheu, você poderá fazer a fundamentação teórica do trabalho. Pode fundamentar seu trabalho numa só teoria. Pode citar várias outras teorias e dizer porque prefere a que adotou. Pode também fazer uma revisão bibliográfica dos trabalhos realizados na área. Certas coisas ficam a critério do elaborador da monografia, dependendo do tipo de pesquisa que está realizando.

c) COMO – Será a DESCRIÇÃO METODOLÓGICA, ou seja, como você pretende fazer sua pesquisa. Você vai descrever para o seu leitor os passos que pretende dar na trajetória da sua pesquisa. Que tipo de pesquisa você pretende realizar: pesquisa experimental; pesquisa bibliográfica; pesquisa de campo; pesquisa com enfoque qualitativo ou quantitativo, etc. Caracterizará seus sujeitos, local de pesquisa, instrumentos e procedimentos para a coleta dos dados e procedimentos para a análise e interpretação dos dados. Depois de descrever para o leitor como fará seu trabalho, num próximo capítulo passa a demonstrar como realmente fez o que descreveu no capítulo anterior.

d) PARA QUE - Será a CONCLUSÃO do seu trabalho. Aqui você pode fazer uma síntese da sua pesquisa. Fazer suas considerações finais a respeito do trabalho, podendo fazer suas inferências, proposições ou sugestões com base nos resultados que você obteve.

Finalmente, para compor seu texto, lembre-se que existem as normas da ABNT para fazer citações, inserções de idéias de outros autores no corpo do seu trabalho, etc. Tabelas, gráficos, figuras inseridas no texto devem ser enumeradas e nomeadas, devendo constar a fonte das mesmas quando advirem de outros autores.

2.1.3 Pós-texto

No pós-texto, devem constar informações como anexos, referências bibliográficas ou bibliografias utilizadas no desenvolvimento do trabalho. Podendo, também, apresentar outras informações úteis para quem pretende consultar a monografia, tais como, glossário, índices, leis, ilustrações, testes ou questionários utilizados, etc.

3. SUGESTÕES FINAIS

Abaixo, seguem algumas sugestões que complementam esta nossa vontade de colaborar com as pessoas que por ventura estão precisando fazer sua monografia de final de curso, esperando que tais “dicas” possam ser úteis de alguma forma, em algum momento.

3.1. Evite fazer citações muito longas de autores que você está usando no texto. Caso seja preciso uma longa citação, “quebre-a” entremeando-a com colocações próprias.

3.2. Evite compor parágrafos muito longos, no qual a idéia principal do período fica perdida numa grande quantidade de frases entrepostas ao longo do mesmo.

3.3. Procure não ficar colocando parágrafos desconectados das idéias que vinham sendo expostas em parágrafos anteriores (encher lingüiça).

3.4. Quando for dar continuidade a uma idéia sob um outro ponto de vista, faça uma “ponte” entre elas. Não mude de assunto repentinamente.

3.5. Procure usar um só tipo de tratamento pronominal na redação do trabalho. Pode-se usar o “nós”, ou o “se”. O “eu” geralmente evita-se usar.

3.6. O trabalho precisa ter uma “consistência interna”, isto é, os assuntos devem estar concatenados compondo uma seqüência lógica.

3.7. Evite a prolixidade. Seja conciso na exposição das idéias. Não repita as mesmas coisas com outras palavras.

3.8. Procure usar as normas da ABNT para compor um trabalho de cunho acadêmico.

3.10 No seu trabalho de pesquisa para a monografia dê preferência por temáticas que sejam do seu gosto, ou que já fazem parte da sua prática profissional.

10. Não faça o trabalho apenas por fazer, para se livrar da monografia e obter logo o seu título de especialista. Se o desprazer acompanhar sua tarefa, ficará bem mais difícil terminá-la.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LUDKE, M. ; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

SALVADOR, A. D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica :elaboração de trabalhos cientificos. 11.ed., rev. e ampl. Porto Alegre : Sulina, 1986. 239p.

SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 2.ed. rev. e atual. São Paulo:

Martins Fontes, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMENTADA SOBRE OBRAS DE METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1999. 153p. ISBN: 85-224-2300-8.

