sábado, 3 de janeiro de 2009

Soul 2 Soul Especial. ( minhas seleções).


Soul II Soul

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Soul II Soul é um grupo musical inglês do gênero R&B e Soul, criado em Londres nos anos 80Jazzie B e Caron Wheeler. por

Discografia

Álbuns

Ano Álbum
1989 Club Classics Vol. I
1990 Vol. II: 1990 - A New Decade
1992 Just Right Vol. III
1993 The Classic Singles 88-93 Vol. IV
1995 Believe Volume. V
1995 Time of Change

Canções

Ano Título Álbum
1988 "Fairplay" Club Classics Vol. I
1988 "Feel Free" Club Classics Vol. I
1989 "Keep on Movin'" Club Classics Vol. I
1989 "Back to Life (However Do You Want Me)" Club Classics Vol. I
1989 "Jazzie's Groove" Club Classics Vol. I
1989 "Get a Life" Vol. II: 1990 - A New Decade
1990 "A Dream's a Dream" Vol. II: 1990 - A New Decade
1990 "People" Vol. II: 1990 - A New Decade
1990 "Missing You" Vol. II: 1990 - A New Decade
1992 "Joy" Just Right Vol. III
1992 "Move Me No Mountain" Just Right Vol. III
1992 "Just Right" Just Right Vol. III
1993 "Wish" The Classic Singles 88-93 Vol. IV
1995 "Love Enuff" Believe Vol. V
1995 "I Care" Believe Vol. V
1996 "Keep on Movin'" (remix) -
1997 "Represent" Time of Change
1997 "Pleasure Dome" Time of Change

Ver também

Ligações externas

Este artigo é somente um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Editor: considere marcar com um esboço mais específico.

Fique agora com uma seleção de vídeo feita por mim, desta banda , que emplacou os anos 80.

webgirltj Soul II Soul - Back To Life


NightTracksRevival Soul II Soul - Keep On Movin'


PiperNigrum1 Soul II Soul - Get A Life


CookyPuss1127 Soul II Soul "A Dream's A Dream"


kyoko47 Soul II Soul - Joy


coljaz Soul II Soul - I Care (1995)


PiperNigrum1 Soul II Soul - Game Dunn




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Soul 2 Soul Especial. ( minhas seleções).


Soul II Soul

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Soul II Soul é um grupo musical inglês do gênero R&B e Soul, criado em Londres nos anos 80Jazzie B e Caron Wheeler. por

Discografia

Álbuns

Ano Álbum
1989 Club Classics Vol. I
1990 Vol. II: 1990 - A New Decade
1992 Just Right Vol. III
1993 The Classic Singles 88-93 Vol. IV
1995 Believe Volume. V
1995 Time of Change

Canções

Ano Título Álbum
1988 "Fairplay" Club Classics Vol. I
1988 "Feel Free" Club Classics Vol. I
1989 "Keep on Movin'" Club Classics Vol. I
1989 "Back to Life (However Do You Want Me)" Club Classics Vol. I
1989 "Jazzie's Groove" Club Classics Vol. I
1989 "Get a Life" Vol. II: 1990 - A New Decade
1990 "A Dream's a Dream" Vol. II: 1990 - A New Decade
1990 "People" Vol. II: 1990 - A New Decade
1990 "Missing You" Vol. II: 1990 - A New Decade
1992 "Joy" Just Right Vol. III
1992 "Move Me No Mountain" Just Right Vol. III
1992 "Just Right" Just Right Vol. III
1993 "Wish" The Classic Singles 88-93 Vol. IV
1995 "Love Enuff" Believe Vol. V
1995 "I Care" Believe Vol. V
1996 "Keep on Movin'" (remix) -
1997 "Represent" Time of Change
1997 "Pleasure Dome" Time of Change

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NightTracksRevival Soul II Soul - Keep On Movin'


PiperNigrum1 Soul II Soul - Get A Life


CookyPuss1127 Soul II Soul "A Dream's A Dream"


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coljaz Soul II Soul - I Care (1995)


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REFLEXÕES SOBRE AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO MUNDO CONTEMPORÂNEO



REFLEXÕES SOBRE AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO MUNDO CONTEMPORÂNEO


Laura Monte Serrat Barbosa

Pedagoga, psicopedagoga, mestre em Educação

março/2007


Quando falamos sobre dificuldade de aprendizagem, estamos falando, principalmente, do ato de aprender. Aprender é uma ação que supõe dificuldade; quando não se sabe, sendo o não-saber condição necessária para aprender, é esperado que as dificuldades apareçam. Temos, portanto, dificuldades que nos desequilibram e na busca do equilíbrio, aprendemos.O fato de estarmos mergulhados num mundo de consumo, que apregoa a perfeição, de termos pressa para tudo, de acreditarmos que as pessoas devem ser regidas pelos prazeres, de acharmos que tudo que não acontece como esperamos é doença, de termos sempre um remédio para os males existentes faz com que acreditemos que ter dificuldades para aprender é algo inconcebível. Queremos chegar a tal grau de perfeição que pensamos que ter dificuldade é ruim, que nos faz diferentes dos outros, que nos afasta dos normais e que nos faz acreditar que somos menos. Esquecemos que é a dificuldade que nos faz crescer, que nos obriga a pensar, que nos estimula a buscar alternativas e a encontrar soluções para os problemas que a vida nos impõe. Atualmente, temos percebido dois movimentos decorrentes das dificuldades para aprender: um deles que protege demais o sujeito que vive a dificuldade e outro que o exclui completamente das rodas consideradas normais. Tanto um quanto outro apresentam resultados muito semelhantes: o primeiro não acredita que o sujeito possa desenvolver suas possibilidades e, por isso, protege-o para evitar embates nos quais o sujeito possa se dar conta de que não sabe; o segundo afasta o sujeito por acreditar que ele não será capaz de acompanhar seus colegas, anunciando que ele não sabe e nem tem chance de saber. Protegendo ou atacando, incluindo ou excluindo, temos mandado a mensagem de que o aprendiz que apresenta dificuldades com a aprendizagem, ou dificuldades para aprender, ou ainda dificuldades de aprendizagem, tem poucas chances neste mundo do instantâneo, consumista, individualista, que cultua a perfeição.Por que será tão difícil admitirmos algo que faz parte do desenvolvimento humano: a dificuldade?Temos lidado com o ser humano de tal forma que ele tem ficado escondido atrás de suas dificuldades. Ouvimos as pessoas referindo-se a outras pessoas: “O sujeito é disléxico”; “Meu filho é hiperativo”; “Minha filha é distraída”; “Meu aluno é inibido” e assim por diante. Penso que as pessoas não são as suas dificuldades. Penso que as pessoas possuem dificuldades, apresentam dificuldades, mostram dificuldades, mas não precisam carregar um fardo de parecerem ser o que não são. Uma criança que não sabe ler não é a sua dificuldade para ler, e sim possui dificuldades de linguagem que podem ser passageiras ou não, mas que podem ser trabalhadas na direção da mudança, ao passo que ser disléxico resulta em um título difícil de ser modificado. É como se a pessoa não tivesse a chance de, mesmo apresentando um quadro de dificuldades de linguagem, superar obstáculos e tornar-se um escritor, por exemplo. O mesmo acontece com outros quadros, e percebo que, quando uma criança recebe um “título”, mesmo que ela esteja superando-o, a escola quando se refere a ela, em outros momentos históricos, lembrando que um dia ela distraiu-se, um dia ela bateu em um amigo, um dia ela agitou-se... Na minha experiência, tenho percebido que, anos mais tarde, algumas escolas ainda lembram o motivo que fez com que elas pedissem o atendimento psicopedagógico para uma determinada criança, como se o fato tivesse acontecido no dia anterior, independente da permanência do sintoma inicial. Às vezes, surpreendo-me dizendo: “Mas ele ainda faz isto?” E somente aí a professora dá-se conta de que ela está falando de um menino real, não daquele que está estigmatizado em sua mente. O mesmo acontece com os pais. Por mais controlado que possa estar o quadro, muitas vezes os pais temem se decepcionar e, por isso, ficam sempre esperando o surto ou qualquer que seja o aspecto que consideram negativo e acreditam possa aparecer no comportamento do filho.Se conseguirmos considerar a dificuldade como parte integrante da aprendizagem, será muito mais fácil lidarmos com ela. Independente se a pessoa apresenta um quadro de dificuldade orgânica, emocional, social – patológico ou não, a dificuldade deve ser encarada como elemento próprio do desenvolvimento daquele sujeito.Todos poderemos aprender, apesar de nossas dificuldades; sem elas, certamente não cresceríamos. Uma criança de dez anos, por exemplo, que não está alfabetizada, apresenta esse dado que precisa ser enfrentado em seu processo de aprender. De nada adianta considerarmos sua dificuldade de leitura como uma entidade à parte, pois isso torna sua aprendizagem mais difícil e mais inatingível. Hoje, conversava com uma criança de seis anos que me dizia: “Eu não sei ler e nem escrever, por isso você nunca pode me pedir que faça isso”. Nessa frase, a criança diz que ela colocou sua dificuldade em outro plano, no qual ela acredita que nunca será mexida. Como essa criança poderá aprender se ela acredita que nunca aprenderá; se a professora acredita que ela não consegue aprender; se a mãe acredita que ela precisa é ser feliz e, se não aprender, não tem importância? Se, ao menos, alguém acreditasse nas suas possibilidades, no tempo que é necessário para que a alfabetização aconteça, no processo de maturação a partir da interação, no fato de que crianças de seis anos, às vezes, não aprendem com seis anos, mas podem aprender com sete anos, essa criança estaria protegida de um grande fardo, chamado incapacidade. Essas reflexões podem nos auxiliar a encontrar um caminho para uma Educação para a Diversidade que valorize os indivíduos, mas também considere o grupo, a coletividade. O aprender acontece dentro de cada um de nós, mas é fruto da interação com o espaço coletivo. Se todos aprendêssemos a conhecer nossas possibilidades e nossas limitações, isso poderia nos aproximar muito mais da realidade, aquela que supõe que, para aprender, é preciso não saber e que não saber, muitas vezes, faz com que tenhamos dificuldades maiores ou menores, mas que tais dificuldades, certamente, não somos nós.