Sinopse: O processo de transmissão/aquisição de cultura, apesar de todo o avanço tecnológico observado na área de comunicações, ainda é fundamentalmente realizado através da leitura. Há, contudo, entre os professores universitários, a mesma queixa generalizada: os alunos não têm o hábito da leitura. O fato é que os estudantes não estão habituados a encarar a leitura como um processo mais abrangente, que envolva o leitor com o autor, não conseguindo prestar atenção, entender e analisar o que lêem. Tendo isso em vista, este livro divide-se em duas partes. A primeira (Requisitos Básicos) enfatiza A Importância da Leitura, Técnicas para Elaboração dos Trabalhos de Graduação, Técnicas de Pesquisa Bibliográfica, Fases de Pesquisa Bibliográfica, Partes que Compõem um Trabalho de Graduação, Normas para Redação dos Trabalhos e A Elaboração de Seminários. A Segunda parte (Introdução à Pesquisa Científica) traz informações sobre Métodos e Técnicas de Pesquisa, Pesquisa de Campo e Relatório de Pesquisa.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas : procedimento (14.001 - NBR-6023, ago/2000). [Rio de Janeiro]: ABNT, 2000. 19p.

Sinopse: Esta norma fixa as condições exigíveis pelas quais devem ser referenciadas as publicações mencionadas num determinado trabalho, relacionadas em bibliografias ou objeto de resumos ou recensões. Pode ser aplicada também à referenciação de material especial (microformas, mapas, gravações, filmes, etc.). Esta norma é destinada sobretudo a autores, editores e bibliotecários na compilação de referências para inclusão em bibliografias

­­­­­­­­­­­BARROS, A. J. P.; LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 11.ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 102p. ISBN: 85-32600-182.

Sinopse: Contemporaneamente nada se faz sem o auxílio da pesquisa. A preocupação é racionalizar esforços e tempo na produção de bens, na implantação de serviços e descobertas de elementos que contribuam para a melhoria das condições de vida das populações. Não se trata de um modismo da época, mas sim de uma forma mais segura, encontrada e aperfeiçoada até os nossos dias por aqueles que se preocupam com o progresso técnico-científico e desenvolvimento social dos países.

BRANDÃO, C.R. (Org.). Repensando a pesquisa participante. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. 252p.

Sinopse: O organizador apresenta vários trabalhos de outros autores, com o propósito de mostrar o que é a pesquisa participante, e como encontrar as definições concretas de uma metodologia aplicada para a elaboração de projetos de pesquisa na área social. Além disso, apresenta notas para debate sobre a pesquisa-ação através de Michel Thiollent.

BASTOS, L.R. et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 130p. BN: 8521612249.

Sinopse: Textos sobre o preparo de teses, dissertações e trabalhos científicos, abordando matéria relacionada a estrutura e organização, redação técnica e referenciamento bibliográfico, já se encontram à disposição da comunidade científica brasileira. Alguns, de autoria de organizações, São preparados com o objetivo de nortear a elaboração e a apresentação gráfica de seus próprios trabalhos; outros representam contribuições individuais, em geral editadas comercialmente..

ECO, U. Como se faz uma tese. 10.ed. São Paulo: Perspectiva, 1993. 170p. (Estudos).

Sinopse: "Como se faz uma tese" é, sem sombra de dúvida, o relato da experiência de um pesquisador, obra realizada, praticamente, nas fórmulas didáticas de um professor que conhece o ofício.

FRANÇA, C. Psicologia fenomenológica: uma das maneiraS de se fazer. Campinas: Ed. da Unicamp, 1989. 122p. ISBN: 85-268-0140-6.

Sinopse: Nesta obra, que é a publicação adaptada da tese de doutoramento do autor, tem-se passo a passo a maneira de se fazer a pesquisa psicológica com enfoque fenomenológico. Apresenta com base na Fenomenologia , uma pesquisa qualitativa que analisou e interpretou o discurso de alunos formandos, em de Pedagogia, da Faculdade de Educação da Unicamp. Conforme o título, o autor propõe uma das maneiras de se fazer pesquisa na área da Psicologia com base enomenológica.

FRANÇA, J.L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 4.ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1998. 213p. (Aprender). ISBN: 8570411537.

Sinopse: Esta obra baseada nas normas da ABNT, constitui, hoje, um sucesso editorial. Esta Quarta edição, revista e ampliada, traz, dentre outras novidades, orientações para a referenciação de documentos eletrônicos, continuando, dessa forma, a cumprir a finalidade de acompanhar as inovações que sempre surgem nesse campo, e orientar de modo prático e funcional, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, editores, e todos aqueles que estão envolvidos com a produção científica.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999. 206p. ISBN:85-224-2270-2.