Fonte: http://www.abpp.com.br/artigos/81.htm

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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Conheça os Pareceres Recentemente Aprovados pelo CNE


O Conselho Nacional de Educação é um órgão colegiado integrante da estrutura de administração direta do MEC e foi criado nos termos da Lei 9.131, de 24 de novembro de 1995.As normas de funcionamento do Conselho Nacional de Educação constam de seu Regimento Interno aprovado pelo Senhor Ministro da Educação, nos termos da Portaria MEC nº 1.306, de 2 de setembro de 1999, que teve por base o Parecer CNE/CP 99/99. Prédio do CNE (61) 2104-6339: End. SGAS, AV. L/2 Sul, Quadra 607, Lote 50, CEP: 70.200-670, Brasília/DF

Fique atento aos pareceres educacionais, e leia os links abaixo.



Recomenda-se a cuidadosa leitura dos Pareceres abaixo indicados, ressaltando-se que, para terem eficácia, os Pareceres do CNE necessitam de homologação ministerial:
Parecer CNE/CES nº 239/2008, aprovado em 6 de novembro de 2008Carga horária das atividades complementares nos cursos superiores de tecnologia.
Parecer CNE/CES nº 218/2008, aprovado em 5 de novembro de 2008Aprecia a Indicação CNE/CES 6/2008, que trata do reconhecimento de títulos de pós-graduação stricto sensu, mestrado e doutorado, obtidos nos Estados Partes do MERCOSUL.
Parecer CNE/CES nº 214/2008, aprovado em 9 de outubro de 2008Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Estatística.
Parecer CNE/CES nº 213/2008, aprovado em 9 de outubro de 2008Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial.
Parecer CNE/CES nº 205/2008, aprovado em 9 de outubro de 2008Prorrogação do prazo de delegação de competência para a prática de ato de regulação compreendido no Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006, previsto na Resolução CNE/CES nº 6, de 4 de setembro de 2007, prorrogada pela Resolução CNE/CES nº 11, de 4 de dezembro de 2007, e pela Resolução CNE/CES nº 3, de 3 de julho de 2008.
Parecer CNE/CES nº 204/2008, aprovado em 9 de outubro de 2008Reexame do Parecer CNE/CES nº 132/2008, que aprecia a Indicação CNE/CES nº 3/2007, que propõe à Presidência da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação a designação de Comissão interna para estudar e apresentar parecer sobre restrição à utilização de determinadas denominações por Instituições de Educação Superior.
Parecer CNE/CES nº 132/2008, aprovado em 7 de agosto de 2008Aprecia a Indicação CNE/CES nº 3/2007, que propõe à Presidência da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação a designação de Comissão interna para estudar e apresentar parecer sobre restrição à utilização de determinadas denominações por Instituições de Educação Superior.
Parecer CNE/CES nº 91/2008, aprovado em 10 de abril de 2008Consulta sobre cobrança de taxas pela emissão de diploma de graduação feita por Instituição de Ensino Superior.
Parecer CNE/CES nº 82/2008, aprovado em 10 de abril de 2008Revisão dos fundamentos e das normas para credenciamento especial de Instituições não Educacionais para oferta de cursos de especialização.
Parecer CNE/CES nº 81/2008, aprovado em 10 de abril de 2008Proposta de alteração da Resolução CNE/CES n° 9, de 4 de outubro de 2007, que estabelece normas para o apostilamento, em diplomas de cursos de graduação em Pedagogia, do direito ao exercício do magistério da Educação Infantil.
Parecer CNE/CP nº 3/2008, aprovado em 8 de abril de 2008Reexamina o Parecer CNE/CP nº 7/2007, a partir de recomendações do MEC, e apresenta fundamentos para regulamentar a Lei nº 9.394/1996 e a Lei nº 4.024/1961, alterada pela Lei nº 9.131/1995, com vista à definição da composição, organização, estruturação, competências e funcionamento do Conselho Nacional de Educação.
Parecer CNE/CES nº 66/2008, aprovado em 13 de março de 2008Diretrizes para credenciamento de novas Instituições de Educação Superior e de credenciamento institucional para a oferta de cursos superiores na modalidade à distância e normas processuais para o trâmite do(s) projeto(s) de curso(s) protocolado(s) em conjunto.
Parecer CNE/CES nº 62/2008, aprovado em 13 de março de 2008Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Meteorologia, bacharelado.
Parecer CNE/CES nº 38/2008, aprovado em 20 de fevereiro de 2008Aprecia a Indicação CNE/CES nº 1/2008, que propõe o estabelecimento de normas para o registro de diplomas de cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), expedidos por instituições não detentoras de prerrogativas de autonomia universitária.
Parecer CNE/CES nº 35/2008, aprovado em 20 de fevereiro de 2008Consulta sobre a implementação da Resolução CNE/CES nº 10/2007, referente ao credenciamento de Centros Universitários.
Parecer CNE/CES nº 280/2007, aprovado em 6 de dezembro de 2007Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes Visuais, bacharelado e licenciatura.
Parecer CNE/CES nº 218/2007, aprovado em 18 de outubro de 2007Retificação do Parecer CNE/CES nº 196/2007, referente ao instrumento de avaliação para credenciamento de novas Instituições de Educação Superior, nos termos do art. 6o, inciso V, do Decreto no 5.773/2006.
Parecer CNE/CES nº 197/2007, aprovado em 13 de setembro de 2007Instrumentos de avaliação para credenciamento de Instituições de Educação Superior para a oferta de cursos superiores na modalidade à distância, nos termos do art. 6o, inciso V, do Decreto no 5.773/2006.
Parecer CNE/CES nº 196/2007, aprovado em 13 de setembro de 2007Instrumento de avaliação para credenciamento de novas Instituições de Educação Superior, nos termos do art. 6o, inciso V, do Decreto no 5.773/2006.
Parecer CNE/CES nº 195/2007, aprovado em 13 de setembro de 2007Diretrizes para a elaboração, pelo INEP, dos instrumentos de avaliação para credenciamento de Instituições de Educação Superior para a oferta de cursos superiores na modalidade à distância, nos termos do art. 6o, inciso IV, do Decreto no 5.773/2006.
Parecer CNE/CES nº 194/2007, aprovado em 13 de setembro de 2007Diretrizes para a elaboração, pelo INEP, dos instrumentos de avaliação para credenciamento de novas Instituições de Educação Superior, nos termos do art. 6o, inciso IV, do Decreto no 5.773/2006.
Parecer CNE/CES nº 177/2007, aprovado em 9 de agosto de 2007Delegação de competência para a prática de ato de regulação compreendido no Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino.
Parecer CNE/CES nº 171/2007, aprovado em 9 de agosto de 2007Aprecia a Indicação CNE/CES nº 6/2007, que propõe o estabelecimento de normas para o apostilamento, em diplomas de cursos de graduação em Pedagogia, do direito ao exercício do magistério da Educação Infantil.
Parecer CNE/CES nº 165/2007, aprovado em 9 de agosto de 2007Aprecia a Indicação CNE/CES nº 7/2005, que propõe a revisão do Parecer CNE/CES nº 287/2002, que trata do registro de diplomas expedidos por instituições não-universitárias.
Parecer CNE/CES nº 148/2007, aprovado em 5 de julho de 2007Necessidade de readequação dos critérios instituídos pelo Parecer CNE/CES nº 553/1997 e pela Resolução CNE/CES nº 2/1998.
Parecer CNE/CES nº 146/2007, aprovado em 5 de julho de 2007Revisão do Parecer CNE/CES nº 260/2006, que tratou da alteração do art. 4º da Resolução CNE/CES nº 1/2002.
Parecer CNE/CES nº 142/2007, aprovado em 14 de junho de 2007Alteração do § 3º do art. 10 da Resolução CNE/CES nº 7/2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Educação Física, em nível superior de graduação plena.
Parecer CNE/CES nº 138/2007, aprovado em 14 de junho de 2007Alteração do art. 3º da Resolução CNE/CES nº 2/2005, que dispõe sobre os cursos de pós-graduação stricto sensu oferecidos no Brasil por instituições estrangeiras, diretamente ou mediante convênio com instituições nacionais.
Parecer CNE/CES nº 121/2007, aprovado em 10 de maio de 2007Reexame do Parecer nº 37/2007, que dispõe sobre o art. 52 da Lei nº. 9.394/1996 e institui orientações para o seu atendimento, tendo em vista consulta do CRUB e da SESu/MEC.
Parecer CNE/CES nº 95/2007, aprovado em 29 de março de 2007Alteração do Parecer CNE/CES nº 380/2005 e da Resolução CNE/CES nº 7/2006, relativos as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Econômicas.
Parecer CNE/CES nº 85/2007, aprovado em 29 de março de 2007Aprecia a Indicação CNE/CES nº 4/2006, que propôs a constituição de Comissão para analisar critérios e elaborar normas para o credenciamento e recredenciamento de Centros Universitários, à luz da legislação educacional e, em especial, dos Decretos nº 5.773, de 9 de maio de 2006, e nº 5.786, de 24 de maio de 2006.
Parecer CNE/CES nº 37/2007, aprovado em 1º de fevereiro de 2007Dispõe sobre o art. 52 da Lei nº 9.394/1996 e institui orientações para o seu atendimento, tendo em vista consulta do CRUB e da SESu/MEC.
Parecer CNE/CES nº 22/2007, aprovado em 1º de fevereiro de 2007Recurso sobre a possibilidade de revisão dos termos da Portaria SESu/MEC nº 570, de 4 de setembro de 2006, relativa ao reconhecimento do Curso de Tecnologia e Mídias Digitais, bacharelado, ministrado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Parecer CNE/CES nº 8/2007, aprovado em 31 de janeiro de 2007Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.




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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

O Gesto Espontâneo. D. W. Winnicott. (resenha).


Winnicott: O homem espontâneo


Resenha de Donald W. Winnicott,


Winnicott: o homem espontâneo(Cartas selecionadas de Winnicott)
São Paulo, Martins Fontes Ed., 1990, 178 p.


Dizia Winnicott que o homem maduro é aquele capaz de identificar-se com a sociedade sem ter que sacrificar excessivamente sua espontaneidade, é capaz de atender suas necessidades pessoais sem tornar-se por isto um ser anti-social, e de aceitar certa responsabilidade quando isto se tornar necessário.
O Gesto Espontâneo, coletânea de 126 cartas de Winnicott selecionados pelo psicanalista americano Robert Rodman, brinda-nos também, com breve e cuidadosa biografia do missivista feita pelo editor. Vemos o quanto Winnicott, atuando como pediatra, psicanalista e cidadão em vários setores da sociedade, mostrou, na prática, a importância que dava ao entrelaçamento do indivíduo com o meio. Emitiu valiosas opiniões referentes a projetos governamentais que interferiam direta ou indiretamente na área da saúde ou educação; assim, encontramos cartas dirigidas ao Primeiro Ministro da Inglaterra, a destacados períodos, a reitores de universidades, professores, sacerdotes, médicos das mais variadas especialidades (psiquiatras, neurologistas, pediatras, psicanalistas), a fabricantes de brinquedos, a amigos e inimigos, a leitores de suas publicações, a qualquer cidadão comum que lhe pedisse ajuda.
A correspondência abrange um período de 60 anos; inicia-se com a carta de novembro de 1919, que então estudante de medicina, aos 23 anos, dirige à sua irmã, seis anos mais velha (carta 1). É uma entusiasmada "aula" a respeito do que é a psicanálise, introduzindo Violet às idéias de Freud, e para tanto elaborando um esquema explicativo do funcionamento da mente. Observando o fenômeno das obsessões religiosas, considera-as tão patológicas quanto a loucura, e pensa na psicoterapia como forma de descentrar o indivíduo proselitismo religioso, possibilitando-lhe descobrir a religião de uma forma pessoal e criativa. Vemos aqui, desde cedo o jovem Winnicott valorizando a questão da individualidade, que se desdobrará no futuro nas idéias de falso e verdadeiro self. A psicanálise desperta-lhe fascínio intelectual. Sua prática, diz ele, "requerer paciência, solidariedade, além de outras qualidades..." Pondo em dúvida se utilizará em seu trabalho, considera-a de qualquer modo "seu passatempo", um verdadeiro hobby.
Um pulo de dezenove anos leva-nos à segunda carta, de novembro de 1938, endereçada ao Primeiro Ministro britânico, Neville Chamberlain, ou melhor muito engenhosamente enviada à sua mulher, Mrs. Chamberlain: "já que o primeiro ministro não tem tempo de responder as perguntas, poderia a senhora tentar respondê-las?" Chamberlain como sabemos, fazia a política de conciliação (appeasement) com a Alemanha de Hitler, e Winnicott enterpela-o sobre suas intenções democráticas: "por que o primeiro ministro nunca menciona os judeus? Não estou pedindo a ele que seja pró-judeus, mas quero saber com certeza se ele não é secretamente anti-judeus... no momento, parece que estamos compartilhando secretamente a insanidade antisemita dos alemães, e não é a isso que queremos que nossos lideres nos conduzam." Eis aqui o retrato do homem corajoso, combativo, levando até os últimas conseqüências seu ideal democrático.
Em novembro de 1948, Winnicott toma posição política contrária ao projeto de lei do Serviço Nacional de Saúde que propõe a estabilização da medicina. Dirige uma carta ao editor do Times (carta 6), na qual expressa suas preocupações de que "a prática médica seja agora subserviente, não à ciência, mas a política." Teme que um ministro de saúde sem qualquer treinamento científico opte, por exemplo, por incluir no serviço Médico do Estado determinada prática terapêutica. Critica frontalmente a posição daquele jornal por ter se furtado a prestar informações inequívocadas ao público a respeito dos possíveis riscos que tal estatização representava.
O prosseguimento na leitura das cartas faz-nos conhecer o homem intensamente participante dos problemas do seu tempo. Na área da educação, por exemplo, permite-se uma conversa franca com uma fabricante de bonecas (carta 11) que as faziam com órgãos sexuais, segundo especificações do Instituto de Psicologia Infantil. Dizia ele: "a boneca é muito mais do que um bebê não vivo." Winnicott dava importância a capacidade imaginativa da criança a sua possibilidade de utilizar recursos simbólicos e criativos na atividade de brincar. O brinquedo não tem que ser igual a realidade, caso contrário "a partir daí a conclusão lógica seria fazer um ursinho de pelúcia que mordia de verdade quando provocado." Os fenômenos da ilusão e da criatividade serão, mais tarde, ponto central nos seus estudos sobre os objetos e fenômenos transicionais.
Durante a guerra, Winnicott trabalhou com crianças evacuadas e separadas precocemente dos pais, o que o colocou frente a frente com angústias infantis graves, assim como com as tendências anti-sociais. A partir daí foi aprofundando sua compreensão sobre a importância de um ambiente facilitador e de uma mãe good-enough, presente e confiável. Vê a tendência anti-social e delinqüência como reação à falha ambiental, discutindo longamente tais idéias com vários interlocutores (cartas 14,17,29).
Grande parte da correspondência selecionada no livro é dirigida a psicanalistas, aentre ele os "britânicos" Anna Freud, Melanie Klein (sua supervisora), Bion, Betty Joseph, Glover, Ernest Jones, Strachey (seu primeiro analista), Joan Riviere (segunda analista), Kon Rosenfeld, e na França, Lacan. Winnicott, como todo inglês, era bom missivista, parecendo de fato ter prazer em escrever aos colegas, comentando trabalhos apresentados, apreciando a originalidade das idéias ou falando das suas próprias discordâncias teóricas, expressas num estilo franco, às vezes até rude .
Freqüentava a sociedade Britânica de Psicanálise, na época das famosas controvérsias que dividem aquela instituição em dois grupos, vinculados respectivamente a Anna Freud e Melanie Klein,. Embora as divergências principais se referissem a questões teóricas e técnicas, logo transformaram-se em verdadeira luta pelo poder, quase levando aquela sociedade a uma total cisão. Winnicott, que inicialmente pertencia ao grupo Kleiniano, com o passar dos tempos tornou-se bastante crítica ao trabalho de Klein, apesar de continuar admirando as suas primeiras contribuições e de ter-lhe feito, numa carta a Bion(57) uma verdadeira declaração de amor. ""julgo-me capaz de vituperar contra o grupo Kleiniano, sem alterar um mínimo que seja de minha opinião respeito da Sra. Klein, como sendo uma pessoa adorável, a quem deve tanto quanto a Freud e que contribuiu tão plenamente para a ciência ." Diverge todavia a política isolacionista do grupo, assim como de algumas posições conceituais, tais como os conceitos de inveja, de objeto interno, da precocidade da posição esquizo-paranióde e da pouca importância dada ao ambiente (carta 59 a Joan Rivière, carta 57 a Bion).
Winnicott procurou manter uma posição conciliatória entre as duas primeiras damas da escola inglesa, apesar de ter escrito cartas bastante duras a ambas e aos eus seguidores. Em 952, por exemplo, crítica severamente Hanna Segall por ficar, "empoleirada no topo do Everest de um seio bom internalizado." Pensa que as idéias de Klein não precisam ser impingidas à sociedade pelos "sub-kleinianos": as contribuições de Melanie estão tornando inaceitáveis para a Sociedade, por causa do modo com seis ou oito pessoas a estão apresentando, de maneira propagandísta"(carta 20 a Hanna Segall). Ainda naquele ano escreve diretamente a Klein para mostrar sua preocupação com a "estrutura Kleiniana". "Você é a única que pode destruir esta linguagem chamada doutrina kleinianismo"(carta 25).
Entre s seguidores de Klein, vemos Winnicott dedicar a Bion a mais profunda admiração: "penso em você como o grande homem do futuro na Sociedade Britânica de Psicanálise"(carta 57). Discute com ele questões sobre sonhos de psicóticos (carta 81) e falhas ambientais, e, com outros interlocutores, faz uma aproximação entre os conceitos de hoding a rèverie.
A correspondência com o outro lado da Mancha restringe-se, no livro, a uma carta (79), dirigida a Lacan. É datada de fevereiro de 1960, e nela Winnicott agradece a publicação e a tradução para o francês do seu artigo sobre objetos fenômenos transicionais, o que realmente possibilitou a divulgação de seu pensamento na França. A relação entre estes dois homens foi sempre de admiração e cordialidade. Cada um à sua maneira preocupou-se com os fatores culturais, e Winnicott declarou-se, em seu trabalho sobre o papel de espelho da face da mãe, influenciado pelas idéias de Lacan no "Le Stade du Miroir."
Poderia contar outras certamente muitas outras coisas sobre a correspondência que traz o seio da originalidade de Winnicott. Optei por não discutir suas contribuições teóricas que se delineiam aqui e acolá, por serem tão extensamente abordadas em outros livros, mas é um prazer vê-lo defender com tenacidade e firmeza suas idéias.
São inesgotáveis suas 126 cartas! O livro todovia termina, e o faz com uma brevíssima e modesta autobiografia que Winnicott envia a seu amigo Robert Tod, apresentando-se basicamente como aquele clínico trabalhador, trabalhador do dia a dia, quarenta anos pediatra, mas desde os 27 anos de idade envolvido com a psicanálise. Este casamento psiquê-soma permitiu a Winnicott inovar a pediatria. A penicilina, diz ele, pôs um fim à pediatria física, e agora pode-se examinar os distúrbios próprios da vida das crianças fisicamente adis: "os avanços da pediatria abriram campo para a psiquiatria infantil". Mas este percurso tem mão dupla, porque foi como pediatra que começou a valorizar a dinâmica das relações entre a criança e sua família.
É hora sugeri ao leitor que leia saborosamente ( apesar das falhas na tradução) estas cartas, admirando a coragem, o humor, a vivacidade, a firmeza e principalmente a criatividade deste analista espontânea, cujo centenário de nascimento Percurso ora homenageia.