Sinopse: Este livro, apresentado em sua 5ª edição, tem como propósito fundamental o de proporcionar aos estudantes tanto as bases conceituais quanto os instrumentos técnicos necessários para o desenvolvimento de pesquisas nos diferentes campos das ciências humanas e sociais. Trata-se de um livro introdutório, elaborado, porém, com a preocupação de permitir que seu usuário se capacite não apenas para a elaboração de um projeto de pesquisa, mas também para sua execução e apresentação

HIRANO, S. (Org.). ; ABRAMO, P. (Colab.) et al. Pesquisa social : projeto e planejamento. 2.ed. São Paulo: T.A. Queiroz, 1988. 232p. (Biblioteca básica de ciências sociais. Série 2. Textos ; v.1). ISBN: 8585008830.

Sinopse: Este é um livro, assegura o autor, de importância básica indiscutível para os que se iniciam na pesquisa social e que tem assegurado desse já um lugar destacado e preferencial na bibliografia pertinente ao assunto. Na Segunda parte são apresentados exemplos expressivos e já clássicos, entre nós, de especificação de áreas de estudo e de formulação de plenos de pesquisa que se transformam em paradigma de métodos de investigação social, ilustrando toda uma concepção da ciência social e do seu significado prático.

KERLINGER, F.N. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual. São Paulo: EPU, [s.d.]. 378p. ISBN: 8512603402.

Sinopse: O objetivo principal desta obra é permitir a compreensão da ciência e da pesquisa. As noções fundamentais da pesquisa científica são apresentadas de modo significativo e não-técnico, sem prejuízo da profundidade e da exatidão. O autor mostra, com bastante clareza, como são feitas as pesquisas em várias áreas de estudo, como a Psicologia, a Educação e a Sociologia, embora sua preocupação seja a de aproximar os princípios de todas as ciências.

LAVILLE, C. ; DIONNE, J. A construção do saber : manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed ; Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999. 340p. ISBN: 8573074892.

Sinopse: Através deste manual, professores e universitários poderão encontrar as bases epistemológicas que fundamentam diferentes formas de produção do conhecimento; as operações mentais e práticas constitutivas do processo de produção de um conhecimento novo ou original; os elementos básicos de análise estatística visando a orientar os pesquisadores a tirarem o máximo de proveito do potencial da informática. Este livro também oferece uma indicação das principais fontes documentais brasileiras e internacionais no campo das ciências humanas.

LEWIS, I.W. Trabalhos acadêmicos: orientações e normas. Manaus: EDUA, 1999. 92p.

Sinopse: Esta obra publicada pelo Prof. Isaac Warden Lewis da Universidade do Amazonas, traz orientações sobre a leitura, os tipos de documentações, a produção de texto para os diversos tipos de trabalhos acadêmicos, além da estruturação e exemplificação das normas para apresentação de trabalhos acadêmicos. Traz ainda, alguns textos produzidos por alguns autores da Universidade do Amazonas.

LUDKE, M. ; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. (Temas básicos de educação e ensino).

Sinopse: Estas duas professoras doutoras da Puc do Rio de Janeiro apresentam de maneira muito facilitada os diferentes tipos de pesquisa em educação, que adotam uma abordagem qualitativa para sua realização. Muito bom este livro para quem deseja conhecer o que é pesquisa qualitativa.

MARCONI, M.A. ; LAKATOS, E.M. Técnicas de pesquisa : planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. São Paulo: Atlas, 1982.

Sinopse: Este livro constitui um valioso apoio aos professores e alunos, pois está voltado para a instrumentação técnica do trabalho sistemático da informação e da bibliografia. Trata-se de um trabalho meticuloso que enfoca a necessidade e a importância da informação, o papel da pesquisa bibliográfica na pesquisa científica, a normalização das referências bibliográficas, a forma mais conveniente de utilizar citações e a elaboração de trabalhos científicos (monografias, dissertações, teses, artigos, comunicações, papers, trabalhos didáticos, resumos de textos e resenhas bibliográficas).

MINAYO, M.C.S. (Org.) et al. Pesquisa social : teoria, método e criatividade. 7.ed. Petrópolis: Vozes, 1997. 80p. (Temas sociais). ISBN: 8532611451.

Sinopse: Este livro introduz o estudante de graduação ao mundo da investigação social e da pesquisa qualitativa. Pela sua linguagem simples e objetiva atende aos interesses dos universitários das mais diferentes áreas que desejam aprender a escrever um projeto de pesquisa e iniciar-se no trabalho empírico.

MIRANDA, J.L.C. ; GUSMÃO, H.R. Projetos & monografias. Niterói: Intertexto, 1999. 109p. ISBN: 8587258044.

Sinopse: A redação científica possui alguns pontos fundamentais que devem ser observados pelo autor. Problemas redacionais serão resolvidos no momento que normas básicas de conduta na redação forem seguidas. Com estes parâmetros, esta obra apresentação um delineamento básico e diretrizes da estruturação de projetos e monografias, que irão auxiliar muito aos pesquisadores e demais categorias que pretendem elaborar trabalhos técnico-científicos.

MONTEIRO, G. Guia para elaboração de projetos, trabalhos de conclusão de curso (TCCs), dissertação e teses. São Paulo: Edicon, 1998. 73p. ISBN:85-290-0080-3.

Sinopse: O trabalho acadêmico, quer de graduação, quer de pós-graduação, não prescinde de seguir as normas técnicas vigentes. Uma pesquisa científica elaborada com critérios elaborada com critério pesauisa científica elaborada com o critério.

OLIVEIRA, S.L. Tratado de metodologia científica : projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira, 1997. ISBN: 8522100705.

Sinopse: A Metodologia estuda os meios ou métodos de investigação do pensamento correto e do pensamento verdadeiro, e procura estabelecer a diferença entre o que é verdadeiro e o que não é, entre o que é real e o que é ficção. Este livro está dividido em quatro partes para facilitar a exposição da Metodologia, como parte da Ciência. Parte I :- Generalidades; Parte II :- Estudando a Ciência; Parte III :- Fazendo a Ciência; Parte IV :- Escrevendo a Ciência.

PÁDUA, E. M. M. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 6.ed.rev.amp. Campinas: Papirus, 2000. 120p. ISBN: 85-308-0607-7. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).

Sinopse: O objetivo deste texto é oferecer diretrizes básicas para o desenvolvimento das atividades de pesquisa, a partir dos elementos que a nossa prática docente tem identificado como sendo os conhecimentos básicos para se iniciar uma pesquisa com caráter científico.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS. Faculdade de Biblioteconomia. Projeto Disque-Biblio. Normalização de trabalhos acadêmicos e referências bibliográficas. Campinas: DCE-Sempre Ousar, 1997. 52p.

Sinopse: Esta obra que foi publicada pela equipe de profissionais bibliotecários e estudantes de graduação em Biblioteconomia, é uma obra instrutiva a todos aqueles que desejam padronizar os seus trabalhos acadêmicos de forma prática e clara. Apesar de já se apresentar defasada na questão das referências bibliográficas, a estruturação ainda obedece as normas vigentes de Documentação, inclusive a normalização de documentos eletrônicos. Ver também outras obras sobre Normalização e Referências.

REY, L. Planejar e redigir trabalhos científicos. São Paulo: Edgard Blucher, 1987. 240p.

Sinopse: Escrito para aqueles que se iniciam no campo da pesquisa e da publicação de trabalhos científicos, bem como para os que desejam melhorar sua técnica de redação de projetos de pesquisa ou de seus resultados, este livro compreende duas partes: uma em que se discute o uso do método científico, a forma de redigir um projeto de investigação, e onde se indicam as principais fontes de financiamento para assegurar sua execução. Outra, onde são resumidas as boas regras de redação de um trabalho para publicação em revistas científicas.

RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 27. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 144p. ISBN:8532600271.

Sinopse: Este trabalho se destina aos principiantes, isto é, aos que estão se iniciando no estudo de métodos e técnicas de pesquisa científica. E seu objetivo é servir de roteiro para ajudar os alunos a acompanharem as explicações e outras orientações dadas pelo professor. O nosso intuito é apresentar, de maneira simples, as noções básicas necessárias à elaboração de um projeto de pesquisa.

RUIZ, J.A. Metodologia científica : guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1979.

Sinopse: A Metodologia Científica, quanto ao conteúdo selecionado para este manual, pertence ao núcleo das disciplinas básicas de cursos superiores de diversas áreas. Em razão de sua função auxiliar e propedêutica, esta disciplina é ministrada no primeiro semestre de vários cursos. Sugere como descobrir tempo para estudar, como planejar a utilização mais eficiente desse tempo, quer em sala, quer em reuniões de grupo, quer em sessões de trabalho individual de preparação e revisões de aula. Destaca-se o tratamento dado pelo autor ao tema Leitura Trabalhada bem como às técnicas para a Elaboração e Redação de Trabalhos de Pesquisa.

SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 2.ed. rev. e atual. São Paulo: Martins Fontes, 1993. (Ensaio superior). ISBN: 8533601662.

Sinopse: Como o próprio título indica, o autor vai orientando o leitor nos diversos passos que devem ser seguidos para a elaboração deste tipo de trabalho de cunho acadêmico.