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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Dicas para concursos 2.


O emprego das letras

Emprego de S, X ou Z

Regra da Maisena
Depois de ditongo usa-se S, e não Z.
Ex.: coisa, náusea, maisena, pausa, deusa, Sousa.

Regra da Beleza
Usa-se- EZ ou - EZA nos substantivos derivados de adjetivos.
Ex.: surdo - surdez; belo - beleza; mudo - mudez.


Regra da Poetisa
Usa-se - ISA na terminação formadora do feminino.
Ex.: poetisa, sacerdotisa.
_ Espera aí, e como é que "juíza" se escreve com Z?
Exceção à regra
Há exceção se o masculino terminar em - IZ, tal como em juiz.

Regra do Aviso
Usa-se - ISAR nos verbos derivados de palavras com S.
Ex.: aviso avisar, piso pisar.

Regra da Francesa
Usa-se - S ou - ESA nos títulos nobiliárquicos e nos adjetivos de origem, procedência e naturalidade.
Ex.: francesa, marquesa, princesa, burquesa, inglesa, inglês.

Regra do Tatuzinho
Usa-se - Zinho nos diminutivoss.
Ex.: pai- paizinho, mãe - mãezinha, tatu - tutuzinho.
Exceção à regra
Há exceção se a palavra primitiva no singular terminar em S ou S + Vogal.
Ex.: lápis - lapisinho; casa - casinha.

Regra de Avalizar
Usa-se - IZAR nos verbos derivados de palavras sem S.
Ex.: aval - avalizar, final - finalizar, drama - dramaitzar.
Exceção à regra
sífilis - sifilisar; catequese - catequizar.

Regra do Pus
Usa-se - S nos verbos querer, pôr (por) e usar.
Ex.: pus - pusera; quis - quisera; usei - usara.
Regra do Guloso
Usa-se - OSO ou - OSA como significado de "cheio de".
Ex.: gulosa e guloso ( cheio de gula), valoroso ( cheio de valor), prazeroso ( cheio de prazer).

Regra da Submersão
A palavra será grafada com S quando for derivada de um verbo cujo radical terminar em ND, RG ou RT.
Ex.: compreender - compreensão; submergir - submimersão; verter - versão.
Obrigado pela visita e feliz ano novo.
E no proxímo Dicas para Concursos 3 posteremos sobre, o Emprego de E ou I. Tô te esperando até lá.

E se você perdeu o primeiro clique abaixo.

Dicas para concursos 1

Fonte: BRITO, Francisco Sidney Nogueira de. Português 1: Como se preparar para concursos - São Paulo: Ediouro, 2005.

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Comunicado sobre a republicação do Gabarito e Novas Convocações. (prefeitura de Campinas).


COMUNICADO

CONCURSO PÚBLICO PROFESSORES E ESPECIALISTAS DE EDUCAÇÃO

Edital 002/2008

De acordo com o Capítulo XII, item 6, do Edital 002/2008, no qual estabelece que
“no caso de provimento do recurso interposto dentro das especificações, este
poderá, eventualmente, alterar a nota/classificação inicial obtida pelo candidato
para uma nota/classificação superior ou inferior, ou ainda poderá ocorrer a
desclassificação do candidato que não obtiver nota mínima exigida para
aprovação”, a Secretaria Municipal de Recursos Humanos DIVULGA os
resultados dos recursos interpostos pelos candidatos, bem como REPUBLICA os
gabaritos, as notas da Prova Objetiva e a nova listagem de convocação para a
Avaliação Psicológica, especificando-se o local, o horário e as salas para a
realização dessa nova etapa do certame.
Campinas, 30 de dezembro de 2008

LUIZ VERANO FREIRE PONTES
Secretário Municipal de Recursos Humanos

RECONVOCAÇÃO PARA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA - APÓS RECURSOS

Prefeitura de Campinas.
Para saber mais, clique aqui.

A Secretaria Muncipal de Recursos Humanos publica o resultado dos recursos interpostos pelos candidatos, referentes à aplicação da Prova Objetiva, Gabaritos e Notas,
através dos protocolados abaixo discriminados:
Para saber mais, clique aqui.

A Secretaria Municipal de Recursos Humanos REPUBLICA, após recursos, os gabaritos relativos à Prova Objetiva, realizada no dia 14/12/2008. Os pontos referentes às questões anuladas serão
atribuídos a todos os candidatos presentes, indistintamente, se forem de Conhecimentos Gerais.
Caso sejam de Conhecimentos Específicos, os pontos serão atribuídos aos candidatos inscritos na
referida especialidade. Para saber mais, clique aqui.


Resultado final da prova objetiva - Consulta individual

Fonte: http://concurso.fgv.br/campinas08/

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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Pedagogia Histórico-Crítica: Resumo crítico.


Pedagogia Histórico-Crítica: É Preciso Aproximar Mais

Eduardo O C Chaves


Dermeval Saviani, em seu livro, Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras Aproximações [1], procura apresentar, de maneira sistemática, a teoria pedagógica que dá nome ao livro, que é, de certa maneira, uma criação sua. Trata-se de quatro ensaios publicados anteriormente, em vários periódicos, de um Apêndice, também não inédito (contém o Prefácio à 20ª edição de um outro livro seu, Escola e Democracia) e de uma Introdução, esta sim escrita para integrar os outros trabalhos. Apesar de conter pouca coisa de novo para os que acompanham a sua trajetória, o livro é útil por dar fácil acesso a uma série de textos que servem para explicitar uma teoria que está na boca de virtualmente todos os alunos de pós-graduação no país -- e até de graduação.

Grande parte do livro se ocupa de nomenclatura e classificação, pois trata-se de demarcar a Pedagogia Histórico-Crítica (doravante chamada de PHC) de outras teorias pedagógicas que lhe fazem concorrência, principalmente a teoria dita tradicional, a teoria que Saviani chama de nova, ou "escolanovista" [2], e a teoria que ele rotula de "crítico-reprodutivista" (Althusser, Bourdieu/Passeron, Baudelot/Establet). Saviani menciona ainda uma "teoria tecnicista" e uma "teoria analítica", mas, como nesse livro elas não merecem muita atenção, também vou deixá-las de lado.

Dada a grande popularidade da PHC no meio educacional brasileiro, resolvi fazer uma resenha não muito sistemática do livro.

Na tentativa de classificar as teorias pedagógicas, Saviani faz, inicialmente, uma grande divisão: de um lado, as teorias pedagógicas críticas, de outro lado, as teorias pedagógicas não-críticas.

Uma teoria pedagógica é crítica se "leva em conta os determinantes sociais da educação"; é não-crítica se "acredita(...) ter a educação o poder de determinar as relações sociais, gozando de uma autonomia plena em relação … à estrutura social" (p.93).

Na interpretação de Saviani, esse critério nos leva a concluir que a teoria pedagógica tradicional e a escolanovista são não-críticas e que a teoria pedagógica crítico-reprodutivista e a histórico-crítica são, como pretendem, críticas (p.93).

Feita essa grande divisão, Saviani faz agora uma outra, dentro do domínio das teorias críticas, que vai demarcar a teoria pedagógica histórico-crítica da crítico-reprodutivista.

A teoria pedagógica crítico-reprodutivista erra, segundo Saviani, porque acredita que a educação não tem poder de determinar as relações sociais, ao mesmo tempo em que é por elas determinada. Ela pressupõe, erroneamente (ainda segundo Saviani) que, dada uma sociedade capitalista, a educação apenas e tão somente reproduz os interesses do capital. Por isso, ela "não apresenta proposta pedagógica, além de combater qualquer uma que se apresente" (p.93), deixando os educadores de esquerda que atuem em sociedades capitalistas sem perspectivas: sua única alternativa honesta seria abandonar a ação educacional, que seria sempre "necessariamente reprodutora das condições vigentes e das relações de dominação -- características próprias da sociedade capitalista" (p.94) [3].

A teoria pedagógica histórico-crítica foi criada (admitidamente não ex nihilo) por Saviani para dar aos educadores de esquerda alguma perspectiva, para lhes oferecer uma alternativa. Ela parte do pressuposto de que é viável, mesmo numa sociedade capitalista, "uma educação que não seja, necessariamente, reprodutora da situação vigente, e sim adequada aos interesses da maioria, aos interesses daquele grande contingente da sociedade brasileira, explorado pela classe dominante" (p.94).

Segundo Saviani, a PHC, embora "consciente da determinação exercida pela sociedade sobre a educação", fato que a torna crítica, acredita que "a educação também interfere sobre a sociedade, podendo contribuir para a sua própria transformação" (p.94), fato que a torna histórica.

Preciso admitir, aqui, que a terminologia savianiana me deixa um pouco perdido. O que Saviani chama de crítico me parece ser mais adequadamente descrito como histórico, e o que ele chama de histórico me parece ser mais adequadamente descrito como crítico. Vejamos porquê. Uma teoria pedagógica é crítica (segundo ele) se admite que a educação é determinada pela sociedade. Ora, a tese da determinação social das idéias tem, tradicionalmente, sido descrita como uma tese histórica, até mesmo historicista, não crítica. Ela postula que as idéias são produto de seu tempo e lugar -- algo que (pelo menos prima facie) nada tem de crítico. Por outro lado, uma teoria pedagógica é histórica (segundo Saviani) se admite que a educação também interfere sobre a sociedade, podendo até contribuir para a sua transformação. Ora, a tese de que as idéias podem contribuir para a mudança das condições sociais nega o determinismo histórico e pode, adequadamente, ser caracterizada como crítica. Porque Saviani escolheu chamar de crítico o que parece ser histórico, e de histórico o que parece ser crítico, é algo que ultrapassa o meu entendimento. Mas não pretendo ficar discutindo semântica, e vou admitir a terminologia savianiana, só me referindo a esse problema quando estritamente necessário.

Saviani, escrevendo (pelo menos nesse livro) apenas para educadores de esquerda [4], acaba dirigindo suas mais pesadas críticas à teoria crítico-reprodutivista, e não, como poderiam esperar alguns, às teorias que ele rotula de não-críticas (a teoria tradicional e a escolanovista) -- ele de certa forma pressupõe que entre seus leitores ninguém mais se deixará seduzir por algo tão démodé. Mas a teoria crítico-reprodutivista oferece, para seus leitores, atrações inegáveis: foi proposta (em suas várias vertentes) por teóricos franceses de esquerda, identificados com o marxismo, críticos da sociedade capitalista, defensores do ideário de Maio de 1968. É contra a concorrência mais próxima, portanto, que Saviani investe, acusando a teoria crítico-reprodutivista de "mecanicista", "não-dialética", "a-histórica", etc., todos termos de abuso para a esquerda (pp.94-95).

Essa estratégia é, de certa forma, compreensível. Provavelmente é dentre os adeptos da teoria crítico-reprodutivista que Saviani espera fazer prosélitos, mostrando que sua teoria, além de crítica e histórica (ou talvez por causa disso), também é dialética, etc. Na verdade, Saviani chega a dizer que PHC e dialética são sinônimos e que só não usa o termo "dialético" porque, de um lado, há muito simplório que não sabe o que "dialético" quer dizer, pensando que dialético é a mesma coisa que dialógico (confundindo, assim, digamos, Marx com Buber), e, de outro, há muito iluminado que pensa que já sabe o que dialético quer dizer, e, portanto, não pergunta, assim impedindo que se explique.

É preciso registrar, porém, que apesar da grande aceitação da PHC pela esquerda, a teoria, como até aqui descrita, não só pouco tem de inovador, como menos tem ainda de revolucionário. O que Saviani definiu como PHC, até aqui, nada mais é do que uma platitude: uma teoria pedagógica, para ser histórico-crítica, precisa reconhecer que a educação é determinada socialmente mas também admitir que ela pode transformar as condições sociais [5].

Mas pode parecer que estou sendo injusto com Saviani. A PHC não se limita ao que até aqui foi descrito. Se se limitasse, seria até difícil entender porque ela é também chamada de "pedagogia crítico-social dos conteúdos". Pode-se, na verdade, argumentar que até aqui foram definidas apenas as condições formais da teoria, o esqueleto que agora precisa receber corpo. Admitamos isso, e investiguemos qual a matéria que se acrescenta a essa forma.

Saviani dá substância à sua teoria através de um componente filosófico e de um componente político. Vejamos, primeiro, o componente filosófico.

A educação, para Saviani, é transmissão do saber. Em nenhum lugar ele usa essa expressão, na sua chocante simplicidade, mas é isso que é a educação para ele. O conteúdo da educação é o saber, que é preciso transmitir aos que estão sendo educados.

Quem não conhece bem o pensamento de Saviani, e sabendo-o líder do pensamento pedagógico de esquerda no Brasil, poderia ingenuamente supor que o saber que Saviani afirma ser o conteúdo da educação é o chamado "saber popular", aquilo que às vezes se denomina também de "cultura popular". Quem assim pensasse estaria redondamente enganado. O saber que Saviani considera como o conteúdo da educação é o chamado "saber da elite", aquilo que a esquerda geralmente chama de "cultura da classe dominante". O chamado saber popular é, na melhor das hipóteses, apenas um "ponto de partida" para a educação, que pode ser usado para estabelecer uma ponte com as classes populares. O "ponto de chegada", ao qual a educação deve levar essas classes, é o saber da classe culta. Daí a importância do papel do "professor tecnicamente competente" na pedagogia savianiana. Não basta que o professor seja "PC" ("politicamente correto", qualquer semelhança sendo coincidental), afirma Saviani: é preciso que ele realmente domine o saber da classe dominante, para poder transmiti-lo às classes dominadas. Daí também a importância do papel da escola, em sua especificidade de instituição destinado ao ensino.

Como estamos lidando com uma teoria pedagógica que se pretende histórico-crítica, é bom ressaltar que o confronto entre a pedagogia tradicional e a pedagogia nova, ou escolanovista, tem se centrado nessas questões. A abordagem tradicional privilegia o conteúdo, e, conseqüentemente, o ensino e o papel do professor. A abordagem nova privilegia o processo, ou seja o método, e, conseqüentemente, a aprendizagem e a iniciativa do aluno. Neste confronto, Saviani está mais do lado dos tradicionais.