SANTOS, G.S. ; PASSOS, R. (Colab.). Manual de organização de referências e citações bibliográficas para documentos impressos e eletrônicos. Campinas: Ed. Unicamp ; Autores Associados, 2000. 92p.

Sinopse: Este manual, baseado nas normas da ABNT e ISO, é de grande valia para a área de documentação, mesmo porque mostra como o pesquisador deve organizar as suas referências bibliográficas para documentos impressos e eletrônicos. Trata-se de uma obra obrigatória à biblioteca de todos aqueles que se lançam à produção de trabalhos acadêmicos e relatórios de pesquisa. De fato, com o advento da Internet, as rotinas de normalização sofreram significativas mudanças. Essas mudanças são aqui incorporadas, dentro de uma clareza meridiana.

SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2000. 279p. ISBN: 8524900504.

Sinopse: Buscando contribuir para a superação da limitação de obras em metodologia, este livro fornece diretrizes lógicas, metodológicas e técnicas para a formação de adequados hábitos de estudo, de leitura e análise de textos, de utilização de instrumentos de trabalho acadêmico, de debate coletivo, de produção e sistematização do conhecimento.

TAFNER, M. A.; TAFNER, J.; FISCHER, J. Metodologia do trabalho acadêmico. Curitiba: Juruá, 2000. 172p.

Sinopse: Este trabalho se destina aos acadêmicos dos primeiros semestres da Universidade. O principal objetivo desta obra é oferecer subsídios básicos para a elaboração e apresentação de um trabalho acadêmico que pode ser apenas um simples trabalho de uma disciplina do curso de graduação ou uma tese de doutorado.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 6.ed. São Paulo: Cortez, 1994. ISBN: 8524900296.

Sinopse: Esta é um tipo de pesquisa com enfoque qualitativo, bastante usada em situações de pesquisa em que o pesquisador é um observador participante e um transformador da realidade vivenciada, em função das situações e resultados que vão sendo obtidos no decorrer da pesquisa.

TRALDI, M.C. ; DIAS, R. Monografia passo a passo. Campinas: Ed. Alínea, 1998. 95p. ISBN: 8586491233.

Sinopse: Esta obra elaborada por professores de Metodologia da Pesquisa, enriquece o contexto de publicações almejadas na organização e normalização de documentos. Apresenta roteiro para elaboração de monografia e referências bibliográficas.

TRIVINOS, N.A.S. Introdução à pesquisa em ciências sociais : a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Ática, 1987. (p.?)

Sinopse: O autor apresenta uma introdução à pesquisa qualitativa bem fundamentada. Seu texto é voltado para a educação. No entanto, suas colocações sobre o assunto servem para profissionais em geral da área de ciências sociais. Ressaltamos duas partes do capítulo 5: uma que apresenta a técnica de análise de conteúdo e outra que sintetiza princípios para a interpretação dos dados na pesquisa qualitativa.

VASCONCELLOS, L. Planejamento da pesquisa. 2.ed. São Paulo: EDUC, 2000.

Sinopse: Esta obra elaborada para aqueles que querem uma boa estruturação em seu trabalho é ótima. Apresenta um ótimo roteiro para elaboração dos trabalhos científicos, trazendo uma metodologia adequada.

Publicado em 09/05/2003 12:34:00


Carlos França, Gildenir Carolino Santos, Sérgio Goldenberg - CARLOS FRANÇA: Prof. Livre Docente da Faculdade de Educação da Unicamp,Departamento de Psicologia Educacional. Professor de pós-graduação em Psicopedagogia, ministrando as disciplinas Introdução à Psicopedagogia, Fundamentos de Psicopedagogia, Metodologia da Pesquisa. GILDENIR DOS SANTOS:Bacharel em Biblioteconomia, Mestre em Educação pela Unicamp na área de pesquisa “Educação, Ciência e Tecnologia. Atualmente,Diretor da Biblioteca da Faculdade de Educação da Unicamp. Várias Publicações na área . Professor de Normas Técnico-científicas em vários cursos, inclusive Psicopedagogia. SÉRGIO GOLDENBERG - Psicológo clínico. Prof. Livre docente da Faculdade de Educação da Unicamp. Especialista em Psicologia da Aprendizagem. Ex-coodenador do curso de Pedagogia FE/Unicamp. Ex-chefe de Departamento da Psicologia Educacional da Unicamp. Atualmente, Professor do Curso de Psicopedagogia e Coordenador dos Cursos de Pós-graduação do Instituto Superior de Ciências Aplicadass (ISCA), Limeira/SP.

Fonte: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=416

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