Na verdade, o próprio Saviani admite que sua posição tem sido atacada como tradicional por pedagogos escolanovistas (que defendem a primazia do método, da aprendizagem e do aluno) e como reacionária pela esquerda mais radical (que defende a primazia da cultura popular). Saviani só não tem sido muito atacado pelos pedagogos tradicionais -- o que, longe de surpreender, torna-se, neste quadro, compreensível.

Contra os escolanovistas, Saviani afirma que não despreza o método. Da mesma forma que é impossível ensinar método sem conteúdo, o ensino do conteúdo envolve o método, argumenta ele. Mas o método só é importante porque é um método de investigar/descobrir ou ensinar/aprender conteúdo, insiste. Se o objetivo maior não fosse o conteúdo, para que método, indaga.

Contra a esquerda mais radical, a resposta de Saviani desvela o componente político de sua teoria. O saber, afirma ele, é um dos meios de produção. Logo, se as classes populares (os "trabalhadores") vão adquirir controle dos meios de produção, é preciso que elas se apropriem do saber que, até aqui, tem sido controlado pelas classes dominantes que só o dispensam aos trabalhadores "em doses homeopáticas", como disse Adam Smith, isto é, na medida exata em que os trabalhadores necessitam desse saber para bem desempenhar suas funções [6].

Na verdade, Saviani às vezes exagera um pouco o componente político de sua teoria, aparentemente com o objetivo de vinculá-la mais estreitamente às bases marxistas, e, conseqüentemente, dar-lhe um caráter "de esquerda". Ele afirma (no Prefácio à 20ª edição de Escola e Democracia) que "uma nova teoria crítica (não-reprodutivista) da educação ... só pode ser formulada do ponto de vista dos interesses dominados" (p.108, ênfase acrescentada).

Essa afirmação me parece totalmente gratuita. Visto que Saviani entende por crítica apenas o reconhecimento da determinação social da educação, por que é que uma teoria crítica da educação só pode ser formulada do ponto de vista dos interesses dominados?

A teoria crítico-reprodutivista é crítica, segundo o próprio Saviani admite. Mas aparentemente, e malgrado toda sua retórica denunciatória, foi desenvolvida do ponto de vista dos interesses dominantes, visto que leva os educadores, enquanto educadores, mesmo aqueles identificados com a esquerda, ao imobilismo, e, conseqüentemente, contribui para a manutenção do status quo educacional e social.

Por outro lado, a teoria pedagógica de Durkheim, por exemplo, é crítica, se levarmos a sério a terminologia savianiana. Durkheim certamente reconhece que a educação é determinada pela sociedade, e não vice-versa. Logo, sua teoria é crítica -- afinal de contas, não é isso que Saviani quer dizer por crítica? No entanto, não me parece que Durkheim tenha elaborado sua teoria do ponto de vista dos interesses dominados.

A quantas ficamos?

A resposta está no fato de que Saviani procura ligar a educação com os "interesses dominados" através da argumentação já mencionada. Reconstruo o argumento (preenchendo algumas lacunas com o que imagino Saviani diria). Educação é transmissão do saber. O saber é um meio de produção. Para que aconteça a revolução socialista, é necessário que os trabalhadores assumam controle dos meios de produção. Como o saber é um desses meios, é preciso que os trabalhadores controlem a educação, isto é, o processo de transmissão do saber. Mas para controlar o processo de transmissão do saber é preciso saber, visto que o processo de transmissão do saber não é algo que possa ser expropriado ou tomado pela força (como terras, prédios, máquinas e equipamentos, etc.). Se tudo isso é verdade, aqueles que querem transformar a sociedade na direção do socialismo só podem propor que a teoria pedagógica seja formulada do ponto de vista dos interesses dominados.

Mas há alguns problemas com essa linha de argumentação.

Em primeiro lugar, ela não prova que "uma nova teoria crítica (não-reprodutivista) da educação ... só pode ser formulada do ponto de vista dos interesses dominados" (p.108). Quando muito ela apenas sugere que uma teoria da educação que tenha por objetivo transformar a sociedade capitalista em sociedade socialista deve ser formulada do ponto de vista dos interesses dos dominados -- mas isso dificilmente pode ser considerado novidade.

Em segundo lugar, paira no ar um "cheiro de paradoxo" quando se observa que uma teoria histórico-crítica da educação, que, segundo seu proponente, só pode ser formulada do ponto de vista dos interesses dos dominados, defende um conceito de educação como transmissão, às classes dominadas, do saber da classe dominante. A esquerda mais radical parece ter razão em detectar aí um certo reacionarismo [7].

Em terceiro lugar, Saviani acaba sendo pego nas malhas de sua própria terminologia. Uma teoria crítica, para ele, é uma teoria que admite a determinação social da educação; uma teoria histórica, por outro lado, é uma teoria que admite que a sociedade pode ser transformada (pelo menos em parte) pela educação. Ora, uma teoria que vê a educação como o processo de transmissão do saber, que vê o saber como meio de produção, e que vê o controle desse meio do produção como uma maneira de transformar a sociedade, é, segundo essa terminologia, uma teoria histórica, não crítica. O que Saviani deveria ter dito, portanto, para ser terminologicamente coerente, é que "uma teoria histórica da educação só pode ser formulada do ponto de vista dos interesses dominados". Tivesse dito isso e, no contexto, a afirmação até faria mais sentido (embora nem por isso fosse mais verdadeira).

Em quarto lugar, e como ilustração de como Saviani se emaranha em sua argumentação, analisemos esta afirmação: "É esta análise [PHC] que em nosso país começa a adquirir forma mais sistemática a partir de 1979, quando se empreende a crítica da visão crítico-reprodutivista e se busca compreender a questão educacional a partir dos condicionantes sociais" (p.95). Ora, dentro do quadro conceitual savianiano, a vantagem que a PHC leva em relação à teoria crítico-reprodutivista não está em ser crítica (isto é, em "compreender a questão educacional a partir dos condicionantes sociais") -- a teoria crítico-reprodutivista também é crítica, nesse sentido -- mas, sim, em ser histórica (isto é, em postular que "a educação também interefere sobre a sociedade, podendo contribuir para a sua própria transformação") -- a teoria crítico-reprodutivista sendo, segundo Saviani, a-histórica, ou, melhor dizendo (melhor, isto é, no conteúdo, não na forma), "crítico-a-histórica" (p.95). A crítica da teoria crítico-reprodutivista que Saviani faz "a partir de 1979", portanto, não tem por base o reconhecimento dos condicionantes sociais da educação, mas, sim, o reconhecimento de que a educação também condiciona e transforma a sociedade. É essa a sua inovação em relação à teoria crítico-reprodutivista.

Por fim, em quinto lugar, é preciso assinalar o seguinte. A tese de Saviani, de que a escola pode agir sobre a sociedade, no sentido de transformá-la, é incompatível com o determinismo histórico. Se a escola pode fazer uma diferença acerca de como ser uma sociedade, ela afeta o futuro e o futuro, portanto, não pode estar determinado. A PHC, portanto, se levada a sério, nega um postulado essencial do marxismo. Contrário ao que afirma Saviani, os pressupostos da PHC não são "os da concepção dialética da história" (p.96): a PHC tem muito mais em comum com a pedagogia tradicional (com sua ênfase nos conteúdos, no ensino, no professor) e com a pedagogia nova (com sua ênfase na possibilidade de a educação transformar a sociedade), do que Saviani quer fazer crer.

Se Saviani leva a sério sua tese de que a educação também condiciona e transforma a sociedade, como pode ele falar, com tanta confiança e até mesmo algum lirismo, na vitória do socialismo, na sociedade sem classes, na eliminação do Estado? Apesar de criticar a "repetição de slogans esvaziados de conteúdo" (p.108), Saviani fala, sem a menor hesitação, no "momento da constituição da sociedade sem classes", da "passagem do socialismo ao comunismo", designando-o como, na verdade, "o momento da passagem do reino da necessidade para o reino da liberdade" [8], e caracterizando-o como o "momento catártico por excelência em que toda a sociedade humana se reencontra consigo mesma", em que o Estado "desaparece por não ser mais necessário" (pp.108-109). Continua Saviani:

"Ora, a revolução socialista (proletária) não destrói o Estado em si mesmo. Ao conquistar o poder, o proletariado, através do mesmo ato revolucionário, destitui (destrói) o Estado burguês e constitui o Estado proletário. Como falar, nessa nova situação, de destruição do Estado? Quem destruirá o Estado proletário? Não será uma outra classe, pois com a conquista do poder pelo proletariado, que é a classe cujo domínio consiste na superação das classes, já não há outra classe que a ele se possa contrapor como historicamente progressista. Seria, então, o próprio proletariado? Na verdade, não se trata já da destruição do Estado. Uma vez cumprido o papel de instrumento coercitivo para inviabilizar as tentativas de restauração do poder burguês, o Estado (sociedade política), não sendo mais necessário, desaparecerá" (p.109).

Se isso não é slogan vazio, então nada é -- mas não importa. O que importa é que, se está determinado que tudo se passará assim, não há porque se preocupar com o papel da escola -- tudo haverá de passar como está determinado, podendo a escola ser (enquanto o socialismo não vem) apenas um aparelho de estado destinado a reproduzir a ideologia dominante.

A tese crítico-reprodutivista é compatível com o determinismo histórico, a PHC não. Se a escola pode afetar o desenvolvimento social, e, conseqüentemente, o futuro, então o futuro está aberto e nada garante que o cenário que Saviani tão apaixonadamente descreve virá a se concretizar. Na verdade, não se trata nem mesmo de garantir: os fatos nem sequer indicam, hoje em dia, que o futuro será como Saviani, com tanta certeza, prevê. Pelo contrário, os fatos apontam em outras direções. Mas os fatos, os fatos "são um detalhe", diria Célia Caridosa de Mello. A despeito deles, os cristãos esperam há quase dois mil anos pela volta de Cristo, os judeus há mais tempo ainda pela vinda do Messias. Por que criticar os marxistas por esperarem pela sua "parousia", pelo "momento catártico por excelência"? Não faz nem 150 anos que ele foi vaticinado!

A grande contribuição de Saviani ao debate pedagógico contemporâneo no Brasil está no fato de que ele mostrou que a teoria pedagógica só pode ser progressista na medida em que é tradicional, só pode ser nova na medida em que é velha -- algo original, se bem que um tanto paradoxal. O mérito de Saviani está em ter juntado partes da teoria tradicional com partes da teoria nova e ter feito a esquerda adotar a teoria resultante, denominando-a progressista. Ninguém pode negar-lhe esse excepcional feito semântico.

Por fim, duas observações.

Primeiro, é preciso registrar que a maior parte das críticas que a esquerda faz à escola capitalista são críticas à escola da sociedade industrial, seja ela capitalista, seja socialista.

Segundo, a solução do problema pedagógico não está em transmitir o saber sistematizado, que é uma atividade voltada para o passado, mas em preparar os jovens de hoje para um futuro aberto no qual haver muito mais novidade do que jamais sonhou a vã ideologia marxista.

NOTAS

[1] Cortez Editora e Editora Autores Associados, São Paulo, 1991.

[2] Na verdade, a teoria que Saviani chama de nova, ou de "escolanovista", é geralmente conhecida pelo nome de "teoria progressista". Mas como a esquerda brasileira gosta de reservar o nome progressista exclusivamente para si (cf. p.9, onde se fala da necessidade de "unidade das forças progressistas no campo educacional"), Saviani se recusa a honrar a teoria escolanovista com a designação de progressista.

[3] Devo admitir que Saviani me perdeu nessa última frase. Que as "relações de dominação" sejam uma das características próprias da sociedade capitalista até‚ entendo (embora não acredite que o capitalismo aí seja monopolista, se me permitem o trocadilho). Mas que as "condições vigentes" sejam uma outra característica própria da sociedade capitalista é algo que não consigo sequer entender.

[4] Entre os pecados de Saviani, s'il y en a, não está o da dissimulação. Ele escreve como quem está entre os seus, como quem se sente em família, onde se pode admitir sentimentos que em outros contextos poderiam não ser muito bem vistos. Essa sensação se deve, em grande parte, acredito eu, ao fato de que quase todos os artigos foram originalmente palestras ministradas em círculos predominantemente de esquerda.

[5] Pode ser ignorância minha, mas não conheço sequer um pensador que negue isso, exceção feita aos representantes da teoria crítico-reprodutivista, pelo menos como os caracteriza Saviani. Certamente os pensadores tradicionais não negam a influência mútua que entre si exercem a sociedade e a educação. A alegação, que faz Saviani, de que os escolanovistas "acreditam ter a educação o poder de determinar as relações sociais, gozando de uma autonomia plena em relação … estrutura social" (p.93, ênfase acrescentada), estaria a exigir pelo menos alguma referência bibliográfica. Eu, pessoalmente, estaria interessado em saber qual o pensador escolanovista que defendeu a tese de que a educação não sofre nenhuma determinação por parte das condições sociais, sendo total e plenamente autônoma da sociedade.

[6] Saviani derrapa às vezes, quando fala que as classes dominantes se apropriaram do saber das classes dominadas.

[7] A teoria tradicional, que compartilha com a PHC a tese de que educação é transmissão do saber dominante aos que dele carecem, tem certo pejo em afirmar, com todas as letras, que isso é feito no interesse também dos carentes (embora acredite nisso).

[8] Essa frase deixa no ar um inequívoco perfume Kantiano.


© Copyright by Eduardo Chaves


Last revised: 02 May 2004

Fonte: http://www.chaves.com.br/TEXTSELF/PHILOS/dermeval.htm


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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Dicas para Concursos 1.

O emprego das Letras

Mostraremos algumas dicas , para facilitar a memorização através de associações.

Emprego de CH ou X

Regra do mexilhão
: Depois de ME, usa-se X e não CH.
Ex.: México, mexilhão, mexer, mexicano, mexerica.
Exceção à regra
Na palavra mecha e seus derivados.

Regra do enxoval

Depois de EN usa-se X, e não CH.
Ex.: enxada, enxaqueca, enxergar. enxoval.
Exceção à regra
Verbo encher, enchova e palavras derivadas de outras com CH inicial, como chumbo, que dá enchumbar.

Regra da paixão

Depois de um ditongo usa-se X, e não CH.
Ex.: caixa, peixe, paixão, frouxa, faixa, frouxo.

Regra da brecha
Depois de RE, usa-seCH, e não X.
Ex.: rechachar, recheio, trecho, brecha.

Ficamos por aqui. E no próximo Dicas para Concursos 2, postaremos dicas das letras S, X ou Z.
Tô te esperando até lá.

Fonte: BRITO, Francisco Sidney Nogueira de. Português 1: Como se preparar para concursos - São Paulo: Ediouro, 2005.

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domingo, 28 de dezembro de 2008

Conversas sobre Didática,